Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • A oferta da bolsa-formação pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) chegou a 816 mil vagas este ano. Com isso, superou a meta prevista, de 690 mil. Desde janeiro, mais de 567 mil pessoas fizeram matrícula ou estão pré-matriculadas em cursos técnicos e de formação inicial e continuada por meio do programa.

    A bolsa-formação consiste na oferta pública de vagas em cursos técnicos e de formação inicial e continuada na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e no Sistema S (Senai, Senat, Senar, Senac). Também contribuem para a oferta de cursos pelo Pronatec redes estaduais de ensino técnico do Acre, Amapá, Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará e Piauí.

    “Em menos de um ano de vigência do Pronatec, houve uma expansão significativa no número de vagas ofertadas e de instituições envolvidas na execução do programa”, destacou Marco Antônio de Oliveira, secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação.

    O acesso às vagas ocorre por meio de pré-inscrição, em até três cursos técnicos ou de formação inicial e continuada, no novo portal do Pronatec. Nele, estão disponíveis para consulta o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos e o Guia Pronatec de Cursos FIC, além de orientações sobre a inscrição no programa. Após o cadastramento, o sistema indica cursos disponíveis e que correspondam ao perfil do candidato, na região onde ele mora.  

    De acordo com Oliveira, mesmo com as possibilidades oferecidas pelo novo portal, as formas tradicionais para seleção serão mantidas. “Com mais uma forma de acesso ao programa, esperamos atingir o maior número possível de interessados e evitar que parte das vagas se perca pela dificuldade de preenchimento das turmas no prazo previsto para matrícula”, afirmou.

    As áreas com maior número de matrículas efetuadas são as de gestão e negócios (113.130), controle e processos industriais (68.492), ambiente, saúde e segurança (46.929). O público-alvo dos cursos técnicos é formado por estudantes matriculados no ensino médio. O dos cursos de formação inicial e continuada ou qualificação profissional, pelos trabalhadores em geral, beneficiários do seguro-desemprego e dos programas de transferência de renda do governo federal, entre outros grupos sociais.

    O Pronatec foi criado pelo governo federal, em outubro de 2011, para democratizar o acesso ao ensino técnico e profissionalizante. A meta é oferecer 7,9 milhões de vagas até o fim de 2014. Para este ano, a meta é chegar a 1,6 milhão de vagas em todas as ações.

    Danilo Almeida
  • Ao participar da abertura do 8º Encontro Nacional da Indústria (Enai 2013), promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a presidenta da República, Dilma Rousseff, citou os avanços alcançados pelo país nas últimas décadas e destacou as parcerias bem-sucedidas com o setor privado, entre elas o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). O evento foi aberto nesta quarta-feira, 11, em Brasília.

    Neste ano, o Pronatec alcançou mais de 5,4 milhões de matrículas. “Trabalhador mais produtivo e com maior capacidade de inovar tem mais condições de melhorar sua vida e de sua família”, afirmou Dilma, citando também o programa Ciência sem Fronteiras, que concede bolsas para complementação de cursos no exterior.

    Os bolsistas do Ciência sem Fronteiras farão estágios em multinacionais norte-americanas, segundo um memorando de entendimentos assinado pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o presidente da CNI, Robson Andrade, e o presidente da US Chamber, a câmara de comércio norte-americana, Tom Donohue. Andrade apontou a educação como principal fator de mudança da realidade brasileira.

    A partir da assinatura do documento, CNI e US Chamber vão criar um banco de dados com as empresas interessadas em receber estagiários brasileiros e o MEC dará um selo de qualidade para os melhores programas de estágio durante 2014. Os Estados Unidos concentram a maior parte dos bolsistas do Ciência Sem Fronteiras no mundo, com 5.368 mil estudantes de graduação e pós-graduação.

    Assessoria de Comunicação Social


  • O ministro da Educação, Henrique Paim, disse nesta quinta-feira, 27, em São Paulo, que o Brasil está abrindo uma janela de oportunidades para os jovens com o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Ele participou, de manhã, da formatura de 2.629 estudantes de 30 municípios de São Paulo. O evento teve a presença da presidenta da República, Dilma Rousseff, e do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.

    De acordo com Paim, o Pronatec é apenas uma parte do esforço do governo federal em educação. “É programa que se insere no esforço pela educação no Brasil, que vai da creche à pós-graduação”, afirmou. Segundo o ministro, o Brasil está abrindo uma janela de oportunidades para os jovens. “O Pronatec permite ao estudante uma inserção no mercado de trabalho, com capacitação de qualidade e salário melhor.”

    A presidenta Dilma voltou a destacar a importância da educação para o desenvolvimento do país. “O Brasil precisa da educação tanto para assegurar que saíamos da pobreza quanto para garantir que sejamos um país que usa tecnologia e inovação”, disse. “Para o Brasil crescer e se desenvolver, deixar para trás a história trágica da desigualdade, temos de trilhar o caminho da educação e do ensino técnico.”

    Desde 2011, ano de criação do Pronatec, o estado de São Paulo registrou mais de 876 mil matrículas pelo Pronatec. No mesmo período, apenas na capital paulista, mais de 215 mil estudantes foram beneficiados.

    O Pronatec surgiu para expandir, interiorizar e democratizar a educação profissional e tecnológica. Até o fim deste ano, terá ofertado 8 milhões de vagas. O programa já chegou à marca de 5,8 milhões de brasileiros atendidos.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Regressam do Peru, nesta sexta-feira, seis professores do Instituto Federal do Amazonas que estiveram no país para capacitar docentes peruanos nas áreas de automação industrial, eletrônica e mecatrônica. De 20 a 30 de junho, outra equipe de dois professores do Instituto Federal do Rio de Janeiro vai ao Peru para capacitar docentes na área de química. Em abril, uma equipe do Instituto Federal de Minas Gerais fez capacitação na área de agroindústria.

