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  • O reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, professor Cláudio Ricardo Gomes de Lima, foi eleito presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), para o ano de 2011. A eleição foi realizada nesta terça-feira, 14, em reunião dos conselheiros em Brasília. Ele substitui a reitora Consuelo Sielski dos Santos, do instituto federal de Santa Catarina.

    O novo presidente do Conif terá como meta promover discussões acerca dos grandes temas relacionados à educação, fortalecer a visão de rede entre os institutos federais e promover uma maior articulação junto ao Congresso Nacional em prol da rede federal. Compõem a chapa os reitores dos institutos federais do Espírito Santo, Catarinense e do Amapá, respectivamente, Denio Rebelo (vice-presidente), Claudio Koller (administrativo) e Emanuel Alves (financeiro).

    O Conif congrega as instituições federais de educação profissional e tecnológica do Brasil, composta por 38 institutos federais, dois centros federais de educação tecnológica, uma universidade tecnológica e o colégio Pedro II.

    Assessoria de Imprensa do Instituto Federal do Ceará
  • Roberto Gil Rodrigues, reitor desde 2012, foi reconduzido ao cargo pelo ministro Aloizio Mercadante (Foto: Isabelle Araújo/MEC) O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, reconduziu ao cargo o reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (IFTriângulo), Roberto Gil Rodrigues Almeida. Na cerimônia, realizada nesta quarta-feira, 16, Gil destacou a importância de consolidar a expansão da Rede Federal com qualidade.

    O ministro Mercadante observou que a Rede Federal é motivadora da inovação, com foco nos arranjos econômicos locais. “O IFTriângulo está em uma área de grande dinamismo na agropecuária. O instituto pode ser um instrumento de impulso de uma economia tão dinâmica que o Triângulo Mineiro representa”, afirmou.

    Para o reitor, os institutos federais precisam ter como missão pensar na formação dos jovens e adultos para levá-los a uma melhor condição de vida. “Eu sempre vi os institutos como uma forma de levar oportunidade a quem não teve oportunidade”, disse.

    Criado em 2008, o Instituto Federal do Triângulo Mineiro oferta cursos superiores, técnicos e profissionalizantes em nove campi com mais de 7 mil estudantes matriculados. O instituto também oferece apoio à educação básica e à formação continuada com cursos de licenciatura e formação docente.

    Currículo – O professor Roberto Gil possui licenciatura plena em educação física pela Universidade Federal de Uberlândia, com especialização em metodologia da educação física escolar e em educação física para portadores de deficiência pela Universidade Federal de Uberlândia. É mestre em educação agrícola pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e doutor em ciência do solo pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) - campus de Jaboticabal. Atualmente é professor do Instituto Federal do Triângulo Mineiro e ocupa o cargo de reitor desde 2012.

    Assessoria de Comunicação Social

    Mercadante reconduz reitor do Instituto Federal do Triângulo Mineiro

  • O secretário executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa, deu posse a Vicente Pereira de Almeida (Foto: João Neto/MEC) O reitor do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano, Vicente Pereira de Almeida, foi reconduzido ao cargo em solenidade no Ministério da Educação nesta terça-feira, 15. O secretário executivo do MEC, Luiz Claudio Costa, representou o ministro Aloizio Mercadante. 

    O reitor destacou a importância de ocupar pela segunda vez o cargo mais alto na instituição na qual estudou. “Hoje será, certamente, um dia eternizado na minha memória. É muito gratificante, após ter dedicado anos à educação, ocupar pela segunda vez o cargo na mesma instituição na qual estudei e trilhei toda a minha carreira profissional”, ressaltou.

    Almeida lembrou os avanços vividos pelo instituto goiano, como a ampliação do quadro de servidores, os investimentos na estrutura física, com a criação de três novos campi e quatro campi avançados, e a aprovação de mestrados e doutorados, com ênfase em mestrados profissionais voltados à pesquisa aplicada em parcerias com as empresas do setor agropecuário.

    O secretário executivo do MEC, Luís Claudio Costa, agradeceu ao reitor o empenho para garantir a qualidade do serviço prestado. “Ano passado foi um ano difícil, mas a competência, dedicação e a maturidade dos institutos e de nossas equipes têm nos permitido superar”, concluiu.

    Reitor – Vicente de Almeida é doutor em Ciência pela Universidad de La Coruña, Espanha, mestre em agronomia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, de São Paulo, e especialista em Gestão Pública, pela Escola Nacional de Administração Pública e em Metodologia do Ensino Superior, pela Universidade de Rio Verde (GO). Também tem várias outras graduações. Além de pró-reitor de desenvolvimento institucional e reitor do Instituto Federal Goiano, durante o quadriênio de 2012 a 2015.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça:

  • O reitor do IFB, Wilson Conciani, e o ministro Janine Ribeiro, durante a cerimônia de posse (Foto: Isabelle Araújo/MEC)

    Reconduzido ao cargo de reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB), Wilson Conciani pretende dar continuidade à política de inclusão social na instituição. “Temos metade dos nossos estudantes com renda per capita menor que meio salário mínimo e mais de 250 estudantes com algum tipo de deficiência”, disse, após ser empossado pelo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, na tarde desta segunda-feira, 11, em Brasília.

    Wilson Conciani exercia o cargo como reitor pro tempore da instituição desde 2011. Esta foi a primeira eleição para a direção do instituto, que tem como uma das principais missões a inclusão social. “Nós nos preocupamos com a inclusão porque parte do público brasileiro não tem acesso à educação profissional, à educação de nível médio de qualidade”, explicou Conciani. “Trouxemos muita gente que não conseguiria estar na escola tradicionalmente, como moradores de rua e pessoas em situação de vulnerabilidade extrema.”

