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  • Docentes que participaram da primeira turma do programa Professores para o Futuro, parceria entre Brasil e Finlândia, receberam certificação, nesta quinta-feira, 28, durante o 3º Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica.

    O evento contou com a participação de representantes das universidades finlandesas, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, do Conselho de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Embaixada da Finlândia e de reitores dos institutos federais.

    A coordenadora geral de desenvolvimento de pessoas da Rede Federal, Nilva Carmo, enfatizou a importância da capacitação de professores. “Nós temos hoje quase 60 mil profissionais, entre técnicos administrativos e docentes em nossa rede. Essa iniciativa de trazer uma experiência de fora do país é muito importante, contribui muito para uma educação profissional de qualidade”, destacou.

    Já o professor Paulo Henrique Azevedo Leão, assessor de prospecção e negócios do Núcleo Estruturante da Política de Inovação (Nepi/Setec), comentou os resultados que já começam a aparecer na Rede Federal. “Essa primeira turma já está dando frutos”, afirmou. “Já temos casos de professores que estão apresentando importantes trabalhos em congressos e seminários internacionais e multiplicando aqui no Brasil, em suas instituições, o conteúdo absorvido. São profissionais que criaram conexões com renomados pesquisadores e centros de pesquisa da Europa. É uma nova rota que se abre para o Brasil.”

    A reitora da universidade finlandesa de Ciências Aplicadas Häme, Seija Mahlamäki-Kultanen, destacou as vantagens da cooperação e do aprendizado que pode ser compartilhado entre os dois países. Explicou ainda a estrutura da educação na Finlândia e falou da importância da experiência mútua com outra cultura e modo de vida. “Encaramos professor como investimento. Nossa intenção era de servir os nossos cidadãos para que eles tivessem autonomia”, disse, ao explicar como o país chegou à excelência na educação.

    Após a entrega dos certificados, seis professores que participaram do programa contaram suas experiências em ambientes de aprendizado durante mesa-redonda. Depois de cinco meses na Finlândia, o sentimento em comum era de que é possível fazer diferente, mesmo diante de desafios tão grandes.

    “Tem duas palavras que eu trouxe comigo: confiança e colaboração. A educação está na veia do povo. A profissão mais desejada para o finlandês é a de professor. Isso eu vi lá e vou tentar trazer para o meu país”, disse o professor José Pinheiro de Queiroz Neto, do Instituto Federal do Amazonas (Ifam).

    Programa ­– OProfessores para o Futuro é realizado em parceria entre o Ministério da Educação, o CNPq e instituições finlandesas. Para o analista em Ciência e Tecnologia do CNPq, Cyrio Dellezzopolles Jr, a intenção é que essa cooperação continue. “O objetivo deles não é vender um curso, é muito maior, o que importa para eles é o impacto, é se o que eles estão fazendo lá está surtindo algum efeito”, afirmou.

    A segunda turma de professores já está na Finlândia desde fevereiro, onde realiza intercâmbio profissional em três instituições de ciências aplicadas – Hamk, Haaga-Helia e Tamk.

    Inês Guimarães, do Instituto Federal Sertão-PE

  • O sul-mato-grossense Roberto Pereira fez o curso de horticultor orgânico, implantou uma horta no quintal de casa e hoje abastece mercados em sua cidade (foto: divulgação/IFMT) Disposto a investir na capacitação, Roberto Alves Pereira, 48 anos, fez o curso de horticultor orgânico pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), em Juína, Mato Grosso. Hoje, ele cultiva hortaliças e abastece mercados da cidade. Também pelo Pronatec, Maria Bernadete dos Santos participou do curso de massagem. Agora, tem seu próprio negócio.

    Essas são algumas das experiências bem-sucedidas registradas desde a criação do Pronatec, em 2011. O programa já ultrapassou a marca de 5,7 milhões de matrículas.

    Roberto Alves Pereira, natural de Dourados, Mato Grosso do Sul, fez a capacitação, na modalidade de formação inicial e continuada (FIC), no câmpus de Juína do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso. Ao terminar o curso, no ano passado, Roberto passou a cultivar, no quintal de casa, uma pequena horta, na qual produz jiló, rúcula, alface, cheiro-verde, cebolinha, couve, tomate e batata-doce. Com os produtos, ele abastece os dois maiores mercados da cidade. “Estou conseguindo um retorno dos meus estudos, de tudo que aprendi”, diz.

    Roberto, no entanto, pretende investir mais na formação. Ele está finalizando o curso de alfabetização para jovens e adultos e espera em breve iniciar um de eletricista, no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Roberto acredita que o estudo mudou sua vida para melhor. “O conhecimento traz grandes surpresas”, afirma. “É como uma família que está sempre aprendendo coisas novas.”

