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  • Um grupo de 35 professores brasileiros, de 25 institutos federais de educação, ciência e tecnologia, teve propostas aprovadas em chamada pública para capacitação em universidades de ciências aplicadas na Finlândia. Eles participaram nesta segunda-feira, 15, no Ministério da Educação, de reunião com representantes da embaixada daquele país.

    A reunião é parte da ambientação dos selecionados para o país europeu, e os professores tiveram a oportunidade de tirar dúvidas sobre o programa, sobre as universidades que os receberão e sobre a Finlândia. Na terça-feira, 16, o grupo irá à embaixada para emissão dos vistos.

    A capacitação faz parte do programa Professores para o Futuro, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

    Para o professor Roberto Pereira Santos, do Instituto Federal do Espírito Santo, o modelo de formação profissional e tecnológica finlandês é um dos melhores do mundo e a capacitação no exterior deve melhorar a qualidade do ensino brasileiro. “A expectativa é trazer para o Brasil a experiência finlandesa com o setor produtivo e para a gente poder fazer uma boa educação profissional”, disse.

    Modelo– Os professores selecionados passarão por um período de cinco meses de capacitação profissional nas universidades finlandesas de ciências aplicadas Hamk, Haaga-Helia e Tamk. Com duração máxima de 12 meses para execução, os projetos estão voltados para o desenvolvimento local em ações de pesquisa aplicada, a partir do modelo finlandês de educação profissional. Após o período na Finlândia, os docentes retomarão o projeto no Brasil.

    O financiamento das propostas selecionadas ocorrerá com a concessão de bolsas de desenvolvimento tecnológico e inovação no exterior júnior – uma bolsa por projeto pelo período de cinco meses. As propostas aprovadas receberão também recursos de 9,6 mil euros [mais de R$ 30 mil] para despesas com taxas escolares. Outras despesas serão de responsabilidade do autor ou da instituição de execução do projeto, como contrapartida.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Professores de três institutos federais de educação, ciência e tecnologia foram selecionados para participar de programa de intercâmbio nos Estados Unidos, no início do próximo ano. No período de 5 de janeiro a 20 de maio, eles terão aulas e farão treinamento em metodologias e estratégias de ensino, planejamento de aulas, liderança e utilização de tecnologias em educação.

    O programa Líderes Internacionais em Educação (International Leaders in Education Program), lançado no início deste ano, prevê também um estágio em escola de ensino médio norte-americana para que os participantes possam praticar os novos conhecimentos e interagir com alunos e colegas de profissão dos Estados Unidos.

    Foram selecionados os professores Eurídice Mota Sobral, do campus de Floriano do instituto federal do Piauí; Liberato Silva dos Santos, do campus de Uruaçu do instituto de Goiás, e Magda Maria Gomes Brandão, do instituto de Alagoas.

    Ana Júlia Silva de Souza
  • Tiveram início nesta semana as aulas de especialização em agroecologia que têm como público 50 professores e gestores de escolas técnicas estaduais financiadas pelo Programa Brasil Profissionalizado. Criado em 2008 para fortalecer e ampliar as redes estaduais de educação profissional, o programa Brasil Profissionalizado já firmou convênios de R$ 1,5 bilhão para 23 unidades da federação. Até 2014, serão repassados aos estados R$ 1,8 bilhão para construção, reforma, ampliação e compra de material pedagógico das escolas técnicas estaduais.

    A formação em agroecologia, assim como outros cursos de especialização para gestores educacionais, é uma parceria entre a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná.

    “Temos um expressivo número de escolas agrotécnicas nas redes estaduais de educação”, observa Marcelo Camilo Pedra, coordenador geral de projetos de fortalecimento e acompanhamento aos sistemas públicos da Setec. Ele explica que o objetivo do curso é incentivar os professores dessas instituições e possibilitar que levem estes conhecimentos a suas localidades.

    Com duração de 390 horas de aula e formação semipresencial, o curso tem término previsto para março de 2013. O primeiro dos quatro encontros presenciais terminou na sexta-feira, 25. políticas e diretrizes para a educação profissional, globalização e ideologia, metodologia da pesquisa científica, princípios e perspectivas da agroecologia foram os temas abordados nesta primeira semana.

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • Professores da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica têm até 20 de junho próximo para fazer a inscrição no programa Professores para o Futuro. A chamada pública da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), do Ministério da Educação, e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) oferece 60 vagas em três universidades da Finlândia, ainda este ano.

    A chamada pública tem como finalidade selecionar propostas de pesquisa aplicada da educação profissional e tecnológica voltadas para as demandas de inovação do setor produtivo e que contenham o conhecimento gerado nos institutos federais. O programa Professores para o Futuro se propõe a apoiar projetos de pesquisa científica e tecnológica que contribuam de fato para a capacitação dos professores por meio da concessão de bolsas de desenvolvimento tecnológico e inovação no exterior júnior (DEJ) nas instituições finlandesas University of Applied Sciences (Hamk), University of Applied Sciences (Haaga-helia) e University of Applied Sciences (Tamk).

    A Finlândia, país do norte europeu, tem um modelo educacional de educação técnica que absorve cerca de 80% dos estudantes. No ensino médio, mais de 40% dos alunos optam pela modalidade integrada à educação profissional. Os diplomas, tanto do ensino médio regular quanto do integrado à educação profissional, dão acesso a instituições de ensino superior daquele país.

    A formação dos professores na Finlândia baseia-se em pesquisa, com exigência de dissertação de mestrado. Além disso, há cursos sobre prática didática e pelo menos um ano de estágio docente em escola municipal ou de aplicação.

