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  • Foto: Wanderley PessoaBrasil e Uruguai vão construir escolas técnicas binacionais na fronteira. Pelo projeto, que já foi assinado por ambos os países, as escolas podem estar em território brasileiro ou uruguaio. Os estudantes, entretanto, devem estar divididos igualmente: metade de brasileiros, metade de uruguaios. A intenção do Ministério da Educação é que este projeto seja piloto para outros acordos de escola técnicas de fronteira.

    Os termos para a implementação do acordo vão ser discutidos esta semana pelo secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco. O dirigente estará em Santana do Livramento (RS), cidade fronteiriça, onde se reúne na quinta-feira, 20, e sexta-feira, 21, com representantes da Administração Nacional de Educação Pública do Uruguai.

    Por enquanto, o governo federal prevê três possibilidades de implementar as escolas binacionais no lado brasileiro. A primeira é pelo sistema Escola Técnica Aberta do Brasil (E-Tec Brasil). As escolas não teriam sede física, mas polos com aulas ministradas via internet, com auxílio de professores tutores de ambos os países.

    A segunda possibilidade de implementar as escolas na fronteira é com o programa Brasil Profissionalizado. A iniciativa repassa recursos federais para escolas técnicas estaduais, seja para reforma, aquisição de equipamentos ou mesmo para construção das unidades. “Há uma escola técnica estadual no município de Jaguarão que tem o perfil para se tornar uma escola binacional”, afirma Eliezer Pacheco.

    A terceira e última forma de criar as escolas para atender a estudantes brasileiros e uruguaios é por meio de uma extensão de um Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia. A criação de uma unidade avançada em Santana do Livramento é uma das alternativas em estudo.

    As três alternativas serão levadas pelo secretário Eliezer Pacheco aos representantes do governo uruguaio, que também apresentará suas propostas de oferta. O resultado das negociações deve ser informado nos próximos trinta dias. 

    Assessoria de imprensa da Setec
  • Secretário Eliezer Pacheco na abertura do 1º Encontro de Escolas de Educação Profissional de Fronteira (Foto: Adriana Brum)Porto Alegre (RS) – O município gaúcho de Santana do Livramento e a cidade uruguaia de Rivera, no Rio Grande do Sul, vão implantar projeto-piloto para escolas de educação profissional de fronteira. O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 23, durante o 1º Encontro de Escolas de Educação Profissional de Fronteira realizado no campus Porto Alegre, do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS). Outros nove estados também vão estabelecer unidades binacionais para atender, com cursos técnicos presenciais e a distância, brasileiros e estrangeiros.

    Segundo o secretário de educação profissional do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, um mundo globalizado não se dá somente pelos mercados, mas também pela integração cultural e educacional. “Conhecimento não tem fronteira. Com este projeto estamos dando mais um passo para consolidar a integração latino-americana”, disse.

    O evento que se estende até esta quinta-feira, 24, debaterá possibilidades de implantação de escolas binacionais a partir de um instituto federal existente. “Estamos desencadeando um projeto que aprofunda as relações e qualifica o intercâmbio”, afirmou a reitora do IFRS, Claudia Shiedeck, que representou o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).

    Início– Já no segundo semestre deste ano, começam as aulas em Santana do Livramento e Rivera. No lado brasileiro, serão duas turmas de 40 alunos do curso técnico em informática para internet. Do lado uruguaio, será oferecido o curso técnico em controle ambiental, que está sob a coordenação da Universidade do Trabalho do Uruguai (UTU) e contará inicialmente com 30 estudantes. “Os cursos estão sintonizados com os arranjos produtivos locais e regionais, o que alavancará o desenvolvimento destas regiões”, destacou o reitor do instituto federal sul-rio-grandense, Antonio Carlos Brod, que coordena o processo em Santana do Livramento.

    Acesse a programação desta quinta-feira.

    Felipe De Angelis

  • Os primeiros quatro laboratórios com equipamentos adquiridos por meio do Programa Brasil Profissionalizado serão entregues nesta quinta-feira, 19, em Pinhais, Paraná. O Centro Estadual de Educação Profissional Professor Newton Freire Maia é a primeira escola contemplada. O Brasil Profissionalizado já investiu mais de R$ 2 bilhões na expansão do ensino técnico em 23 redes estaduais e no Distrito Federal.

    Com investimento previsto de R$ 162 milhões, o programa deve entregar este ano 1.720 laboratórios básicos e técnicos a 597 escolas técnicas estaduais. Até junho, 632 laboratórios serão concluídos. Outros 1.088 estarão prontos no segundo semestre.

    Os laboratórios básicos contemplam equipamentos para aulas de biologia, física, química e matemática. Os específicos, com 31 tipos, destinam-se a cursos técnicos nas áreas elétrica, mecânica, de panificação e outras. O valor repassado aos estados é investido na aquisição de todos os itens necessários à instalação dos laboratórios, desde o ar condicionado, passando pelo mobiliário, até aqueles necessários para a prática pedagógica.

    O Centro Estadual de Educação Profissional Professor Newton Freire Maia reúne 460 alunos de cursos técnicos integrados e subsequentes e também do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja). Os estudantes são oriundos de pelo menos dez cidades paranaenses e vários deles moram no alojamento da instituição. “Os laboratórios, aliados à infraestrutura que já temos, trarão nova possibilidade para o desenvolvimento do trabalho pedagógico com os alunos”, afirma Fabrício Vidal, diretor do centro.

    O programa Brasil Profissionalizado tem o propósito de fortalecer e ampliar as redes estaduais de ensino técnico por meio da reforma e ampliação de escolas técnicas, instalação de laboratórios, aquisição de material pedagógico e formação de professores. (Danilo Almeida)

  • Nesta segunda feira, 1º de fevereiro, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, inaugura, de forma simultânea, 78 unidades federais de educação profissional. Todas as regiões do país serão contempladas. Com as 63 escolas entregues desde o início do governo Lula, ocorre a duplicação do número de unidades da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Até 2002, a rede contava com 140 escolas. A cerimônia será realizada no Brasília Alvorada Hotel, em Brasília, de onde será transmitida para todo o país pelas emissoras TVMEC e NBR, a partir das 17h.

