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  • Foto: Ricardo StuckertOs investimentos em educação, ao melhorar a qualidade da mão de obra do Nordeste, farão com que os municípios da região passem a ser mais assediados para a instalação de novas empresas. A previsão foi feita pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao inaugurar sete campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte, nesta quinta-feira, 20.

    Atualmente, o Rio Grande do Norte é o estado do Nordeste com maior número de escolas de educação profissional em funcionamento; são 14 no total, já contando com as unidades inauguradas nesta quinta. As novas escolas vão oferecer mais 8,4 mil vagas em cursos técnicos profissionalizantes, nos municípios de Caicó, Apodi, Macau, João Câmara, Pau dos Ferros, Santa Cruz e Ipanguaçu.

    “Quem estuda no instituto federal sabe que tem educação de qualidade, mas a instituição não pode ser uma ilha de excelência. Tem que servir de exemplo para outras escolas, inclusive da educação básica”, afirmou o ministro da Educação, Fernando Haddad. Ele também destacou que os alunos do instituto do Rio Grande do Norte estão entre os melhores do país no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

    O reitor da instituição, Belchior Rocha, lembrou que, até 2003, o Rio Grande do Norte tinha apenas cinco unidades, com menos de 5 mil alunos matriculados. “A entrega de nove escolas novas, sete delas hoje, é histórica no nosso estado”, ressaltou.

    Os campi de Apodi, Caicó, Macau, João Câmara, Pau dos Ferros e Santa Cruz começam a funcionar em setembro. Em cada um, o investimento é superior a R$ 5 milhões. Quando estiver em pleno funcionamento, cada escola atenderá 1,2 mil estudantes.

    A implantação dos campi potiguares faz parte do plano de expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Com investimentos de R$ 1,1 bilhão, estarão em funcionamento 214 campi de institutos federais até o fim do próximo ano. Desses, 82 já foram entregues. Só este ano, foram inauguradas 13 escolas, além das sete inauguradas nesta quinta-feira.

    Os campi— À exceção de Ipanguaçu, todos começam a funcionar em 8 de setembro e terão, como opção — menos o de Caicó —, a oferta de cursos de licenciatura.

    Ipanguaçu — Já atende 679 estudantes dos cursos técnicos de nível médio em agroecologia e de três modalidades diferentes de informática. A unidade também oferece o curso de licenciatura em química. Já foram contratados, por concurso público, 40 professores e 48 técnicos administrativos.

    Apodi— Receberá, inicialmente, 390 estudantes, que ingressarão nos cursos técnicos de nível médio em biocombustíveis e zootecnia. Também oferecerá licenciatura em química.

    Caicó — Receberá, inicialmente, 400 estudantes, que ingressarão nos cursos técnicos de nível médio em eletrotécnica e informática.

    Macau — Receberá, inicialmente, 350 estudantes, que ingressarão nos cursos técnicos de nível médio em química e recursos pesqueiros. Os estudantes também poderão cursar licenciatura em ciências biológicas.

    João Câmara — Receberá, inicialmente, 350 estudantes, que ingressarão nos cursos técnicos de nível médio em cooperativismo e informática. Oferecerá, também, licenciatura em física.

    Pau dos Ferros — Receberá, inicialmente, 350 estudantes, que ingressarão nos cursos técnicos de nível médio em alimentos e informática. Os estudantes também poderão cursar licenciatura em química.

    Santa Cruz — Receberá, inicialmente, 350 estudantes, que ingressarão nos cursos técnicos de nível médio em informática, refrigeração e climatização. A outra opção é a licenciatura em física. 

    Assessoria de Comunicação Social
  • Quatro campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná foram inaugurados simultaneamente na tarde desta sexta-feira, 15. A solenidade foi realizada no novo campus de Telêmaco Borba, e reuniu prefeitos e diretores das novas unidades de ensino técnico de Paranavaí, Jacarezinho e Umuarama, todos municípios com menos de 100 mil habitantes, e distantes da capital, Curitiba. As aulas dos cursos técnicos gratuitos já começaram e atendem à demanda por profissionais nas empresas da região.

    Aluna há dois meses do curso técnico de informática no novo campus de Paranavaí, Josimara Lisboa contou as dificuldades de estudar numa cidade pequena do interior. “Quando terminei o ensino médio, percebi que não teria muitas oportunidades na minha cidade natal e resolvi, então, mudar-me para Paranavaí para trabalhar e estudar”, disse.

    A estudante de 23 anos ressaltou a importância da nova unidade de ensino profissional na formação de jovens da região. “Dia após dia, neste espaço educativo, estamos, juntos, buscando a concretização de nosso sonho de, ao final dos dois anos de curso, ampliar nossas possibilidades pessoais e profissionais e dar continuidade à formação técnica recebida.”

    Juntos, os novos campi abriram este ano 14 cursos técnicos e 680 vagas. A previsão para 2011 é de que terão 23 cursos e 970 vagas. Coube ao ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, explicar a ausência do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do ministro da Educação, Fernando Haddad. O tempo chuvoso impediu a aterrissagem do avião, que precisou retornar para São Paulo. Segundo o ministro, serão investidos de R$ 12 a R$ 13 bilhões nos 214 novos institutos federais de educação em todo o Brasil.

    O reitor em exercício do Instituto Federal do Paraná, Luiz Gonzaga de Araújo, lembrou que o estabelecimento de 131 anos já formou mais de 15 mil técnicos na modalidade a distância. São 327 salas para as aulas não presenciais. “Com essas quatro novas escolas que estamos inaugurando hoje, chegaremos a 16 unidades do Instituto Federal do Paraná. E a nossa meta é chegar a 32 unidades como essas”, anunciou o governador do Paraná, Orlando Pessuti.

