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  • O reitor Sérgio Teixeira Costa, de Alagoas, o ministro Janine Ribeiro, o secretário-executivo Luiz Cláudio e o reitor Cláudio Alex, durante a cerimônia de posse no MEC (Foto: Mariana Leal/MEC) Tomaram posse nesta terça-feira, 28, na sala de atos do Ministério da Educação, os reitores dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia de Alagoas (IFAL) e do Pará (IFPA), Sérgio Teixeira Costa e Cláudio Alex da Rocha, respectivamente. A solenidade contou com a presença do ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, do secretário-executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa, e do titular da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), Marcelo Feres.

    Na cerimônia, Janine Ribeiro salientou que a rede de educação profissional e tecnológica, que cresceu imensamente – de 145 unidades em 2002 a 562 em 2013 – é testemunha da capacidade brasileira de preparar e habilitar o trabalhador. “Para as necessidades do país, não cabe mais exercer trabalho tecnológico e profissional que não satisfaça, é necessário mão de obra qualificada, essa é a tarefa essencial dos institutos”, afirmou o ministro.

    O reitor do IFPA, Cláudio Alex da Rocha, eleito para sua primeira gestão, também ressaltou o crescimento da educação profissional e tecnológica no Brasil, creditando esse aumento à sensibilidade dos últimos governos federais. “No Pará, temos 18 campi, sendo um avançado, e a amplitude de oferta cobre mais da metade dos municípios do estado, com toda a sua diversidade”, afirmou.

    Já para Sérgio Teixeira Costa, reconduzido ao cargo de reitor do IFAL, o desafio atual é consolidar a expansão da rede. Ele aponta os números em Alagoas: “No início com quatro campi, saltamos para 15 e, de 4,5 mil estudantes, para 15 mil. A Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica é um dos maiores projetos que já existiram no Brasil, uma verdadeira revolução pela educação.”

    Para a manutenção dessas conquistas, Janine lembrou as atuais dificuldades financeiras do país, já que se aguarda a liberação do orçamento para 2015. O ministro disse que se dirigia aos reitores “de colega para colega, educador em posição de gestão”, ratificando assim o norte dado à sua administração: “Temos que coibir o desperdício, a duplicação desnecessária de tarefas, os gastos desnecessários, ser exemplo de responsabilidade com a sociedade e com a coisa pública.”

    Assessoria de Comunicação Social

  • Dirigentes da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica estão reunidos em Brasília, nesta quinta e sexta-feira, 9 e 10, para o seminário temático Internacionalização e Educação Tecnológica na América Latina e Europa: os casos de França, México e Colômbia. O encontro tem como objetivo promover o intercâmbio de experiências.

    “Este evento permite formar uma nova cultura nas relações internacionais dentro da rede federal”, ressaltou Gleisson Rubin, diretor de articulação e projetos especiais da educação profissional do Ministério da Educação. “Um caminho que não é apenas de busca, mas também de oferta de experiências por parte de nossas instituições.” Ele destacou que o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) estuda o modelo da rede federal para servir de base ao continente africano.

    O secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, lembrou a missão dos dirigentes da rede federal. “É importante que o desenvolvimento que a educação profissional vive hoje seja apropriado pelo povo brasileiro”, disse.

    O seminário encerra o programa de capacitação dos dirigentes da rede federal, que teve carga horária superior a 200 horas de atividades. Ao longo de seis meses, foram abordados temas como gestão estratégica de pessoas e equipes, comunicação organizacional, liderança, planejamento e gestão estratégica, entre outros.

    Danilo Almeida
  • Aproximadamente sete mil servidores escolares iniciaram na segunda-feira, 21, as aulas de ensino técnico a distância por meio do Programa de Formação Inicial em Serviço dos Profissionais da Educação Básica dos Sistemas de Ensino Público (Profuncionário). Até o fim deste ano, devem ser oferecidas mais de 66 mil vagas em todo o país.

    A aula inaugural foi transmitida via satélite, de Curitiba, pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná. Também integraram a rede, durante a transmissão, os institutos federais de Rondônia, Sul-Rio-Grandense, Baiano e do Norte de Minas, além de representantes da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação.

    A formação ocorre nas áreas de alimentação escolar, multimeios didáticos, secretaria escolar e infraestrutura escolar. Os cursos, previstos no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, fazem parte do eixo tecnológico de apoio educacional da publicação e têm carga horária de 1,2 mil horas.

    De Porto Velho, via satélite, o professor Raimundo Vicente Jimenez, reitor do Instituto Federal de Rondônia, participou ao vivo da aula inaugural. Ele revelou que, somente no estado, serão mil alunos em seis polos. “Os servidores que atuam nas escolas também fazem parte do processo educativo”, disse. “A partir desses cursos, eles estarão, certamente, mais preparados e motivados.”

    Os servidores escolares interessados em participar de cursos do Profuncionário têm de preencher requisitos como pertencer ao quadro efetivo estadual ou municipal, estar em efetivo exercício na escola e comprovar ensino médio completo, além de desempenhar função relacionada ao curso que pretende fazer. Aquele que atender aos requisitos pode entrar em contato com a secretaria municipal ou estadual de educação à qual é vinculado. À secretaria caberá encaminhar o servidor aos institutos federais que oferecerão os cursos.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Instituto Federal do Paraná

  • Florianópolis– A pouco mais de dois meses do início do II Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, que será realizado de 28 de maio a 1º de junho em Florianópolis, mais de 9 mil pessoas se inscreveram no evento. A meta é chegar a 10 mil inscrições.