    Fundado em 2008, o IFB tem um histórico de relação com a parcela mais pobre da sociedade. Em 2009, a instituição tinha em torno de 300 estudantes, cerca de 60 servidores e apenas um campus. Atualmente, segundo o reitor, são mais de 25 mil alunos matriculados, mil servidores e 10 unidades, distribuídas pelas regiões administrativas do Distrito Federal, como Brasília, Ceilândia, Estrutural, Gama, Planaltina, Riacho Fundo, Samambaia, São Sebastião, Taguatinga e Taguatinga Centro.

    O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, destacou o trabalho feito pelo IFB. “A sociedade brasileira tem a tendência de descartar as pessoas, e isso tem uma história longa” afirmou. “Temos muitos mais anos de exclusão social do que de inclusão, que só se tornou uma política consistente durante o governo Itamar Franco e irrenunciável no governo Lula.”

    Formação — Wilson Conciani é graduado em licenciatura para educação profissional pela Universidade Federal de Mato Grosso (1985), graduado em engenharia civil pela Universidade Federal de Mato Grosso (1985), mestre em engenharia civil e ambiental pela Universidade Federal de Campina Grande (1989) e doutor em geotecnia pela Universidade de São Paulo – São Carlos (1997). Foi pró-reitor de pesquisa e de extensão no IFB. Atua como professor de educação profissional na instituição e como professor visitante no programa de pós-graduação e engenharia urbana da Universidade Federal de Mato Grosso.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Entre o secretário executivo Luiz Cláudio Costa (à esquerda) e o secretário da Setec, Marcelo Feres (à direita), o novo reitor da IFRN, Wyllys Tabosa, o ministro Mercadante e Maria Clara Schneider, reitora da IFSC (Foto: Luciano Freire/MEC)As inúmeras oportunidades que a interiorização da educação técnica e profissionalizante trouxeram para os brasileiros foram enaltecidas nesta quarta-feira, 20, em cerimônia no Ministério da Educação. Na ocasião, o professor Wyllys Abel Tabosa tomou posse como reitor do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), e a professora Maria Clara Kaschny Schneider, foi reconduzida ao cargo de reitora do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC).

    “Hoje temos oportunidades de transformar vidas e isso está acontecendo graças aos governos que deram prioridade à inclusão social, como resposta de uma antiga demanda da sociedade”, afirmou o professor Wyllys Abel Tabosa.

    O novo reitor lembrou que o IFRN oferta uma educação técnica profissional de qualidade para mais de 30 mil estudantes com a colaboração de 2 mil servidores. Atualmente, a instituição está presente em 21 campi, abrangendo 167 municípios, com instalações em 17 deles. E também em estados vizinhos, como é o caso da Paraíba, pela educação a distância.

    Os desafios da interiorização da educação profissional no Brasil também foram lembrados pela professora Maria Clara Kaschny Schneider. “Somos educadores e vivemos no passado momentos muito difíceis na educação pública brasileira. Admiramos e reconhecemos os últimos anos como um período de bonança e transformação, não queremos perder isso”, destacou a reitora do IFSC.

    “Hoje vivemos tempos mais difíceis, mas estamos aqui para lutar pelo papel institucional dos institutos federais”, acrescentou Maria Clara, ao lembrar que, nos últimos 10 anos, a IFSC passou de três para 22 campis.

    Já o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, defendeu uma melhor articulação entre as universidades e institutos e a estrutura produtiva local.  ”A educação não pode se subordinar a crise ou a essa pauta.”

    Segundo apontou o último Censo Escolar, cerca de 81 milhões de pessoas, com mais de 18 anos, não têm o ensino médio. “Não há como melhorar a educação pública se nós não melhoramos a formação continuada de professores. O desafio é grande. Além da formação no ensino médio precisamos valorizar a educação de jovens e adultos e articular o ensino técnico profissional”, defendeu o Ministro.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Formar mais profissionais e pesquisadores especializados em pesca é, em linhas gerais, o teor de acordo renovado nesta quarta-feira, 30, entre os ministérios da Educação e da Pesca e Aquicultura. O acordo prevê a criação de cursos de formação inicial e continuada para pescadores artesanais e aquicultores familiares.


    Outro objetivo é desenvolver estudos para o desenvolvimento de políticas da área.“Temos 8,5 mil quilômetros de litoral. Precisamos explorar melhor esse potencial”, resumiu Getúlio Marques Ferreira, secretário substituto de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação.


    Desde 2007, os dois ministérios mantêm acordos de cooperação, que resultaram na criação de 20 núcleos de pesquisa de pesca e aquicultura. Em junho deste ano, o MEC selecionou projetos de pesquisa criados pelos núcleos para receber investimentos de R$ 30 mil. Foram analisados 48 projetos, dos quais 36 foram classificados.


    Em novembro, o número de núcleos subirá para 21, com a criação de uma unidade no sul da Bahia.


    Mais informações no Portal da Pesca da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Os institutos federais de educação profissional e tecnológica e as escolas técnicas vinculadas às universidades federais terão maior representatividade no Comitê Permanente de Planejamento e Gestão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (CPPG).  A Portaria nº 47 publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 7, aumenta de 12 para 17 o número de membros do comitê. Serão cinco representantes da Secretaria de Educação Profissional e Técnológica do Ministério da Educação (Setec), nove dirigentes dos institutos federais e três de escolas técnicas.

    Na composição anterior, o comitê contava com quatro membros da Setec, seis dos institutos federais e dois das escolas técnicas. Criado em 2012, o CPPG, com a nova portaria, passa a ter quatro atribuições: 1) subsidiar o planejamento anual de ações articuladas entre a Setec e as instituições da rede federal; 2) avaliar, acompanhar e propor ações em função dos indicadores acordados com órgãos de controle e em função da matriz orçamentária da rede federal; 3) sugerir medidas para aprimorar programas voltados ao fomento da educação profissional e tecnológica, no âmbito da rede federal e 4) propor metodologias de gestão e desenvolvimento da rede federal, como o fortalecimento da pesquisa aplicada, da extensão tecnológica e da inovação.

