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  • O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano abriu 145 vagas em cinco cursos técnicos de agropecuária, aquicultura e multimeios didáticos. A oferta abrange os municípios de Santa Maria da Boa Vista, Petrolândia, Ouricuri e Floresta, em Pernambuco. Em 20 municípios do estado, o Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional (Sisutec) oferece 20.361 vagas em diversas instituições de ensino profissionalizante. As inscrições serão encerradas nesta sexta-feira, 25.

    Os cursos de agropecuária, com 1,2 mil horas, serão ministrados em Santa Maria da Boa Vista, com 30 vagas no turno da manhã; Ouricuri, 30 vagas, também de manhã, e Petrolândia, centro de referência do instituto, 30 vagas no turno vespertino. O profissional certificado em agropecuária pode trabalhar em propriedades rurais, empresas comerciais e agroindústrias, nas funções de assistência técnica, extensão rural e pesquisa.

    Também em Petrolândia, o instituto oferece curso de aquicultura, com 30 vagas, noturno. A formação, de mil horas, prepara o profissional para a criação de peixes, camarões, mexilhões, rãs e algas. O campo de trabalho abrange instituições públicas e particulares, empresas de produção e beneficiamento de pescado e laboratórios de reprodução, larvinocultura e engorda de peixes.

    No município de Floresta, o curso de multimeios didáticos tem 25 vagas para o período noturno. A formação, de 1,2 mil horas, qualifica o profissional para atuar em escolas públicas e particulares, centros de formação profissional e de capacitação de pessoal e redes de ensino.

    Moda — Na cidade de Paulista, estão disponíveis 20 vagas para curso de produção de moda e outras 20 para técnico em vestuário. Os cursos serão ministrados pela Escola Técnica Senai Paulista, no turno da noite. A capacitação em produção de moda, com carga de 800 horas de aula, prepara o participante para trabalhar em indústrias do vestuário, empresas de desenvolvimento de produtos, lojas e estúdios e em prestação de serviços autônomos. A formação de técnico em vestuário tem 1,2 mil horas. O campo de atividade está na indústria de confecção, nos ateliês de costura, em empresas e na atividade autônoma.

    Sistema — O Sisutec oferece, na atual edição, 289.341 vagas em cursos técnicos a estudantes que tenham concluído o ensino médio e feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2013, com nota na redação que não seja zero. As vagas estão distribuídas em 466 municípios das 27 unidades da Federação.

    Para conhecer o tipo de formação e os campos de trabalho de cada curso, o candidato a vagas no Sisutec deve consultar o Catálogo de Cursos Técnicos, disponível na página do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) na internet.

    Os cursos são gratuitos, assim como a inscrição, que deve ser feita na página do Sisutec na internet.

    Ionice Lorenzoni

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  • Entre os dias 12 e 15 próximos, o Brasil vai receber a 43ª edição da maior competição de educação profissional do mundo, a WorldSkills Competition, que será realizada no complexo do Anhembi Parque, em São Paulo. Aberto à visitação de forma gratuita, o evento vai reunir mais de 1,2 mil competidores de 74 países. O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, participará da abertura oficial, no ginásio do Ibirapuera, na terça-feira, 11.

    Conhecida como “olimpíada das profissões”, a WorldSkills é disputada por jovens com idades entre 16 e 22 anos que passaram por cursos de formação profissional. A competição consiste na realização de atividades práticas relacionadas ao ambiente de formação do estudante, obedecendo a padrões internacionais de qualidade. Estarão em disputa 50 ocupações profissionais técnicas das áreas da indústria e do setor serviços, como robótica, tornearia, desenho mecânico, soldagem, construção de moldes, eletricidade industrial, web design e confeitaria.

    O Ministério da Educação terá um estande, aberto à visitação pública, para a exposição de projetos de pesquisa aplicada e de desenvolvimento tecnológico dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. Estarão expostos cinco projetos, originários das atividades de pesquisa de professores e alunos dos institutos federais do Ceará, Espírito Santo, São Paulo, Santa Catarina e Sul de Minas.

    Nesta edição do evento, o Brasil será representado por 56 estudantes de cursos dos serviços nacionais de aprendizagem industrial (Senai) e de aprendizagem comercial (Senac), com destaque para os alunos da Bolsa-Formação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Eles concorrerão a medalhas nas ocupações de manufatura integrada, soldagem, tecnologia da moda, sistema drywall e gesso, mecatrônica, instalação hidráulica e a gás e construção de estruturas para concreto.

    Além da competição, a WorldSkills terá programações paralelas. Entre elas, conferências com representantes governamentais de países como Coréia do Sul, Canadá, Finlândia, Reino Unido e Alemanha. Contarão com a participação do MEC atividades como a Sessão Brasil–África de Intercâmbio sobre o Desenvolvimento de Competências, no dia 13.

    Para o secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Marcelo Feres, a WorldSkills é uma agenda que deve ser observada com atenção por estudantes, professores e gestores da educação profissional brasileira. “É a primeira vez que o Brasil abriga um evento da envergadura da WorldSkills”. Salientou. “Assim, é fundamental que os atores que fazem a educação profissional no Brasil possam participar de forma ativa da programação.”

    Mais informações sobre o evento na página da WorldSkills – São Paulo, 2015 na internet

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

  • A Olimpíada do Conhecimento 2014 foi encerrada no domingo, 7, com uma cerimônia de premiação, na Arena Vivo, no Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte, quando foram entregues 180 medalhas de ouro, prata e bronze em 58 ocupações para jovens profissionais de todo o Brasil. A pontuação máxima dos competidores é 600 pontos. Todos os participantes que superaram a marca dos 500 pontos receberam certificado de excelência.

    Houve, ainda, destaque para os maiores pontuadores de cada estado, além do troféu Estrela Prisioneira para o competidor que atingiu a maior pontuação na competição. Entre os estados, o líder de medalhas foi Minas Gerais, com o total de 46, seguido por São Paulo, com 36, e Santa Catarina, com 18.

    WorldSkills– Os 58 primeiros lugares de cada modalidade vão disputar vaga para participar da competição mundial de educação profissional WorldSkills, a ser realizada em São Paulo, em agosto de 2015. Para garantir uma vaga, os primeiros colocados da Olimpíada do Conhecimento terão de passar por provas e atingir o índice técnico exigido em sua modalidade.

    Pela primeira vez a WorldSkills será realizada em um país da América Latina. No mundial, 1.200 competidores de 60 países vão disputar medalhas em 49 ocupações do setor industrial e de serviços.