    Essas ações resultam do projeto de cooperação Fortalecimento da qualidade educacional nas áreas prioritárias da formação técnico-profissional peruana. O projeto foi firmado entre o Brasil e o Peru em 2009. Tem por objetivo capacitar professores dos institutos superiores tecnológicos e dos centros de educação técnico-produtiva do Peru nas áreas de agroindústria, química, mecatrônica, eletrônica e automação industrial. O projeto recebe o apoio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC).

    Além de terem dado capacitação nas áreas específica, os professores do Instituto Federal do Amazonas abordaram propostas de organização curricular, capacitação docente e acompanhamento de egressos.

    Os dois docentes do Rio de Janeiro, Maria Celiane e Hirán Araújo, vão ao Peru para dar capacitação na área de química. A intenção é ampliar um processo de capacitação de professores peruanos, iniciado anteriormente no Brasil, e formar multiplicadores para que possam transferir os conhecimentos adquiridos.

    Três professores peruanos estiveram no Brasil em maio, visitando os institutos federais do Amazonas, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Neles receberam capacitação em automação industrial e química e agroindústria.

    Na capacitação feita por brasileiros no Peru, foram atendidos de 20 a 30 alunos. No Brasil, foram capacitados 15 docentes peruanos.

    Ana Júlia Silva de Souza
  • Presidente Lula participa da inauguração de 78 escolas federais de educação profissional. Foto: Fabiana CarvalhoDe 2005 até agora, o número de escolas federais de educação profissional criadas – 141 – foi praticamente o mesmo que o de 1909 a 2002 – 140. A marca foi alcançada nesta segunda-feira, dia 1º, com a inauguração simultânea de 78 unidades em todo o país, feita pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília.

    “Com o apoio dos reitores dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, o MEC foi capaz de fazer 100 anos em quatro, dobrando a rede de educação profissional e tecnológica”, destacou o ministro da Educação, Fernando Haddad. Outras 99 unidades estão em obras e devem ficar prontas até o final deste ano, elevando o número para 380, que oferecerão mais de 500 mil vagas. O investimento total é de R$ 1,1 bilhão.

    De acordo com o presidente Lula, a questão da melhoria da educação entrou em pauta no Brasil por um desejo da própria sociedade. “Quando começamos a abrir as comportas, milhares de pessoas começaram a cobrar uma melhor educação. Descobrimos até a sede dos prefeitos por escolas de educação profissional; não existe uma única cidade que não queira ter uma escola técnica”, afirmou.

    As escolas inauguradas nesta segunda-feira representam um investimento inicial de R$ 175 milhões, entre construção, equipamentos e mobiliário. Dessas 78 unidades, 32 já estão em funcionamento, com mais de oito mil estudantes matriculados. As demais começam a funcionar a partir de março. Quando estiverem em pleno funcionamento, as novas escolas poderão atender juntas a quase 100 mil alunos com cursos técnicos, licenciaturas e superiores de tecnologia.

    “A partir de hoje, mais de 50 mil jovens terão a oportunidade de viver a sensação que eu vivi ao ingressar em um curso técnico. Fazer parte de um instituto federal também é questão de autoestima para os estudantes”, disse a aluna do Instituto Federal do Espírito Santo, Bianca Silva. A reitora do Instituto Federal de Santa Catarina, Consuelo Sielski, acredita que as escolas de educação profissional estão mudando a cara do país, ao formar profissionais qualificados em diversas áreas. “E nós reitores temos o compromisso de dar qualidade a essa educação, destinada a todos.”

    Institutos – Em 29 de dezembro de 2008, os centros federais de educação tecnológica (Cefets), as unidades descentralizadas de ensino, as escolas agrotécnicas, as escolas técnicas federais e algumas escolas vinculadas a universidades deixaram de existir para formar os institutos federais de educação, ciência e tecnologia. São 38 institutos em todos os estados, oferecendo cursos técnicos, cursos superiores de tecnologia e licenciaturas. Também integram os institutos as unidades que estão sendo entregues dentro do plano de expansão da rede federal.

    Concursos – Para garantir o funcionamento das novas escolas, os institutos federais realizarão concursos públicos para contratação de professores e técnicos administrativos. O Ministério do Planejamento já autorizou a abertura de concurso público para a contratação de 8,9 mil profissionais de educação, sendo cinco mil professores e 3,9 mil técnicos administrativos. Os cargos foram aprovados pelo Congresso Nacional.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira aqui a galeria de fotos.
  • A WorldSkills, no Anhembi, em São Paulo, abriu espaço para a conferência Brasil–África sobre experiências em educação profissional (foto: Paulo Cassis/para o MEC) A troca de experiências e conhecimentos sobre educação profissional entre o Brasil e os países africanos pautou o debate, na tarde de quinta-feira, 13, do Programa de Conferências da WorldSkills 2015, na conferência Brasil-África.

    A proposta da conferência é ajudar os países africanos a colher os benefícios do crescimento econômico, reduzir o desemprego e a pobreza e aumentar a base de consumidores, de forma a proporcionar o crescimento. Tudo isso, a partir do aprimoramento das políticas direcionadas a instituições que ofereçam ensino técnico e treinamento profissional no continente.