    Podem ser candidatos às bolsas professores do quadro permanente de instituição da rede, ter o currículo Lattes atualizado e domínio da língua inglesa. As propostas devem estar relacionadas a áreas estratégicas do governo federal em ciência, tecnologia e inovação; agropecuária; alimentos; automobilística; automação; biomédica; biotecnologia; construção civil e edificação; economia criativa; energia renovável; eletroeletrônica; energia; gastronomia; mecânica; nanotecnologia; petróleo e gás; recursos ambientais; tecnologia assistiva; tecnologias ambientais para florestas; tecnologias da informação e comunicação; tecnologias educacionais, incluindo tecnologias baseadas em internet e educação a distância; tecnologias para sustentabilidade; transporte e turismo.

    O projeto deve ser apresentado por meio eletrônico, conforme a chamada pública, até as 23h59 do dia 20 de junho. O início efetivo do programa, previsto para agosto próximo, contempla uma primeira etapa na Finlândia e outra no Brasil. A fase nacional será acompanhada a distância pelos instrutores finlandeses.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Professora de língua inglesa no Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSul), em Venâncio Aires (RS), Letícia Pacheco conclui nesta sexta-feira, 21, um curso de inglês na Georgia Tech, em Atlanta, Estados Unidos. “Temos aulas de segunda a quinta-feira durante todo o dia e na sexta-feira participamos de palestras e workshops. Nos finais de semana fazemos visitas culturais”, diz a educadora.

    Letícia integra um grupo de 526 professores de inglês das redes públicas da educação básica e profissional selecionados pelo Programa Profissional para Professores de Língua Inglesa nos Estados Unidos (PDPI). A formação é intensiva, com duração de seis semanas. As aulas começaram em 13 de janeiro em diversas instituições de ensino superior norte-americanas. O retorno dos professores começa no sábado, 22.

    Sobre os conteúdos do curso, a professora informa que as disciplinas incluem cultura, avaliação, fonética e fonologia e uso de ferramentas tecnológicas no ensino da língua inglesa, além de aulas em grupo com pessoas do mundo todo. “Acredito que todos os profissionais deveriam ter experiência no exterior, para entender melhor a cultura dos países onde a língua inglesa é falada e diferenciar valores que são mais ou menos relevantes em determinadas culturas”, diz Patrícia, sobre o período de aprendizado em Atlanta.

    Professora de inglês há oito anos, dos quais 2,5 anos no IFSul, Letícia tem 400 alunos. Ela leciona para turmas dos cursos técnicos – integrado e subsequente. É licenciada em letras português/inglês e literatura, tem mestrado em leitura e cognição.

    Blogs – Com o retorno ao Brasil marcado para domingo, 23, o professor José Petrúcio Cavalcante conta que as aulas no laboratório de informática foram enriquecedoras. Cada cursista criou um site que será utilizado como ferramenta na escola onde leciona; também foi criado um blog para os educadores compartilharem suas experiências.

    Sobre o curso, Petrúcio explica que conheceu técnicas que ajudam a aprimorar todas as habilidades de um estudante de língua inglesa, como falar, ouvir e escrever, que serão aplicadas com seus alunos no Brasil. “Temos aulas de metodologia onde aprendemos novas técnicas para o ensino do inglês e revemos sob um novo olhar outras que já conhecíamos. A experiência aqui é simplesmente fantástica”. O educador diz que volta entusiasmado e que pretende ser um multiplicador do aprendizado que recebeu nessas semanas de qualificação nos Estados Unidos.

    Além de frequentar aulas e laboratórios, o educador conta que visitou escolas públicas, museus e pontos turísticos, fez trabalho comunitário para conhecer melhor a cultura local. Morador de Macapá, uma cidade de clima quente, o professor enfrentou frio intenso nas ruas. Nos dias em que nevou, as aulas foram canceladas para garantir a segurança dos estudantes.

    Professor da Escola Estadual Dr. Alexandre Vaz Tavares, de Macapá (AP), Petrúcio ensina inglês para cerca de 400 jovens de 15 a 17 anos, do ensino médio, ligados, segundo o educador, na internet, nos games, facebook, twitter, em tudo o que o conhecimento de inglês favorece o aprendizado e a comunicação. José Petrucio é licenciado em letras/inglês pela Universidade Federal do Amapá, e leciona essa disciplina há 13 anos.

    O curso– A capacitação pelo PDPI compreende três modalidades de cursos: desenvolvimento de metodologias, que é dirigido a professores com conhecimentos avançados na língua inglesa; e cursos de aprimoramento em inglês, nos níveis intermediários I e II, para educadores que necessitem melhorar habilidades específicas na língua.

    O Programa de Desenvolvimento Profissional para Professores de Língua Inglesa nos Estados Unidos (PDPI), do governo federal, que está sob a responsabilidade da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), atende os objetivos de valorizar os profissionais das redes públicas da educação básica e fortalecer o domínio das habilidades linguísticas – compreender, falar, ler e escrever em inglês. São parceiros do PDPI a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil e a Comissão Fulbright.

    Ionice Lorenzoni

  • Estabelecer canal de diálogo com os segmentos da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica é o objetivo dos Diálogos Setoriais, série de webconferências que a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação promoverá até o fim do ano. A primeira delas será realizada na segunda-feira, 15, a partir das 15h. O público-alvo terá professores do quadro da rede federal que lecionam português, inglês, espanhol e outros idiomas.

