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  • Mais de 120 mulheres foram certificadas pelo programa Mulheres Mil na tarde da última terça-feira, 20, no Instituto Federal de Alagoas (IFAL), campus Benedito Bentes. As alunas dos cursos de agente de alimentação escolar, camareira, cuidadora de idosos, cuidadora infantil, e auxiliar de garçom receberam o diploma de conclusão de curso.

    “Sinto-me emocionada por saber que muitas estão recebendo um certificado pela primeira vez na vida. Aqui vocês foram acolhidas, aprenderam uma profissão, e, o mais importante, conquistaram o amor próprio, a dignidade, a autoestima”, disse a secretária de Educação Profissional e Tecnológica, Eline Nascimento, durante o evento.

    Entre as concluintes, estavam as participantes da chamada Turma da Diversidade, iniciativa pioneira do programa no IFAL que integrou travestis e mulheres transexuais, em um projeto piloto de capacitação voltado a acolher a população LGBT.

    Para o reitor do IFAL, Sérgio Teixeira, a formatura da primeira Turma da Diversidade pode ser considerado um momento épico. "O Ifal está fazendo história aqui. Em todo o Pronatec [Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego], que já capacitou milhões de pessoas de todo o Brasil, nunca houve uma turma que se dedicou ao acolhimento de pessoas trans", comentou o dirigente.

    Em Alagoas, 23 unidades de ensino em diversos municípios foram contempladas na última pactuação do programa.

    Programa - O Mulheres Mil faz parte do Plano Brasil sem Miséria, do Governo Federal, e atua no âmbito da inclusão educacional e produtiva de mulheres em situação de vulnerabilidade social. Além do módulo profissional, o programa contempla práticas de elevação da autoestima feminina e abordagem de temas transversais, como saúde e direitos da mulher, cidadania, inclusão digital, empreendedorismo, segurança alimentar e responsabilidade ambiental. 

    Grupo – A Secretaria de Educação Profissional (Setec) lançou a Portaria nº 17, de 19 de maio de 2017, que institui um grupo de trabalho para proposição de diretrizes, mecanismos e procedimentos do processo de institucionalização do Programa Nacional Mulheres Mil, no âmbito da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, com a finalidade de contribuir para a oferta permanente de qualificação profissional para mulheres em vulnerabilidade social em todo o país.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Ifal 

  • Estudantes e servidores da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica podem agora ser atendidos pelo programa Idiomas sem Fronteiras (IsF), iniciativa do Ministério da Educação para promover a formação inicial e continuada e a capacitação em diferentes idiomas e contribuir para o desenvolvimento de uma política linguística no país.

    As instituições que integram a Rede Federal já participavam do IsF como centros aplicadores de testes de proficiência, o Toefl–ITP (test of english as a foreign language – integral transformative practice) e toeic (test of english for international communication). Portaria do MEC publicada em janeiro último torna os institutos federais de educação, ciência e tecnologia aptos a atuar na oferta de cursos a distância por meio do curso MyEnglish On-Line e a implantar núcleos de línguas (NucLi).

    A implantação desses núcleos nos institutos federais possibilitará a oferta de cursos também na modalidade presencial. São cursos preparatórios para os exames de proficiência, para o uso do inglês em contextos acadêmicos e também para a exploração da cultura acadêmica em países onde o inglês é a língua oficial. “A ampliação do papel dos institutos federais no programa Idiomas sem Fronteiras permitirá um avanço estruturante no ensino de idiomas, com foco na educação profissional sem fronteiras”, destaca o secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Marcelo Feres. “Isso garantirá mais mobilidade a estudantes e profissionais.”

    Programa — O programa Idiomas sem Fronteiras é desenvolvido pelas secretarias de Educação Superior (Sesu), de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) e de Educação Básica (SEB) do MEC, com a participação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O objetivo é incentivar o aprendizado de línguas, além de propiciar uma mudança abrangente e estruturante no ensino de idiomas estrangeiros do país.

    A ampliação do programa para as instituições da Rede Federal consta da Portaria do MEC nº 30, de 26 de Janeiro de 2016, que revogou a Portaria nº 973, de 14 de novembro de 2014.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

  • Os jovens do Distrito Federal contam agora com uma nova oportunidade de formação. É a expansão do Programa Escola Técnica Aberta do Brasil (E-tec) que chega à região com quatro cursos técnicos profissionalizantes. Ao todo, serão 1.950 vagas para formação profissional de nível médio a distância. A aula inaugural será na quarta-feira, 29, às 10h, no Auditório Planalto do Centro de Convenções Ulysses Guimarães.

    O programa é uma parceria das secretarias de Educação a Distância (Seed) e Educação Profissional Tecnologia (Setec) do Ministério da Educação. Segundo o diretor de Regulação e Supervisão em Educação a Distância do MEC, Hélio Chaves Filho, a chegada do E-tec ao Distrito Federal leva cursos técnicos às comunidades localizadas distantes dos grandes centros. “Existe uma demanda grande desses profissionais na área de serviço. Estamos qualificando esses técnicos de nível médio para o mercado de trabalho”, avalia.

    As inscrições e o processo seletivo ocorreram em março. As vagas disponíveis foram para os cursos de nutrição e dietética, informática, telecomunicações e enfermagem com duração média de dois anos cada. Para o segundo semestre de 2009 está prevista a abertura de dois novos cursos, um em gestão empresarial e outro em sistemas de informação. O investimento total é de R$ 5,1 milhões.

    Os cursos serão ofertados nos centros de educação profissional da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Distrito Federal em Taguatinga, Ceilândia, Águas Claras e Planaltina. O próximo processo seletivo está previsto para o segundo semestre deste ano. Mais informações no Portal MEC.

