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  • A solenidade de abertura do fórum foi encerrada com a apresentação do Ballet Stagium, de São Paulo, com o espetáculo Coisas do Brasil, coreografado por Décio Otero e dirigido por Márika Gidali (foto: assessoria de imprensa do fórum)Florianópolis — O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse na noite de segunda-feira, 28, em Florianópolis, que investir em ensino e formação é a política mais estratégica do país para chegar à sociedade do conhecimento. “O Brasil tem que ter clareza de que deve se preparar para a sociedade do conhecimento, da tecnologia e da inovação”, afirmou Mercadante, ao participar da solenidade de abertura do 2° Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, na capital catarinense.

    Cerca de oito mil pessoas compareceram ao evento. O fórum, sob o tema Democratização, Emancipação e Sustentabilidade, se estenderá até sexta-feira, 1° de junho.

    Ao citar as políticas educacionais do governo federal em curso, destinadas desde a creche até o ensino superior, o ministro lembrou a necessidade de cooperação para o sucesso dos programas sob a coordenação do Ministério da Educação. “Precisamos de um grande pacto no país entre prefeitos, governadores e União”, disse.

    Mercadante ressaltou ainda diversos fatores que privilegiam o Brasil, no sentido econômico, e justificam o investimento em educação. Entre eles, o volume de produção de alimentos, o pré-sal e a disponibilidade de fontes renováveis de energia.

    Para a coordenadora-geral do fórum e reitora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina, Maria Clara Kaschny Schneider, o fórum é uma construção coletiva de diversos atores que acreditam no papel estratégico desempenhado pelo ensino. “Tudo isso se transforma em realidade porque damos prioridade à educação para a construção de um novo mundo possível”, afirmou.  

    A conferência de abertura contou com a presença também do coordenador da Secretaria-Executiva do Fórum Mundial de Educação (FME), o espanhol Albert Sansano Estradera; do secretário de educação profissional e Tecnológica do MEC, Marco Antônio de Oliveira; do secretário de ciência e tecnologia para a inclusão social do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Eliezer Pacheco, e do presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Denio Rebello Arantes.

    Rede — Também na segunda-feira, na capital catarinense, o ministro da Educação conheceu o laboratório móvel usado nas aulas presenciais de cursos técnicos de eletrônica a distância oferecidos pelo Instituto Federal Farroupilha por meio da Rede e-Tec Brasil, que integra o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Até o fim do ano, todos os institutos federais e os dois centros federais de educação tecnológica (Cefet) terão uma unidade do equipamento.

    “Com o Pronatec, esperamos atingir oito milhões de alunos até o fim de 2014, e a Rede e-Tec é uma das formas de incrementar esse acesso ao ensino profissional e tecnológico”, afirmou Mercadante.

    Danilo Almeida


    Confira a programação do fórum
  • Ao receber o cargo do ministro Mercadante, o reitor Caldas Pereira destacou a atuação dos institutos federais: “É compromisso de todos nós desenvolver uma educação profissional emancipadora, descobrir formas para atingir contingentes populacionais desfavorecidos e permitir o acesso à educação e ao trabalho” (foto: João Neto)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, empossou na manhã desta quarta-feira, 2, em Brasília, o reitor eleito do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFF), Luiz Augusto Caldas Pereira. Mercadante destacou o papel estratégico do instituto no Rio de Janeiro, em razão da extração de petróleo e gás em regiões do estado e dos grandes eventos que a capital sediará, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

    “Com tudo isso, o Rio de Janeiro precisa cada vez mais se preparar, com a formação de técnicos e profissionais de qualidade, que sejam capazes de alavancar essa cadeia estruturante do desenvolvimento do estado e do Brasil”, disse o ministro. Ele lembrou ainda a relevância dos institutos federais na formação de professores para que o país alcance uma educação com mais qualidade e seja reconhecido como nação desenvolvida. “Avançamos muito nas últimas décadas e ampliamos o acesso, mas se não tivermos bons professores, bem formados, dificilmente alcançaremos uma educação de qualidade, que é hoje a aspiração do Brasil e do povo brasileiro”, afirmou.

    Em seu pronunciamento, o reitor salientou que sua história profissional teve início no próprio instituto. Ele foi estudante da antiga Escola Técnica Federal de Campos dos Goytacazes. Lá, após a formação técnica, ingressou na vida acadêmica e profissional. “Estar à frente da instituição é uma alegria sem par e cheia de significados”, disse.

    Caldas Pereira acredita que o modelo dos institutos federais pode trazer contribuição cada vez mais positiva e decisiva ao país no campo da educação profissional e tecnológica. “É compromisso de nós todos desenvolver uma educação profissional emancipadora, descobrir formas para atingir contingentes populacionais desfavorecidos e permitir o acesso à educação e ao trabalho”, afirmou.

    Instituição — O Instituto Federal Fluminense tem mais de 11 mil alunos matriculados e 1,2 mil servidores em exercício nas sete unidades, localizadas em Macaé, Quissamã, Itaperuna, Cabo Frio, Bom Jesus do Itabapoana e Campos dos Goytacazes (Campos e Guarus). Até 2014, serão inauguradas mais duas, em Itaboraí e Santo Antônio de Pádua. Além disso, oferece 15 cursos superiores e 22 técnicos, além de vagas em ensino técnico a distância e pós-graduação, lato e strictu senso.  

    Também participou da cerimônia o secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Marco Antonio de Oliveira. Ele lembrou a importância do instituto na implantação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) no Rio de Janeiro. “Acreditamos que esse papel desempenhado pelo instituto será de grande relevância e de grande importância para o país”, enfatizou.

    Reitor
    — Licenciado em matemática, Luiz Augusto Caldas Pereira é mestre em planejamento e gestão de cidades, além de pós-graduado em matemática e em computação. Entre 2008 e 2011, foi diretor de formulação de políticas para a educação profissional e tecnológica da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC. Também foi diretor-geral do antigo Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Campos, de 2000 a 2007. De 2006 a 2007, esteve à frente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

    Danilo Almeida
  • Os reitores Vicente de Almeida (esq) e Francisco Sobral são empossados pelo ministro Mercadante (Foto: Wanderley Pessoa)Na primeira solenidade de posse de reitores como ministro da Educação, Aloizio Mercadante destacou, na manhã desta segunda-feira, 6, a contribuição dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia para tornar o Brasil uma potência econômica emergente — é a sexta maior economia do mundo — e para a redução das desigualdades econômicas.

    Foram empossados os reitores do Instituto Federal Catarinense, Francisco Montório Sobral, e do Instituto Federal Goiano, Vicente Pereira de Almeida. “Precisamos alavancar a economia do interior, e os institutos federais são os instrumentos, já que contribuem para o desenvolvimento dos arranjos produtivos locais e para reduzirmos as desigualdades regionais”, afirmou o ministro.

    Participaram da cerimônia o secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, e dirigentes de institutos federais. Durante a solenidade, o ministro ressaltou ainda o papel que a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica ocupa nas políticas da educação necessárias ao desenvolvimento do país. Ele citou como exemplo o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). “O grande eixo estruturante dessas políticas serão os institutos federais, decisivos para sua expansão”, afirmou.

    Para Eliezer Pacheco, os institutos federais adquiriram legitimidade nos últimos anos, não apenas perante a comunidade acadêmica.

