Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica lançou a quinta edição da série Cadernos Temáticos. A publicação reúne pesquisas, práticas pedagógicas, metodologias e experiências de sucesso produzidas pela Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

    Os cadernos são publicados desde 2004. A publicação reúne reportagens, artigos científicos e relatos de experiências desenvolvidas em instituições federais de educação profissional. Nesta edição, os temas são Comunicação e Cultura; Agricultura e Recursos Naturais; Indústria e Comércio Comunidade; Desenvolvimento e Sustentabilidade.

    Uma das matérias publicadas conta a história das alunas do curso técnico em design gráfico do Instituto Federal do Maranhão, Jessyca Azevedo, Rhaissa Oliveira e Tais Moreira. Com preocupações ambientais, as estudantes pesquisaram móveis escolares ecologicamente corretos. Como resultado, montaram um projeto com uma linha de móveis produzidos a partir de materiais reutilizáveis como papelão, lona e acrílico.

    Já o Instituto Federal do Pará resolveu analisar o conceito de raça e sua abordagem por alguns professores das disciplinas de História, Ensino da Arte, Língua Portuguesa, Geografia e Biologia do Ensino Médio de 12 escolas (cinco públicas e sete particulares) da região metropolitana de Belém. 

    Quem quiser conferir o resultado da pesquisa, pode acessar a página eletrônica da Setec e fazer download dos Cadernos Temáticos.

    Ana Júlia Silva de Souza


  • Proeja - Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos - Educação Profissional Técnica de Nível Médio / Ensino Médio

     

    Proeja - Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos - Formação Inicial e Continuada / Ensino Fundamental

     

    Proeja - Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos - Educação Profissional e Tecnológica Integrada à Educação Escolar Indígena

     

    Fórum Proeja - Carta de Santa Maria

    Fórum Proeja - Carta de Belo Horizonte

     

    Documento final Proeja 2007

     

    Encontro Proeja FIC 2010

     

    Folder do Programa (versão Português, Inglês e Espanhol)

     

  • Os cursos para mulheres na construção civil, além, da parte prática, incluem oficinas de acolhimento, com trabalhos relativos a autoestima e relacionamento interpessoal e aulas de língua portuguesa, matemática e empreendedorismo (foto: mulheresnopoder.com)A procura de profissionais qualificados em obras de acabamento – revestimento cerâmico, pintura de parede e texturização – pela construção civil na cidade de Manaus e o interesse das empresas da área em contratar mulheres nessas funções levaram o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (Ifam) a abrir dois cursos e 90 vagas exclusivas para mulheres. O programa Mulheres na Construção Civil, do Ifam, é realizado em convênio com a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).

    De acordo com a pró-reitora de extensão, Sandra Magni Darwich, o instituto está atento às necessidades de qualificação profissional da região e mantém interlocução com os setores produtivos. O curso de revestimento cerâmico (azulejista) e pintor de obras e o de pintura e texturização de parede, diz a pró-reitora, combinam três objetivos: qualificar e abrir o mercado para mulheres da capital e região metropolitana e atender o setor. “Manaus é hoje uma cidade florescente na construção civil. Um canteiro de obras”, justifica.

    Na execução do convênio, caberá ao instituto qualificar e certificar as mulheres; à Sudam, fazer a interlocução com o sindicato da construção civil e com o Sistema Nacional de Emprego (Sine) para encaminhá-las ao mercado de trabalho.

    Formação – O curso de revestimento cerâmico e pintor de obras tem duração de 304 horas, teoria e prática, e será ministrado de agosto a novembro, no campus Manaus centro, das 14h às 18h. São 70 vagas distribuídas em duas turmas. A parte prática será feita no laboratório de edificações do Ifam.

    O curso de pintura e texturização de parede tem 204 horas, vai de agosto a outubro. Será ministrado no Instituto Fé e Alegria, no bairro Grande Vitória, na zona leste da cidade. São 20 vagas, com aulas das 8h às 12h. Uma entidade social será escolhida para a parte prática do curso. O instituto vai comprar tintas e material de texturização. As alunas, acompanhadas de um professor e de um monitor, executarão o trabalho.