    Nesta semana, o Comitê Organizador do Fórum Mundial, composto por 162 entidades de todo o país, esteve reunido na sede do Ministério da Educação, em Brasília, para sua sétima reunião.

    “Espero que o Fórum seja um espaço privilegiado de debate para discutir a educação profissional na ótica do desenvolvimento, da sustentabilidade e emancipação”, afirmou o secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Marco Antonio de Oliveira. Ele destacou ainda que o evento será uma boa oportunidade para discutir o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

    Para a coordenadora-geral do II Fórum Mundial de Educação Profissional, Maria Clara Kaschny Schneider, que também é reitora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina, o fato do número de inscritos já estar próximo à meta inicial demonstra a importância do evento. “Nos últimos anos, a educação profissional e tecnológica cresceu muito no Brasil, como também em outros países”, observou.

    Com o tema Democratização, Emancipação e Sustentabilidade, o fórum mundial também conta com importantes nomes internacionais em sua programação, como o mexicano Enrique Leff, coordenador da Rede de Formação Ambiental para a América Latina e Caribe do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), e os americanos John “Maddog” Hall, diretor-executivo da organização Linux Internacional, e Richard Matthew Stallmann, considerado o idealizador do “movimento software livre”.

    Mobilização- No próximo dia 28 de março acontecerá o dia nacional de mobilização pelo II Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica. Na ocasião, todas as instituições integrantes do comitê organizador do evento promoverão ações em suas comunidades para destacar a importância do debate sobre o assunto. Também serão realizadas ações nas redes sociais, como Twitter e Facebook.

    As inscrições para participantes, Mostra de Pôsteres, Feira de Economia Solidária e Feira Gastronômica estão abertas e podem ser feitas no portal do evento.

    Assessoria de imprensa do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina



  • O Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) do Ministério da Educação registrava, às 18h desta segunda-feira, 12, um total de 345.352 candidatos inscritos. Como cada candidato pode fazer até duas opções de curso, o total de inscrições chegou a 663.510. O prazo para que os candidatos a vagas em cursos de educação profissional façam suas inscrições será encerrado às 23h59 desta segunda.

    O sistema oferece 117 cursos em diversas áreas, com duração de 800 a 1,2 mil horas, em 586 instituições, dentre estabelecimentos de educação superior e escolas técnicas particulares; institutos federais de educação, ciência e tecnologia; escolas técnicas vinculadas a universidades federais; escolas estaduais e municipais e entidades do Sistema S. Participam do Sisutec instituições com indicadores positivos no Ministério da Educação.

     

    Os candidatos que cursaram o ensino médio completo na rede pública ou em instituições particulares na condição de bolsista integral terão prioridade na ocupação de 85% das vagas oferecidas na seleção, todas gratuitas.

     

    O resultado da primeira das duas chamadas será divulgado na quarta-feira, 14. A matrícula deve ser feita na quinta-feira, 15, e na sexta, 16. O resultado da segunda convocação está previsto para o dia 19, com matrícula no dia seguinte.

     

    O processo seletivo será aberto duas vezes por ano, como no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que seleciona estudantes para instituições públicas de educação superior.

     

    As inscrições devem ser feitas na página do Sisutec na internet. O novo sistema foi instituído pela Portaria do MEC nº 671, de 31 de julho de 2013, publicada no Diário Oficial da União do dia 1º de agosto, seção 1, páginas 14 e 15, e suas normas constam do Edital nº 1/2013 da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, publicado no Diário Oficial do dia 5 último, seção 3, páginas 61 e 62.


    Assessoria de Comunicação Social

     

    Leia outras notícias sobre o Sisutec

     

     

     

     

  • Estudantes de cursos técnicos de nível médio em agropecuária, agricultura, agroecologia, zootecnia, agronegócio e agroindústria e alimentos podem participar da 3ª Obap (foto: arquivo Setec/MEC– 11/12/03)Estudantes de cursos técnicos em agropecuária e do eixo tecnológico recursos naturais matriculados em institutos federais de educação, ciência e tecnologia e em escolas que oferecem essa formação podem fazer a inscrição, pela internet, na 3ª Olimpíada Brasileira de Agropecuária (Obap). O período vai até 30 de junho próximo.

    O público da Obap é formado por estudantes de cursos técnicos de nível médio em agropecuária, agricultura, agroecologia, zootecnia, agronegócio, agroindústria e alimentos. A competição, em três fases, terá duas etapas individuais, com testes virtuais classificatórios e eliminatórios, e uma etapa presencial. Além do desempenho individual, os participantes devem constituir equipes de três alunos para apresentar estudos de caso, sob a orientação de um professor.

    A premiação consta de medalhas e troféus. A equipe vencedora ganhará viagem internacional para representar o Brasil na 8ª International Earth Science Olympiad (Ieso), a competição internacional de ciências da terra, em 2014. O país-sede ainda será definido.

    De acordo com o coordenador da 3ª Obap, Eder Saconi, na primeira edição, em 2011, a competição foi vencida por uma equipe do Instituto Federal do Triângulo Mineiro, com a experiência de uma escola-fazenda sustentável. O prêmio foi uma viagem à Argentina para participação na 6ª Ieso. Em 2012, os vencedores foram os representantes do Instituto Federal do Espírito Santo, com o relato de caso sobre inovação e negócio. Essa equipe vai participar, este ano, da 7ª Ieso, em setembro, na Índia.

