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  • Temas relacionados ao meio ambiente têm inspirado projetos desenvolvidos pelos alunos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas. Nos laboratórios surgem produtos elaborados com peças descartadas pela população. Um exemplo é o robô montado com placas de computadores, baterias de telefones celulares e tampas de garrafas plásticas.


    O projeto de pesquisa é desenvolvido, na área de robótica, por alunos do curso tecnológico de sistemas elétricos no campus de Palmeira dos Índios. “Os elementos comprados para a montagem do robô foram só as pilhas, que o fazem se movimentar”, explica o aluno Cláudio dos Santos.


    No curso superior de tecnologia de design de interiores, os alunos estudam a possibilidade de lançar, até o fim do ano, uma linha infantil de assentos produzidos com garrafas plásticas. Eles já desenvolveram, com sucesso, sofá, pufe e cadeira. “Começamos fazendo uma campanha de coleta das garrafas e, depois, partimos para o processo de separação, a partir da união da fórmula cilíndrica e o estudo de amarração”, explicou a estudante Clarisse Gomes.


    No campus de Maceió, alunos do curso de eletrônica produziram uma decoração, chamada de jardim mecânico. Mais uma vez, foram usadas garrafas plásticas, transformadas em flores artesanais com sistema de luzes (pisca-pisca) para iluminar jardins de residências ou empresas.


    No mesmo campus, estudantes do curso técnico de química produzem álcool a partir do inhame, tubérculo rico em amido. Segundo os alunos, a fórmula química do inhame possibilita a produção durante o ano inteiro, diferente da cana-de-açúcar, que depende das safras para o escoamento da produção de álcool.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Uma equipe de seis estudantes e uma professora do campus de Goiânia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG) recebeu o prêmio de melhor apresentação em competição de inovação, o I2P Latin America (Idea to Product Latin America), em São Paulo, na última semana. A equipe desenvolveu um processador de resíduos orgânicos domésticos (Prod), que tritura, compacta e drena líquidos residuais. A competição é realizada pela Fundação Getúlio Vargas.

    O objetivo da máquina é reduzir o lixo orgânico doméstico, a partir da compactação e diminuição do volume. “Sabemos que 60% do lixo doméstico é composto de resíduos orgânicos, inadequados para o aterro sanitário”, salientou a professora Sandra Regina Longhin. “Com o equipamento, o que resta dos resíduos vai diretamente para a compostagem.”

    Os benefícios, segundo Sandra, professora de química, atingem também o transporte do material inaproveitável, que passa a ter custo mais baixo pela redução do volume do lixo dispensado.

    A equipe vencedora é formada pelos estudantes Nadine de Paula Santos e Bruno Alves Rocha, do curso técnico em controle ambiental; Rafael Sforni Mota, engenharia mecânica; Victor Carrijo Guimarães, técnico em mineração; Augusto Sérgio Patrocínio, técnico em edificações, e Wesley Rosa de Mesquita, engenharia ambiental. Eles competiram entre as seis melhores equipes da América Latina, na categoria Ciências da Vida, e admitem que não esperavam repercussão tão positiva do projeto, desenvolvido desde o início do ano. “Não pensávamos que ficaria tão sério e, num espaço de tempo tão curto, que tomaria essa proporção”, disse Nadine. “Ainda mais sabendo que competimos com projetos de mestrado e doutorado.”

    O projeto será aplicado também em turmas do curso técnico em alimentação do campus de Goiânia, para ser testado e se tornar conhecido por maior número de pessoas. De acordo com a professora Sandra Regina, o grupo pretende desenvolver planos de gestão de resíduos para residências em condomínios horizontais e verticais da cidade. “A ideia é criar protótipos para fazer testes em espaços”, afirmou.

    O Instituto Federal de Goiás teve outra equipe participante do I2P Latin America, a do campus de Inhumas, que desenvolveu o projeto de chocolates naturais à base de hortaliças com baixos teores calóricos. “Os estudantes elaboraram trufas com hortaliças e chocolate para um público infantil, de modo a associar diversão, nutrição e reeducação alimentar, criando assim uma ideia inovadora: brincando de ser saudável”, explicou a professora Elisângela Cardoso de Lima Borges, tutora do grupo, composto pelos estudantes Gustavo Henrique Amaral Monteiro Rocha, Ana Caroline Teixeira Santos, Beatriz Alves Carvalhais, Gabriel Gonçalves Ribeiro, Gleyciene Oliveira Silva e Higor Luiz Oliveira Ribeiro.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do IFG

  • Luciana e Luana foram premiadas na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia, da USP (Foto: Arquivo/Ifal) Soluções inovadoras, mais baratas e sustentáveis. Estes são os resultados de estudos realizados por estudantes do campus Palmeira dos Índios, do Instituto Federal de Alagoas (Ifal). Em 2013, as experiências exitosas realizadas na unidade foram premiadas em diversos eventos nacionais e internacionais, entre eles o Encontro Juvenil de Ciências em Portugal, Feira Brasileira de Ciências e Engenharia e o Genius Olympiad, realizado nos EUA.