    A teoria é igual nos dois cursos. São ministradas oficinas de acolhimento, com trabalhos relativos a autoestima e relacionamento interpessoal. Depois, aulas de língua portuguesa, matemática e empreendedorismo. Para concorrer às vagas, a mulher precisa ser maior de 18 anos, ter feito até o quinto ano do ensino fundamental, ter renda familiar de até um salário mínimo ou estar desempregada.

    As inscrições podem ser feitas até 30 de julho, no campus Manaus Centro e na Fundação Fé e Alegria. As aulas têm em 4 de agosto. O roteiro está descrito no Edital nº 3/2014 – Proex/Ifam.

    Ionice Lorenzoni

  • Silvana Ribeiro, surda desde os 12 anos em razão de uma infecção no ouvido, é uma das 25 alunas do curso de camareira do programa Mulheres Mil, oferecido pelo Instituto Federal do Maranhão. Com dificuldades de conseguir emprego formal, ela acredita que poderá agora obter qualificação profissional e maiores chances no mercado de trabalho.

    Ela começou o curso por sugestão de uma das instrutoras da Associação dos Surdos do Maranhão (Asma). A turma de Silvana tem término previsto para fevereiro de 2012, mas já existe a possibilidade de efetivação da aluna no hotel onde faz estágio.

    “Eu achei que não daria certo, afinal eu parei de estudar na segunda série do ensino médio porque não me adaptei ao ensino da escola. Mas aqui estou conseguindo acompanhar as aulas”, conta.

    “Tivemos que preparar a estrutura para recebê-la. Isso envolveu várias ações, como a contratação de dois intérpretes da língua brasileira de sinais (libras), a adaptação de material didático e a sensibilização dos nossos professores”, explica a coordenadora do programa no instituto, Teresa Fabbro.

    Maranhão- O Mulheres Mil tem como objetivo beneficiar mulheres em situação de vulnerabilidade social por meio da qualificação profissional. Implantado inicialmente como projeto-piloto em 13 estados das regiões Norte e Nordeste, a ação já alcançou 1.200 beneficiárias. Os cursos ofertados são escolhidos após estudos técnicos que avaliam e apontam a necessidade de formação na localidade onde o curso será oferecido.

    No caso de São Luis, identificou-se uma demanda por camareiras devido ao crescimento da rede hoteleira da capital maranhense. De acordo com a coordenação do curso, a maioria das alunas já sai com perspectivas concretas de emprego. O índice de beneficiárias empregadas após participar do projeto piloto chegou a 80%, o que significa que 132 alunas atendidas pelo instituto ingressaram no mercado de trabalho.

    Assessoria de Imprensa do Instituto Federal do Maranhão

  • Docentes da carreira de magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) oriundos dos ex-territórios federais do Amapá, Rondônia e Roraima já podem dar entrada no requerimento para o reconhecimento de saberes e competências (RSC). O benefício se refere a uma gratificação financeira adicional, definida com base na equivalência do título acadêmico apresentado como parâmetro.

    A Portaria Interministerial nº 6 de 29 de setembro de 2017, assinada pelos ministérios da Educação e do Planejamento e que detalha a solicitação e os níveis de reconhecimento de saberes, foi publicada na segunda-feira, 2, no Diário Oficial da União. A gratificação por meio do RSC é concedida desde 2014 aos educadores da EBTT do quadro de pessoal das instituições federais de ensino, mas excluía os servidores do Departamento de Órgãos Extintos (Depex) do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.

    De acordo com a secretária de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eline Carneiro, trata-se de um reconhecimento de competências feito pela trajetória profissional. “Se tiver, por exemplo, um profissional com especialização, ele submete sua trajetória documentada a uma comissão e, dependendo do que ele realizou na sua carreira docente, pode alcançar uma remuneração equivalente à de um mestre ou um doutor. Isso, com base nas contribuições que ofereceu ao longo da carreira para atividade docente dentro da instituição onde atua”, explicou.

    Segundo Eline, a portaria, além de corrigir uma distorção ao expandir o benefício para profissionais de todos os estados, reconhece que há outros fatores importantes em uma instituição de ensino, além do título. “O título, obviamente, traz várias contribuições, mas há outros profissionais com atuação relevante para a instituição e que não tinham possibilidade de ascensão de remuneração em sua carreira, porque isso não era reconhecido”, completou.