    Recomeço— Aos 61 anos, aposentada e viúva, Maria Bernadete dos Santos decidiu voltar a estudar, depois de 40 anos. “Eu queria me qualificar e aumentar a renda”, ressalta. Assim, fez o curso de massagista do Pronatec e aprendeu a trabalhar com massagem laboral, reflexologia e shiatsu, técnica oriental de terapia que se baseia na pressão com os dedos ao longo do corpo.

    Depois, enfrentou com sucesso o processo seletivo para o curso técnico de massoterapia no câmpus de Curitiba do Instituto Federal do Paraná. Ela cursa o segundo ano, mas com o que aprendeu no Pronatec  já montou espaço próprio para trabalhar em casa.

    Maria Bernadete reconhece que o incentivo dos professores do instituto influenciou sua decisão de crescer cada vez mais profissionalmente e ampliar os conhecimentos. “O curso abriu minha cabeça”, diz. “Desde então, estou conseguindo ganhar meu sustento.”

    O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) foi criado em 2011 para aumentar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica, notadamente os cursos técnicos de nível médio e de formação inicial e continuada. O propósito é o de garantir qualificação profissional a estudantes e a trabalhadores.

    Ana Júlia Silva de Souza

    Matéria republicada com correções

  • Nesta terça-feira, 14, o Instituto Federal do Paraná (IFPR) lança, em Curitiba, cursos técnicos em pesca e aquicultura, que serão ministrados a distância em 26 estados do país. A iniciativa é uma parceria com o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA). O evento também marca o início do período de inscrições para os cursos, em que serão ofertadas duas mil vagas para pescadores e aquicultores.

    Os cursos serão ministrados a distância, nos polos de apoio presenciais localizados em 50 telecentros Maré. É a primeira vez que um curso técnico vai abranger pescadores em todos os estados brasileiros.

    O potencial do Brasil na área de pesca e aquicultura é um dos fatores determinantes para o desenvolvimento de políticas públicas na área. O país tem uma costa com 8,4 mil quilômetros e aproximadamente 5,5 milhões de hectares de lâmina de águas continentais, como rios lagos, lagoas e açudes. Embora desfrute de um território extenso, o Brasil produz apenas um milhão de toneladas de peixe por ano. Comparativamente, a China, que tem uma costa menor que a brasileira, produz 55 milhões de toneladas de peixe anualmente. O projeto traz a geração de emprego e renda, aliada à preservação ambiental e melhoria da qualidade de vida das comunidades pesqueiras.

    De acordo com o diretor-geral de educação a distância do IFPR, professor José Carlos Ciccarino, a experiência, além de inédita, é um grande desafio. “Nós estamos criando uma metodologia própria porque temos um público e uma situação muito específicas”, diz. Ciccarino destaca que a equipe de professores foi treinada e capacitada para trabalhar com o público-alvo e com a tecnologia envolvida. Para os próximos anos, a equipe já discute a criação do curso de tecnólogo em pesca e aquicultura.

    Os cursos
    - As teleaulas são ministradas nos estúdios do EAD/IFPR em Curitiba por um professor conferencista e são difundidas, via satélite, para 26 estados brasileiros. Um professor web auxilia o conferencista e, durante as aulas, responde a dúvidas e questionamentos dos alunos. Além disso, ainda existe a figura do tutor presencial, que faz a interação aluno-professor. Ele fica no polo de apoio presencial (Telecentro Maré) durante todo o tempo da teleaula, dando orientação aos alunos e repassando as dúvidas para o professor web, além de oferecer apoio extra-aula. Parte da carga horária do educando será destinada à prática profissional.

    Os cursos têm duração de dois anos e serão ofertados dentro do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação Jovens e Adultos (Proeja). No final do curso, o estudante terá concluído o ensino médio e o curso técnico. Os certificados serão emitidos pelo Instituto Federal do Paraná. Neste primeiro módulo as aulas serão ministradas às segundas-feiras.

    O lançamento dos cursos será no Campus Curitiba do IFPR, Rua Alcides Vieira Arcoverde, 1225, Jardim das Américas, às 9h. Participam do evento o ministro da Pesca e Aquicultura, Altemir Gregolin, e o coordenador da política de pesca do Ministério da Educação, Edmar Moraes.

    Mais informações pelos telefones 0800-643-0007 e (41) 3535-1643 ou na página eletrônica www.ead.ifpr.edu.br.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Balanço preliminar do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), até as 14h desta segunda-feira, 17, revela que o Instituto Federal de São Paulo teve o curso tecnológico mais procurado até o momento pelos estudantes. Em apenas dois dias, o curso de análise e desenvolvimento de sistemas recebeu 1.532 inscrições.

    O segundo curso mais procurado na Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica é do Instituto Federal da Bahia, onde 966 pessoas já se candidataram para administração. Engenharia de Produção, oferecido pelo Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro (Cefet-RJ), aparece com 847 inscritos.

    As instituições da rede federal são responsáveis por 16.879 vagas oferecidas por meio do Sisu em todo o país. As vagas são para cursos superiores de tecnologia, bacharelados e licenciaturas.