    Assessoria de Imprensa da Seed
  • Os ministérios da Educação e do Trabalho e Emprego (MTE), em conjunto com a Secretaria da Micro e Pequena Empresa lançaram nesta quarta-feira, 10, o Pronatec Aprendiz na Micro e Pequena Empresa, voltado à ampliação da participação dos jovens no mercado de trabalho.
    O programa vai utilizar as vagas já existentes no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) para a formação profissional, articuladas com a oferta de postos de estágio, a partir de um cadastro de empresas interessadas em participar do programa que será organizado pelo Ministério do Trabalho. As adesões das empresas iniciam nesta quinta-feira, 11, pela página Mais Emprego.

    “Estamos promovendo o casamento entre os interesses das pequenas e microempresas e os interesses do país, ao colocar mais jovens no mercado de trabalho”, afirmou o ministro da Educação, Henrique Paim. Ele destacou que a articulação para a oferta de vagas casadas de estágio e de formação profissional já está encaminhada em 17 estados brasileiros.

    Serão contemplados jovens de 15 a 24 anos, matriculados no ensino regular ou que tenham concluído o ensino médio. As empresas que aderirem ao programa deverão pagar um salário mínimo mensal aos jovens, que terão jornada de trabalho de quatro a seis horas diárias. Além disso, deverão recolher contribuição de 2% ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), em vez do percentual usual de 8%. Não é necessário o pagamento de verba rescisória ao final do contrato, que tem duração máxima de dois anos. A qualificação será por meio do Pronatec, cujos cursos são gratuitos.

    O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, destacou que a importância do programa está em atingir a juventude, segmento que precisa de oportunidades para acessar o mercado de trabalho. “Pesquisa do ministério aponta que 82% dos jovens aprendizes permanecem no mercado de trabalho após o final dos contratos”, afirmou.

    Além disso, o ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, lembrou que o programa terá grande alcance, pois as pequenas e microempresas correspondem a 97% do total de empresas em operação no país. Até então, somente as grandes e médias tinham obrigação de contratar aprendizes, com incentivos. Agora, os mesmos incentivos foram estendidos às empresas menores, que terão a oportunidade de aderir ao programa.

    Assessoria de Comunicação Social



  • Institutos federais já oferecem educação escolar e profissional para 10 mil mulheres. Em 2012, serão abertas mais 20 mil vagas. (Foto: divulgação do programa Mulheres Mil)Mais de 10 mil brasileiras já são atendidas pelo programa Mulheres Mil. O diferencial do programa é trabalhar a questão de gênero, aliada à profissionalização e à elevação de escolaridade. Presente em todo o país, o Mulheres Mil é uma política pública já executada em 112 campus de institutos federais de educação, ciência e tecnologia.

    A meta do programa, que hoje integra o Brasil Sem Miséria, do governo federal, é promover, até 2014, a emancipação social, econômica e educacional de 100 mil brasileiras.

    Entre as beneficiárias do programa, estão mulheres como Maria Selma da Silva, 43 anos, que participou do projeto-piloto, entre 2008 e 2010, em Fortaleza, pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará. “Participar do programa foi um diferencial em minha vida. Essa mulher que sou hoje nem sequer falava e agora tenho autoestima”. Para ela, quem participa do Mulheres Mil ganha pelo resto da vida. “A gente aprende e passa a valorizar o que aprendeu”, afirma.

    Maria Selma, que fez o curso de camareira, conta que estava há 15 anos sem trabalhar e pouco tempo após terminar a capacitação profissional conseguiu emprego em um hotel. Hoje, já no final do ciclo da educação de jovens e adultos, planeja seguir em frente. “Pretendo fazer o Enem e entrar em uma faculdade”, anima-se.

    Para este ano, o Ministério da Educação prevê a abertura de pelo menos 20 mil novas vagas para atender brasileiras em situação de vulnerabilidade social. A próxima chamada pública está prevista para este mês e deve contemplar 100 unidades de institutos federais. Com isso, serão mais de 200 núcleos do programa em todo o Brasil, média de, aproximadamente, um para cada dois campus de institutos federais.

    Homenagem- Nesta quinta-feira, 8, as instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica promovem uma série de atividades em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. As ações, em sua maioria ligadas ao programa Mulheres Mil, incluem aulas inaugurais, palestras para conscientização sobre saúde, debates a respeito do papel da mulher na sociedade, além de atividades culturais, oficinas e cursos.

    Danilo Almeida
  • O programa Mulheres Mil do Ministério da Educação vai chegar a mais 101 unidades de institutos federais de educação, ciência e tecnologia e contemplar 24 unidades da Federação. Os institutos foram convocados por chamada pública a apresentar propostas de adesão ao programa.

    A Chamada Pública nº 1/2012, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, é a segunda referente ao programa Mulheres Mil, que atende a mais de 10 mil brasileiras em situação de vulnerabilidade social em 112 unidades de institutos federais de todo o país. Cerca de 20 mil vagas devem ser abertas este ano.

    Cada núcleo do programa receberá R$ 100 mil para iniciar as atividades de atendimento. O valor será aplicado no auxílio financeiro às pessoas atendidas (R$ 70 mil); compra de uniformes (R$ 8 mil) e de material para realização do curso (R$ 10 mil); aquisição de equipamentos, estruturação do acolhimento às beneficiárias e coordenação das atividades (R$ 12 mil).

    Na escolha dos novos núcleos foram considerados critérios como distribuição regional das unidades de ensino, localização em município integrante dos Territórios da Cidadania (formados por regiões de baixo índice de desenvolvimento humano [IDH], com semelhantes características econômicas e culturais) e concentração de pessoas em situação de extrema pobreza. Os novos gestores do programa, dois por campus, passarão por curso de capacitação no final de maio e início de junho.