    Retomar as reuniões do CPPG, em 2016, foi uma das prioridades da secretária de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eline Neves Braga Nascimento. Segundo ela, essa retomada é essencial para a discussão de questões importantes para a rede federal. “Precisamos, conjuntamente, discutir as necessidades da rede, quais articulações e estratégias a serem realizadas”, informou. De acordo com a secretária, uma primeira reunião já foi realizada em novembro e a segunda está agendada para o próximo dia 15.  Ela informou ainda que as três diretorias da Setec, que atuam na integração, desenvolvimento e políticas de educação profissional e tecnológica, estão engajadas diretamente nessa ação, “fundamental para o desenvolvimento da rede federal”.

    Para o presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Marcelo Bender Machado, a importância da retomada dessa ação é colocar o CPPG como órgão articulador de propostas para o acompanhamento dos programas da rede federal. “Esse diálogo é um salto qualitativo na eficiência e perspectiva de uma gestão que quer alcançar alguns pontos na pauta da educação profissional”, pontuou. “É uma proposta que o Conif já vinha colocando, mas agora se concretiza por meio desta portaria”.

    A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, com representatividade no comité, é composta por 22 escolas técnicas, vinculadas às universidades federais, 38 institutos federais e dois centros federais de educação tecnológica – o Cefet de Minas Gerais e o Cefet Celso Suckow da Fonseca, no Rio de Janeiro . A indicação dos representantes da rede federal ficou a cargo do Conif e do Conselho Nacional de Dirigentes das Escolas Técnicas Vinculadas às Universidades Federais (Condetuf). A Portaria nº 48 da Setec, com a lista dos novos membros do CPPG, será publicada no DOU desta quinta-feira, 8.

    “O comitê é uma porta de diálogo com os representantes dessas instituições e traz a possibilidade de discutir o monitoramento e a avaliação dos programas no âmbito da rede federal”, afirma Jussara Cardoso Silva, chefe de gabinete da Setec e membro do CPPG. O comitê deverá se reunir a cada dois meses e, extraordinariamente, por convocação ou por solicitação de, no mínimo, três dos seus membros.

    Acesse a Portaria nº 47

    Assessoria de Comunicação Social
     

  • Estão disponíveis para consulta os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015 das escolas que oferecem o ensino médio integrado à educação profissional. Das 1.308 instituições que atuam nessa etapa de ensino, 961 tiveram os resultados divulgados após aprimoramento nos cálculos realizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Desse total, 92 (9,57%) são da rede particular; 276 (28,72%) da federal; 580 (60,35%) das estaduais e 13 (1,35%) das municipais.

    Entre as escolas com notas divulgadas em 4 de outubro, 355 tiveram os resultados modificados em razão da inclusão dos estudantes do ensino médio integrado no universo dos cálculos. Outras 24 deixaram de ter resultados divulgados por não mais cumprirem critérios da taxa de participação. De acordo com a Portaria do Inep nº 507/2016, para ter os resultados divulgados, as escolas precisam contar, concomitantemente, com pelo menos dez alunos participantes do Enem de 2015 e uma taxa de participação igual ou superior a 50%.

    Os resultados do Enem por Escola devem ser considerados com cautela, uma vez que a participação dos estudantes no exame é voluntária. Diante da heterogeneidade de contextos nos quais as escolas estão inseridas, é necessário considerar o resultado do desempenho dos alunos associado aos diferentes fatores que caracterizam tais contextos. Toda e qualquer comparação entre escolas de contextos diferentes, sem a devida ponderação entre o desempenho e os diferentes fatores intra e extraescolares a ele associados, é considerada indevida.

    Indicadores — Em todo esse processo, devem ser considerados:

    • O indicador de nível socioeconômico (Inse), relacionado aos alunos.
    • O porte da escola.
    • O indicador de formação docente.
    • O indicador de permanência do aluno, relacionados às escolas.

    O indicador de nível socioeconômico possibilita, de modo geral, situar o público atendido pela escola em um nível social. Esse indicador é calculado a partir da escolaridade dos pais, da posse de bens e contratação de serviços pela família dos alunos.

    O porte da escola é definido pela quantidade de alunos matriculados no terceiro ano do ensino médio regular. O indicador de formação docente está relacionado aos professores com formação superior em licenciatura na mesma disciplina que lecionam, ou bacharelado na mesma disciplina, com curso de complementação pedagógica concluído. Os dados são fornecidos pela própria unidade de ensino, por meio do Censo Escolar.

    O indicador de permanência na escola apresenta o percentual de participantes que cursaram todo o ensino médio na mesma instituição em que estavam matriculados em 2015, de acordo com o Censo Escolar.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira os resultados e indicadores das instituições que ofereceram ensino médio integrado à educação profissional em 2015.

  • Nesta segunda feira, 1º de fevereiro, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, inaugura, de forma simultânea, 78 unidades federais de educação profissional. Todas as regiões do país serão contempladas. Com as 63 escolas entregues desde o início do governo Lula, ocorre a duplicação do número de unidades da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Até 2002, a rede contava com 140 escolas. A cerimônia será realizada no Brasília Alvorada Hotel, em Brasília, de onde será transmitida para todo o país pelas emissoras TVMEC e NBR, a partir das 17h.

    As novas escolas resultam da política de expansão da rede federal, implantada em 2005. Outras 99 estão em obras e devem ficar prontas até o fim do ano. O número total de escolas de educação profissional chegará, então, a 380, com mais de 500 mil vagas. Os investimentos ultrapassam a casa de R$ 1,1 bilhão.