    O professor interessado em requerer o benefício deverá formalizar a solicitação de reconhecimento de saberes e competências junto à instituição de ensino na qual atua. A ela caberá dar sequência ao trâmite e levar o pedido à análise de uma comissão especial, que irá analisar a documentação apresentada. O valor adquirido será retroativo a 2013. São três os níveis de reconhecimento: RSC I para especialização, RSC II para mestrado e RSC III para doutorado

    A lista completa da documentação exigida e outras informações estão disponíveis na Portaria nº 6, de 29 de setembro de 2017.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Ao anunciar a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que suspendeu as liminares referentes ao Enem e ao Sisu, concedidas em vários estados na primeira instância judicial, o ministro da Educação, Fernando Haddad, disse não considerar legítimo usar uma regra para o Enem que não é admitida em outros concursos, como em vestibulares de universidades e de empresas públicas. Um concurso do Ministério Público, por exemplo, não prevê recurso e vista das provas nos editais. "Não considero que o Enem tenha que atender uma regra que ninguém mais atende. Não pode ter dois pesos e duas medidas”, disse Haddad.

    Para o ministro, o país precisa definir se este tipo de acesso, como às redações do Enem, é fundamental e, neste caso, deve estar previsto nos editais de todos os concursos. “Para dar este acesso é necessário todo um planejamento de segurança, sistema, digitalização e acesso. Não pode ser feito ou definido no último dia de um processo”.

    Reforço - O ministro disse ainda que solicitou auxílio da área jurídica federal para discutir e propor novos modelos de contratação de serviços de desenvolvimento de rede. Hoje, segundo o ministro, o MEC não tem salários atraentes para contratar quadros seniors que possam, por exemplo, certificar o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), usado para a seleção de estudantes em instituições públicas de ensino superior desde 2010.

    Transformar o Centro de Seleção e Promoção de Eventos (Cespe), que hoje é um departamento da Universidade de Brasília (UnB), em autarquia ou empresa pública, é outra solução que o ministro vai discutir com a Casa Civil. O Cespe é um dos responsáveis pela realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que, em 2010, teve a participação de 3,3 milhões de estudantes.

    Segundo Haddad, o Enem é a porta de entrada de estudantes em 83 instituições públicas de ensino superior, no Programa Universidade para Todos (ProUni) e condição para solicitar empréstimo do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Ministério da Educação, por meio do Programa Brasil Profissionalizado, promove a descentralização da instalação de laboratórios e da compra de mobiliário para as instituições de ensino técnico e profissionalizante das redes estaduais de todo o país. Além de mais ágil, o processo permite reduzir custos e padronizar os equipamentos usados nos cursos. Até o fim do ano passado, o programa investiu R$ 162 milhões na instalação de laboratórios e mais R$ 13,3 milhões na aquisição de mobiliário.

    Está em fase final a entrega de 635 laboratórios em escolas técnicas dos estados do Acre, Amapá, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina. A partir deste ano, serão entregues mais 1.088 laboratórios em 17 estados e no Distrito Federal. As instituições de ensino recebem laboratórios científicos (matemática, física, química, biologia) e técnicos (para ensino a distância, de eletroeletrônica, topografia, análise química e ensaios mecânicos e metalográficos).

    O Brasil Profissionalizado vai investir ainda R$ 4,4 milhões na formação de profissionais a partir deste ano. “Em vez de os estados se responsabilizarem pela capacitação, o Ministério da Educação assume os cursos de formação de professores”, explica o coordenador-geral de fortalecimento das redes de educação profissional e tecnológica do MEC, Marcelo Pedra.

    Para a formação de 300 professores, estão abertos os cursos de especialização em gestão educacional profissional e de agroecologia, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná, e de mestrado em educação, na Universidade Federal de Juiz de Fora. De 2008 a 2011, o Brasil Profissionalizado investiu R$ 2,047 bilhões em construção e ampliação de escolas técnicas, formação de profissionais e compra de mobiliário e equipamentos para laboratório.

    Rovênia Amorim

    Ouça entrevista com Marcelo Pedra, coordenador-geral de fortalecimento das redes de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação
  • Divulgação SetecNesta quarta-feira, 23, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica comemora 100 anos. Para marcar a data, haverá uma sessão solene proposta pelo Congresso Nacional, às 10h, no Plenário do Senado Federal. O evento terá a participação do ministro da Educação, Fernando Haddad.