    O campus de Paranavaí tem 160 alunos matriculados nos cursos de eletromecânica, alimentos e informática. Umuarama abriu 160 vagas nos cursos de agronegócio, informática e design de móveis. Jacarezinho matriculou 160 estudantes nos cursos de eletromecânica, alimentos e informática. E Telêmaco Borba abriu 200 vagas em cursos de eletromecânica, florestas, programação de jogos digitais, informática e móveis.

    A estrutura física de cada campus tem 2.620 metros quadrados de área construída, 14 salas de aula, laboratórios de física, química e biologia, cantina, guarita e espaços de apoio pedagógico. Para construir os espaços, o governo federal já investiu até agora R$ 16,4 milhões.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Dilma espera que o país forme quadros capazes de atender setores de alta tecnologia. (Foto: Wanderley Pessoa)A abertura de 250 mil vagas de ingresso nas universidades federais e de 600 mil matrículas nos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, em 2014, é um dos resultados que a presidenta da República, Dilma Rousseff, espera alcançar com a terceira fase da expansão universitária e profissional, anunciada nesta terça-feira, 16.

    O acesso à educação e ao conhecimento, segundo a presidenta, deve ser maciço, inclusivo e sistemático, para que jovens e trabalhadores possam dele se beneficiar em todos os recantos do país. O esforço do governo federal, na sua visão, busca superar décadas de atraso e preparar a nação para o futuro.

    “Em dois anos, só a Petrobrás vai gerar uma demanda de 230 mil técnicos em petróleo e gás”, explicou Dilma. Mas o Brasil, avisou, também precisa de quadros preparados para atender setores internacionais de alta tecnologia que estão aqui chegando.

    A terceira etapa da expansão da educação superior compreende a criação de quatro universidades federais que serão instaladas no Pará, no Ceará e na Bahia e a abertura de 47 câmpus universitários. Desses câmpus, 20 serão instalados até 2012 e os outros 27, até 2014. Já a expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica terá 208 novas unidades, distribuídas em municípios dos 26 estados e no Distrito Federal.

    Para executar o programa, o governo federal vai investir cerca de R$ 7 milhões por unidade de educação profissional e R$ 14 milhões no caso de câmpus universitário. Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, esse é o valor mínimo para iniciar as atividades.

    De acordo com Haddad, as novas universidades, os câmpus e as unidades de educação profissional que começam a ser construídos no governo de Dilma Rousseff atendem critérios técnicos de reparação de uma injustiça histórica de muitas décadas, que isolou populações do acesso à educação e ao conhecimento.

    “A terceira fase da expansão universaliza o atendimento aos Territórios da Cidadania”, explicou, “que são áreas de concentração populacional com pouco acesso aos bens mais necessários.”

    Segundo Haddad, dos 120 territórios da cidadania, 117 serão atendidos agora. Os três restantes, que têm população menor, serão incluídos na próxima etapa. O G 100, grupo que reúne 103 cidades com mais de 80 mil habitantes e menos de R$ 1 mil de investimento per capita por ano, também será beneficiário da expansão. Segundo o ministro, 83 cidades do G 100 estão incluídas. “Promover a educação, a saúde, a cultura, somando esforços de diversos ministérios, foi o caminho escolhido pelo governo federal para erradicar a pobreza.”

    Critérios– Para definir o número de câmpus universitários e de escolas de educação profissional por estado, o governo federal orientou-se por uma série de critérios, entre os quais estão os baixos índices de desenvolvimento da educação básica (Ideb) e a porcentagem de jovens de 14 a 18 anos nas séries finais do ensino fundamental. Na escolha dos municípios a serem contemplados, considerou a universalização do atendimento aos territórios da cidadania, a alta porcentagem de extrema pobreza, municípios ou microrregiões com população acima de 50 mil habitantes e os municípios com arranjos produtivos locais (Apl).

    Ionice Lorenzoni

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    Dilma anuncia criação de universidades e unidades de institutos federais
    Estudantes e gestores pretendem levar contribuição ao programa


  • Mercadante se encontra com alunos durante inauguração de prédio do IFES, em Guarapari/ES. (Credito: ACS/MEC)Com investimento de R$ 8,8 milhões, o novo prédio do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), campus Guarapari, foi inaugurado na tarde desta sexta-feira, 26. A solenidade de entrega do Bloco B, que tem 4.400 m² e três pavimentos, contou com a presença do ministro da educação, Aloizio Mercadante.

    “É um investimento importante, mas o mais importante é o retorno que ele vai trazer pra Guarapari e toda a região, muita oportunidade de pesquisa e formação profissional”, disse o ministro. O novo bloco abriga quatro salas de aula e 23 laboratórios das áreas de Eletrotécnica, Engenharia Elétrica e Mecânica.

    Além de biblioteca, salas de estudos e miniauditório, 17 gabinetes para professores também passam a ser oferecidos no novo prédio. “É um ensino de qualidade que vai formar e dar mais oportunidades para os estudantes que querem verdadeiramente estudar, crescer na vida, poderem fazer um ensino técnico, sua formação profissional”, frisou o ministro.

    Em agenda no Espírito Santo durante todo o dia, Mercadante se reuniu pela manhã com reitores das universidades federais e do Instituto Federal do Estado. Durante a inauguração do prédio, o ministro lembrou que treze anos atrás o Ifes só tinha cinco campi, número que saltou para 21.

    “É um esforço imenso. E não é um esforço do governo, nem do reitor, é do povo brasileiro. E nós temos, precisamos retribuir esse investimento com muita responsabilidade”, disse o ministro, na solenidade. Mercadante lembrou, ainda, o 1º lugar do Ifes entre as instituições públicas do país no Enem 2014. “Uma coisa fantástica”, elogiou.