    Agropecuária– Os competidores das ocupações de irrigação, inseminação artificial e agrimensura, estreantes na disputa, conquistaram as medalhas de ouro, prata e bronze, já que a área de engenharias agrícola e pecuária contou apenas com a participação de estudantes dos institutos federais de tecnologia. “A área de agropecuária nunca participou de uma Olimpíada do Conhecimento antes. Essa abertura é a prova de que a nossa área vem sendo cada vez mais valorizada. O país tem crescido e, para crescer mais, precisará de bons profissionais na agricultura e na pecuária”, disse Paulo Henrique Fernandes Ferreira, do Instituto Federal Sul de Minas, que ficou em primeiro lugar na ocupação de inseminação artificial.

    Segundo ele, a medalha de ouro foi um reconhecimento ao seu trabalho no campo desde menino. “Sempre estive ligado à pecuária. Desde criança trabalho com gado e me esforcei ao máximo nessa competição. Estou confiante que a premiação vai expandir minhas possibilidades de trabalho”, concluiu Paulo Henrique.

    Fabrício Brinati Nogueira, do Instituto Federal do Rio de Janeiro, que ficou empatado com Paulo Henrique e também conquistou medalha de ouro na ocupação de inseminação artificial, ressaltou que tudo o que aprendeu ao longo do curso o ajudou a ganhar a premiação. “O Instituto me apoiou e meus planos para o futuro são seguir na área. Esperamos que as premiações conseguidas por nós levem o nome do Instituto para todo o Brasil”, observou Fabrício.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Um robô caracterizado como dançarina, criado por equipe de estudantes do Instituto Federal do Rio de Janeiro, já recebeu premiações nacionais e internacionais (foto: Bruno Lemo/Setec/MEC)Belo Horizonte— Na primeira participação na Olimpíada do Conhecimento, o Ministério da Educação, em parceria com os institutos federais de educação, ciência e tecnologia, apresentou vários projetos desenvolvidos em sala de aula. A oitava edição da olimpíada foi encerrada no sábado, 6, em Belo Horizonte, após quatro dias de competições.

    Entre os trabalhos apresentados, um dos destaques foi um robô caracterizado como dançarina, criado por equipe de estudantes do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ). Segundo Alice Pereira de Oliveira, 18 anos, integrante do grupo, o projeto já recebeu premiações nacionais e internacionais. A estudante afirma que a oportunidade de fazer um curso técnico ampliou sua visão sobre o mercado de trabalho. “O que aprendi na escola tem aplicação na indústria”, disse.

    Outro projeto que chamou a atenção do público foi o bafômetro adaptado dentro de um caminhão. A ignição do veículo é trava tanto no caso de o motorista estar alcoolizado quanto na hipótese de a íris do profissional não estiver cadastrada no banco de dados da empresa.

    O professor Igor da Rocha Barros, do Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IF Sul), diz que foram necessários quase dois anos para desenvolver o projeto, com a participação de três alunos e dois orientadores. “A ideia desse sistema surgiu com a Lei Seca [Lei nº 11.705, de 19 de junho de 2008]”, disse Barros. “O bafômetro já existia. A inovação é o cadastramento da íris dos motoristas. Uma inovação 100% nacional.”

    Cada ambiente e cada equipamento eletrônico de uma residência podem ser controlados por um dispositivo eletrônico desenvolvido por estudantes do Instituto Federal do Sul de Minas Gerais (Bruno Lemo/Setec/MEC).Outro projeto que despertou a curiosidade dos visitantes foi o da casa inteligente. Cada ambiente e cada equipamento eletrônico de uma residência podem ser controlados por um dispositivo que liga e desliga instalações e aparelhos, automaticamente. O projeto foi desenvolvido por estudantes do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG).

    Motor — O Instituto Federal de Pernambuco levou ao Centro de Feiras e Exposições (Expominas) o projeto Motores Translúcidos. É um dispositivo didático, voltado para o aprendizado sobre o funcionamento de um motor de carro em sala de aula. Foram oito anos de pesquisa, com envolvimento de empresas da Alemanha, Itália e Brasil, mais de 100 engenheiros e cerca de mil estudantes.

    O professor Nelso Gauze Bonacorso, do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), apresentou equipamento muito usado pelas indústrias naval e automobilística, capaz de soldar peças de até 100 toneladas. “Por ser leve (40 quilos) e prático de transportar, o equipamento pode ser levado a campo”, disse Bonacorso. “Um rotor de turbina de avião, por exemplo, não precisa ser desmontado e levado até a oficina, e isso economiza tempo e dinheiro para a indústria.”

    Continuidade — O Ministério da Educação e os institutos federais pretendem participar das próximas edições da Olimpíada do Conhecimento, conforme o diretor de desenvolvimento da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, Oiti José de Paula. “Conseguimos uma boa parceria com o Sistema S e não temos a intenção de sair desse projeto”, afirmou.

    Ele lembrou que é importante a participação do MEC em competições desse tipo, pois a inovação é importante para o desenvolvimento do país. “Eventos como esse valorizam aos projetos dos institutos federais, pois todo o trabalho desenvolvido ao longo de anos e apresentado aqui na olimpíada tem resultados práticos e reais”, afirmou.

    Assessoria de Comunicação Social

     

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  • Estudantes de unidades do Sistema S e de institutos federais de educação, ciência e tecnologia de quatro regiões do país participam este ano da Olimpíada do Conhecimento, promovida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). A oitava edição será aberta no domingo, 31, em Belo Horizonte, no Expominas [Centro de Feiras e Exposições]. De terça-feira, 3 de setembro, até sábado, 6, os estudantes apresentarão as práticas que desenvolveram em suas unidades de ensino.

    A competição reúne no total 800 jovens, com idade máxima de 21 anos, que cursam o ensino técnico ou fazem aprendizagem profissional em escolas do Senai, do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e de dez institutos federais. Nesta edição, concorrem alunos qualificados em 58 tipos de ocupações técnicas ligadas à indústria, ao setor de serviços e à agropecuária. No Expominas, uma área de 105 mil metros quadrados está preparada para receber as atividades.

    De acordo com o coordenador técnico da olimpíada na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, Eder Sacconi, professor do Instituto Federal do Sul de Minas (IFSul), o estudante apresenta aos avaliadores aquilo ele aprendeu. “Cada candidato vai mostrar sua prática”, diz. Um concorrente que estudou irrigação, por exemplo, deve demonstrar na terra como o sistema é construído e como funciona. “É o processo e o produto.”