    Durante a sessão será lançado e o selo comemorativo do centenário da Rede, que estará disponível em todas as agências dos correios até o final de 2009.

    O evento contará com apresentação do quinteto de sopro do Instituto Federal do Mato Grosso, regido pelo maestro Alberto Jorge Fialho. Alunos do campus de Planaltina, do Instituto Federal de Brasília, acompanharão a cerimônia. Durante toda esta semana, na chapelaria do Senado e da Câmara dos Deputados, está exposta a mostra do centenário. São painéis que resgatam as origens da educação profissional no país.

    À noite, o ministro Fernando Haddad fará um pronunciamento sobre o centenário, em cadeia nacional de rádio e televisão.

    Uma página específica sobre o centenário já está disponível na internet com todas informações a respeito das comemorações, como linha do tempo, fotos históricas, peças publicitárias e atalhos para os principais eventos, inclusive nos estados. Toda a rede federal está promovendo atividades comemorativas nas suas instituições.

    Assessoria de imprensa da Setec

    Leia mais...
    Os 100 anos da Rede registram maior crescimento da história
  • A Rede Nacional de Certificação Profissional (Rede Certific) vai abrir inscrições para diversos cursos no mês de julho, em pelo menos 17 estados. O programa certificará trabalhadores que, apesar de dominar o ofício, não possuem diploma ou qualquer outro documento que comprove sua empregabilidade. O tema foi debatido nesta terça-feira, 11, em audiência pública na Câmara dos Deputados.

    Na primeira fase do programa, serão beneficiados trabalhadores das áreas de pesca e aquicultura, turismo e hospitalidade, construção civil, eletroeletrônica e música. Os interessados deverão se submeter a testes de excelência e comprovar a sua experiência profissional.

    Caso se constatem deficiências técnicas, a própria escola qualificará o trabalhador. Em caso de defasagem escolar, ele será encaminhado a uma escola de educação básica. Depois, receberá o diploma. Inicialmente serão 38 perfis profissionais aptos à certificação.

    “É papel do Estado reconhecer o que a pessoa aprendeu, seja na vida ou em uma escola. Essa política resgata a cidadania e inclui milhares de pessoas”, disse Eliezer Pacheco, secretário de educação profissional do Ministério da Educação. Estima-se que no próximo semestre 10 mil trabalhadores sejam certificados. As redes estaduais e privadas poderão aderir à rede para ampliar o atendimento. A Rede Certific é uma iniciativa dos Ministérios da Educação e do Trabalho e Emprego.

    Felipe De Angelis
  • Representantes de países de língua portuguesa discutiram esta semana o desenvolvimento do ensino tecnológico (Foto: Luís Fortes/MEC) A gestão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica pode ser um bom modelo para que os membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) desenvolvam o ensino técnico profissionalizante. A avaliação é da assessora especial da Secretaria de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Joelma Kremer. Ela acompanhou o último dia da reunião técnica da CPLP, realizada na sede do ministério, em Brasília.

    O desenvolvimento do ensino tecnológico nos países membros da organização foi o principal tema do evento, organizado pela Setec e pela Assessoria Internacional do MEC, em parceria com o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).

    “Nós temos muito a colaborar, especialmente em algumas metodologias relacionadas a programas como o Mulheres Mil, a criação de incubadoras e startups, tecnologias assistivas e na área de desenvolvimento de software. Temos alguns sistemas de gestão bastante evoluídos em relação ao que se viu nos relatos de outros países”, observou Joelma. O programa Mulheres Mil tem o objetivo de promover a inclusão educacional e produtiva de mulheres em situação de vulnerabilidade social.

    Essa colaboração vai ajudar, por exemplo, o arquipélago africano de Cabo Verde na implantação da sua primeira rede de ensino técnico e tecnológico. A iniciativa faz parte do programa daquele governo para combater o desemprego.

    "O ensino técnico e profissional representa uma das grandes apostas para o programa do governo na potencialização da resposta de empregabilidade”, explicou a diretora Nacional de Educação de Cabo Verde, Adriana Mendonça. “Assim sendo, acredito que esses modelos que foram hoje compartilhados poderão constituir-se como mediadores de soluções para o modelo que estamos agora a tentar implementar."