    “A chegada dos institutos federais mudou o Espirito Santo. Sem dúvida, é uma porta de oportunidades aos jovens”, complementou o governador do Estado, Paulo Hartung, sobre a importância do Ifes.

    Novo bloco abriga quatro salas de aula e 23 laboratórios das áreas de Eletrotécnica, Engenharia Elétrica e Mecânica. (ACS/MEC)“O Brasil tem um destino que é de ser um país próspero e de ter uma prosperidade compartilhada com os seus filhos e, nesse caminho, a educação tem peso determinante”.

    Pronatec –Uma das prioridades do ano no MEC, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) deve receber ainda mais atenção dos institutos federais, com a abertura de novas vagas e o preenchimento das existentes. Nove milhões de trabalhadores, trabalhadoras e estudantes já fizeram cursos do programa, lembrou o ministro.

    “E, pela primeira vez na história, um país em desenvolvimento ganhou o primeiro lugar na Olimpíada Mundial do Conhecimento Técnico Científico, que foi realizada ano passado em São Paulo. Então isso mostra a importância da gente dar acesso às pessoas que querem crescer profissionalmente”, disse Mercadante.

    Diante do momento de restrição orçamentária, o ministro falou de outra prioridade: consolidar a expansão da rede de educação profissional e tecnológica alcançada nos últimos anos. Segundo ele, a terceira etapa do Reuni – programa federal de apoio a planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais Brasileiras – representa uma nova etapa de crescimento.

    “Nós estamos planejando agora as novas prioridades pra todo o Brasil, incluindo o Espírito Santo. E acho que, seguramente, pela qualidade do Instituto que temos aqui, nós vamos expandir”, explicou Mercadante.

    Assessoria de Comunicação Social

    Escute:

     

  • A portaria nº 72, publicada na seção 1 do Diário Oficial da União desta terça-feira, 11, autoriza o funcionamento de um novo curso superior de tecnologia. O curso processos escolares foi incluído no novo eixo tecnológico de Apoio Educacional. A determinação já foi adicionada ao Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, documento que regulamenta o funcionamento das habilitações tecnológicas.

    O curso foi incluído no catálogo após solicitação feita pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Com a criação do novo eixo tecnológico, há a possibilidade de que outros cursos da mesma área sejam criados. A habilitação compreende tecnologias relacionadas aos processos de planejamento, coordenação e controle das atividades de apoio pedagógico e administrativo integradas ao contexto do ensino em diferentes espaços educativos.  

    O tecnólogo em processos escolares é responsável por atividades de acompanhamento dos processos acadêmicos e fluxos organizacionais, participação em equipes técnicas e desenvolvimento da ação educativa intra e extraescolar. “É um profissional que será qualificado para melhorar o funcionamento de espaços como secretaria, bibliotecas, cantinas, portarias, laboratórios, oficinas, instalações esportivas, almoxarifados, jardins, hortas, brinquedotecas, entre outros”, esclareceu Ariane Chagas Leitão, coordenadora de supervisão da educação profissional do MEC.

    Estrutura– A carga horária mínima recomendada pelo MEC para o funcionamento do novo curso é de 2,4 mil horas. A infraestrutura recomendada inclui biblioteca especializada com acervo atualizado, ambientes que simulem espaços educativos, laboratório de informática atualizado, conectado à internet e com programas específicos, além de laboratório pedagógico de multimeios.

    No próximo dia 31, será lançada a versão 2010 do Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia. A nova edição inclui dez novos cursos, divididos nos eixos tecnológico-militar (seis cursos), segurança (três) e apoio educacional (um). O catálogo orienta instituições e estudantes sobre o teor e a infraestrutura de cada formação. O lançamento será feito em Brasília, durante o seminário internacional Cursos superiores de tecnologia: Educação e o mundo do trabalho, que está com inscrições abertas.

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • Finalizar a expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, dar continuidade e aperfeiçoar programas e ações bem-sucedidos está entre os desafios do novo titular da Diretoria de Desenvolvimento da Rede (DDR) na Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), Romero Portella Raposo Filho.

    “A educação profissional tem um potencial enorme de revolucionar a educação brasileira. A prioridade é aproximar as instituições do setor privado para o desenvolvimento de pesquisa aplicada voltada para o mercado, além da oferta de cursos de licenciatura”, disse o diretor. Ele também aposta na criatividade para o avanço da efetividade na educação profissional.

    Além de citar ações voltadas para a eficiência energética, que garantam mais economia pedagógica e orçamentária, outro desafio indicado por Raposo Filho é a oferta de capacitação a docentes e servidores. Para ele, é importante disseminar ideias e práticas bem-sucedidas para o avanço da educação profissional. “A capilaridade da Rede Federal é muito forte. Hoje, temos instituições que ofertam ensino técnico de nível médio em regiões antes inatingíveis no interior do Brasil”, afirmou.

    Formado em administração pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Raposo Filho foi coordenador-geral de desenvolvimento de pessoas da Setec.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O setor têxtil do país espera a abertura de 47,3 mil vagas no Pronatec Brasil Maior para contar com profissionais qualificados (foto: www.guiatextil.com)O acabador de calçados é um profissional que coloca solados, fixa saltos e palmilhas, revisa numeração, costuras e colagem, registra a ocorrência de falhas e defeitos na linha de produção e prepara calçados para a expedição. Esse tipo de profissional é formado em curso de 160 horas, gratuito, com exigência de ensino fundamental completo, dirigido a jovens e adultos. O curso faz parte do Pronatec Brasil Maior, nova modalidade do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

     

    Ação conjunta dos ministérios da Educação e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), o novo programa abre cursos e vagas a partir da listagem das necessidades de mão de obra qualificada informada por setores estratégicos da economia nacional. A primeira relação de áreas profissionais e de pedidos de vagas para 2013 e 2014 foi apresentada pelo Mdic, durante o lançamento do Brasil Maior, no dia 19 último.

