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  • Estudantes dos anos finais do ensino fundamental terão os livros para o próximo ano letivo escolhidos em agosto próximo (foto: Fabiana Carvalho/MEC – 16/4/12)Os professores dos anos finais do ensino fundamental já podem fazer a consulta on-line ao Guia de Livros Didáticos para 2014.O documento contém resumos e informações sobre as obras selecionadas para o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Preparado pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação, o guia vai auxiliar os professores a escolher títulos de português, matemática, história, geografia, ciências e língua estrangeira a serem adotados na rede pública a partir do próximo ano.

     

    A escolha, a ser feita no período de 2 a 12 de agosto próximo, também on-line, abrangerá obras destinadas a alunos e professores do sexto ao nono ano do ensino fundamental. Devem ser feitas duas opções de cada componente curricular, de editoras diferentes. Caso não seja possível a aquisição dos livros da editora da primeira opção, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) tentará adquirir as obras da segunda. “Com o guia, professores, diretores e coordenadores pedagógicos podem conhecer melhor os livros e selecionar os mais adequados ao projeto de ensino de cada escola”, afirma o diretor de ações educacionais do FNDE, Rafael Torino.

     

    Após reunir os dados sobre os pedidos feitos por escolas públicas de todo o país, o FNDE negocia a aquisição das obras com as editoras e, em função da escala da compra, obtém preços inferiores aos do mercado. A previsão indica aproximadamente 90 milhões de exemplares para 13 milhões de estudantes. Os livros são confeccionados com estrutura física resistente para uso por três anos consecutivos.

     

    Além da versão digital do guia, na internet, o FNDE enviará versões impressas às unidades de ensino participantes do PNLD que atendam turmas dos anos finais do ensino fundamental.


    Assessoria de Comunicação Social, com informações do FNDE

  • Para Úrsula, o professor deve, além de ensinar, atuar com base na realidade da sociedade em que vive: “Temos de saber entender o mundo da criança de hoje, o que ensinar e como ensinar” (Foto: Divulgação)De etnia caiouá, Úrsula Velasques sempre morou na aldeia Taquaperi, a 15 quilômetros do município de Coronel Sapucaia, em Mato Grosso do Sul. Desde pequena, ela manifestava a vocação para o magistério, pois gostava de brincar de professora com os irmãos. Quando completou 18 anos, foi convidada a lecionar a alunos do primeiro ano do ensino fundamental. “Fiquei muito feliz e, desde então, nunca mais deixei de trabalhar”, diz Úrsula, há nove anos no magistério.

    Com licenciatura em ciências sociais, Úrsula trabalha na coordenação pedagógica da Escola Municipal Indígena Ñande Reko Arandu, no atendimento a estudantes do primeiro ao nono ano do ensino fundamental. A escola, dentro da aldeia, tem 768 alunos, 34 professores indígenas e seis não indígenas, residentes em fazendas próximas. A instituição conta com computador, acesso à internet e outros equipamentos audiovisuais.

    A escola oferece, além das disciplinas obrigatórias do currículo, aulas sobre a cultura e o modo de vida indígena (ava reko), com encontros semanais fora da sala de aula. “Nosso objetivo é fundamentar o ava reko e complementar a educação familiar, incentivando os alunos a estarem bem, além de fortalecer nossa cultura e, principalmente, nossa língua”, explica Úrsula.

    Para ela, o principal papel do professor é ensinar. Faz a ressalva, porém, de que o profissional deve também saber atuar com base na realidade da sociedade em que vive. “Cada lugar é diferente”, observa. “Temos de saber entender o mundo da criança de hoje, o que ensinar e como ensinar.”

    Úrsula acredita que o educador precisa estar sempre atualizado, estudar e se aprofundar para ter firmeza em sala de aula. “Nada é mais prazeroso quando gostamos daquilo que estamos fazendo”, ressalta. Ela diz gostar da vida na aldeia, pela liberdade, pelos espaços e pelo canto dos pássaros. “É um lugar melhor do que qualquer outro”, avalia.

    Fátima Schenini

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  • O sentido da educação é reconfigurado, na escola cearense, por meio da igualdade de oportunidades para a construção de uma convivência sem preconceitos e dar sentido à educação de qualidade aberta às diferenças (foto: arquivo da EEF José Dantas Sobrinho)A Escola de Ensino Fundamental José Dantas Sobrinho, no município cearense de Maracanaú, região metropolitana de Fortaleza, desenvolve ações de inclusão escolar desde 2011, quando implantou a sala de recursos multifuncionais. Para a diretora, Silvana Rodrigues Aragão, realizar ações de inclusão é romper com a segregação e possibilitar que todos os estudantes aprendam a conviver com as diferenças. A escola tem 548 alunos matriculados, 24 dos quais apresentam alguma deficiência.