    Rondônia
    – O estado terá três escolas de educação profissional inauguradas pelo presidente Lula na cerimônia desta segunda-feira, dia 1º. Os municípios beneficiados são Porto Velho, Ji-Paraná e Cacoal, que terão escolas ligadas ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia. Nas três escolas, foram investidos mais de R$ 7,2 milhões. Hoje, elas atendem a 280 pessoas, número que deve chegar a 3,6 mil estudantes.

    Até 2002, Rondônia tinha apenas uma escola federal de educação profissional, na cidade de Colorado do Oeste. As novas unidades fazem parte do plano de expansão da rede federal. As unidades de Ji-Paraná e Cacoal já funcionam. Em Porto Velho, as aulas terão início neste semestre. Ariquemes também receberá uma escola.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O campus Colorado do Oeste, do Instituto Federal de Rondônia, distante 755 quilômetros da sede da instituição, que fica em Porto Velho, registrou o curso com maior média de procura do país em gestão ambiental, no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério da Educação.

    O instituto abriu no Sisu três vagas e 2.050 candidatos se inscreveram, o que representa 683,33 concorrentes por vaga. Para o reitor do IFRO, Raimundo Jimenez, a procura foi uma surpresa. Os três selecionados pelas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) vão integrar uma turma de 30 estudantes que fizeram vestibular para gestão ambiental, curso que tem duração de três anos.

    De acordo com o reitor, o tecnólogo em gestão ambiental habilitado pelo Instituto Federal de Rondônia terá como núcleo da sua formação o desenvolvimento sustentável da região Norte, que tem características próprias e precisa de profissionais com uma nova visão. Degradação, desmatamento, exploração predatória são problemas que têm que ser combatidos com conhecimento, pesquisa e compromisso, explica Jimenez.

    O campus oferece quatro cursos superiores: tecnólogos em gestão ambiental e laticínios, licenciatura em biologia e agronomia. Está situado no município de Colorado do Oeste, que teve origem num assentamento de colonos na década de 1970. O município tem hoje 18,6 mil habitantes, sendo que 6,2 mil residem na área rural.

    Gestão ambiental – No conjunto, 23 instituições federais e estaduais de ensino superior abriram vagas para cursos de gestão ambiental na primeira chamada do Sistema de Seleção Unificada, encerrada no dia 20. Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia ocupam os primeiros lugares entre as instituições com maior número de concorrentes em relação às vagas oferecidas: o Instituto Federal de Pernambuco recebeu 3.916 inscrições para 40 vagas; o do Rio Grande do Norte, 2.293 inscritos para 18 vagas; e o do Rio de Janeiro, 1.631 inscritos para 60 vagas.

    Ionice Lorenzoni
  • O projeto básico para orientar a construção, ampliação e reforma de escolas das redes públicas estaduais de ensino médio integradas à educação profissional e tecnológica foi publicado hoje, dia 21, pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). A medida faz parte das ações do programa Brasil Profissionalizado, que repassa recursos do governo federal para a modernização e expansão das escolas técnicas no país.


    O projeto prevê que cada nova escola tenha 12 salas de aula, oito laboratórios, auditório, biblioteca e quadra poliesportiva coberta.  A dimensão do terreno indicada para uma estrutura dessas é de 12 mil metros quadrados e a previsão do custo médio da obra é de R$ 6 milhões. O projeto arquitetônico foi elaborado pelo FNDE em parceria com a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação


    “De posse do projeto básico, cabe agora aos estados elaborar os projetos de implantação e apresentar os documentos exigidos para poderem firmar convênio e começar a receber os recursos”, disse Tiago Radunz, coordenador geral de análise e avaliação de projetos do FNDE.


    O programa Brasil Profissionalizado recebeu adesão de todos os estados e do Distrito Federal, que expuseram em seus Planos de Ações Articuladas (PAR) suas necessidades de infraestrutura, desenvolvimento de gestão, práticas pedagógicas e formação de professores. Só no ano passado, 18 estados fizeram convênios com a autarquia para 46 construções, 201 ampliações e 121 reformas. Ao todo, cerca de R$ 522 milhões já foram empenhados para essas obras.


    O projeto básico está no sítio da FNDE na Internet. Conheça o projeto básico para as novas escolas técnicas e os modelos de laboratórios.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • O resultado da primeira chamada do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) está disponível para consulta pela internet. Os candidatos pré-selecionados têm os dias 30 e 31 próximos e 1º de agosto para fazer a matrícula diretamente nas instituições que oferecem os cursos.

    Os estudantes que não foram selecionados na primeira chamada terão nova chance na segunda convocação, a ser divulgada em 5 de agosto.

    Para esta edição do Sisutec, foram oferecidas 289.341 vagas em cursos técnicos e gratuitos em instituições públicas e particulares e nos serviços nacionais de aprendizagem (sistema S), distribuídas em 466 municípios das 27 unidades da Federação.

    As vagas serão preenchidas prioritariamente por pessoas que tenham cursado o ensino médio completo em escolas da rede pública ou, em instituições particulares, na condição de bolsistas integrais. Além disso, os candidatos devem ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013 e obtido nota na redação que não seja zero.

    Criado em 2013, o Sisutec integra o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que até julho deste ano registrou 7,6 milhões de matrículas em todo o país.

    A relação dos convocados na primeira chamada pode ser consultada na página do Sisutec na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Desde o início do acordo entre a Seap e a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, já foram criados 16 núcleos de pesca em todo o país. Serão outros cinco em Rondônia, Roraima, Tocantins e Rio Grande do Sul (nas cidades de Rio Grande e Bento Gonçalves) ainda em 2009.

