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  • Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia devem revisar ou instituir regulamento interno para a concessão de bolsas destinadas ao financiamento de atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico. A orientação foi publicada na Portaria nº 58/2014, da Secretária de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação. Publicada em 21 de novembro deste ano, a portaria passa a regulamentar a concessão de bolsas para atividades de pesquisa, desenvolvimento, inovação e intercâmbio no âmbito de atuação dos Institutos Federais.

    A oferta de bolsas para o fomento às atividades já ocorre entre estudantes e professores com vínculo institucional. Agora, com a publicação da portaria, os institutos federais podem estender a concessão dessa modalidade de financiamento aos pesquisadores de instituições de ensino e pesquisa externos ou de empresas públicas ou privadas nacionais ou estrangeiras.

    Outra novidade é que as bolsas passam a ter nomenclatura padronizada para todos os institutos, sendo classificadas de acordo com o nível de envolvimento e atividade desenvolvida pelo beneficiário. Os valores praticados terão como referência os estabelecidos pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), por meio de uma tabela de equivalência.

    “Pretendemos, a partir da portaria, criar mais uma ferramenta para aperfeiçoar a atuação dos institutos federais nas atividades de pesquisa aplicada e extensão tecnológica em articulação com os arranjos produtivos. Afinal, são instituições que têm importante missão no processo de desenvolvimento socioeconômico local e regional”, destaca o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Aléssio Trindade de Barros.

    A portaria orienta ainda que os institutos federais promovam a seleção dos beneficiários por meio de edital ou chamada pública. Os critérios do processo de seleção dos bolsistas, projetos, valores das bolsas e as regras do programa de concessão interno devem ter acesso público e permanente, cita a portaria. As bolsas somente poderão ser concedidas após o cadastro dos projetos e bolsistas no Sistema de Gestão e Controle de Projetos e Bolsas da Setec.

    Podem ser beneficiários das bolsas:

    • Servidores públicos federais, estaduais, distritais ou municipais ativos ou inativos, civis ou militares, pertencentes ao quadro de pessoal da administração direta, autárquica ou fundacional;
    • Empregados ou funcionários ativos vinculados a empresas públicas ou particulares nacionais ou internacionais que tenham cooperação com instituto federal;
    • Estudantes matriculados em cursos de formação inicial e continuada, cursos técnicos, de graduação ou de pós-graduação;
    • Profissionais autônomos ou aposentados de comprovada capacidade técnica relativa ao objetivo do projeto ou programa.

    Assessoria de imprensa da Setec

    Acesse a Portaria nº 58/2014

  • A prática de judô, esporte que trabalha a parte física e disciplinar do atleta, faz sucesso entre estudantes, servidores e comunidade no campus Belém do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará. Criado em 1997, um projeto desenvolvido pela instituição conta com mais de 200 praticantes e atende desde alunos iniciantes na arte marcial (alguns com cinco anos de idade) a atletas da categoria máster (mais alta).

    A iniciativa do projeto foi do professor de educação física Alam Saraiva, que já era atleta e mestre de judô antes de ingressar no instituto federal. Alam lembra que, inicialmente, os treinos eram voltados apenas para os estudantes, mas devido à grande procura foi aberto também à comunidade. “Como eu sempre fui competidor, quando ingressei no instituto sugeri a utilização da quadra para a prática de judô”, conta.

    “Começamos com os próprios alunos e o projeto foi crescendo tanto que hoje a maior parte das pessoas que treinam são da comunidade”, complementa o professor e técnico da equipe de judô da instituição.

    O estudante João Diogo Monteiro, 17, do terceiro ano no curso técnico em informática do instituto, é um dos destaques da equipe da instituição.  “Eu não era nem aluno quando comecei a treinar no projeto de judô do instituto”, diz. João, que é faixa verde, foi medalha de bronze na última edição dos Jogos Brasileiros das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica (JIF), em 2010. Além disso, já conquistou boas posições em competições estaduais e regionais.

    Para o aluno-atleta, que treina diariamente, o esporte é um dos responsáveis na formação de traços de sua personalidade, como o autocontrole. “É um esporte que trabalha a disciplina, a gente tem que seguir regras. Ajuda, por exemplo, a não me estressar muito no dia a dia”, afirma.

    Apesar dos bons resultados em competições, João Diogo prefere se concentrar nos estudos e planeja, após o término da formação técnica, cursar engenharia. “Não penso em seguir como atleta, principalmente porque aqui no Pará seria muito difícil. Quero terminar meu curso técnico e ser engenheiro naval, que é o meu sonho”, explica.

    A equipe de judô da instituição também conta com reforços de peso. É o caso do atleta convocado para a seleção brasileira sub 20 de judô, Luis Nogueira Filho. Apesar de ter 16 anos ele já está na categoria subsequente, pois no judô o que conta é o ano de nascimento, e como o jovem fará 17 em 2012 muda de nível automaticamente. Mesmo não sendo estudante do instituto federal, ele integra a equipe da instituição desde o início do ano, quando retornou de São Paulo, onde treinou ao longo de 2011.

    Em 2011, o projeto se estendeu a deficientes visuais e a crianças com Síndrome de Down. Além disso, o instituto federal também estimula a prática do jiu-jitsu, com 100 praticantes atualmente.

    Devido aos resultados da equipe de judô do instituto e do projeto aberto para a comunidade, Alam Saraiva concorre ao prêmio Rômulo Maiorana, a principal premiação esportiva paraense, na categoria melhor técnico.