     

    Em 18 unidades federativas das cinco regiões do país, 11 setores da economia pediram a abertura de 118,3 mil vagas. O têxtil, por exemplo, espera 47,3 mil; a construção civil, 29,6 mil; as energias renováveis, 18,5 mil; tecnologias da informação e comunicação e complexo eletroeletrônico, 13,2 mil.

     

    Para o setor têxtil, que está em expansão no país, o Pronatec Brasil Maior oferece vários cursos, entre os quais o de costureiro industrial de vestuário, com 200 horas de aula e exigência de ensino fundamental incompleto. Ao concluir a formação, o profissional estará capacitado a operar máquina de costura industrial e confeccionar peças de vestuário sob tabela de medidas. Na execução do trabalho, ele está submetido a supervisão técnica.

     

    De acordo com a coordenadora-geral de desenvolvimento e monitoramento de programas da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, Nilva Schroeder, o Pronatec Brasil Maior articula as necessidades de qualificação profissional apontadas pelos setores produtivos e industriais com a oferta de cursos de educação técnica gratuita em cada região. O Sudeste, a mais industrializada do país, por exemplo, informou a maior necessidade de vagas. São 59,4 mil — em São Paulo, 38 mil; Minas Gerais, 10,9 mil; Rio de Janeiro, 10,5 mil.

     

    A região Sul está em segundo lugar, com pedido de 24,4 mil vagas. Santa Catarina requer 12,2 mil; Paraná, 6,6 mil; Rio Grande do Sul, 5,6 mil.


    Procura — Para saber onde há vagas e em que cursos, jovens e adultos devem procurar as empresas em suas cidades. No Pronatec Brasil Maior, o MEC e o Mdic fizeram parcerias com entidades que representam diversos setores. Cabe às empresas dessas áreas divulgar as vagas e encaminhar os trabalhadores a cursos de formação inicial e continuada (FIC) ou técnicos.

     

    A formação e a certificação profissional são responsabilidades das entidades da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, do Sistema S, das redes estaduais e municipais e das instituições particulares de educação superior e técnica. Os cursos de formação inicial e continuada têm carga horária mínima de 160 horas; os cursos técnicos de 800 horas.

     

    Nilva Schroeder destaca que a formação é gratuita. As entidades formadoras recebem recursos do Ministério da Educação e devem garantir assistência estudantil em itens como alimentação e transporte, material didático e escolar, além de uniformes, quando a profissão exigir.

     

    Dados da Setec mostram que o Pronatec registrou 4,3 milhões de matrículas entre 2011 e 2013. Dessas, 3 milhões foram registradas em cursos de formação inicial e continuada e 1,2 milhão em cursos técnicos.


    Ionice Lorenzoni

  • Barretos e Araraquara (SP) – Com cinco cursos em funcionamento e 320 alunos nas salas de aula desde agosto, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo recebeu oficialmente nesta quinta-feira, 28, dois campi nas cidades de Barretos e Araraquara.

    As obras foram entregues pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, ao reitor do instituto, Arnaldo Augusto Borges. Para construir a infraestrutura física dos campi nesses municípios, viabilizar a contratação de professores e servidores administrativos, além de equipá-los, o Ministério da Educação investiu R$ 10,5 milhões.

    Haddad observou que, com a interiorização da educação profissional e tecnológica em todas as unidades da Federação, os institutos, que já desempenham o papel de interlocução com os arranjos produtivos locais, devem ampliar essa função. A interlocução constante, explicou, vai orientar a formação da mão de obra para os setores produtivos, qualificar jovens e trabalhadores adultos e, como consequência, aumentar as oportunidades de emprego, renda e riquezas.

    O Campus de Barretos tem 5,3 mil metros quadrados de área construída e abriu os cursos técnicos em agronegócios, eventos e manutenção e suporte de informática; o de Araraquara tem 3,8 mil metros quadrados e começou as aulas com os cursos técnicos mecânica e informática. No primeiro semestre de 2011, cada campus abrirá 300 vagas.

    Com a entrega dos dois campi, o Instituto Federal de São Paulo tem 21 unidades em funcionamento e outras seis em obras nas cidades de Avaré, Campinas, Hortolândia, Presidente Epitácio, Registro e Votuporanga.

    Outras ações – Em Araraquara, o ministro Fernando Haddad visitou a Escola Municipal de Ensino Fundamental Gilda Rocha Melo e Souza, que é parceira do programa Escola Técnica Aberta do Brasil (E-Tec) desenvolvido pelas secretarias de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) e de Educação a Distância (Seed) do MEC. Atualmente estudam na Escola Gilda Rocha 200 jovens e adultos em cursos técnicos de nível médio da E-Tec Brasil.

    Em maio deste ano, a escola abriu 70 vagas em cursos para o segundo semestre e recebeu mais de 500 inscrições. Para o ministro, a procura demonstra o valor que a comunidade de Araraquara atribui a essa oportunidade de qualificação.

    Em Barretos, Haddad destacou a abrangência das ações do governo federal em andamento no município: a cidade tem um polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB) atendido pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que oferece licenciaturas e graduação em outras áreas; e o ministério analisa dois projetos de construção de creches pelo programa Proinfância encaminhados pela prefeitura local.

    Rodrigo Dindo
  • Até esta sexta-feira, 25, os 110 gestores dos novos núcleos do programa Mulheres Mil que serão implantados nas regiões Nordeste e Centro-Oeste participam de capacitação em Brasília. O curso é promovido pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação.