    Para cada etapa, o aluno recebe uma nota, que será conhecida somente no fim da demonstração de todas as experiências concorrentes naquela área.

    Robótica— Do Instituto Federal de Rondônia (IFRO), um estudante do curso de eletrotécnica integrado ao ensino médio, de 18 anos, e outro do curso técnico de informática integrado ao ensino médio, de 16 anos, vão apresentar experiência profissional com robótica móvel. Professor de informática e mestre em educação no instituto, Rafael Pitwark explica que o desafio de seus dois alunos será programar, diante dos avaliadores, um computador para acoplar, a um robô, uma empilhadeira de caixas para uso na indústria. A empilhadeira, com altura de 25 centímetros e capacidade para levantar até um quilo, foi construída pelos estudantes no laboratório do instituto. Os robôs, segundo Pitwark, permitem acoplar vários dispositivos.

    O professor avalia que os estudantes, dedicados desde maio à construção da empilhadeira e à programação do computador para o uso do equipamento, superaram as expectativas. Para Pitwark, mesmo que eles não ganhem medalhas, já são destaque na área. O professor lembra que o curso de eletrotécnica do IFRO é recente e vai formar a primeira turma este ano. A turma de técnico em informática terá a formatura no final de 2015.

    Agropecuária— Da região Nordeste, participam da olimpíada estudantes e professores dos institutos federais do Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba e Pernambuco. Do Norte, os de Rondônia e Tocantins. Do Sudeste, os do Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Do Centro-Oeste, o de Goiás. Dos 54 alunos de institutos federais que vão apresentar práticas, 40 fazem de cursos de agropecuária; os demais, de webdesigner, robótica móvel, mecânica automotiva, soluções de software de TI [tecnologia da informação], instrumentação e controle de processo.

    De acordo com o professor Eder Sacconi, a maior concentração de alunos dos cursos de agropecuária — nesta edição, envolve irrigação, inseminação artificial e agrimensura — deve-se à participação desses estudantes na Olimpíada Brasileira de Agropecuária, que está na quarta edição.

    Ampliação— A expectativa para as próximas edições da Olimpíada do Conhecimento é ampliar as áreas e o número de alunos dos institutos federais. Sacconi avalia que o jovem participante mostra o que sabe fazer e aperfeiçoa os conhecimentos. Ele destaca também a possibilidade de encontro com pessoas de várias áreas, colegas de outros cursos e avaliadores de alto nível de conhecimento.

    A Olimpíada do Conhecimento é promovida pelo Senai desde 2001. Naquele ano, a etapa nacional teve 111 estudantes de 26 ocupações profissionais. Em 2002, a competição passou a ter calendário bianual e a aumentar gradativamente o número de selecionados e de áreas profissionais. Na edição de 2014, são 800 concorrentes de 58 ocupações, entre candidatos de cursos do Senai, do Senac e dos institutos federais.

    Na fase nacional, o estudante mais bem colocado em cada modalidade concorre a vaga na WorlSkills Competition, que será realizada em São Paulo, em 2015. Na edição mundial de 2013, em Leipzig, Alemanha, o Brasil conquistou 12 medalhas. No ranking dos 53 países que participaram do evento, o Brasil ficou em quinto lugar em número de medalhas e obteve 52 pontos. Ficou atrás da Coreia do Sul (89 pontos), Suíça (73), Taiwan (65) e Japão (56).

    Ionice Lorenzoni

  • Na edição anterior da Olimpíada de Agropecuária, os competidores foram desafiados a elaborar estudos de caso sobre fruticultura, com ideias para o aumento do consumo de frutas nos contextos regional e nacional (foto: diariodonordeste.verdesmares.com.br)Estudantes dos cursos técnicos em agropecuária (integrados e subsequentes) e demais cursos do eixo tecnológico recursos naturais, matriculados em institutos federais ou demais instituições que ofereçam formação nessa área, podem testar e mostrar seus conhecimentos na Olimpíada Brasileira de Agropecuária (Obap).

    Dividida em três fases, sendo duas virtuais e uma presencial, que equivale à final da competição, a olimpíada tem como objetivo incentivar a participação de estudantes de todo o país em atividades de iniciação científica, além de promover o desenvolvimento regional e a produção de inovações tecnológicas na área.

    A quarta edição da Obap recebe inscrições até 30 de maio. Podem ser feitas no portal do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas, que coordena a realização da olimpíada.

    As primeiras edições contaram, em média, com 380 equipes de 25 estados da Federação. Alunos oriundos de institutos federais, centros estaduais e municipais de educação agrícola participaram. As cidades de Pouso Alegre, Muzambinho e Machado, onde há unidades do instituto federal, sediaram, respectivamente, as edições de 2011, 2012 e 2013.

    “O principal ganho é propiciar um momento para que o competidor possa mostrar, na prática, o que aprendeu na teoria”, afirma Éder Sacconi, diretor de pesquisa e inovação do Instituto Federal do Sul de Minas.

    Vencedores– Na terceira edição da Obap, os competidores foram desafiados a elaborar estudos de caso sobre o tema fruticultura. O desafio proposto era aumentar o consumo de frutas no contexto regional e nacional, visando à promoção da saúde. A equipe vencedora da competição, a Agro SMI, formada pelos estudantes Vitor Araújo, Rafael Minosso e Lucas Henrich, apresentou o projeto Introdução de frutas em restaurantes populares como forma de aumentar produção e consumo de frutas.

    Pela proposta, uma parceria entre pequenos produtores da região e as administrações municipais garantiria o abastecimento dos restaurantes, pelos produtores, e em contrapartida teriam a assistência técnica necessária para o manejo de seus pomares.

    Os produtores destinariam parte de suas áreas para o plantio de duas espécies nativas (jabuticaba e maracujá) e duas espécies exóticas (mamão e banana). Os frutos de banana e mamão seriam destinados ao consumo in natura, enquanto os frutos de jabuticaba e maracujá seriam processados para obtenção de polpa.

    “Depois da Obap, a gente se tornou um exemplo, porque dentro do nosso próprio colégio as pessoas se espelham em nós e todos agora estão estudando mais”, comenta Rafael, que, durante a competição, teve contato com outros 200 alunos de todas as regiões do Brasil.