    As novas escolas resultam da política de expansão da rede federal, implantada em 2005. Outras 99 estão em obras e devem ficar prontas até o fim do ano. O número total de escolas de educação profissional chegará, então, a 380, com mais de 500 mil vagas. Os investimentos ultrapassam a casa de R$ 1,1 bilhão.

    Espírito Santo — O município capixaba de Cariacica foi contemplado com uma escola federal de educação profissional. O campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo recebeu investimentos de R$ 3,1 milhões para atender, quando em pleno funcionamento, 1,2 mil estudantes.

    O Espírito Santo contava com seis escolas técnicas federais — duas em Colatina e as demais em Vitória, Santa Teresa, Serra e Alegre. Depois da expansão implementada pelo Ministério da Educação, foram construídas unidades em Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, São Mateus, Aracruz, Linhares e Nova Venécia. Nas seis novas unidades foram investidos, R$ 30 milhões, aproximadamente.

    Até o fim do ano, o instituto federal terá 14 campi no estado — oito deles resultado da expansão. Em cada nova unidade são investidos R$ 5 milhões. Cada uma deve contratar, por concurso público, 60 professores e 40 técnicos administrativos.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Estudantes do ensino médio que não confirmaram matrícula no MedioTec, ou que tenham interesse em ingressar no programa, têm prazo até 31 de julho para se candidatar às vagas remanescentes. Programa do Ministério da Educação, o MedioTec oferece 107.465 vagas em 131 cursos técnicos gratuitos a alunos da rede pública de ensino.

    Uma vez que cada estado tem um calendário próprio, os interessados devem procurar a secretaria estadual de educação, conforme o cronograma e orientações locais. Não há prova seletiva nem são cobradas taxas, e o curso acontece em paralelo com o ensino médio, sempre no contraturno, de forma que, ao concluir os estudos, o aluno também possua o diploma técnico, já estando, portanto, apto a ingressar no mercado de trabalho.

    A oferta dos cursos teve como base tanto um mapeamento de empregabilidade a longo prazo quanto o de demandas regionais. Na página do MedioTec na internet é possível ter acesso à lista completa, com opções como técnicos em eletrônica, logística, segurança do trabalho, química, finanças, rede de computadores, açúcar e álcool, agricultura, agronegócio, guia de turismo, meio ambiente, jogos virtuais, cenografia, dança e teatro. Cada estudante pode se candidatar somente a um curso.

    “É comum os jovens se interessarem muito por cursos ligados à informática, mas é importante que pesquisem sobre outros cursos, vejam as carreiras e ofertas do mercado. Existem muitas áreas com demandas e sem profissional formado”, comentou a secretária de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eline Neves Braga Nascimento.

    Ela falou, ainda, da necessidade de que pais e familiares estejam presentes nesse momento. “A família é fundamental. Muitas vezes o jovem não despertou ainda para o mercado e a família pode mostrar as oportunidades e caminhos possíveis.”

    Os cursos técnicos terão início no segundo semestre. No caso em que as instituições ofertantes de formação técnica estejam localizadas em endereço diferente da escola onde o aluno cursa o ensino médio, será oferecido um auxílio-estudantil para custear despesas de transporte e alimentação. Vale observar que alguns dos cursos são oferecidos na modalidade Ensino a Distância (EaD).

    Vagas – No mapa das vagas, Minas Gerais é o estado que apresenta o maior número de oportunidades dentro do MedioTec. Sozinho, o estado mineiro concentra 19% das vagas oferecidas, algo que se justifica pelo grande número de indústrias e rede técnica. São seis institutos federais e um Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet), além de várias escolas técnicas estaduais. O segundo estado com maior número de vagas é Goiás (11.572), seguido de São Paulo (9.525) e Bahia (6.133).

    Acesse a página do MedioTec na internet

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Durante aula prática da disciplina de algoritmo e lógica de programação no curso técnico em informática, o aluno Renan Felipe de Sousa desenvolveu software de jogo que tem como ideia central o combate aos focos do mosquito da dengue. Renan estuda no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), campus de Altamira.

    O game Contra a Dengue: o Jogo é um software educativo, voltado para o público infantil. Com ele, as crianças aprendem sobre a formação dos focos do mosquito da dengue, o Aedes aegypti. “No jogo, as crianças pulverizam e recolhem todos os focos encontrados em cada fase e recebem dicas sobre o que fazer com cada um”, explica o estudante.

    Dado o sucesso do game, o campus estuda proposta de parceria com a Secretaria de Saúde do município de Altamira para que o software seja usado nas escolas de ensino fundamental. “O jogo busca despertar a conscientização dos alunos e da comunidade”, diz Renan. O estudante pretende seguir na área de programação de jogos digitais e incentiva outras pessoas a buscar os objetivos. “Corra atrás, estude, pesquise e não desista”, diz. “Mesmo que ninguém queira fazer junto, faça sozinho.”

    Reconhecimento — O software ficou entre os dez melhores jogos no Desafio Games e Educação (GamEdu2015), realizado pelo Laboratório de Jogos Digitais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). A competição visa a incentivar a criatividade e competências relacionadas à concepção de jogos digitais.

    O jogo desenvolvido por Renan também se destacou no 1º Encontro Potiguar de Jogos, Entretenimento e Educação (EpoGames2015), realizado este mês, também por iniciativa da UFRN.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

  • Alisson Alves, estudante do curso de agroindústria do campus Belo Jardim, do Instituto Federal de Pernambuco, passou por uma experiência inusitada. Com apenas 15 anos, ele foi o primeiro aluno a fazer parte do projeto Reitor Estudante. A proposta seleciona alunos do instituto para conhecer por um dia o funcionamento da instituição.

    Na reitoria, o aluno selecionado entra em contato com as formas e procedimentos de gestão. O projeto, coordenado pela diretoria de assistência ao estudante, busca promover maior participação da comunidade discente, que pode propor sugestões para aqueles que estão no comando da instituição.