    Orientadas pela professora Sheyla Marques, as estudantes Samantha Mendonça e Taísa Tenório desenvolveram um estudo sobre a incorporação da cinza do bagaço da cana-de-açúcar para a fabricação de tijolos. O objetivo do experimento era baratear a produção do tijolo e ao mesmo tempo conseguir produzir um material mais resistente e sustentável. As estudantes conseguiram. O tijolo ecológico chega a ser três vezes mais resistente que o tradicional e o melhor de tudo é que sua fabricação causa menos impacto ao meio ambiente.

    Estudantes do quarto ano de edificações do campus Palmeira dos Índios, Luciana de Almeida e Luana de Oliveira foram premiadas este ano na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia, realizada anualmente pela Universidade de São Paulo (USP) para estimular os jovens a se envolverem em projetos científicos. No estudo desenvolvido, as meninas encontraram uma solução para a praga da couve, ao usar uma planta típica da caatinga, o mussambê, como controle biológico, auxiliando na produção de uma agricultura orgânica.

    As experiências exitosas dos estudantes do campus Palmeira dos Índios foram tema de um programa de televisão de grande audiência, cujo objetivo é mostrar soluções inteligentes e eficazes para problemas comunitários. Os jovens poderão ser premiados com até R$ 30 mil, após julgamento de profissionais envolvidos com o tema.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Instituto Federal de Alagoas
  • Estudantes do Ifal utilizaram componentes orgânicos derivados de produtos como amido e batata para criar um plástico de rápida decomposição (Foto: Arquivo Ifal)Amido de milho, batata-inglesa, ácidos derivados de limão e laranja, farinha de trigo, vinagre e açúcar. Um grupo de estudantes de química e biologia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas (Ifal) adota esses compostos, mais usados em culinária, como matérias-primas de um bioplástico inovador.

    Destinado a reforçar os conceitos de desenvolvimento sustentável e mudar o futuro da indústria de plásticos e derivados, o material, idealizado em 2013 pelos alunos do campus de Maceió, foi desenvolvido como alternativa ecológica — e mais conveniente —, aos plásticos convencionais.

    O termoplástico é normalmente encontrado no mercado, usado em embalagens, garrafas, CDs, brinquedos, peças e outros materiais. Mas o equivalente desenvolvido pelos estudantes do Ifal é mais resistente, durável e capaz de se decompor na natureza em um período de dois a três anos. Devido à simplicidade da matéria-prima, decompõe-se rapidamente na natureza, em comparação com o convencional, que chega a passar dos 100 anos para degradação.

    “O objetivo da pesquisa era criar um plástico que tivesse resistência e usabilidade, baixo custo em sua fabricação e que se decompusesse em no mínimo 45 dias”, diz a estudante Hyngrid Assíria, aluna do quinto período do curso superior de biologia. “São usados componentes orgânicos derivados de produtos simples e de baixo custo, como amido, batata e açúcar.”

    Inspiração — A pesquisa inicial dos estudantes foi impulsionada por um experimento desenvolvido anteriormente no Peru: químicos usaram cana, batata, água e glicerina para obter o plástico. Embora considerado orgânico e sustentável, o produto era quebradiço, frágil e sem resistência, o que tornou inviável o uso industrial. “Procuramos aperfeiçoar o experimento, reunindo resistência, espessura e textura em um plástico biodegradável e que pudesse ser usado pelas indústrias e rapidamente voltar à natureza”, afirma Laís Vanessa, aluna do quarto ano do curso técnico de química.

    A invenção dos jovens aguarda o registro de patente, encaminhado à Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação do Ifal. Segundo a orientadora do projeto, Vânia Nascimento, o instituto tem competência para registrar a patente após certificar-se de que a pesquisa é inédita.

    O projeto também ganhou repercussão nacional, no Congresso Norte e Nordeste de Pesquisa e Inovação (Connepi) de 2015, e foi indicado para participar da Feira Brasileira de Ciência e Engenharia (Febrace), a ser realizada de 14 a 18 de março próximo, na Universidade de São Paulo (USP). A Febrace reúne anualmente as melhores inovações na área de ciências, química, tecnologia e engenharia da América Latina. É considerada como evento referência para instituições de pesquisa e inovação.

    Assessoria de Comunicação do Instituto Federal de Alagoas - Campus Maceió

     

  • A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica tem até o dia 17 de fevereiro para instruir os 500 estudantes que receberão bolsa e terão oportunidade de cursar disciplinas e estagiar em instituições canadenses.

    Os estudantes selecionados até agora pelos institutos federais de educação profissional, no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras, deverão realizar sua inscrição e enviar a documentação necessária para o endereço eletrônico do programa. Os institutos que ainda não selecionaram candidatos têm o mesmo prazo para fazê-lo.

    As candidaturas são para alunos de cursos superiores de tecnologia nas seguintes áreas temáticas: controle e processos industriais, informação e comunicação, produção industrial, infraestrutura, tecnologia de defesa, produção alimentícia, design de produto, recursos naturais, tecnologia de segurança pública e saúde. E o candidato deve atender ao edital, o que inclui proficiências em língua inglesa ou francesa, nível intermediário.

    A estadia do aluno será custeada pelo programa Ciência sem Fronteiras, que também arcará com taxas escolares, seguro saúde, alojamento e refeições. Os auxílios são mensais e para despesas pessoais (US$ 300,00), ou auxílio deslocamento ou passagem aérea (Brasil/Canadá/Brasil). Caso a instituição receptora não ofereça alojamento e refeições, a bolsa pagará as taxas escolares e ainda mais US$ 870 mensais. Se desistir do curso, o estudante deverá ressarcir o governo brasileiro.