    Vitor, Rafael e Lucas terão neste ano a oportunidade de viajar para os Estados Unidos, onde participarão da Olimpíada Internacional de Ciências da Terra (Ieso). Eles são alunos do Centro Estadual de Educação Profissional Manoel Moreira Pena, de Foz do Iguaçu (PR), e foram orientados pelas professoras Juliana Davi e Carmem Aranda. Estudantes de um curso técnico em agropecuária integrado ao ensino médio, eles são de São Miguel do Iguaçu, município localizado a cerca de 50 quilômetros da sede da escola, o que deu origem à sigla SMI. Para sair vitorioso da competição, o trio superou o desempenho de outras 239 equipes.

    Novidade– Nesta quarta edição, haverá a inclusão de provas práticas na final. A fase presencial ocorrerá nos dias 10e 11de outubro, no campus do Instituto Federal do Sul de Minas Gerais, localizado no município de Inconfidentes.

    A competição, realizada pelo Instituto Federal do Sul de Minas e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), conta com o apoio do Ministério da Educação, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais, entre outros parceiros.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Instituto Federal do Sul de Minas

    Acesse o portal do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas

  • Há exatos cem anos o presidente Nilo Peçanha criou as primeiras instituições federais de educação profissional. As 19 “escolas de aprendizes artífices” foram o esboço do que hoje é a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. De 23 de setembro de 1909 pra cá, o número de instituições aumentou de 19 para 227. As escolas, inicialmente criadas para dar uma formação técnica aos “filhos dos desvalidos”, hoje são referência nacional, formando não apenas técnicos como mestres e doutores.


    Entretanto, o crescimento da educação profissional no país nem sempre foi linear. Até 2002, os investimentos no setor estavam estagnados. A própria legislação impedia a criação de novas escolas de educação profissional. “Tivemos que mudar a lei para, então, traçar um plano de expansão, com a criação de 214 novas unidades em todos estados”, recorda Eliezer Pacheco, secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação.


    O plano de expansão de Rede Federal é responsável pelo histórico crescimento do setor. Até 2002, eram 140 escolas em todo país. Somente em 2009, estão sendo entregues 100 novas unidades. Até o final de 2010, o Brasil contará com uma rede de educação profissional de mais de 350 escolas espalhadas pelo território nacional. Os investimentos totais para expansão da Rede somam R$ 1,1 bilhão.


    Os investimentos vêm acompanhados de uma política de garantia da qualidade. A carreira tem atraído mestres e doutores, que chegam a ganhar R$ 6,5 mil iniciais e tendem a ganhar mais, já que o plano de carreira prevê ascensões salariais contínuas. “Estamos vivenciando o melhor momento da educação profissional no país”, ressaltou Eliezer Pacheco.


    Comemorações – Os 100 anos da educação profissional no país serão celebrados em todos os estados. De 23 a 27 de novembro, Brasília será sede do Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica. O evento deve reunir 10 mil pessoas de todo o mundo para trocar experiências e discutir os novos conceitos da educação profissional.

    Assessoria de imprensa da Setec

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  • Além dos telhados verdes, o IFB adota várias estratégias ecológicas (Foto: Arquivo/IFB)O Instituto Federal de Brasília (IFB), criado há oito anos, implantou os chamados telhados verdes em seu campus do Plano Piloto (área tombada da capital federal). Os prédios são cobertos com módulos de concreto leve, preparados para receber plantas resistentes à seca e para reter a água da chuva. É uma das medidas adotadas nos 10 campi do instituto, construídos como modelo de sustentabilidade.

    Os telhados verdes permitem uma economia no consumo de água correspondente a dois meses de irrigação na área externa, segundo cálculos da diretoria de engenharia da escola. E a quantidade retida pode ser usada na limpeza em geral, em descargas sanitárias e no cultivo de jardins.

    A iniciativa tem um efeito cascata ainda mais benéfico, contribuindo para um clima mais agradável, menos quente, já que o telhado verde funciona como um isolante térmico. O uso do ar condicionado acaba sendo menor e o dispêndio de energia elétrica também.

    A coleta da água da chuva não ocorre somente nos blocos com telhado verde. O sistema está presente nos 10 campi e há, ainda, outras medidas ecológicas, como o tratamento de esgoto, iluminação por energia solar e estacionamentos com revestimento especial contra acúmulo de poças.

    “Enfim, são atitudes que beneficiam não só o IFB, mas igualmente as comunidades próximas”, declarou o reitor Wilson Conciani. “Estamos dando a nossa contribuição a uma cidade que nasceu com essa característica de ser sustentável, aumentando a área verde e diminuindo a poluição, com a troca de carbono.” O reitor arrisca que a economia de energia nos campi gira em torno de 12%, embora não existam parâmetros para o cálculo, já que sempre funcionaram dessa forma.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A presidenta Dilma Rousseff destacou, em cerimônia no Palácio do Planalto, que a interiorização é fundamental no processo de democratização da educação superior e da educação profissional e tecnológica no Brasil (foto: Mariana Leal/MEC)A presidenta da República, Dilma Rousseff, assinou nesta segunda-feira, 9, projeto de lei que cria mais cinco universidades federais. As novas universidades vão se juntar às 63 existentes, entre elas as 18 criadas desde 2003. Na cerimônia de assinatura, no Palácio do Planalto, Dilma e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, também inauguraram 224 obras em 38 universidades federais, em todas as regiões do Brasil, além de 41 campi e outras nove obras em institutos federais de educação, ciência e tecnologia.

    As novas instituições são:

    • Universidade Federal de Catalão, em Catalão, Goiás
    • Universidade Federal de Jataí, em Jataí, Goiás
    • Universidade Federal do Delta do Parnaíba, em Parnaíba, Piauí
    • Universidade Federal do Norte de Tocantins, em Araguaína, Tocantins
    • Universidade Federal de Rondonópolis, em Rondonópolis, Mato Grosso

    De acordo com a presidenta, o processo de democratização da educação superior e da educação profissional e tecnológica no país tem acontecido por meio da interiorização. “Se não tem universidade no interior, os cidadãos brasileiros e as cidadãs brasileiras precisam ter recursos para se deslocar até os grandes centros”, disse. “Sempre foi assim, antes; e aí, as pessoas de posses médias ou de pequenas posses não podiam estudar, não podiam fazer um curso.”

    Nas universidades públicas, o número de matrículas mais do que dobrou desde 2003, ao chegar a 1,96. Além disso, desde 2010, o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) abriu 1,2 milhão de vagas públicas. O Programa Universidade para Todos (ProUni) liberou, desde 2005, 2,8 milhões de bolsas de estudos. O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) fechou 2,5 milhões de contratos desde 2003. A educação superior brasileira teve, em 2015, mais de 7,8 milhões de matrículas em instituições públicas e particulares.