    Representante do governo brasileiro no encontro, o titular da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Marcelo Feres, apresentou o sistema de educação profissional no Brasil, a Rede Federal de Educação Profissional, científica e Tecnológica e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

    Feres acredita que as experiências, tanto no Brasil quanto na África, mostram desafios em comum a serem superados e que programas desenvolvidos no Brasil possam servir como modelo para os africanos. “Certamente, essa proximidade vai permitir que possamos compartilhar tanto as dificuldades quanto os êxitos”, disse. “As experiências recentes do Brasil com a educação profissional, especialmente o Pronatec, podem ser avaliadas para ser aplicadas no continente africano.”

    O debate também contou com representantes do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), do Banco Mundial, da Agência Brasileira de Cooperação e do governo da República de Ruanda, nação da África centro-oriental.

    O Programa de Conferências da WorldSkills é realizado, simultaneamente às competições, durante todos os dias do evento. Os debates reúnem líderes governamentais, representantes de indústrias globais e legisladores em trocas de experiências para a resolução de problemas de qualificação profissional.

    Nesta sexta-feira, 14, o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, é o anfitrião na Conferência Internacional para Ministros – Século 21: Iniciativas para Promover o Ensino Técnico Vocacional. Serão apresentadas experiências do Brasil e de países como Coreia do Sul, Rússia, Alemanha, Holanda e Colômbia com o propósito de facilitar o diálogo global sobre reposicionamento das instituições de ensino técnico e tecnológico no contexto da educação.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

    Leia também:

    Educação profissional deve deixar de ser vista como opção secundária, alerta ministro
    Estudantes do Pronatec dominam a delegação brasileira e superam as de outros países
    Competidores começam a disputa por medalhas e novas oportunidades
    Ministro destaca educação tecnológica como política central para o desenvolvimento do país
    Jovens de mais de 60 países estão em São Paulo para a maior competição de profissões técnicas do mundo
    Olimpíada das profissões reúne em São Paulo equipes de 74 países e 1,2 mil competidores



  • O pró-reitor Mauro Cunha (centro) vê com otimismo a troca de experiências com a instituição norte-americana (Foto: Divulgação/Setec)A robótica é um dos focos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense, dentro do projeto de cooperação entre Brasil e Estados Unidos para o fortalecimento da educação profissional e tecnológica. Em San Antonio, no Texas, o pró-reitor adjunto de desenvolvimento institucional, Mauro André Barbosa Cunha, conheceu a metodologia de ensino da Alamo Colleges nessa área e deu início ao planejamento do curso que deverá ser oferecido em março do ano que vem a professores de institutos federais no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Paraná.

    Em quase uma semana de trabalho, Cunha colheu dados importantes sobre a instituição de ensino norte-americana. Para o professor, especialista em robótica, a parceria com a Alamo Colleges tem sido fundamental para alavancar projetos voltados ao ensino profissional e tecnológico no Brasil.

    “São trocas de experiências que nos garantem um maior sucesso na hora de implantar um curso, por exemplo”, observou o pró-reitor adjunto, que também participou, na Carolina do Sul, de um seminário sobre certificação oferecido pela empresa Siemens.

    Nos Estados Unidos, Cunha foi recepcionado pelo pró-reitor de extensão, Frederico Zaragoza, pela diretora da área industrial, Danine Tomlin, e pela diretora de relações internacionais da Alamo Colleges, Carol Fimmen.  A missão incluiu ainda a visita ao laboratório em Palo Alto College, coordenada pelos professores da área de robótica Frank Quijanno e David Mochen.

    O reitor do Instituto Sul-rio-grandense, Antônio Carlos Barum Brod, defende que parcerias e convênios firmados com instituições de ensino internacionais, além de abrirem possibilidade de intercâmbios, agregam ainda mais qualidade ao serviço prestado à população.

    Assessoria de Imprensa do Instituto Federal Sul-rio-grandense
  • François Hollande e Mercadante: “cooperação extraordinária” (Foto: Diego Rocha/MEC) Durante visita do presidente francês, François Hollande, a Brasília nesta quinta-feira, 12, foram firmados diversos acordos na área de educação entre Brasil e França. Pela manhã, em cerimônia no Palácio do Planalto, foram assinados memorandos de entendimento. Hollande ainda participou, na parte da tarde, do evento Diálogo de Alto Nível Brasil-França em Educação, com objetivo de realizar um balanço da tradicional cooperação educacional entre Brasil e França, além de formalizar importantes parcerias na área educacional entre os dois países.

    Uma delas se refere ao envio de 500 estudantes brasileiros para a França em 2014 para cursar mestrado profissional, no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras. A outra é voltada para a promoção do aprendizado da língua francesa dos estudantes do Ciência sem Fronteiras. Entre as ações nesse sentido, está a criação do curso online Français sans Frontières, para bolsistas com destino à França. Para ampliar a oferta presencial, a intenção é trazer mais de 20 professores franceses para dar aulas do idioma nas universidades federais, que ainda não têm oferta de francês.

    Durante o evento no Palácio do Planalto, a presidenta Dilma Rousseff lembrou que a França é hoje o terceiro principal destino dos bolsistas brasileiros do Ciência sem Fronteiras e já recebeu 4,8 mil bolsistas, dos quais 2.226 ainda se encontram naquele país. A maioria é da área de engenharia. “Merece destaque o esforço expressado no acordo entre os dois governos para que nossos alunos complementem sua formação com estágios técnicos em empresas francesas”, ressaltou a presidenta.

    Foram firmados ainda acordos para fortalecer a parceria dos dois países no Ciência sem Fronteiras. Um deles define os termos para que as empresas francesas recebam bolsistas do programa em seus estágios. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, explicou que as empresas francesas precisam fazer adesão ao programa. “O balanço da parceria com a França é extraordinário. Nossa cooperação na área de educação é extraordinária”, ressaltou Mercadante.