    O intercâmbio será realizado pelo período de 12 meses, sendo três meses para aperfeiçoamento no idioma (inglês ou francês), seis meses dedicados aos estudos em tempo integral e até três meses para estágio de pesquisa ou inovação tecnológica em indústria, centro de pesquisa ou laboratório da própria instituição de ensino.

    Inscrições– As inscrições serão realizadas no período de 10 de janeiro a 17 de fevereiro. De acordo com o edital, o candidato deverá realizar a inscrição na página do programa Ciência sem Fronteiras na internet e enviar a documentação necessária somente depois de pré-selecionado pela instituição da rede. O resultado será divulgado no dia 17 de abril.

    Assessoria de Imprensa da Setec, com informações do Conif

    Acesse o programa Ciência sem Fronteiras


  • A experiência de baixo rendimento escolar na infância, atribuído ao Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), diagnosticado aos oito anos, levou a estudante Laleska Aparecida, do Instituto Federal do Amazonas (Ifam), a desenvolver um aplicativo para estimular crianças das séries iniciais com dificuldades cognitivas.

    O aplicativo, ainda sem nome registrado, projetado para dispositivos móveis (celulares e tablets), apresenta incentivos auditivos e visuais, com um abecedário ilustrativo. A intenção é que possa futuramente servir como ferramenta pedagógica ao alcance de todos os professores e redes de ensino, de forma gratuita. Laleska é aluna do curso de engenharia de controle e automação do instituto, e o projeto é coordenado pelo professor Diego Sales, da área de eletrônica.

    O trabalho de Laleska está em exposição no estande do Ministério da Educação, instalado no parque Sarah Kubitschek, em Brasília, como parte da programação da 11⁰ Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que prossegue até o próximo domingo, 19.

    “Meus pais desconfiaram que havia algo errado, pois somente na segunda série do ensino fundamental comecei a ler as primeiras palavras”, conta Laleska, sobre sua experiência na infância. “Penso que assim como eu e minha família, milhões sofrem com a falta de orientação médica, muitos, inclusive, sem um diagnóstico clínico”, disse Laleska.

    A jovem destaca ainda que não são apenas os diagnosticados com TDAH e os familiares que sofrem com a falta de informação. “Vejo que na própria rede de ensino os professores e orientadores educacionais não são qualificados para trabalhar com um aluno que tenha dislexia. Muitas vezes esses alunos são deixados de lado, taxados como preguiçosos. Isso só prejudica e gera preconceito. Quero apenas que esse projeto possa ajudar muitas crianças”, destaca a jovem.

    Nutricionistas– O Instituto Federal Sul de Minas trouxe para Brasília o projeto Tecnologias Aplicadas para Avaliação de Composição Corporal do Indivíduo, também em exposição no estande do MEC. O objetivo é o uso da tecnologia a serviço dos profissionais da área de educação física, para prescrição correta da atividade física, e dos nutricionistas, para indicar a dieta mais adequada.

    O produto faz a análise da composição corporal do indivíduo, por meio de multifrequência da corrente elétrica, que permite o cálculo da quantidade de água intra e extracelular, proteínas, minerais, massa de gordura corporal, gordura visceral, massa de músculo esquelético, além de estimar o peso ideal.

    A 11ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia tem como proposta popularizar e incentivar a produção científica e a inovação, com ênfase no desenvolvimento de soluções para o campo social. Nesta edição, estão em exposição no estande do MEC 36 projetos de pesquisa aplicada desenvolvidos por 20 unidades de institutos federais de educação, ciência e tecnologia, em um estande de aproximadamente mil metros quadrados. A programação, aberta a visitação, estende-se até o próximo domingo, 19.

    Mylene Brum Oliveira

  • Levar estudantes a desenvolver tecnologias criativas e motivá-los para enveredar no mundo da robótica, aproximando-a do dia a dia, para que deixe de ser vista como mera expressão da ficção científica. Com esses objetivos, o Instituto Federal do Pará leva conhecimentos de robótica a alunos de ensino fundamental e médio da rede pública. “Queremos provar a esses estudantes que a tecnologia deve e pode ser desenvolvida a favor do homem e da natureza”, conta Fausto Farias Bezerra Filho, coordenador de extensão do instituto.

    A equipe do campus Belém é composta por alunos da área de elétrica do curso de engenharia de controle e automação. Nas visitas, eles repassam conceitos de programação, de mecânica e eletrônica, além de estudos dirigidos, para que sejam encontradas soluções aos problemas propostos.

    O Instituto Federal do Pará adquiriu conjuntos de robótica de uma empresa multinacional para a montagem de qualquer tipo de robô. É possível criar robôs com guindaste ou um braço manipulador, por exemplo. Para dar as aulas, os professores adotam o programa Java, uma linguagem de programação de robô. É mais acessível e mais fácil de ensinar.

    Experiência– No ano passado, durante campeonato latino-americano de robótica, uma equipe do Instituto Federal do Pará colocou em prática o que aprendeu em sala de aula. O problema apresentado pelos organizadores simulava um desastre ambiental. Em uma área imaginária, um oleoduto tinha sido perfurando. A missão dos alunos era fazer o conserto desse oleoduto sem a interferência humana. “Tudo deveria ser feito pelos robôs. Foi uma demonstração de que a tecnologia pode ser usada a favor do homem e da natureza”, disse Fausto Bezerra.

