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  • A presidenta da República, Dilma Rousseff, ressaltou nesta segunda-feira, 7, em Belo Horizonte, os avanços e oportunidades trazidos ao país pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). “O Pronatec cria oportunidades de trabalho para a gente garantir que o Brasil seja competitivo, produtivo”, disse. “Temos de apostar num país de técnicos, com capacitação técnica, de ter universitários, cientistas, pesquisadores e gente bem formada.”

    Dilma, ao lado do ministro da Educação, Henrique Paim, participou, na capital mineira, da cerimônia de formatura de 1,5 mil estudantes do programa. Criado em 2011, o Pronatec alcançou 6,2 milhões de matrículas em todas as modalidades de educação profissional, em 3,8 mil cidades brasileiras, com investimento de R$ 14 bilhões do governo federal. Só em Minas Gerais, foram mais de 650 mil matrículas em 593 municípios. O investimento no estado chega a R$ 1,1 bilhão.

    O ministro Henrique Paim destacou as ações do governo federal para impulsionar a educação brasileira nos últimos anos. Segundo Paim, a meta de oito milhões de matrículas até o fim deste ano será atingida. “Ainda vamos avançar mais”, afirmou.

    O Pronatec oferece cursos gratuitos nas escolas públicas federais, estaduais e municipais, nas unidades de ensino do sistema S — Senai, Senac, Senar e Senat — e em instituições particulares de educação superior e de educação profissional técnica de nível médio.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A presidenta de República, Dilma Rousseff, e o ministro da Educação, Henrique Paim, receberam nesta terça-feira, 27, os brasileiros medalhistas do 3º WorldSkills Américas, competição de educação profissional e tecnológica realizada, em abril, na Colômbia. No evento com 16 países, o Brasil tinha a maior equipe (34 competidores – 30 do Senai e quatro do Senac), e ficou em primeiro lugar no quadro geral com 30 medalhas (25 de ouro, quatro de prata, uma de bronze).

    Dilma destacou que a conquista dos estudantes é uma mostra de evolução do Brasil. Ela exaltou a importância do ensino técnico ao lembrar da parceria do governo federal com o Sistema S, principalmente no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que formou dois dos medalhistas. “O nosso país precisa tanto de universitários, cientistas, pesquisadores, mas precisa muito de técnicos e tecnólogos. Sem isso nós, de fato, não faremos esse casamento essencial entre ciência e indústria”, comentou.

    A cidade de São Paulo sediará a versão internacional do torneio em agosto de 2015.

    Acesse o portal do Pronatec

    Assessoria de Comunicação Social

  • A presidenta da República, Dilma Rousseff, sanciona, nesta quarta-feira, 26, a lei que institui o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). A cerimônia, no Palácio do Planalto, terá a presença do ministro da Educação, Fernando Haddad, de reitores e de estudantes de instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

    Durante a solenidade serão assinados dois decretos e uma medida provisória. Um dos decretos institui a Rede e-Tec Brasil, que oferece cursos técnicos de ensino médio a distância. Outro regulamenta o auxílio-avaliação educacional (AAE) para professores que participarem do Pronatec.

    O Pronatec tem como objetivos expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de educação profissional técnica de nível médio em colaboração com estados, Distrito Federal e municípios. O programa deve fomentar e apoiar a expansão da rede física de atendimento da educação profissional e tecnológica e contribuir para a melhoria da qualidade do ensino médio público, por meio da articulação com a educação profissional.

    Terão prioridade no acesso ao Pronatec estudantes do ensino médio da rede pública, beneficiários do programa Bolsa-Família, agricultores, povos indígenas e trabalhadores em geral. O Projeto de Lei nº 78/11, da Câmara dos Deputados, que será sancionado por Dilma, ainda estimula o aumento das vagas ofertadas às pessoas com deficiência e a reserva de 30% dos recursos do Pronatec para as regiões Norte e Nordeste. Até 2014, o programa beneficiará 8 milhões de brasileiros.

    Entre as ações previstas pela nova lei está a bolsa formação, nas modalidades estudante e trabalhador. A Bolsa-Formação Estudante será destinada ao estudante regularmente matriculado no ensino médio público, para cursos de formação profissional técnica de nível médio, de forma concomitante. A Bolsa-Formação Trabalhador, por sua vez, será destinada ao trabalhador e aos beneficiários dos programas federais de transferência de renda, para cursos de formação inicial e continuada ou qualificação profissional.

    O projeto também muda o nome do Fundo de Financiamento ao Estudante de Ensino Superior (Fies) para Fundo de Financiamento Estudantil, mantida a sigla. O benefício será estendido a estudantes de cursos de educação profissional e tecnológica. Também institui o Fies-Empresa, financiamento com o qual empresas podem custear a formação profissional e tecnológica de seus trabalhadores.

    O Pronatec também oferecerá vagas para educação a distância por meio da Rede e-Tec Brasil, a ser instituída pelo Ministério da Educação, de forma a ampliar e democratizar a oferta e o acesso à educação profissional pública e gratuita no país. A Rede e-Tec Brasil será constituída por meio de adesão de instituições integrantes da Rede Federal, de unidades de ensino dos serviços nacionais de aprendizagem que ofertam cursos de educação profissional e tecnológica e de instituições de educação profissional vinculadas aos sistemas estaduais de ensino.