    A Obap é promovida pelo Instituto Federal do Sul de Minas e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com apoio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação. Na edição de 2011, foram inscritas 350 equipes de 25 unidades da Federação. Em 2012, 364 equipes de 24 unidades federativas.

     

    A inscrição on-line deve ser feita na na página da Obap na internet. Na mesma página estão o regulamento e as etapas da competição deste ano.


    Ionice Lorenzoni

  • Estão abertas até o próximo domingo, 22, as inscrições para mais de 800 mil vagas em cursos de formação inicial e continuada (FIC) – nas modalidades presencial e a distância – e 280 em cursos técnicos presenciais. Todos os cursos são gratuitos, oferecidos por meio do Pronatec Oferta Voluntária. As aulas iniciam a partir de 30 de outubro.

    O programa é voltado a aumentar a oferta de cursos de educação profissional, sem repasse de recursos financeiros a instituições privadas de ensino. A iniciativa faz parte do Plano Progredir, que busca ofertar qualificação profissional, facilitar o acesso ao mercado de trabalho e incentivar a população de baixa renda a abrir o próprio negócio. 

    Podem se inscrever todos os cidadãos brasileiros maiores de 15 anos e que tenham pelo menos o ensino fundamental incompleto. Nos cursos a distância, para quem não possui acesso à internet em casa, estão disponíveis os Centros Vocacionais Tecnológicos (CVT), onde o aluno poderá assistir as aulas.

    As inscrições devem ser feitas na página eletrônica do Pronatec.

    Consulte as vagas nos cursos presenciais e nos cursos a distância.

    Veja a lista dos CVT disponíveis na página do Pronatec.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Goiânia — Os estudantes que pretendem obter vaga em curso profissionalizante podem fazer a inscrição para o processo seletivo de ingresso nos cursos técnicos integrados ao ensino médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás. O prazo vai até o dia 19 próximo. O instituto libera do pagamento da taxa, de R$ 30, os candidatos que cursaram o ensino fundamental ou equivalente em escolas públicas. Do total de vagas, 50% destinam-se a alunos oriundos dessas escolas.

    As provas objetivas serão realizadas em 5 de fevereiro. Para os candidatos ao curso de instrumento musical, haverá prova de aptidão, no dia 25 próximo. As aulas terão início em 12 de março.

    O instituto oferece 240 vagas no câmpus de Goiânia; 120 em Jataí; 90 em Inhumas; 90 em Itumbiara; 90 em Uruaçu; 120 em Anápolis, 120 em Formosa e 90 em Luziânia. Há oferta, ainda, de 90 vagas em Aparecida de Goiânia e 60 em Goiás. Nesses dois municípios começam a funcionar as novas unidades do instituto.

    A partir deste primeiro semestre, sete unidades do instituto passam a oferecer cursos técnicos integrados ao ensino médio em período integral:

    • Jataí — agrimensura, edificações, eletrotécnica e informática
    • Inhumas — técnico em alimentos, informática e química
    • Itumbiara — eletrotécnica, automação industrial e química
    • Uruaçu — edificações, informática e química
    • Luziânia — química, informática para internet e mecânica
    • Aparecida de Goiânia — edificações, química e agroindústria
    • Goiás — edificações e informática para internet

    Nas demais unidades, os cursos permanecem em um único período. No câmpus de Goiânia, há vagas nos de instrumento musical, edificações, eletrônica, eletrotécnica, mineração, trânsito, controle ambiental e informática para internet; em Anápolis, nos de edificações, informática para internet, química e secretaria escolar; em Formosa, nos de edificações, informática para internet, controle ambiental e biotecnologia.

    As inscrições devem ser feitas na página do instituto na internet. Nela, o candidato também pode conferir o edital do processo seletivo. Mais informações pelos telefones (61) 3227-2771 e 9979-8219.

    Assessoria de Imprensa do Instituto Federal de Goiás



  • Secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Ariosto Antunes, apresentou as iniciativas em encontro on-line com deputados federais

    Em reunião on-line nesta quinta-feira, 7 de maio, deputados federais conheceram as medidas que foram adotadas pelo Ministério da Educação (MEC) para garantir a continuidade do ensino e da qualificação técnica em institutos federais, Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) e escolas técnicas, por exemplo. As ações foram detalhadas pelo secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Ariosto Antunes Culau, a parlamentares que integram comissão externa da Câmara que acompanha os trabalhos da pasta.

    Entre as medidas destacadas pelo secretário estão:

    • A criação do Comitê Operativo de Emergência (COE), que de forma integrada com o Consed e a Undime trabalha as principais diretrizes para a rede de ensino do país estão sendo definidas no âmbito do grupo;
    • A implementação do sistema de monitoramento de casos de coronavírus nas instituições de ensino, plataforma on-line que monitora o funcionamento e as principais ações das universidades, dos institutos federais, dos Cefets e do Colégio Pedro II durante a pandemia; 
    • Publicação de portaria que autorizou instituições integrantes do sistema federal de ensino a suspenderem, em caráter excepcional, as aulas presenciais dos cursos de educação profissional técnica de ensino médio em andamento, ou optem por atividades não presenciais substitutivas, por até 60 dias;
    • O investimento de R$ 60 milhões para incentivar a abertura de 122 mil vagas em cursos de qualificação profissional a distância na rede federal de educação profissional, científica e tecnológica até junho no país.