    “Os estudantes costumam exigir que suas reivindicações sejam imediatamente atendidas. Mas as coisas não são assim. Aprendi que se deve acompanhar todos os processos passo a passo, ter planejamento e responsabilidade na administração do dinheiro público”, conta Alisson Alves, ao descrever sua experiência como reitor estudante.

    Baiano de Paulo Afonso, o estudante é presidente do Grêmio Estudantil do campus Belo Jardim e faz parte da Federação Nacional de Escolas Técnicas. Na visita, ficou por dentro de como ocorre o pregão eletrônico, além de conhecer projetos de extensão do Instituto Federal.

    “Com esta iniciativa queremos fazer com que os estudantes atuem como multiplicadores entre seus pares do funcionamento orgânico da instituição”, afirma a reitora do instituto, Claudia Sansil. Ela acredita que o projeto reitor estudante tem uma dimensão educativa, pois os alunos passam a ter a compreensão dos procedimentos de gestão e podem contribuir com ideias. “Trazem um novo olhar”, resume.

    Para participar do projeto, o estudante deve se inscrever no setor responsável pela assistência estudantil em seu campus. Ele deve apresentar uma declaração expedida pelo setor acadêmico ao qual está vinculado. Somente poderá participar do projeto Reitor Estudante aquele que estiver matriculado em curso regular em um dos nove campi do instituto. Os estudantes devem ter também frequência igual ou superior a 75%.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • A estudante Vitória Cunha, do Instituto Federal de Brasília (IFB), vai representar o Distrito Federal no Parlamento Juvenil do Mercosul (PJM). Ela foi escolhida por seu projeto sobre interação nas escolas, que propõe fomentar a socialização, incluindo comunidades próximas ao meio acadêmico, por meio da comunicação.

    Vitória tem 16 anos e está no segundo ano do curso técnico em cozinha, paralelo ao ensino médio regular. Ela e outros 26 brasileiros foram selecionados em novembro passado, para um mandato de dois anos. Eles se reunirão a representes da Argentina, Venezuela, Uruguai e Paraguai.

    Segundo Vitória, sua motivação para elaborar o projeto surgiu ao constatar a dificuldade dos colegas para se relacionar na sala de aula. “Existiam pequenos grupos, que favoreciam a existência de conflitos, a falta de companheirismo, especialmente com os mais tímidos e os que apresentavam alguma dificuldade de aprendizado”, contou ela. 

    O documento prevê inúmeras atividades até o final de 2018, para reverter ou evitar esse quadro que a estudante considera comum nas escolas. Entre suas propostas, estão interação em rede social, envolvendo a discussão de atividades benéficas ao grupo; dinâmicas entre alunos e professores; debates educacionais; palestras sobre bullying; jogos de amizade; e passeios fora da escola, “para que todos enxerguem a realidade do mundo.”

    Protagonismo – O Parlamento Juvenil do Mercosul funciona nos moldes do Parlamento do Mercosul, órgão unicameral, independente e autônomo. É uma iniciativa do Ministério da Educação, por intermédio de sua Assessoria Internacional. O objetivo é estimular o protagonismo juvenil, abrindo espaço para discussões acerca de temas vinculados à educação, como: inclusão, participação cidadã, direitos humanos, diversidade de raça, etnia e gênero, integração regional e trabalho.Aluna do Instituto Federal de Brasília, Vitória será a representante da capital federal no Parlamento Juvenil do Mercosul (Frame: TV MEC)

    Os jovens parlamentares devem elaborar propostas que abordam as necessidades e anseios comuns no âmbito do Cone Sul, expandindo seus horizontes. A edição atual do Parlamento Juvenil tem como tema O ensino médio que queremos. Para Vitória, trata-se de um assunto de extrema importância, tanto que o Congresso Nacional aprovou este ano a reforma, em seguida sancionada pelo presidente Michel Temer.

    “Quero algo inovador, em que eu entre já podendo contar com um curso técnico e saia preparada para seguir uma carreira”, disse, lembrando que para essas mudanças é necessário não apenas ações governamentais, mas também a atuação dos jovens. “O meu projeto trata bastante da união entre os estudantes.”

    A proposta de Vitória foi selecionada pela secretaria de educação do Distrito Federal, da mesma forma que aconteceu com os demais representantes, selecionados por secretarias estaduais ou instituições da rede federal de ensino profissional, científica e tecnológica. Todas as propostas estarão na agenda de debates no primeiro encontro do Parlamento, que deve acontecer no segundo semestre deste ano.

    “Fazendo parte da delegação brasileira, espero pode contribuir com sugestões para a igualdade de oportunidades na educação”, observou Vitória. “Devo adquirir muita experiência e espero poder transmitir o que aprender aos meus colegas de escola. Isso vai ajudar no meu currículo, no rumo que pretendo seguir como profissão, em psicologia ou em nutrição.”

    Assessoria de Comunicação Social

  • Estudantes do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) representaram o Brasil no Fórum Internacional de Robótica para Alunos do Ensino Médio (IRH), realizado nos dias 4 e 5 últimos, em Tóquio. A equipe, multidisciplinar, ficou entre as quatro certificadas por excelência, com duas equipes japonesas e uma coreana.

    Beatriz de Carvalho Amaral, Flávia Machado Vilar, Giovanna Lúcia Delgado, Letícia de Lima Ishi e Victor Aquino Assis Soares são alunos de cursos da Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura (Fiec), de São Paulo. “Apesar de oriundos de áreas diferentes, todos trabalharam juntos, em equipe”, disse a professora Erika Guerra, coordenadora do projeto.

    Considerado o maior evento de robótica do mundo, o fórum atraiu 14 equipes de jovens de ensino médio, com o desafio de criar um projeto de robô que solucione problemas reais. “Desenvolvemos um projeto relacionado ao serviço de tratamento médico infantil”, afirmou Beatriz, aluna do curso de informática. “Sabemos que as crianças sofrem muito no processo de exames e internações, e propusemos soluções para que esse processo fosse facilitado e menos doloroso.”

    A estudante salienta a oportunidade e o crescimento que a competição proporcionou a sua vida e à instituição. “Competimos com 300 expositores de todo o mundo, a equipe deu o seu melhor”, disse. “A Fiec é a primeira instituição do Brasil a contar com a certificação da Sociedade de Robótica do Japão.”