    A ação também trouxe 45 cursos técnicos de pesca, importantes para capacitar jovens brasileiros a explorar a pesca como atividade econômica. Ao longo de quase 100 anos de existência da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, foram instalados seis cursos na área de pesca. Hoje são 45 e o número deve crescer ainda mais.

    Os critérios para definição dos núcleos de pesca foram o potencial pesqueiro da região, a representatividade das comunidades ribeirinhas e tradicionais que vivem da atividade, a localização geográfica propícia ao desempenho da pesca e o número de pessoas com baixa escolaridade.

    Em linhas gerais, os núcleos irão desenvolver projetos de pesquisa, de caráter interdisciplinar, para aprofundar o conhecimento sobre a diversidade biológica e cultural dos ecossistemas nos quais há atividade pesqueira. O desenvolvimento de programas de extensão para assessoramento técnico-científico e a articulação com as colônias de pescadores e demais entidades representativas do setor pesqueiro e aquícola também são atividades dos núcleos.

  • Inserção Contributiva


    O projeto de Inserção Contributiva foi criado pela Coordenação Geral de Políticas de Educação Profissional e Tecnológica no intuito de diagnosticar a situação dos cursos PROEJA em algumas  instituições federais, procurando identificar as causas do alto índice de abandono dos cursos e estabelecer estratégias de monitoramento e avaliação para superação da evasão, com a assessoria da SETEC e demais parceiros.


    Ao longo dos anos de 2007 e 2008 foram realizadas visitas em instituições que apresentaram um alto índice de desistência dos cursistas. Nessas visitas foram feitos apontamentos com sugestão de melhoria para todas as instituições e atualmente estão sendo feitas visitas para avaliar se os encaminhamentos foram atendidos bem como se houve uma redução significativa da evasão nos cursos PROEJA.


    Para conhecer melhor as etapas de implantação do projeto de inserção contribuitiva clique aqui 


    Diálogos PROEJA


    Os Diálogos PROEJA são encontros micro-regionais, realizados pelas instituições federais, voltados para equipe técnica, docentes e estudantes dos cursos PROEJA.  Esses encontros foram pensados a partir da análise de dados levantados no projeto de Inserção Contributiva e têm como objetivos:


    1. Facilitar, motivar e estimular a troca de experiências;
    2. Discutir e encaminhar propostas para superação dos desafios pedagógicos do PROEJA na micro-região;
    3.  Apresentar e expor os trabalhos da especialização PROEJA;
    4. Apresentar e expor os trabalhos desenvolvidos no projeto PROEJA CAPES/SETEC;
    5. Integrar várias ações PROEJA realizadas nas instituições federais;
    6. Divulgar o PROEJA para estados, municípios e entidades interessadas;
    7. Viabilizar o encontro dos estudantes PROEJA da micro-região.

    Até o presente momento foram realizados 14 Diálogos PROEJA, totalizando um repasse de R$ 427.944,71. Essa ação foi muito bem recebida pelos institutos federais e, diante disso, a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica ampliará o número de encontros para o ano de 2010.


    Especialização PROEJA


    Desde 2006 a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica - SETEC, no intuito de  apoiar a promoção e a implementação de políticas sistemáticas de formação de docentes e gestores, de produção de conhecimento e de infra-estrutura técnica para os campos educacionais envolvidos no Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos - PROEJA,  convida instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica para apresentar projetos de cursos de Pós-Graduação lato sensu em Educação Profissional Integrada à Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos - Especialização PROEJA.
     

    Com o aumento da demanda, ao longo dos anos, os pólos de oferta da Especialização PROEJA foram ampliados. Confira quais os pólos que atenderam a esse convite:


    Especialização PROEJA 2006


    Especialização PROEJA 2007 
     

    Especialização PROEJA 2008


    Especialização PROEJA 2009

     

    Os objetivos da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) ao instituir a Especialização PROEJA podem ser sintetizados em três grandes linha: (a) formar profissionais especialistas da educação por meio do desenvolvimento de conhecimentos, métodos, atitudes e valores pertinentes à atividade da docência no PROEJA; (b) contribuir para implementação democrática, participativa e socialmente responsável de programas e projetos educacionais, bem como identificar na gestão democrática ferramentas que possibilitem o desenvolvimento de estratégias, controle e organização do PROEJA; (c) colaborar no desenvolvimento de currículos integrados de Educação Profissional com a Educação Básica na modalidade EJA, reconhecendo a avaliação como dinâmica, contínua, dialógica e participativa e, ainda, como importante instrumento para compreensão do processo de ensino aprendizagem.


    Programa de Apoio ao Ensino e à Pesquisa Científica e Tecnológica em Educação Profissional Integrada à Educação de Jovens e Adultos - PROEJA­CAPES/SETEC


    O PROEJA-CAPES/SETEC tem por objetivo estimular no País a realização de projetos conjuntos de pesquisa utilizando-se de recursos humanos e de infra-estrutura disponíveis em diferentes IES e/ou demais instituições enquadráveis nos termos deste Edital, possibilitando a produção de pesquisas científicas e tecnológicas e a formação de recursos humanos pós-graduados em educação profissional integrada à educação de jovens e adultos, contribuindo, assim, para desenvolver e consolidar o pensamento brasileiro na área.
     

    Para obter maiores informações sobre esse programa clique aqui e acesse o edital. 

    Assistência ao Estudante PROEJA


    Desde 2007, com o objetivo de acompanhar e monitorar os cursos PROEJA em andamento a SETEC elaborou um projeto denominado: Projeto de Inserção Contributiva que foi realizado em mais de 21 instituições da Rede Federal que apresentaram um índice de evasão/desistência superior a 30% no período de 2006/2007. A consolidação dos dados revelou que, dentre as causas da evasão naquelas escolas, a ausência de transporte e alimentação adequados para o estudante.
     