    O secretário ainda destacou que o MEC incentivou medidas de combate ao coronavírus com a abertura de crédito extraordinário no valor de R$ 24,7 milhões. Com os recursos, institutos puderam produzir álcool em gel, equipamentos de proteção individual e pesquisas sobre a pandemia. “Cerca de 80% desses recursos já foram liberados e as instituições já puderem executar as atividades propostas”, explica.

    De acordo com Culau, as medidas não visam apenas a implementação da educação a distância, mas a incorporação de recursos tecnológicos para modelos de aprendizagem híbridos que possam ser utilizados após a pandemia de coronavírus. “Queremos transformar essa experiência de curto prazo em algo que possa ser estendido, permitindo a facilitação em novos ambientes de aprendizagens”, explica.

    Participaram da reunião os deputados federais João Campos (PSB-PE), Tabata Amaral (PDT-SP), Felipe Rigoni (PSB-ES), Luisa Canziani (PTB-PR), Tiago Mitraud (NOVO-MG), Aliel Machado (PSB/PR), professor Israel (PV-DF) e Eduardo Bismarck (PDT/CE).

    Para o coordenador da comissão externa da Câmara, João Campos, a reunião foi uma oportunidade de discutir os desafios para o presente e os desenhos para o futuro com relação à pandemia do novo coronavírus. “Estou feliz em fazer essa reunião e colocar a qualificação profissional, tão importante para o país, em pauta”, afirmou.

    Assessoria de Comunicação Social


  • Como funciona o atendimento psicopedagógico oferecido pela Fundação da Universidade Estadual do Ceará (Funece) aos alunos do Mediotec? Este é o tema do programa Educação no Ar desta semana. O Mediotec é uma ação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) que oferece cursos técnicos simultâneos ao ensino médio. O programa vai ao ar nesta quinta-feira, 19, às 9h45, na TV NBR.

    No Mediotec, os estudantes cursam o ensino médio regular em uma escola pública estadual, durante um período do dia, e fazem o curso técnico no outro. E ao final eles recebem dois certificados de conclusão. A Funece presta um atendimento psicopedagógico inovador, valorizando o indivíduo e a participação familiar na vida escolar dos jovens.

    De acordo com o vice-reitor da Universidade Estadual do Ceará (UECE), Hidelbrando dos Santos Soares, são 10 cursos oferecidos em 50 turmas e divididos em 34 municípios, localizados em sete regiões do estado.

    “A estratégia [do atendimento psicopedagógico] teve que ser montada em duas grandes vias: virtual, a partir de uma plataforma eletrônica, e o presencial. Nós criamos uma sala virtual de acompanhamento, sediada em Fortaleza. Mas todos os alunos têm acesso a ela por meio de seu celular”, explica o vice-reitor.

    Por meio de levantamento realizado com os próprios estudantes, foi verificado que embora eles não tenham acesso a computadores ou notebooks em casa, todos acessam o celular.

    Além das salas, há conversas individualizadas com os estudantes pela equipe psicopedagógica, formada por 10 membros: três professores do curso de psicologia, quatro profissionais da área da educação com experiência na formação do ensino médio e três estudantes de psicologia que estão ente o quinto e o sétimo semestre.

    “O projeto de vida é uma questão central de formação do nosso aluno”, observa o vice-reitor. “A maioria deles está em famílias de vulnerabilidade socioeconômica gritante. As expectativas são muito incipientes. O projeto de vida é o elemento nuclear do processo de formação. Esses meninos precisam ser motivados a se formar, a encontrar na educação o passaporte para uma vida mais digna, mais cidadã”, detalha ele.

    Soares ressalta ainda a importância do envolvimento familiar no processo de aprendizagem. Por isso, são estabelecidos calendários de reuniões e essa é uma das ações estratégicas do programa.

    Mediotec – Além de estar matriculado em escola pública estadual, o critério para participar do Mediotec é ser aluno de escola pública, ter a matrícula ativa e estar em situação de vulnerabilidade econômica.  

    A adesão da instituição ao Mediotec foi em agosto do ano passado. Está no Pronatec desde 2014, e oferecendo cursos desde 2015 e em cursos de formação inicial e continuada.

    O vice-reitor comemora os resultados da ação da Funece. “O processo já atingiu 80% de nossos alunos, que já acessaram a sala virtual e tiveram resposta às suas perguntas ou de uma consulta a um psicólogo ou pedagogo, ou ainda uma discussão com os próprios professores pela sala de fórum, ou visitante in loco – essa adesão e confiança do aluno na proposta e já é resultado positivo do processo”, conclui.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Ao assinar o acordo de cooperação com o ministro Afif Domingos (E), Cid Gomes destacou a atuação do Pronatec: “Já cumpriu um papel importante, de incluir 8 milhões de brasileiros, na sua maioria jovens” (foto: Lia de Paula/MEC)Os ministros da Educação, Cid Gomes, e da secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República, Guilherme Afif Domingos, assinaram na manhã desta quarta-feira, 11, em Brasília, acordo de cooperação técnica para desenvolver o Pronatec Aprendiz na Micro e Pequena Empresa. A iniciativa faz parte do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e vai beneficiar adolescentes e jovens dos 14 aos 24 anos.

    Com a cooperação, as instituições credenciadas no Pronatec darão o suporte ao aprendizado, obrigatório para quem é contratado na categoria de aprendiz. Os jovens podem trabalhar até 6 horas por dia, desde que fora do horário escolar, e receber o equivalente ao valor por hora do salário mínimo.