    Os novos reitores foram estudantes da Rede Federal, fato destacado como exemplo pelo ministro. “É gratificante ser dirigente máximo da instituição na qual estudei e treinei toda a minha vida”, disse Almeida, ao ser empossado. Ele é doutor em ciência da terra e do meio ambiente pela Universidad de La Coruña, Espanha, e mestre em agronomia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Antes de ocupar a reitoria do Instituto Federal Goiano, foi pró-reitor de desenvolvimento institucional, além de diretor-geral, professor e coordenador de supervisão pedagógica do campus de Rio Verde, na época Escola Agrotécnica Federal. Lá, obteve a primeira formação, na década de 1980.

    Francisco José Montório Sobral é professor do Instituto Federal Catarinense desde 1987. Doutor em educação pela Unicamp, formou-se, pela primeira vez, como técnico em agropecuária pela então Escola Agrotécnica Federal de Concórdia, hoje campus Concórdia do instituto que dirige. Antes de ser eleito, atuou como diretor de ensino, assessor pedagógico e professor da instituição.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça o ministro Aloizio Mercadante
  • Liliana Ayalde e Janine Ribeiro discutiram iniciativas para aprofundar cooperação em educação superior e profissional (Foto: Mariana Leal/MEC) O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, recebeu na tarde desta terça-feira, 5, a embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Liliana Ayalde, no Ministério da Educação. Foi a primeira reunião entre o ministro e a embaixadora.

    Na reunião, foram discutidas iniciativas para aprofundar a cooperação em educação entre os dois países, nas modalidades superior e profissional. Renato Janine Ribeiro destacou o esforço do governo brasileiro para estreitar as cooperações e reforçar os programas já em andamento.

    A embaixadora Ayalde reforçou a importância da parceria entre as duas nações e defendeu que a educação é uma prioridade do governo norte-americano, assim como é para o Brasil.

    Entre os programas de cooperação internacional entre Brasil e Estados Unidos estão os programas Ciência sem Fronteiras, Desenvolvimento Para os Professores de Língua Inglesa nos EUA (PDPI) e Professores Assistentes de Língua Inglesa Fulbright (ETA, do inglês English Teaching Assistants).

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e a expansão da educação profissional foram os temas que receberam o maior número de perguntas dos jornalistas de rádios de todo o país no programa Bom Dia Ministro, nesta quinta-feira, 27, com o ministro da Educação, Fernando Haddad.

    Entre as vantagens que o governo busca com o novo Enem, estão a reformulação do currículo do ensino médio e a promoção da mobilidade dos estudantes entre as instituições de ensino públicas pelo país. A expansão do ensino técnico profissional, que é outra iniciativa do governo federal, já promoveu mudanças: em 2002, eram 80 mil alunos nas salas de aula e hoje são 215 mil. O programa prevê chegar a 500 mil estudantes em 2010.

    Ouça o áudio da entrevista do programa transmitido ao vivo pela NBR TV.

    Assessoria de Comunicação Social




  • O ministro da Educação, Henrique Paim, publicou artigo nesta terça-feira, 11, no jornalFolha de S. Paulo, intituladoRaio-X da educação básica. Confira a íntegra do artigo:

    Mudar o processo educacional brasileiro exige grande esforço, ainda mais em um país que teve um despertar tardio para a importância da educação em seu desenvolvimento.

    O esforço é conjunto, pois na educação básica o sistema funciona em regime de colaboração entre a União, Estados, Distrito Federal e municípios. Cada Estado e cada município tem autonomia de seu sistema de ensino, cabendo à União estabelecer diretrizes e apoiar técnica e financeiramente os entes federados na cruzada pela educação com mais acesso, garantindo ao estudante uma trajetória regular e de qualidade.

    Em outra dimensão, o esforço é conjunto porque envolve uma gama de atores: professores, gestores, os demais profissionais de educação, as famílias, os estudantes e a sociedade. Sabemos que as políticas públicas educacionais surtem efeito em médio e longo prazo. O investimento na construção de escolas de educação infantil trará retorno para o Brasil daqui a 20 anos. Isso porque uma criança que tem acesso a essa escola terá mais chance de concluir a educação básica na idade própria e de se tornar um profissional mais qualificado.

    Por isso devemos enxergar os dados do Censo da Educação Básica de 2013 com dois olhares. O primeiro é o de que ainda temos muitos desafios pela frente. O segundo, o de que devemos destacar os bons resultados dos esforços conjuntos. Eles mostram que a educação básica no país avançou.

    O crescimento de 7,5% nas matrículas das creches está associado a uma política de financiamento, por meio do Fundeb, e de investimento em infraestrutura para receber esse público. O governo federal tem como meta contratar a construção de 6.000 creches até o final deste mandato da presidenta Dilma, e o que foi feito até agora já permitiu que o atendimento aumentasse 73% de 2007 para 2013.

    No ensino fundamental, a redução de matrículas significa que o fluxo escolar melhorou. Outra boa notícia é a ampliação da educação em tempo integral. De 2010 para 2013, houve um crescimento de 139%, com o número de matriculados saltando de 1,3 milhão para 3,1 milhões. Só no ano passado, esse aumento foi de 45%. É importante ressaltar que, dos 3,1 milhões de matrículas, 3,07 milhões foram na rede pública. O MEC (Ministério da Educação) tem repassado, em média, R$ 2 bilhões por ano para a ampliação da jornada escolar.

    A partir do programa Mais Educação-Educação em Tempo Integral, que se revelou uma estratégia bem-sucedida do MEC para a implantação da jornada integral nas redes públicas, podemos acreditar que é factível a meta do Plano Nacional de Educação – que espera aprovação no Congresso Nacional – de termos 25% dos alunos em tempo integral nos próximos dez anos.

    Na educação profissional, saímos de 780 mil matrículas em 2007 para 1,44 milhão em 2013, um crescimento de 85%. Para isso, diversas políticas e ações foram determinantes. A expansão das redes federal e estaduais de educação profissional, científica e tecnológica foi uma delas. Outra foi o Pronatec, prioridade do governo da presidenta Dilma, que chegará ao fim deste ano com 8 milhões de matrículas, sendo 2,4 milhões no ensino técnico.

    Após a inclusão recente de milhões de estudantes, o ensino médio tem hoje novos desafios. O aperfeiçoamento do currículo e a formação de professores são pontos que já estamos enfrentando. O avanço passa também pela possibilidade de profissionalização, oferecendo aos jovens, além da escolarização, qualificação para o trabalho.

    O Censo mostra que as políticas públicas estão dando resultados, mas nos desafia a avançar na busca da melhoria da qualidade da educação para garantir o desenvolvimento sustentável do país.

  • O ministro da Educação, Henrique Paim, participou, na tarde desta sexta-feira, 21, da formatura de cerca de 900 estudantes do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) em Vitória. Os formandos fizeram os cursos em turmas do Senai, Senac, Senat e Instituto Federal do Espírito Santo.

    Para um auditório lotado, Paim destacou em sua fala a importância de um programa como o Pronatec. Segundo ele, o governo federal alcançará a meta de 8 milhões de matrículas. “O Pronatec é a expressão de um esforço de crescimento do país”, pontuou o ministro da Educação.