    O prazo para inscrições no Sisu, que seria até a próxima terça-feira, 18, foi prorrogado para as 23h59 da quinta-feira, 20.

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • Com o objetivo de capacitar os servidores da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica para a aquisição de produtos da agricultura familiar, o Instituto Federal do Sul de Minas Gerais (IFSuldeMinas) abriu inscrições para o curso de Gestão do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e do Programa Aquisição de Alimentos (PAA), na modalidade compra institucional. Ele é oferecido em parceria com a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação e o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).

    O curso é gratuito e oferecido na modalidade educação a distância, podendo se candidatar servidores de todas as instituições da Rede Federal do Brasil. Terão prioridade os que atuam em setores de compras, alimentação, assistência ao educando e extensão. Serão 500 vagas distribuídas em 10 turmas. As inscrições seguem abertas até 9 de março.

    “O objetivo deste curso é trazer subsídios, conhecimento e segurança ao servidor público na correta aplicação dos recursos oriundos do FNDE, destinados à aquisição de gêneros alimentícios para todas as instituições”, disse o pró-reitor de extensão do Instituto Federal do Sul de Minas, Cleber Ávila Barbosa, lembrando que no mínimo 30% desses recursos devem ser utilizados na compra de alimentos de agricultores da região onde a instituição se encontra.

    Entre os tópicos abordados na formação estão a base legal e o direito à alimentação. “O curso busca contemplar as questões que concernem a toda legislação e também da prática de como são feitas as chamadas públicas e os passos a serem seguidos, de maneira a trazer segurança na aplicação destes recursos”, acrescentou. Atualmente o IF SuldeMinas é o único instituto a oferecer essa capacitação em âmbito nacional.

    As aulas estão previstas para iniciar no dia 26 de março e terão duração de dois meses. No final será realizado o 2º Seminário da Rede Federal EPCT sobre a aquisição de alimentos direto da agricultura familiar. O evento é promovido pelo IFSuldeMinas, nos dias 15 e 16 de maio, em Pouso Alegre, cidade mineira.

    Constantemente o IFSuldeMinas oferece capacitação de servidores para atuar na gestão dos dois programas federais, sendo referência nacional no assunto. Esta é a segunda vez que a instituição realiza esse curso, em nível nacional, tendo sido o anterior oferecido em 2016, quando mais de 190 servidores de 36 instituições federais receberam a certificação.  

    Acesse o edital para fazer a inscrição

    Assessoria de Comunicação Social

  • Dirigentes de 100 institutos federais são agora gestores públicosDirigentes de 100 escolas de educação profissional, agora, são gestores públicos. A cerimônia de formatura dos diretores no Programa de Aperfeiçoamento dos Dirigentes das Instituições Federais ocorreu nesta quinta-feira, 19, em Brasília.

    “Todos vocês têm uma missão histórica pela frente: a reconfiguração da rede federal de educação profissional e tecnológica”, disse o ministro da Educação, Fernando Haddad. Para ele, o conhecimento que os diretores adquiriram no curso de formação servirá para fortalecer o movimento a favor da melhoria da qualidade da educação.

    O curso teve início em dezembro de 2008 e é resultado de uma parceria entre o Ministério da Educação e a Escola Nacional de Administração Pública (Enap). O programa aborda temas como planejamento e gestão estratégica, análise de cenários e de indicadores e plano de desenvolvimento institucional. Em sua forma atual, tem duração de 317 horas, cumpridas em regime presencial, ao longo de aproximadamente seis meses.

    “Quando se investe na qualificação dos profissionais da educação, se investe na própria população, na medida em que um dos fatores que mais influenciam na qualidade da educação é a gestão”, afirmou o secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco. Para 2010, estão previstas mais duas turmas, além de um programa específico para os reitores dos institutos.

    Na solenidade de formatura, foi firmado termo de compromisso entre a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná, que será responsável pela carga horária complementar exigida para a formação ser reconhecida como pós-graduação lato sensu (especialização).

    Assessoria de Comunicação Social
  • Foi publicada nesta sexta-feira, 20, a chamada pública para seleção de servidores da Rede Federal para o curso de capacitação em gestão da inovação. O curso é uma parceria da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação com o Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes).

    Com o objetivo promover a inovação com base na transferência de conhecimento e gestão da inovação, o curso será oferecido no mesmo modelo do curso Innovation Management Professional (IMP) da Steinbeis University Berlin – School of International Business and Entrepreneurship (Steinbeis-Sibe do Brasil), instituição alemã.

    O processo seletivo para 41 vagas será em duas etapas. A primeira contará com análise do currículo e do pré-projeto, e a segunda, defesa do pré-projeto.

    Com previsão para início em fevereiro de 2018, o curso terá duração de aproximadamente 12 meses, com encontros presenciais em Brasília, além de uma imersão de 80 horas, em torno de duas semanas, na Alemanha.