    Divididos em duas turmas, eles são orientados sobre o modelo de gestão do programa, acesso e permanência no mundo do trabalho, comunicação e disseminação de informação, plano educacional e itinerário formativo, além da metodologia de identificação de saberes utilizada no Mulheres Mil. Em junho, outras duas turmas, com os gestores da política nos campi selecionados no Sudeste, Sul e Norte, passarão pelo mesmo curso.

    Na região de fronteira entre Brasil e Bolívia, o campus de Pontes e Lacerda do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, trabalhará com uma realidade peculiar, de acordo com as novas gestoras do programa, Maria Helena Moreira e Jucineth Glória. Pontes e Lacerda está a 450 quilômetros da capital do estado, Cuiabá, e muito próxima de cidades bolivianas como San Matias e San Ignacio de Velazco, por exemplo. Muitos moradores locais trabalham em fazendas bolivianas. “A gente entende que o espaço da fronteira engloba a diversidade; os cursos devem ser diferenciados”, destaca Jucineth. “O objetivo é que o campus tente uma proposta de integração.”

    Elas ainda ressaltam que grande parte das futuras beneficiárias do programa na região tem escolaridade muito abaixo do que o mercado de trabalho exige. A proposta das gestoras será, no contexto da realidade local, além da elevação de escolaridade, pensar os cursos de acordo com as necessidades da comunidade local.

    No Nordeste, Ipojuca é um grande polo industrial, portuário e turístico. Em razão de tais características, o campus do Instituto Federal de Pernambuco no município desenvolverá cursos voltados para o estímulo a características locais. A formação ocorrerá nas áreas de empreendedorismo, desenho técnico, turismo e perfumaria.

    “Tentaremos resgatar a cidadania dessas mulheres”, afirma Luciana de Lavor, gestora do programa no campus. Ela ainda ressalta que o instituto federal trabalhará o lado social do programa, não apenas com as beneficiárias diretas. “É importante, ao pensar nas mulheres, lembrar também do restante da família”, disse. “É necessário também mobilizar o companheiro.”

    Experiência – A proposta da capacitação, segundo a coordenadora do Mulheres Mil, Stela Rosa, é formar os novos gestores do programa a partir de experiências anteriores de implantação. Por isso, foram convidados os coordenadores da política na primeira chamada pública para compartilhar a metodologia utilizada em suas localidades.  

    Este é o caso de Jacirene da Silva Oliveira, que participou da primeira capacitação de gestores do programa, em 2011. Esta semana ela está em Brasília para formar servidores da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica que implantarão o programa.

    Coordenadora do Mulheres Mil no campus de Altamira do Instituto Federal do Pará, Jacirene relata as dificuldades que o instituto encontrou para a oferta de formação às moradoras locais. São atendidas 100 mulheres nas áreas rural e urbana do município, em cursos que aliam a elevação de escolaridade à formação profissional em culinária.

    Como forma de combater a evasão, os 12 professores do instituto federal envolvidos no programa vão à comunidade da zona rural duas vezes por semana. São oito quilômetros para chegar ao Rio Xingu, mais 45 minutos de barco e, por fim, mais 27 quilômetros, de carro, até chegar às beneficiárias. As aulas são ministradas durante todo o dia.

    Danilo Almeida
  • O número de candidatos inscritos no Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) alcançou um total de 176.038, até as 19h desta quarta-feira, 7. Como cada candidato pode fazer duas opções, o sistema recebeu 337.601 inscrições.

    São oferecidos cursos em diversas áreas. A seleção será feita com base na nota do estudante no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012. São 117 cursos com duração de 800 a 1,2 mil horas em 586 instituições, dentre estabelecimentos de educação superior e escolas técnicas particulares; institutos federais de educação, ciência e tecnologia; escolas técnicas vinculadas a universidades federais; escolas estaduais e municipais e entidades do Sistema S. Participam do Sisutec instituições com indicadores positivos no Ministério da Educação.

     

    Os candidatos que cursaram o ensino médio completo na rede pública ou em instituições particulares na condição de bolsista integral terão prioridade na ocupação de 85% das vagas oferecidas na seleção, todas gratuitas. Cada participante poderá se inscrever em até dois cursos técnicos.

     

    O resultado da primeira das duas chamadas será divulgado no dia 14 próximo. A matrícula deve ser feita nos dias 15 e 16. O resultado da segunda convocação está previsto para o dia 19, com matrícula no dia seguinte. O processo seletivo será aberto duas vezes por ano, como no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que seleciona estudantes para instituições públicas de educação superior.

     

    As inscrições devem ser feitas na página do Sisutec na internet. O novo sistema foi instituído pela Portaria do MEC nº 671, de 31 de julho de 2013, publicada no Diário Oficial da União do dia 1º de agosto, seção 1, páginas 14 e 15, e suas normas constam do Edital nº 1/2013 da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, publicado no Diário Oficial de segunda-feira, 5, seção 3, páginas 61 e 62.


    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) registrou, até as 17h desta segunda-feira, 21, primeiro dia da seleção, 50.236 inscritos. Os candidatos têm até sexta-feira, 25, para fazer a inscrição, pela internet.

    Nesta segunda edição do Sisutec em 2014, a oferta é de 289.341 vagas em cursos técnicos e gratuitos em instituições públicas e particulares e nos serviços nacionais de aprendizagem (sistema S), distribuídas em 466 municípios das 27 unidades da Federação.

    No momento da inscrição, o candidato pode fazer até duas opções de curso. As vagas serão preenchidas prioritariamente por pessoas que tenham cursado o ensino médio completo em escolas da rede pública ou em instituições particulares, na condição de bolsistas integrais. Além disso, os candidatos devem ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013 e obtido nota na redação que não seja zero.