    O primeiro encontro abordará as possibilidades de desenvolvimento, por alunos, professores e técnicos administrativos da rede federal, de habilidades linguísticas a partir de iniciativas de formação, capacitação e certificação em línguas estrangeiras ligadas ao programa Ciência sem Fronteiras. “Nosso objetivo é ampliar o diálogo com os professores de idiomas, de forma a ampliar a participação da rede federal no programa Idiomas sem Fronteiras, com vistas a ampliar a internacionalização, a troca de experiência e o estímulo à inovação, a pesquisas aplicadas e à extensão”, destaca o titular da Setec, Marcelo Feres.

    Além da Setec, a iniciativa é conduzida de forma integrada pela Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC, Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Conselho dos Diretores das Escolas Técnicas Vinculadas às Universidades Federais (Condetuf) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

    A webconferência estará aberta à participação dos interessados, em página específica da Setec na internet, na data e horário indicados.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec


  • Oitenta e um professores de Inglês da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica passarão uma temporada de oito semanas em atividades acadêmicas e culturais na Northern Virginia Community College (Nova), nos Estados Unidos. Os docentes foram selecionados para participar da segunda etapa do Programa Setec/Capes-Nova, que visa a capacitação de professores de inglês em efetivo exercício na Rede Federal. Eles embarcaram no sábado, 14.

    O programa tem por objetivo compartilhar experiências do ensino de inglês como segunda língua, propor atividades que estimulem a participação do aluno em sala de aula, desenvolvimento de novas metodologias, materiais didáticos e infraestruturas para o ensino de inglês em consonância aos programas das políticas públicas de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação. Além disso, preparar professores para centros de línguas ou aplicação dos testes de proficiência de inglês do Programa Idiomas sem Fronteiras.

    Outro ponto importante da capacitação é proporcionar uma experiência in loco em proficiência em língua inglesa, considerando os aspectos culturais, locais e sociais, além do estímulo a parcerias com professores norte-americanos para futuros intercâmbios.

    A primeira etapa do programa foi realizada no primeiro semestre de 2016, quando 72 professores de inglês de 22 instituições da Rede Federal de todo o Brasil se capacitaram com o compromisso de, ao retornar ao Brasil, aplicar os conhecimentos adquiridos em ações voltadas a atividades de ensino, pesquisa, extensão, inovação e internacionalização.

    O Setec/Capes–Nova, fruto de parceria entre a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Nova, integra o Plano de Formação Continuada dos Servidores da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Plafor) da Setec. O programa pretende valorizar e fortalecer os professores de língua inglesa no domínio das quatro habilidades linguísticas – compreender, falar, ler e escrever em inglês – expondo-os às práticas pedagógicas dos Community Colleges norte-americanos.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec 

  • Projeto do IFB conta com laboratório de estudos da cerveja, composto por professores, técnicos e estudantes (arte: ACS/MEC)As cervejas artesanais produzidas no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB), campus do Riacho Fundo, com produtos típicos do cerrado, têm despertado a atenção dos brasilienses. Além da curiosidade do público em geral, as bebidas têm atraído o interesse de donos de restaurantes, que buscam mais informações sobre elas e sobre a possibilidade de adquiri-las.

    O projeto de produção de cervejas foi criado há um ano pelos professores Adriano Pereira Tavares e Ramon Garbin, graduados em gastronomia, e Tatiana Rotolo, formada em filosofia. Estudiosa do assunto e cervejeira artesanal desde 2010, Tatiana foi procurada pelos dois colegas, interessados em produzir tipos da bebida. “O que fiz foi trazer algo que desenvolvia como hobby, na minha vida pessoal, para dentro do ambiente profissional, ampliando os conhecimentos sobre o tema no campus”, diz Tatiana. Hoje, além das aulas de filosofia, ela ministra workshops de produção da bebida e oficinas de degustação de cervejas artesanais. “Foi um achado, a Tatiana estar em nosso campus”, destaca Ramon. “Foi uma feliz coincidência”, diz Tatiana.

    A aprovação do projeto no concurso Fábrica de Ideias Inovadoras (Fabin), promovido pelo IFB para estimular a criatividade entre servidores, estudantes e egressos, proporcionou os recursos necessários para a aquisição de equipamentos e insumos. O instituto tem agora um grupo de pesquisas dedicado a esse tema, o laboratório de estudos da cerveja, composto por professores, técnicos e duas alunas, que recebem apoio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

    Livro — Uma das pesquisas em desenvolvimento está relacionada ao reaproveitamento, para empanar alimentos, do bagaço do malte que sobra da elaboração da cerveja. “Fica muito mais crocante”, diz Tatiana. “O próximo passo é escrever um livro, que vai enfocar a cerveja como uma parte importante da gastronomia”, explica a professora, graduada em filosofia e doutora em ciência política.

    As cervejas produzidas até o momento são a pale ale com seriguela, a blond ale com umbu, a irish red ale com pimenta-bode, a dubbel com doce de buriti, a amber ale com mangaba e, ainda em processo de maturação, a wit beer com limão-cravo e favacão, espécie de manjericão com folhas graúdas.

    Produção — Ramon dá aulas de panificação e confeitaria no curso técnico em panificação e faz o curso de mestrado em turismo. Com pós-graduação em docência, Adriano leciona as disciplinas de cozinha internacional e de alimentos e bebidas no curso técnico em cozinha. Nesta última, ele incluiu a aula prática de produção de cerveja.

    Durante exposição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, realizada em Brasília, em outubro último, a produção de cerveja foi um dos destaques. No espaço destinado ao campus do Riacho Fundo do IFB, no estande do Ministério da Educação, os três professores realizaram oficinas sobre o tema, com degustação das cervejas artesanais.