    Os interessados terão até as 23h59 do dia 17 de novembro para fazer sua inscrição.

    Confira a chamada pública nº1/2017, publicada na página da Setec.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

  • Eles lidam com materiais e técnicas de construção antigas. Possuem noções de história da arte e da arquitetura para não comprometer a pureza do estilo arquitetônico original. São os restauradores. No Brasil, o instituto federal de Minas Gerais, campus de Ouro Preto, oferece o curso superior de tecnologia em conservação e restauro, o primeiro e único do país.


    A certificação desses profissionais foi tema de convênio entre o Ministério da Educação e a Agência de Cooperação Espanhola no ano passado. O acordo prevê que os institutos da rede de educação profissional e tecnológica realizem um trabalho conjunto com a Oficina Escola para torná-los aptos a certificar pessoas especializadas na área. A Oficina Escola qualifica jovens para o ofício no Brasil há 20 anos.


    O curso em conservação e restauro forma pessoas para promover a conservação e restauração de prédios, igrejas e casarios – imóveis detentores de valor histórico e artístico. O curso tem duração de seis semestres e já formou uma turma. Atualmente, há três turmas em andamento.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • Uma iniciativa do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) em conjunto com a prefeitura de Itapema (SC), governo federal e a Universidade Aberta do Brasil (UAB) criou o curso de habilidades básicas em panificação, o que permitiu a formação de 28 alunos de uma escola municipal. Organizados, os alunos estão abrindo uma cooperativa para comercializar seus produtos.

    O curso tem duração de dois anos e atende 28 alunos jovens e adultos com idades entre 17 e 60 anos. O currículo foi construído em conjunto com as prefeituras de Itapema e de São José. As prefeituras garantiram aos alunos o ensino fundamental e ao Instituto Federal a formação inicial e continuada em panificação.

    Os alunos atendidos pelo Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja) aprendem também economia solidária, ética, respeito, cidadania, meio ambiente, legislação, cooperativismo e coletividade.

    “O meu sonho não é só fazer pão e doces. Nós podemos fazer muito mais. Somos um grupo de pessoas simples, humildes, mas com garra e inteligência. Nós podemos organizar eventos, festas, vendendo e servindo nossos produtos. Estou muito feliz com esse ideal. Só peço a Deus que nos dê a graça de sermos unidos, perseverantes para vencermos todas as dificuldades que possam vir ao longo da caminhada. O sucesso vem do esforço e persistência, sem ele nada somos”, conta Agostina Maceieski Brancher, de 52 anos. Ela é uma das alunas que faz o curso profissionalizante em Panificação em Florianópolis e ao mesmo tempo cursa o ensino fundamental em Itapema, distante 60 quilômetros.

    “Meu sonho é ser um bom vendedor dos produtos que aprendemos a fazer no curso. Por isso me esforço para aprender a fazer todas as receitas, porque sei que um bom vendedor tem que conhecer muito bem o produto que vende”, disse Francisco Bertin, de 64 anos. Ele estava fora da escola há 45 anos.

    Cooperativa -  ­A professora Maria Bernadete Segalla, da UAB, constatou que dos 30 alunos inscritos no Programa, 16 estavam desempregados e apenas quatro trabalhavam de forma regular. A professora incentivou os alunos a formarem uma cooperativa de panificação. A ideia foi logo abraçada por todos. Os alunos passaram a assistir palestras sobre cooperativismo. Com o apoio do Sebrae estão organizando o plano de trabalho e o estatuto da cooperativa.

    A aluna Maria Claudete Costa acredita que juntos poderão transformar a realidade, e dá uma receita ao grupo: uma dose de fé, outra de amor e uma pitada de perseverança. “Nossa cooperativa vai ser o nosso orgulho, nosso trabalho, nossa dedicação e nossa alegria”, finaliza.

    Ana Júlia Silva de Souza
  • Com a aula inaugural ministrada pelo técnico de operações sênior da Petrobras, Delfim Vilan, teve início  esta semana o curso de operador júnior da Petroquímica Suape, subsidiária da Petrobras. O especialista apresentou a formatação do curso de 650 horas de carga horária, sendo 450 de responsabilidade dos professores do Campus Ipojuca do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco e as outras 200 horas, da Universidade Petrobras.

    Um verdadeiro complexo, com mais de 100 mil metros quadrados, será construído em Suape, com oferta de 10 mil empregos. A empresa passará a ser a maior do Brasil em produção de  polímeros, cuja aplicação vai desde pneus a garrafas pet.

    O curso de formação é uma parceria do instituto e da Petroquímica Suape. A subsidiária da Petrobras optou por realizar o curso de formação no campus Ipojuca pela referência em qualidade de ensino que a instituição possui e como forma de valorizar uma unidade de ensino construída para atender às demandas de pessoal das indústrias do Complexo de Suape. Os profissionais farão estágio complementar em unidades petroquímicas.