    Os estudantes participaram de cursos técnicos em administração e em logística, além dos cursos técnicos e de formação inicial e continuada de auxiliar de pessoal, modelista, auxiliar administrativo, recepcionista de evento, auxiliar de recursos humanos, programador de sistema, organizador de eventos, montador de computadores, salgadeiro, auxiliar de crédito e cobrança, desenhista de moda, e cuidador infantil.

    Até 2013, o Espírito Santo realizou 150 mil matrículas em formação inicial e continuada pelo programa. Para o primeiro semestre de 2014, o estado já pactuou mais de 135 mil novas vagas, sendo 2.500 na capital.

    O Pronatec, criado em 2011, tem o objetivo de expandir, interiorizar e democratizar a educação profissional e tecnológica e, até o final de 2014, ofertar 8 milhões de vagas. O programa atingiu, até o momento, a marca de 5,8 milhões de brasileiros atendidos.

    Pesquisas – Pela manhã, o ministro visitou as instalações do Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento de Metodologias para Análises de Petróleos (LabPetro), da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). O estado é o segundo maior produtor de petróleo no Brasil e a Ufes, por meio de ações e parcerias institucionais e da crescente produção de seus pesquisadores no entorno desta área, atua fortemente neste ambiente caracterizado por aliar pesquisa e desenvolvimento.

    O LabPetro está localizado no campus de Goiabeiras, em Vitória, e é um importante centro de pesquisas na área, sendo reconhecido internacionalmente. O laboratório possui quatro patentes depositadas, sendo três premiadas, e outras quatro em andamento. Por meio do laboratório já foram apresentadas mais de 40 dissertações de mestrado e os seus pesquisadores publicaram dezenas de artigos científicos em revistas especializadas nacionais e internacionais, e por ele mais de 200 graduandos já desenvolveram projetos de iniciação científica.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro Rossieli Soares comemorou a transferência da sede do campus Baixada do Sol para a Escola da Floresta e a anunciou como “a independência da instituição” (Foto: André Nery/MEC)

    O Campus Cruzeiro do Sul, do Instituto Federal do Acre (Ifac), foi oficialmente inaugurado nesta segunda-feira, 24 de setembro. Orçado em R$ 6,8 milhões, a unidade vai atender cerca de mil estudantes de todas as cidades do Vale do Juruá. A entrega aconteceu na presença do ministro da Educação Rossieli Soares.

    Durante agenda no estado, ele também anunciou a transferência da sede definitiva do Campus Avançado Baixada do Sol do Ifac para a Escola da Floresta, que foi federalizada e incorporada ao instituto. Essa mudança representa uma ampliação de uma área de 30.000 m2 para um espaço de 400 hectares, possibilitando a ampliação da infraestrutura com instalação, principalmente, de novos laboratórios de ensino.

    O ministro Rossieli comemorou a transferência definitiva da nova sede do campus, que estava sob a supervisão do Instituto Federal do Amazonas (Ifam). “Este é um momento muito significativo, tanto para o Instituto Federal, quanto para todo o Acre. É um momento de independência da instituição”, enfatizou Rossieli.

    O campus Cruzeiro do Sul oferece uma variedade de cursos técnicos e superiores voltados para as áreas agrárias, licenciatura e tecnologias, sensíveis ao desenvolvimento regional. Este campus teve as atividades letivas iniciadas no segundo semestre de 2010, em instalações provisórias. A construção de sua sede definitiva foi licitada pelo então Centro Federal de Educação Tecnológica do Amazonas (Cefet-AM), e teve início em 2010, sendo concluída em 2013. O espaço tem 4.423,26 m² de área construída e conta com 13 salas de aula, seis laboratórios para as disciplinas de matemática, biologia, química, informática e física, além de auditório, biblioteca e ginásio poliesportivo.

    O Vale do Juruá abrange os municípios de Cruzeiro do Sul, Porto Walter, Mâncio Lima, Rodrigues Alves e Marechal Thaumaturgo. Cruzeiro do Sul é o segundo maior município do Acre em número de habitantes, superado apenas pela capital, sendo banhado pelo Rio Juruá, que divide o município em dois distritos. De acordo com o IBGE, em 2018 a população atingiu os 87.673 habitantes, a maior parte indígenas e nordestinos, estes vindos em busca de trabalho a partir da extração da borracha. Também é forte na região a presença dos sírio-libaneses e imigrantes peruanos, haitianos e bolivianos.

    No caso do Campus Avançado Rio Branco Baixada do Sol, esta unidade aparece, hoje, com 100% de sua ocupação. Por falta de espaço físico, a implantação de novos laboratórios foi inviabilizada, o que tornou necessária a mudança. Para a manutenção das aulas práticas, o Ifac tem firmado parcerias de maneira a viabilizar a cessão de espaços, sendo um deles a Escola da Floresta.

    “A gente tem que cuidar mais de quem mais precisa e o Brasil precisa cuidar da região Norte, da Amazônia brasileira, e hoje, com esta mudança da Baixada do Sol, o novo campus terá 200 acres de floresta virgem para nossos professores e pesquisadores”, disse o ministro. “Nós teremos nos próximos anos grandes passos a dar aqui, e a oportunidade de desenvolver tecnologias e entender como a floresta pode, de forma sustentável, ser de grande benefício para toda a Nação. Eu fico feliz por fazer parte deste momento.”

    A reitora do Ifac, Rosana Cavalcante dos Santos, destacou a mudança da estrutura como “ímpar” e necessária. “Se a gente tivesse que construir uma nova sede teríamos que gastar em média R$ 12 milhões. O que vai acontecer agora com este espaço é uma revitalização, uma otimização, uma melhoria. Em 30 mil metros quadrados não conseguiríamos fazer uma aula de aquicultura que não fosse em uma banheira. Agora teremos tanques. Então os nossos arranjos produtivos locais serão otimizados, valorizados e difundidos e aqui a gente vai gerar tecnologia.”

    Em fevereiro deste ano foi publicada a Lei Estadual nº 3.372, com vistas a cessão da Escola da Floresta para o Ifac, viabilizando assim a transferência. Algumas áreas passarão por reformas e ampliações pontuais e as obras devem estar finalizadas até 2020, quando ocorrerá a mudança total da atual sede para a Escola da Floresta. Há expectativa de ampliação no número de vagas dos cursos ofertados.

    A reforma foi estimada em aproximadamente R$ 2,6 milhões pelo Ifac. A expectativa do instituto é que esses recursos sejam viabilizados via emendas. A primeira fase das obras já está em licitação. Atualmente são oferecidos os cursos técnicos subsequentes ao ensino médio em aquicultura, agroecologia, recursos pesqueiros, secretaria escolar e especialização em agricultura familiar.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro da Educação, Henrique Paim, inaugurou na tarde desta quinta-feira, 20, o campus de Caxias do Sul do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS). A primeira etapa da nova unidade, já em funcionamento, conta com três blocos de salas de aula, laboratórios, a área administrativa e áreas de convivência.

    “A inauguração deste campus representa o esforço do governo federal no avanço da educação profissional, que é fundamental para a promoção social dos jovens do nosso país”, ressaltou Paim em sua fala.

    O campus Caxias do Sul atende 630 estudantes em três turnos. São oferecidos os cursos de técnico em plásticos; técnico integrado em química; técnico integrado em fabricação mecânica; superior em tecnologia em processos metalúrgicos, e licenciatura em matemática.