    Em junho último, a instituição participou, na Inglaterra, do Desafio Land Rover 4x4 nas Escolas. A missão era a de criar um carro com tração nas quatro rodas que percorresse um circuito determinado. A equipe conquistou o sexto lugar.

    Adesão — A robótica vem ganhando adeptos e competidores nos institutos federais de educação profissional, científica e tecnológica. Com cunho educacional, as escolas investem cada vez mais no curso e nas competições, não apenas para criar ou desenvolver competências, mas para incluir a tecnologia no dia a dia do aluno, em busca de soluções e de relacionamento com outras áreas profissionais.

    Em competições de robótica, destacam-se os institutos federais da Paraíba (FPB), do Rio de Janeiro (IFRJ), de Rondônia (IFRO), do Rio Grande do Norte (IFRN) e de Mato Grosso do Sul (IFMS).

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

  • A educação profissional brasileira garantiu lugar de destaque no pódio da maior feira de ciências e engenharia dos Estados Unidos voltada a pré-universitários, a Intel International Science and Engineering Fair (Intel ISEF) 2017. Em dois dias de evento, foram distribuídos cinco prêmios e três menções honrosas, com destaque para o segundo lugar da categoria Biomedical Engineering, alcançado pelo aluno do Instituto Federal do Mato Grosso do Sul (IFMS), Luiz Fernando da Silva Borges.

    Formado no curso técnico integrado em informática, Luiz Fernando apresentou o dispositivo Hermes Brain Deck, capaz de realizar a leitura da atividade cerebral e identificar pacientes que foram erroneamente classificados como em estado vegetativo, por não poderem movimentar qualquer músculo, apesar de plenamente conscientes.

    Luiz Fernando explica que o computador confeccionado é do tamanho e formato de uma maleta, que contém uma unidade de processamento e um leitor das ondas cerebrais que consegue transmitir o pensamento dos pacientes analisados. “O dispositivo conta com um equipamento de eletroencefalograma, que é como se fossem antenas postas sobre a cabeça do paciente, sem necessidade de intervenção interna. Pede-se para a pessoa imaginar algumas coisas e se ela estiver escutando, o computador consegue traduzir em palavras, em ‘sim’ e ‘não’”, disse.

    O estudante explica que o diferencial do Hermes Brain Deck é a possibilidade de que os pacientes soletrem palavras. “O que é 100% inédito é que elas seriam capazes de, apenas imaginando, soletrar palavras. E isso sem uso da visão”.

    O projeto que competiu no Intel ISEF 2017 – com o título de Interface cérebro-computador de loop fechado hospedada em sistema de computação distribuída para comunicação com pessoas inicialmente classificadas em estado vegetativo ou coma – foi produzido em seis meses. Luiz Fernando contou com o conhecimento adquirido no IFMS e teve o apoio da iniciativa privada, que patrocinou a compra de equipamentos.

    “Eu terminei o curso técnico integrado em informática e os conhecimentos necessários para fazer a programação eu consegui no instituto federal. Conto com a ajuda do orientador, que tem uma base de neurociência”, complementou. O Hermes Brain Deck ainda não foi testado em pessoas em estado vegetativo, mas o jovem, hoje com 18 anos, firmou parceria com instituições de saúde para levar o projeto adiante e pretende avançar para os testes dentro dos próximos meses. 

    Também foram premiados dois projetos do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), orientados pela professora Flávia Santos Twardowski. Na categoria Plant Sciences, a aluna Maria Eduarda Santos de Almeida foi quarto lugar com o trabalho BioPatriam: preservação da biodiversidade através de plantas nativas brasileiras. Já na categoria Environmental Engineering, o quarto lugar foi do projeto Transformação dos resíduos agroindustriais do maracujá em filmes plásticos biodegradáveis, da aluna Juliana Davoglio Estradioto.

    “Participar da Intel já é um grande prêmio e ter os trabalhos reconhecidos é quase impossível de mensurar. Esta premiação só vem a consagrar o trabalho realizado dentro dos institutos federais, com os recursos do governo federal que incentiva trabalhos deste tipo serem feitos”, destacou a professora.

    A Intel ISEF é realizada anualmente, desde 1950, e reúne mais de 50 nações. No Brasil, a Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) é a responsável pela seleção dos projetos da delegação que representa o país no evento. Apenas estudantes com até 19 anos podem concorrer à viagem.

    Neste ano, o evento ocorreu em Los Angeles, Califórnia, entre os dias 15 e 19 de maio, e teve a participação de 1,8 mil estudantes de 78 países. O Ministério da Educação patrocinou a ida dos professores orientadores, por meio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec). Durante a feira, participaram de palestras e outras atividades com renomados cientistas, alguns deles ganhadores de Prêmios Nobel. 

    Assessoria de Comunicação Social

  • Walbert sairá de Goiás para conhecer México e Espanha. (Foto: Instituto Federal Goiano)O estudante Walbert Vieira dos Santos, 15 anos, nunca saiu de seu estado de origem nem viajou desacompanhado dos pais, mas está na iminência de conhecer a América do Norte e a Europa. Aluno do curso técnico em agropecuária do Campus Ceres do Instituto Federal Goiano, ele é um dos três brasileiros escolhidos para representar a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica no Programa de Intercâmbio Educativo Cultural Ruta Quetzal BBVA.

    Walbert embarca para o exterior no dia 16 de junho, numa expedição educativa e cultural de 45 dias no México e na Espanha. Amparado pela assessoria internacional do instituto, ele esteve nesta semana em Brasília para apresentar a documentação necessária à concessão do visto.

    Natural do município de Uruana (GO), a 140 quilômetros de Goiânia, Walbert deixou há pouco mais de um ano a propriedade rural onde morava com os pais lavradores para se dedicar aos estudos em Ceres. Ao enveredar pela educação profissional, descobriu um leque de novas oportunidades. “Os conhecimentos que adquiri aqui, os bons professores, as viagens técnicas, tudo isso me mostrou a importância dos estudos e me preparou para o mundo”, observou.