    Na turma, estão 12 egressos do campus Ipojuca. É o caso de Eduardo José de Lima, 21 anos, que viu no concurso uma chance de testar os conhecimentos adquiridos. “Agora, vou me preparar e quero ser contratado”. Ele disse que o curso foi fundamental para atingir o sucesso.

    Já Nathália Pereira, 18 anos, estudou no Senai e está satisfeita com a aprovação. “Sempre quis fazer parte dessa instituição, há muita expectativa e busco, também, um emprego ao final do curso. A área de polímeros é de grande interesse e, no mundo, há uma tendência de mais crescimento.”

    A reitora em exercício, Cláudia Sansil, representou o reitor, Sérgio Gaudêncio, na solenidade e disse que as políticas do instituto visam a inserção, no mercado de trabalho, dos jovens das comunidades próximas aos campi do instituto. “Nosso reitor costuma afirmar que este campus será modelo em função do Complexo de Suape”, disse.  

    O diretor do Campus, Enio Camilo, destacou a conquista do curso e da importância aos estudantes por conta do pólo industrial. “Estamos felizes por termos aprovado 34 alunos da Rede Federal no seu ano de comemoração do centenário”, afirmou. O diretor coorporativo da Petroquímica Suape, Maurício Pimentel, enfatizou as oportunidades de empregabilidade que os investimentos trarão à região e as oportunidades de vagas aos novos alunos. “Eu fiz este curso, estou há 31 anos na Petrobras e não quero me aposentar”, disse o dirigente.

    Assessoria de Imprensa do Instituto Federal de Pernambuco
  • Professores da rede estadual de Mato Grosso do Sul terão nesta sexta-feira, 28, às 19h30, em Campo Grande, a aula inaugural do curso de especialização em educação profissional integrada à educação básica na modalidade educação de jovens e adultos. Organizado em 400 horas, o curso capacitará profissionais da rede estadual de ensino — professores, gestores escolares, coordenadores pedagógicos e técnicos — para atuar na educação de jovens e adultos.


    “A realização do curso contribui com o nosso propósito de proporcionar a discussão, a reflexão e os estudos sobre o Proeja”, disse a secretária de educação de Mato Grosso do Sul, Maria Nilene Badeca da Costa, em alusão ao Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos.


    O curso é realizado em parceria entre a Secretaria de Educação do estado com a Universidade Tecnológica Federal do Paraná. A aula inaugural, no Centro de Educação Profissional Ezequiel Ferreira Lima, será proferida pela coordenadora de políticas da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Caetana Rezende Silva. O tema é A Inclusão Social por Meio do Proeja.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica iniciou nesta sexta-feira, 9, em três institutos federais de educação, o curso para instalador de sistemas fotovoltaicos, com o objetivo de promover a qualificação em instalação e especificação de sistemas de energia solar fotovoltaica – por meio de instrumentos, ferramentas, procedimentos e métodos.

    O curso, que será oferecido pelos institutos federais de Farroupilha, de Minas Gerais e de São Paulo, tem 160 horas e segue as diretrizes dos currículos elaborados no âmbito do EnergIF, cooperação entre Brasil e Alemanha com o objetivo de levar o conhecimento sobre o assunto para as salas de aula, tanto para estudantes como para outros professores da Rede Federal.

    Lançado em 2017, o Programa EnergIF tem como objetivo introduzir a cultura das energias renováveis e eficiência energética na Rede Federal, por meio de cinco linhas de ação: infraestrutura, educação profissional, P&D, gestão e disseminação de informações. No âmbito do programa, docentes da Rede Federal foram capacitados e formaram grupos de trabalho, que elaboraram currículos nas áreas específicas de energia eólica, energia solar, biogás e eficiência energética. Esses currículos servem atualmente como base para a estruturação dos novos cursos em todo o país.

    Início – A cooperação entre Brasil e Alemanha, com o Projeto Sistemas de Energias do Futuro, do Ministério de Minas e Energia (MME) em parceria com a agência alemã para o desenvolvimento sustentável Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ), teve início em 2015. Devido à crescente necessidade de profissionais qualificados, o projeto tem uma linha de atuação que promove a educação profissional e tecnológica em energias renováveis e eficiência energética, haja vista o grande potencial do Brasil no desenvolvimento dos setores produtivos nessas áreas e a necessidade de ampliação de formação profissional.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

  • Qualificar gestores de escolas construídas ou reformadas com recursos do programa Brasil Profissionalizado é o objetivo do 1º curso de especialização para gestores da educação profissional dos sistemas estaduais de ensino, encerrado nesta sexta-feira, 29, em Curitiba. Ministrado na modalidade semipresencial, o curso é realizado em parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná (IFPR).