    Por meio do Sisutec, sistema informatizado do Ministério da Educação, instituições públicas e particulares de educação superior e de educação profissional e tecnológica oferecem vagas gratuitas em cursos técnicos na forma subsequente. Criado em 2013, o sistema integra o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que até julho deste ano registrou 7,6 milhões de matrículas em todo o país.

    As inscrições, gratuitas, devem ser feitas na página do Sisutec na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Até às 14h30 desta segunda-feira, 17, o Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) registrou 169.941 inscrições. O prazo para que os candidatos se inscrevam, exclusivamente on-line, vai até 21 de março.

    A primeira edição de 2014 do Sisutec oferece 291.338 vagas em cursos técnicos subsequentes, para pretendentes que já concluíram o ensino médio. Os cursos são gratuitos e têm início previsto para o período de 14 de abril a 12 de maio.

    As vagas para os cursos serão ocupadas, prioritariamente, por estudantes que tenham cursado o ensino médio completo em escolas da rede pública ou, se em instituições privadas, na condição de bolsista integral. O aluno também deverá ter se submetido à edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) referente a 2013 e, cumulativamente, ter obtido nota acima de zero na prova de redação.

    A divulgação dos resultados, em primeira chamada, está prevista para 25 de março, e a segunda chamada para 1º de abril. Após a realização das duas chamadas, todos aqueles que tenham concluído o ensino médio poderão se candidatar às vagas remanescentes.

    A oferta de cursos do Sisutec é feita em instituições públicas e privadas.O Pronatec já ofertou mais de 6 milhões de matrículas, sendo 1,7 milhão em cursos técnicos e 4,3 milhões em cursos de qualificação profissional.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse a página do Sisutec

  • O Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) registrou 103.791 inscritos às 10h desta terça-feira, 22. Nesta segunda edição de 2014, o Sisutec oferece 289.341 vagas em cursos técnicos gratuitos em instituições públicas e particulares e nos serviços nacionais de aprendizagem (sistema S). As inscrições prosseguem até sexta-feira, 25.

    As áreas com maior número de vagas ofertadas são ambiente e saúde (correspondendo a 32% do total), seguida por informação e comunicação (17%), gestão e negócios (14%) e controle e processos industriais (11,6%).

    As vagas serão preenchidas prioritariamente por candidatos que tenham cursado o ensino médio completo em escolas da rede pública ou, se em instituições particulares, na condição de bolsistas integrais. Além disso, devem ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013 e obtido nota na redação que não seja zero. O candidato pode fazer a inscrição em até duas opções de vagas.

    Criado em 2013, o Sisutec integra o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que até julho deste ano registrou 7,6 milhões de matrículas.

    A inscrição, gratuita, deve ser feita na página do sistema na internet. O candidato precisa informar o número da inscrição e a senha usados no Enem de 2013.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Minas Gerais são os cinco estados que registraram o maior número de inscrições de concorrentes a vagas em cursos técnicos no primeiro dia da segunda edição do ano do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec). Na Bahia foram feitas 11.715 inscrições; no Ceará, 8.451; no Rio Grande do Norte, 7.520; em Pernambuco, 7.516; em Minas Gerais, 7.512.

    Até às 17h30 desta segunda-feira, 21, o sistema tinha registrado 51.895 inscritos e 99.171 inscrições — cada candidato pode fazer até duas opções de curso.

    Sisutec por estado

    As mulheres são maioria, com a 57.693 inscrições. Os cursos mais procurados no primeiro dia são os de técnico em segurança do trabalho, em logística, em enfermagem, em informática e em radiologia.

    Cursos mais procurados

    Nesta segunda edição do Sisutec em 2014, a oferta é de 289.341 vagas em cursos técnicos e gratuitos em instituições públicas e particulares e nos serviços nacionais de aprendizagem (sistema S), distribuídas em 466 municípios das 27 unidades da Federação.

    As vagas serão preenchidas prioritariamente por pessoas que tenham cursado o ensino médio completo em escolas da rede pública ou em instituições particulares, na condição de bolsistas integrais. Além disso, os candidatos devem ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013 e obtido nota na redação que não seja zero.

    Por meio do Sisutec, sistema informatizado do Ministério da Educação, instituições públicas e particulares de educação superior e de educação profissional e tecnológica oferecem vagas gratuitas em cursos técnicos na forma subsequente. Criado em 2013, o sistema integra o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que até julho deste ano registrou 7,6 milhões de matrículas em todo o país.

    As inscrições, gratuitas, devem ser feitas na página do Sisutec na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

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    Técnico em logística é o curso com maior oferta de vagas

  • O secretário Eliezer Pacheco destacou a importância de um campus na região metropolitana de Porto Alegre e a necessidade de integração entre o município de Canoas e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (foto: Eduardo Quadros)Canoas (RS) – O município gaúcho de Canoas recebeu, na tarde desta quarta-feira, 22, as instalações definitivas da 24ª unidade da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica no estado. A solenidade contou com a presença do secretário de educação profissional do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco.

    O secretário destacou que a unidade de Canoas é a de número 402 em funcionamento no país hoje, sendo que em 2003 eram 140. Ele ressaltou ainda a importância de um campus na região metropolitana de Porto Alegre, além da necessidade de integração entre o município e o instituto federal.

    O campus Canoas integra o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul. O Estado possui também os institutos federais Sul-Riograndense e Farroupilha, e conta com 31 campi em funcionamento, 24 em instalações definitivas e sete em instalações provisórias.

    Ao todo, mais de 31 mil estudantes estão matriculados em cursos técnicos e tecnológicos nos três institutos federais localizados no Rio Grande do Sul. Ao todo, já foram investidos cerca de R$ 73,9 milhões na expansão da Rede Federal no Estado.