    O governo brasileiro também assinou o memorando de entendimento para estabelecer um programa de intercâmbio para cientistas e professores altamente experientes, na nova cátedra brasileira em Sorbonne. “Temos muita tradição nessa relação, que hoje estamos ampliando”, pontuou o ministro da Educação.

    Intercâmbio – Na cerimônia do Diálogo de Alto Nível Brasil-França em Educação, quatro estudantes bolsistas fizeram depoimentos sobre suas experiências. A engenheira química Renata de Souza, formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), cursou o segundo e terceiro ano de graduação na Escola Nacional Superior de Química de Paris, com bolsa Capes/Brafitec. ”Essa oportunidade me abriu várias portas. O tempo na França foi fundamental para o meu atual emprego”, observou Renata.

    Assessoria de Comunicação Social



  • Brasil e França vão desenvolver projetos em conjunto nas áreas de indústria aeronáutica, automotiva e eletrônica, de saúde pública e assistência social, turismo, hotelaria e gastronomia. A cooperação internacional será implementada por uma rede de ensino profissional que envolverá os institutos federais de educação, ciência e tecnologia brasileiros e os liceus franceses, como prevê documento assinado por representantes de ambos países, este mês, em Paris.

    Para cada projeto desenvolvido em uma dessas áreas serão liberados R$ 200 mil, a partir do próximo ano. “A cooperação permitirá a professores e estudantes de ambos os países a familiarização com os sistemas de ensino, pesquisa e extensão nos diferentes níveis de educação”, disse a pró-reitora de ensino, pesquisa e pós-graduação do Instituto Federal do Paraná, Neusa Rosa Nery Morro. Integrante da missão brasileira, ela participou, em Paris, de seminário sobre gestão e governança.

    Para o assessor internacional da educação profissional do Ministério da Educação, Rodrigo Torres de Araújo Lima, o projeto de cooperação é um grande avanço. “O Brasil não se limita a ser um mero receptor de conhecimentos; é também um propagador de conhecimentos e experiências”, afirmou.

    A rede de cooperação franco-brasileira tem origem em protocolo assinado pelos governos do Brasil e da França em dezembro de 2008. A viagem da comitiva brasileira envolveu visitas temáticas aos liceus e aos órgãos responsáveis pela educação profissional francesa. O objetivo da missão foi o de conhecer a experiência do país europeu no processo de certificação profissional e reconhecimento de conhecimentos práticos de trabalhadores.

    Participam do projeto os institutos federais do Amazonas, de Brasília, do Ceará, Fluminense, de Minas Gerais, do Pará, do Paraná, do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Norte, de Santa Catarina, de São Paulo, Sul Rio-Grandense e de Tocantins.

    Ana Júlia Silva de Souza
  • Começou nesta quarta-feira, 18, e se estende até a próxima sexta, 20, o Seminário Franco-Brasileiro de Educação Profissional, no Hotel Grand Bittar, em Brasília. O evento discute acesso, permanência e sucesso dos estudantes na educação profissional, formação de docentes e certificação profissional. A atividade faz parte do protocolo de cooperação franco-brasileira, firmado em 2008 com a intenção de promover troca de tecnologias educacionais entre os países.

    Nos dias 19 e 20 de novembro, serão compostas mesas temáticas e organizadas apresentações de práticas bem sucedidas. A primeira mesa será sobre certificação profissional, reconhecimento de saberes do mundo do trabalho, creditação e validação. “A França tem ampla experiência em reconhecer saberes não formais. Eles estão nos ajudando a implementar essa prática aqui no Brasil”, ressaltou o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco.

    A segunda mesa será sobre formação docente para a educação profissional e tecnológica e educação a distância. A terceira mesa debaterá o acesso, permanência e sucesso de estudantes da educação profissional, interculturalidade e inclusão social. Da programação constam também discussões sobre os institutos binacionais fronteiriços.

    Além de Eliezer Pacheco, estiveram presentes à abertura do evento o diretor de políticas de educação profissional e tecnológica, Luiz Augusto Caldas Pereira, a inspetora geral de economia e gestão da França, Brigitte Dorian, e a conselheira da diretora para o ensino técnico profissional da França, Elisabeth Arnold.

    A França está representada por docentes e gestores de liceus franceses e representantes da embaixada francesa no Brasil. Além de representantes do MEC, o encontro reúne docentes e gestores dos institutos federais de Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Tocantins e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná. A delegação francesa permanecerá no Brasil, onde participam do Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, de 23 a 27 próximos.

    Ana Júlia Silva de Souza
  • Os governos do Brasil e do México firmaram acordo para a realização de dois projetos de cooperação técnica na área de educação profissional e tecnológica. Representantes dos dois países definiram as bases do acordo na última semana na capital mexicana.


    O projeto prevê que professores dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia repassarão aos mexicanos as suas experiências na estruturação de cursos de telecomunicações, energias renováveis e aeronáutica. Em contrapartida, os mexicanos transmitirão seus conhecimentos no campo da certificação profissional. O acordo tem o aval da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e será selado em definitivo em agosto, com a vinda ao Brasil do presidente mexicano Felipe Calderón.


    Os professores brasileiros que prestarão assessoria no México são de diferentes instituições. Na área de telecomunicações, serão enviados docentes do Instituto Federal Fluminense. No setor de aeronáutica, serão professores do IF São Paulo, e no campo das energias renováveis serão enviados especialistas dos institutos da Bahia, do Maranhão e do Sul de Minas Gerais. A estrutura dos cursos compreende o desenho curricular, a formação de docentes e aspectos referentes à operacionalização.