    De acordo com Silvana, a inclusão possibilita uma mudança no olhar, no fazer, no agir e no pensar, tanto dos profissionais da escola quanto dos alunos e de seus pais. “Há um reconhecimento de que todos os estudantes são diferentes, com singularidades e características específicas de cada um”, ressalta. Dessa forma, ela acredita que o sentido da educação é reconfigurado por meio da igualdade de oportunidades para a construção de uma convivência humana sem preconceitos, dando sentido à educação de qualidade aberta às diferenças.

    De acordo com a professora Maria do Rosário Félix de Moura, que leciona em turma regular do segundo ano do ensino fundamental, a inclusão escolar gera vários benefícios. Entre eles, o respeito às diferenças, o rompimento de barreiras, a superação das limitações e o desejo de viver intensamente. “Tais benefícios são adquiridos também pela família, que sempre almeja a qualidade de vida para seus filhos com deficiência”, avalia.

    Maria do Rosário destaca a maneira pela qual os estudantes reagem frente a um colega com deficiência: “Não se vê reação de espanto”, diz. “É incrível a aceitação, a naturalidade; e o mais precioso é que todos se empenham para ajudar de alguma forma.”

    A professora acredita que a inclusão beneficia também os professores: “Eles adquirem um novo olhar, principalmente na transformação do seu pensar, do seu agir e do seu fazer”. Segundo ela, o professor descobre seus limites e suas potencialidades à medida que interage com o estudante. “A partir daí, encontra subsídios para planejar e organizar material para possíveis intervenções”, afirma. Com graduação em pedagogia e pós-graduação em educação inclusiva e atendimento educacional especializado, Maria do Rosário está há 19 anos no magistério.

    Formação — Embora a unidade de ensino não disponha de um programa específico de formação continuada em educação inclusiva para professores que atuam em salas de aula regulares, alguns profissionais já participaram de cursos on-line oferecidos pelo Ministério da Educação e foram acompanhados pela Secretaria de Educação do município. “A cada novo desafio, a equipe escolar busca estratégias para incluir o estudante”, enfatiza a diretora.

    Silvana é licenciada em pedagogia e pós-graduada em psicopedagogia e gestão escolar, com 15 anos de experiência na gestão da escola.

    Mudanças — Professora de sala de atendimento especial, Regina Aparecida da Silva lembra que a possibilidade de convivência com as diferenças proporciona interações. Além disso, pode despertar potenciais nunca antes tentados, estimulados pelas formas de promover atividades que em ambientes segregados não seriam percebidas. “Através das trocas acontecem as mudanças de paradigmas e o reconhecimento do potencial que cada um traz dentro de si, contribuindo assim para a valorização e o respeito às diversidades”, diz.

    Regina considera importante que os alunos com deficiência e seus familiares ocupem espaços na escola e fora dela e busquem seus direitos. “A maior recompensa é acompanhar a superação dos esforços individuais em prol do progresso coletivo, e a maior alegria é vivenciar cada momento junto com eles”, enfatiza.

    Com graduação em pedagogia, psicopedagogia clínica e institucional, especialização em educação especial e em educação inclusiva, a professora atende alunos do primeiro ao nono ano do ensino fundamental. Atualmente, ela trabalha com 24 estudantes — 18 nos turnos matutino e vespertino e seis no período noturno. Regina também faz atendimento domiciliar a alunos que estejam impedidos, temporariamente, de frequentar o ambiente escolar.

    Fátima Schenini

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  • Jovens e adultos residentes no Brasil terão prazo do dia 17 até 31 próximos para fazer a inscrição no Exame Nacional de Certificação de Competências (Encceja) de 2014. Organizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), o exame é destinado a quem não teve a oportunidade de concluir os estudos na idade apropriada.

    Os resultados garantem a certificação de conclusão do ensino fundamental para quem vive no Brasil e dos ensinos fundamental e médio para aqueles que moram no exterior. No país, para a obtenção do certificado de conclusão do ensino fundamental, podem fazer o exame pessoas com no mínimo 15 anos completos na data de realização das provas, que serão aplicadas em 1° de junho de 2014, em todas as unidades da Federação.