    O MEC assinará acordos de cooperação técnica com os ministérios interessados em participar da Bolsa Formação, em especial os ministérios do Desenvolvimento Social e do Trabalho e Emprego, por meio das ações com os beneficiários dos programas de transferência de renda e trabalhadores, respectivamente. Ainda neste ano serão oferecidas 55 mil vagas para os beneficiários do Programa Brasil sem Miséria em diversos cursos.

    Também estão sendo preparadas parcerias com os ministérios da Defesa, por meio do programa Soldado Cidadão, e do Turismo, com o programa Bem Receber na Copa.

    Assessoria de Comunicação Social



  • A presidenta Dilma Rousseff, juntamente com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, participaram nesta quarta-feira, 2, da formatura de 4,5 mil alunos formandos dos cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), no Rio Grande do Norte. Na oportunidade, a presidenta anunciou, também, a inauguração de três novas unidades do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRN), construídas nos municípios de Ceará-Mirim, onde foi realizado o evento, São Paulo do Potengi e Canguaretama.

     

    Dilma reforçou que o Pronatec é gratuito para os alunos e que o Governo está investindo R$ 14 bilhões no programa. Ela salientou a importância de se investir na qualificação dos professores. "Só pode ter educação de qualidade com professor melhor remunerado e melhor formado", disse a presidenta, ao citar os recursos dos royalties do petróleo.

     


    IFRN –Os novos campi fazem parte da terceira fase de expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica do instituto, e cada um deles terá capacidade para atender até 1.200 alunos. O instituto, que também foi uma das instituições que sediaram os cursos do Pronatec, possui atualmente 19 unidades em todo o estado, contando com as três que serão inauguradas.

     

    O Pronatec serve de incentivo para milhares de pessoas inscritas no cadastro único para programas sociais do governo. Uma oferta de cursos de formação inicial e continuada, e de qualificação profissional, de forma gratuita para pessoas de baixa renda.


    Assessoria de Comunicação Social

  • Dilma lembrou aos formandos que o diploma do Pronatec “vai transformar o Brasil” (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)Dois mil e setecentos estudantes da Paraíba e do Piauí participaram nesta sexta-feira, 16, das cerimônias de formatura do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que desde 2011 já atendeu mais de 6,9 milhões de brasileiros. A cerimônia contou com a presença da presidenta Dilma Rousseff e do ministro da Educação, Henrique Paim.

    Em João Pessoa, a presidenta destacou que nenhum país se desenvolve sem ter técnicos. “Capacitar técnicos é importantíssimo para que o nosso país cresça", disse. “Qualquer um tem que valorizar esse diploma que vocês receberam. É ele que vai transformar o Brasil”, concluiu.
    A Paraíba, desde 2011, realizou 171,9 mil matrículas pelo Pronatec; desse total, 70 foram para beneficiários do Bolsa-Formação. Nesse período foram investidos R$ 284 milhões no estado, por meio do Pronatec. Para o primeiro semestre de 2014, foram pactuadas mais de 25 mil vagas no estado – ofertadas conforme a demanda.

    No Piauí, o ministro Henrique Paim destacou que o Pronatec permite oferecer ensino técnico e profissional de qualidade em todo o Brasil. “A educação é a base para que tenhamos um desenvolvimento sólido do país”, afirmou.

    Desde a criação do Pronatec, o Piauí recebeu um investimento de mais de R$ 322 milhões. Houve mais de 154 mil matrículas; dessas, cerca de 50 mil foram registradas em Teresina. O estado pactuou 30 mil novas vagas para este primeiro semestre.

    O Pronatec, criado em 2011, tem o objetivo de expandir, interiorizar e democratizar a educação profissional e tecnológica e, até o final de 2014, ofertar 8 milhões de vagas, totalizando um investimento de R$ 14 bilhões no período. O programa atingiu, até o momento, a marca de 6,9 milhões de brasileiros atendidos em mais de 3.800 municípios.

     

    Assessoria de Comunicação Social

  • Cem diretores de campi dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia terão a cerimônia de formatura em gestão pública nesta quinta-feira, 19. O curso é resultado do Programa de Aperfeiçoamento dos Dirigentes das Instituições Federais, desenvolvido desde dezembro de 2008 pelo Ministério da Educação, em parceria com a Escola Nacional de Administração Pública (Enap). O programa apoia a reestruturação e o fortalecimento da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.


    No evento, serão entregues os certificados a diretores de duas turmas. Eles receberam a formação profissional em gestão pública ao longo de 2009. A cerimônia, prevista para as 18h30, no auditório do MEC, contará com a presença do ministro da Educação, Fernando Haddad.


    “O programa aborda temas como planejamento e gestão estratégica, análise de cenários e de indicadores e plano de desenvolvimento institucional”, explica Gleisson Rubin, diretor de articulação de projetos especiais da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC. “O objetivo é formar competências e habilidades consideradas essenciais ao processo de tomada de decisão.”


    Em sua forma atual, o programa tem duração de 317 horas, integralmente cumpridas em regime presencial, ao longo de aproximadamente seis meses. Na mesma solenidade será firmado termo de compromisso entre a Setec e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná, que será responsável pela carga horária complementar exigida para a formação ser reconhecida como pós-graduação lato sensu (especialização).