    Vocacionado para as áreas de turismo, hospitalidade e lazer, o campus do Riacho Fundo oferece curso de graduação com licenciatura em letras (língua inglesa) e cinco cursos técnicos subsequentes, destinados a quem já concluiu o ensino médio: técnico em administração, técnico em cozinha, técnico em logística, técnico em meio ambiente e técnico em panificação. São oferecidos ainda os cursos profissionalizantes, de curta duração, de avaliador de imóveis, de espanhol e de inglês.

    Fátima Schenini

    Matéria republicada com correções de informações

    Saiba mais no Jornal do Professor e na página do Pibic na internet

  • O professor Fernando Farias, que leciona inglês em cursos técnicos integrados, no ensino médio e turmas de automação industrial e ciência da computação pretende, com a viagem, avaliar o ensino de língua inglesa sob a ótica dos norte-americanos (foto: Mariana Leal/MEC)Professores de língua inglesa da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica irão em janeiro próximo aos Estados Unidos para um período de capacitação. A iniciativa faz parte da estratégia do Ministério da Educação de investir na qualificação dos educadores brasileiros.

    Os 75 professores, selecionados por meio de edital, apresentaram proposta de trabalho para o desenvolvimento de ações de ensino, pesquisa e extensão, por período mínimo de um ano, na instituição de origem ou em escolas da rede pública. A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC recebeu mais de 150 projetos de professores de todo país.

    Na seleção dos educadores foi exigida, como estabelece o programa Idiomas sem Fronteiras, a realização exame internacional Toefl [test of english as a foreign language – teste de inglês como língua estrangeira]. “Entre as contrapartidas dos bolsistas está a interface desse conhecimento com escolas públicas e a preparação de material didático”, afirmou a coordenadora de desenvolvimento de pessoas da Rede Federal, Nilva Celestina do Carmo.

    Essas contrapartidas chamaram a atenção da professora Angela Lopes Norte, do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet-RJ), “Gosto de preparar material didático”, afirma Angela, que atua na pós-graduação para língua estrangeira. O conhecimento cultural nos Estados Unidos também vai ajudar a professora nos tópicos das aulas culturais na disciplina de línguas estrangeiras aplicadas a negócios internacionais.

    Cultura — Fernando Augusto Torres de Faria, professor no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB), também foi atraído pelo conhecimento cultural que a capacitação nos Estados Unidos vai proporcionar. “Aprender uma língua sem entender a cultura é difícil”, observa.

    Com especialização na Inglaterra, Fernando leciona inglês em cursos técnicos integrados, no ensino médio e para as turmas de automação industrial e ciência da computação. O objetivo do professor é avaliar o ensino de língua inglesa sob a ótica dos norte-americanos.

    O programa prevê um período de até oito semanas de capacitação nas instituições associadas ao Northern Virginia Community College. A iniciativa de oferta do estágio dos educadores nos EUA, desenvolvida pela Setec em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), destina-se a professores de inglês em atividade na Rede Federal. Fortalecer o domínio das habilidades linguísticas e estimular o uso de novas tecnologias e de recursos on-line no processo de formação continuada estão entre os objetivos da qualificação, além de proporcionar uma experiência in loco para o desenvolvimento do idioma. 

    Assessoria de Comunicação Social

  • Os professores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano – campus Morrinhos, antigo Cefet, Carlos Henrique Marchiori e Jarbas Magno Miranda e o pesquisador Valmir Antônio Costa, do Instituto Biológico de Campinas (SP), fizeram o primeiro relato da ocorrência da espécie Muscidifurax raptorellus no país.

    O inseto é considerado de grande interesse médico-sanitário, podendo ser usado em futuros programas de controle biológico. Antes, só havia relatos da espécie no Chile, Estados Unidos e Peru. A novidade foi publicada na última edição da revista científica Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

    O experimento que possibilitou detectar a ocorrência da espécie foi realizado na granja do instituto goiano. Foram coletadas fezes acumuladas de galinhas poedeiras e colocadas em bacias, em local seco. Posteriormente houve extração das pupas, individualizadas em cápsulas de gelatina até a emergência dos insetos.

    Os exemplares foram identificados com o auxílio de um microscópio, conservados em álcool e depositados na Coleção de Insetos Entomófagos Oscar Monte (IB-CBE), do Instituto Biológico de Campinas. Marchiori esclarece que Muscidifurax é um gênero com cinco espécies, das quais apenas Muscidifurax raptorellus ainda não havia sido encontrada no país.

    A espécie relatada pelos pesquisadores do IF Goiano - Morrinhos é um himenóptero, que pertence ao grupo das vespas, abelhas e formigas. Seu nome vulgar é "vespinha", e ajuda a manter sob controle insetos do grupo dos dípteros, conhecidos como moscas, mosquitos e mutucas.

    Assessoria de Comunicação Social do IF Goiano

    *Republicada com correções
  • Evento especial destinado a promover a reflexão e a interação entre os professores que participaram da oitava edição da Olimpíada do Conhecimento, o Fórum de Educação para o Mundo do Trabalho teve dois dias de programação, com palestras, debates, apresentação cultural e visitação às áreas de atividades da olimpíada.

    A diretora de política de educação profissional e tecnológica da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Nilva Schroeder, ressaltou que o objetivo do fórum é investir e motivar o professor. “O foco principal em uma olimpíada como essa é a inovação, mas a inovação se faz com pessoas”, destacou. “E para isso é preciso contribuir de todas as maneiras para que essas pessoas, ou seja, os docentes dos institutos federais, sintam-se valorizadas e motivadas.”