    Com a conclusão da última etapa das obras, o campus deve atender até 1.400 estudantes. Está prevista a construção de laboratórios de hidráulica e pneumática, línguas, biologia e microbiologia, instrumentação e tratamento térmico.

    O campus Caxias do Sul atende ainda o curso de soldagem para o Programa Mulheres Mil e cursos de inglês, soldagem e de desenho mecânico, por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

    O Rio Grande do Sul é o terceiro estado brasileiro com o maior número de matrículas do Pronatec. De 2011 a 2013 foram oferecidas 375.679 matriculas na bolsa formação, que é o recurso repassado pelo MEC às instituições para que ofertem cursos técnicos e de formação inicial e continuada (FIC).

    Assessoria de Comunicação Social


  • O Centro de Educação Profissional Articulado do Guará (Cepag) Professora Teresa Ondina Maltese, no Distrito Federal, foi inaugurado nesta sexta-feira, 4, com a presença do ministro da Educação, Rossieli Soares. O nome homenageia a professora de língua portuguesa pioneira na educação básica na região. A proposta de articulação do Cepag é pioneira ao promover o acompanhamento pedagógico dos estudantes por meio do compartilhamento das ações pedagógicas entre as unidades escolares. A obra contou com R$ 7,4 milhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia ligada ao MEC.

    Rossieli Soares destacou que a discussão da reforma do ensino médio não é recente, razão pela qual, lembrou, é preciso pensar em formatos diferenciados para a formação dos jovens. “O que vocês estão fazendo aqui com esta escola, com este modelo, é muito mais do que entregar um prédio para a comunidade”, declarou. “O MEC se orgulha por fazer parte disso e por ter financiado essa iniciativa. Mas, muito mais do que esse prédio é o uso como está sendo pensado e discutido aqui no Distrito Federal – uma educação diferente, diferenciada, com qualidade, em um processo de escolha e participação dos jovens e dos professores. ”

    O ministro Rossieli Soares destacou que a nova escola tem o diferencial de ofertar educação diferenciada, em um processo de escolha e participação dos alunos e professores (Foto: André Nery/MEC)

    Durante o evento, o ministro reforçou o caráter inovador do projeto da nova escola, que garante aos jovens desejosos de uma qualificação profissional e de ensino técnico completar o seu tempo com a formação integral. “O MEC vai acompanhar e vai apoiar diuturnamente [as atividades desenvolvidas na instituição]. Queremos que esse projeto seja o espelho de uma boa prática. O ministério tem investido muito em educação integral, com financiamento, inclusive, para custeio, o que é uma raridade nos programas do governo federal. Temos investido na flexibilidade, com a reforma do ensino médio; estamos discutindo como apoiar mais ainda os estados nesse processo, e tenho certeza que experiências como essas mostram que é possível fazer educação de qualidade, trazendo um novo modelo para os jovens do Brasil”, defendeu

    Presente ao evento, o governador do DF, Rodrigo Rollemberg, frisou a importância da reforma do ensino médio. “Não podemos continuar com modelo ultrapassado, em que as pessoas não aprendem ou aprendem muito pouco”, disse. “Os jovens devem escolher as disciplinas mais importantes para as profissões que queiram exercer.”

    Para o secretário de Educação do DF, Júlio Gregório Filho, a unidade vai ao encontro do que é proposto atualmente: a flexibilização curricular do ensino médio. “Esta escola é um centro de educação profissional e trará uma mudança na cultura educacional do país”, avaliou o secretário. “O grande projeto a ser construído aqui é termos e ofertarmos a possibilidade para todos os alunos do Guará que quiserem uma formação profissional, seja em turno contrário à sua educação geral, seja de forma articulada com o seu currículo, que será construído com o auxílio da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e as possibilidades de flexibilização que nós estamos criando para o ensino médio. ”

    Atendimento – O DF já oferta cursos técnicos integrados ao ensino médio e à educação de jovens e adultos (EJA), além de cursos técnicos subsequentes e concomitantes nas escolas técnicas. O modelo de articulação reforça o atendimento de estudantes do ensino médio integrado em tempo integral.

    O valor total da obra foi de R$ 12,4 milhões, sendo R$ 7,4 milhões do FNDE. A construção se deu por meio de convênio 2011, formalizado entre o FNDE e a Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal. Esse convênio prevê ainda a instalação outros três centros de educação profissional nas cidades de Brazlândia, Santa Maria e Paranoá, no DF, e faz parte do Programa Brasil Profissionalizado.

    Dos quatro centros conveniados, o do Guará foi o primeiro a ser concluído. Já licitado, o de Brazlândia e se encontra em fase de análise de documentação. Os de Santa Maria e Paranoá estão com seus processos licitatórios em andamento.

    Estrutura – O Cepag teve a ordem de serviço assinada em julho de 2015 e foi entregue em agosto de 2017, data a partir da qual entrou em funcionamento. A construção do prédio segue o modelo padrão do FNDE. O espaço tem capacidade para atender a cerca de dois mil alunos, e conta com 12 salas de aula, seis laboratórios básicos, dois grandes laboratórios, biblioteca, auditório, teatro de arena, refeitório, área de vivência e quadra poliesportiva coberta.

    Cursos – O Cepag oferta dois cursos de formação profissional: enfermagem e computação gráfica. No total, estão sendo oferecidas 800 vagas nos três turnos: matutino, vespertino e noturno. Os cursos são articulados para turmas do ensino médio regular da rede, no diurno, e para quem já terminou o ensino médio, no noturno.

    Além dos cursos técnicos, o Cepag oferece enfermagem e produção de moda pelo Mediotec, com 72 e 19 alunos, respectivamente. As aulas de 2018 começaram em março. A Escola Técnica do Guará ainda desenvolve um projeto de robótica com 20 alunos dos ensinos médio e fundamental, entre oito e nove anos de idade.

    Inicialmente, a oferta para o novo modelo seria somente para estudantes do Guará, mas foi expandida às demais regiões administrativas. O Cepag já possui matrículas de mais dez regionais de ensino: Plano Piloto, Recanto das Emas, Núcleo Bandeirante, Ceilândia, Taguatinga, Samambaia, Brazlândia, Paranoá, Santa Maria e Gama.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Beberibe (CE) – O ministro da Educação, Fernando Haddad, entregou nesta quarta-feira, 25, a escola estadual de educação profissional Pedro Queiroz Lima, na cidade de Beberibe (CE), a 79 quilômetros de Fortaleza. A escola integra o conjunto de 37 novas unidades escolares construídas com recursos do programa Brasil Profissionalizado no estado.

    O estabelecimento tem 4,5 mil metros quadrados, 12 salas de aula, auditório, biblioteca e dependências administrativas. Tem capacidade para receber 540 estudantes para cursos de ensino médio integrado à educação profissional nas áreas de eletrotécnica, desenho da construção civil, mecânica e hospedagem.

    Na educação superior, Beberibe já tem um polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), que oferece cursos semi-presenciais ministrados pelas universidades federal do Ceará (UFCE) e estadual do Ceará (UECE). Situado no norte do estado, Beberibe se destaca no turismo e na economia. No turismo, o município é conhecido por suas praias e falésias; na agricultura, pela produção de cana de açúcar, caju, coco; possui jazidas de quartzo e feldspato; e na indústria aparece como o maior produtor de tijolos do Ceará.