    Cúpula - O próximo passo após o encontro desta semana será a realização da 10ª Reunião de Ministros da Educação da CPLP, em março de 2018, também em Brasília. O evento coloca em operação o eixo 2 do Plano de Ação de Cooperação Multilateral no Domínio da Educação da CPLP (2016-2020). Carta de recomendações elaborada a partir do encontro técnico será entregue aos ministros da Educação dos países membros da comissão com a sugestão de estratégias que podem ajudar a promover o ensino técnico e profissionalizante.

    Mais informações podem ser obtidas na página da CPLP

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro Mercadante espera forte investimento em licenciaturas pelos institutos (Foto: Diego Rocha/MEC)Com um milhão de matrículas em cursos superiores e técnicos e uma estrutura com 459 campi distribuídos pelo país, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica comemora nesta quarta-feira, 11, cinco anos de atividade. Criados em dezembro de 2008, os 38 institutos federais têm o desafio de formar profissionais capazes de combinar conhecimentos científicos e tecnológicos com o mundo do trabalho.

    Para o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, os institutos são indispensáveis no aumento da produtividade e da competitividade do país. Além das engenharias e das áreas técnicas, que são as vocações da rede, licenciaturas em matemática, química e física são os cursos em que o governo federal espera um forte investimento dos institutos, disse Mercadante. A qualidade da formação dos professores é a principal recomendação do ministro.

    No caso das licenciaturas, o desafio da rede, segundo o secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Marco Antonio de Oliveira, é oferecer 20% das vagas em cursos de matemática, física, química, biologia e geografia, os mais procurados.

    Durante evento que reuniu os reitores dos institutos e dirigentes do MEC para comemorar a data, o ministro da Educação anunciou que o Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) vai abrir, em 2014, 800 mil vagas em cursos técnicos para estudantes que tenham concluído o ensino médio. Mercadante pediu que os institutos liderem o processo de abertura de cursos no Sisutec e avisou que o Sistema S (Senai, Senac, Sesi, Sesc) e instituições de ensino superior privadas também têm interesse na oferta.

    Evolução – Em 2009, primeiro ano de atividade dos 38 institutos federais, a rede tinha 140 campi e 200 mil matrículas. Em 2013, são 459 campi, 1 milhão de matrículas, das quais, 54% em cursos técnicos. De acordo com o presidente do Conselho dos Institutos da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Caio Bueno da Silva, a rede tem duas metas: a primeira, fechar 2014 com 562 campi concluídos e em plena atividade. O orçamento da rede federal em 2013 é de R$ 8 bilhões, segundo Marco Antonio Oliveira.

    No conjunto das suas atividades, a rede de educação profissional e tecnológica oferece cursos superiores e de pós-graduação, técnicos (de 800 a 1.200 horas) e de educação inicial e continuada, com carga horária mínima de 160 horas.

    Ionice Lorenzoni

     

  • Resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2009, por escola, divulgados nesta segunda-feira, 19, confirmam que os alunos da rede federal de educação profissional têm um dos melhores desempenhos do país, em especial se comparados somente com os dados da rede pública. No ano passado, quase 2,6 milhões de estudantes fizeram as provas. Tiveram as médias divulgadas as unidades de ensino com mais de dez alunos.

    Das 20 melhores avaliações de escolas públicas brasileiras, nove integram a rede federal de educação profissional do Ministério da Educação. São os institutos federais de São Paulo, Bahia e Sudeste de Minas Gerais, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), o Colégio Politécnico da Universidade Federal de Santa Maria e o Centro Federal de Educação Profissional e Tecnológica (Cefet) de Minas Gerais. Como os resultados apresentados são por modalidade de ensino, algumas instituições aparecem mais de uma vez, por terem boas notas no ensino médio regular e na educação de jovens e adultos.

    Estados— Nos levantamentos estaduais, a rede federal também é destaque, ficando em primeiro lugar entre as instituições públicas nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Espírito Santo, Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Rondônia, Pará, Ceará, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Alagoas e Paraíba.