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • Luiz Simão Staszczak foi empossado pelo ministro Aloizio Mercadante em cerimônia realizada no MEC (Foto: Isabelle Araújo/MEC) Promover o ensino profissional e tecnológico voltado para as necessidades da sociedade será o lema da gestão do novo reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (IFMS), Luiz Simão Staszczak. Primeiro reitor eleito do instituto, Luiz Simão foi empossado nesta terça-feira, 1º de dezembro, pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, para um mandato de quatro anos.

    Para Mercadante, a educação profissional e tecnológica deve focar na inovação e na articulação com o setor produtivo, voltando os olhos para as necessidades regionais e os arranjos produtivos locais. “O Brasil precisa se tornar uma economia do conhecimento para se tornar competitivo internacionalmente e o ensino profissional e tecnológico é um dos caminhos para a inovação”, disse.

    O novo reitor destacou que o IFMS está em atividade desde 2011, sendo o mais recente da Rede Federal, mas que já vem conquistando resultados na área de inovação. “A pesquisa e a inovação de nível médio desenvolvidas no IFMS vem conquistando resultados expressivos fora do Brasil, com trabalhos recebendo terceiros e quartos lugares em eventos internacionais. Para chegarmos ao primeiro lugar queremos levar a iniciação científica que já temos no nível médio para a educação básica, a partir do sexto ano, por meio de parcerias”, explicou.

    Criado em 2008, o IFMS atua em 10 campi por todo o estado e recebeu, em 2015, mais de 20 mil matrículas em cursos de formação inicial e continuada, técnicos, superiores e pós-graduação. Entre 2013 e 2015, o instituto ampliou de 300 para 600 servidores, entre eles 50 professores doutores.

    Currículo – O professor Luiz Simão Staszczak é doutor em engenharia de produção pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); mestre em tecnologia pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e é licenciado em matemática e física pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, no estado do Paraná. Foi professor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, atuando nas áreas de física e gestão da qualidade, além de atuar como chefe da divisão e do Departamento de Ensino; gerente de ensino, pesquisa e extensão e diretor-geral do campus Ponta Grossa da UTFPR. No Instituto Federal de Mato Grosso do Sul, Luiz Simão ocupou os cargos de diretor-geral dos campi de Três Lagoas e Corumbá e pró-reitor de pesquisa e inovação.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ministro empossa reitor do Instituto Federal do MS

  • O documento publicado pelos dois ministérios analisa o período entre 2011 e 2014 (Foto: Isabelle Araújo/MEC)O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, participou, nesta quinta-feira, 9, do lançamento dos Cadernos de Estudos Desenvolvimento Social em Debate. Com o subtítulo Inclusão produtiva urbana: O que fez o Pronatec/Bolsa Formação entre 2011 e 2014, a obra reúne dados e avaliações sobre o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) na modalidade bolsa formação, parceria entre o Ministério de Educação e o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, representado pela ministra Tereza Campelo.

    No período avaliado, entre novembro de 2011 e junho de 2014, o Pronatec registrou mais de 8,1 milhões de matrículas, além de expandir a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. Dessas matrículas, 2,8 milhões foram no âmbito do programa Bolsa Formação.

    ministra destacou os bons resultados no Pronatec dos alunos que integram o programa Bolsa Família. “O Pronatec é um programa estratégico para agenda do país, que dá oportunidade de formação profissional a trabalhadores e estudantes”, afirmou Campelo.

    A taxa de conclusão dos cursos entre os beneficiários do Bolsa Família é de 81,4%, superior à média geral, que é de 79%. Entre os aprovados, os estudantes do Bolsa Família também têm obtido mais sucesso, já que 88,3% foram aprovados nos cursos, enquanto a média geral de aprovação é de 87,1%.

    Renato Janine Ribeiro apontou a importância do Pronatec para inclusão social. “O Pronatec é a qualificação profissional para que as pessoas disputem no mercado de trabalho remunerações melhores”, disse o ministro.

    A inserção dos estudantes no mercado de trabalho formal também é potencializada com a participação nos cursos do Pronatec. Entre todos os matriculados, a inserção aumenta 73,6% com a participação no curso e, entre os beneficiários do programa Bolsa Família, aumenta cerca de 120%.

    O Pronatec foi criado em 2011 com o objetivo de expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica no país, além de contribuir para a melhoria da qualidade do ensino médio público. Até 2014 o programa realizou mais de 8 milhões de matrículas, entre cursos técnicos e de formação inicial e continuada.

    Formação – A Bolsa Formação oferece gratuitamente cursos técnicos para quem concluiu o ensino médio e para estudantes matriculados no ensino médio e cursos de formação inicial e continuada ou qualificação profissional.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Estão abertas até o dia 15 próximo as inscrições para o processo de avaliação e seleção de livros didáticos destinados a estudantes de cursos técnicos de nível médio. Podem ser inscritas obras inéditas ou reapresentadas publicações já avaliadas pelo Ministério da Educação, que pretende formar um banco de dados com o cadastro de editores.

    Serão selecionadas obras em 12 eixos tecnológicos escolhidos de acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. Os livros devem seguir proposta pedagógica adequada à legislação, diretrizes e normas oficiais relativas à educação profissional e tecnológica.

    Um dos objetivos da iniciativa é avaliar a sintonia do que existe hoje no mercado com as diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Educação, de contextualização do ensino com arranjos produtivos, sociais, culturais e locais das comunidades.

    “É importante estimular a produção de livros destinados à educação profissional e tecnológica”, afirma o diretor de políticas da educação profissional e tecnológica do MEC, Luiz Augusto Caldas. “Esperamos que as obras superem o viés estritamente tecnicista a favor de uma abordagem mais contextualizada.”