    Recursos– O Ceará recebeu R$ 231,2 milhões do programa Brasil Profissionalizado. Desses recursos, R$ 213,2 milhões são destinados à construção de 37 novas escolas de educação profissional; R$ 4,4 milhões para reforma ou ampliação de oito escolas, e R$ 13,5 milhões para investir na aquisição de laboratórios de informática, acervos bibliográficos e na capacitação de professores de 161 escolas estaduais de 90 municípios cearenses.

    No âmbito nacional, o Ministério da Educação já transferiu R$ 1,5 bilhão para construção, reforma ou ampliação de escolas públicas em 23 estados. Esses recursos do Brasil Profissionalizado devem ser aplicados na construção de 176 novas escolas e na reforma ou ampliação de 543 unidades. (Rodrigo Dindo)

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  • Ao lado do governador Camilo Santana, o ministro Cid Gomes inaugura novo campus em Itapipoca (Foto: Divulgação)Itapipoca (CE) – O ministro da Educação, Cid Gomes, inaugurou nesta segunda-feira, 26, o novo campus do Instituto Federal do Ceará (IFCE), no município de Itapipoca, a 140 km de Fortaleza. A cerimônia contou com a presença do reitor do instituto, Virgílio Araripe, do governador do estado, Camilo Santana, e do prefeito da cidade, Dagmauro Moreira.

    Com a inauguração do novo campus, o IFCE chega a 26 unidades. Até 2016, serão entregues mais sete unidades no Ceará. Segundo Cid Gomes, a expansão deve continuar. “Nosso compromisso é ampliar o acesso à educação”, pontuou o ministro.

    O campus de Itapipoca possui área construída de 4.442 m², com 10 laboratórios e 20 salas de aula, bloco administrativo, auditório, biblioteca e sala de videoconferência. A unidade tem ainda um bloco voltado para os cursos da área da indústria, com mais seis laboratórios, sala de aula e oficina de manutenção, bem como um ginásio poliesportivo coberto.

    “É uma meta cumprida, mas ainda temos muito a fazer pela educação, que deve ser sempre prioridade”, destacou o reitor Virgílio Araripe. Segundo ele, a unidade já oferta os cursos de operador de computador e cuidador de idoso para 50 alunas atendidas pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Alguns cursos já têm turmas em andamento desde dezembro do ano passado.

    A oferta de cursos pelo IFCE de Itapipoca começará ainda no primeiro semestre de 2015, por meio das formações técnicas em edificações e mecânica. “Os cursos foram definidos em parceria com a comunidade, por meio de consulta”, explicou Virgílio Araripe.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do IFCE


  • Para Rossieli Soares, “o que o Brasil precisa é de mais educação” (Foto: André Nery/MEC)

    Catolé do Rocha (PB), 1º/10/2018 – A sede definitiva do Campus Catolé do Rocha, do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), no município de mesmo nome, foi inaugurada na manhã desta segunda-feira, 1º de outubro, pelo ministro da Educação, Rossieli Soares.  

     “Estar aqui no Catolé do Rocha, uma região que precisa muito de um instituto federal, trazendo todo o seu conhecimento e sua tecnologia, em uma grande estrutura é, sem dúvida, um grande avanço”, afirmou Rossieli Soares. “É uma felicidade para nós porque é disso que o Brasil precisa: trazer mais educação”, completou o ministro.

    A obra teve um investimento total de R$ 13.363.552,00, dos quais R$ 6.322.564,00 – o que corresponde a 47% do valor da construção –, foram descentralizados desde maio de 2016.

    Para o prefeito de Catolé do Rocha, Leomar Benício, o campus é um investimento que vem beneficiar os jovens da região, que buscam um curso técnico e querem se especializar e se habilitar para encarar o primeiro emprego. “Quando o aluno termina essa primeira fase, do ensino fundamental, com certeza vai procurar uma escola para fazer um curso profissionalizante”, afirmou Leomar Benício. “Isso é um marco para nós e vem atender não só Catolé do Rocha, como toda a região do sertão paraibano”, completou o prefeito.

    Desde 2014, o Campus Catolé do Rocha funciona em sede provisória, na Escola Municipal Celso Mariz, no bairro São José. Mas as primeiras atividades da instituição na cidade começaram ainda em 2012, com um Centro de Inclusão Digital (CID) com cursos de capacitação. Em seguida, vieram turmas do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). O CID funcionava como uma extensão do Campus Sousa. O Campus Catolé teve suas atividades autorizadas em 2015.

    Estrutura - Atualmente, são mais de 200 estudantes matriculados nos cursos regulares: técnico integrado ao ensino médio em edificações (presencial) e nos cursos técnicos em segurança no trabalho e secretariado, ambos na modalidade Educação a Distância (EaD). O campus oferta ainda cursos de capacitação do programa MedioTec. Com a nova estrutura, a previsão é de que novos cursos sejam oferecidos à população.

    O campus conta com 18 técnicos administrativos e 19 professores. Atende muitos estudantes de cidades vizinhas e até do Rio Grande do Norte. O IFPB tem presença marcante na região sertaneja, por meio de vários projetos de extensão e pesquisa.

    Segundo o reitor do IFPB, Nicácio Lopes, esse campus é um sonho realizado para o alto sertão da Paraíba. “Nós estamos aqui na região fronteiriça com o Rio Grande do Norte. A unidade de Catolé do Rocha tem uma polaridade que atende a cerca de 25 municípios, tanto da Paraíba quanto do Rio Grande do Norte. Nós temos uma densidade demográfica em torno de 200 mil habitantes, portanto são muitas famílias que estão sendo contempladas”, detalhou Nicácio Lopes. “O ministro está aqui conosco entregando esse belíssimo equipamento e temos confiança de que esse campus oferecerá dignidade e formação aos nossos jovens, além de dar condições para o acesso qualificado à empregabilidade.”

    O espaço ocupa uma área de 5.740,97 m² e conta com blocos acadêmicos e administrativos, tendo 15 salas de aula e 15 laboratórios. Há laboratórios de informática, matemática, biologia, física, química, solos, materiais, topografia, construções, instalações hidrossanitárias, além de sala de equipamentos topográficos, entre outros. Os blocos também possuem salas de professores e coordenações de cursos. 

    IFPB - O Instituto Federal da Paraíba conta com 21 unidades espalhadas em todo o estado paraibano. Os campi são localizados em Cabedelo, Cajazeiras, Campina Grande, Catolé do Rocha, Esperança, Guarabira, Itabaiana, Itaporanga, João Pessoa, Monteiro, Patos, Picuí, Princesa Isabel, Santa Rita, Sousa. Já os campi avançados estão em Areia, Cabedelo Centro, João Pessoa Mangabeira, Pedras de Fogo, Soledade. O único centro de referência do IFPB fica em Santa Luzia.

    Segundo a Plataforma Nilo Peçanha, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC e que traz dados de mais de 650 unidades de ensino que participam da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, o IFPB soma 25.780 matrículas, distribuídas em 219 cursos, entre cursos presenciais e a distância, nas modalidades integrado ao ensino médio, subsequente, superior e pós-graduação.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Os novos campi inaugurados pelo ministro Aloizio Mercadante atendem três cidades do Distrito Federal (Foto: Isabelle Araújo/MEC)Três novos campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB) foram inaugurados pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, na tarde desta terça-feira, 8. A cerimônia de entrega simultânea das novas sedes foi realizada no campus de São Sebastião, região administrativa do Distrito Federal. Riacho Fundo e Ceilândia são as outras duas regiões administrativas beneficiadas com unidades do IFB.