    Integrante do plano Brasil sem Miséria do governo federal, o Mulheres Mil foi implantado como projeto-piloto, em 2007, em 13 estados do Norte e do Nordeste. O programa prevê a elevação de escolaridade, associada à formação profissional de brasileiras de baixa renda. Em cada localidade, são atendidas as carências das comunidades. A oferta de cursos está alinhada à vocação econômica regional.

    As instituições que não foram contempladas na seleção têm até sexta-feira, 27, para pedir a revisão dos projetos. O resultado da chamada pública está na página do Ministério da Educação na internet.

    Danilo Almeida
  • Conheça a história e as ações do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja)

  • Aluna do curso de processamento de pescado, Marta de Lima conseguiu, há cinco meses, seu primeiro emprego com carteira assinada: “Só de voltar a estudar realizei um grande sonho” (foto: Instituto Federal da Paraíba)O programa Mulheres Mil do Ministério da Educação prevê a abertura de 20 mil vagas este ano para qualificação profissional e elevação da escolaridade de brasileiras em situação de vulnerabilidade social. Por meio de chamada pública, serão selecionadas aproximadamente 100 unidades de ensino e abertas turmas em 112 núcleos já existentes do programa.

    O Mulheres Mil já ofereceu a 9.171 brasileiras o acesso a cursos profissionalizantes e à escolaridade em 99 câmpus de institutos federais de educação, ciência e tecnologia. Outras 1,1 mil vagas estão previstas para turmas que darão início às aulas no próximo mês. A meta do programa, que hoje integra o Brasil Sem Miséria, do governo federal, é promover a emancipação social, econômica e educacional de cem mil brasileiras até 2014.

    Na Paraíba, desde 2008, 34 moradoras da região ribeirinha do município de Bayeux têm aulas de qualificação profissional em processamento do pescado e artesanato das escamas de peixe no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba. A turma, com previsão de formatura em fevereiro próximo, faz parte de 13 projetos-piloto do programa nas regiões Norte e Nordeste, implantados em parceria da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC e instituições canadenses. Professores do instituto estiveram nas comunidades de São Lourenço e Casa Branca para mostrar às moradoras a importância dos cursos.

    Mãe de três filhos e há 18 anos sem frequentar uma sala de aula, Marta de Lima, 39 anos, estudou até a última série do ensino fundamental. “Queria ser advogada, mas só de voltar a estudar realizei um grande sonho”, afirma. “Hoje, eu me sinto outra pessoa.”

    Aluna do curso de processamento de pescado, há cinco meses em seu primeiro emprego com carteira assinada, Marta pretende prosseguir os estudos, em busca de novas possibilidades. “Foi o que o projeto me ensinou: apareceu uma oportunidade na vida, a gente tem de agarrar”, enfatiza.

    O Instituto Federal da Paraíba espera atender mais 400 mulheres em novas turmas, que terão início em fevereiro. Serão oferecidos cursos profissionalizantes nas áreas de pesca, moda e confecção, artesanato e produção de artigos em couro.

    A metodologia do programa parte do conhecimento que as beneficiárias já detêm. Elas podem ser trabalhadoras rurais, moradoras de comunidades ribeirinhas, indígenas e donas de casa. A oferta dos cursos profissionalizantes varia de acordo com os arranjos produtivos das comunidades, de maneira a atender as necessidades do mercado local.

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • Trazer de volta para a escola jovens que não concluíram a educação básica é um desafio que o Ministério da Educação abraça por meio do Pró-Jovem. Adotado pelo MEC desde 2012 e tocado em parceria com as secretarias municipais e estaduais de educação, o programa oferece ensino fundamental, qualificação técnico-profissional e ações de participação cidadã e vem transformando as vidas de milhares de estudantes de 18 a 29 anos. Somente na edição atual, são quase 100 mil matriculados. 

    Lucas Andrade, de 22 anos, é um exemplo de como é possível alterar a ordem das coisas pela educação. Após passar pelo Pró-Jovem Urbano como aluno na cidade de Vitória da Conquista, Bahia, hoje é professor do Pró-Jovem Campo, destinado a comunidades rurais próximas do município. Depois de interromper os estudos, ele viu no programa um atrativo para regressar à escola.

    “Terminei o ensino médio, mudei de cidade, consegui participar de um curso pré-vestibular comunitário e passei no vestibular numa universidade pública, onde me formei em história”, diz, orgulhoso, ao descrever a trajetória reiniciada no Pró-Jovem. Quando a seleção para professor foi aberta, Lucas não teve dúvidas de que devia tentar. “Pra mim foi uma felicidade muito grande poder contribuir dessa forma com o programa, agora num outro papel, de professor”, conta.

    Um dos incentivos do Pró-Jovem que ajudou Lucas a permanecer estudando na segunda tentativa foi o auxílio financeiro mensal dado aos alunos com maior frequência. Hoje, esse valor é de R$ 100. Os jovens contam ainda com material didático-pedagógico, alimentação escolar e as salas de acolhimento, onde mães e pais que querem voltar a estudar podem deixar os filhos enquanto assistem as aulas.

    A técnica de enfermagem Adriana Barbosa Libarino, também de Vitória da Conquista, viu sua vida mudar a partir do momento em que decidiu se inscrever no programa. “Hoje eu sou o que sou graças ao Pró-Jovem”, resume a baiana, que vive em São Paulo e batalha para fazer um curso superior em enfermagem.

    Segundo ela, que deixou a escola na quinta série do ensino fundamental porque engravidou, o desejo de estudar nunca foi deixado de lado, mas era difícil conciliar trabalho, criação do filho e ensino regular. Com o Pró-Jovem foi possível recuperar o tempo perdido e Adriana não parou mais. Emendou num curso técnico de enfermagem, fez estágio num hospital da cidade e, quando pôde, mudou-se para São Paulo, atrás de mais desafios.