    Para a diretora, o apoio do MEC à participação desses professores na Olimpíada do Conhecimento é uma forma de motivá-los. “Esperamos que eles saiam daqui com a ideia de que a pesquisa e as situações-problema são fundamentais para a construção do conhecimento”, alertou. “Tenho certeza de que, durante o fórum, foi possível para os docentes enxergar de forma mais nítida a importância de um evento desse porte.”

    Ainda de acordo com Nilva, os professores, ao conhecer o que as outras instituições de ensino estão produzindo, ficam motivados, “graças a essa imersão na inovação”.

    Professores do campus de São João Evangelista do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG) observam o momento como importante para o aprimoramento da prática docente, além de permitir o intercâmbio de ações e ideias com outras unidades da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e com a realidade das escolas do Sistema S. “Foi um momento importante para atualização e reflexão sobre a prática docente, do ensino em sala de aula e da relevância da pesquisa no aprendizado do aluno”, disse o professor João Tomaz.

    A professora Margarida Maria Higino de Jesus ressaltou o papel do fórum de aproximar os docentes de diferentes instituições e promover a reflexão sobre o trabalho desenvolvido em busca de melhorias. Quanto à participação do MEC na olimpíada, Margarida destacou a aproximação entre os institutos federais e escolas do Sistema S. “Todos saíram ganhando.”

    Debates — No primeiro dia do fórum, na quinta-feira, 4, os professores assistiram à palestra O Papel do Docente na Realização do Projeto Político Pedagógico, ministrada por Vasco Moretto. Depois, divertiram-se com a apresentação teatral Curso de sobrevivência à epidemia Zumbi – uma forma lúdica de apresentar a formação por competências.

    Na sequência, participaram de mesas de debates. A primeira delas, Elementos que Identificam a Apropriação da Metodologia Senai de Educação Profissional no Cotidiano da Prática Docente. A segunda, Situações de Aprendizagem: Práticas que Motivam e Transformam.

    Ainda no primeiro dia, os professores assistiram às palestras Educação Significativa Envolve Conteúdo e Método, ministrada pelo professor Luís Carlos de Menezes, e O Professor do Século 21: as Tendências, as Tecnologias e as Transformações, ministrada pelo professor Gil Giardelli.

    O segundo dia, quinta-feira, 5, foi dedicado à visita às áreas da olimpíada para os docentes conhecerem os projetos das diversas áreas apresentados na competição.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Está aberta a seleção para o programa Professores para o Futuro, que enviará profissionais das instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica para capacitação em universidades finlandesas de ciências aplicadas. Regulamentada pela Chamada Pública nº 26/2015, a ação resulta de parceria entre a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).  O prazo para apresentação de propostas está aberto até 25 de janeiro de 2016.

    Para participar da seleção, o profissional deve submeter proposta de trabalho, a ser executada no Brasil, sobre ensino profissional e tecnológico. Podem participar os professores que tenham, no mínimo, um ano de efetivo exercício nas instituições que integram a Rede Federal e não tenham participado de programa de capacitação no exterior, similar ao da chamada pública, fomentado pela Setec nos últimos três anos.

    Os selecionados passarão por um período de capacitação de três meses nas universidades Häme University of Applied Sciences (Hamk) e Tampere University of Applied Sciences (Tamk). Após o período, os professores retornarão ao Brasil para a execução dos projetos nas instituições de origem, por até cinco meses.

    Financiamento — As propostas selecionadas serão apoiadas com uma bolsa por projeto, pelo período de três meses. Os proponentes devem encaminhar a proposta de trabalho em ensino profissional e tecnológico ao CNPq, via internet, com o preenchimento do formulário de propostas disponível na plataforma Carlos Chagas.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

    Confira a Chamada Pública nº 26/2015,

  • O Programa de Capacitação em Aulas Práticas na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica contemplou, no segundo semestre de 2014, um total de 98 professores de 25 instituições da rede. Foram ofertados cursos nas áreas de agropecuária, edificações, eletrotécnica, automação industrial e mecânica. A ação é uma iniciativa da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, em parceria com o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).

    O objetivo central do programa é a promoção da formação continuada de professores em aulas práticas, o intercâmbio das experiências em práticas de ensino e a consequente elevação da formação discente nas instituições. O programa prevê ainda a elaboração de material didático que estará disponível para toda a rede. O recurso é originário do Plano de Formação Continuada dos Servidores da Rede Federal de Educação Profissional.

    Subdivido em três fases, cada curso tem carga horária de 160 horas. A capacitação ocorre no formato presencial e também a distância. Os cursos foram ofertados pelos institutos federais de Brasília, do Espírito Santo, de Minas Gerais, do Sul de Minas, de Santa Catarina e da Paraíba.

    De acordo com Romilda Fátima de Campos, assessora técnica do Núcleo Estruturante da Política de Inovação (Nepi) da Setec, o número de vagas no programa deve ser ampliado para mil em 2015. “A meta é ampliar exponencialmente as vagas para o próximo ano. Assim, pretendemos que os professores que já foram capacitados em 2014 possam servir como multiplicadores”, disse.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 31, o substitutivo ao projeto de lei nº 1.209/11, que cria o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). O programa oferecerá um conjunto de ações que ampliarão a oferta de vagas na educação profissional brasileira. A meta é beneficiar 3 milhões de estudantes do ensino médio da rede pública e trabalhadores com a oferta de cursos técnicos e profissionais.