    Aloizio Mercadante afirmou que uma estrutura como a do instituto tecnológico federal “pode mudar São Sebastião” e, para isso, é preciso abrir o campus para a comunidade. Para ele, o foco em cursos que atendem a demanda de formação dos profissionais e professores da educação básica vai ao encontro de uma necessidade do país.

    “Enquanto não tivermos educação básica de qualidade neste país nós não vamos resolver os problemas da educação nem do desenvolvimento”, disse o ministro. “O Brasil precisa se preparar para uma economia do conhecimento, a comunidade internacional exige cada vez mais ciência e tecnologia adequadas à produção. Nós temos de fazer melhor o que a gente faz, com menor custo, mais eficiência, mais qualidade. Para isso, primeiro é preciso ter uma educação básica de qualidade”, afirmou o ministro.

    As sedes das três unidades, que vinham funcionando em espaços provisórios, ganham capacidade de atendimento de 1200 alunos, cada uma. Ao custo de R$ 14,3 milhões, cada prédio conta com auditório, refeitório, biblioteca, laboratórios de acordo com a especificidade dos cursos oferecidos, além das salas de aula e da parte administrativa de cada sede.

    Entre os cursos oferecidos, estão as licenciaturas em letras-inglês, caso do campus de Riacho Fundo, além de letras-português e tecnologia do secretariado, em São Sebastião. Entre os cursos técnicos, muitos são voltados à área de serviços, mas existem ainda os de curta duração. Em Ceilândia, por exemplo, há formação iniciada e continuada em diversos idiomas.

    Para o reitor do Instituto Federal de Brasília, Wilson Conciani, as novas sedes devem transformar as vidas de quem mora nas comunidades. “Ceilândia é a maior cidade do Distrito Federal, com mais de 600 mil habitantes, e não tinha formação profissional. O Governo Federal se faz presente com educação de qualidade. Mesma coisa aqui em São Sebastião, que recebe o primeiro investimento federal, justamente em educação, que é a marca deste governo. É muito importante para essas comunidades servirem de ponto de transformação”, disse.

    Rúbia Ribeiro Leão, moradora de São Sebastião e estudante do quinto semestre de letras, acredita que o novo prédio deve atrair ainda mais interessados em formação profissional e isso deve repercutir na vida da comunidade a longo prazo. "Eu acredito que a educação é a melhor forma de mudar a sociedade, por isso escolhi ser professora de português e por isso acho que o instituto federal aqui vai ter muito impacto, vai ter mais visibilidade”, acredita.

    Assessoria de Comunicação Social

    Instituto Federal de Brasília ganha mais três campi

    IFB inaugura três unidades no Distrito Federal

     

  • Santa Maria da Boa Vista (PE), 6/10/2017 - O ministro da Educação, Mendonça Filho, inaugurou na manhã desta sexta-feira, 6, a sede definitiva do campus Santa Maria da Boa Vista, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano (IF Sertão-PE). Orçada em R$ 10.818.786,47, a expansão da Rede Federal que contemplou a unidade foi anunciada em 2011. A construção do prédio atual começou em fevereiro de 2014 e as atividades, em instalação provisória cedida pela prefeitura local, iniciaram em agosto do mesmo ano.

    Mendonça Filho disse que tem se dedicado muito à educação no Brasil – desde as creches que estavam paralisadas e estão sendo retomadas, a educação infantil, o ensino fundamental em parceria com vários municípios, passando pelo ensino médio. “Este é um campus que vai mudar a cara de Santa Maria. Eu quero que o prefeito e a comunidade aproveitem essa oportunidade”, afirmou o ministro.

    Além do valor da obra, o MEC liberou também, via TED e já na gestão de Mendonça Filho, outros R$ 2.890.479,84, para aquisição de equipamentos e mobiliário para o campus.

    O local tem capacidade para atender até 1,2 mil alunos. Hoje, a unidade no sertão pernambucano conta com cerca de 250 alunos, regulares ou em cursos de formação inicial e continuada. Além de Santa Maria da Boa Vista, o campus beneficia também os municípios de Orocó, Lagoa Grande e Cabrobó. “Temos aqui o potencial de abrigar até 1,2 mil estudantes e temos que acolhê-los com carinho e com qualidade técnica. Isso vai mudar a realidade de vida desses jovens”, completou Mendonça Filho.

    Ministro lembrou que o campus receberá 1,2 estudantes, “que devem ser acolhidos com carinho e qualidade técnica” (Foto: Diego Rocha/MEC)

    Emocionada, a reitora do IF Sertão-PE, Maria Leopoldina Veras Camelo, disse que o campus é a realização de um sonho. “Hoje é um dia muito importante, não só para a cidade de Santa Maria da Boa Vista, mas para todo o Nordeste brasileiro”, afirmou a reitora. “Com a inauguração do campus, estendemos nossa área de atuação e passamos a atender 75 municípios do Nordeste”, completou Maria Leopoldina.

    Já o prefeito de Santa Maria da Boa Vista, Humberto Mendes, se mostrou feliz em testemunhar esse grande investimento por parte do governo federal na região do sertão pernambucano. "Recebemos hoje o maior empreendimento que Santa Maria da Boa Vista já teve em toda a sua história. Esse campus não é só da nossa cidade, mas de todos os municípios que vão se beneficiar com essa obra", agradeceu o prefeito.

    Atualmente, o campus oferece os cursos de técnico em agropecuária, técnico em edificações, técnico em segurança no trabalho e técnico em manutenção e suporte em informática. O objetivo é que cursos de ensino superior estejam disponíveis para os alunos em 2019.

    Estrutura – Distante 611 quilômetros de Recife, o campus tem 5.577,39 m² de área construída, com 12 salas de aula, laboratórios de física, matemática, biologia, química e línguas, dois laboratórios especiais, cozinha, refeitório, biblioteca, auditório, quadra poliesportiva, ambientes administrativos e estacionamento.

    A sede provisória funciona no centro de Santa Maria da Boa Vista e conta com três salas de aula, um laboratório de Informática, uma sala de secretaria acadêmica, uma sala para coordenação pedagógica, uma sala para administração e planejamento e uma para a gestão do campus. 

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, lança na terça-feira, dia 30, às 14h, em Brasília, o Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, que será realizado no período de 23 a 27 de novembro, também na capital federal. Na solenidade de lançamento, com transmissão on-line da TV MEC, serão abertas as inscrições para o fórum e inaugurada a página eletrônica do encontro.

    Com a participação confirmada de instituições de vários países, o fórum pretende reunir mais de cinco mil pessoas, entre especialistas, gestores, estudantes e trabalhadores de todo o mundo. O encontro terá conferências, debates, exposições e atividades culturais. Está prevista, ainda, uma mostra interativa de projetos de educação profissional e tecnológica e uma feira de gastronomia mundial. “É uma troca de experiências que pode determinar o futuro profissional de milhares de pessoas”, afirmou o secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco.

    Em 24 de novembro, o tema do encontro será educação, trabalho e desenvolvimento sustentável; no dia seguinte, culturas e integração; no dia 26, ética, inclusão e diversidade. O último dia será reservado à elaboração de documento a ser encaminhado ao conselho internacional do fórum.