    Uma terceira turma iniciou as atividades em 3 de novembro. Para 2010, estão previstas mais duas turmas, além de um programa específico para os reitores dos institutos.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • Os cinco reitores que comporão, por um ano, a nova diretoria executiva do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) tomaram posse no auditório da sede do Instituto Federal de Brasília (IFB).

    O Conselho será presidido pelo reitor do Instituto Federal do Maranhão (IFMA), Roberto Brandão. Compõem ainda a nova diretoria os reitores Roberto Gil Rodrigues de Almeida, do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM), que ocupará o cargo de vice-presidente; Wilson Conciani, do instituto de Brasília (IFB), como diretor administrativo; Maria Clara Kaschny Schneider, de Santa Catarina (IFSC), como diretora de relações institucionais, e Cláudio Alex Jorge da Rocha, do Pará (IFPA), que ocupará a função de diretor financeiro.

    Como novo presidente do Conif, Roberto Brandão destacou as ações que serão priorizadas pela nova gestão. Dentre elas, Brandão enfatizou a implementação do planejamento estratégico do órgão, a elaboração do Plano de Desenvolvimento da Rede Federal, a intensificação das relações com agências de fomento, a ampliação das cooperações internacionais e o planejamento de novos programas de qualificação para os servidores, a exemplo do Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT).

    “Através do planejamento, poderemos chegar às políticas de internacionalização da educação profissional tecnológica, firmando uma forte relação entre ensino, pesquisa, extensão, inovação e inclusão – programas inseridos no contexto dos institutos que o Conif abraça”, salientou Brandão.

    A cerimônia de apresentação da nova equipe do conselho contou com a participação da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), Eline Neves Braga Nascimento, que representou o ministro Mendonça Filho. Durante a solenidade, a secretária desejou sucesso à nova diretoria e destacou a importância do trabalho em parceria, que resulta no desenvolvimento econômico do país.

    Conif - O Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica congrega todas as instituições federais de educação profissional, científica e tecnológica do Brasil, somando, atualmente 644 unidades, reunidas em 38 institutos federais, dois centros federais de educação profissional e tecnológica e o Colégio Pedro II.

    Assessoria de Comunicação Social
     

  • Os reitores e diretores de unidades de ensino da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, reunidos em Ipojuca, Pernambuco, divulgaram nesta quinta-feira, 11, carta na qual reafirmam a importância do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Na opinião dos dirigentes, o Enem “é fator de melhoria da qualidade do ensino médio e mecanismo de democratização do acesso à educação superior a milhares de jovens das escolas públicas”.

    Os gestores da rede participam na cidade pernambucana da 34ª Reunião de Dirigentes das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica (Reditec). No encontro, estão em debate temas como a expansão da rede federal e investimentos do governo federal na área de educação profissional e tecnológica.

    Além do apoio à continuidade do exame, a carta registra a confiança dos dirigentes de que a Justiça vai resolver o impasse surgido com a suspensão do Enem e de que o Ministério da Educação esclarecerá a sociedade sobre os eventuais problemas ocorridos durante a realização das provas, nos dias 6 e 7 últimos.

    Ao final do documento, os participantes da 34ª Reditec declaram que suas instituições “confiam no Enem e que continuarão adotando o exame”.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Até 2014, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica contará com 20 câmpus em regiões de fronteira. Essas áreas, que compõem cerca de 27% do território brasileiro, reúnem 10 milhões de habitantes, 588 municípios e 11 unidades da federação.

    A partir desta terça-feira, 18, dirigentes de instituições brasileiras, argentinas, paraguaias e uruguaias estarão reunidos em Foz do Iguaçu, Paraná, para debater e organizar metodologias de cooperação para implantação de câmpus dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia nas regiões fronteiriças brasileiras.

    O secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, participa da abertura do evento. Ainda estarão presentes no encontro, que se estende até quinta-feira, 20, representantes dos ministérios da Integração Nacional e das Relações Exteriores. “Esse encontro tem o objetivo de promover a construção de uma estrutura didático-pedagógica para os institutos que trabalham com uma concepção de cultura e identidade na região de fronteira”, explica Rodrigo Torres, assessor internacional da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC. Ele ainda lembra a importância de levar políticas à população de fronteiras, já que nelas o acesso e o alcance do Estado são mais difíceis.

    Em 2009, foram criados os institutos federais de fronteira, com o objetivo de oferecer educação profissional à população e contribuir para a integração do Brasil com outros países da América do Sul. Os cursos são planejados de acordo com as necessidades regionais e a oferta de vagas é compartilhada entre brasileiros e estrangeiros oriundos dos países vizinhos.

    A região de fronteira conta atualmente com dois câmpus. Em Santana do Livramento (RS), o Instituto Federal Sul-Rio-Grandense oferece os cursos técnicos em informática para internet e controle ambiental; no campus de Foz do Iguaçu do Instituto Federal do Paraná, brasileiros, paraguaios e argentinos têm acesso ao curso técnico em aquicultura.

    Danilo Almeida
  • Pela trigésima quarta vez, dirigentes e educadores da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica de todo o Brasil se reunirão para debater as políticas, os desafios e as perspectivas da área na qual atuam. A 34ª Reunião de Dirigentes das Instituições de Educação Tecnológica acontecerá de 9 a 12 de novembro, em Porto de Galinhas, praia localizada no município de Ipojuca (PE), onde também está instalado um campus do Instituto Federal de Pernambuco, anfitrião do evento. As inscrições podem ser feitas até 31 de outubro.