    Para não fazer feio e representar bem o Brasil na viagem ao México e à Espanha, Walbert intensificou os estudos da língua espanhola e já começou a pesquisar a cultura maia, tema da expedição, sobre o qual terá que desenvolver um trabalho escolar. Por e-mail, o aluno também já entrou em contato com outros jovens que vão viajar com ele. “Nunca imaginei que conheceria outras culturas”, comemora.

    Programa– O Ruta Quetzal é patrocinado pelo Ministério de Assuntos Exteriores da Espanha e financiado pela BBVA, um dos maiores grupos financeiros internacionais. A iniciativa tem a participação da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC e já contemplou com bolsas várias instituições integrantes da rede federal.

    Em 2010, além do instituto goiano, participam do evento alunos do Instituto Federal Sul-Rio-Grandense e do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) Minas Gerais. No ano passado, o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (Conif) selecionou alunos de institutos do Amazonas, Sergipe e Tocantins.

    Assessoria de Imprensa do Instituto Federal Goiano
  • Com o telefone celular, é possível, ao apontar para o desenho no livro, ver as figuras em 3D, no formato realidade aumentada (foto: divulgação)Dois estudantes do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) desenvolveram um aplicativo para smartphone que usa a realidade aumentada em livros infantis. Paula Simão da Costa e Sidney Ferreira Coutinho, alunos do curso técnico em programação de jogos digitais do Centro Universitário Monte Serrat (Unimonte), em Santos (SP), criaram o projeto Aprender: Incentivo à Leitura no Processo de Alfabetização. A proposta é estimular a leitura e torná-la mais atrativa para as crianças,

    Com uma câmera de telefone celular, a criança, ao apontar para o desenho no livro, consegue ver as figuras em 3D, no formato realidade aumentada, algumas com animações. Também é possível ouvir o áudio da história e fazer pausas, quando necessário. “Estamos aprimorando o aplicativo para que ele fique cada vez melhor e com mais opções”, disse Paula.

    Por se destacar como projeto inovador, o aplicativo concorreu ao concurso Projeto Neorama, iniciativa da prefeitura de Santos para incentivar o empreendedorismo. No evento, os alunos conquistaram o primeiro lugar ao concorrer com estudantes de 35 escolas técnicas. “Montamos um estande para fazer a apresentação do aplicativo ao nosso público-alvo, as crianças, que amaram a invenção”, disse Paula. “Os pais queriam até comprar o livro, mas ainda não está disponível.”

    De acordo com a estudante, a próxima etapa do projeto é a do lançamento dos livros no mercado. “Gostaríamos de fazer parceria com alguma editora para que os livros possam ser comercializados”, afirmou.

    Mais informações sobre o aplicativo podem ser conferidas no vídeo do Projeto Aprender.

    Programa — Criado em outubro de 2011, o Pronatec tem como proposta expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos técnicos e profissionalizantes para jovens e trabalhadores, de forma a promover a inclusão social e o aumento da competitividade e da produtividade no país. O Pronatec também atua na melhoria da qualidade do ensino médio, em articulação com a educação profissional.

    São ofertantes do Pronatec os institutos federais de educação, ciência e tecnologia, as redes estaduais de educação profissional, os serviços nacionais de aprendizagem e instituições particulares.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

  • Coleta de resíduos sólidos: destinação a associações e cooperativas fortalece as organizações e contribui para a inclusão socioeconômica dos catadores (foto: portalresiduossolidos.com)Estudantes do curso superior de saneamento ambiental no campus de Aracaju do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe (IFS) desenvolveram projeto de coleta seletiva solidária que deve descartar adequadamente mais de 63 quilos de material por mês. O que for coletado será destinado à Cooperativa dos Agentes Autônomos de Reciclagem de Aracaju (Care) para beneficiar 45 cooperados do bairro Santa Maria, na capital sergipana.

    A iniciativa vai permitir que a instituição controle o impacto ambiental proveniente dos resíduos sólidos e se adeque à legislação que instituiu a separação de lixo reciclável descartado pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta. A destinação dos resíduos às associações e cooperativas dos catadores fortalece essas organizações e contribui para a inclusão socioeconômica.

    Desde o final do ano passado, os setores administrativos e salas de aula do campus de Aracaju recebem a visita dos estudantes José Carlos Silva Gomes, Marivânia Pereira dos Santos e Rosivânia dos Santos Marques, mobilizadores da campanha. Eles orientam servidores, alunos e pessoal terceirizado sobre o desenvolvimento do projeto. “Para que a implantação aconteça efetivamente é necessário que a comunidade acadêmica faça a separação adequada dos resíduos e observe o local correto para a destinação, conforme a sinalização”, afirma José Carlos Gomes, estudante do sexto período do curso de saneamento ambiental.

    A iniciativa de implantar o projeto de coleta seletiva solidária partiu dos próprios estudantes, em 2014, em aulas da disciplina gestão de resíduo sólido. “Achamos viável fazer um projeto que oferecesse soluções para a problemática dos resíduos sólidos gerados no campus de Aracaju”, explica Rosivânia.

    O projeto foi inscrito na Mostra de Pôsteres do 3º Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica (Fmept), que será realizado em Recife, em maio próximo.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Estudantes da área de agrimensura foram a campo para uma prova externa como uma das atividades da Olimpíada do Conhecimento (foto: Kelly Aguiar/Setec/MEC)Belo Horizonte— Na Olimpíada do Conhecimento de 2014, encerrada no sábado, 6, em Belo Horizonte, estudantes da área de agrimensura foram a campo para uma prova externa. Como tarefa, realizaram medições topográficas no Parque da Pampulha, na capital mineira.

    Os avaliadores seguiram para o local sem manter contato direto com estudantes. É um procedimento comum na olimpíada. Por questão ética avaliadores e competidores não devem ficar próximos nos dias de prova.

    Estudante do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (IFTM), Carlos Alberto da Costa Lima, 16 anos, gostou da prova. “Estamos trabalhando, na prática, com o princípio básico da agrimensura, que é esse levantamento de campo”, disse. “A partir de agora, a gente pode começar outros trabalhos com a ajuda de programas de informática.”