    Judô– A arte marcial foi criada em 1882 no Japão, por Jigoro Kano. Em 1922 ela chega ao Brasil e ganha força com os imigrantes nipônicos, na década de 1930. No esporte os combates são disputados em um tatame de 14 por 14 metros. As lutas têm duração de cinco minutos no masculino e de quatro minutos para a categoria feminina. O objetivo no judô, que utiliza a força do adversário contra ele próprio, é chegar a um ponto (chamado ippon) por meio de golpes para derrubar o adversário, provocando sua queda de costas no chão, ou imobilizá-lo. Caso nenhum dos lutadores alcance a pontuação, os juízes indicarão o vencedor.

    Danilo Almeida
  • Divulgar atividades empreendedoras desenvolvidas por estudantes de instituições públicas de educação profissional e tecnológica. Esse é o objetivo do Prêmio Técnico Empreendedor, que será lançado nesta terça-feira, 5, às 15h, em Brasília. A cerimônia ocorre no Salão de Atos do Ministério da Agricultura.


    Criado em 2002, o prêmio estimula e reconhece atividades de empreendedorismo desenvolvidas pelos alunos dos cursos técnicos e tecnológicos de instituições públicas de educação profissional e tecnológica. Os alunos podem se inscrever em equipes até o dia 7 de julho no Sebrae do seu estado.


    Participam da cerimônia de lançamento do prêmio o secretário de desenvolvimento agropecuário e cooperativismo, do Ministério da Agricultura, Márcio Portocarrero; o diretor técnico do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Luiz Carlos Barboza; e o secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • O Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) abre inscrições para o curso preparatório para a seleção do pró-técnico de Belo Horizonte entre 8 e 12 de janeiro. Serão 80 vagas, destinadas a estudantes do nono ano do ensino fundamental de escolas públicas e particulares, distribuídas em duas turmas, ambas com aulas no turno da tarde. O curso, que terá duração de oito meses, é totalmente gratuito. 

    Esse curso preparatório existe há 35 anos, sendo o mais antigo projeto de extensão da instituição.  A inscrição deve ser feita on-line, pela página da Diretoria de Extensão e Desenvolvimento Comunitário do Cefet-MG. Já a seleção ocorre em duas fases. A primeira corresponde a uma análise socioeconômica, na qual são classificados 160 candidatos; a segunda tem como base as 80 melhores colocações, em uma prova de português e uma de matemática.  

    Coordenadora da atividade de extensão Curso Pró-Técnico do Cefet-MG, a professora Raquel de Castro Salomão explica que a seleção prioriza estudantes de baixa renda, mesmo nos casos de alunos de escolas particulares. “O curso é voltado, principalmente, para alunos de baixa renda, e por isso nosso primeiro critério será o socioeconômico. Como a procura é grande, nosso segundo critério será um exame de português e matemática.”

    A professora Raquel explica que ao longo do curso os estudantes terão uma revisão de todas as disciplinas do ensino médio. “Eles têm aula de disciplinas como português, matemática, geografia, história.  Tudo é voltado para a seleção do Cefet, mas é uma revisão que ajudará os estudantes em outras seleções, pois os alunos ficam melhor preparados para qualquer concurso que fizer na vida”, acrescentou.

    Acesse o edital para a seleção do curso preparatório

    Acesse a página da Diretoria de Extensão e Desenvolvimento Comunitário do Cefet-MG

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Preparar profissionais com conhecimentos para executar o processo de produção, manejo e industrialização dos recursos de origem florestal é um dos objetivos do curso técnico em floresta integrado ao ensino médio, que o campus Ji-Paraná do Instituto Federal de Rondônia oferece. O curso também ensina a aplicar procedimentos de conservação e reposição de recursos em diferentes ecossistemas e em diferentes níveis tecnológicos.

    A Constituição Brasileira de 1988, em seu artigo 225, estabelece que “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à comunidade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. Ciente desse preceito, o Instituto Federal de Rondônia criou dois cursos: curso técnico florestal integrado ao ensino médio e curso técnico em florestas subsequente.

    Vonivaldo Gonçalves Leão, diretor-geral do campus Ji-Paraná, destaca que o técnico em florestas tem, entre outras atribuições, a de trabalhar o remanejo do plantio e o sistema de mudas, reconhecer espécies florestais, monitorar o meio ambiente, estudar a anatomia da madeira, as sementes, a água e o solo.

    Para o diretor, o projeto de código florestal atualmente em tramitação no Senado deveria atentar para as especificidades de cada região do país. O estado de Rondônia, segundo ele, está com um grande avanço populacional e novas hidrelétricas estão sendo construídas.

    “O reflorestamento é uma boa compensação para aquele setor que faz uso de matérias–primas”, afirma Vonivaldo, citando o exemplo do sistema madeireiro moveleiro, importante segmento da indústria no estado de Rondônia, que tem adotado novas atitudes, como manejo florestal e reflorestamento.

    O campus Ji-Paraná foi criado em 2010. Tem 950 alunos, 46 professores e 32 técnicos administrativos. Além dos dois cursos técnicos em florestas, oferece o técnico em informática integrado ao ensino médio, o técnico em móveis subsequente, o técnico em química integrado ao ensino médio, licenciatura em química e pós-graduação em educação e informática.

    Ana Júlia Silva de Souza
  • O ministro Mercadante observou que os alunos do Pronatec terão a opção de estudar pela internet e por vários canais de TV, que terão parceria com o MEC (Foto: João Neto/MEC)“Investir em educação técnico-profissional é estratégico para o desenvolvimento do Brasil”, afirmou a presidenta Dilma Rousseff durante o anuncio, nesta quarta-feira, 9, da oferta de 2 milhões de vagas para o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Das vagas ofertadas em 2016, estão previstas 372 mil em cursos técnicos e 1,627 milhão em cursos de qualificação profissional.