    A bolsa de formação do estudante será ofertada por meio do Sistema S e redes públicas, e as vagas em cursos técnicos serão oferecidas a alunos do ensino médio da rede pública, de forma concomitante. A meta é capacitar 530 mil estudantes. Já a bolsa de formação do trabalhador e seguro desemprego buscará capacitar os beneficiários do seguro-desemprego e de programas de inclusão produtiva com cursos de formação inicial e continuada. O Sistema S, redes públicas e entidades privadas sem fins lucrativos oferecerão os cursos, que atenderão 2,4 milhões de trabalhadores.

    As capacitações serão ofertadas pela rede federal de educação profissional e tecnológica, pelas redes estaduais de educação, pelo Sistema S, redes privadas de educação e entidades privadas sem fins lucrativos.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse o projeto de lei

  • O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) foi tratado nesta terça-feira, 14, em audiência pública da Comissão de Trabalho e Emprego da Câmara dos Deputados, em Brasília. A reunião serviu para discutir o projeto de lei 1209/11, que institui o Pronatec. O secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, apresentou aos parlamentares as ações de formação de mão de obra qualificada previstas no programa.

    Entre essas ações, ele falou sobre as três modalidades de bolsa planejadas para o programa: bolsa de formação do estudante; bolsa de formação do trabalhador e seguro desemprego; bolsa de formação do trabalhador e inclusão produtiva. Na soma das três modalidades, deve ser oferecida formação a 3 milhões de pessoas.

    “O Pronatec é o primeiro momento de mobilização de todos os atores da educação profissional, reunindo, num mesmo projeto, rede federal, estadual, instituições privadas, sistema S e organizações comunitárias da sociedade”, afirmou o secretário.

    Somam-se às três possibilidades de bolsas a expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, que chegará a 555 escolas e 720 mil matrículas até 2014; o novo Fundo de Financiamento ao Estudante (Fies) para o ensino técnico e o Fies empresa; os programas Brasil Profissionalizado e E-Tec Brasil; além do prosseguimento do acordo firmado com o sistema S, que prevê até 2014 dois terços dos recursos aplicados em gratuidade, e a ampliação da capacidade de atendimento do sistema S, que terá recursos do BNDES para ampliar e readequar  infraestrutura  e equipamentos.

    O total dessas medidas fará com que, no âmbito do Pronatec, seja oferecida formação a 8 milhões de pessoas. “Sempre tivemos no Brasil muitas pessoas procurando emprego, mas estamos num momento em que muitos empregos procuram pessoas qualificadas. Esse é um bom problema a ser resolvido”, disse Eliezer.

    Além de deputados, participaram da audiência representantes do Ministério do Trabalho e Emprego, Senai, Confederação Nacional do Comércio (CNC) e Fórum Nacional de Secretarias de Estados do Trabalho.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O sucesso do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que tem como meta beneficiar 8 milhões de estudantes e trabalhadores com cursos técnicos e de qualificação até 2014, depende da união dos governos federal, estaduais, das entidades que compõem o Sistema S – Sesi, Senai, Sesc e Senac e do Parlamento. A afirmação foi feita nesta quarta-feira, 11, pelo secretário de educação profissional do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, durante audiência pública no Senado que debateu o tema. O projeto de lei que cria o Pronatec está em tramitação em regime de urgência no Congresso Nacional.

    “A educação profissional tem que ser entendida dentro de um projeto de desenvolvimento democrático e soberano do país”, observou Eliezer. “O Pronatec envolve uma série de ações que terão impacto durante uma década. Todos têm que fazer a sua parte.”

    O Pronatec prevê a continuidade da expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica, com mais 201 escolas; do programa Brasil Profissionalizado; investimento federal nas escolas técnicas estaduais; novos polos do e-tec Brasil, ensino técnico a distância, e do acordo de gratuidade com o Sistema S.

    O programa traz ainda uma série de outras iniciativas, como o novo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), para estudantes que queiram fazer curso técnico ou para empresas que desejam qualificar seus funcionários. Prevê também a bolsa formação para estudantes do ensino médio das redes públicas, para formação em curso técnico no contraturno escolar, e a bolsa formação para trabalhadores do seguro desemprego e beneficiários do Bolsa Família.

    “Com o programa buscamos resolver a falta de mão de obra qualificada, mas também melhorar a qualidade da educação, especialmente para os estudantes do ensino médio”, disse Eliezer.

    Felipe De Angelis

    Mais informações sobre o Pronatec

    Leia a íntegra do projeto de lei que cria o Pronatec

  • O programa de Bolsa-Formação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), do Ministério da Educação, é uma das dez iniciativas premiadas no 19º Concurso Inovação na Gestão Pública Federal, realizado pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap). A cerimônia de premiação acontece na próxima terça-feira, 7.

    A Bolsa-Formação tem como objetivo ampliar as oportunidades educacionais, interiorizando e democratizando o acesso a cursos técnicos de nível médio e a cursos de formação inicial e continuada. A Bolsa-Formação consiste na oferta gratuita de cursos presenciais, custeados com recursos repassados pelo Ministério da Educação a instituições de ensino das diversas redes de educação profissional do País.

    O acesso à educação profissional e tecnológica por meio da Bolsa-Formação pode ser feito em duas modalidades: a Bolsa-Formação Trabalhador, que oferece cursos de qualificação profissional (de curta duração, com 160 horas-aula ou mais) para beneficiários do seguro-desemprego e dos programas de inclusão produtiva do Governo Federal, e a Bolsa-Formação Estudante, que oferece cursos técnicos (de maior duração, pelo menos 800 horas-aula), concomitantes ou subsequentes.