    A reunião, que ocorre anualmente, tem o objetivo de solidificar as relações entre as instituições que formam a rede (38 Institutos Federais, dois Cefets, uma universidade tecnológica, 25 escolas vinculadas às universidades federais, além do Colégio Pedro II) e a administração do Ministério da Educação. Essa integração se dá em prol da qualidade de instituições, a maioria centenária, presentes em todos os estados do Brasil.

    “As instituições oferecem cursos nos níveis técnico, superior e até de pós-graduação e mudam a vida de milhares de brasileiros, por meio da profissionalização”, diz o reitor do instituto, Sérgio Gaudêncio. “Além do ensino, elas atuam nas áreas de pesquisa e extensão, estimulando o desenvolvimento de soluções tecnológicas e estendendo seus benefícios à comunidade.”

    O evento ocorre no momento de maior expansão da rede. O número de unidades de ensino, que era de 140 em 2002, chegará a 354 até o final deste ano. Durante quatro dias – período em que ocorrerão palestras, mesa redonda e visita técnica – a educação profissional e tecnológica como política de estado, tema do evento, será debatida por pesquisadores renomados, como as especialista Janete Azevedo e Tânia Bacelar. Diversas ações desenvolvidas pelos institutos federais – como extensão, pesquisa, inovação tecnológica, políticas de assistência estudantil, atividades culturais e sociais – também estão na pauta.

    Assessoria de imprensa do Instituto Federal de Pernambuco

    Acesse a página da 34ª Reunião de Dirigentes das Instituições de Educação Tecnológica.

  • Taguatinga, cidade satélite de Brasília, ganha campus avançado do Instituto Federal. (Foto: Wanderley Pessoa)Importante centro comercial do Distrito Federal, Taguatinga recebeu, na manhã desta quinta-feira, 1º de julho, o campus avançado do Instituto Federal de Brasília. A escola funciona no antigo prédio da Receita Federal, localizado no centro nervoso da cidade, localizada a 20 quilômetros de Brasília. Com capacidade para 480 alunos em três turnos de aula, o campus promete ser uma instituição de extensão e qualificação tecnológica para os moradores da região.

    O prédio foi reformado para a instalação da escola, com investimentos de aproximadamente R$ 610 mil. As redes hidráulica e elétrica foram refeitas e também houve um projeto de urbanização externa. Braço do Instituto Federal de Brasília, o edifício abrigará, provisoriamente, alunos e professores do campus Taguatinga, que está em obras e deve ficar pronto até dezembro deste ano. Depois, a unidade funcionará com cursos de qualificação em áreas como informática e comércio. “Este ano teremos também cursos de línguas, tudo gratuito”, explicou o reitor do instituto, Aléssio Trindade.

    Inscrições abertas – Um dos alunos do instituto, Natanael Silveira, sequer entendia o que é a instituição quando se candidatou à vaga para o curso de auxiliar de almoxarifado. “Hoje sei que estudo em uma escola federal e todos os meus professores são mestres ou doutores”, gaba-se. O instituto terá campus também no Gama, Samambaia, Planaltina e no Plano Piloto. Todas as unidades estão com inscrições abertas, e gratuitas, para o processo seletivo até 15 de julho.

    O campus avançado de Taguatinga é fruto da política de expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. A iniciativa já colocou em funcionamento 115 novas escolas em todo o país e deve entregar, até o final do ano, outras 99. “Falamos de um novo modelo de instituição, avessa ao elitismo e à exclusão social”, destacou Eliezer Pacheco, secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação.

    Outras informações podem ser obtidas na página do instituto na internet ou pelo telefone 0800 644 5430.

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação divulgou nesta quinta-feira, 25, o resultado final do processo de seleção de professores da Rede Federal para curso de gestão da inovação.

    Com previsão para início em fevereiro de 2018, o curso terá duração de aproximadamente 12 meses, com encontros presenciais em Brasília, além de uma imersão de 80 horas, que dará em torno de duas semanas, na Alemanha.

    Mais de 120 professores em todo Brasil participaram do certame para 41 vagas. Os aprovados participarão do curso que será oferecido no mesmo modelo do curso Innovation Management Professional (IMP) da Steinbeis University Berlin- School of International Business and Entrepreneurship (Steinbeis-Sibe do Brasil), instituição alemã, numa parceria da Setec com o Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes).

    A primeira etapa, de análise do currículo e do pré-projeto, foi realizada por um comitê técnico formado por avaliadores ad-hoc (termo internacionalmente adotado para definir a expressão “para esta finalidade”). A segunda foi a defesa do pré-projeto. 

    Confira o resultado da seleção de professores 

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec 

  • Professores de 24 institutos federais de educação, ciência e tecnologia participarão de três meses de capacitação em universidades finlandesas de ciências aplicadas. O resultado da Chamada Pública realizada pelo Ministério da Educação e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) foi divulgado nesta segunda-feira, 29, e já está disponível para consulta. No total, 48 professores foram selecionados na iniciativa que faz parte do programa Professores para o Futuro.