    Para a presidenta, o Pronatec pavimenta um caminho de oportunidades para o país ultrapassar o momento e voltar a crescer. “Nós temos, nessas várias medidas, dois propósitos: ampliar a oportunidade e melhorar a qualidade. E a meta é só uma: garantir empregos melhores, com salários melhores; produção melhor e mais competitiva”, explicou Dilma.

    Para possibilitar essa quantidade de matrículas e fortalecer o Pronatec, o MEC firmou uma parceria com as entidades do Sistema S. Participam desta parceria Senai, Senac, Senar, Senat e Sebrae. Outros ofertantes do programa são os institutos federais, as redes estaduais e municipais, além de instituições privadas.

    Durante o anúncio, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, destacou a importância do Pronatec na qualificação profissional para o país superar o momento que está passando. “Mesmo em um quadro de crise, temos de eleger o que é prioridade. O Pronatec é prioridade, por isso estamos ampliando significativamente o número de vagas, inovando de várias formas, para fazer com mais competência um programa que é estratégico para enfrentar a crise”, disse.

    Entre as novas medidas anunciadas para fortalecer o programa está o Pronatec EJA, destinado a jovens e adultos que interromperam seus estudos, e agora terão a oportunidade de participar do programa tendo seus conhecimentos, oriundos do trabalho e de experiências anteriores, reconhecidos, valorizados e aproveitados ao longo dos cursos. O Pronatec EJA se relaciona diretamente à meta 10 do Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê, até 2024, a oferta de no mínimo 25% das matrículas de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, vinculadas à educação profissional.

    Os estudantes do programa também poderão optar pelo e-Pronatec, que lhes permite estudar onde e quando preferir, de acordo com a própria disponibilidade. O aluno vai estudar por meio de plataformas digitais, simuladores, animações e outros métodos de aprendizagem na internet, na TV Escola e em demais canais educativos, ofertados principalmente pelos institutos federais e pelo Sistema S.

    O ministro explicou que o MEC está fazendo uma parceria com mais de 30 TVs públicas do país, para transmitir as aulas. “Em vez de ficar vendo filmes, vai estudar no MECFlix”, concluiu Mercadante.

    Pronatec - A iniciativa governamental, criada em 2011, oferece cursos técnicos e profissionalizantes nos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, no Sistema S, além de escolas estaduais e municipais. Em geral, são oferecidos pelo Pronatec dois tipos de formação: cursos técnicos de maior duração, que variam de um ano e meio a dois anos, e cursos de qualificação profissional de curta duração, que vão de dois a três meses até seis meses.

    Todos os cursos do Pronatec são gratuitos, e o aluno ganha a matrícula, os livros, o uniforme, o material para usar nas aulas práticas e até auxílio para alimentação e o transporte. Os cursos são divididos principalmente nas áreas da indústria, comércio, agricultura e transportes. Dos beneficiados do Pronatec, 70% são jovens com até 29 anos, 60% são mulheres e um terço das matrículas é no Nordeste.

    Entre 2011 e 2015, o Pronatec registrou 9,4 milhões de matrículas entre cursos técnicos e de qualificação profissional. Em 2015, foram 1,3 milhão de matrículas, sendo os cursos técnicos mais procurados: técnico em informática, técnico em segurança do trabalho e técnico em logística. Na parte dos cursos de qualificação profissional, os mais requisitados foram operador de computador, assistente administrativo e horticultor orgânico.

    Confira a apresentação do ministro Aloizio Mercadante

    Assessoria de Comunicação Social

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    Assista:

  • A presidenta da República, Dilma Rousseff, acompanhada do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, visitou a exposição de trabalhos da sétima edição da Olimpíada do Conhecimento na manhã desta quarta-feira, 14, no pavilhão de exposições do Anhembi, em São Paulo. A competição é promovida pelo sistema indústria e reúne quase 700 estudantes de cursos técnicos e profissionalizantes do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). Os estudantes vencedores vão representar o Brasil no WorldSkills, o maior torneio de profissões do mundo, que acontece ano que vem na Alemanha.

    Ao lado de Dilma e outras autoridades, o ministro participou ainda da solenidade para assinatura do documento que define o Brasil como sede do WorldSkills em 2015. Na ocasião, a presidenta saudou a parceria entre governo e indústria na formação profissional e destacou que “momentos como esse mostram o país avançando no rumo correto, que é a educação”, disse.

    Dilma apontou o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) como exemplo concreto da confiança do governo na excelência dos cursos oferecidos pelo sistema. “Desafios a gente vence melhor quando vence em conjunto com parceiros. Nossa meta para 2014 são 8 milhões de vagas; depois de pouco mais de um ano, já são 2,2 milhões de vagas para jovens e trabalhadores (1,6 milhão no Sistema S), dados de outubro. E de 1,5 milhão de jovens e trabalhadores fazendo curso de qualificação, 90% estão no Sistema S", comemorou.

    Olimpíada– O encontro começou no dia 12 e segue até 18 de novembro. O evento é realizado de dois em dois anos e é o maior torneio de educação profissional das Américas. As provas abrangem 54 profissões e são elaboradas com base nos avanços tecnológicos e nas qualificações exigidas pelo mercado de trabalho. O desempenho dos participantes subsidia indicadores que apontam as tendências tecnológicas e mudanças nos perfis profissionais, orientando os currículos das escolas do Sistema S.

    Maria Fernanda Conti
  • A presidenta da República, Dilma Rousseff, participou na manhã desta quarta-feira, 23, em Belo Horizonte, da formatura de 2 mil estudantes do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Os formandos fizeram cursos de formação inicial e continuada e cursos técnicos ofertados pelo Colégio Técnico da Universidade Federal de Minas Gerais (Coltec-UFMG), pelo Senai e pelo Senac. A cerimônia contou com a presença do ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

     

    Os formandos são beneficiários da bolsa-formação, que busca expandir a capacidade de oferta das redes de educação profissional e tecnológica, a fim de atender prioritariamente a estudantes, trabalhadores e beneficiários de programas federais de transferência de renda.