    Desde 2011, já foram realizadas cerca de 4 milhões de matrículas em cursos de educação profissional, em mais de 4 mil municípios em todos os estados da Federação.

    O Concurso Inovação busca reconhecer e destacar equipes de servidores que implementam práticas inovadoras em gestão para melhoria dos serviços públicos e para a sociedade. A iniciativa tem o apoio da Embaixada da França, da Embaixada Real da Noruega e da Agência Brasileira de Cooperação (ABC).

    Diego Rocha

  • O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB) lançou, na quinta-feira, 12, o Caderno de Aulas Práticas em Cafeicultura dos Institutos Federais. Primeiro volume de uma coletânea de cinco, o caderno oferece aos professores um elemento de orientação pedagógica e apresenta informações sobre o curso, sugestões e metodologias para o planejamento e execução de aulas práticas.

    Organizada em 16 capítulos, a publicação aborda desde os aspectos gerais da cultura do café até a pós-colheita do fruto, com destaque para a preparação de atividades práticas com vistas à aprendizagem. A obra conta com a colaboração de vários professores dos institutos federais e resulta das atividades do Programa de Capacitação em Aulas Práticas, da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, iniciativa que permitiu o aperfeiçoamento de 98 professores de 25 instituições que integram a rede para atuação nos cursos de cafeicultura, instalações elétricas, instrumentação industrial, materiais de construção e tornearia.

    As atividades do programa foram financiadas com recursos do Plano de Formação Continuada dos Servidores da Rede Federal (Plafor). Os cursos de capacitação foram ofertados em parceria com os institutos federais do Espírito Santo (Ifes), da Paraíba (IFPB), de Santa Catarina (IFSC) e do Sul de Minas Gerais (IF Sul de Minas), além do IFB.

    O Programa de Capacitação em Aulas Práticas, iniciativa destinada à formação continuada de professores, proporciona o intercâmbio de experiências em práticas de ensino e de práticas em laboratório. Dessa forma, contribui para a atualização profissional, didática e tecnológica e induz a novas possibilidades do trabalho pedagógico. O programa é uma iniciativa da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, em parceria com o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).

    O Caderno de Aulas Práticas em Cafeicultura dos Institutos Federais está acessível ao público pela internet.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • A presidenta lembrou que a perspectiva de desenvolvimento cria a necessidade de mão de obra qualificada. (Foto: Roberto Stuckert Filho) A presidenta da República, Dilma Rousseff, e o ministro da Educação, Fernando Haddad, lançaram nesta quinta-feira, 28, no Palácio do Planalto, em Brasília, o projeto de lei que cria o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). O texto segue para o Congresso Nacional, onde tramitará em regime de urgência. Pelo projeto, R$ 1 bilhão serão investidos, ainda este ano, para concessão de bolsas e para o financiamento de cursos de educação profissional. A previsão é de que 8 milhões de pessoas sejam beneficiadas pelo programa no prazo de 4 anos.

    “Temos pela frente a perspectiva de um rigoroso processo de desenvolvimento econômico e precisamos de mão de obra qualificada para manter esse crescimento sustentável”, destacou a presidenta Dilma Rousseff, na cerimônia de lançamento do projeto. O Pronatec funcionará como uma espécie de “guarda-chuva”, unindo e financiando programas vinculados à educação profissional. O programa traz novo fôlego à expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, com a entrega de 81 novas escolas ainda este ano, com previsão de funcionamento já no primeiro semestre de 2012. Outras 120 novas escolas técnicas federais serão entregues nos próximos quatro anos.

    Pelo projeto, o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) passará a atender também a estudantes de nível médio que estejam cursando cursos técnicos.

    O projeto prevê ainda a concessão de 3,5 milhões de bolsas de estudos até o final de 2014, que poderão beneficiar tanto estudantes de nível médio quanto trabalhadores. Os recursos para as bolsas são de R$ 700 milhões e vão diretamente para as instituições de ensino. Outros R$ 300 milhões serão destinados à concessão de financiamento estudantil, por meio do Fies, com os mesmos juros praticados para os cursos superiores – de 3,4% ao ano.

    “Temos 7 milhões de estudantes cursando nível médio hoje no país. A concessão de 3,5 milhões de bolsas para cursos técnicos dá a idéia do impacto desse programa”, afirmou Haddad.

    Novidades– O Pronatec modifica ações que já estão em curso e agrupa novas iniciativas ao fomento da educação profissional. O Fies, por exemplo, além de ser estendido a alunos de cursos técnicos, também poderá ser utilizado por empresas que desejem qualificar seus trabalhadores. Os empresários que desejem oferecer capacitação aos seus empregados terão, portanto, acesso às linhas de financiamento do Fies com os baixos juros praticados pelo fundo.

    Outra novidade é a conexão entre a concessão de bolsas do Pronatec e o seguro desemprego. Pelo projeto encaminhado nesta quinta-feira ao Congresso, os trabalhadores reincidentes no pedido de auxílio desemprego serão prioritários para a concessão de bolsas do Pronatec. Em contrapartida, eles só poderão receber o benefício se comprovarem estar matriculados nos cursos de educação profissional.

    Uma das novas iniciativas trazidas pelo Pronatec, a concessão de bolsas de estudos para cursos técnicos, funcionará em duas modalidades: bolsa formação estudante e bolsa formação trabalhador, sendo que esta última também poderá ser concedida para beneficiários do Programa Bolsa Família.