    Ao longo da semana, estiveram reunidos na capital paranaense 42 gestores, indicados pelas secretarias de educação do Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Roraima e Santa Catarina. Juntos, os oito estados firmaram convênios de R$ 718,9 milhões. Desde o lançamento, em 2008, o programa Brasil Profissionalizado aplicou R$ 1,5 bilhão na construção, reforma e ampliação das redes estaduais de ensino técnico.

    “Com a capacitação, esperamos uma melhor administração das escolas de educação profissional construídas com recursos federais e mantidas pelas unidades federadas”, disse Marcelo Camilo Pedra, coordenador de projetos especiais do Ministério da Educação. No segundo semestre deste ano, de acordo com as previsões, serão capacitados mais 42 gestores. A meta do programa é formar 400.

    Nas 360 horas de aula (120 presenciais), são ministrados, dentre outros temas, noções de política e legislação da educação profissional e tecnológica, gestão educacional e fundamentos da gestão estratégica.

    Danilo Almeida
  • Professores da rede de institutos federais de todo o país iniciaram nesta segunda-feira, 26, o curso Capacitação em gestão da inovação, promovido pelo Ministério da Educação e apoiado pelo Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes). As aulas são realizadas nos mesmos moldes do programa Innovation Management Professional (IMP), oferecido pela maior instituição de ensino privado da Alemanha, a Steinbeis University Berlin, e buscam promover a inovação com base na transferência de conhecimento e gestão da inovação.

    Mais de 120 professores de todo o Brasil participaram da seleção, e 41 tiveram os seus projetos aprovados. Dentro do MEC, a capacitação é capitaneada pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec). O diretor de Desenvolvimento da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (DDR) da pasta, Romero Portella Raposo Filho, explica que a ideia inicial é que os projetos apresentados durante o curso tenham algum ganho para a própria rede e, a partir daí, transfiram para a sociedade o aprendizado. “Esse projeto foi totalmente pensando e estruturado por esta nova gestão e a gente acredita que isso pode fazer a diferença dentro da nossa rede federal”, ressaltou.

    Os professores participarão de incursões teóricas e práticas, com 360 horas/aula e 600 horas de dedicação ao projeto. A duração do curso será de aproximadamente 12 meses, com 11 encontros mensais presenciais em Brasília e mais um evento para apresentação final dos trabalhos, além de uma imersão de 80 horas (aproximadamente duas semanas) na Alemanha.

    Profissionalização – Segundo o diretor-executivo da Steinbeis University Berlin, Peter Destler, é gratificante para a instituição reunir, nesse primeiro curso, profissionais criativos, empreendedores e autores de projetos que agregam valor à rede federal. “Teremos aulas didáticas importantes e ficamos felizes com a oportunidade de passar para vocês o trabalho desenvolvido na Steinbeis, por que estamos investindo no Brasil, qual o nosso propósito e o que queremos trazer para o Brasil”, afirmou o executivo alemão.

    De acordo com o pró-reitor de Desenvolvimento Institucional do Ifes, Luciano de Oliveira Toledo, esse tipo de capacitação é importante para profissionalizar cada vez mais a atuação da rede federal. “Esse é o objetivo de se construir uma turma do IMP, transferindo o conhecimento de mais de 40 anos da Steinbeis para a rede federal”, disse. “A melhor maneira de se fazer isso seria formar lideranças de todas as instituições da rede para entendermos esse modelo e avaliarmos se ele serve ou não para nós. ”

    Intercâmbio – Um dos professores selecionados para participar do curso foi o diretor do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), Anderson Yanzer. Na avaliação dele, essa capacitação tem dois aspectos fundamentais. “Ter contato com outros projetos da rede é muito legal, pois assim eu posso levar ideias para o meu instituto, assim como posso trazer as ideias do IFRS para serem replicadas”, comentou. “Ter contato com a metodologia da Steinbeis também é um diferencial, pois eles trazem uma experiência de um país onde se tem um formato muito interessante de desenvolvimento, de desenvolvimento local, de pequenas e médias empresas. ”

    Assessoria de Comunicação Social

  • O campus de Planaltina do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília oferecerá, a partir de fevereiro de 2010, o curso superior de tecnologia em agroecologia. Os estudantes serão selecionados com base nas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).


    Criado em dezembro de 2008, o instituto contará, quando estiver em pleno funcionamento, com cinco campi — Brasília, Taguatinga, Gama, Samambaia e Planaltina. Único em funcionamento, o de Planaltina oferece os cursos técnicos de agropecuária, agroindústria e guia de turismo. Com duração de três anos, o curso superior de tecnologia em agroecologia formará profissionais capazes de planejar, analisar, executar e monitorar sistemas de produção agropecuária.


    Para oferecer o curso, a instituição conta com acervo específico e atualizado, laboratórios de solo e de biologia, áreas de plantio e de criação de animais. Os estudantes também contarão com viveiro de produção de mudas, laboratório de processamento de alimentos de origem vegetal e animal e laboratório de informática com programas específicos.