    Nesse sentido é que se insere a proposta deste Ministério, iniciada em 2008, com a criação da Assistência ao Estudante PROEJA, por meio da qual, até o momento, foram descentralizados R$ 4.815.700,00 (R$ 100,00 por estudante), com 9.120 estudantes atendidos em 2008. No intuito de obter informações que possam orientar futuras adequações e melhorias da Assistência, em 18 de novembro de 2008, foi enviado um questionário avaliativo a todas as instituições que foram contempladas com a assistência estudantil.
     

    Segundo os dados da avaliação levantados em 2008, o recurso de R$ 100,00 destinado ao estudante PROEJA contribuiu para a permanência no curso. Dos 2678 estudantes PROEJA que responderam ao item do questionário “A Assistência Estudantil ajuda a resolver algum problema financeiro que limita a ida a escola” 2508 estudantes responderam que concordam com essa afirmativa.
     

    Constatando que as avaliações dessa ação foram em sua maioria positivas, a SETEC segue fomentando a assistência ao estudante, mediante envio de plano de trabalho justificado, planilha com os dados (nome, matrícula,  número de documentos e identificação do curso)  dos estudantes freqüentes dos cursos PROEJA, a partir dos recursos do Programa 1062, Ação 6380 - Fomento ao Desenvolvimento da Educação Profissional.
     

    Para saber quais as instituições foram beneficiadas com a assistência estudantil em 2009 clique aqui


    PROEJA FIC
     

    No dia 08 de abril de 2009 a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica - SETEC do Ministério da Educação - MEC lançou  o Ofício Circular nº 40 GAB/SETEC/MEC  convidando às Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica para que, em parceria com os municípios brasileiros, elaborassem propostas para implantação do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos,  Formação Inicial e Continuada com o Ensino Fundamental (PROEJA FIC).
     

    Buscando contribuir para melhoria e ampliação da oferta de formação para trabalhadores, a SETEC/MEC ao lançar esse convite considerou que a implantação dos cursos PROEJA FIC envolveriam as seguintes ações:
     

    A - Formação continuada de profissionais para implantação dos cursos PROEJA FIC:


    1)  Docentes, profissionais da educação, técnicos e gestores que estarão envolvidos na implantação e desenvolvimento dos cursos nas escolas municipais.


    2)  Docentes, profissionais da segurança pública, técnicos e gestores que estarão envolvidos na implantação e desenvolvimento dos cursos nos estabelecimentos penais.
     

    B - Implantação dos cursos PROEJA FIC.
     

    C - Produção de material pedagógico para os cursos PROEJA FIC.
     

    D - Monitoramento, estudo e pesquisa com vista a contribuir para a implantação e consolidação de espaços de integração das ações desenvolvidas, bem como de investigação das questões atinentes ao PROEJA, considerando a realidade das escolas municipais ou, conforme o caso, da educação em estabelecimentos penais .
      

    Em relação ao Financiamento, conforme disposto no Ofício Convite, o valor máximo a ser descentralizado por turma de trinta (30) alunos prevista no projeto: sessenta e cinco mil  reais (R$65.000). Esse valor deverá ser investido em: 
      
    - Material de Consumo
     
    - Laboratório de formação básica
     
    - Aquisição, modernização ou adaptação de laboratórios de educação profissional, exceto obras. 
     
    - Material Bibliográfico
     
    - Pagamento de pessoa física para execução do curso de Formação do PROEJA FIC
     
    - Diárias e Passagens para profissionais que ministrarão o curso Formação do PROEJA FIC e farão o monitoramento dos cursos ofertados. 
     
    - Pagamento de pessoa física e jurídica para design, diagramação e impressão.


    Para obter maiores informações acessem os links abaixo:


    Ofícios Circular nº 40/2009
     

    Resultado Proeja Fic
     

    Cursos PROEJA FIC nos municípios

  • Publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 20, a Lei nº 11.940 estabelece 2009 como o ano da educação profissional e tecnológica. A lei, sancionada pelo presidente em exercício, José Alencar, e pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, determina também que o dia 23 de setembro seja conhecido, daqui em diante, como o Dia Nacional dos Profissionais de Nível Técnico. O projeto oriundo do Congresso é de autoria do senador Gérson Camata (PMDB-ES).


    Somada a outros fatores como a inauguração de 100 novas escolas técnicas federais este ano, a publicação da lei demonstra o que o secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, definiu como “uma nova era da educação profissional brasileira”.


    O orçamento da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) em 2009 ultrapassa os R$ 600 milhões, o maior dos últimos anos. Só para a expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, serão investidos R$ 1,1 bilhão até o final de 2010. O Censo Escolar 2009, publicado com dados coletados em 2008, demonstrou que as matrículas em educação profissional são as que mais crescem no país. O setor teve aumento de 14,7 pontos percentuais no número de matrículas.


    Uma pesquisa recente feita com os estudantes egressos da rede federal demonstrou que 72% deles estão empregados. “O Brasil necessita de técnicos e tecnólogos. Isso é uma realidade”, ressalta Eliezer Pacheco. Com a expansão da rede federal, as vagas em cursos técnicos e tecnológicos devem subir das atuais 215 mil para 500 mil até o final de 2010.


    Aniversário – Este ano, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica completa 100 anos. As comemorações pelo centenário da rede incluem também a realização de um fórum mundial em novembro e a realização de jogos e festivais. A data será tema de um selo comemorativo dos Correios e de uma mostra fotográfica itinerante.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Para qualificar a mão de obra em Santa Catarina, foram abertas 11.888 vagas de educação técnica gratuita em 30 municípios pelo Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec). Os candidatos têm até sexta-feira, 25 para fazer a inscrição.