     

    Em Minas Gerais, desde 2011, foram realizadas 189,5 mil matrículas em cursos da bolsa-formação ofertados pelos serviços nacionais de aprendizagem, e pelas redes federal e estadual de educação profissional e tecnológica. Apenas em 2013, mais de 130 mil matrículas já foram realizadas no estado.

     

    De acordo com a presidenta Dilma Rousseff, a formação profissional e tecnológica aumenta a competitividade do Brasil. “A formação técnica, profissional é um grande caminho, porque um país como o nosso, para crescer, se desenvolver, se transformar numa nação rica, tem que qualificar tecnicamente seus trabalhadores. Precisa dar importância a eles, porque não existe país desenvolvido sem trabalho técnico qualificado”, destacou Dilma.

     

    Segundo o ministro Aloizio Mercadante, a educação precisa ser uma prioridade para o país continuar a se desenvolver, uma vez que o mercado está mais exigente. “Estamos ampliando a escolarização desde cedo, desde a educação infantil. Para o Brasil crescer precisa colocar a educação em primeiro lugar”, afirmou o ministro.

     

    Desde que foi criado em 2011, o Pronatec já recebeu 4,7 milhões de matrículas em todo país.


    Educação Infantil – Ainda durante a visita da presidenta à capital mineira, Dilma Rousseff inaugurou duas unidades de educação infantil e participou da assinatura de termos de compromisso para a construção de 44 novas unidades de educação infantil no município.

     

    Somente no estado de Minas Gerais, 727 creches foram aprovadas pelo Proinfância, das quais 161 já estão concluídas e 329 já estão com obras iniciadas – as demais estão em fase de planejamento.  Em todo o país, já são 1.180 creches concluídas, além de 3.068 com obras iniciadas.


    Assessoria de Comunicação Social

  • Campinas (SP) A presidenta Dilma Rousseff participou, na tarde desta quinta-feira, 29, em Campinas (SP), da cerimônia de formatura de 1,7 mil alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), voltado para alunos beneficiários do Brasil Sem Miséria.

     

    “O Brasil precisa imensamente de profissionais com capacidade de trabalho que tenham uma especialização”, afirmou Dilma. “Porque somos um país que está se desenvolvendo rapidamente. Os trabalhos menos especializados perderão importância, e aqueles que pareciam menos especializados vão mudar, com a chegada do computador.”

     

    Desde o início de 2013, já foram matriculadas 3.184 alunos em Campinas, onde estão disponíveis 5.555 vagas a serem preenchidas até o final do ano, totalizando recursos de R$ 11,1 milhões. Em 27 de agosto, o Pronatec alcançou a marca de 657.241 matrículas em 1.872 municípios. Esse total representa mais de 60% da meta de qualificar 1 milhão de brasileiros para o mercado de trabalho até 2014.

     

    O programa oferece 553 cursos de formação inicial e continuada, em diferentes áreas, com duração mínima de 160 horas. O curso mais procurado em todo o Brasil é o de auxiliar administrativo, com quase 75 mil matrículas – 12,1% do total.

     

    Dentre os cursos mais demandados em Campinas, destacam-se o de operador de máquina de usinagem com comando numérico computadorizado; auxiliar de operações e logísticas, operador de empilhadeira; operador de torno com comando numérico computadorizado; operador de fresadora com comando numérico computadorizado; desenhista mecânico; soldador no processo eletrodo revestido aço carbono e aço baixa liga, e eletricista industrial.

     

    Campinas também conta com ações do Programa de Promoção do Acesso ao Mundo do Trabalho (Acessuas), destinado a custear mobilização, divulgação, encaminhamento e acompanhamento dos alunos do Pronatec. O município recebeu repasse de R$ 640 mil para execução dessas ações em 2013.


    Blog do Planalto

     

     

  • No programa semanal Café com a Presidenta desta segunda-feira, 24, Dilma Rousseff falou sobre as oportunidades criadas pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). “Ao oferecer a homens e mulheres a chance de ter uma qualificação profissional, nós estamos garantindo, para milhões de brasileiros, o acesso às oportunidades. A nossa meta é chegarmos a 8 milhões de brasileiros matriculados no Pronatec”, afirmou a presidenta.

    Criado em 2011, o Pronatec já realizou mais de 6 milhões de matrículas em todo país. Foram 1,7 milhão de matrículas em cursos técnicos de nível médio e 4,4 milhões em cursos de qualificação profissional, de menor duração. Há cursos do Pronatec sendo oferecidos em mais de 4 mil cidades em todos os estados do Brasil.

    Entre todas as matrículas do Pronatec, mais de 1 milhão foram feitas por mulheres, homens e jovens beneficiários do programa Brasil sem Miséria, que recebem o Bolsa Família. Segundo a presidenta, o programa é uma porta de entrada para o mundo do trabalho. “A maioria do público que está fazendo os cursos do Pronatec é formada por mulheres, essas batalhadoras, essas guerreiras, trabalhadoras, que todos os dias fazem o nosso país funcionar. As mulheres respondem por seis em cada dez matrículas do Pronatec”, disse Dilma.