    Institutos — Em 2008, foi instituída a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, quando a maioria dos centros federais de educação tecnológica (Cefets) e as escolas técnicas federais tornaram-se institutos federais de educação, ciência e tecnologia.

    Na solenidade desta segunda-feira, o ministro Aloizio Mercadante assinou portaria ministerial que autoriza o funcionamento de mais 61 unidades de institutos federais. Com elas, a Rede Federal atinge a marca de 644 unidades em funcionamento. A rede é composta pelos 38 institutos federais, dois Cefets, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná, o Colégio Pedro II e 22 escolas técnicas vinculadas a universidades federais.

    Até 2002, havia no país 140 unidades das escolas técnicas, em poucas regiões. Em 2003, o governo federal deu início à política de expansão da educação profissional. Foram construídas 214 unidades até 2010, na primeira fase da expansão. Naquele período, em 2008, surgiram os institutos federais e a Rede Federal, com a Lei nº 11.892, de 29 de dezembro.

    Em nova fase da expansão, entre 2011 e 2014, foram construídas 208 novas unidades, totalizando 562. Em 2012, houve a incorporação das 14 unidades do Colégio Pedro II à rede e outras duas escolas técnicas vinculadas a universidades federais transformaram-se em campi de institutos. Em 2015, foram criadas as unidades de polo de inovação, destinadas ao atendimento de demandas das cadeias produtivas por pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) e à formação profissional para os setores de base tecnológica. Com as novas unidades, a Rede Federal totaliza 644 unidades em funcionamento.

    Para o ministro Aloizio Mercadante, a educação brasileira avançou muito nos últimos 13 anos. “Tivemos, certamente, os maiores avanços da história da educação brasileira com base no tripé acesso, permanência e qualidade”, disse. “Esses três princípios estão presentes em todas as políticas que nós implementamos.”

    Conferência — A presidenta Dilma assinou também decreto de convocação da 3ª Conferência Nacional de Educação (Conae) para 2018. Outras duas edições foram realizadas recentemente no país. A última, em 2010, reuniu representantes de governos estaduais e do federal e das administrações municipais, além de organizações da sociedade civil ligadas à educação.

    Dilma também assinou a mensagem que encaminha projeto de lei sobre a instituição do Sistema Nacional de Educação, prevista no Plano Nacional de Educação (PNE).

    Assessoria de Comunicação Social 

    Confira a apresentação do ministro sobre a educação brasileira 

    Ouça:

    Assista:

  • A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação esteve representada da 7ª Cúpula do Brics, nos dias 8 e 9 de julho último, em Moscou. O evento, que reuniu representantes dos países membros do grupo – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul –, teve o objetivo de aprofundar o diálogo sobre a educação profissional e traçar diretrizes para a cooperação futura entre esses países.

    Como resultado da agenda, foi criado um grupo de trabalho para elaboração de relatório sobre o estado da educação profissional e tecnológica nos países envolvidos. Com o relatório, será possível compartilhar conceitos, métodos e instrumentos de análise. “Esse relatório servirá de base para estudos posteriores”, explicou a coordenadora-geral da Diretoria de Políticas de Educação Profissional e Tecnológica, Márcia Maria dos Santos, representante da Setec na reunião da cúpula. “É difícil falar de acordos quando você não entende o modo como o outro trabalha. Assim, precisamos, agora, compreender as práticas e metodologias dos outros países.”

    Segundo Márcia Santos, o Brasil é o único país do Brics que tem a educação profissional vinculada à educação básica em seus diferentes níveis. “Os outros países desenvolvem a educação profissional e tecnológica após o ensino médio ou dentro do ensino superior”, disse. “O conceito da verticalização presente nos institutos federais de educação, ciência e tecnologia é uma novidade para eles.”

    Márcia considera que o encontro definiu as linhas de ação para os próximos anos, como o diálogo entre a educação profissional com o mercado de trabalho e a identificação de profissões do futuro. A reunião também foi preparatória para o próximo evento, o Encontro dos Ministros da Educação do Brics, que abordará outros temas educacionais e que, na área de educação profissional, contará com a apresentação dos relatórios que estão sendo elaborados pelo grupo. O encontro será realizado em novembro, em Moscou.

    Cooperação –O Brics é uma entidade político-diplomática formada por países considerados emergentes. Desde a criação, busca elaborar uma agenda de cooperação multissetorial entre os integrantes. Cinco anos após a primeira cúpula, realizada em 2009, as atividades abrangem cerca de 30 áreas, como agricultura, ciência e tecnologia, governança e segurança da internet, previdência social, saúde, turismo, entre outras.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Setec

  • Haddad (C), ao lado do reitor Wilson Conciani (E) e do secretario Eliezer Pacheco: “O papel dos institutos federais é justamente capitalizar um processo de qualificação do ensino médio” (Foto: Wanderley Pessoa)O ministro da Educação, Fernando Haddad, considera a expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica um dos projetos estratégicos mais importantes na área do ensino no país. Na manhã desta quinta-feira, 7, Haddad visitou as obras de mais uma etapa da expansão, a do campus Brasília do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília. Ele foi acompanhado pelo secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, e pelo reitor do instituto, Wilson Conciani.

    “O ensino médio exige cuidados em todo país, e o papel dos institutos federais é justamente capitalizar um processo de qualificação do ensino médio”, disse o ministro. “Nós já temos o Enem [Exame Nacional do Ensino Médio], os institutos federais, o programa Brasil Profissionalizado, várias iniciativas para dar ao ensino médio público condições para que aconteça o mesmo que aconteceu com o ensino fundamental: que ele reaja do ponto de vista de qualidade.”

    A nova unidade do instituto brasiliense, na quadra 610 Norte (Plano Piloto), tem cerca de 80% do projeto concluído e previsão de entrega para este ano. No início de 2012, de acordo com as expectativas, serão atendidos 1,2 mil estudantes, em três turnos. Quando estiver em pleno funcionamento, o campus oferecerá formação técnica e tecnológica a mais de 3,2 mil pessoas.

    A unidade de ensino terá opções de cursos nas áreas de informação e comunicação, hospitalidade e lazer, gestão e negócios e produção cultural. Nela serão ministrados cursos técnicos (informática, telecomunicações, eventos, guia de turismo, serviços públicos e dança, entre outros), superiores de tecnologia (desenvolvimento de sistemas e gestão publica) e de licenciatura (educação profissional e matemática). Também oferecerá cursos de pós-graduação e de formação continuada a trabalhadores.