    Para Carlos Alberto, todas as experiências práticas foram importantes para o aprendizado. “Toda prática que a gente tem a oportunidade de vivenciar acrescenta”, afirmou. “É uma oportunidade única, que todos os estudantes dos institutos federais precisam.”

    Confiante no treinamento realizado antes da olimpíada, Noelly Raiany Evangelista, 16 anos, do Instituto Federal do Sul de Minas Gerais (IF Sul de Minas), disse que a prova externa é excelente para que os estudantes entrem no clima da profissão. “As provas têm um patamar de exigência bem alto, e a competição, um nível bem elevado”, disse. Segundo a estudante, é hora de mostrar o que um técnico em agrimensura faz. “É muito importante que outras instituições de ensino técnico saibam o que fazemos”, afirmou.

    O profissional de agrimensura deve dominar as bases da cartografia e ter conhecimentos de matemática e informática.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Mais de 1,4 mil pessoas de baixa renda participaram nesta terça-feira, 29, da formatura de cursos de qualificação profissional em Feira de Santana (BA) por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que desde 2011 já formou mais de 6,8 milhões de brasileiros. A cerimônia contou com a presença da presidenta Dilma Rousseff e dos ministros da Educação, Henrique Paim, e do Desenvolvimento Social, Tereza Campelo.

    Segundo Dilma, o Brasil precisa assegurar essa capacitação para que se torne, de fato, uma grande nação. “Cada passo que vocês dão é uma porta que se abre para o futuro do país para a esperança”, disse ela. “Esperança, primeiro, porque um curso de capacitação permite que as pessoas melhorem de vida, mas é uma porta para o país, porque também garante que a nossa população – a nossa maior riqueza – vai ter outra qualidade, portanto, vai agregar valor aos produtos, vai melhorar a economia. Vamos poder continuar a crescer sempre”, disse.

    O ministro da Educação, Henrique Paim, destacou a parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) nas ações do Pronatec Brasil Sem Miséria, que promoveu ”uma grande participação de pessoas de baixa renda em cursos de qualificação profissional”.

    A Bahia é o estado do Nordeste com maior número de inscrições de pessoas de baixa renda em cursos de capacitação do Pronatec Brasil Sem Miséria e o terceiro maior em todo o país. Desde que foi criado o Pronatec, 80,8 mil pessoas foram matriculadas em 109 cidades baianas.

    O Pronatec Brasil Sem Miséria integra uma série de políticas públicas do governo federal para promover o acesso das pessoas mais pobres, especialmente os beneficiários do Programa Bolsa Família, à qualificação profissional e ao mercado de trabalho. Em todo o Brasil, já são mais de 1,1 milhão de matrículas, em 570 cursos oferecidos.

    O programa que tem o objetivo de expandir, interiorizar e democratizar a educação profissional e tecnológica, vai oferecer 8 milhões de vagas até o final de 2014, num investimento de aproximadamente R$ 14 bilhões.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Os estudantes Luana Ferreira e Matheus Batinga, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas (Ifal), foram selecionados para estágio de seis semanas no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), em Cambridge, Estados Unidos. A oportunidade surgiu a partir da parceria estabelecida entre o Ministério das Relações Exteriores do Brasil e o Centro de Excelência em Educação (CEE) dos Estados Unidos para promover o intercâmbio de alunos de alto desempenho acadêmico.

    Luana e Matheus são os primeiros alunos de cursos técnicos do Ifal enviados ao exterior. As atividades dos dois estudantes no instituto norte-americano, com início previsto para 21 de junho, estarão voltadas para o estudo de matemática e sua interação com outros campos das ciências exatas. As despesas de ambos serão custeadas pelo Ifal.

    Na instituição alagoana, Luana e Matheus atuam na monitoria de física, sob a orientação do professor Carlos Argolo. Nos currículos de ambos constam prêmios em competições nacionais nas áreas de matemática, robótica, astronomia, física e lançamento de foguetes.

    Matriculada no quarto ano do curso de edificações do campus de Maceió, Luana está ansiosa por assistir aulas em uma instituição no exterior. “Quero sentir como funciona a educação em um país desenvolvido”, disse. “Se eu tiver essa experiência, outras pessoas do meu convívio vão ver que é possível e serão estimuladas a participar de outras iniciativas assim.”

    Seleção — O Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), pediu a indicação de alunos da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica que atendessem ao perfil do programa. Em dezembro de 2014, a Coordenação de Relações Internacionais do Ifal deu início à seletiva interna de candidatos. A triagem baseou-se na avaliação do currículo Lattes e em prova oral na língua inglesa. Para oficializar as indicações de Luana e Matheus, também foram encaminhadas ao programa do MIT cartas de recomendação de professores e histórico escolar dos candidatos.

    O MIT é presença constante entre as melhores universidades e institutos do mundo, sempre em busca de qualidade na educação. Na instituição norte-americana já foram produzidos mais de 70 prêmios Nobel. Nos laboratórios da MIT surgiram os primeiros jogos de videogame, as bases e regras da internet e os primeiros grupos de estudo em softwares livres.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Tiago, Katyanna e Kauê criaram dois mecanismos de busca que fazem sucesso no Rio Grande do Norte (Foto: Divulgação) Tiago, Kauê e Katyanna. Esses três jovens, que estão terminando o curso técnico integrado ao ensino médio no Instituto Federal do Rio Grande do Norte, campus Natal Zona Norte, têm uma experiência vitoriosa no empreendedorismo.  Eles criaram e administram, há três anos, os mecanismos de busca Estágios RN e Empregos RN. O Estágios RN conta com mais de um milhão de acessos, e Empregos RN já divulgou 5,3 mil vagas.

     

    A história começou assim: em 2010, Tiago Santos, então com 16 anos, foi procurar vaga de estágio na cidade e não encontrou nenhum portal. Ele estava no primeiro ano do curso técnico em comércio integrado ao ensino médio, que tem duração de quatro anos. Decidiu então criar a página Estágios RN, em sociedade com Kauê Pereira, colega de curso.