    O curso de técnico em logística oferece 2.055 vagas, em 13 cidades. São oportunidades em Balneário Camboriú, Brusque, Canoinhas, Chapecó, Concórdia, Florianópolis, Guaramirim, Itajaí, Jaraguá do Sul, Joinville, Orleans, Rio do Sul e São José. Os cursos técnicos, voltados para os arranjos produtivos locais, visam a fornecer trabalhadores capacitados para a economia da região. No município de Palhoça, destacam-se os cursos de técnico em manutenção de aeronaves, com 35 vagas para aviônicos e outras 35 para grupos motopropulsores.

    Na área têxtil, o Sisutec tem 670 vagas no estado — técnico em modelagem de vestuário (305), técnico têxtil (70), técnico em vestuário (130) e produção de moda (165).

    Para conhecer o tipo de formação e os campos de trabalho de cada curso, o candidato a vagas no Sisutec deve consultar o Catálogo de Cursos Técnicos, disponível na página do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) na internet.

    O Sisutec oferece, na atual edição, 289.341 vagas em cursos técnicos a estudantes que tenham concluído o ensino médio e feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2013, com nota na redação que não seja zero. As vagas estão distribuídas em 466 municípios das 27 unidades da Federação. Os cursos são gratuitos, assim como a inscrição, que deve ser feita na página do Sisutec na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • O Colégio Técnico Industrial de Santa Maria (RS) apresenta a menor taxa de evasão do país nos cursos de educação profissional com educação básica na modalidade de jovens e adultos (Proeja). O feito é resultado da adoção de estratégias de permanência, como acompanhamento psicopedagógico individualizado, assistência estudantil, orientações pedagógicas aos professores e alunos e a discussão sobre os processos de avaliação.

    Para a coordenadora de políticas de educação profissional do MEC, Caetana Juracy Rezende Silva, o colégio deve ser referência para as outras escolas de rede federal por causa dessa boa política de permanência e êxito dos alunos. Esta semana, ela ministrou palestra sobre os desafios e perspectivas do Proeja no contexto educacional brasileiro. “Há um desafio pedagógico que se revela na hora de formular os currículos e de escolher os conteúdos que serão mais significativos tanto para os jovens quanto para os adultos”.

    O colégio Técnico Industrial de Santa Maria tem duas turmas do curso técnico integrado em eletrônica. São 67 alunos. Na primeira turma, iniciada no ano passado, um aluno trancou o curso, um foi reprovado e somente quatro desistiram. Em 2009, a segunda turma teve apenas uma desistência.

    Estratégias- Durante todo o ano, após cada conselho de classe, são entregues pelos professores os pareceres sobre o desempenho escolar de cada aluno. A segunda estratégia é dar aulas de reforço em todas as disciplinas. Além disso, há o serviço de assistência ao estudante, onde o aluno passa a ter acesso ao restaurante estudantil da Universidade Federal de Santa Maria por apenas R$ 0,50. O estudante também recebe auxílio transporte, com o qual tem direito a passagens pela metade do preço.

    “As orientações pedagógicas são repassadas tanto nas reuniões bimestrais dos conselhos quanto em reuniões de professores, para que troquem experiências de suas práticas em sala de aula”, conta a assessora pedagógica do Colégio Industrial, Suzette Benites. O colégio também mantém um cadastro de ex-alunos que contribuem nas ações de permanência dos atuais alunos, além de dar dicas sobre oferta de estágios e oportunidades de emprego.

    Os cursos do Proeja têm três anos de duração e mais um período para o estágio. Não há um processo seletivo. Os alunos são escolhidos com base em critérios como tempo de exclusão da escola, idade e condição sócio-econômica.

    Ana Júlia Silva de Souza
  • A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) é responsável por formular, planejar, coordenar, implementar, monitorar e avaliar políticas públicas de Educação Profissional e Tecnológica (EPT), desenvolvidas em regime de colaboração com os sistemas de ensino e os agentes sociais parceiros. Entre as suas atribuições, deve promover o fomento à inovação, à expansão e à melhoria da qualidade da educação profissional e tecnológica, especialmente quanto à integração com o ensino médio, à oferta em tempo integral e na modalidade a distância, à certificação profissional de trabalhadores e ao diálogo com os setores produtivos e sociais. Também deve estimular pesquisas e estudos voltados ao desenvolvimento da educação profissional e tecnológica, bem como ampliar a sua atratividade e o seu reconhecimento social junto aos jovens, aos trabalhadores e à sociedade em geral. Nesse sentido, ações de internacionalização devem ser implementadas na rede federal para estimular parcerias com instituições científicas e educacionais. Além de coordenar nacionalmente a política de EPT, a Setec responde pela manutenção, supervisão e fortalecimento das instituições que compõem a Rede Profissional, Científica e Tecnológica.

  • A partir desta quinta-feira, 13, as secretarias estaduais de educação dão início ao período de pré-matrículas dos selecionados no MedioTec, programa do Ministério da Educação que permite aos estudantes da rede pública realizarem um curso técnico gratuito em paralelo ao ensino médio. Os estudantes devem ficar atentos à chamada para comparecerem à instituição de ensino técnico e apresentarem a documentação exigida, como carteira de identidade, certidão de nascimento ou casamento, histórico do ensino fundamental, CPF e comprovante de residência.

    Os estudantes interessados em garantir uma vaga no programa ainda podem se candidatar. Para isso, precisam se dirigir à diretoria de sua escola ou à própria secretaria estadual. Em todo o Brasil, são oferecidas 107.465 vagas em 131 cursos técnicos. As carreiras com maior número de vagas ofertadas são técnico em informática (10.849), técnico em informática para internet (6.553) e técnico em administração (6.036). Outras opções de cursos oferecidos são eletrônica, logística, segurança do trabalho, química, finanças, açúcar e álcool, agricultura, agronegócio, guia de turismo, meio ambiente, jogos virtuais, cenografia, dança e teatro.