    “Sem o estudo a gente não é ninguém. Eu não conseguia boa qualificação, não conseguia emprego nenhum, tinha de voltar a estudar pra conseguir alguma coisa, então fui em busca do que eu queria. O Pró-Jovem me abriu uma porta, eu abracei e agora tô aqui”, conta ela.

    Juventude– O Pró-Jovem tem um diferencial: é focado no público em situação de vulnerabilidade social. Essa característica acompanha o programa desde o início, já que ele se articula com o Plano Juventude Viva (iniciativa do governo federal para reduzir a vulnerabilidade da juventude negra) e dá prioridade aos estados e municípios que carregam os maiores índices de violência no país, conforme o Ministério da Justiça. Quem explica é a diretora de políticas de educação para a juventude do MEC, Cláudia Veloso.

    “Para fomentar a adesão, o valor per capita que se repassa para o estado ou município na implementação das ações do programa é maior quando o estado ou município faz parte dos 142 que tem os maiores índices de violência no Brasil, conforme o Mapa da Violência”, diz Veloso. De acordo com ela, estar no ranking não é um critério para garantir a adesão ao Pró-Jovem, mas é um dos fatores levados em conta pelo MEC na hora da transferência da verba.

    O programa oferece ainda formações constantes aos professores, formadores e gestores nas secretarias para que possam atender melhor esses alunos. “São jovens moradores das regiões periféricas das cidades, das regiões mais pobres e já foram excluídos do sistema escolar muitas vezes. Então, é preciso haver uma sensibilização dessa juventude, uma mobilização para que essa juventude volte para a escola”, explica a diretora, lembrando que a busca desses estudantes também é um momento importante da implementação do programa.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O programa Mulheres Mil, voltado para a elevação de escolaridade e formação profissional de brasileiras em situação de vulnerabilidade social, será estendido para mais 102 campi de institutos federais de educação, ciência e tecnologia. As instituições serão selecionadas por meio de chamada pública, publicada no Diário Oficialda União nesta segunda-feira, 2. O documento é dirigido a todas as unidades de institutos federais que ainda não implantaram a política, já presente em 112 campi da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, com mais de 10 mil brasileiras matriculadas.

    Cada um dos novos núcleos do programa receberá R$ 100 mil para início das atividades ainda em 2012. O investimento total para ampliar o Mulheres Mil será de R$ 10 milhões. Além disso, a previsão é de que sejam geradas mais de 10 mil vagas nos novos núcleos, 100 por campus, e outras 10 mil nos campi selecionados em 2011.

    “Esperamos que  as novas beneficiárias do Mulheres Mil tenham a chance de voltar a estudar e encontrem novas possibilidades de inclusão social e produtiva”, afirma o secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Marco Antonio de Oliveira. O programa é coordenado pelo MEC e executado pelos institutos federais.

    “Os cursos são organizados de acordo com os saberes que as mulheres possuem e com os arranjos produtivos locais, pois o programa visa a formação profissional, a elevação da escolaridade e a inserção no mundo do trabalho”, explica Stela Rosa, coordenadora do Mulheres Mil. “Trabalhamos com mulheres adultas de 18 a 70 anos nos campi de institutos federais de todo o Brasil, que ministram cursos em diversas as áreas.”

    Os 204 gestores dos novos núcleos, dois em cada, do programa participarão de curso de formação, em Brasília, em maio. Eles serão apresentados à metodologia do Mulheres Mil (sistema de acesso, permanência e êxito, metodologia de avaliação, entre outros). As aulas nos campi selecionados terão início ainda no segundo semestre.

    Metas– Até 2014 serão beneficiadas 100 mil brasileiras com ações que aliam a formação profissional à elevação de escolaridade. Parte integrante do Brasil Sem Miséria, o Mulheres Mil foi instituído como programa em 2011. Entre 2007 e 2010 a iniciativa funcionou como projeto-piloto em 13 estados das regiões Norte e Nordeste em uma parceria entre institutos federais e instituições canadenses, quando mais de mil mulheres foram beneficiadas.

    Danilo Almeida

    Ouça a coordenadora nacional do Programa Mulheres Mil, Stela Rosa  

  • Desde 2007, os projetos-piloto do programa atenderam cerca de 1,2 mil mulheres com cursos profissionalizantes em áreas como turismo e hospitalidade, gastronomia, artesanato, confecção e processamento de alimentos (foto: arquivo do Mulheres Mil)Beneficiar 100 mil mulheres brasileiras em situação de vulnerabilidade social e econômica, até 2014, é a meta do Programa Mulheres Mil, instituído nesta sexta-feira, 22, por meio de portaria do Ministério da Educação. O programa surgiu em 2007, em parceria da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC com instituições de ensino canadenses. Inicialmente, com projetos-piloto em 13 institutos federais de educação, ciência e tecnologia das regiões Norte e Nordeste.

    Desde então, cerca de 1,2 mil mulheres foram beneficiadas com cursos profissionalizantes em áreas como turismo e hospitalidade, gastronomia, artesanato, confecção e processamento de alimentos. Os resultados do projeto foram apresentados em março deste ano

    O programa Mulheres Mil faz parte das ações do programa Brasil Sem Miséria, articulado com a meta de erradicação da pobreza extrema, estabelecida pelo governo federal. “O Mulheres Mil beneficia uma parcela da população historicamente excluída do acesso à educação, que não teria acesso a cursos de qualificação profissional de qualidade”, lembra Patrícia Barcelos, diretora de integração da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

    As primeiras turmas de capacitação devem ter as aulas iniciadas neste segundo semestre, após chamada pública para a seleção de 100 unidades de ensino vinculadas a institutos federais. Elas serão responsáveis pela extensão do programa a todo o país. Ainda este ano, serão investidos R$ 10 milhões no programa. Os recursos serão aplicados na implantação de escritórios de acesso — locais de acolhimento das beneficiárias — e laboratórios, aquisição de equipamentos e de material didático, entre outros itens.