    A próxima fase da política de expansão prevê a implantação de 120 unidades dos institutos federais, com prioridade para as microrregiões e cidades com mais de 50 mil habitantes. A rede federal reúne 38 instituições de ensino técnico-profissionalizante e está presente em todas as mesorregiões definidas pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE). A meta do MEC é contar, em 2014, com mais de 550 unidades.

    Diego Rocha

  • Dênio Arantes, novo presidente do Conif, o secretário executivo do MEC, Henrique Paim, ministro Mercadante, Cláudio Ricardo de Lima, que deixa a presidência da entidade, e o secretário de educação profissional, Eliezer Pacheco (Foto: Fabiana Carvalho)Para o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, formar docentes por meios dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia é estratégico para o desenvolvimento brasileiro. “Precisamos aproveitar a vocação e os perfis tecnológico e científico dos institutos federais para promover políticas estratégicas de motivação para formar novos professores”, afirmou na tarde desta segunda-feira, 6, durante a posse da nova diretoria do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).

    Mercadante destacou que os institutos federais têm um papel decisivo para a interiorização e desconcentração do conhecimento e devem ser vistos como uma referência fundamental aos demais sistemas de ensino. “Temos que continuar avançando numa educação que prepare o Brasil para a continuidade do crescimento”, enfatiza.

    Bacharel em física e matemática pela Universidade de Brasília, mestre em física e doutor em ciências dos materiais pela Unicamp, o novo presidente do Conif vai ao encontro do que o ministro prega. “A rede federal é um vetor estratégico para a continuidade do desenvolvimento do país. Precisamos formar milhares de profissionais e cidadãos que possam contribuir para o desenvolvimento brasileiro”, disse, ao tomar posse.

    O corpo dirigente do Conif também será formado pelo reitor do Instituto Federal do Sul de Minas Gerais, Sérgio Pedini, como vice-presidente, além de Cláudia Schiedeck, reitora do Instituto Federal do Rio Grande do Sul, e Ailton Ribeiro de Oliveira, dirigente do Instituto Federal de Sergipe.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Mendonça Filho anunciou investimentos de R$ 65 milhões, sob a responsabilidade do MEC, na área de educação na Paraíba (foto: Rafael Carvalho/MEC)O governo federal vai liberar R$ 9,8 milhões para o início da construção de seis escolas técnicas nos municípios paraibanos de Campina Grande, Guarabira, Itaporanga, Patos, Serra Branca e Sousa. O anúncio foi feito pelo Ministro da Educação, Mendonça Filho, nesta quarta-feira, 28, durante visita a Santa Luzia, na região do Seridó.

    Os recursos provêm do orçamento do Brasil Profissionalizado, ação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) para a expansão, ampliação e modernização das escolas de nível médio das redes estaduais de educação profissional e tecnológica. Na solenidade, o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, assinou a ordem de serviço para o início imediato das obras.

    Mendonça Filho acredita que as escolas ficarão prontas até o final de 2017 e que, em 2018, já comecem a funcionar os primeiros cursos técnicos, ainda a ser definidos. “Para isso, serão investidos R$ 80 milhões, sendo R$ 65 milhões de responsabilidade do MEC”, disse o ministro. Na presença do reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), Cícero Nicácio Lopes, Mendonça Filho anunciou a transformação do Centro de Referência do IFPB no novo campus de Santa Luzia.

    Com a liberação dos R$ 9,8 milhões para a construção das escolas de ensino médio técnico, o Ministério da Educação chegará a um total de R$ 92,1 milhões destinados a obras e a novas ações para a melhoria da qualidade do ensino médio na Paraíba. Somente com a oferta de cursos técnicos concomitantes ao ensino médio regular, via MedioTec, nova ação estratégica do Pronatec, o estado receberá R$ 22 milhões em 2017. Está prevista a oferta de 2,3 mil vagas em cursos técnicos para os estudantes paraibanos. Mais R$ 60,3 milhões serão investidos, entre 2017 e 2019, no ensino médio de tempo integral em 20 escolas de 18 municípios do estado.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) do Ministério da Justiça aprovou projeto apresentado pelo Instituto Federal da Paraíba para implantar um centro regional de formação de profissionais que atuarão no tratamento de usuários de crack. O espaço tem como meta formar 300 profissionais.

    Outros 49 centros semelhantes serão criados em todo o país, como resultado de chamada pública realizada pela Senad com essa finalidade.

    Segundo a coordenadora do centro, Vânia Maria de Medeiros, ao longo da formação serão feitas abordagens sobre intervenções em processos emergenciais (overdose, por exemplo) e cursos na área de gerenciamento de casos e reinserção social; intervenção motivacional; atualização e atenção integral dos usuários.

    “É a consolidação de uma ação social muito importante por arte do instituto federal”, destacou Vânia. Além de capacitar e formar recursos humanos, o centro propiciará uma expansão da instituição na área de saúde. “Além disso, haverá uma troca de saberes entre profissionais de diferentes áreas e o instituto poderá ofertar novos cursos”, salientou a coordenadora.

    Para 2011, o centro atenderá uma rede intermunicipal do estado da Paraíba. Abrangerá os municípios de Conde, Cabedelo, Santa Rita, Bayeux e João Pessoa.

    Ana Júlia Silva de Souza
  • A implementação de um centro de referência em navegação marítima no município paraibano de Cabedelo foi discutida esta semana em Brasília. Estão previstos investimentos de R$ 5 milhões em obras e equipamentos, com recursos provenientes de convênio a ser firmado entre os governos do Brasil e da Espanha.


    Representantes do Ministério da Educação, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba e da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento participaram da discussão, na qual ficou definido que o projeto será encaminhado pelo MEC à Agência Brasileira de Cooperação e, em seguida, à Embaixada da Espanha.


    Segundo o professor Edmar Almeida de Moraes, representante da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), a reunião foi o primeiro passo para a concretização do projeto. “O centro de referência terá uma sala de simulação de navegação, incluindo softwares inteligentes, um planetário e uma plataforma de treinamento de combate a incêndio a bordo”, disse. No centro, que contará com dois barcos-escola, serão oferecidos cursos nas áreas de pesca, navegação oceânica, marítima e continental.