    Os institutos federais do Rio Grande do Norte e do Ceará permanecem em primeiro lugar quando incluídas as instituições privadas. “Nosso desafio é levar essa qualidade aos nossos campi recém-inaugurados, o que vamos conseguir, com toda a certeza”, declarou o reitor do instituto do Rio Grande do Norte, Belchior de Oliveira Rocha. A instituição, campus Mossoró, ficou com média 684,67.

    Para o reitor do Instituto Federal de São Paulo, Arnaldo Borges, “a qualificação dos docentes e o aperfeiçoamento constante dos nossos servidores, aliados à qualidade da infraestrutura e do projeto pedagógico, estão refletidos nesses resultados”.

    Essa instituição, campus da capital, ficou com média 707,22. “Os institutos são verdadeiras ilhas de excelência, comprovando que é possível termos uma educação gratuita e de qualidade”, complementa Eliezer Pacheco, secretário de educação profissional do MEC. Hoje, o índice de professores com cursos de mestrado ou doutorado em escolas federais de educação profissional é de 52%.

    Felipe De Angelis
  • Cerimônia de encerramento da capacitação de 30 professores moçambicanos ocorreu nesta quinta-feira, 14, na sede do MEC (Foto: Luís Fortes/MEC)

    Uma parceria entre Brasil e Moçambique resultou em capacitação na área agrícola de 30 professores moçambicanos, que vão atuar em seu país replicando os conhecimentos adquiridos nas instituições de ensino da rede federal de educação profissional e tecnológica brasileira. A cerimônia de encerramento ocorreu nesta quinta-feira, 14, na sede do Ministério da Educação em Brasília, e teve a participação de representantes do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e do governo de Moçambique.

    Durante a cerimônia, o diretor de Políticas e Regulação da Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Valdecir Carlos Tadei, lembrou que o Brasil faz esse tipo de intercâmbio com diversos países e considera o projeto positivo. “Essa ação de multiplicação de conhecimento tem valor imensurável para nós, porque também enviamos nossos professores para treinamento em outros países, para multiplicar o que foi aprendido”, explicou.

    Chamada de Bramotec – Fortalecimento da Educação Profissional e Tecnológica de Moçambique, a ação é pioneira entre os países. É coordenada no Brasil pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC e em Moçambique pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e Técnico Profissional. O objetivo é a melhoria da qualidade da educação profissional e tecnológica em Moçambique nas áreas da agricultura, gestão escolar, construção civil, turismo e hospitalidade.

    Na opinião do vice-presidente do Conif, Roberto Gil Almeida, a parceria entre os países fortalece a internacionalização da rede federal. “É um grande passo dado, o da internacionalização das ações que realizamos no nosso país: atender países com necessidade de formação de mão-de-obra, de qualificação do trabalho no campo e de formação de pessoas que possam gerir riquezas por meio da agropecuária”, destacou.

    A turma recém-formada chegou ao Brasil com a missão de ampliar as competências técnicas do quadro de formadores das instituições de educação profissional e tecnológica moçambicanas na área da agricultura. Durante quatro meses, esses professores foram acompanhados por formadores brasileiros e visitaram os institutos federais e os centros federais de educação tecnológica de todas as regiões do Brasil, para aprender sobre técnicas de agro-processamento, extensão agrária, irrigação, mecanização agrícola, sanidade animal, sanidade vegetal, sistemas de produção e solos.

    O secretário permanente do Ministério da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e Técnico Profissional de Moçambique, Celso Aldenis Laice, ressaltou que os professores formados no Brasil vão cooperar com os projetos já existentes no país. “A agricultura faz parte da nossa Constituição da República, é uma base de desenvolvimento. Com estes [professores] formados, vamos iniciar ou alavancar aquilo que já iniciamos na agricultura de Moçambique”, frisou.

    Nos próximos seis meses, professores orientadores brasileiros vão acompanhar, a distância, os educadores formados no Brasil. Cada um será responsável pela criação de um projeto que possa ser aplicado em cada localidade do país africano, com o intuito de desenvolver a agricultura local.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica completa 110 anos em 2019. São 661 escolas espalhadas por 578 municípios do país, com a oferta de educação pública gratuita e de qualidade para milhares de estudantes.