     

    Um começo difícil, diz Tiago. Junto com Kauê, foi buscar vagas em classificados, revistas, na internet, para alimentar a página. Desde o início, quando ambos tinham 16 anos de idade, até hoje, a divulgação de vagas é gratuita para estudantes e empresas. O que mudou é o reconhecimento do portal, que se tornou fonte de busca por alunos e espaço de divulgação para empresas.

     

    Nos contatos, os estudantes descobriram que além de vagas os candidatos também precisavam de outras informações, e enriqueceram o site com dicas sobre estágio – direitos e deveres, jornada de trabalho, remuneração, a lei de estágios –, a importância da entrevista, como se apresentar ao entrevistador, modelos de currículo.


    Empregos RN – Em dezembro de 2010, Tiago e Kauê observaram que a procura por emprego era maior que a busca por estágio e decidiram criar o Empregos RN. Hoje o portal informa vagas na capital e no interior do Rio Grande do Norte. Só nesses três primeiros dias de outubro, a página eletrônica divulga 50 vagas em diversas áreas profissionais. Vagas e também informações complementares, como nível de formação exigido, salário, local e jornada de trabalho, vales refeição e transporte, currículo. Há sete meses, a equipe foi ampliada com Katyanna Moura, 20 anos, que é colega dos jovens no instituto federal.

     

    Toda a construção dos dois portais teve amparo na formação que Tiago e Kauê adquiriram no curso técnico. Marketing, criação e gestão de empresas, matemática financeira, tudo isso os ajudou a buscar uma posição no mercado. “Nosso curso tem que ser valorizado, porque ele oferece os instrumentos teóricos e práticos para o empreendedor”, observa Tiago.

     

    Em 2013, a equipe está expandindo o trabalho com a criação de sites de busca de emprego e estágios para Pernambuco e Paraíba. Tiago explica que não é um site nacional, mas um para cada estado. O objetivo dos sócios é manter a forma de atendimento direto, responder dúvidas sobre as oportunidades, dar dicas. “Não queremos concorrer com sites nacionais de busca que têm dez anos de atividade, mas conquistar o público”, diz Tiago.

     

    Para tocar as páginas eletrônicas, cada membro da equipe trabalha cerca de seis horas por dia, muitas vezes de madrugada, explica Kauê, que é o gestor e administrador das finanças do empreendimento. Eles trabalham em casa e trocam ideias sempre, seja no instituto, na faculdade, no shopping ou numa feira de empreendedorismo. Os recursos que entram são do aluguel de espaços para as empresas colocarem anúncios de produtos e serviços.

     

    Prestes a concluir o ensino técnico – Tiago termina o curso no final de 2013 e Kauê, em julho de 2014 – os dois já estão na universidade. Tiago faz administração de empresas e Kauê, tecnologia da informação, ambos na Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

     

    Ionice Lorenzoni

     

    Confira vagas em Estágios RN

     

    Confira vagas em oferta em Empregos RN

  • Estudantes brasileiros que ganharam bolsas para universidades norte-americanas valorizam a experiência (Foto:  Ulisses Bento/Embaixada do Brasil em Washington)Universitários de instituições públicas e particulares que estão em cursos nas áreas de tecnologia e ciências podem se candidatar até 30 de abril a bolsas de estudos no exterior. Há vagas em universidades da Austrália, Bélgica, Canadá, Coreia do Sul, Espanha, Holanda e Portugal. São oferecidas, no total, 5.800 bolsas. Os editais podem ser consultados na página da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), no Programa Ciência sem Fronteiras.

    As bolsas serão na modalidade sanduíche, ou seja, o estudante poderá fazer parte da graduação no exterior (de seis a 12 meses, podendo se estender até 15 meses se incluir curso de idioma) e ter seus créditos validados pela instituição no Brasil em que estão matriculados.

     

    O primeiro passo é acessar a página e se inscrever. Se a instituição brasileira tiver aderido ao Ciência sem Fronteiras, é ela quem vai homologar as inscrições e definir os critérios para a escolha dos estudantes. A instituição envia a listagem para a Capes, que valida a inscrição. A partir daí, são os institutos internacionais parceiros da Capes que definirão onde o estudante vai estudar.

     

    Se a instituição no Brasil não tiver aderido ao Ciência sem Fronteiras, o candidato faz a inscrição no processo individual, em que os critérios são definidos pela própria Capes – desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), méritos na Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) e aluno com bolsa de iniciação científica.

     

    O programa Ciência sem Fronteiras já está em seu terceiro edital. Estudantes brasileiros já foram selecionados para Alemanha, Estados Unidos, França, Itália, Reino Unido e Canadá. O governo brasileiro negocia, também, parcerias com Irlanda, Noruega, Índia e Finlândia.

     

    Na oferta de vagas do Ciência sem Fronteiras, grande parte da demanda é por bolsas nos Estados Unidos. O número de inscritos no primeiro edital chegou a 7 mil, dos quais 1,5 mil foram selecionados. No segundo edital, os candidatos que se inscreveram estão em processo final de seleção.

     

    Aluno da Universidade de São Paulo (USP), Victor Adonno, 21 anos, é bolsista do Ciência sem Fronteiras na Catholic University of America e faz estágio no centro de pesquisa da agência espacial norte-americana, a Nasa – o Goddard Space Flight Center, em Greenbelt, Maryland, a 11 km de Washington. “Estou em contato com grandes pesquisadores e depois quero focar em matemática, voltada para astronomia”, explica o estudante, que volta em dezembro para o Brasil.

     

    Felipe Azevedo, 20 anos, também é bolsista do Ciência sem Fronteiras nos Estados Unidos, na Washington University, in St. Louis, Missouri. “Foi a primeira vez que eu saí do Brasil e eu espero que esse programa continue e que mais estudantes tenham essa experiência de intercâmbio cultural”, diz o bolsista, que faz engenharia mecânica no Brasil na Universidade Federal do Piauí e sonha trabalhar na Petrobras, além de continuar os estudos acadêmicos.

     

    O Ciência sem Fronteiras é uma iniciativa do governo federal, por meio dos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação e suas instituições de fomento – Capes e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O programa tem o objetivo de formar estudantes nas melhores universidades e instituições de pesquisa estrangeiras, em áreas prioritárias.