    O projeto de criação surgiu de visita de equipe da Setec ao Instituto Politécnico de Vigo, Espanha, em 2007. Aquela cidade costeira do noroeste espanhol conta com grande centro de referência em pesca e navegação e com um importante porto, dedicado, principalmente, às conservas de atum e sardinha.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Nesta segunda feira, 1º de fevereiro, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, inaugura, de forma simultânea, 78 unidades federais de educação profissional. Todas as regiões do país serão contempladas. Com as 63 escolas entregues desde o início do governo Lula, ocorre a duplicação do número de unidades da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Até 2002, a rede contava com 140 escolas. A cerimônia será realizada no Brasília Alvorada Hotel, em Brasília, de onde será transmitida para todo o país pelas emissoras TVMEC e NBR, a partir das 17h.

    As novas escolas resultam da política de expansão da rede federal, implantada em 2005. Outras 99 estão em obras e devem ficar prontas até o fim do ano. O número total de escolas de educação profissional chegará, então, a 380, com mais de 500 mil vagas. Os investimentos ultrapassam a casa de R$ 1,1 bilhão.

    Paraná– Quatro escolas federais de educação profissional do Paraná serão inauguradas nesta segunda-feira, dia 1º. Juntas, as unidades já beneficiam 997 estudantes dos municípios de Paranaguá, Foz do Iguaçu e Londrina, que foi contemplada com duas novas escolas. Os investimentos nas quatro ultrapassam os R$ 8,2 milhões. Quando estiverem em pleno funcionamento, beneficiarão 4,8 mil estudantes.

    Antes da expansão da rede federal, iniciada em 2005, O Paraná contava com oito escolas federais de educação profissional: a Universidade Federal Tecnológica do estado – com sete campi – e uma escola técnica vinculada à universidade federal. Com a ampliação e interiorização das escolas da rede, serão 19 até o final de 2010. Onze são resultado da expansão.

    Os investimentos giram em torno de R$ 50 milhões. Três das 11 novas unidades já foram inauguradas e outros quatro o serão nesta segunda-feira, dia 1º. As outras, em Jacarezinho, Umuarama, Paranavaí e Telêmaco Borba, devem ficar prontas até o fim do ano.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A conquista foi possível graças a uma parceria firmada entre o Instituto Federal de Santa Catarina, onde os jovens são graduados, e o Instituto Superior de Engenharia do Porto (Arte: ACS/MEC)
    Estudantes graduados em engenharia elétrica no Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) obtiveram dupla titulação ao apresentar seus projetos de conclusão de curso no Instituto Politécnico do Porto, em Portugal, após cumprir as exigências do edital. A conquista foi possível graças a uma parceria firmada entre o IFSC e o Instituto Superior de Engenharia do Porto, ao qual o Instituto Politécnico é vinculado.

    Allon Soares e Rodrigo Joench, que obtiveram o título europeu ao lado de outros dois colegas do IFSC, falam da experiência com grande entusiasmo. Allon a considera como algo importante não só para a sua vida pessoal, como também um passo fundamental dado pelo instituto. “Certamente, uma experiência no exterior dessa magnitude que o programa de dupla titulação proporciona é muito importante para o desenvolvimento acadêmico, profissional e também social dos estudantes”, afirma. Ele conta que um dos seus maiores objetivos é retribuir à sociedade o investimento que foi designado a sua formação.

    Além dessa oportunidade, o jovem lembra o estágio que realizou há três anos na Finlândia. Essa chance também foi possível graças ao vinculo de estudo que ele teve com o instituto catarinense. “O IFSC, como um todo, investe pesado na parte de ensino, pesquisa e extensão, com muita qualidade”, observa. Allon também é muito grato às oportunidades dadas pela instituição. “Os próximos passos serão muito importantes na minha vida e a instituição me proporcionou as oportunidades necessárias”, finaliza.

    Outro estudante selecionado pelo edital foi Rodrigo Joench. O jovem retornou de Portugal em 10 de fevereiro entusiasmado com tudo que viveu. “Acho que é uma oportunidade única de conhecer diferentes metodologias de ensino e novas culturas. Uma grande responsabilidade de trazer os conhecimentos obtidos lá na Europa para aplicar da forma mais adequada aqui no Brasil”, diz ele.

    Para finalizar, Rodrigo também lembra que se sente orgulhoso por poder levar o nome do Brasil, assim como o do instituto, para outros países. 

     “Fico orgulhoso com a oportunidade e satisfeito com o trabalho feito pelo instituto. Ele está sempre tentando fazer o melhor trabalho possível para que outros países vejam que no Brasil há alunos de extrema qualidade.” O garoto também disse que torce para que outras pessoas possam ter a mesma experiência que ele teve.

    Programa – O programa de dupla titulação para os alunos do curso de engenharia elétrica do Instituto Federal de Santa Catarina segue em andamento. Além desse grupo que embarcou para Portugal neste mês, outros três alunos estão no Porto desde setembro de 2018. Para este ano, o objetivo da instituição é ampliar o programa também para outros cursos.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Cursos como o de auxiliar de cozinha são oferecidos em Goiânia a jovens e adultos, que simultaneamente buscam a conclusão do ensino fundamental (foto: www.ifg.edu.br)Estudantes a partir de 15 anos de idade, moradores de Goiânia e região metropolitana, cursam o ensino fundamental e aprendem uma profissão graças a parceria formalizada entre o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG) e a prefeitura. Cursos como operador de computador, auxiliar de cozinha, eletricista industrial e modelista são ministrados no turno da noite em dez escolas da capital de Goiás.

     

    Segundo a coordenadora adjunta do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) no câmpus de Goiânia do instituto, Sigreice de Souza Almeida, jovens e adultos cursam o ensino fundamental simultaneamente ao aprendizado profissional como alunos do Programa Nacional de Integração da Educação Básica com a Educação Profissional na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja).

     

    O currículo integrado foi elaborado pela Secretaria de Educação municipal e o instituto federal. A integração, de acordo com Jullyana Borges de Freitas, do Pronatec, compreende desde o planejamento das aulas teóricas e práticas até a avaliação dos estudantes. Uma aula de língua portuguesa, por exemplo, pode ser dada durante o aprendizado de operação de computadores.

     

    Os cursos do Proeja preveem 1,4 mil horas de aula — 1,2 mil na educação de jovens e adultos e 200 na formação inicial e continuada profissionalizante. A duração é de 2,5 anos.