    Os cursos ofertados pelo Pronatec são gratuitos e realizados pelos institutos federais de educação tecnológica e profissional, pelas escolas do Sistema S, Senai, Senac, Senat e Senar; e pelas escolas técnicas estaduais credenciadas. São 220 cursos técnicos e 646 de qualificação profissional. “Nós vamos continuar expandindo a rede dos institutos federais de educação profissional e tecnológica, interiorizando pelo Brasil afora as nossas escolas técnicas federais”, afirmou a presidenta. Desde 2011, foram abertas 152 unidades de institutos federais e esse número deve chegar a 208 até o final do ano.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça o programa Café com a Presidenta

  • Nesta segunda feira, 1º de fevereiro, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, inaugura, de forma simultânea, 78 unidades federais de educação profissional. Todas as regiões do país serão contempladas. Com as 63 escolas entregues desde o início do governo Lula, ocorre a duplicação do número de unidades da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Até 2002, a rede contava com 140 escolas. A cerimônia será realizada no Brasília Alvorada Hotel, em Brasília, de onde será transmitida para todo o país pelas emissoras TVMEC e NBR, a partir das 17h.

    As novas escolas resultam da política de expansão da rede federal, implantada em 2005. Outras 99 estão em obras e devem ficar prontas até o fim do ano. O número total de escolas de educação profissional chegará, então, a 380, com mais de 500 mil vagas. Os investimentos ultrapassam a casa de R$ 1,1 bilhão.

    São Paulo
    – Nove escolas de educação profissional do estado de São Paulo serão inauguradas nesta segunda-feira, 1º de fevereiro. As unidades estão nos municípios de Bragança Paulista, São Roque, Campos do Jordão, Biriguí, Catanduva, Piracicaba, Boituva, Capivari e Itapetininga. As nove escolas, que receberam investimentos de R$ 25,6 milhões, atendem a 972 estudantes.  

    Até 2005, São Paulo tinha apenas três escolas de educação profissional, localizadas na capital e nos municípios de Cubatão e Sertãozinho. Das nove unidades que serão inauguradas, quatro já estão em funcionamento: Campos do Jordão, Bragança Paulista, São Roque e Boituva. Outras quatro, que também fazem parte do plano de expansão, já foram inauguradas e funcionam em Caraguatatuba, Salto, Guarulhos e São João da Boa Vista.

    O plano de expansão da rede federal prevê a implantação, até o fim de 2010, de 19 novas escolas de educação profissional ligadas ao Instituto Federal São Paulo. Destas, faltam ser inauguradas as unidades de Araraquara, Barretos, Suzano, Campinas, Avaré, Votuporanga, Registro e Presidente Epitácio.

    Quando todas as escolas estiverem concluídas e em pleno funcionamento, mais de 25 mil vagas no estado terão sido criadas. O investimento total previsto nas obras de infraestrutura, aquisição de mobiliário e equipamento para as novas unidades é de R$ 95 milhões.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Especialistas de 16 países estarão reunidos até a próxima sexta-feira, 27, para uma semana de conferências e debates no Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica (FMEPT). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Educação, Fernando Haddad, estiveram presentes à abertura do evento.

    A cerimônia contou com as apresentações da Escola de Teatro Bolshoi e do Grupo Tholl Trupe Circense. O evento acontece ao longo da semana no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. O público estimado é de 15 mil participantes.

    Estudantes, professores, pesquisadores, trabalhadores, governos, sindicatos, associações e sociedade civil organizada são os convidados para dividir experiências, compartilhar conhecimento e levantar propostas para integrar a plataforma mundial da educação, além de colaborar para a promoção de melhorias das políticas públicas de educação. O tema do evento é educação, desenvolvimento e inclusão.

    Conferencistas de quatro continentes já estão confirmados na programação. Nomes como Filomena de Fátima Vieira Martins (Cabo Verde), Leonardo Boff (Brasil), Miguel Nicolelis (Brasil), Paul Singer (Brasil), Bernard Charlot (França), Maria Victoria Angulo (Colômbia), Álvaro Marchesi (Espanha), Alessio Surian (Itália), Liliana Rodrigues (Portugal) e Changhong Yuan (China). Participarão especialistas de Brasil, Argentina, Colômbia, Uruguai, Estados Unidos, Canadá, Espanha, Itália, França, Alemanha, Portugal, Cabo Verde, Angola, Benin e China.

    A programação cultural, gratuita, lista 202 atividades, que vão de oficina de culinária a sessões de cinema e aulas de dança afro. Um caderno de 75 páginas será distribuído aos participantes com a programação completa do evento. As inscrições, que até a última sexta-feira somavam quase 14 mil pessoas, podem ser feitas até a próxima quarta-feira, 25, de 9h às 17h, no Centro de Convenções.

    O evento faz parte das comemorações dos 100 anos de criação das primeiras escolas federais de educação profissional e tecnológica.

    Assessoria de Imprensa da Setec

    Leia aqui outras matérias sobre o Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica
  • Teresina– O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visita nesta quinta-feira, 14, às 9h, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí, para conhecer a reforma e ampliação do prédio B do Campus Teresina Central. Ele estará acompanhado do ministro da Educação, Fernando Haddad.

    A obra, realizada com investimento de aproximadamente R$ 5 milhões, conta com 80 novas salas de aula, área de convivência, lanchonete, academia de ginástica para servidores do instituto e refeitório, com capacidade para servir mais de 1 mil refeições por dia. A torre ganhou ainda elevador para garantir a acessibilidade de todos os alunos, inclusive os que possuem necessidades especiais.

    A ampliação integra o projeto de expansão do instituto, que já conta com nove campi em todo o estado, e tem garantida verba para inauguração de três novos campi em Oeiras, São João do Piauí e Pedro II, em 2011.

    “Como resultado das melhorias de estrutura e o investimento em capacitação e planejamento, nossos alunos tiveram bom desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio de 2009. Com média 644,57, assumiram a primeira colocação dentre as escolas públicas piauienses”, explicou o reitor Francisco das Chagas Santana.