    Posteriormente, professores mexicanos virão ao Brasil para compartilhar os seus conhecimentos sobre certificação profissional. Eles também querem conhecer o Programa Escola Técnica Aberta do Brasil (e-Tec), que tem por objetivo formar uma rede de educação profissional nas instituições públicas de ensino (federais, municipais e estaduais) por intermédio da modalidade educação à distância.


    Assessoria de Comunicação da Setec

  • Começa a funcionar no próximo ano a primeira escola técnica binacional, na fronteira entre Brasil e Uruguai. Acordos bilaterais para a implantação da unidade de ensino ainda no primeiro semestre foram detalhados, por representantes dos dois governos, em reunião realizada na semana passada em Santana do Livramento, município gaúcho no qual o campus será instalado.


    A escola será uma unidade avançada do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense e contará com 50% de estudantes uruguaios e 50% de brasileiros. Inicialmente, será oferecido o curso técnico de nível médio de informática.


    Outras três escolas binacionais vão funcionar, a partir do segundo semestre de 2010, em Quaraí, Jaguarão e Santa Vitória do Palmar, também no Rio Grande do Sul. A intenção é oferecer cursos técnicos de nível médio em turismo, meio ambiente e informática.


    Nesses municípios, as unidades de ensino serão atendidas pelo sistema Escola Técnica Aberta do Brasil (e-Tec Brasil) — a unidade não tem sede física, mas um polo com aulas pela internet — ou pelo programa Brasil Profissionalizado, que repassa recursos federais a escolas técnicas estaduais para reforma, aquisição de equipamentos ou construção de unidades.


    “Esperamos que o projeto com o Uruguai seja referência para outros acordos de escola técnicas de fronteira”, disse o secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • A Irlanda é a mais nova parceira do programa Ciência sem Fronteiras. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, assinou nesta terça-feira, 9, acordos de cooperação internacional com o presidente da República daquele país, Michael Higgins. A previsão para os próximos anos é de concessão de 2 mil bolsas de estudos a alunos brasileiros de graduação em instituições irlandesas.

    “O Brasil tem todo interesse em se aproximar de um país como a Irlanda, que é referência em educação”, declarou o ministro Mercadante. “Esperamos, através do Ciência sem Fronteiras, estreitar relações e aproximar nossas universidades e população“, salientou.

     

    As instituições irlandesas também firmaram convênios de cooperação acadêmica com a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), a Universidade de Brasília (UnB) e o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).

     

    Em sua fala, o presidente da Irlanda congratulou o governo federal pela criação do Ciência sem Fronteiras e afirmou que nunca viu programas dessa escala. “Essa iniciativa é um plano incrível para aumentar a capacidade científica do Brasil. É uma oportunidade para dividirmos experiências educacionais”, destacou Higgins.

     

    A solenidade, realizada no Ministério da Educação, também contou com a presença do presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães, e do ministro do Comércio Exterior e Desenvolvimento da Irlanda, Joe Costello.

     

    Ouça o ministro Mercadante

     

    Assessoria de Comunicação Social

     

     

  • Na última década, o forte crescimento econômico do Brasil ajudou a diminuir a taxa de desemprego dos jovens para níveis inferiores aos da maioria dos países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O relatório Investindo na juventude: Brasil destaca medidas inovadoras que o país tem tomado para fortalecer as condições de transição da escola para o mercado de trabalho. Entre as principais ações do Ministério da Educação está o fortalecimento do Programa Nacional de acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

     

    O lançamento do relatório ocorreu nesta terça-feira, 22, em Brasília, na abertura do II Seminário Transição da Escola ao Trabalho: Experiência brasileira em relação a outras economias emergentes e membros da OCDE.

     

    O relatório destaca iniciativas que estão gerando resultado, entre elas o Pronatec e o Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem). Em sua fala, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, reforçou a importância do Pronatec. Segundo ele, o país avançou muito nos programas de qualificação dos jovens. “A educação é indispensável para aumentarmos a competitividade do país”, afirmou o ministro.

     

    Lançado em 2011, o Pronatec já assegurou mais de 4,6 milhões de matrículas. Uma das modalidades ofertadas é concomitante ao ensino médio, para que os jovens façam cursos no contraturno escolar. Recentemente foi criado o Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec), para os jovens que concluíram o ensino médio e buscam oportunidades de qualificação. O Sisutec ofertará vagas para os estudantes que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).


    Assessoria de Comunicação Social

     

    Confira a apresentação do ministro

  • Equipe brasileira comemorou a conquista história da educação profissional e tecnológica do país (foto: José Paulo Lacerda)

    São Paulo — O Brasil é o campeão da 43ª edição da WorldSkills Competition, a maior prova prática para estudantes da educação profissional e tecnológica do mundo, realizada em São Paulo. Após quatro dias, a equipe brasileira foi premiada com 11 medalhas de ouro, dez de prata e seis de bronze. O país ainda contou com 18 certificados de excelência. Os números deram 99 pontos ao Brasil, o melhor resultado da história do país. Coréia do Sul e Taipé Chinesa (Taiwan) ficaram em segundo e terceiro lugares.

    Os estudantes foram preparados para a WorldSkills com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e da Confederação Nacional de Indústria (CNI). O paulista Luís Carlos Sanches Machado, que ganhou medalha de ouro em tecnologia automotiva, foi também premiado como o melhor da competição.