    De acordo com o cronograma da chamada pública, as atividades têm previsão de início no mês de abril. Na Finlândia, a terceira turma de professores brasileiros do programa será dividida em turmas entre as universidades Häme University of Applied Sciences (Hamk) e Tampere University of Applied Sciences (Tamk).

    Para participar da seleção, os professores apresentaram proposta de trabalho com foco no desenvolvimento do ensino profissional e tecnológico a ser desenvolvido no retorno ao Brasil, em atividades a serem realizadas nos institutos federais, com estudantes de cursos técnicos.

    Marcelo Feres, titular da Setec, destaca que o programa tem gerado resultados positivos e que está consolidado. “A Finlândia possui um sistema de educação profissional de referência, por isso nosso interesse. No aspecto pedagógico, nossos professores terão experiências como a aprendizagem baseada em problemas e em projetos. São soluções pedagógicas inovadoras, que vão qualificar a atuação dos professores na EPT. Isso contribui para a qualidade dos cursos e faz com que os estudantes tenham uma formação ainda mais voltada para os desafios de suas ocupações”, observa.

    Acesse o resultado da seleção na página do CNPq

    Assessoria de Comunicação

     

  • Um dos grandes desafios do Pronatec é oferecer cursos qualificados de educação profissional e garantir a boa formação de milhões de jovens no país (foto: spsenai.br)Evasão, preparação adequada para o mercado de trabalho, estágios em cursos técnicos de saúde e atendimento aos egressos da educação de jovens e adultos. Esses temas fazem parte das inquietações dos segmentos envolvidos no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Eles foram apresentados no segundo dia do encontro que reúne, em Brasília, entidades que pedem a abertura de cursos e vagas, instituições responsáveis pela formação de trabalhadores e representantes do Ministério da Educação. O encontro tem encerramento nesta quarta-feira, 27.

     

    Condutor do painel que reuniu, na terça-feira, 26, cerca de 500 responsáveis pela execução do Pronatec, o diretor de integração das redes de educação profissional e tecnológica do MEC, Marcelo Feres, considera bem-vindas a dúvidas apresentadas. Ele explica que o programa é novo e está em fase de aprimoramento e de expansão. “Discutir, avaliar e propor melhorias são as metas do painel”, disse.

     

    De acordo com Feres, o programa está presente em cerca de 3,3 mil municípios. Isso significa que as redes envolvidas na oferta de educação profissional chegaram, em dois anos, a mais de 50% das cidades brasileiras. “Atendemos o público nas diversas realidades do Brasil, mas avançamos com um único Pronatec. É uma conquista”, afirmou.


    Evasão — A evasão escolar, especialmente nos cursos de formação inicial e continuada, com carga horária mínima de 160 horas, está na ordem do dia tanto nas redes públicas federal e estaduais quanto no Sistema S. Gestora do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Rejane Leite afirma que o índice de evasão nos cursos ministrados pela entidade chega a 17%, considerado muito alto. Com 568 unidades próprias para oferta de cursos, o Senac pretende matricular 550 mil jovens e adultos no próximo ano nas áreas de gestão e negócios, ambiente e saúde, turismo, hospitalidade e lazer.

     

    Rejane sugere que demandantes de cursos técnicos FIC e de formação inicial e continuada tenham preocupação não apenas com a abertura de vagas, mas com o aproveitamento posterior dos profissionais pelo mercado de trabalho. Segundo ela, muitos municípios pedem cursos, mas não oferecem a infraestrutura necessária. Ela cita como exemplo o curso técnico de enfermagem, um dos mais procurados pelas prefeituras. O Senac providencia a parte teórica, de 1,2 mil horas, mas os alunos não têm onde fazer as 600 horas práticas. “Sem prática, não existe técnico de enfermagem qualificado”, garante.


    Desafio — Oferecer cursos qualificados de educação profissional a 6,6% de concluintes do ensino médio que não chegam à educação superior é um problema a ser superado. “O desafio é abrir vagas, preenchê-las e levar boa formação a esses milhares de jovens”, diz Felipe Morgado, gerente de planejamento do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Em 2012, a entidade registrou 304 mil matrículas em cursos do Pronatec e chegou a 548 mil este ano. A meta para 2014 é alcançar 736,3 mil. O Senai tem unidades em 1.675 municípios.

     

    Outros problemas citados por Morgado são o atendimento pelo Pronatec aos egressos da educação de jovens e adultos e a integração de currículos.  “Precisamos ficar atentos a esse novo público que entra no Pronatec, especialmente para evitar a evasão”, afirmou.


    Estados — Diferente da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e do Sistema S, a rede pública de educação profissional nos estados relata dificuldades na execução do Pronatec. O representante dessa rede, Marco Antônio Brandão, diz que 16 estados participam do programa este ano, mas alguns não conseguiram executar uma vaga sequer por falta de pessoal qualificado e de estrutura.

     

    As redes estaduais reivindicam a cobertura de gastos com estágios, que hoje inviabilizam os cursos ministrados. De acordo com Brandão, cursos técnicos em saúde, engenharias e artes não podem ser ofertados sem garantias de estágio, mas os estados não têm como cobrir esses custos.


    Defesa — O Ministério da Defesa revela que, a cada ano, 90 mil jovens que concluem o serviço militar precisam de formação profissional. Para 2014, o órgão espera a abertura de vagas em cursos do Pronatec para 15 mil egressos do Exército, 3 mil da Aeronáutica e a 1,5 mil da Marinha.