    Ana Júlia Silva de Souza
  • Máquinas caça-níqueis apreendidas pela Polícia Federal estão sendo transformadas em equipamentos digitais para portadores de necessidades especiais. O Projeto Fênix, criado em 2010 no campus Camboriú do Instituto Federal Catarinense, permite que estudantes do curso de informática coloquem em prática seus conhecimentos e, ao transformar lixo tecnológico em máquinas com conteúdo pedagógico, contribuam para a inclusão digital.

    Quatro estudantes bolsistas do curso de tecnólogo em redes de computadores criaram equipamento educativo a partir de 15 máquinas caça-níqueis, cedidas pela polícia ao instituto, que alocou os equipamentos no campus Sombrio. Além desses alunos, o projeto conta com um professor-coordenador e um professor convidado, além de uma psicóloga que acompanha o desenvolvimento do trabalho junto aos alunos portadores de necessidades especiais.

    “Outra meta do Projeto Fênix é a de promover a inclusão digital de crianças que não têm acesso às tecnologias de informação em suas casas”, destaca a coordenadora administrativa Cyntia Nélia Souza Silva.

    Para construir os equipamentos educativos, as máquinas são primeiramente desmontadas. Separa-se a parte de informática da parte de madeira, o totem. A partir daí, um grupo de alunos reestrutura a máquina e instala os programas educativos. O conjunto máquina e programa contribui para o processo de aprendizagem dos alunos com algum tipo de deficiência.

    Um grupo de estudantes do ensino médio do campus Sombrio, orientados por professora de arte, produz as ilustrações dos novos equipamentos, usando temas lúdicos. Na última etapa do trabalho o computador é novamente acoplado à parte de madeira, e o novo equipamento, agora educativo, está pronto para o uso. Os programas empregados ajudam na alfabetização, nas operações matemáticas e na identificação de sons e cores.

    Os equipamentos educativos foram doados para a Associação de Pais e Alunos de Excepcionais (Apae) do município de Santa Rosa e contribuem para a inclusão digital e para a mudança de qualidade de vida e de aprendizado de seus alunos. Atualmente, o Projeto Fênix adapta mais quatro máquinas caça-níqueis que, prontas, serão doadas para as Apaes dos municípios de Turvo e Timbé do Sul.

    Assessoria de Imprensa da Setec



  • Seis alunos da Bolsa-Formação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) conquistaram o sexto lugar no Desafio Land Rover 4X4 nas Escolas, competição realizada em junho último na sede da Jaguar Land Rover, em Londres, Inglaterra. O desafio era construir um veículo com tração nas quatro rodas, guiado por controle remoto, para superar obstáculos num circuito de testes no menor tempo possível.

    No total, 14 equipes de 12 países participaram da competição. A equipe brasileira, que recebeu o nome de Unitec New Generation, estava formada por estudantes dos cursos de informática, design de interiores, logística e eletroeletrônica da Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura (Fiec).

    O objetivo do desafio é aumentar a consciência, interesse e entusiasmo por áreas como engenharia, design e ciências aplicadas. “Os alunos se dedicaram", diz João Martini, superintendente da Fiec. "Foram seis meses trabalhando no projeto, até nos fins de semana."

    De acordo com Martini, a rotina incluía ainda duas horas de aulas de língua inglesa todos os dias. Ele ressalta que a competição levou a mudanças na instituição e na vida dos adolescentes. “A experiência e o resultado mudaram nossa maneira de desenvolver os projetos multidisciplinares, além do crescimento pessoal e profissional dos nossos alunos.”

    Para os estudantes, a experiência foi excelente. "Participar de um campeonato mundial foi motivador para todos nós", diz a aluna Beatriz de Carvalho Amaral. "Estávamos ali, um grupo de pessoas que mal se conheciam, lutando pelo mesmo objetivo: representar o Brasil.” Beatriz atuou como gerente de recursos humanos na equipe.

    Estágio – Após a competição, a Fiec contratou os seis alunos como estagiários remunerados para a montagem de oito equipes de trabalho com vistas à próxima edição da competição, que será realizada em 2016. “Esses alunos vão transmitir o conhecimento adquirido, treinarão e acompanharão novas equipes que queiram participar de um evento grandioso como esse”, diz Martini.

    A Fiec é uma instituição municipal que participa do Pronatec desde 2013. Até o ano passado, por meio do programa, a instituição realizou mais de 4 mil matrículas, entre cursos técnicos concomitantes, subsequentes e de formação inicial e continuada, distribuídos entre os eixos tecnológicos de gestão e negócios, desenvolvimento educacional, infraestrutura, ambiente e saúde, controle e processos industriais, informação e comunicação, produção cultural e design, produção industrial e segurança.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Macapá – Em visita a Macapá, nesta quinta-feira, 1º, o secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, garantiu que o governo federal está preparado para realizar o concurso público que preencherá o quadro de pessoal do Instituto Federal do Amapá e confirmou o início das aulas para março de 2010. O concurso deve ser autorizado ainda este ano.


    “Para que a comunidade seja atendida o quanto antes, iniciaremos as aulas em estrutura provisória e adequada. A partir dessa definição, o Ministério do Planejamento poderá autorizar a realização do concurso público”, disse o secretário, após reunião com o governador em exercício, Pedro Paulo Dias, e com o secretário de educação do Estado, Adauto Bittencourt.