     

    Na parceria entre o IFG e a Secretaria de Educação de Goiânia, as aulas são ministradas em dez escolas da rede. A parte profissional é ministrada nas escolas por professores do instituto. O curso de auxiliar de cozinha, por exemplo, é ministrado na Escola Municipal em Tempo Integral Jardim Novo Mundo, no bairro do mesmo nome. A escola, citada por Jullyana de Freitas como modelo no município, dispõe de cozinha com espaço para receber os alunos, forno e bancada para todas as atividades necessárias ao aprendizado profissional. Cada escola dispõe de equipamentos para determinado tipo de curso. O de informática é ministrado no laboratório do Programa Nacional de Tecnologia Educacional (Proinfo).


    Procura — Este ano, na abertura dos cursos, 1.029 estudantes fizeram a matrícula, a maioria do sexo masculino. No fechamento do primeiro semestre, foram registradas 391 desistências.

     

    Como a maioria trabalha durante o dia, entre as causas da evasão constatadas pelo instituto estão o cansaço físico, especialmente entre os alunos que trabalham na construção civil, e o período do início do pagamento da bolsa mensal a que os alunos do Proeja têm direito — por dia de aula, o estudante recebe R$ 5, mas o pagamento é feito no fim do mês. A bolsa é um subsidio para pequenas despesas, como transporte.


    Ionice Lorenzoni

     

    Saiba mais sobre o Proeja e o Pronatec

  • Curso de informática atrai estudantes brasileiros e uruguaios (Foto: Arquivo IFSul) A vocação para o desenvolvimento de energia eólica, produção de biomassa, cultivo de vinhedos e turismo definiram a ampliação dos cursos técnicos de fronteira no campus Santana do Livramento do Instituto Federal Sul Rio-grandense (IFSul), que fica na divisa das cidades de Santana do Livramento (RS) com Rivera, no Uruguai.

     

    Em 2014, segundo o diretor do campus, Paulo Asconavieta, a unidade vai abrir cursos técnicos integrados de sistemas de energia renovável e eletroeletrônica para jovens que estejam ingressando no ensino médio no Brasil e no secundário no Uruguai. Ao mesmo tempo, o campus vai continuar com o curso de informática para a internet para jovens e adultos que tenham concluído o médio. Nessa área, o campus já formou a primeira turma e tem outras oito em funcionamento. As vagas de todos os cursos são repartidas entre brasileiros e uruguaios – 50% para cada nacionalidade.

     

    Do outro lado, em Rivera, o processo é o mesmo, mas os cursos técnicos são de outras áreas. A instituição parceira do campus Santana do Livramento é a Universidade do Trabalho do Uruguai (UTU) e a formação é ministrada pela Escola Técnica Superior de Rivera, que corresponde ao status do instituto federal de educação profissional e tecnológica no Brasil.

     

    A Escola Técnica Superior de Rivera vai abrir cursos de turismo e logística em 2014 e continuar com o curso atual de controle ambiental. No próximo ano, segundo o professor Paulo Asconavieta, o projeto Escolas Técnicas de Fronteira, que é uma iniciativa conjunta entre Brasil e Uruguai para ampliar a educação profissional, fortalecer as áreas de fronteira e desenvolver a região, terá oito cursos em funcionamento, sendo quatro em cada país, todos focados no potencial das duas cidades.


    Projeto – Criado em 2009, o projeto Escolas Técnicas de Fronteira tem forma própria de trabalho: definição conjunta de cursos e da linha pedagógica pelas instituições dos países envolvidos. No caso de Santana do Livramento e Rivera, cada país tem direito a 50% das vagas nos cursos, o ensino é ministrado em português e espanhol, e a certificação é válida no Brasil e no Uruguai, o que garante acesso ao mercado de trabalho nos dois países.

     

    Hoje, segundo o diretor do campus de Santana do Livramento, ao final do curso técnico os brasileiros já recebem certificado de proficiência em língua espanhola. Para assegurar a paridade de direitos, Paulo Asconavieta solicitou ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) autorização para o campus ser um centro emissor do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras) para os estudantes uruguaios formados na unidade.


    Potencial – Santana do Livramento, que fica na mesorregião sudoeste do Rio Grande do Sul, tem 82.500 mil habitantes segundo o censo demográfico de 2010. A região em que o município está situado, diz o diretor do campus, tem clima propício para a produção de frutas, com destaque para a vinicultura. O turismo de compras também é forte. Rivera se destaca pelos freeshops que atraem gaúchos de todo o estado e moradores da região Sul. Tem ainda um porto seco por onde circulam mercadorias do Brasil, Uruguai e Argentina por rodovias, além do começo da revitalização das linhas férreas.

     

    A formação profissional, diz Paulo Asconavieta, tem o compromisso de qualificar trabalhadores para desenvolver os potenciais da região e promover a integração. Rivera, que faz divisa com Santana apenas por uma rua, tem 65 mil habitantes.

     

    Ionice Lorenzoni

  • Os estudantes da rede estadual pública do estado de São Paulo terão acesso à formação básica aliada à profissional, por meio de uma parceria entre o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo e a Secretaria Estadual de Educação. As duas entidades assinam, nesta segunda-feira, 4, no Palácio dos Bandeirantes, às 11h, um termo de cooperação que dispõe sobre o estabelecimento de políticas educacionais que ampliarão a oferta de ensino técnico articulado ao ensino médio.

    De acordo com o termo de cooperação, será selecionada, em cada município onde haja campus do instituto, uma escola de ensino médio da rede estadual, que não deverá estar a distância superior a 5 km do campus.

    Na escola selecionada, serão constituídas duas turmas, com 40 alunos cada, no período diurno. Esses alunos serão escolhidos por sorteio. Eles cursarão as disciplinas básicas em suas próprias escolas e, no outro turno, terão disciplinas voltadas para a formação profissional, no campus do instituto.

    A proposição de projetos pedagógicos, oferta de infraestrutura, certificação e supervisão pedagógicas serão de responsabilidade do instituto. O documento também dispõe a respeito do desenvolvimento de estudos e pesquisas sobre a implantação do ensino médio integrado à educação profissional técnica, além de projetos de extensão.

    Há 21 cidades no estado de São Paulo que possuem campi do instituto, o que garante o acesso à formação profissional a 1.680 estudantes de escolas estaduais.

    Participam da cerimônia o ministro da Educação, Fernando Haddad, e o secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, além dos signatários do termo de cooperação – o reitor do instituto, Arnaldo Augusto Ciquielo Borges, e o secretário de educação de São Paulo, Herman Jacobus Voorwald.


    Assessoria de imprensa da Setec
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