    Após a visita e descerramento simbólico da placa, o presidente Lula segue para o ginásio esportivo do instituto, onde assina ordens de serviços para obras de três trechos rodoviários no sul do estado: BR 135, entre Bertolinea e Elizeu Martins; BR 235, de Bom Jesus a Caracol, e BR 020, entre São Raimundo Nonato e divisa com Bahia.

    Assessoria de Comunicação Social do Instituto Federal do Piauí
  • O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Educação, Fernando Haddad, entregam nesta segunda-feira, 29, mais 30 escolas federais de educação profissional, e inauguram 25 campi ligados a 15 universidades federais. A solenidade, no Palácio do Planalto, marca a conquista da meta prevista pelo plano de expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, e o avanço do Programa de Expansão e Reestruturação das Universidades Federais (Reuni).

    Pela expansão da rede federal de educação profissional, foram criadas 214 novas escolas, de 2005 até hoje. E com o Reuni, foram criados 126 novos campi e unidades universitárias, passando dos 148 existentes até 2002 para 274 já em funcionamento em 2010. Hoje, as universidades federais estão presentes em 230 municípios nas 26 unidades federativas e no Distrito Federal.

    Expansão da rede federal– De 1909 a 2002 foram criadas 140 escolas técnicas federais. Hoje, já são 342. Foi registrado um aumento de 148% no número de matrículas de toda a rede federal, de 2003 a 2010. Os alunos eram 140 mil em 2003 e hoje são 348 mil. A tendência é de um crescimento ainda maior, já que nem todas escolas completaram o ciclo completo de funcionamento. Os recursos do Ministério da Educação destinados à educação profissional também cresceram, passando de R$ 1,2 bilhão para R$ 4,9 bilhões no mesmo período.

    O investimento total para a construção das novas escolas técnicas federais deve chegar a R$ 1,1 bilhão. Até o momento, foram executados R$ 941 milhões em infraestrutura, mobiliário e equipamentos. Nas 30 escolas que serão entregues nesta segunda-feira, já foram aplicados R$ 139 milhões. Dessas, 18 estão funcionando e as outras 12 começam a receber alunos no início do ano letivo de 2011. O número de estudantes matriculados nessas 18 escolas é de 4.165 mil.

    Universidades– Por meio do programa de expansão da rede federal de educação superior, foram criadas 14 novas universidades federais desde 2003, sendo dez voltadas à interiorização do ensino superior público e outras quatro – da Fronteira Sul, do Oeste do Pará, da Integração Latinoamericana e da Integração Lusoafrobrasileira – planejadas para a integração regional e internacional.

    Com o programa de expansão, as universidades federais dobraram a oferta de vagas. Eram 109,2 mil em 2003 e chegaram a 222,4 mil em 2010. Para atender o novo contingente de alunos, as instituições puderam contratar professores e técnicos administrativos. Com isso, o conjunto das universidades, que contava com 40.823 professores e 85 mil técnicos em 2003, conta hoje com 63.112 professores e 105 mil servidores.

    As condições para que as universidades conduzissem seu processo de expansão foram dadas com o incremento do orçamento das unidades, já que os recursos para custeio e investimento passaram de R$ 6,7 bilhões em 2003 para R$ 19,7 bilhões em 2010.

    Além do acesso, as universidades também puderam ampliar suas ações voltadas à permanência dos estudantes. Os recursos do Plano Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), criado em 2007, saltaram de R$ 125 milhões em 2008 para R$ 304 milhões em 2010. Por meio do programa, as universidades desenvolvem seus programas de assistência financiando itens como saúde, transporte, moradia e alimentação para seus estudantes.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira a lista dos 30 novos institutos federais.
    Confira a lista dos 25 campi das universidades federais inaugurados.
    Confira a lista de 14 novas universidades federais criadas desde 2003.

  • O campus Ouro Preto do Instituto Federal de Minas Gerais está formando a primeira turma de técnicos em joalheria do ensino público do país. São 10 alunos do curso integrado ao ensino médio na modalidade educação de jovens e adultos. Como trabalho de conclusão de curso, os alunos vão montar uma exposição de jóias entre os dias 1º e 5 de julho. O vernissage será nesta quinta-feira, 30, às 19h, na Casa do Gonzaga, em Ouro Preto (MG).

    O técnico em joalheria é o profissional que atua junto à indústria joalheira e de lapidação, em órgãos governamentais ligados à joalheria e gemologia, podendo ser autônomo ou desempenhar atividades técnicas específicas.

    Segundo o professor e coordenador do curso, Benedito Deceza, a profissão exige o estudo de mineralogia e gemologia, ourivesaria (montagem de jóias) artesanal e industrial, cravação de pedras e design de jóias. Os formando também aprenderam a fazer peças de artesanato em pedra-sabão, um tipo de rocha muito utilizado na região, reproduzindo a flora e a fauna.

    O curso é voltado para jovens com 18 anos completos e adultos que tenham concluído o ensino fundamental. É um curso profissionalizante integrado ao ensino médio. O currículo busca fazer uma integração entre formação humana mais geral, formação para o ensino médio e formação profissional.

    O curso tem três anos e meio de duração. Todo o curso é presencial e as disciplinas técnicas são ministradas em laboratórios específicos e bem equipados. O campus Ouro Preto foi o primeiro a incluir o curso no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos.

    De acordo com o coordenador Benedito Deveza, com o curso o aluno pode vir a ter várias ocupações: designer de jóias, fabricante ou comerciante. As pessoas também podem ser autônomas e ter sua própria oficina. Os jovens, segundo ele, procuram o curso para se aperfeiçoar, pois em geral têm algum parente no ramo. Os adultos pretendem ser úteis à comunidade ao fazer restaurações e os aposentados querem montar seu próprio negócio em casa.