    Assessoria de Imprensa da Setec

    * Republicado com acréscimo de informações


  • O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse nesta terça-feira, 26, que a formação técnica é o caminho para manter a competitividade e a produtividade do país. A referência do ministro foi aos alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Ele participou da abertura de hoje do quarto evento do Pronatec-Bolsa Formação que ocorre em Brasília. O encontro começou nesta segunda-feira, 25, e se estenderá até a quarta, 27.

     

    Mercadante lembrou o caráter estratégico do programa, por formar mão de obra qualificada, gerando emprego e renda, e destacou que o investimento de R$ 14 bilhões no programa serve para “recuperar o atraso histórico na educação brasileira”. Ele ressaltou, ainda, que “neste governo, o social é o eixo estruturante do desenvolvimento econômico”.

     

    Segundo dados do Ministério da Educação, o Pronatec alcançou 5,4 milhões de matrículas entre 2011 e 2013. A meta é chegar a 8 milhões de vagas em cursos técnicos e de formação inicial continuada até o final de 2014.

     

    O encontro, que serve para planejar a oferta de vagas e cursos do programa, reúne os três segmentos responsáveis pelo andamento do Pronatec. O primeiro segmento informa o tipo de profissional que o mercado precisa; o segundo apresenta quantas vagas serão abertas nas diferentes modalidades de formação técnica e de educação inicial e continuada, e o terceiro é o governo federal, que coordena as ações do programa no país.

     

    O evento conta com cerca de 500 pessoas, que representam entidades, instituições, governo federal e estaduais e parceiros do programa.


    Assessoria de Comunicação Social


  • Arapiraca (AL), 26/10/2018 – Na manhã desta sexta-feira, 26, foi inaugurada mais uma unidade do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), o campus de Arapiraca, no agreste alagoano. Presente à solenidade, o ministro da Educação, Rossieli Soares, destacou a liberação de uma verba de R$ 5,75 milhões, sendo R$ 5 milhões à construção do espaço e R$ 750 mil à aquisição de mobiliário para o auditório da instituição.

    “Garantir os investimentos para a educação é sempre importante, e estamos sempre trabalhando muito para isso”, afirmou o ministro. “Priorizar as regiões do Brasil que mais precisam, ir ao encontro das pessoas que mais precisam, é fundamental. O Nordeste e o Norte do país precisam, cada vez mais, ser prioridade, especialmente as nas regiões de seus interiores, que muitas vezes ficam esquecidas”.

    Rossieli ressaltou o papel dos institutos federais espalhados por todo o país. “Eu acredito muito que os institutos federais, Brasil afora, são instituições de excelência, trazem qualificação e preparação para o mercado de trabalho com muita qualidade. As melhores instituições que atualmente podem apoiar desde o ensino médio até a pós-graduação são os institutos federais. Ter uma estrutura adequada fará muita diferença aqui para Arapiraca e para toda a região.”

    Presente ao evento, o governador de Alagoas, Renan Filho, destacou o trabalho feito para a expansão do Ifal no estado. “Eu sempre fui um entusiasta da expansão do Ifal em Alagoas. Conseguimos aprovar esse campus aqui em Arapiraca. Ele já estava funcionando, mas agora, com essa estrutura, 100% pronta, próxima ao centro da cidade, vai dar mais condições para que o Ifal preste aqui um grande serviço, ajude a formar alagoanos para qualificar melhor o nosso povo e a nossa mão de obra e, assim, facilite o acesso ao mercado de trabalho e eleve a produtividade da nossa economia, o que fará, sem dúvida, Alagoas avançar mais rápido.”

    Estrutura – O campus Arapiraca foi implantado em 2010, em uma área de  5.577,39m², com 12 salas de aula, dois laboratórios básicos, oito laboratórios especiais, auditório, biblioteca, teatro de arena, refeitório, área de vivência, quadra poliesportiva coberta, campo de futebol society (grama sintética), estacionamento e uma área verde que deve ser destinada para o cultivo de horta orgânica.

    Atualmente, o campus atende ao município e a cerca de 20 cidades vizinhas. A instituição oferece cursos técnicos integrados de informática e eletroeletrônica durante o dia, além do curso subsequente de eletroeletrônica noturno. Também opera com a pós-graduação de ensino das ciências e matemática e linguagem e práticas sociais. O espaço ainda é polo de cursos a distância de licenciatura de ciências biológicas e letras/português.

    “Essa escola vai crescer verticalmente e vai oferecer cursos de graduação e de pós-graduação, em um ambiente de qualidade, bem instalado e que a população de Arapiraca merecia”, valorizou o reitor do Ifal, Sérgio Teixeira Costa. “Eu só tenho que agradecer a compreensão de vocês, mas chegamos à nossa casa definitiva. Se antes o campus Arapiraca já era uma referência, no estado, imaginem agora, com essa estrutura”, elogiou Sérgio Teixeira Costa.

    Além de pesquisa, o campus de Arapiraca também promove atividades extensão, entre as quais o ProIfal, um reforço aos alunos que pretendem prestar o exame de seleção para um dos cursos técnicos integrados ao ensino médio no Ifal. Estudantes já matriculados na instituição, sob a orientação de professores, dão aulas de português e matemática para cerca de 160 jovens que têm o interesse em fazer a prova.

    No primeiro semestre de 2019, mais 224 vagas para cursos técnicos devem ser preenchidas. Uma das novidades é o novo curso técnico subsequente de logística, além dos novos cursos que devem ser implementados nos próximos anos.

    “Nós estamos inaugurando hoje a melhor escola pública de Alagoas”, disse o diretor-geral da unidade, Fábio Ribeiro. “Todo o investimento feito aqui valeu cada centavo. O campus Arapiraca ainda vai crescer mais, pela importância geográfica, pela importância econômica, pela importância da cidade. Nós teremos o campus ainda maior. Esse é o primeiro prédio, mas ainda teremos uma expansão, onde as vagas serão ampliadas”.

    Histórico – Implantado em 2010, o campus tinha suas atividades regulares na escola municipal Hugo José Camelo Lima, no centro de Arapiraca. Já a parte administrativa e alguns laboratórios funcionavam no prédio alugado pela prefeitura, vizinho à sede do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

    Em 2015 foi iniciada uma reforma na escola e as atividades do campus de Arapiraca foram transferidas para um prédio alugado, também no centro da cidade. A biblioteca e alguns laboratórios permaneceram no espaço alugado pela prefeitura durante esse período. Em março do ano passado, todos os setores do campus foram reorganizados em um único local, no bairro de Ouro Preto.

    Em setembro deste ano foi realizada a primeira atividade oficial da instituição na sede própria, os Jogos Internos do Ifal. Desde então, a instituição funciona na sede permanente, que fica às margens da rodovia estadual AL-110, na saída para Taquarana.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • “Na escola temos a visão de uma coisa. Quando entramos no ensino técnico, que é o que a gente quer para nossa vida, muda totalmente essa visão porque aprofunda muito”, avalia Karina Felix, de 17 anos, estudante do curso de química do ensino técnico da Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura (Fiec), em Indaiatuba (SP). Foi lá que o ministro da Educação, Mendonça Filho, participou nesta segunda-feira, 20, de uma aula inaugural do Mediotec, ação estratégica do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) voltado para o ensino médio. Ele também visitou as instalações das duas unidades da instituição.