    Assessoria de Comunicação Social

     

    Acesse a página da Capes

     

    Ouça depoimentos dos bolsistas Victor Adonno e Felipe Azevedo

     


     

     

     

  • Na categoria dança da RoboCup 2014, os estudantes do IFRJ produziram uma apresentação com robôs estilizados desenvolvidos para realizar uma coreografia (foto: ifrj.edu.br)Estudantes do campus de Volta Redonda do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), conquistaram o primeiro lugar no Mundial de Dança de Robôs, na RoboCup, realizado de 19 a 25 de julho, em João Pessoa. A competição, maior evento de robótica do mundo, reuniu, em todas as categorias, representantes de 45 países e 400 equipes participantes.

    Além do título mundial, a equipe de robótica Jaguar, composta por estudantes do IFRJ, também é campeã brasileira de dança de robôs. O grupo participou também na categoria futebol, em trabalho conjunto com equipes de outros países, na competição Supertime, e ficou com o terceiro lugar.

    De acordo com o coordenador do curso de automação industrial, Helton Sereno, orientador da equipe, a competição auxilia na formação profissional. “Participar de projetos desse nível possibilita aos alunos viver problemas reais similares àqueles que vão encontrar no mercado de trabalho”, disse. “Esses projetos levam os alunos ao trabalho em equipe, com prazos e divisão de tarefas, e desperta o espírito de liderança em alguns.”

    De acordo com Sereno, tais experiências contribuem para o crescimento pessoal e profissional do aluno.

    Pela primeira vez na RoboCup, o estudante Gabriel Dalton, 17, do ensino médio integrado ao curso técnico em automação industrial no IFRJ, destacou que o concurso agrega conhecimento, pois exige dinamismo e capacidade de improviso, de superar imprevistos e de saber se comunicar. “Nunca tinha visto, em um só lugar, tantas culturas diferentes e, ao mesmo tempo, com tanto respeito uns com os outros, pessoas e futuros profissionais maravilhosos”, disse. “Olhando por um lado mais profissional, o evento mostrou que existem pessoas competentes e com muita inteligência, com alto nível de conhecimento e, ainda bem, dispostas a compartilhá-lo.”

    Na categoria dança, os alunos elaboram uma apresentação com robôs desenvolvidos para realizar coreografia em conjunto. Nessa categoria, um ou mais robôs dançam, vestidos a caráter, de acordo com a música. São avaliados quesitos como dança e coreografia, design, valor de entretenimento e uso efetivo de tecnologia.

    Na RoboCup 2014, a categoria dança contou com 25 equipes de 13 países. A equipe do IFRJ é composta por 13 alunos e cinco professores. Participaram da RoboCup três professores e 12 alunos.

    Diego Rocha

  • Um aplicativo para celular desenvolvido por alunos do ensino médio do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) vai possibilitar à comunidade de Cedro (CE) fiscalizar e denunciar ameaças ao ecossistema local. Chamado de Aquameaça, o dispositivo permite que o usuário registre situações como acúmulo de lixo nas margens de rios e queimadas próximas a açudes e nascentes. Essa história você escuta no programa Trilhas da Educação desta semana, programa produzido e transmitido pela Rádio MEC.

    Coordenados pelo professor orientador Humberto Beltrão, os alunos do curso técnico-integrado em desenvolvimento de dispositivos móveis, do campus Cedro, criaram uma ferramenta de interface simples para que qualquer pessoa possa identificar, fotografar e relatar em poucas palavras possíveis ameaças ao meio ambiente.

    O sistema armazena informações e cria um mapa revelando a amplitude do problema. A intenção é que os dados sejam usados por gestores na criação de medidas assertivas de proteção e sustentabilidade em diferentes regiões.

    “As ameaças seriam qualquer fator que pudesse representar algum perigo ou colocar em risco a manutenção desses ambientes. Como, por exemplo, a pesca de forma indiscriminada, a agricultura, que dependendo da maneira como é feita pode provocar o assoreamento e, consequentemente, prejudicar a qualidade da água”, explica o professor.

    De acordo com ele, o aplicativo desperta a consciência ambiental dos moradores da comunidade e demonstra que o cuidado e a responsabilidade não devem ficar a cargo apenas da administração pública.

    “Na grande maioria das vezes esse monitoramento é feito por agentes gestores. O objetivo do aplicativo é que possamos dar à população que reside próxima a esses ecossistemas o poder de monitorar esses ambientes, de uma forma simples”, disse.

    Na prática, o aplicativo – disponível inicialmente para celulares com sistema Android – apresenta, pelo menos, oito definições e exemplos de ameaças ao ecossistema. O projeto segue em fase de testes.

    “No dia que fizemos o primeiro experimento, das oito ameaças que o aplicativo consegue hoje englobar, encontramos quatro apenas em uma manhã de caminhada no açude. E podemos ter a noção de, se com pouco tempo já encontramos essa quantidade de ameaças, imagina se isso agora tomar uma proporção maior, a quantidade de registros que vamos ter para, consequentemente, traçar ações mais proativas”, prevê.

    Um dos alunos do professor Humberto, Leonardo de Oliveira, de 18 anos, está no último ano do ensino médio e ajudou a desenvolver o aplicativo. Ele espera que, quando finalizada, a ferramenta ajude a comunidade de Cedro a superar problemas relacionados ao assunto.  

    “Em uma cidade pequena que muitas vezes não tem saneamento básico, não tem tratamento, as pessoas jogam lixo em todo lugar. Então eu acho importante que tenha um aplicativo desses para monitorar. É importante que as pessoas usem quando ele estiver finalizado e distribuído ao público”, acredita o estudante.

    Reconhecimento – Apesar de ainda não estar disponível para o público, o aplicativo já tem sido reconhecido. Leonardo foi um dos estudantes contemplados pelo prêmio jovem cientista de 2018, na categoria ensino médio. Para o professor Humberto, esta é só uma das respostas positivas de todo o trabalho, fruto da aproximação dos estudantes com a pesquisa acadêmica.

    “Temos alunos no ensino médio com mente de pesquisador, tentando resolver um problema que é global, não apenas local”, comemora o professor.     

    Assessoria de Comunicação Social

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