    A partir do próximo ano, serão lançados editais para a implantação do programa em mais unidades da rede federal. Também será criado um centro de referência, em Brasília, para o acompanhamento da expansão, promoção de cursos de capacitação de servidores da rede e de outras instituições, desenvolvimento de pesquisas e produção de material.

    O Mulheres Mil foi instituído pela Portaria do MEC nº 1.015, do dia 21 último, publicada no Diário Oficialda União desta sexta-feira, 22, seção 1, página 38. Mais informações na página eletrônica do programa.

    Danilo Almeida


  • O Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet), do Rio de Janeiro, completa 100 anos em 11 de agosto de 2017. Para marcar a data, a instituição preparou uma programação especial aberta ao público. O auge das festividades será o lançamento oficial da medalha comemorativa cunhada pela Casa da Moeda para homenagear a instituição. Essa solenidade terá início às 11 horas, no campus Maracanã, situado na Avenida Maracanã, nº 229.

    Às 12 horas, haverá a estreia do novo espetáculo do Bandão do Cefet, grupo institucional que desenvolve atividades educativas e culturais integrando as linguagens musical, poética e dramática. O Bandão cantará em verso e prosa o centenário da instituição. Momentos históricos importantes serão lembrados com músicas populares brasileiras que marcaram época no Rio de Janeiro e no mundo. A história musical do país começa sendo contada em 1917, ano do lançamento do que é considerado o primeiro samba brasileiro – Pelo telefone, do compositor Donga – passa por períodos como o do Estado Novo, que consagrou Carmen Miranda no cenário internacional, e lembra ainda a época dos festivais da canção do período da ditadura militar.

    A programação também inclui a apresentação da Companhia Folclórica do Rio. O grupo, formado por professores, funcionários e alunos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), presenteará o Cefet/RJ 

    com uma amostra de suas produções artísticas. As atividades serão encerradas ao som do Coral da Caixa Econômica Federal.

    História – O início das atividades da instituição conhecida como Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ) está vinculado à origem do ensino profissionalizante, no ano de 1909, quando o presidente Nilo Peçanha decretou a criação de Escolas de Aprendizes Artífices nas capitais dos estados. No Rio de Janeiro, então capital do país, foi criada a Escola Normal de Artes e Ofícios Wenceslau Braz, no dia 11 de agosto de 1917, com o propósito de formar professores, mestres e contramestres para os institutos e escolas profissionais do então Distrito Federal, bem como professores de trabalhos manuais para as escolas primárias municipais.

    As demandas geradas pelo desenvolvimento de um núcleo urbano-industrial no Brasil, a partir da década de 1930, conduziram à reforma da educação brasileira, em todos os níveis. Nesse contexto, em 1942, a escola de artes e ofícios foi transformada em Escola Técnica Nacional (ETN) e passou a atuar na formação de profissionais especializados para a indústria, ofertando cursos industriais básicos (correspondentes, em termos de nível de ensino, ao segundo ciclo do ensino fundamental) e cursos industriais técnicos (correspondentes ao ensino médio).

    Na década de 1960, a instituição ainda recebeu outras denominações – em 1965, passou a se chamar Escola Técnica Federal da Guanabara e, em 1967, Escola Técnica Federal Celso Suckow da Fonseca. Nesse período, a instituição começou a reduzir, gradativamente, os cursos de nível industrial básico, até deixar de ofertá-los. Em 1966, iniciou a implantação, em convênio com a UFRJ, de cursos de nível superior de curta duração na área de engenharia de operação, para o atendimento das demandas industriais.

    Foi essa escola que se transformou em Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, em 30 de junho de 1978, elevando-se ao status de instituição de educação superior. A mudança possibilitou a 

    ampliação e a consolidação da graduação, com a criação de bacharelados, licenciaturas e cursos superiores de tecnologia. Também abriu caminho para o estreitamento das relações com a sociedade, por intermédio de ações e projetos de extensão, e para a implantação de programas de pós-graduação.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O Plano Nacional de Educação (PNE) define metas e estratégias para as políticas de educação para os próximos dez anos. No eixo da educação profissional e tecnológica, o plano estabelece como metas a ampliação articulada com a educação de jovens e adultos e a expansão das matrículas em cursos técnicos de nível médio.

    O PNE é composto por 20 metas. A de número 10 define: “No mínimo, 25% das matrículas de educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, devem ocorrer de forma integrada à educação profissional”. Já a meta 11 aponta a necessidade de triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, “assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% da expansão no segmento público”. Hoje, há pouco mais de 1,7 milhão de matrículas na educação profissional e tecnológica. Esse número deve chegar a 5,2 milhões até 2024.

    “Atualmente, as políticas públicas de educação e demais ações devem ter uma relação direta com as metas do PNE”, diz o titular da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Marcelo Feres. “Podemos dizer que o plano é a nossa bússola; ele é quem define metas para a educação brasileira.”

    Qualidade — Além de garantir a expansão nas redes públicas, o governo federal deve assegurar a qualidade dos cursos. Iniciativas como o Plano de Formação Continuada dos Servidores da Rede Federal (Plafor) e o Programa de Formação Inicial em Serviço dos Profissionais da Educação Básica dos Sistemas de Ensino Público (Profuncionário) abrem aos profissionais da educação a oportunidade de qualificação com cursos técnicos e de formação continuada.