    O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, destacou a participação de competidores que tiveram acesso à educação profissional por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). “A vitória do Brasil no WorldSkills é uma vitória do Pronatec”, disse. Das 27 categorias em que o Brasil levou prêmio, com 31 medalhistas, 25 tiveram a participação de estudantes do programa, incluídos os 11 jovens que ganharam medalha de ouro. “Isto muda o papel da educação profissional no país”, destacou o ministro. “Não faz mais sentido pensar que ela é inferior. Nossos esforços foram consagrados internacionalmente hoje. Os caminhos entre a educação e o mundo do trabalho só vão crescer.”

    O empenho em torno do Pronatec e da educação profissional pode ser observado na evolução do Brasil na WorldSkills. Na edição de 2011, realizada em Londres, o país ficou em oitavo lugar na classificação geral. Em 2013, subiu para a quinta colocação, em Leipzig, Alemanha. O Brasil envia representantes à competição desde 1983. Até a edição deste ano, os brasileiros já haviam conquistado 68 medalhas e 111 certificados de excelência. O número de competidores subiu de 28 em 2011 para 56 este ano.

    Expansão — Para o secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Marcelo Feres, a participação e os resultados obtidos pelos estudantes brasileiros na WorldSkills demonstram que o Brasil está no caminho certo ao expandir a educação profissional. “A qualidade da educação profissional brasileira é comparável à de países que estão na ponta na área de educação profissional”, disse. “Ela precisa ser mais conhecida em nosso país para se tornar mais atrativa aos jovens.”

    Realizada a cada dois anos, a WorldSkills reúne os melhores estudantes, selecionados em olimpíadas de educação profissional. Esta edição, a primeira na América Latina, teve a participação de 60 países. Ao todo, 1.189 competidores de até 22 anos disputaram medalhas em 50 ocupações da indústria e do setor de serviços, como artes criativas e moda; construção e tecnologia de construção; produção e tecnologia de engenharia; serviços sociais e pessoais; tecnologia da informação e comunicação; transporte e logística, entre outras. Nas provas, os competidores executaram tarefas do dia a dia das profissões que escolheram. Foram vendedores aqueles que executaram o trabalho nos prazos e com os padrões internacionais de qualidade.

    A competição em São Paulo foi organizada pelo Senai, entidade do sistema S que mantém um dos maiores complexos de educação profissional do mundo.

    Pronatec — Criado pelo governo federal em 2011, o Pronatec tem o propósito de expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica no país, além de contribuir para a melhoria da qualidade do ensino médio público. O programa busca ampliar as oportunidades educacionais e de formação profissional qualificada para jovens, trabalhadores e beneficiários de programas de transferência de renda.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira os brasileiros que conquistaram medalhas na WorldSkills de 2015

    Leia também:
    Ministros do Brasil, Coreia, Holanda e Rússia assinam carta de apoio ao ensino profissional
    • Brasil e África fazem debate sobre educação profissional
    • Educação profissional deve deixar de ser vista como opção secundária, alerta ministro
    • Estudantes do Pronatec dominam a delegação brasileira e superam as de outros países
    • Competidores começam a disputa por medalhas e novas oportunidades
    • Ministro destaca educação tecnológica como política central para o desenvolvimento do país
    • Jovens de mais de 60 países estão em São Paulo para a maior competição de profissões técnicas do mundo
    • Olimpíada das profissões reúne em São Paulo equipes de 74 países e 1,2 mil competidores

  • Iniciativa do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), o Brasil Profissionalizado busca o fortalecimento do ensino médio integrado à educação profissional nas redes estaduais de educação profissional. Instituído no ano de 2007, foi criado por meio do Decreto nº 6.302, de 12 de dezembro daquele ano.

    O Programa atua no fomento de ações que visam à expansão, ampliação e modernização das escolas das redes estaduais de Educação Profissional e Tecnológica, com a finalidade de expandir e ampliar a oferta de cursos técnicos de nível médio, principalmente do ensino médio integrado à educação profissional e tecnológica. 

    Os recursos do Brasil Profissionalizado são repassados para os estados por meio de Termos de Compromissos - desde que o programa passou a fazer parte do Plano de Ações Articuladas (PAR) - para construção, reforma e modernização de escolas técnicas, estruturação de laboratórios, além do financiamento de recursos pedagógicos e de formação e qualificação dos profissionais da educação.

    De 2007 até janeiro de 2016, o Programa atendeu instituições de educação profissional de 24 estados. Foram concluídas 342 obras, sendo 86 novas escolas, 256 ampliações e/ou reformas. Ainda foram entregues 635 laboratórios para aulas práticas.

    As ações do Brasil Profissionalizado são geridas pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação e pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

     

    Como participar do programa

    1º passo: Assinar o Compromisso Todos pela Educação - Decreto n° 6.094/2007

    2º passo: O secretário estadual de educação ou secretaria afim devem formalizar à Setec sua intenção de participar do programa. No mesmo documento deve constar o nome e o CPF dos responsáveis pela execução do Brasil Profissionalizado no estado. Os dados serão cadastrados no Simec, plataforma em que serão inseridos o diagnóstico e a elaboração do plano de expansão e melhoria da educação profissional.

    3º passo: A secretaria estadual solicita ao MEC a presença de um técnico para orientar a realização do diagnóstico e elaboração do plano.

    4º passo: Finalizado o diagnóstico e elaborado o plano, este será enviado para análise da Setec.

    5º passo: Após análise global do plano pela Setec, as ações aprovadas são encaminhadas para celebração de convênio junto ao FNDE ou para atendimento via assistência técnica.