    Acompanhado pelo reitor, Emanuel Alves de Moura, Pacheco reforçou que os recursos para investir no Instituto Federal do Amapá já estão disponíveis. Para o campus Macapá, os investimentos serão superiores a R$ 5 milhões, entre obras e equipamentos. No campus Laranjal do Jari, serão R$ 4,2 milhões para construção e mais R$ 2 milhões em equipamentos. Essas são as primeiras escolas de educação profissional federal no estado.


    De imediato, serão implantados dois cursos no campus Macapá e dois em Laranjal do Jari. A princípio, serão três turmas para cada curso, atendendo um total de 480 estudantes, sendo 240 vagas para Macapá, nos cursos de edificações e informática, e outras 240 para Laranjal do Jari, nos cursos de secretariado e informática. Em pleno funcionamento, o Instituto atenderá 3 mil alunos no campus Macapá e 1.200 no campus Laranjal do Jari. 


    “O nosso compromisso é oferecer ensino de qualidade em todo o Brasil e queremos atender a comunidade amapaense o quanto antes. Por isso, estamos confiantes de que as aulas terão início em março de 2010”, destacou.

    Assessoria de Comunicação do Instituto Federal do Amapá

  • Três institutos federais de educação, ciência e tecnologia tiveram os cursos tecnológicos mais procurados, em todo país, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu). As instituições são de São Paulo, Bahia e Piauí e os cursos mais buscados foram análise e desenvolvimento de sistemas, administração e matemática, respectivamente.

    O número de estudantes que buscaram a formação nos três institutos federais ultrapassa o número total de vagas oferecidas, por meio do Sisu, por toda a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Para os três cursos, foram 18.748 inscrições, sendo que o mais procurado – análise e desenvolvimento de sistemas do Instituto Federal de São Paulo – recebeu 6.989 inscrições. A rede federal é responsável pela oferta de 16.879 vagas do Sisu. As vagas são para cursos superiores de tecnologia, bacharelados e licenciaturas.

    Expansão

    Os cursos superiores de tecnologia são os que apresentam maior crescimento do número de matrículas em todo o país, segundo o Censo da Educação Superior 2009, divulgado este mês. Nessa graduação, o aumento do número de matriculas foi de 26,1%, comparado com o ano anterior. Em 2008, o país contava com 539 mil matrículas, número que subiu para 680 mil em 2009.  

    Desde 2001, o número de estudantes matriculados nessa modalidade de ensino passou de 69 mil para os atuais 680 mil, o que representa um aumento de 985%. A título de comparação, no mesmo período o número de estudantes em cursos de bacharelado cresceu 186%.

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • Alunos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Santa Catarina (IFSC), campus de Criciúma, criaram um aparelho inteligente, que promove economia de energia gasta com ar-condicionado. O sistema mede a temperatura e o histórico da sala antes de ligar o equipamento. Também permite desligar via internet outros aparelhos.

    Os alunos do curso de mecatrônica pesquisaram e trabalharam durante dois anos no projeto. O aparelho calcula a temperatura ideal para cada ambiente. Além disso, pode ser programado para que o ar-condicionado seja ligado minutos antes de uma sala ser usada.

    “Às vezes, os usuários querem o conforto rápido do ar-condicionado e o colocam, por exemplo, em 16 ou 17 graus centígrados, quando o aparelho nunca chega a tanto”, explica o professor Adilson Jair Cardoso. “Na verdade, isso acaba gerando excesso de consumo.”

    Outro diferencial é o formato. Não é necessário desmontar o aparelho para fazer a instalação. “O nosso sistema foi feito justamente para ser um adicional no aparelho de ar-condicionado; não tem nenhum contato físico com o aparelho”, afirma o aluno Felipe Bez Fontana. “Tem um sistema que é plugado externamente ao aparelho e funciona como um adicional, sem perder a garantia.”

    Economia – O protótipo foi instalado em dez aparelhos do instituto, em Criciúma, e ainda passa por testes. A expectativa é de que a conta de energia diminua em até 10%. No campus, a economia pode chegar a R$ 2 mil por mês, no verão.

    O aparelho também pode ser desligado à noite ou em fins de semana. “Às vezes, o usuário esquece, quando sai rapidamente para resolver algum problema pessoal”, diz o professor. “O controlador desse processo pode ir à internet, verificar se o aparelho está em funcionamento e desligá-lo.”

    Como o sistema foi criado em uma instituição federal, a tecnologia está disponível gratuitamente para quem tiver interesse. “Se tiver um empreendedor, alguém que queira desenvolver a ideia, podemos fornecer essa solução e ajudar no possível desenvolvimento futuro dessa mesma ideia”, diz o professor.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

  • O comitê organizador do 2º Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, que se realizará em Santa Catarina, de maio a junho de 2012, definiu os tema a serem debatidos. Os participantes do encontro falarão sobre universalização, democratização, emancipação, sustentabilidade, tecnologia e inovação e desenvolvimento sustentável, entre outros assuntos.