    Entre os objetivos do Profuncionário está a valorização do trabalho dos profissionais da educação. Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia e as secretarias estaduais de educação já certificaram mais de 100 mil profissionais em cursos técnicos como alimentação escolar, infraestrutura escolar, secretaria escolar e multimeios didáticos.

    No Plafor, várias ações de capacitação foram executadas ou estão em andamento. O curso de pós-graduação lato sensu em formação pedagógica, por exemplo, oferece 900 vagas. A seleção é conduzida diretamente pelos institutos federais. Outro curso, o de capacitação em aulas práticas possibilitou o desenvolvimento de novas rotinas de planejamento e execução de aulas práticas a mais de 100 professores de cursos técnicos, como cafeicultura e instalações elétricas. Com os resultados, a experiência será multiplicada com a produção e a divulgação de cadernos temáticos.

    Entre as iniciativas do Plafor está o programa Professores para o Futuro, que enviou docentes dos institutos federais para capacitação, por cinco meses, em universidades de ciências aplicadas da Finlândia. O plano conta ainda com um acordo de cooperação com universidades (colleges) e institutos do Canadá.

    Está em andamento a seleção de professores de língua inglesa para capacitação intensiva nos Estados Unidos. Já foi publicado o resultado final da chamada pública. No total, 75 professores foram habilitados. Os selecionados apresentaram proposta de plano de trabalho para o desenvolvimento de ações de ensino, pesquisa e extensão para atuação no âmbito do programa Idiomas sem Fronteiras (IsF), por um período mínimo de um ano, na instituição de origem ou em instituições das rede públicas de ensino. De acordo com o cronograma, os selecionados embarcam em janeiro para um período de até oito semanas de capacitação nas instituições associadas ao Nothern Virginia Community College (Nova).

    O Profuncionário foi instituído em 2005 para promover a oferta de cursos técnicos a profissionais em efetivo exercício na educação básica pública, em habilitação compatível com a atividade que desempenhem. O Plafor é uma iniciativa voltada para o desenvolvimento de competências de docentes da educação básica técnica e tecnológica e de servidores técnico-administrativos. Está estruturado em três subprogramas: capacitação profissional, formação gerencial e qualificação.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

  • A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação promove na terça-feira, 29, webconferência, das 16h às 17h30, para debater as mudanças, perspectivas e o cronograma de execução das atividades da rede e-TEC Brasil e do Programa de Formação Inicial em Serviço dos Profissionais da Educação Básica dos Sistemas de Ensino Público (Profuncionário), que oferecem cursos na modalidade de educação a distância. Gestores das duas iniciativas vão trocar experiências e reforçar o que foi discutido em reunião presencial sobre o tema realizada no dia 22 último.

    A reunião contou com a presença dos coordenadores nacionais da rede e do programa para discutir a pauta das mudanças pretendidas e estruturar um fórum sobre as duas iniciativas, que hoje atendem a aproximadamente 33 mil pessoas no país. Durante o encontro, foi definida a composição de comissão provisória para a instalação do Fórum Nacional de Coordenadores da rede e-TEC e do Profuncionário. O grupo eleito terá seis meses para instruir o fórum e elaborar proposta de regimento. Integram a comissão provisória os professores Ivan Max Freire de Lacerda, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN); Ilka Márcia Ribeiro de Souza Serra, da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), e Antônio Carlos Soares Martins, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais (IFNMG).

    A rede e-Tec Brasil e o Profuncionário impulsionam a oferta de cursos técnicos gratuitos a distância em todo o país e chega a regiões de difícil acesso. A rede atende ao público em geral, enquanto o programa está voltado para a formação de servidores da educação básica pública. 

    Durante a reunião, a assessora especial do Núcleo Estruturante da Política de Inovação (Nepi), da Setec, Cassandra Ribeiro Joye, destacou o trabalho de catalogação de materiais. “Hoje, estão catalogados mais de 500 materiais de educação a distância, um repositório virtual construído em parceria com a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), que em breve estará disponível”, disse.

    A webconferência sobre a rede e-TEC Brasil e o Programa Profuncionário terá início às 16h de terça-feira, 29. Para participar, é necessário seguir os procedimentos indicados

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

  • O carro de corrida adaptado para cadeirantes, projeto inédito no Brasil realizado por alunos do curso técnico em eletromecânica do câmpus Araranguá do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina, completa um ano de desenvolvimento. A próxima edição do Gravity Racing (corrida por gravidade), que está prevista para ocorrer em setembro deste ano, contará com o novo veículo.

    A ideia inicial do projeto foi incluir as pessoas com mobilidade reduzida do instituto federal e da comunidade no Gravity Racing, uma competição entre carros movidos por gravidade construídos por estudantes de eletromecânica, organizada pelo curso de engenharia industrial mecânica da Universidade do Vale do Itajaí.

    O protótipo é composto por uma cadeira de rodas acoplada na parte frontal do carro de gravidade, em que o piloto poderá fazer todos os comandos – acelerar e frear, por exemplo – usando apenas as mãos. Após meses de planejamento e desenvolvimento desde agosto de 2011, o projeto evoluiu na esfera de inclusão social. Além do reaproveitamento do material dos carros das corridas anteriores, o projeto pretende eliminar totalmente a sucata dos veículos por meio da doação anual da cadeira de rodas para cerca de 20 pessoas ou instituições. As cadeiras ainda poderão ser personalizadas, de acordo com a necessidade da pessoa beneficiada.

    Segundo o professor e orientador do projeto, Fábio Evangelista Santana, o projeto autossustentável só traz benefícios. “É um carro fácil de produzir, de baixo custo e há uma facilidade muito maior de conseguir patrocínio em relação aos outros veículos. Queremos que sirva de modelo para todo o Brasil”, afirma.