  • Foram anunciados nesta quarta-feira, 25, investimentos de R$ 790 milhões do programa Brasil Profissionalizado para 23 estados e para o Distrito Federal. Os recursos são para construção ou reforma de escolas estaduais, compra de mobiliário e equipamentos e formação de professores. “A Rede Federal está em plena expansão, mas só com as escolas estaduais daremos conta de atender a toda demanda que o Brasil apresenta”, explicou Eliezer Pacheco, secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação.

    O MEC está finalizando os projetos dos estados para firmar os convênios e repassar os recursos relativos a 2009. “Os estados traçam suas metas e principais necessidades e, com esse material cuidadosamente analisado, fazemos o repasse”, detalhou o diretor de articulação institucional da educação profissional, Gleisson Rubin, durante o anúncio, feito em entrevista coletiva no Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, em Brasília.

    O projeto arquitetônico das escolas é padrão, fornecido pelo MEC. Custa R$ 6 milhões e prevê a construção de uma biblioteca, 6 laboratórios, 12 salas de aula e capacidade para atender a 1,2 mil estudantes. Cada estado solicitou ao MEC suas principais demandas; portanto, o valor dos recursos varia bastante de estado para estado. “Não temos cota máxima nem mínima. O valor depende da iniciativa do estado”, destacou Rubin.

    Ampliação– Em 2008, o programa repassou R$ 524 milhões a 18 estados. Este ano, os recursos serão de R$ 790 milhões, para 24 entidades federadas. “Estamos unindo esforços com estados e municípios para garantir educação profissional ao maior número possível de jovens”, disse Eliezer Pacheco.

    Assessoria de Comunicação Social do Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica
  • Estudantes de tecnologia poderão estudar em instituições canadenses (Foto: João Bittar)Brasil e Canadá querem fortalecer a educação profissional, promover pesquisas sobre o tema e criar uma política de intercâmbio entre estudantes e professores dos dois países. Esta é a orientação do documento assinado em Montreal, na última semana, durante o II Encontro Brasil-Canadá. A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação e o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) representaram o Brasil, e a Associação dos Colleges Comunitários Canadenses, com mais de 150 instituições associadas, o Canadá.

    Em 2012 os primeiros estudantes brasileiros deverão iniciar suas aulas em instituições canadenses, enquanto os institutos federais receberão alunos dos colleges comunitários canadenses. Com isto, estará dado o primeiro passo para a implantação do Programa Ciência Sem Fronteiras no âmbito da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

    O memorando de entendimento entre os dois países prevê que nos próximos cinco anos serão desenvolvidas ações que permitam a mobilidade de estudantes e professores dos dois países, por meio da concessão de bolsas de estudos ou estágios. Com isto, os alunos da rede federal poderão realizar parte do curso ou estágio em instituição parceira no exterior, com o reconhecimento desses estudos pelos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. Também serão beneficiados o intercâmbio de informações e o compartilhamento de experiências em políticas inclusivas.

    Para o presidente do Conif, Cláudio Ricardo Gomes de Lima, a medida é importante para o Brasil: “Precisamos rapidamente inserir nossos estudantes no mercado de conhecimento global. É natural começar com o Canadá, que tem sido parceiro da rede federal há alguns anos”, afirmou.

    Desde 2001 Brasil e Canadá desenvolvem ações voltadas para a cooperação técnica e acadêmica. Exemplo disso são os projetos Conexão Escola-Escola e Mulheres Mil - Educação, Cidadania e Desenvolvimento Sustentável, implantados em instituições das regiões Norte e Nordeste. Recentemente, esse último projeto foi transformado em programa federal e, agora, o Programa Mulheres Mil tem como objetivo beneficiar 100 mil mulheres em situação de vulnerabilidade social até o final de 2014.

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas (IF Sul de Minas) é a sede, este ano, da nona edição da Olimpíada Internacional de Ciências da Terra [International Earth Science Olympiad (Ieso)], promovida pela Organização Internacional de Educação em Geociências [International Geoscience Education Organization (Igeo)]. Pela primeira vez, o evento, aberto na segunda-feira, 14, em Poços de Caldas, Minas Gerais, é organizado no Brasil.

    A solenidade de abertura contou com as delegações dos 23 países participantes da competição — Alemanha, Austrália, Áustria, Cazaquistão, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Israel, Itália, Japão, Noruega, Paquistão, Portugal, Romênia, Rússia, Sri Lanka, Tailândia, Taiwan e Ucrânia, além do Brasil. África do Sul, Argentina, Bolívia, Irã e Malaui participam como observadores.

    O reitor do instituto, Marcelo Bregagnoli, ressaltou a importância do envolvimento de toda a instituição na realização da olimpíada. “Um evento dessa dimensão só ocorre quando as pessoas se envolvem efetivamente na sua organização, e o IF Sul de Minas tem se destacado nesse aspecto, pela capacidade de mobilização”, disse. “Esse evento consagra uma ação efetiva de inserção da instituição na sociedade.”

    O presidente da Igeo, Rajasekhariah Shankar, destacou que a Ieso não é apenas uma competição, mas a oportunidade de incrementar e popularizar os conhecimentos sobre as ciências da terra. “Estamos caminhando na direção correta”, disse. Ele sugeriu aos competidores que aprendam mais, façam amigos e se divirtam, pois são o futuro do planeta.

    Ao falar sobre a competição, o titular da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Marcelo Feres, enfatizou a importância das instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. “A criação dos institutos federais e a expansão de matrículas em cursos técnicos mostram que estamos no caminho certo.”


    Competição — Até o dia 20 próximo, estudantes, professores e observadores estarão envolvidos em matérias como geologia, meteorologia, ciência ambiental e astronomia terrestre. O conhecimento nessas disciplinas será testado em provas teóricas e práticas.