    De acordo com a secretária de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eline Nascimento, a oferta dos cursos tem como base um mapeamento de empregabilidade a longo prazo e leva em consideração características e potencialidades de mercados locais. “As vagas que ofertamos estão de acordo com o mapa elaborado pelos ministérios, que mostra as demandas do mercado quando essas turmas concluírem”, disse.

    Tanto a seleção quanto o cadastro do aluno no MedioTec cabem às secretarias estaduais de educação e todo o processo seletivo, assim como o curso, é gratuito. Durante a seleção não são realizadas provas e, sim, uma análise do perfil do estudante.

    Curso – As formações oferecidas por meio do programa são feitas de maneira concomitante ao ensino médio. Isso significa que o estudante tem duas matrículas, sendo uma no ensino médio e outra no técnico e, ao final, dois certificados de conclusão. “Ao entrar no MedioTec, é possível conseguir não apenas uma profissão ao longo do ensino médio, como também aferir emprego e renda posteriormente a essa qualificação, porque o mapeamento de empregabilidade foi bem feito”, reforçou o diretor de Articulação e Expansão das Redes Profissionais e Técnicas da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), Geraldo Andrade.

    Os cursos técnicos terão início no segundo semestre, tanto em instituições públicas quanto privadas. Já que, na maioria dos casos, a instituição difere da escola na qual o aluno está matriculado, será oferecido um auxílio estudantil para custear despesas de transporte e alimentação.

    A lista completa dos cursos ofertados por estado está disponível na página eletrônica do MedioTec.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Em 33 cidades de Minas Gerais ainda existem vagas em cursos técnicos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) do Ministério da Educação. A formação, que é gratuita, abrange várias áreas – da saúde à informática, do agronegócio à petroquímica, do turismo à construção de instrumentos musicais.

    A pesquisa nos 33 municípios encontrou duas áreas de formação que se destacam pela abrangência – o curso técnico em segurança do trabalho têm vagas em Betim, Caparaó, Formiga, Pouso Alegre e Uberlândia. Nessas cidades estão abertas 13 turmas com opções pela manhã, tarde e noite. Outra área é o meio ambiente. Nesta, existem vagas em Betim, Brumadinho, Frei Inocêncio, Manhuaçu e Vespasiano. No conjunto, os municípios ainda têm vagas em nove turmas.

    Assim como cidades de Minas Gerais, o Pronatec oferece cursos técnicos em municípios das cinco regiões do país para jovens e adultos que tenham concluído o ensino médio em rede pública ou como bolsista integral em escola privada. As inscrições estão abertas até 16 deste mês, pela internet.

    Atento às mudanças sociais do país, o Ministério da Educação abriu também cursos técnicos para reabilitação de dependentes químicos, cuidados de idosos e orientação comunitária. Nesta edição do Pronatec, Minas Gerais ainda tem vagas no curso de reabilitação de dependentes químicos nos municípios de Formiga e Porteirinha; em cuidados de idosos, em Betim e Porteirinha; em orientação comunitária, em Betim e Frei Inocêncio.

    Ludoteca– Em Minas, os municípios de Lagoa Santa e Sabará têm vagas no curso de ludoteca. A formação tem 800 horas e prepara o profissional para receber e orientar crianças, jovens e adultos em ambientes de recreação e lazer. O mercado de trabalho desse profissional é variado – escolas, creches, hospitais, clínicas, empresas privadas, casas de festas, shopping. Em Lagoa Santa o curso tem início na próxima segunda-feira, 9, e será concluído em 30de novembro de 2014; em Sabará, as aulas iniciam em 21de outubro e serão encerradas em 31de outubro de 2014. Nas duas cidades, o curso é noturno.

    Catálogo– Para orientar os candidatos a cursos técnicos, o Ministério da Educação elaborou um catálogo. Ele contém informações sobre como é o curso, as habilidades exigidas do candidato, em que atividades o técnico pode trabalhar, o número de horas da formação, entre outros dados. O ministério recomenda que antes de fazer a inscrição o aluno acesse o Catálogo para conhecer o curso que pretende fazer.

    Requisitos- Para concorrer às vagas do Pronatec, o candidato deve ter feito o ensino médio em escola pública ou na rede particular com bolsa integral. A consulta por vaga deve ser feita pelo interessado diariamente, pois a garantia de ocupação só é conseguida pelo aluno quando ele faz a matrícula.

    Quando o inscrito não faz a matrícula no prazo de dois dias úteis após a inscrição, a vaga retorna para o sistema e é aberta novamente.

    Documentos para a matrícula – levar os originais e cópias:

    • Certificado de conclusão do ensino médio
    • Histórico escolar do ensino médio
    • Certidão de nascimento ou de casamento
    • Carteira de Identidade, ou carteira de trabalho, Carteira Nacional de Habilitação (CNH), passaporte ou carteira de identidade profissional.
    • Cadastro de Pessoa Física (CPF)
    • Título de Eleitor e comprovante de votação (primeiro e segundo turnos) ou documento oficial de justificativa por não ter votado – para maiores de 18 anos
    • Certificado militar, para maiores de 18 anos e do sexo masculino
    • Comprovante de residência
    • Uma foto 3x4, recente.

    A inscrição deve ser feita na página do Pronatec na internet. Ali, o candidato encontra dados como a instituição responsável pelo curso e certificação, o número de horas de cada curso, o turno em que é oferecido, a data de início e de término da formação.

    Ionice Lorenzoni

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