    As empresas interessadas em participar da seleção precisam fazer o pré-cadastro das obras e dos autores e, como estabelece o edital, entregar os documentos relacionados ao contrato de direitos autorais e de comercialização das obras. Todos os editores que fizerem a pré-inscrição serão convocados a apresentar exemplares dos livros.

    O extrato do edital foi publicado no Diário Oficialda União, seção 3, página 31, desta segunda-feira, 5.

    Danilo Almeida
  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira, 29, em Brasília, que até R$ 2 bilhões podem ser destinados à oferta de bolsas-formação para estudantes do ensino profissionalizante. Em audiência na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, o ministro discutiu a importância do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

    As bolsas destinam-se a cobrir os custos referentes ao curso e aos valores necessários para transporte e alimentação dos estudantes. No caso dos alunos que frequentam cursos em instituições de ensino estaduais, municipais ou do Sistema S (Senai, Senac, Sesi, Sesc e outros), a União pode transferir diretamente as bolsas às escolas, sem necessidade de convênio ou contrato.

    Garantir ao jovem o ensino médio integral é um dos objetivos do programa. O Projeto de Lei nº 1.209/11, que tramita em regime de urgência no Congresso Nacional, autoriza o Ministério da Educação a lançar edital de oferta das bolsas às secretarias estaduais de educação. Com elas, o estudante de escolas públicas poderá, no turno oposto aos das aulas regulares, frequentar cursos profissionalizantes.

    Expansão — O ministro destacou que a lei do Pronatec, quando aprovada, transformará políticas de governo na área de educação profissionalizante em políticas de Estado. O programa contempla, entre outras ações, a expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, a reestruturação das redes estaduais de ensino profissionalizante, a bolsa-formação e a extensão do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) ao ensino técnico. Com o Pronatec, o governo pretende ampliar o alcance da rede federal, que hoje reúne 354 unidades de ensino. Até 2014, devem ser inauguradas mais 200.

    Segundo Haddad, os empregos gerados pela economia moderna requerem formação e conhecimentos específicos. “Uma unidade federal tem grande impacto em uma cidade ou região; atrai emprego e gera esperança na juventude”, destacou. “A expansão da rede federal é a maior demanda do Ministério da Educação.”

    Crédito — Para combater a baixa demanda pelo financiamento estudantil, o Pronatec estenderá o alcance do Fies ao ensino técnico. A linha de crédito passará a ser acessível também a empresas. Os recursos, porém, chegarão diretamente às escolas — a empresa tomará o financiamento e providenciará a matricula dos funcionários selecionados para os cursos. A escola receberá o crédito tributário e oferecerá a formação do trabalhador.

    O projeto de lei sugere mudanças na legislação vigente. Uma delas é reduzir os encargos trabalhistas dos investimentos na formação de trabalhadores. Outra, a autorização à União para condicionar a concessão do seguro-desemprego à matrícula do trabalhador em curso profissionalizante.

    Diego Rocha
  • A formatação do cenário de oferta de vagas do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) está sendo discutida, em encontro nacional promovido pelo Ministério da Educação, com secretários estaduais e dirigentes nacionais e regionais do sistema S.

    “O Pronatec convida à mesa os parceiros para que discutam e formatem a oferta de vagas. Para isso devem utilizar a capacidade instalada e com o recurso novo podemos oferecer novas oportunidades”, disse o ministro da Educação, Fernando Haddad, na abertura do evento, no início da tarde desta segunda-feira, 12.  

    Segundo o ministro, há muita experiência acumulada e ela deve ser considerada no momento em que os parceiros debaterem a oferta de vagas. Para ele, o Pronatec organiza várias ações de oferta de educação profissional e as secretarias estaduais e dirigentes do sistema S poderão articular as ações, considerando o programa como “guarda-chuva”.

    O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, destacou que o foco das unidades do Senai está voltado para a educação. “Assumimos dobrar o número de pessoas formadas pelo Senai”, afirmou. Andrade disse ainda que a mão de obra qualificada não deve ser mais um gargalo para a indústria brasileira e que os sistemas irão colaborar para colocar o país em uma situação de competitividade internacional.  

    Ainda na cerimônia de abertura do encontro, o presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Roberto Nogueira, observou que o programa permitirá uma extensão sólida e consistente da educação profissional e tecnológica. “Este encontro permite que os diretores regionais do Senac, que vem nos últimos meses colaborando com os técnicos do MEC, estudem as possibilidades de vagas.”

    Os estados manifestaram desejo de colaborar na coordenação da implementação local do Pronatec. Em carta entregue ao ministro Fernando Haddad, a presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação, Maria Nilene Badeca da Costa, secretária de educação do Mato Grosso do Sul, destacou que os estados estão dispostos a complementar as ações do programa, estabelecer meios de controle de seleção dos beneficiários e se comprometem a estabelecer planos de metas para o programa.

    O substitutivo ao projeto de lei nº 1.209/11, que cria o Pronatec, foi aprovado na Câmara dos Deputados no dia 31 de agosto e encaminhado ao Senado Federal. O programa oferecerá um conjunto de ações que ampliará a oferta de vagas na educação profissional brasileira. A meta é beneficiar 3 milhões de estudantes do ensino médio da rede pública e trabalhadores com a oferta de cursos técnicos e profissionais. As capacitações serão ofertadas pela rede federal de educação profissional e tecnológica, pelas redes estaduais de educação, pelo Sistema S, redes privadas de educação e entidades privadas sem fins lucrativos.

    Os participantes do encontro continuam reunidos até o final da tarde desta segunda-feira, 12, para em grupos estabelecer um cronograma de implementação do Pronatec em cada unidade da federação.

    Assessoria de Comunicação Social

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