    De acordo com o ministro, além da oportunidade para os jovens, o programa terá impacto positivo na economia. “O menor aprendiz já existia; o que o Pronatec vai fazer é suprir uma demanda das micros e pequenas empresas”, disse Cid Gomes. “O jovem na empresa aprende, mas ensina muito, também.”

    Em troca da formação técnico-profissional, as atribuições do aprendiz na empresa envolverão atividades cuja complexidade aumentará ao longo dos meses, capacitando-o cada vez mais. Aprendendo na prática, o jovem será qualificado na medida certa para contribuir com o negócio quando, ao término do programa de aprendizagem — de até dois anos —, receberá certificação técnica, com possibilidade de ser efetivado.

    Vínculo — Durante o programa, o aprendiz deve receber salário mínimo pelo expediente de 4 a 6 horas diárias e terá vínculo empregatício, com anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social. As empresas devem recolher 2% de FGTS e não haverá verba rescisória. As micro e pequenas empresas terão ao menos um trabalhador contratado para cada aprendiz.

    Cid Gomes destacou que a rede do Pronatec vai suprir a avaliação e a supervisão necessárias aos programas de aprendizado. “O Pronatec já cumpriu um papel importante, de incluir 8 milhões de brasileiros, na sua maioria jovens, que tiveram a possibilidade de participar de cursos voltados para a capacitação, trabalho e formação do ensino técnico”, concluiu.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Mercadante, ao firmar os acordos com Annette Schavan, destacou que o Brasil pretende aprofundar as questões de ciência tecnologia e inovação com a Alemanha (foto: João Neto/MEC)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, assinou nesta sexta-feira, 5, dois memorandos de parceria com a ministra da Educação e Pesquisa da Alemanha, Annette Schavan. Os acordos preveem novas possibilidades de cooperação e intercâmbio no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras para fortalecer a educação profissional e tecnológica brasileira.

    Um dos convênios assinados estabelece que o Ministério da Educação enviará, até 2014, dois mil professores de institutos federais de educação, ciência e tecnologia e de escolas técnicas do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) para estágios na Alemanha, em parceria com o Instituto Fraunhofer. Os professores que forem selecionados serão capacitados com base no sistema dual, tradicionalmente usado na Alemanha, que alia a teoria da sala de aula à prática em estágios em empresas e indústrias.

    A mesma experiência será replicada no Brasil com estudantes do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Eles dedicarão parte do tempo às aulas e outra parte a estágios em empresas alemãs no Brasil. “Temos um grande desafio, que é aumentar a competividade da economia brasileira, e o melhor caminho é investir na formação dos trabalhadores”, pontuou o ministro.

    De acordo com Mercadante, a Alemanha destaca-se por concentrar as melhores tecnologias no ramo industrial e pela capacidade de inovação. “Temos um interesse muito grande no aprimoramento das nossas parcerias. O Brasil quer aprofundar as questões de ciência tecnologia e inovação com a Alemanha”, salientou. O ministro ressaltou também que os dois países mantêm há 40 anos uma estreita cooperação no domínio da ciência e educação.

    Mercadante anunciou ainda o investimento de US$ 1 bilhão na ampliação de centros técnico-profissionais, em parceria com o Senai, com o auxílio do Instituto Fraunhofer.

    Paula Filizola

    Ouça o ministro Aloizio Mercadante

    1º DESTAQUE

    (atual passa para 4º)

    Cooperação internacional

    Ministro firma acordo
    com Alemanha na área
    da educação profissional

    Brasília, 5/10/2012 — O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, assinou nesta sexta-feira, 5, dois memorandos de parceria com aministra da Educação e Pesquisa da Alemanha, Annette Schavan. Os acordos preveemnovas possibilidades de cooperação e intercâmbio no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras para fortalecer a educação profissional e tecnológica brasileira.

    Um dos convênios assinados estabelece que o Ministério da Educação enviará, até 2014, dois mil professores de institutos federais de educação, ciência e tecnologia e de escolas técnicas do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) para estágios na Alemanha, em parceria com o Instituto Fraunhofer. Os professores que forem selecionados serão capacitados com base no sistema dual, tradicionalmente usado na Alemanha, que alia a teoria da sala de aula à prática em estágios em empresas e indústrias.

    A mesma experiência será replicada no Brasil com estudantes do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Eles dedicarão parte do tempo às aulas e outra parte a estágios em empresas alemãs no Brasil. “Temos um grande desafio, que é aumentar a competividade da economia brasileira, e o melhor caminho é investir na formação dos trabalhadores”, pontuou o ministro.

    De acordo com Mercadante, a Alemanha destaca-se por concentrar as melhores tecnologias no ramo industrial e pela capacidade de inovação. “Temos um interesse muito grande no aprimoramento das nossas parcerias. O Brasil quer aprofundar as questões de ciência tecnologia e inovação com a Alemanha”, salientou.O ministro ressaltou também que os dois países mantêm há 40 anos uma estreita cooperação no domínio da ciência e educação.

    Mercadante anunciou ainda o investimento de US$ 1 bilhão na ampliação de centros técnico-profissionais, em parceria com o Senai, com o auxílio do Instituto Fraunhofer. (Paula Filizola)

    Ouça o ministro Aloizio Mercadante

    Palavras-chave: cooperação internacional, educação profissional, Ciência sem Fronteiras

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  • Preparar o jovem brasileiro para o futuro, com escolaridade e formação, é o grande desafio para governos e entidades empresariais. Esta foi a tônica dos pronunciamentos feitos na quarta-feira à noite, 25, na abertura do seminário Perspectivas para a Educação Profissional no Brasil.