    Segundo o diretor do campus, Arthur Versiani Machado, Ouro Preto é o maior centro de exploração do topázio imperial. Só há jazidas desse mineral na cidade mineira e na Rússia.


    Ana Júlia Silva de Souza
  • Rio Branco– O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre lançou nesta segunda-feira, 6, no auditório da Secretaria de Estado de Educação, em Rio Branco, o primeiro curso superior de tecnologia em processos escolares da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. O curso foi inserido no catálogo nacional dos cursos superiores de tecnologia há exatamente um ano, por reivindicação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação.

    O curso tem como público alvo profissionais não docentes que possuam o ensino médio ou equivalente e estejam em efetivo exercício na rede pública estadual e municipal de educação do estado. O instituto oferece inicialmente vagas para 80 profissionais (40 vagas para o Campus de Rio Branco e 40 para o de Cruzeiro do Sul). Serão destinadas 5% dessas vagas para pessoas portadoras de deficiência ou necessidades especiais.

    O curso superior de tecnologia em processos escolares formará profissionais responsáveis por atividades de planejamento e de acompanhamento dos processos acadêmicos e fluxos organizacionais, qualificados para melhorar o funcionamento de espaços educacionais. Compreende tecnologias relacionadas aos processos de planejamento, coordenação, controle e operação das atividades de apoio pedagógico e administrativo integradas ao contexto do ensino em diferentes espaços educativos.

    O curso abrange atividades de acompanhamento dos processos acadêmicos e fluxos organizacionais, participação em equipes técnicas e desenvolvimento da ação educativa intra e extraescolar, em espaços como secretaria escolar, bibliotecas, manutenção de infraestrutura, cantinas, recreios, portarias, laboratórios, oficinas, instalações esportivas, almoxarifados, jardins, hortas, brinquedotecas e outros espaços requeridos pela educação formal e informal.

    Inscrições– As inscrições serão gratuitas, devendo ser feitas pela página do instituto na internet, no período de 13a 24 de junho de 2011. Os campi Rio Branco (Avenida Antonio da Rocha Viana) e Cruzeiro do Sul (Ceflora) oferecerão terminais com acesso à internet no horário comercial em dias úteis. Até o dia 29 de junho de 2011, os candidatos deverão fazer a confirmação de inscrição. O exame de seleção será realizado no dia 17 de julho, das 8h às 12h, nas cidades de Rio Branco e Cruzeiro do Sul.

    Assessoria de Imprensa do Instituto Federal do Acre
  • Medida da Embrapii tem o objetivo de diminuir a transmissão do coronavírus

    O processo de seleção para o credenciamento de cinco novos polos de inovação na educação profissional e tecnologia foi adiado por tempo indeterminado. A medida foi tomada pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) para mitigar os riscos do coronavírus. A empresa vai monitorar a situação e novas datas serão definidas tão logo tenhamos condições de dar prosseguimento ao processo.

    Com a ação, o credenciamento de instituições da Rede Federal fica suspenso. A criação dos novos polos de inovação é realizada em parceria com o Ministério da Educação (MEC), dentro do programa Novos Caminhos.

    De acordo com a Embrapii, na definição de novo calendário, estará garantido o tempo hábil para as instituições interessadas se preparem para participação das fases remanescentes do processo, conforme regras já estabelecidas.

    As entidades selecionadas serão credenciadas para se tornar polos de inovação e poderão solicitar até R$ 3 milhões cada, ao longo de três anos, para prospectar e executar projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação em parceria com empresas industriais.

    Polos de inovação – Os polos de inovação têm o objetivo de promover o aumento da competitividade e da produtividade da economia nacional, por meio do desenvolvimento da pesquisa aplicada e da qualificação de recursos humanos para ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação.

    Esses polos são voltados ao desenvolvimento de pesquisas avançadas que atendem demandas reais do setor produtivo, construindo uma ponte entre a academia e o mercado. São constituídos a partir de competências tecnológicas específicas dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) do MEC.

    O desenvolvimento de produtos e serviços para a indústria já é uma realidade para cerca de 500 estudantes da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica que participam de 131 projetos em parceria com 114 empresas em nove polos de inovação.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Embrapii

  • O professor Emílio Evaristo (primeiro à direita, de óculos) mostra a seus alunos a ferramenta Coaula (Foto: Arquivo pessoal) Professor de informática na Escola Técnica de Ceilândia (DF), Emílio Evaristo desenvolveu um aplicativo para promover a qualidade do ensino técnico. A ferramenta, que ele chamou de Coaula, permite que os alunos ofereçam aos professores uma resposta sobre o conteúdo, a didática ou qualquer outro aspecto da aula.

     A ideia surgiu quando o professor fez sua tese de doutorado em ciências da informação, na Universidade de Brasília (UnB), há dois anos. “Percebi que as tecnologias disponíveis não causavam grande impacto no modo das pessoas interagirem e o professor recebia pouco retorno sobre o que ensinava”, explicou Emílio Evaristo. “Por meio do aplicativo, ele conta com as informações necessárias a respeito da evolução da turma, podendo intervir a qualquer momento, sem que precise esperar o resultado final, as notas.”

    De acordo com o professor, foram identificadas cerca de 50 categorias de questões, e algumas foram escolhidas para serem apresentadas aos alunos de forma aleatória. As respostas geram um relatório em forma de gráfico colorido. “O aluno simplesmente escolhe o que vivencia dentro da sala de aula e acessa as alternativas de resposta que melhor se enquadram”, explicou Emílio Evaristo.