    No mês de junho, os alunos do segundo módulo do curso técnico em eletromecânica, estudantes que conduzirão os trabalhos do projeto, visitaram e apresentaram o carro-cadeira de rodas ao asilo Lar Beneficente São Vicente de Paulo. “Os idosos serão os primeiros beneficiados. Planejamos, posteriormente, a adesão da Apae ao projeto”, declara. A meta do professor Fábio é que, a partir de maio de 2013, 20 cadeirantes já participem dos próximos Gravity Racing.

    A pesquisa e fabricação de uma cadeira de rodas de baixo custo, acoplada ao projeto integrador do curso técnico em eletromecânica, são orientadas pelo professor Fábio Evangelista Santana, e desenvolvidas pelos alunos Jonas Duarte, Magno Oliveira Homem e Rafael Camilo Rodrigues. O projeto exigiu a interação de diversas unidades curriculares do curso, como desenho técnico, metrologia, usinagem e soldagem, entre outras.

    Assessoria de Imprensa do Instituto Federal de Santa Catarina
  • Desenvolver uma matriz agroecológica do pescado com bases sociorganizativas é o principal objetivo do projeto Arranjo Produtivo do Pescado em Brejo Grande, promovido pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe. O projeto incentiva a criação de uma rede comercial pesqueira de produtores rurais no município sergipano. Brejo Grande tem 7,7 mil habitantes e localiza-se a 135 km de Aracaju.

    O projeto, idealizado em 2010, abrange toda a comunidade pesqueira da localidade, além de beneficiar os povoados de Carapitanga, Resina-Saramém e Brejão dos Negros. Dados do Ministério de Pesca e Aquicultura revelam que 60% da produção de pescado nacional é proveniente do trabalho de pescadores artesanais. A produção anual brasileira fica em torno de 500 toneladas.

    Para desenvolver a ação foram realizadas oficinas com os moradores e fóruns com as lideranças locais, com o intuito de diagnosticar as necessidades de capacitação nos povoados e na sede do município. A partir daí tiveram início cursos para promover a melhoria do processo de produção e a organização dos trabalhadores.

    Uma primeira turma de 50 alunos termina ainda este mês o curso de informática básica. Ainda estão previstos, de acordo com o diagnóstico das comunidades, formações em projetos de pesca e em agroecologia. De acordo com a coordenadora do projeto, Mary Nadja Santos, a ação se estrutura em uma nova abordagem de planejamento pesqueiro e visa a autogestão das economias locais. “Nossa meta é o aumento da eficiência dos fatores de produção e promoção de soluções tecnológicas diferenciadas”, explica.

    Com previsão de se estender até, pelo menos, meados de 2013, ele é realizado em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Participam da iniciativa 19 pessoas, dentre pesquisadores, bolsistas do CNPq e voluntários.

    Assessoria de Imprensa da Setec, com informações da Assessoria de Imprensa do Instituto Federal de Sergipe


  • O Instituto Federal Farroupilha – Campus São Vicente do Sul teve o projeto Formação de Agentes de Ater em Manejo Ecológico e Conservação dos Solos e da Água aprovado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que seleciona propostas inovadoras no ensino e aprendizagem em extensão rural. Para o custeio das atividades, estão previstos R$ 85 mil.

    Por meio do projeto, será realizado um curso de capacitação abordando temas relacionados à proposta, como manejo ecológico e conservação dos solos e da água. Poderão participar 70 profissionais das ciências agrárias - de nível médio e/ou superior, de municípios do Rio Grande do Sul, com ênfase na Metade Sul.

    O curso será gratuito, com despesas de hospedagem e alimentação custeadas pelo projeto. A única exigência é que os cursistas tenham atuação comprovada junto a produtores da agricultura familiar. A idéia do projeto é buscar na capacitação dos agentes de assistência técnica e extensão rural (Ater) a transformação do perfil de vida das comunidades rurais menos favorecidas do estado.

    O início das atividades está previsto para o ano de 2010, com data a ser determinada pelo CNPq. O projeto ocorrerá em duas etapas/turmas, sendo selecionados 35 profissionais por etapa.

    Assessoria de Comunicação do IF Farroupilha
  • O Instituto Federal Goiano vai levar o projeto O mundo não é um saco para a Olimpíada Internacional de Projetos Científicos e Ambientais (International Environmental Scientific Project Olympiad, Inespo), que será realizada entre os dias 25e 30 de abril, em Amsterdã, Holanda. A iniciativa é de alunos e professores do curso técnico em meio ambiente do Campus Ceres e consiste no incentivo ao uso de sacolas ecológicas de algodão cru, estampadas com o slogan do projeto.

    Com a aprovação na Inespo, o trabalho da turma agora também é conhecido como The world is not packing e os produtos serão feitos em mais três idiomas, além do português: inglês, francês e neerlandês (holandês).

    Outra novidade que a equipe quer levar para a olimpíada são sacolas confeccionadas em tecido pet. “Além de mais baratas, são mais ecologicamente corretas”, destaca a orientadora do trabalho, Maria do Socorro Nascimento.

    O mundo não é um saco foi o único projeto de Goiás selecionado para o evento na Holanda. Também vão à Inespo 2011 trabalhos do Colégio Liceu Estadual de Maracanaú (Ceará), Escola Técnica Estadual Getúlio Vargas (São Paulo) e Instituto Federal Fluminense (Rio de Janeiro).

    Concurso– Antes da produção das primeiras sacolas ecológicas, a turma responsável pelo projeto organizou um concurso no âmbito de todo o Instituto Federal Goiano para a escolha da logomarca. Depois, elas foram comercializadas nos municípios goianos de Ceres e Rialma.