    O Pronatec pretende ainda aumentar a rede de escolas estaduais, por meio do programa Brasil Profissionalizado, e de instituições ligadas ao Sistema S (Sesc, Sesi, Senai e Senac).Tanto para o Brasil Profissionalizado quanto para as entidades do Sistema S haverá maior aporte de recursos, sendo que há a possibilidade de empréstimos do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) para a construção de novas escolas do Sistema S. “O Plano Plurianual de 2012 em diante já contemplará todas as ações do Pronatec”, esclareceu o ministro.

    Pesquisas- Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2008 demonstram que apenas 25,5% da população de jovens de 18 a 24 anos alcançam o ensino superior. Os cursos técnicos de nível médio despontam, portanto, como alternativa de qualificação e inserção no mercado de trabalho para mais 74% desse contingente

    Pesquisa recente da Fundação Getúlio Vargas (FGV) demonstrou que ter formação profissional aumenta em 48% as chances de um indivíduo em idade ativa ingressar no mercado de trabalho. O estudo A educação profissional e você no mercado de trabalho também constatou que os salários daqueles que têm um curso profissionalizante são até 12,94% mais altos e é de 38% a probabilidade de se conseguir um trabalho com carteira assinada, em confronto com candidatos com escolaridade inferior.

    A pesquisa da FGV reforça um estudo anterior, feito pelo MEC, com estudantes egressos da rede federal de educação profissional. O levantamento, divulgado em 2008, demonstrou a empregabilidade de 72% dos técnicos de nível médio formados de 2003 a 2007 pelos institutos federais.

    Ana Guimarães

    Leia a relação dos 81 novos campi em construção

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    Dilma e Haddad lançam programa para expandir oferta de cursos técnicos

  • Educação e formação profissional para pessoas com deficiência é o foco do programa Tec Nep, desenvolvido pelo Ministério da Educação há dez anos. Nesta quarta-feira, 8, foi aberta uma reunião de trabalho do programa para a avaliação da iniciativa no período de 2000 a 2010. O encontro, que vai até a próxima sexta-feira, 10, reúne gestores centrais, regionais e estaduais do programa, além de representantes de assessorias de inclusão, coordenadores de centros de equoterapia, representantes do Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) e do Instituto Benjamin Constant (IBC).

    Na abertura, os participantes foram saudados pelo diretor de formulação de políticas da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Luiz Augusto Caldas. “A construção de um mundo de iguais pressupõe o respeito às diferenças. Renovo o pedido para que continuemos caminhando juntos na construção de um grande projeto de nação”, disse.

    Neste primeiro dia, o encontro discute o uso de tecnologias assistivas na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, além das relações étnico-raciais e a homofobia nas escolas. Houve mesas redondas sobre os centros de formação de cães guias e sobre equoterapia como nova proposta de inclusão.

    Para a quinta-feira, está prevista a prestação de contas dos últimos dez anos do programa Tec Nep. Na sexta-feira, haverá uma exposição sobre o atendimento dos estudantes com nanismo nas escolas da rede federal. Por último será produzido um documento, que será encaminhado ao 1º Congresso Sul-americano de Educação Profissional, Científica e Tecnológica Inclusiva, que será realizado no Rio de Janeiro em 2011.

    Histórico– No começo do programa, há dez anos, o foco era a sensibilização e conscientização sobre educação inclusiva da comunidade escolar. Nesse período, foi feita a formação inicial e continuada de recursos humanos. De 2007 a 2009, foi promovida uma especialização de educação profissional inclusiva a distância, que levou à certificação de 111 profissionais. Este ano, foi constatada a entrada de um grande contingente de deficientes auditivos na rede federal. Então, cresceu a demanda por cursos de Língua Brasileira de Sinais (Libras).

    Segundo o coordenador do programa, Franclin Nascimento, existem parcerias estratégicas com o Ines e IBC para que sejam desenvolvidas tecnologias sociais assistivas, como bengalas e óculos especializados. O Tec Nep possui também centros de referência no desenvolvimento dessas tecnologias. “Essas tecnologias são acessíveis por causa do baixo custo”, destacou Franclin.

    Outro avanço promovido pela estratégia foi a produção e publicação de material didático adaptado às especificidades dos alunos. O programa também conta com cinco centros de equoterapia – no campus Concórdia, do Instituto Federal Catarinense; no campus Barbacena, do Instituto Federal Sudeste de Minas; nos campi Rio Verde e Ceres, do Instituto Federal Goiano, e no campus Iguatu, do Instituto Federal do Ceará. Além disso, está sendo desenvolvido o curso de tecnólogo em comunicação e tecnologia assistiva, com experiências piloto nos estados do Amazonas, Pará, Pernambuco e Piauí. Já o curso técnico de órteses e próteses está sendo desenvolvido experimentalmente no campus Salvador, na Bahia.

    O Tec Nep também instalou pelo país 146 Napne, que são núcleos de atendimento às pessoas com necessidades especiais situados nos Institutos Federais. Outro grande feito do programa foi a criação de centros de referência em todo o país. O Campus de São José, do Instituto Federal de Santa Catarina, por exemplo, criou tradição no oferecimento de cursos de educação profissional para surdos. Já as escolas de Bento Gonçalves (RS), Charqueadas (RS) e Guanambi (BA) se tornaram referência no desenvolvimento de tecnologia assistiva.

    O programa é desenvolvido pela Setec e pela Secretaria de Educação Especial (Seesp), ambas do MEC. Surgiu para dar suporte à Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica no acesso, permanência e saída com sucesso de pessoas com deficiência.

    Ana Júlia Silva de Souza
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