    Para o segundo semestre de 2010, está previsto o início do curso superior de tecnologia em biocombustíveis, também no campus de Planaltina.


    O candidato precisa fazer a inscrição no Enem até 17 de julho.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Maceió – O campus Maceió do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas está oferecendo um curso técnico de artesanato integrado ao ensino médio regular que ensina os alunos, em sua maioria artesãos, a agregar valor aos artigos de artesanato que confeccionam. Os alunos aproveitam folhas de coqueiro para fazer bolsas, abanador, sandálias e vassouras. Com o tricô, produzem sapatilhas de bebê, toalhas de mesa, cortinas e colchas. O curso, com duração de três anos, foi criado em 2007 e implementado em 2008.


    Segundo a pedagoga Vera Lúcia Santos Nascimento, o curso ensina técnicas de modo a dar uma nova roupagem aos produtos. “O objetivo do curso é fazer com que os alunos se desenvolvam a partir dos conhecimentos adquiridos. Além disso, eles poderão dar continuidade a seus estudos”, disse Vera Lúcia.


    Para a construção do projeto do curso, foram convidados professores do estado que atuam na área de educação de jovens e adultos, da rede estadual de ensino e professores da Universidade Federal de Alagoas.


    Helena Oliveira da Silva é artesã e faz o curso há um ano e nove meses. Conta que aprende a inovar e a conhecer a origem dos produtos. Já a artesã Mirtes Maria Ramos pretende obter uma formação técnica. No futuro, quer ver os seus produtos cada vez mais valorizados.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • A uruguaia Silvana Ferreira, de 40 anos, acaba de ingressar em um curso técnico em seu país, convicta de que está cada vez mais perto da realização de um sonho que vem nutrindo desde a adolescência: trabalhar no Brasil. A razão dessa expectativa é que, ao término de seus estudos, receberá um certificado com validade nos dois países.

    Isso é possível porque Silvana ingressou em um curso técnico binacional que faz parte do projeto Escolas Técnicas de Fronteira, capitaneado pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, em parceria com o Instituto Federal Sul-rio-grandense e o Consejo de Educación Tecnico Profesional da Universidade del Trabajo Del Uruguay (CETP-UTU).

    A iniciativa prevê a integração entre Brasil e Uruguai na área da educação profissional e vem sendo planejada desde 2006. A concretização deste trabalho teve inicio no dia 2 de março, quando começaram as aulas do curso técnico em informática para a internet, oferecido pelo campus avançado Santana do Livramento, do instituto.

    Na última segunda-feira, 28, começaram as aulas do segundo curso previsto: técnico em controle ambiental. Coordenado pela Universidade do Trabalho do Uruguai (UTU), conta com 30 alunos matriculados e funciona na Escola Técnica Superior de Rivera. Assim como no curso ministrado no Brasil, 50% das vagas são destinadas a brasileiros e a outra metade para uruguaios. Serão quatro semestres de aulas e 240 horas de estágio.

    A diretora da Escola Técnica Superior de Rivera, Maria Del Carmen dos Santos Farias, lembrou que a integração, já existente nas famílias, amizades, no comércio e nos clubes, está acontecendo, agora, também no ensino técnico profissional. “Compartilhar a mesma sala é um grande desafio, que nos enche de alegria”, declarou.

    O diretor do campus avançado Santana do Livramento, Alessandro Lima, lembrou aos estudantes que eles estão fazendo parte de um momento marcante na história da educação profissional, e que, portanto, parte do sucesso vai depender deles. “Afinal trata-se de um projeto piloto, que servirá de referencial para outras iniciativas semelhantes em regiões de fronteira”, observou.

    Assessoria de Imprensa do Instituto Sul-rio-grandense
  • Melhorar a remuneração, trabalhar com carteira assinada, ficar no município ou na microrregião onde residem. Essas perspectivas foram registradas por jovens e adultos do curso de automação industrial do Colégio Técnico Industrial da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no primeiro mês de formação, que começou em março.


    De acordo com o coordenador do curso, Paulo Roberto Colusso, a média de idade dos alunos é de 27 anos, muitos deles no mercado de trabalho há cinco, seis anos, mas sem profissão definida. O curso abre a esses jovens horizontes inimagináveis antes da criação da E-Tec Brasil, diz o coordenador.


    A Escola Técnica Aberta do Brasil (E-Tec Brasil) é uma iniciativa do Ministério da Educação desenvolvida em parceria com universidades, institutos federais de educação, ciência e tecnologia, colégios técnicos e prefeituras de todo o país.


    O Colégio Técnico Industrial de Santa Maria, com sede em Santa Maria (RS), abriu um curso de automação industrial para 300 alunos em cinco polos em municípios do Rio Grande do Sul – Bagé, Canguçu, Alegrete, São Borja e Santa Maria. A formação, que será ministrada em dois anos, capacita profissionais com ensino médio para atuar em atividades econômicas da região. No caso desses cinco municípios, a formação serve para trabalhar em engenhos de beneficiamento de arroz, manejo e irrigação de lavouras, além de madeireiras.