    Segundo a orientadora do projeto, se a comunidade desses municípios adotar a sacola, cerca de 40 milhões de sacos plásticos convencionais serão retirados do meio ambiente. Os recursos obtidos com a venda se revertem na produção de mais sacolas e na inscrição do projeto em novos eventos.

    As sacolas do projeto já foram expostas na 25ª Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia (Mostratec). O evento foi realizado entre 19 e 22 de outubro de 2010, na cidade de Novo Hamburgo (RS).

    Assessoria de imprensa do Instituto Federal Goiano
  • O segundo curso técnico binacional do projeto Escolas Técnicas de Fronteira inicia suas atividades nesta segunda-feira, 28, em Rivera, no Uruguai. Coordenado pela Universidade do Trabalho do Uruguai (UTU), o curso técnico em controle ambiental conta com 30 alunos matriculados, sendo 15 uruguaios e 15 brasileiros. A aula inaugural está marcada para as 19h e integra a programação oficial do Fórum Binacional de Educação Técnica na Fronteira.

    Desde o dia 2 de março, já está funcionando em Santana do Livramento (RS) o curso técnico binacional em informática para internet, oferecido pelo campus avançado Santana do Livramento do Instituto Federal Sul-rio-grandense, a primeira escola técnica de fronteira do país. Ao todo são 40 alunos, 20 brasileiros e 20 uruguaios.

    Agora, com o curso em Rivera, a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação conclui oficialmente o projeto piloto das escolas técnicas de fronteira. A meta é ter parceria, até 2014, com todos os países que fazem fronteira com o Brasil.

    Fórum– Para celebrar esta etapa, a solenidade de início do ano letivo foi incluída na programação do fórum, que ocorrerá nesta segunda, 28, e terça-feira, 29. O evento é organizado pelo instituto e pela UTU, e será realizado no Salão de Atos da Intendência Municipal de Rivera.

    O objetivo do fórum é promover espaços de discussão sobre assuntos de interesse nas regiões de fronteira. As três principais temáticas a serem abordadas durante as palestras são meio ambiente, direitos dos trabalhadores na fronteira, imigração e residência nos países do Mercosul e realidade linguística da fronteira e os desafios para o ensino.

    Assessoria de Imprensa do Instituto Federal Sul-rio-grandense

  • Material, produzido a partir de resíduos, evita o desmatamento e a poluição do ar (Arte: ACS/MEC)Uma lenha ecológica produzida a partir de resíduos que seriam dispensados no meio ambiente de forma nada sustentável, que evita o desmatamento e a poluição do ar. Este é o projeto desenvolvido pelo curso técnico de agropecuária do campus Novo Paraíso, do Instituto Federal de Roraima (IFRR). A ideia permitiu a redução dos impactos ambientais causados por resíduos agrícolas e madeireiros, transformando-os em produtos de alto valor econômico e ecologicamente corretos.

    A matéria-prima apresenta alto poder calorífero, capaz de substituir com eficiência o gás, os carvões vegetal e mineral e a lenha convencional, entre outros tipos de combustível. O professor Braulio Carvalho da Cruz conta que a busca por materiais mais sustentáveis surgiu do grande uso da lenha convencional na região.

    “O nosso objetivo, ao invés de utilizar a lenha tradicional, é utilizar o briquete feito de resíduos. Ele chega a ter cinco vezes mais produção de calor do que a matéria-prima que utilizamos para produzi-lo”, conta.

    O briquete é um bloco denso obtido após prensagem em alta temperatura dos materiais misturados à resina de breu – seiva encontrada em mais de 150 espécies de árvores da região.

    “Nós utilizamos também alguns aditivos, dentre estes a resina do breu branco e do breu amarelo. Essa resina já é utilizada pela comunidade. Então, observando o lançamento desses resíduos aqui na região e a característica dessa resina, fizemos diversos testes para formular um briquete que tenha maior poder de combustão, melhor impermeabilização e textura”, detalha. De acordo com ele, o briquete também garante melhor armazenamento e transporte do produto.

    Além de o impacto da lenha ecológica ser muito menor do que o provocado pela queima da lenha convencional, o professor explica que a resina de breu é coletada de maneira sustentável pela população.

    Estudantes - Os alunos participaram diretamente de todas as fases do processo. Eles ajudaram a desenvolver tanto a parte de coleta de resíduos na natureza como a briquetagem no laboratório e as análises químicas e de combustão.

    O grupo também passou a desenvolver novas formas de pesquisa, a fim de avançar em soluções que auxiliem também as comunidades vizinhas. É o caso do estudante Sávio Ferreira de Freitas, de 20 anos, que está concluindo o curso de técnico em agropecuária.

    “Foi muito produtivo porque é uma coisa que contribuiu na minha formação acadêmica e também pode ajudar muita gente, porque tentamos levar os conhecimentos aqui do campus até as comunidades vizinhas, buscando desenvolver essas comunidades e melhorar a qualidade de vida delas”, conta o estudante.

    Para o desenvolvimento da pesquisa, o IFRR investiu na compra de equipamentos para os laboratórios do campus de Novo Paraiso. Após dois anos, a expectativa é de que o setor empresarial do estado ajude a alavancar os trabalhos de pesquisa e o uso do material na região.

    “É gratificante saber que a pesquisa fomentada pelo próprio instituto gerou um produto. Com a transferência dessa tecnologia para o setor empresarial, o valor será aplicado aqui dentro do campus para a pesquisa, o ensino, a extensão e a própria inovação tecnológica, além da formação do aluno e da comunidade”, planeja o professor.

    Para saber mais e conhecer outros projetos e pesquisas desenvolvidos pelo Instituto Federal de Roraima, acesse a página do instituto na internet.

    Assessoria de Comunicação Social



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