     

    Esses números são mínimos diante dos 2 milhões de jovens que ao completar 18 anos apresentam-se anualmente nas juntas do serviço militar. Apenas 90 mil são selecionados.


    Ionice Lorenzoni

  • Dilma entrega diploma a formanda do Pronatec e ressalta a importância de todos continuarem os estudos: “Sempre estudando, trabalhando e progredindo na vida” (foto: Roberto Stuckert Filho/PR) A presidenta da República, Dilma Rousseff, afirmou nesta sexta-feira, 12, em Porto Alegre, que o Brasil, para ser de fato um país desenvolvido, precisa de técnicos. “Esse é o caminho e precisamos que ele seja extremamente valorizado pela sociedade. Sem técnicos qualificados, o país não avança”, salientou a presidenta.

    Na capital gaúcha, Dilma e o secretário-executivo do Ministério da Educação, Henrique Paim, participaram da cerimônia de formatura de mais de 2,2 mil alunos de cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). A iniciativa integra as ações de inclusão produtiva do plano Brasil sem Miséria.

     

     

    Após a solenidade, os formandos participaram de uma feira de emprego. No estado, somente nas áreas de construção civil e supermercados, as empresas têm 1.795 vagas abertas para contratação. Na feira, representantes do Sistema Nacional de Emprego (Sine) vão orientar os concluintes dos cursos sobre a inscrição para vagas em diferentes áreas.

     

    Desafios — O Rio Grande do Sul tem o maior número de matrículas do Pronatec e do Brasil sem Miséria do país. Das 384 mil matrículas efetuadas desde o início de 2012, quase 60 mil foram registradas em 205 municípios gaúchos. “O trabalho na educação é cheio de desafios. Vamos avançar cada vez mais. A meta é chegar a oito milhões de matrículas no Pronatec”, disse Paim. “Sabemos que a educação exerce um papel importante para a verdadeira promoção social no país.”

     

    Em todo o Brasil, o Pronatec e o Brasil sem Miséria oferecem 448 cursos em diferentes áreas. Com duração mínima de 160 horas, destinam-se a pessoas com idade a partir de 16 anos. Além de material escolar e didático, os alunos têm alimentação e transporte.

     

    Os programas são executados pelos ministérios da Educação e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, em parceria com governos estaduais, prefeituras e iniciativa privada, por meio do Sistema S.


    Assessoria de Comunicação Social

     

  • A educação profissional, científica e tecnológica tem papel fundamental dentro do competitivo mercado de trabalho brasileiro. Além dos 38 institutos federais espalhados pelo país, existem escolas, centros federais de Educação Tecnológica (Cefet) e outras instituições que buscam suprir uma demanda por mão de obra qualificada e certificada. O secretário de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Romero Raposo, é o convidado da edição desta quinta-feira, 20, do programa Educação no Ar, produzido pela TV MEC e transmitido pela NBR.

    Na entrevista, o secretário destacou a importância da educação profissional para o desenvolvimento do país. “É extremamente importante. Infelizmente, ainda temos no Brasil índices abaixo de países considerados desenvolvidos. Na minha opinião, esse é o grande desafio da educação aqui no Brasil”, afirmou Romero Raposo. “Com a reforma do ensino médio, caracterizamos o quinto eixo de itinerário formativo, que corresponde à educação profissional e tecnológica. Ela é importante porque está aliada ao desenvolvimento econômico de um país, à produtividade, e não somente ao setor industrial”.

    Romero Raposo ressaltou que a educação profissional acarreta a ampliação das oportunidades para os jovens. “Quando o jovem é certificado, ele sai pronto para entrar no mercado de trabalho. Já sai um passo à frente dos estudantes que apenas fizeram o ensino médio normal, pois ele já tem uma experiência”, reforça o secretário.

    Investimento – Em 2018, o investimento do MEC na rede tecnológica, considerando pessoal, custeio e investimento, girou em torno de R$15 bilhões, dos quais 80% se referem a pessoal e folha de pagamento e R$3 bilhões a gastos discricionários. “Nós também temos outras rubricas de investimento no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), no Proedu e na Redetec. Então, quando você soma os gastos com a rede federal com os de outros programas e ações que nós temos dentro da Setec, estamos falando em algo em torno de R$ 16 bilhões”, detalhou Romero Raposo.

    Hoje, a rede federal tem aproximadamente 80 mil servidores, entre técnicos administrativos e docentes da carreira Básico, Técnico e Tecnológico (BTT). Com relação aos alunos, esse número é de mais de 1 milhão. “É uma rede bastante consistente. Nós estamos em todas as mesorregiões do Brasil, em mais de 90% das microrregiões. Em qualquer região do Brasil você vai encontrar alguma instituição, alguma unidade da rede federal”, explicou o secretário da Setec. “A rede federal, hoje, é uma referência de educação profissional no Brasil. Acho que o caminho é continuar investindo para consolidá-la”.