    Karina faz o ensino médio concomitante com a formação técnica e já tem planos para quando concluir os estudos, em abril. “Vou fazer cursinho e entrar na faculdade de engenharia química em 2018”, planeja. Para que mais estudantes tenham a mesma oportunidade que Karina, o presidente da República, Michel Temer, e o ministro Mendonça Filho anunciaram em dezembro do ano passado o Mediotec. O objetivo é priorizar a oferta de cursos técnicos em concomitância ao ensino médio regular para alunos matriculados em escolas públicas.

    A intenção é que os estudantes, ainda durante o curso, realizem estágios em empresas com carência de profissionais especializados. Entre outras coisas, a ação prevê 82 mil vagas em cursos de longa duração, com pelo menos 800 horas de aula. Um aumento de quase dez vezes em relação a 2016, que registrou nove mil jovens matriculados nesse tipo de curso.

    O ministro Mendonça Filho participou da aula inaugural do Mediotec e falou da importância da formação profissional (Foto: Rafael Carvalho/MEC)O ministro avalia que a ação prioriza as oportunidades aos jovens, especialmente das escolas públicas. “É evidente que, quando a gente olha para formação técnica, a gente está olhando para oportunidade de formação profissional e de inserção no mercado de trabalho”, ressalta Mendonça Filho. Ele lembra que no Brasil, apenas 8% das matrículas no ensino médio são aliadas à formação técnica. “O que é muito pouco quando comparado com a Europa, onde esse percentual é de 40% e, em alguns casos, passa de 50%”, disse.

    Experiência – Fábio Mateus Rodrigues, de 17 anos, faz o ensino médio junto com o técnico em mecatrônica. Ele considera que concluir cedo esse tipo de formação, com 16 ou 17 anos, permite que o jovem “saia com uma idade boa para o mercado de trabalho”. Ele já faz planos de conseguir um bom emprego e cursar faculdade de engenharia de automação.

    O colega de curso Henrique Marquioli, de 18 anos, acredita que a experiência profissional dentro do ensino médio ajuda a decidir o futuro profissional. “Além de me de dar visibilidade do meu futuro, o curso me mostrou o que quero fazer daqui para frente e se é exatamente o que quero”, explica o estudante, que terá sua formação técnica apenas dois meses após concluir o ensino médio.

    Fiec – Na Fiec, mais de 4 mil alunos já se matricularam em um dos cursos oferecidos paralelamente ao ensino técnico. Ela foi a primeira escola técnica do município de Indaiatuba a aderir ao Pronatec, em 2012. De acordo com informações da Fundação, cerca de 84% de todos os estudantes que se formaram na instituição conseguiram colocação no mercado de trabalho em uma das 900 indústrias e 6.000 comércios localizados no município.

    Já dentro da ação Mediotec, a Fiec oferece quatro novas turmas nos cursos técnicos concomitantes ao ensino médio em 2017: design de interiores, cozinha, logística e segurança do trabalho. No total, são 160 vagas – sendo 40 para cada curso.

    Assessoria de Comunicação Social


  • O ministro da Educação participou de evento no Rio Grande do Sul (Foto: André Nery/MEC)

     Novo Hamburgo (RS), 10/10/2018 – O ministro da Educação, Rossieli Soares, participou, nesta quarta-feira, 10, na cidade de Novo Hamburgo, do encerramento de mais uma edição do FNDE em Ação, promovido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia federal vinculada ao MEC. As atividades começam na manhã de ontem, 9, com capacitação sobre prestação de contas, seguida de orientações sobre o Plano de Ações Articuladas (PAR) e palestras relacionadas ao Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), Novo Mais Educação e monitoramento e execução de obras.

    Hoje, a capacitação enfocou a alimentação escolar e os programas de transporte escolar (Pnate e Caminho da Escola). O presidente substituto do FNDE, Rogério Lot, reforçou a necessidade de os gestores das escolas públicas retirarem o cartão do PDDE nas agências do Banco do Brasil. A ferramenta financeira está disponível desde o início deste ano e os recursos depositados em conta só podem ser acessados por meio deste mecanismo. “É muito importante que os diretores das escolas e os conselhos escolares procurem o Banco do Brasil para retirar o seu cartão. Nós fizemos o depósito da segunda parcela de 2018 no mês passado para todas as escolas do país, porém, somente com o cartão os diretores poderão investir o recurso”, reforçou.

    No evento, o ministro da Educação, Rossieli Soares, anunciou a liberação de R$ 3,9 milhões destinados ao projeto Núcleo de Orquestras Jovens de Novo Hamburgo, que terá a prefeitura local como parceira. “A educação básica tem que ser sempre uma prioridade e ela acontece, principalmente, nos municípios através das redes de ensino e, lógico, com os estados”, disse Rossieli. “Então, ter a possibilidade de auxiliá-los a organizar os projetos, prestar contas, fazer um planejamento conjunto, com atendimentos individuais sem que os gestores precisem ir a Brasília, junto aos técnicos, é fundamental para que avancemos na educação”, declarou, ao encerrar o evento. 

    O projeto Núcleo de Orquestras Jovens de Novo Hamburgo será executado pelo Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul) e, além da prefeitura da cidade gaúcha, terá como parceiros a Secretaria Municipal de Cultura (Secult), a Escola Municipal de Arte Carlos Alberto de Oliveira (SMED) e a Fundação Ennio de Jesus Pinheiro Amaral de Apoio ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense (FAIFSul).

    Entre os objetivos do projeto, está o de fomentar processos de educação musical, oferecendo acesso a vivências artístico-culturais, valorizando a dimensão sensível dos alunos, promovendo a socialização e a inclusão social e possibilitando a formação de novas plateias e protagonismo artístico. Além disso, pretende evoluir o desempenho escolar dos alunos, reduzindo os índices de evasão, reprovação e retenção.

    Cada orquestra será formada por 25 integrantes, distribuídos entre os instrumentos violino, viola, violoncelo e contrabaixo. Serão ministradas aulas coletivas para os grupos instrumentais, bem como aulas de teoria, percepção musical e prática de conjunto. Para tanto, serão adquiridos 1350 instrumentos musicais, dentre os quais violinos, violas, violoncelos e contrabaixos, além de estantes de partituras e material didático. Todos os materiais necessários ao aprendizado serão fornecidos em regime de comodato às famílias dos alunos. A carga horária terá uma hora semanal dividida entre aula de instrumento, teoria e percepção musical, e prática de conjunto.

    O projeto, que tem como meta formar 54 orquestras de cordas em 52 escolas municipais, uma estadual e outra federal (IFSul/NH), é voltado aos alunos do ensino fundamental, a partir do quarto ano, e do ensino médio das redes públicas. A manutenção e continuidade do programa, após o término do financiamento junto ao MEC, acontecerá em parceria entre a Escola Municipal de Arte Carlos Alberto de Oliveira (SMED) e a Secretaria Municipal de Cultura.

    FNDE em Ação – Promovido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o FNDE em Ação é uma iniciativa que tem o objetivo de capacitar gestores educacionais em vários municípios brasileiros, através da assistência técnica, e prestar atendimento individualizado para solucionar pendências na execução dos diversos programas educacionais da instituição.

    Assessoria de Comunicação Social 

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