    Paulo Colusso dá um exemplo: profissionais que trabalham na Usina de Carvão Presidente Médici, em Bagé, como operadores de máquinas e manutenção no turno da noite, estão no curso. “Eles já têm a prática e agora recebem a formação teórica”.


    A experiência com educação profissional a distância, segundo Colusso, é boa para o colégio, para os alunos e para a economia dos municípios. Para a escola, porque rompe barreiras e experimenta novas formas de ensinar; para os jovens, porque a formação profissional chega ao local onde vivem e pode para modificar o futuro, e para os municípios, porque vai melhorar os indicadores e fortalecer a economia sem importar mão de obra.


    A baixíssima evasão registrada – em média um aluno por polo –, explica o coordenador, mostra que o curso chegou na hora certa. Da parte dos prefeitos, eles solicitaram ao Colégio Técnico Industrial mais cursos, entre eles, de informática e segurança do trabalho e a abertura de novos polos.


    Abrangência – A Escola Técnica Aberta do Brasil é um programa desenvolvido pelas secretarias de Educação a Distância (Seed) e de Educação Profissional e Tecnológica (Setec). A E-Tec Brasil selecionou no primeiro edital, em 2008, 193 polos, autorizados a promover vestibulares em 2008 e 2009.


    Os polos selecionados estão em sete municípios do Acre; 13 do Amazonas; 23 da Bahia; nove do Ceará; um do Espírito Santo; 16 de Goiás; oito do Maranhão; nove de Minas Gerais; 17 de Mato Grosso do Sul; cinco do Pará; 16 de Pernambuco; quatro do Piauí; 34 do Paraná; cinco do Rio de Janeiro; quatro do Rio Grande do Norte; sete do Rio Grande do Sul; dois de Santa Catarina; cinco de São Paulo; cinco de Tocantins, além de três cidades do Distrito Federal.


    Diversas instituições de ensino já fizeram vestibulares e estão começando os cursos de educação profissional a distância. Entre elas, estão o Colégio Técnico da Universidade Federal de Juiz de Fora, em Minas Gerais, que abriu três cursos e 900 vagas, e o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Pará, que oferece seis cursos e mil vagas.

    Ionice Lorenzoni

  • Portadores de diploma do ensino médio têm até sábado, 9, para fazer a inscrição on-line e concorrer a vagas em cursos de formação técnica. As vagas, gratuitas, decorrem do cancelamento de matrículas no Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional (Sisutec). Pode concorrer o candidato que concluiu o ensino médio, independentemente de ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

     

    O preenchimento das vagas terá como base a ordem de inscrição. Os selecionados terão dois dias úteis para comparecer à instituição de ensino que oferecer o curso e confirmar a matrícula. Cabe à instituição estruturar plano de recuperação de conteúdos e atividades, a ser apresentado ao candidato no momento da matrícula.

     

    As inscrições, como estabelece a Portaria nº 33/2013, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, devem ser feitas na página do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) na internet .


    Assessoria de Comunicação Social

  • O número de estudantes matriculados em cursos superiores de tecnologia não para de crescer. Dados do Censo da Educação Superior, divulgados nesta sexta-feira, 27, demonstram um aumento de 18,7% no número de matrículas, que passou de 347 mil em 2007 para 421 mil em 2008. “Estamos diante de uma espiral evolutiva do número de matrículas nessa área, que é mais voltada para o mercado de trabalho”, afirmou Eliezer Pacheco, secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação. De 2002 para cá, o número de matrículas de tecnólogos saltou de 81,3 mil para 421 mil.

    O aumento da procura e da oferta de cursos superiores de tecnologia revela, de acordo com o secretário, uma ruptura de padrões. Ao contrário de muitos países desenvolvidos, o Brasil tem menos cursos superiores de tecnologia e mais bacharelados. “O mercado já não absorve os bacharéis e sente falta de um perfil mais técnico em seus profissionais”, argumentou Pacheco. Outro diferencial dos cursos tecnológicos é que eles são mais focados em determinada área e, por isso, costumam ter menor duração.

    A maior parte do crescimento do número de matrículas de cursos tecnológicos se deu no setor privado, que responde por 83,3% da oferta. Entretanto, os cursos oferecidos por instituições públicas de ensino também registraram crescimento. “Com a consolidação dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, que reservam 30% das suas vagas para estes cursos, mais o investimento nas redes estaduais via Brasil Profissionalizado, acreditamos que esse crescimento vá ser muito superior nos próximos anos”, salientou Eliezer Pacheco. São investimentos de R$ 2,4 bilhões que estão sendo feitos pelo Governo Federal para a expansão da educação profissional, nos níveis federal, estaduais e municipais.

    Assessoria de imprensa da Setec
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