    BNCC – A implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) vai afetar diretamente a educação tecnológica. “Agora o ensino médio deixa o estudante como protagonista, dando a ele opções através de itinerários formativos, projetos, disciplinas”, disse Romero Raposo. “Assim, a gente acredita que isso vai ser um marco na educação profissional”.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Crescimento de 0,6% foi registrado pelo Censo Escolar da Educação Básica; pesquisa também revelou que mulheres são maioria


    As matrículas na educação profissional cresceram e foram registrados 1.914.749 alunos nesta modalidade de ensino no ano passado. O número representa um incremento de 11.519 matrículas em relação a 2018. O crescimento foi registrado pelo Censo Escolar da Educação Básica 2019, um retrato da educação brasileira realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC).

    O aumento de alunos na educação profissional foi sustentado pelas matrículas em duas modalidades:

    • formação subsequente (cursada após a conclusão do ensino médio), com 68 mil matrículas a mais (7,6%) no ano;
    • integrada ao ensino médio, que teve acréscimo de 38,6 mil (6,6%) estudantes.

    Esses resultados ajudaram a reduzir o impacto da queda de 102,1 mil matrículas (28,8%) na educação profissional concomitante ao ensino médio — formada por cursos profissionalizantes frequentados por alunos que ainda estão no ensino médio.

    A maior parte dos alunos que frequentam a educação profissional tem até 30 anos (78,8%). As mulheres predominam em praticamente todas as faixas etárias. Do número total de matrículas, 56,7% são do sexo feminino. A maior diferença verificada na pesquisa foi observada na faixa que vai entre 40 e 49 anos, com 62% de mulheres frequentando a educação profissional.

    A rede privada concentra 41,2% das matrículas da educação profissional; em seguida, vem a rede estadual (38,3%) e a federal (18,7%). São as federais que possuem o maior número de vagas ocupadas com cursos profissionalizantes: 357.179 matrículas; destas, 13,6% estão na zona rural.

    Censo Escolar – Principal pesquisa estatística sobre a educação básica, o censo é coordenado pelo Inep e realizado em regime de colaboração entre as secretarias estaduais e municipais de educação. Com a participação de todas as escolas públicas e privadas do país, abrange as diferentes etapas e modalidades da educação básica: regular, especial, profissional e educação de jovens e adultos.

    Todos os resultados do Censo Escolar 2019 estão disponíveis para consulta no portal do Inep, incluindo notas e sinopses estatísticas, resumo técnico, microdados e indicadores da educação básica.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • No estande do MEC na WorldSkills, o ministro conheceu projetos de inovação desenvolvidos nos institutos federais de educação, ciência e tecnologia (foto: Bruno Carlos/para o MEC)São Paulo — “Temos de acabar com o preconceito com o ensino técnico; ele não deve ser encarado como uma opção secundária”, afirmou o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, em visita na tarde de quinta-feira, 13, à WorldSkills, no Anhembi Parque, em São Paulo. Na visita, o ministro conheceu o local de competições das 50 ocupações técnicas do mundo do trabalho. Ele também teve encontro com parte da delegação brasileira.

    “A escolha da maioria dos jovens pelo ensino técnico é uma realidade em países desenvolvidos, como Alemanha, Áustria e Japão”, destacou Janine Ribeiro. “Temos de valorizar o ensino técnico, pois ele é uma possibilidade de melhor remuneração ao profissional e de aumento da produtividade do país.”

    O ministro falou ainda sobre o investimento, na última década, do governo federal na expansão da educação profissional. “Entre 1909 e 2003, foram construídas 140 instituições de ensino técnico, e esse número saltou para 562 unidades com a expansão, iniciada em 2004, da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.”

    Acompanharam o ministro o diretor-geral do Sistema Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Rafael Lucchesi; o presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Belchior Rocha, e o secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Marcelo Feres.

    Inovação — No estande do Ministério da Educação na WorldSkills, Janine Ribeiro conheceu projetos de inovação desenvolvidos por professores e alunos-bolsistas dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. Um desses projetos é o motor translúcido, projetado pelo Instituto Federal do Espírito Santo.

    Janine Ribeiro tomou conhecimento do motor translúcido, que por ter componentes transparentes, permite visualizar o funcionamento interno e é usado para fins didáticos (foto: Bruno Carlos/para o MEC)  O motor é construído totalmente com componentes transparentes, o que possibilita visualizar o funcionamento interno. Fruto de oito anos de estudo, já ultrapassou a fase de prototipagem e se tornou produto, comercializado por empresa formada por estudantes do campus de Serra. Por ser translúcido, é usado para fins didáticos. “O motor é comercializado para instituições de ensino que ofertam cursos na área de mecânica, eletromecânica, eletrotécnica e instrumentação, entre outros”, explica o diretor do campus, José Geraldo Orlandi.

    Além do motor, estão expostos projetos de manipulador de soldagem, do Instituto Federal de Santa Catarina; de cafés especiais, do Instituto Federal do Sul de Minas, e de religador de baixa tensão, do Instituto Federal do Ceará.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

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  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, conheceu na manhã desta quinta-feira, 10, as instalações da Olimpíada do Conhecimento 2016. Impressionado com a estrutura montada, o ministro elogiou a iniciativa do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI), realizadores do evento.

    “O que vemos aqui é uma marca de estímulo, de apoio à inovação; a busca do engajamento do jovem na formação técnica e tecnológica, buscando a criatividade e a boa formação técnica”, disse. Mendonça Filho também ressaltou a importância da educação profissional para o futuro do brasileiro. “Sem uma boa educação profissional o Brasil nunca avançará. Então, qualquer iniciativa que vise ampliar as oportunidades na área da educação técnica e profissional vai contribuir para o desenvolvimento nacional.”