    O ministro da Educação, Fernando Haddad, defende pacto para mudar o quadro do ensino médio brasileiro. (Foto: Divulgação/Setec)O encontro prossegue nesta quinta-feira, 26, com debates entre dirigentes da rede federal de educação profissional, representantes das entidades do Sistema S, das centrais sindicais, dos estudantes e de governos estaduais. Ao final do evento, será assinada a Carta de Brasília, documento que propõe, entre outras ações, a criação da Câmara Brasileira de Educação Profissional e Tecnológica.

    O ministro da Educação, Fernando Haddad, defendeu um pacto para mudar o quadro do ensino médio brasileiro. Segundo ele, é preciso oferecer alternativas aos 70% dos jovens que não chegam à universidade. “Se houver união, conseguiremos mudar esta situação rapidamente”, disse. Haddad destacou a evolução do orçamento da educação nos últimos seis anos, passando de R$ 18 bilhões para os atuais R$ 42 bilhões. O ministro ainda citou algumas ações em andamento que estão colocando a educação profissional em um novo patamar: acordo com o Sistema S, programa Brasil Profissionalizado e criação de 214 escolas técnicas federais.

    Acordo – O presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Antonio Oliveira Santos, celebrou o acordo firmado no final do ano passado entre governo e entidades do Sistema S que beneficiará milhares de pessoas já a partir deste ano.

    Os decretos assinados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que alteram o regimento de entidades do chamado Sistema S, aumentam as vagas gratuitas na educação profissional. Para o secretário de educação profissional do MEC, Eliezer Pacheco, o seminário marca o início da segunda etapa nas relações entre governos e entidades. “É o momento de dotarmos nosso país de uma rede de educação profissional e tecnológica capaz de dar conta dos desafios que o mundo exige”, afirmou.

    Veja os decretos do Senac, Sesi, Senai e Sesc.

    Felipe De Angelis
  • Ao firmar o acordo, Mercadante (D) destacou que o governo federal busca estimular a ressocialização dos privados de liberdade. Cardozo assinalou que a oportunidade de estudar melhora a condição de recuperação da pessoa que cumpre pena (foto: Letícia Verdi/MEC)Os ministros da Educação, Aloizio Mercadante, e da Justiça, José Eduardo Cardozo, assinaram nesta quinta-feira, 7, em Brasília, acordo de cooperação técnica para a inclusão do público prisional no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). O investimento no programa será de R$ 180 milhões.

    O acordo estabelece a oferta da Bolsa-Formação, que inclui os custos do curso e com transporte para estudantes que cumprem penas de privação de liberdade e egressos do sistema prisional. O programa atenderá pessoas nos regimes aberto, semiaberto, fechado e de prisões provisórias, além daqueles que já cumpriram as penas.

    Até 2014, serão oferecidas 90 mil vagas – 35 mil já garantidas este ano. Os beneficiários serão selecionados pelo Ministério da Justiça e encaminhados aos cursos em unidades de ensino credenciadas pelo Ministério da Educação, como institutos federais de educação, ciência e tecnologia, unidades do Sistema S e escolas técnicas estaduais. Todas as unidades da Federação participam da cooperação.

    De uma população carcerária de mais de 500 mil pessoas, apenas 2,9% tem qualificação profissional e cerca de 5% é analfabeta, o que dificulta a entrada no mercado de trabalho após o cumprimento da pena. “Estamos buscando estimular a ressocialização dos presos, e a educação é uma oportunidade para que o egresso tenha mais oportunidades de conseguir um emprego”, disse Mercadante.

    A oferta de cursos será baseada na demanda de cada unidade federativa a partir da escolaridade e do gênero da população carcerária. Haverá cursos nos níveis de ensino fundamental e médio, completos ou incompletos.

    Os privados de liberdade que participarem do programa terão a pena reduzida. A legislação de execução penal define que para cada 12 horas de estudos regulares há remissão de um dia. Terão prioridade aqueles que cumprem pena em regime semiaberto, uma vez que podem ir do estabelecimento penal para o local do curso sem a necessidade de escolta. Caso haja demanda, o programa permitirá a criação de turmas mistas. Assim, os detentos assistirão às aulas em turmas regulares.

    Para o ministro José Eduardo Cardozo, como os presídios brasileiros não apresentam condições para a recuperação dos presos, o programa fortalece a reinserção na sociedade. “Ter a oportunidade de estudar melhora a condição de recuperação da pessoa que sofre condenação penal”, afirmou.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Os institutos federais do Acre e do Amapá, instituições criadas em dezembro de 2008, estão oferecendo a seus alunos vários cursos novos neste reinício de aulas. No segundo semestre letivo de sua história, o instituto do Acre oferece os cursos superiores de tecnologia de logística e gestão ambiental, além de licenciatura em ciências naturais em três habilitações: biologia, matemática e química. Esses cursos estão disponíveis nos campi de Cruzeiro do Sul, Rio Branco e Xapuri.

    Os cursos superiores de tecnologia têm duração de seis semestres; a licenciatura, de oito semestres. Das 520 vagas oferecidas, 280 são destinadas a cursos técnicos e 240 a cursos superiores. Ainda há reserva de 5% das vagas para pessoas com deficiência. O Instituto Federal do Acre oferece também os cursos técnicos de agropecuária, controle ambiental, segurança de trabalho, informática e cooperativismo.