    No primeiro tema — Educação, Universalização e Democratização —, os debates abordarão o contexto mundial em políticas públicas para a educação profissional e tecnológica, educação integral e ações afirmativas. O segundo — Educação, Trabalho e Emancipação — abrangerá trabalho e educação emancipatórios, formação de trabalhadores da educação profissional e perspectivas curriculares. O último — Educação, Tecnologia e Sustentabilidade — tratará de juventude, tecnologia e inovação e  desenvolvimento sustentável, além de inovações no mundo do trabalho e da mobilidade estudantil e docente.

    “Tivemos um grande cuidado para não perder o vínculo com o Fórum Social Mundial e com o Fórum Mundial de Educação, além de outros debates mundiais sobre educação e, especificamente, educação profissional e tecnológica”, explica a coordenadora-geral da comissão temática, Edna Corrêa Batistotti. Ela ressalta que outro cuidado tomado durante a elaboração do documento foi discutir o contexto da educação profissional em diversos países.

    O comitê organizador reúne cerca de 100 participantes de diversas entidades públicas e particulares. A divulgação dos eixos temáticos dos debates estará disponível na página eletrônica do fórum no início de outubro, e servirá de orientação para os expositores e especialistas que participarão do evento. Os interessados podem acompanhar informações sobre o fórum pelo twitter e pelo facebook.

    Assessoria de Imprensa da Setec


  • Enfermagem, radiologia e massoterapia integram uma lista de 21 cursos técnicos da área de saúde com oferta de vagas na terceira edição do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional (Sisutec). As inscrições, on-line, podem ser feitas até sexta-feira, 25.

    A formação profissional em enfermagem, radiologia e massoterapia tem carga horária comum de 1,2 mil horas. A capacitação de técnico em enfermagem, com oferta de 388 cursos e 25.557 vagas, prepara o profissional para trabalhar em hospitais, clínicas, postos de saúde, empresas e domicílios. A de técnico em radiologia, com 150 cursos e 9.031 vagas, qualifica o participante para o desempenho em serviços de radiologia e diagnóstico por imagem em hospitais, clínicas e unidades básicas de saúde. A de massoterapia, com 73 cursos e 7.585 vagas, oferece um campo de trabalho maior — clínicas de reabilitação e de estética, associações desportivas, hospitais, unidades básicas de saúde, centros de atendimento de idosos, casas de repouso e domicílios.

    A relação de cursos na área de saúde abrange também gerência em saúde, estética, farmácia, análises clínicas, nutrição e dietética, cuidados de idosos, citopatologia, imobilizações ortopédicas, hemoterapia, óptica, órteses e próteses, podologia, prótese dentária, reabilitação de dependentes químicos, registro e informações em saúde, vigilância em saúde, saúde bucal e saneamento.

    Para conhecer o tipo de formação e os campos de trabalho de cada curso, o candidato a vagas no Sisutec deve consultar o Catálogo de Cursos Técnicos, disponível na página do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) na internet.

    O Sisutec oferece, na atual edição, 289.341 vagas em cursos técnicos a estudantes que tenham concluído o ensino médio e feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2013, com nota na redação que não seja zero. As vagas estão distribuídas em 466 municípios das 27 unidades da Federação. Os cursos são gratuitos, assim como a inscrição, que deve ser feita na página do Sisutec na internet.

    Ionice Lorenzoni

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  • Assessores internacionais da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica estarão reunidos em Brasília, a partir desta segunda-feira, 29, até 3 de dezembro, para o curso de estratégias de cooperação e relações internacionais, promovido pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação. Com o objetivo de incentivar políticas voltadas para a internacionalização das ações da rede, serão dadas orientações para elaborar e gerenciar projetos de cooperação, além de diretrizes para o estabelecimento de parcerias com outros órgãos nacionais e estrangeiros.

    “Apesar de alguns institutos federais já possuírem um longo histórico de ações internacionais, grande parte da rede federal ainda está em um processo de estruturação das suas assessorias internacionais”, afirma Rodrigo Torres, assessor internacional da Setec.

    Ações– Vários projetos internacionais estão em curso na rede federal. Um dos destaques é o Mulheres Mil – Educação, Cidadania e Desenvolvimento Sustentável, que objetiva a inclusão de 1 mil mulheres em situação de vulnerabilidade social nas regiões Norte e Nordeste do país. Em outubro deste ano, foram assinados mais de 40 convênios entre institutos federais de todo o Brasil e os Colleges Canadenses, parceiros do projeto.  Os convênios permitirão aos estudantes da rede federal a oportunidade de fazer intercâmbio em escolas técnicas canadenses.

    Recentemente, outra parceria, desta vez com a França, foi estabelecida com o objetivo de promover projetos nas áreas de indústria aeronáutica, automotiva e eletrônica, de saúde pública e assistência social, turismo, hotelaria e gastronomia.

    Danilo Almeida
  • Com 43 cursos, a formação de técnico em automação industrial tem vagas em unidades de ensino de 13 estados e em 33 municípios nos turnos da manhã, tarde e noite. A inscrição para os cursos está aberta no Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) até sexta-feira, 25.

    A região mais industrializada do país, o Sudeste, abre 1.723 vagas para técnico em automação industrial, das quais 1.081 em sete municípios de São Paulo. Há 322 vagas em cinco cidades de Minas Gerais e 320 em quatro municípios do Espírito Santo. Na região Sul, o Paraná tem 320 vagas. No Nordeste, a Bahia abre 300.