    O início, há mais de um século, foi com a criação de 19 escolas de aprendizes artífices, um marco na educação profissional brasileira. Nesses mais de 100 anos, a configuração das escolas transformou-se de acordo com as mudanças históricas, políticas e culturais ocorridas no país e no mundo.

    Hoje, a educação profissional tem uma ampla gama de cursos verticalizados desde o nível básico até a pós-graduação. A rede passa pelo Ensino Fundamental, no caso do Colégio Pedro II, cursos de formação inicial e continuada, cursos técnicos (integrados ou não integrados ao ensino médio), educação de jovens e adultos, cursos superiores de tecnologia, bacharelados, licenciaturas e programas de pós-graduação.

    Os cursos estão alinhados às demandas do mundo do trabalho e aos arranjos produtivos locais. A rede potencializa o desenvolvimento regional e gera empregabilidade para egressos, além de promover a inclusão. Referência nacional e mundial na área de atuação, atestada em exames de avaliação como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), a rede é formada por:

    • 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia;
    • dois centros federais de educação tecnológica (Cefet);
    • 22 escolas técnicas vinculadas às universidades federais;
    • Colégio Pedro II.

    Em 2018, foram oferecidas 11.766 cursos e atualmente são mais de 950 mil matrículas. A rede possui 75 mil servidores efetivos, entre docentes e técnicos administrativos em educação.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

  • A rede federal está vivenciando a maior expansão de sua história. De 1909 a 2002, foram construídas 140 escolas técnicas no país. Nos últimos sete anos, porém, o Ministério da Educação já entregou à população várias unidades das 214 previstas no plano de expansão da rede federal de educação profissional. Além disso, outras escolas foram federalizadas.

    Todas as unidades em obras serão concluídas até 2010. O MEC está investindo R$ 1,1 bilhão na expansão da educação profissional. Em 2010 o número de escolas ultrapassará as 354 unidades previstas. Serão 500 mil vagas em todo o país.

    Saiba mais

    Mapa

  • Saiba o que é e quais são as instituições que formam a Rede Federal de educação profissional e tecnológica do país

  • Dos 18 trabalhos selecionados pelo Prêmio Técnico Empreendedor, 13 ficaram com os alunos dos institutos federais de educação profissional e tecnológica. As instituições do Pará, Rio de Janeiro, Goiás, Pernambuco e Sul de Minas conquistaram o primeiro lugar.

    Os vencedores receberam prêmios no valor de R$ 8 mil (1°lugar), R$ 6 mil (2° lugar) e R$ 4 mil (3°lugar). Os professores e coordenadores também ganharam prêmios no valor de R$ 3 mil para o primeiro colocado, R$ 2 mil para o segundo e R$ 1 mil para o terceiro. A cerimônia de premiação ocorreu nesta quarta-feira, dia 25, durante o Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, em Brasília.

    O diretor de políticas de educação profissional do Ministério da Educação, Luiz Caldas, destacou que a iniciativa estimula o desenvolvimento de projetos inovadores. “A educação profissional tem que pensar em inovar, em empreendedorismo, em gestão de trabalho e renda. Precisamos de uma educação nova, que produza, que inove. Não deve se limitar a processos de mera repetição”, avaliou.

    Criado em 2002, o Prêmio Técnico Empreendedor é fruto de parceria entre o Ministério da Educação, Sebrae, Ministério da Agricultura, Pecuária e Pesca e do Banco do Brasil. A iniciativa tem o objetivo de estimular e premiar atividades de empreendedorismo desenvolvidas por alunos de cursos técnicos e tecnólogos das instituições públicas de educação profissional e tecnológica.

    Ana Julia Silva de Souza
  • A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação encaminhou ofício à rede federal para que sejam apresentados projetos no âmbito dos núcleos de pesquisa aplicada na área de pesca e aquicultura. A ação objetiva o apoio orçamentário-financeiro aos núcleos por meio de seleção de projetos que promovam o desenvolvimento de suas atividades.


    Os projetos a serem propostos pelas instituições deverão contemplar temas como produção de conhecimento tecnológico, geração de soluções inovadoras e desenvolvimento de produtos ou processos que possibilitem a ampliação ou melhoramento dos meios de exploração dos recursos pesqueiros/aquícolas.