    Já o Instituto Federal do Amapá tem três cursos técnicos integrados novos. O de meio ambiente, em Laranjal do Jarí, e de alimentos e mineração no campus da capital, Macapá. Na região, a castanha e o açaí são produtos muito explorados. Mas há uma carência de mão de obra qualificada para fazer essa atividade. Esse déficit também é verificado no setor de mineração, cujas principais empresas são sediadas em Macapá.

    A aula inaugural no Amapá começa nesta segunda-feira, 28. No Instituto Federal do Acre, as aulas dos cursos técnicos começaram no dia 14 de fevereiro. As dos cursos superiores começarão em 14 de abril.

    Ana Júlia Silva de Souza
  • O governador do Acre, Binho Marques, e o ministro Fernando Haddad, durante solenidade de assinatura de convênios para construção e reforma de escolas. Foto: Wanderley PessoaA educação profissional do Acre ganhará um reforço de R$ 53 milhões. Desse valor, R$ 38,7 milhões são relativos a convênio assinado nesta terça-feira, 30, entre o Ministério da Educação e o Instituto Dom Moacyr, órgão responsável pela educação profissional no governo acreano. Outros R$ 14,4 milhões serão conveniados com a secretaria estadual de educação. Os recursos, do programa Brasil Profissionalizado, servirão para construção de seis novas escolas técnicas estaduais, reforma e ampliação de outras 22 unidades e compra de material pedagógico.

    O governador do Acre, Binho Marques, destacou a articulação entre as esferas de poder na construção do programa e a importância da educação profissional para o desenvolvimento regional. “Esta política é de inclusão social, o que no estado chamamos de florestania. Cidadania para os povos da floresta”, disse.

    O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que o Acre já está colhendo os frutos dos investimentos educacionais dos últimos anos. “A melhora em todos os índices demonstra acerto na política. O Brasil Profissionalizado vai contribuir ainda mais com o desenvolvimento do estado”, afirmou Haddad.

    As novas unidades que serão construídas pelo programa nos municípios de Brasiléia, Feijó, Tarauacá, Xapuri e Rio Branco (duas) seguirão o modelo padrão do MEC, com seis laboratórios, 12 salas de aula, biblioteca e capacidade para atender 1,2 mil estudantes.

    Também participaram da solenidade o secretário de educação profissional do MEC, Eliezer Pacheco, e o presidente do FNDE, Daniel Balaban.

    Felipe De Angelis

    Saiba mais sobre o Brasil Profissionalizado.

    * Matéria republicada com alterações.
  • Trinta e nove jovens pertencentes a seis povos indígenas do sul do Pará aprenderam a confeccionar um calendário agrocultural, que indica os respectivos tempos de caçada, de colheita e de festividades nativas. Em breve, saberão como montar um banco de sementes, a ser instalado na escola e na aldeia, e a realizar um plano de gestão dos recursos naturais dos territórios indígenas.

    Esses são os primeiros resultados do curso de agroecologia dos povos indígenas do sudeste paraense, oferecido desde agosto deste ano pelo campus rural de Marabá do Instituto Federal do Pará. A experiência está sendo relatada em um dos 1.600 trabalhos aferidos pela comissão avaliadora do 7º Congresso Brasileiro de Agroecologia, que se realizará de 12 a 16 de dezembro, em Fortaleza.

    A agroecologia está se firmando como uma estratégia para o desenvolvimento rural com sustentabilidade. A meta é promover a transição de modelos de desenvolvimento rural convencional para estilos mais sustentáveis. No congresso, estudantes, professores, pesquisadores, cientistas e representantes de organizações não-governamentais estarão reunidos para debater temas como saúde e justiça ambiental, soberania e segurança alimentar e nutricional e economia solidária.

    Serão também organizados debates sobre os desafios colocados pelo avanço do uso de agrotóxicos e de transgênicos. O congresso é uma iniciativa da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA). Para o evento, foram convidados para participar representantes dos 28 núcleos de agroecologia da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

    Os núcleos de agroecologia do campus rural de Marabá e do campus Castanhal do Instituto Federal do Pará já encaminharam trabalhos de pesquisa realizados por seus alunos sobre o tema, para que sejam avaliados pela comissão. O mesmo fez o campus Rio Pomba do Instituto Federal do Sudeste de Minas, que tem um curso de bacharelado nessa área. Delegações de alunos e de professores dessas instituições participarão do congresso em dezembro.

    Curso – O curso para os povos indígenas do sudeste do Pará foi implantado em 2009. As aulas se iniciaram em agosto. Após processo seletivo, foram selecionados 39 jovens dos povos surui, amanaié, assurini, aticum, guajajara, pacatejê, dos quais 35 alunos participaram de um período escolar inicial, com o objetivo de ser bem acolhidos. Esse curso foi de 10 a 20 de agosto e, nesse primeiro momento, segundo o professor Marcos Antônio Leite da Silva, foi marcante a integração entre as diversas culturas.

    O curso é dividido em ciclos. Como produtos desse primeiro ciclo foram construídos um livro individual sobre a história de vida, o calendário cultural por aldeia, mapas das aldeias e textos sobre práticas culturais das diferentes aldeias. No segundo ciclo, serão enfatizados os conhecimentos técnicos agroecológicos. Os produtos desse ciclo serão: a criação de um banco de sementes, o plano de gestão dos recursos naturais dos territórios indígenas e um relatório de intervenção e técnica.