    O curso técnico de automação industrial tem 1,2 mil horas de formação que abordam conteúdos de eletricidade, eletrônica, programação, materiais e equipamentos industriais, automação e controle e redes industriais. O profissional certificado pode trabalhar na instalação de sistemas de controle e automação nos processos industriais; manutenção, medições e testes de equipamentos de automação industrial; programação, operação e manutenção de sistemas automatizados, segundo normas técnicas e de segurança da área de atividade.

    Criado em 2013, o Sisutec integra o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que até julho deste ano registrou 7,6 milhões de matrículas. O sistema oferece, na atual edição, 289.341 vagas em cursos técnicos a estudantes que tenham concluído o ensino médio e feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2013, com nota na redação que não seja zero. As vagas estão distribuídas em 466 municípios das 27 unidades da Federação.

    Os cursos são gratuitos, assim como a inscrição, que deve ser feita na página do Sisutec na internet.

    Ionice Lorenzoni

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  • O ministro assinou a ordem de serviço para a retomada da construção do campus de Maranguape e a portaria que autoriza o funcionamento da instituição (Foto: André Nery/MEC)

    Maranguape (CE), 15/12/2017 – A retomada da construção do novo campus Maranguape do Instituto Federal do Ceará (IFCE) foi autorizada pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, nesta sexta-feira, 15. A obra faz parte da terceira fase da expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica do Ceará, mas estava paralisada desde fevereiro de 2016. Além da ordem de serviço, Mendonça Filho também assinou a portaria que autoriza o funcionamento do campus.

    “Esse evento marca o reinício de uma obra muito importante para a comunidade e que estava parada desde fevereiro de 2016, mostrando claramente que nós trabalhamos para a educação”, afirmou Mendonça Filho. “Liberar recursos para educação técnica e tecnológica do Ceará é fundamental. Vamos levar adiante as obras paralisadas aqui em Maranguape, para que o município também possa avançar na educação infantil e fundamental”.

    Os serviços do novo campus Maranguape tiveram início em 2013. Porém, a obra nunca foi concluída devido a consecutivos atrasos por parte da empresa contratada, o que culminou na rescisão do contrato e aplicação das sanções previstas. Apenas 20% da construção havia sido concluída. Essa estrutura, já pronta, passará a ser utilizada a partir da assinatura da portaria. 

    O reitor do IFCE, Virgílio Araripe, lembra que sempre recorreu ao MEC para que não ocorresse interrupção do projeto de expansão e de consolidação da rede. “Esse projeto está sendo muito bem abraçado pelo MEC e isso nós estamos sentindo na ponta”, declarou. “Os efeitos positivos de recursos que são destinados à compra de equipamentos. O nosso custeio de 2017 contemplado 100%. Então, nós estamos encerrando o ano de 2017 com todas as nossas atividades atendidas. Não temos uma conta que ficou pendurada. Tudo isso está garantido pelo MEC. ”

    O campus Maranguape começou a funcionar no segundo semestre deste ano. As aulas vinham sendo ministradas em um espaço provisório, dentro de uma escola cedida pela prefeitura. Foram ofertados dez cursos de formação inicial e continuada, para 308 alunos matriculados. Para o primeiro semestre do próximo ano, a expectativa é de que sejam oferecidos 15 cursos, além do técnico em eletrotécnica e da licenciatura em matemática, atendendo, ao todo, 500 estudantes.

    Investimento – A previsão é de que sejam investidos na conclusão do campus Maranguape R$ 7,8 milhões, dos quais R$ 3 milhões já foram repassados pelo MEC em novembro deste ano. Somando o que já foi destinado à obra, o valor total da construção é estimado em R$ 9,8 milhões. Quando concluído, o campus terá 4,2 mil m² de área construída, abrigando dez salas de aula, dez laboratórios, biblioteca, auditório, cantina e ambientes administrativos.

    Mendonça Filho aproveitou para lembrar que o MEC executou, em 20016 e 2017, 100% do custeio previsto no orçamento da União: “Diziam que faltaria dinheiro para os institutos federais. Pois bem, em 2016, nós executamos 100% do custeio que estava previsto no orçamento da União e, neste ano de 2017, nós liberamos de novo 100% de custeio para os Institutos Federais e Universidades Federais”.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Bibliotecários de todo o Brasil estão reunidos no 8º Seminário Brasileiro de Bibliotecas das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (SBBI), que teve início nesta quarta-feira, 6, e segue até a sexta, 8, em Manaus. Realizado pela primeira vez na região Norte, o evento tem como objetivo despertar novas perspectivas quanto à atuação desses profissionais em suas bibliotecas.

    O evento é sediado pelo Instituto Federal do Amazonas (Ifam) e discute importantes temas relacionados à área de atuação dos bibliotecários. Na programação, os debates abrangem desde as responsabilidades técnicas, políticas e sociais da profissão até a visibilidade e comunicação das bibliotecas, além de gestão estratégica e questões técnico-científicas, como ferramentas de armazenamento em nuvem e plataformas de leitura on-line.

    São recorrentes neste seminário os temas ligados à tecnologia da informação. Segundo a bibliotecária Cristiane Sinimbu, do Ifam, presidente da comissão organizadora do evento, a edição terá programação exclusiva para tecnologia da informação, com três oficinas, duas conferências e um minicurso. “Nossas bibliotecas estão se renovando, com mais tecnologia, para atender uma demanda maior e melhorar os serviços”, afirma.