    Em 2006, o MEC e a Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca da Presidência da República firmaram acordo para desenvolver projeto de cooperação mútua. O projeto visa constituir e implementar uma política para formação humana na área da pesca marítima, continental e aquicultura familiar. Um dos compromissos assumidos foi o estímulo à criação de núcleos de pesquisas regionais, no âmbito da rede de educação profissional científica e tecnológica. Os núcleos devem também atuar no contínuo aperfeiçoamento das atividades de pesca artesanal e aquicultura familiar.


    Entre 2007 e 2008, foram criados 16 núcleos de pesquisa aplicada beneficiando o Amazonas, Amapá, Bahia, Sergipe, Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Maranhão, Piauí, Mato Grosso, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná. No plano de ação 2009, está prevista a criação de mais cinco núcleos: Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima e Tocantins.


    Encontro – De 4 a 6 de maio, está previsto o 2º Encontro de Pesquisa Aplicada em Pesca e Aquicultura na região Sudeste. Haverá cursos de processamento de pescado, palestras e mesa-redonda sobre o tema. No dia 6 haverá oficina de artesanato com pescado.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • O Ministério da Educação repassará à Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, em 2011, R$ 150 milhões para investimento em assistência estudantil. É a primeira vez que os institutos federais e os centros federais de educação tecnológica terão repasses específicos para aplicar em programas dessa natureza. Antes, a reserva de verbas era decidida internamente pelos membros da rede.

    Os valores foram definidos proporcionalmente ao número de matrículas de cada unidade. O Nordeste terá a maior parte dos recursos. São mais de R$ 46 milhões investidos nos onze institutos federais localizados na região. Entre os estados, Minas Gerais e Rio de Janeiro receberão juntos cerca de um quinto da verba, com R$ 13,8 milhões e R$ 14 milhões, respectivamente, o que totaliza R$ 27,8 milhões.

    Para Caetana Juracy Rezende, coordenadora de políticas da educação profissional do MEC, deve-se investir cada vez mais em programas de assistência a alunos carentes. “Temos um cenário novo, com mais oportunidades a pessoas de baixa renda que, em alguns casos, saem de seus estados para estudar em uma instituição da rede”, ressalta.

    A assistência estudantil integra uma política da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do MEC que engloba uma série de ações, que vão desde o atendimento a necessidades básicas dos estudantes, como bolsas, auxílio-transporte, alojamento, alimentação, até acompanhamento pedagógico. Os benefícios, que variam de acordo com a instituição e perfil da comunidade atendida, combatem a evasão e melhoram as condições de ensino e desempenho em sala de aula.

    Danilo Almeida
  • Ministro Cid Gomes cumprimenta novo presidente do Conselho da Rede Federal (Foto: Isabelle Araújo)O reitor do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Belchior de Oliveira Rocha, é o novo presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif). A nova diretoria do órgão tomou posse nesta quarta-feira, 25. O ministro da Educação, Cid Gomes, participou da cerimônia.

    O ministro destacou o alcance que instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica conseguiram nos últimos anos, ampliando a oferta de educação profissional no Brasil. “O esforço e o compromisso com a interiorização da rede é algo ímpar na nossa história”, afirmou o ministro. “A educação é o caminho único para que possamos criar no nosso país uma elite solidária e comprometida com as transformações sociais de que ainda precisamos.”

    De acordo com o presidente, o processo de expansão e interiorização da rede permite que as áreas mais remotas tenham acesso à educação profissional. “Nosso propósito é levar educação profissional de qualidade a todos os rincões deste país”, disse. “O Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado e sancionado no ano passado, tem como meta triplicar a oferta de educação profissional nos próximos dez anos”, concluiu.

    Belchior é professor na área de eletroeletrônica do IFRN desde 1982 e cumpriu mandato como vice-presidente do Conif na gestão anterior. Compõem a nova diretoria o reitor do Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul), Marcelo Bender Machado, na vice-presidência, e o reitor do Instituto Federal de Goiás (IFG), Jerônimo Rodrigues da Silva, como diretor administrativo. O reitor do Instituto Federal do Mato Grosso (IFMT), José Bispo Barbosa, membro da atual gestão do Conif, continuará à frente da diretoria financeira este ano.

    Assessoria de Comunicação Social

Fim do conteúdo da página