    No terceiro ciclo serão discutidas as políticas públicas e as perspectivas de etnodesenvolvimento e suas relações com os projetos societários dos povos indígenas da região. O curso tem duração de três anos. “Além de dar formação técnica a jovens indígenas, queremos formar lideranças que possam discutir a sustentabilidade de seus povos” diz Ribamar Ribeiro Júnior, coordenador do curso.

    Assessoria de Imprensa da Setec




  • Terceira maior unidade federativa do Brasil, Mato Grosso, grande produtor e exportador agropecuário, abre mais de 500 vagas em cursos técnicos do agronegócio. No conjunto, porém, o estado oferece, nesta edição do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional (Sisutec), 6.080 vagas, distribuídas em dez municípios. O Sisutec recebe inscrições até esta sexta-feira, 25.

    A capacitação técnica para o agronegócio visa à aplicação de técnicas de gestão e comercialização do mercado agrícola e agroindustrial, além de auxiliar a organização e execução de atividades do negócio rural.  Os técnicos podem atuar em propriedades rurais, empresas comerciais, estabelecimentos agroindustriais, empresas de assistência técnica, extensão rural e pesquisa.

    Outra opção é o curso técnico em meio ambiente, com 800 horas de duração e 200 vagas em Várzea Grande. O objetivo do curso é qualificar o profissional para coletar, armazenar e interpretar informações, dados e documentações ambientais, colaborar na elaboração de laudos, relatórios e estudos ambientais e auxiliar na construção e execução de sistemas de gestão ambiental. O profissional atua ainda na organização de programas de educação ambiental, de conservação e preservação de recursos naturais, de redução, reúso e reciclagem. As possibilidades de trabalho são encontradas em instituições públicas, particulares e do terceiro setor, estações de tratamento de resíduos e unidades de conservação ambiental.

    No estado, o Sisutec oferece cursos técnicos nas cidades de Cuiabá (180 vagas), Colíder (45) e Sinop (90). Há também vagas em cursos sobre controle ambiental, citopatologia, gerência de saúde, reabilitação de dependentes químicos, vigilância em saúde, radiologia, enfermagem, análises clínicas, estética, design de interiores, edificações, eletrônica, informática para internet, manutenção e suporte em informática, logística, eletrotécnica e segurança do trabalho.

    Sistema — O Sisutec oferece, na atual edição, 289.341 vagas em cursos técnicos a estudantes que tenham concluído o ensino médio e feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2013, com nota na redação que não seja zero. As vagas estão distribuídas em 466 municípios das 27 unidades da Federação.

    Para conhecer o tipo de formação e os campos de trabalho de cada curso, o candidato a vagas no Sisutec deve consultar o Catálogo de Cursos Técnicos, disponível na página do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) na internet.

    Os cursos são gratuitos, assim como a inscrição, que deve ser feita na página do Sisutec na internet.

    Mylene Brum Oliveira

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  • O projeto, criado pelo campus Porto Alegre do IFRS,  visa ensinar aos alunos técnicas básicas de panificação e confeitaria (Foto: Arquivo Setec)Estudantes com deficiência da rede municipal de Porto Alegre começaram esta semana o curso de iniciação em panificação e confeitaria, oferecido pelo campus Porto Alegre, do Instituto Federal do Rio Grande do Sul. O secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, participou da aula inaugural. “O projeto é uma demonstração concreta de inclusão. Por si só, já é uma bela iniciativa”, disse.

    O projeto criado pelo campus Porto Alegre visa ensinar as técnicas básicas aos alunos. O curso é composto de 12 aulas práticas, sendo seis de confeitaria e seis de panificação. Durante as aulas, além da execução de formulações, são ensinadas noções de higiene e manipulação de alimentos, características de qualidades e segurança no ambiente de trabalho. A primeira turma reúne 15 alunos.

    O curso é organizado pelos professores do curso técnico de panificação e confeitaria e pelo Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Especiais do campus. O projeto culminará com a formação dos pais e responsáveis desses alunos, proporcionando uma fonte de geração de renda e autoestima para a família.

    Felipe De Angelis, com informações do IFRS
  • O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) vai oferecer cursos técnicos gratuitos a alunos da rede estadual de ensino a partir de 2012. Os estudantes selecionados farão cursos do ensino médio integrado ao técnico em diversas unidades do instituto. O programa atenderá, inicialmente, 1,6 mil alunos.

    De acordo com o reitor do instituto, Arnaldo Augusto Ciquielo Borges, os projetos pedagógicos são elaborados em parceria com a Secretaria de Educação do estado. “Os projetos estão sendo construídos a partir da diversidade do aluno, da integração entre pesquisa, ensino e extensão”, disse. Borges destaca ainda que são considerados o mercado de trabalho e as áreas prioritárias para desenvolvimento econômico e social.

    Os cursos terão de três a quatro anos de duração. Os alunos serão selecionados por meio de sorteio, realizado pelo governo de São Paulo. O acordo de cooperação foi firmado na segunda-feira, 11, pelo governador Geraldo Alckmim, pelo secretário de Educação, Herman Voorwald, e pelo reitor. Participaram solenidade de assinatura pró-reitores do instituto, diretores gerais de campi, prefeitos, parlamentares e professores da rede estadual.


    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Assessoria de Imprensa do IFSP

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