     A professora Mirian Neiva, da mesma escola, já tirou proveito da iniciativa para aprimorar suas aulas. “O professor tem todo o embasamento sobre a evolução da turma, então pode intervir em qualquer momento, não precisa esperar o resultado final, as notas.”

    Emílio Evaristo é professor de informática na instituição de Ceilândia há mais de oito anos. Desde 2015, quando defendeu sua tese de doutorado, criou quatro projetos que conquistaram o prêmio Ideia, Desafio de Educação Tecnológica e Profissional, promovido pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação.

    A experiência com o Coaula foi tão positiva que no ano passado Emílio Evaristo desenvolveu mais três projetos. Um deles propõe que o currículo escolar seja mais flexível, com base no interesse do aluno. Os outros dois tratam de empreendedorismo e educação a distância. Todos têm em comum o foco no setor técnico profissional.

    O objetivo desses projetos, de acordo com o professor, é tentar solucionar ou minimizar alguns problemas crônicos do sistema educacional brasileiro – reduzindo a evasão escolar, fomentando o empreendedorismo e ampliando os cursos a distância no país. Juntos, eles garantiram à Escola Técnica de Ceilândia o primeiro lugar na categoria regional do prêmio Ideia – Desafio de Educação Tecnológica e Profissional, promovido pelo Ministério da Educação.

    Assessoria de Comunicação Social 


  • Aumentar a produção sustentável do peixe bagrinho tem sido o objeto de pesquisa de um professor do Instituto Federal do Maranhão. A iniciativa partiu de uma demanda da comunidade que, agora, além de auxiliar na preservação da região, ainda tem sua renda aumentada. E é essa história que você conhece na edição do
    Trilhas da Educação, programa que vai ao ar nesta sexta-feira, 19, com transmissão da Rádio MEC.

    O bagrinho é um peixe de couro escuro e pigmentado, de grande importância para a região da Baixada Maranhense, como explica o professor Weverson Almagro, que ao ouvir e observar a comunidade e suas dificuldades em torno da pesca e da própria subsistência, criou o Projeto Bagrinho. “Essa espécie, ela é nativa da região, mas não é uma espécie específica daqui. Ela tem em toda a América Latina, mas ela tem uma procura muito grande por parte da população ribeirinha, a população também da baixada e de São Luís. É um hábito cultural conseguir esse animal, o bagrinho. Então, nós começamos a trabalhar esse projeto pelo anseio da comunidade há uns cinco anos”, ressaltou.

    Weverson Almagro leciona no curso técnico em Aquicultura, do Instituto Federal do Maranhão, Campus Maracanã, na capital do estado. A preocupação com a pesca predatória e a possibilidade de extinção do bagrinho é um dos motes principais do projeto que tem sido desenvolvido no instituto. “Esse bagrinho, ele é capturado de forma extrativista. Então, o quê que acontece: como ele tem uma grande procura no mercado, aqui chega de R$ 20 a R$ 27 reais o quilo, ele é capturado de forma bastante intensa. Então, nós pensamos em dar um suporte a essa espécie para ela não entrar em extinção, e fechamos toda a cadeia produtiva desse bagrinho, desde a parte de reprodução à parte de alevinagem, de engorda e de processamento”, conta o professor.

    Segundo o professor, a pesquisa ainda deve se estender cerca de dois anos e meio. A participação da comunidade, que tem acompanhado todo o processo – sendo também capacitada -, tem sido fundamental para os bons resultados obtidos até aqui. “Estamos trabalhando dentro de uma piscicultura sustentável, economicamente e socialmente, e vai ser uma coisa extraordinária”, destacou Almagro. “O nosso objetivo foi exatamente dar respostas aos piscicultores e agricultores da baixada maranhense levando informações. E nós pretendemos socializar essas informações nas escolas, nos municípios, de uma forma geral na mídia também através de cartilhas e de dados.”

    A piscicultura tem impulsionando a economia na região, provocando mudança na rotina dos moradores e transformado a vida da população local. “Esses piscicultores, anteriormente, eles trabalhavam com o plantio de mandioca, numa condição de vida muito baixa. Hoje eles têm uma condição de vida CINQUENTA vezes melhor do que antigamente. Então, já existe uma grande resposta econômica na região em termos de comercialização e geração de renda e questões sociais também de melhoria”, comemorou o professor.  

    São parceiros do projeto, a Universidade Federal do Maranhão, a Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural, também a Associação de Piscicultores de Tanques do povoado da região.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Professores e gestores de Angola, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe participam nesta terça-feira, 3, em Salvador, da cerimônia de encerramento da primeira turma dos cursos de formação continuada de gestores e professores em educação profissional, científica e tecnológica do Centro de Cooperação Brasil-África em Educação Profissional e Tecnológica. A solenidade será realizada no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA).

    Elaborar uma forma inovadora de cooperação, com foco no desenvolvimento e na diversidade, é a proposta da formação, desenvolvida por meio do programa Educação como Ponte Estratégica Brasil-África. O programa foi criado pelo Ministério da Educação na reunião ministerial Brasil–Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, em maio de 2013, na Costa do Sauipe, município de Mata de São João, Bahia.

    A educação técnica e profissional foi a área destacada pelos ministros dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (Palop) para uma ação conjunta com o Brasil. Os africanos ressaltaram a importância do ensino técnico-profissional e seu papel na inclusão social e na estratégia de desenvolvimento.

    Como resultado da reunião, foi criado o Centro de Cooperação Brasil–África em Educação Profissional e Tecnológica, com sede no IFBA. Em parceria com a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, o instituto viabilizou a oferta dos cursos. A aula inaugural, em 10 de março último, contou com a participação de professores e gestores dos quatro países representados na solenidade desta terça-feira.

    Assessoria de Comunicação Social

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