    A programação do evento inclui ainda atividades científicas, troca de experiências e interação entre os participantes, apresentações culturais, visita a pontos turísticos da cidade mineira e viagens técnicas às unidades do IF Sul de Minas.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

     

    3º DESTAQUE

    Educação profissional

    Brasil sedia pela primeira vez
    olimpíada de ciências da terra

    Brasília, 15/9/2015 — O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas (IF Sul de Minas) é a sede, este ano, da nona edição da Olimpíada Internacional de Ciências da Terra [International Earth Science Olympiad (Ieso)], promovida pela Organização Internacional de Educação em Geociências [International Geoscience Education Organization (Igeo)]. Pela primeira vez, o evento, aberto na segunda-feira, 14, em Poços de Caldas, Minas Gerais, é organizado no Brasil.
    A solenidade de abertura contou com as delegações dos 23 países participantes da competição — Alemanha, Austrália, Áustria, Cazaquistão, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Israel, Itália, Japão, Noruega, Paquistão, Portugal, Romênia, Rússia, Sri Lanka, Tailândia, Taiwan e Ucrânia, além do Brasil. África do Sul, Argentina, Bolívia, Irã e Malaui participam como observadores.
    O reitor do instituto, Marcelo Bregagnoli, ressaltou a importância do envolvimento de toda a instituição na realização da olimpíada. “Um evento dessa dimensão só ocorre quando as pessoas se envolvem efetivamente na sua organização, e o IF Sul de Minas tem se destacado nesse aspecto, pela capacidade de mobilização”, disse. “Esse evento consagra uma ação efetiva de inserção da instituição na sociedade.”
    O presidente da Igeo, Rajasekhariah Shankar, destacou que a Ieso não é apenas uma competição, mas a oportunidade de incrementar e popularizar os conhecimentos sobre as ciências da terra. “Estamos caminhando na direção correta”, disse. Ele sugeriu aos competidores que aprendam mais, façam amigos e se divirtam, pois são o futuro do planeta.
    Ao falar sobre a competição, o titular da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Marcelo Feres, enfatizou a importância das instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. “A criação dos institutos federais e a expansão de matrículas em cursos técnicos mostram que estamos no caminho certo.”
    Competição — Até o dia 20 próximo, estudantes, professores e observadores estarão envolvidos em matérias como geologia, meteorologia, ciência ambiental e astronomia terrestre. O conhecimento nessas disciplinas será testado em provas teóricas e práticas.
    A programação do evento inclui ainda atividades científicas, troca de experiências e interação entre os participantes, apresentações culturais, visita a pontos turísticos da cidade mineira e viagens técnicas às unidades do IF Sul de Minas.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

    Palavras-chave: educação profissional, ciências da terra, olimpíada, Ieso

  • Em países como França e México, a certificação de saberes adquiridos fora da escola já é tradição. No Brasil, a experiência tem menos de um ano, instituída pela Portaria Interministerial nº 1.082, que criou a Rede Nacional de Certificação Profissional e Formação Inicial e Continuada (Rede Certific). Uma equipe de coordenadores do programa esteve no México para conhecer as estratégias de certificação daquele país.

    O programa Certific testa e reconhece a qualificação de trabalhadores que adquiriram conhecimento na prática profissional, sem formação específica. A previsão é de que, quando estiver em pleno funcionamento, a rede poderá atingir 30 milhões de trabalhadores em todo país. No México, a iniciativa já acontece há 12 anos e promove a diplomação de 300 mil trabalhadores anualmente.

    Uma das vantagens do programa brasileiro é que todo o processo, a partir da inscrição, é gratuito. No México o trabalhador paga uma taxa. “Além disso, os candidatos que não comprovam domínio suficiente das técnicas são dispensados, sem receber uma formação”, relatou Sônia da Costa, coordenadora nacional do Certific.

    No programa brasileiro, o candidato é entrevistado por uma banca de especialistas. Depois do teste, há duas possibilidades. Se for constatada a excelência do trabalhador, ele recebe um certificado do instituto federal que o examina, comprovando sua qualificação. Caso sejam constatadas falhas técnicas, o próprio instituto se encarrega de oferecer a formação ao trabalhador. Se for constado déficit escolar, o trabalhador é encaminhado para uma escola de educação básica, para depois ser certificado.

    No México, o processo de certificação dura em média duas horas e meia. Lá, a missão assistiu a três experiências de certificação no Colégio Nacional de Educação Técnico-Profissional do México (Conalep). A primeira foi em mecânica automotiva, a segunda em turismo e a terceira em informática. Todos os candidatos foram certificados em duas horas e meia.

    No Brasil, o processo de certificação pode durar meses ou mesmo anos. Apesar de ser mais demorada, a iniciativa brasileira atrela formação profissional à elevação de escolaridade para um público difícil de atingir, formado por adultos a partir dos 18 anos. “Nós certificamos por perfil profissional. Acreditamos que o trabalhador deve entender o processo, os princípios científicos e sócioculturais envolvidos naquele fazer” explicou a coordenadora.

    Inscrições
    – Os trabalhadores interessados em ter o seu saber reconhecido pelo Certific devem ser das áreas inicialmente atendidas pelo programa: pesca, construção civil, turismo e hospitalidade, eletroeletrônica e música. As inscrições vão até esta sexta-feira, 10, e devem ser feitas no instituto federal de educação, ciência e tecnologia mais próximo. Mais informações podem ser obtidas na página eletrônica do programa. Até a primeira semana de setembro, o número de inscritos já havia chegado a 2,6 mil trabalhadores.

    Ana Júlia Silva de Souza


Fim do conteúdo da página