    O MEC, apoiador da Olimpíada, está presente em dois estandes, apresentando projetos de pesquisa aplicada desenvolvidos na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. O projeto Sistema de gestão do consumo de água de prédios públicos, desenvolvido pelo estudante Marcos Gonçalves Junior, visa fazer a gestão do uso da água, permitindo o controle do consumo e evitando o desperdício.

    “Com o sistema também é possível fazer comparações do volume de água utilizado em diferentes períodos, o que permite uma ação rápida do gestor no caso, por exemplo, de um vazamento”, explica. Marcos é aluno do último ano do curso de engenharia de controle a automação do Instituto Federal Fluminense (IFFluminense), no Rio de Janeiro.

    O Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) levou à Olimpíada o protótipo de um carro elétrico compartilhado que não emite poluentes. O projeto foi desenvolvido por um grupo de oito alunos do curso técnico de mecatrônica da unidade Cefet de Varginha.

    O ministro Mendonça Filho identificou na Olimpíada do Conhecimento uma “marca de estímulo à inovação” (Foto: Rafael Carvalho/MEC)“O diferencial desse modelo é que ele não possui transmissão. Ele funciona com quatro baterias de ciclo profundo, que se conectam a quatro motores independentes”, explica o estudante Luís Felype Fioravanti, um dos desenvolvedores do projeto. “Isso possibilita uma grande economia de energia.”

    Para o compartilhamento, o grupo desenvolveu um aplicativo em que o usuário verifica a disponibilidade do veículo e pode programar um horário para sua utilização e devolução. “O futuro está aí e a gente tem como uma das maiores preocupações o desenvolvimento de energias ecologicamente sustentáveis. Esse modelo é um protótipo de um possível projeto do futuro, para gerar melhorias tecnológicas”, comemorou o estudante.

    Olimpíada– Maior competição de educação profissional das Américas, a Olimpíada do Conhecimento está em sua nona edição e ocorre até o dia 14 de novembro, em Brasília. Um total de 1.200 alunos dos cursos técnicos das unidades do Senai e da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica competem em provas coletivas e individuais, baseadas em sete projetos integradores que representam as áreas tecnológicas da OC: casa popular inteligente, soluções sustentáveis em tecnologia da informação, festa saudável, carro conceito compartilhável, roupa multifuncional e produtividade leiteira.

    Os estudantes são desafiados a apresentar soluções e produtos para empresas e para a comunidade, além de participar de provas individuais que exigem precisão e raciocínio rápido. Todos os desafios valem pontos para as unidades da federação representadas na competição. A cada prova, cada delegação chega mais perto de se tornar a campeã da edição.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Luciano Marques, do Portal MEC

    Prestes a completar 110 anos, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica oferece a possibilidade de ingressar em uma educação verticalizada. Isso significa que o estudante pode cursar todas as etapas da educação profissional e tecnológica em uma mesma instituição, desde o curso técnico de nível médio até a pós-graduação.

    O objetivo da rede federal, formada por Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) e pelos Institutos Federais (IFs), é formar e qualificar jovens e adultos para atuarem nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional. A educação se dá em todos os seus níveis e modalidades, sempre associando o aprendizado à prática.

    Quem optou por estudar no formato “verticalização” foi Nelmício Furtado da Silva. O hoje doutor em Ciências Agrárias ingressou no campus Rio Verde do Instituto Federal Goiano (IF Goiano), em 2008, quando fez o curso técnico de Agropecuária. De lá até a conclusão do doutorado, em 2017, Nelmício também concluiu sua graduação e pós-graduação na instituição.

    Além da “verticalização”, a inclusão também é uma das marcas da Rede Federal, como é comprovado em Manaus (AM). Duas estudantes surdas do Instituto Federal do Amazonas foram responsáveis pela primeira defesa de trabalho na Língua Brasileira de Sinais do curso técnico em Segurança do Trabalho da instituição. Gleiciane Pedrosa e Tamires Barrocas abordaram as limitações e as potencialidades da acessibilidade para surdos no instituto, a partir da percepção dos próprios estudantes com deficiência auditiva.

    Já no Instituto Federal do Rio Grande do Norte, o filho de agricultor Lindomar Mota Silva conseguiu absorver a importância da educação no campo. O jovem é técnico de nível médio em Agroecologia e atualmente é aluno do tecnólogo na mesma área pelo Campus Ipanguaçu.

    A Rede Federal também é referência em “interiorização”, que representa uma política de acesso ao estudo a várias regiões do País — muitas delas zonas rurais — uma educação profissional de qualidade e novas perspectivas, como explica Weber Tavares da Silva Junior, diretor de Desenvolvimento da Rede Federal.

    “Diferente de outras redes, temos uma preocupação muito grande com a capilaridade do ensino, ou seja, com a formação tanto nas capitais quanto no interior do Brasil, fazendo com que o ensino público federal de qualidade atinja até mesmo a cidade mais remota, como uma no sertão pernambucano ou uma do Amazonas”, destaca diretor. “São 661 unidades atendendo a quase um milhão de estudantes em cada rincão do País. Não existe microrregião que não esteja atendida, de alguma forma, por alguma unidade da Rede Federal”, completou.

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