    O 8º SBBI também aponta para a integração dos profissionais na rede pública de ensino superior, cujas instituições têm grande necessidade de gestão do conhecimento, essência da biblioteconomia. “Esta edição conta com a participação das Universidades Federais do Amazonas (Ufam), do Pará (UFPA) e de Roraima (UFRR) e da estadual do Amazonas (UEA)”, informa Cristiane Sinimbu.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse a página do seminário

    Confira a programação do seminário

  • Bolsa-Formação oferece qualificação para estudantes e trabalhadores (Foto: João Bittar)Os primeiros beneficiários da Bolsa-Formação Trabalhador iniciam esta semana cursos de formação inicial e continuada (FIC), de curta duração, entre 160 e 400 horas-aula, nos estados do Amazonas, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Roraima, Rondônia, Sergipe e Tocantins. Juntas, as 13 unidades da Federação oferecem 21,9 mil vagas em 950 cursos.

    Os beneficiários foram selecionados pelas secretarias estaduais de Educação, que atuam com a pré-matrícula dos candidatos. Para iniciar a formação, eles tiveram de comparecer à instituição que ofertaria o curso e confirmar a matrícula. A previsão para este ano é de que sejam ofertadas até 40 mil vagas em cursos de FIC nas redes estaduais, federal e no Sistema S.

    O processo de pré-matrícula pelos órgãos parceiros (ministérios e secretarias Estaduais de educação, por exemplo) será adotado em todas as modalidades da Bolsa-Formação. A meta para o próximo ano é de ofertar até 500 mil vagas em cursos de FIC (Bolsa-Formação Trabalhador) e pelo menos 125 mil em cursos técnicos (Bolsas-Formação Estudante). Já estão pré-matriculados para a oferta de cursos técnicos cerca de 26 mil estudantes.

    O estudante ou trabalhador que deseja entender e participar da Bolsa-Formação deve procurar a secretaria Estadual de educação, que pré-selecionará os interessados para o curso de FIC ou técnico. “Essa seleção ficará a cargo de cada estado, que, na sua autonomia, vai selecionar os estudantes de acordo com critérios próprios, como sorteio, prova, análise de indicadores socioeconômicos ou análise de currículo”, explica Patrícia Barcelos, diretora de integração das redes de educação profissional da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC.

    A Bolsa-Formação é uma das novidades trazidas pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Por meio desta política pública, serão oferecidas vagas gratuitas de educação profissional e tecnológica em duas modalidades: Bolsa-Formação Trabalhador, com cursos de formação inicial e continuada para trabalhadores, beneficiários do seguro-desemprego e dos programas de inclusão produtiva do governo federal, entre outros; e Bolsa-Formação Estudante, que terá cursos técnicos (de maior duração, pelo menos 800 horas-aula) para estudantes das redes públicas.

    Assessoria de Imprensa da Setec

    Confira o áudio da entrevista com Patrícia Barcelos

  • As inscrições para a bolsa-formação pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) já chegam a 37.360, de acordo com balanço atualizado nesta sexta-feira, 8. O procedimento de inscrições online é feito pelo portal do Pronatec, que entrou no ar em 18 de fevereiro. O processo é contínuo e não há data limite para as inscrições.

    Dinâmica, a plataforma online tem por objetivo garantir a ocupação das vagas que ficaram disponíveis após o período da chamada pré-matrícula. Neste primeiro momento, são contemplados os beneficiários encaminhados pelos demandantes, como os cadastrados no Sistema Nacional de Emprego, ferramenta do Ministério do Trabalho, ou nos centros de referência de assistência social, secretarias estaduais de educação, entre outros.

    Para completar o processo de matrícula, o beneficiário é encaminhado ao local onde fará o curso. Caso ele não compareça em um período determinado, ele perde a vaga, que é redirecionada para o portal do Pronatec. Há casos em que os demandantes não conseguem achar candidatos para preencher as vagas, que também ficam disponíveis no portal do Pronatec.

    Na inscrição online, o interessado poderá consultar vagas disponíveis por unidade da Federação e escolaridade mínima exigida para o curso. No entanto, se no momento da consulta não houver vaga na opção desejada, o candidato poderá indicar até três cursos de seu interesse para ser notificado quando surgirem novas vagas.

    Na bolsa-formação são oferecidos cursos gratuitos nas escolas públicas federais e estaduais e nas unidades de ensino do Senai, do Senac, do Senar E do Senat. São dois tipos de curso: técnico para quem está matriculado no ensino médio, com duração mínima de um ano, e formação inicial e continuada ou qualificação profissional, com duração mínima de dois meses. Durante o curso, o estudante receberá material didático e um auxílio para alimentação e transporte.

    Podem se inscrever trabalhadores, inclusive agricultores familiares, silvicultores, aquicultores, extrativistas e pescadores; povos indígenas; comunidades quilombolas; adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas; desempregados; pessoas com deficiências; pessoas que recebem benefícios dos programas federais de transferência de renda ou que estejam cadastradas no CadÚnico; praças do Exército e da Aeronáutica com baixa do serviço militar ou atiradores de Tiro de Guerra; e estudantes matriculados no ensino médio das escolas públicas, inclusive na educação de jovens e adultos (EJA).

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse o Portal do Pronatec
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