    Na inscrição, os candidatos ao certificado podem optar por uma ou mais áreas do conhecimento que serão avaliadas:

    • Língua portuguesa, com redação.
    • Língua estrangeira moderna.
    • Educação física e educação artística.
    • Matemática.
    • História e geografia.
    • Ciências naturais.

    A certificação é concedida pelas secretarias estaduais de educação. Portanto o candidato precisa indicar, no momento da inscrição, a secretaria na qual pleiteará o documento.

    As inscrições, gratuitas, devem ser feitas on-line, na página do Encceja na internet, das 10 horas do dia 17 próximo até as 23h59 do dia 31. Candidatos com deficiência terão assegurado atendimento especial.

    Mais informações sobre o Encceja no Edital nº 4, de 28 de fevereiro último, publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 5.

    Assessoria de Comunicação Social do Inep

  • O Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos Residentes no Exterior (Encceja Exterior) 2018 teve seu edital publicado no Diário Oficial da União do dia 28 de maio. O documento também regulamenta a aplicação para pessoas privadas de liberdade no exterior (Encceja Exterior PPL). As duas aplicações são gratuitas e direcionadas a brasileiros que não tiveram a oportunidade de concluir seus estudos na idade apropriada e que não vivem no Brasil. As inscrições serão realizadas entre 25 de junho e 9 de julho.

    O Encceja Exterior 2018 será aplicado em 16 de setembro e tem novos postos nesta edição: Roma e Barcelona. A relação completa de países e cidades com aplicação é: Estados Unidos (Boston, Nova Iorque e Miami); Bélgica (Bruxelas); Guiana Francesa (Caiena); Portugal (Lisboa); Itália (Roma); Suíça (Genebra); Espanha (Madri e Barcelona); Reino Unido (Londres); França (Paris), Holanda (Roterdã); Japão (Tóquio, Nagóia, Hamamatsu) e Suriname (Paramarimbo). Já o Encceja Exterior PPL 2018 será aplicado entre 17 e 28 de setembro, em unidades prisionais do Japão (Tóquio); Guiana Francesa (Caiena) e Turquia (Istambul). Este último também é novidade entre os locais de aplicação.

    Assim como no Encceja Nacional, haverá provas para o ensino fundamental, para maiores de 15 anos na data de realização da prova, e para o ensino médio, para maiores de 18 anos. Os resultados do Encceja Exterior e do Encceja Exterior PPL podem ser utilizados para emissão da declaração parcial de proficiência e do certificado de conclusão do nível de ensino. O exame é aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em parceria com o Ministério das Relações Exteriores e suas respectivas representações diplomáticas nos locais de aplicação. O Instituto Federal de Brasília (IFB) e o Colégio Pedro II, do Rio de Janeiro, firmaram acordo de cooperação técnica com o Inep e serão responsáveis pela certificação dos participantes.

    Inscrições – Para fazer a inscrição, exclusivamente na internet, é necessário informar o número de CPF que será utilizado para emissão do certificado e da declaração parcial de proficiência, além do número do passaporte. No caso do Encceja Exterior PPL as inscrições dos brasileiros submetidos a penas privativas de liberdade serão realizadas pelos responsáveis nos consulados gerais em Tóquio, Caiena e Istambul.

    Participantes que necessitam de atendimento especializado ou específico devem informar, na inscrição, a condição que motiva a solicitação. É necessário ter documentos comprobatórios dessa condição, que podem ser cobrados a qualquer momento. O Inep oferece atendimento especializado para participantes com baixa visão, dislexia, deficiência física e visão monocular. Os recursos de acessibilidade necessários também só podem ser solicitados na inscrição. Serão garantidos prova com letra ampliada, prova com letra superampliada, sala de fácil acesso e mobiliário acessível. O atendimento específico é uma opção para gestantes, lactantes e idosos.

    Estrutura – O Encceja Exterior é estruturado a partir da Matriz de Competências e Habilidades, disponível no Portal do Inep, e obedece requisitos básicos estabelecidos pela legislação em vigor para o ensino fundamental e para o ensino médio. Cada nível de ensino tem quatro provas objetivas, cada uma com 30 questões de múltipla escolha, e uma proposta de redação. O Inep também oferece materiais de estudo gratuitos, como apostilas para participantes e professores de Educação de Jovens e Adultos (EJA), além das provas do ano passado.

    Cronograma Encceja Exterior 2018

    >> Ensino fundamental
    Manhã
    Das 8h às 12h (horário local)
    - Ciências naturais
    - Matemática
    Tarde
    Das 14h às 19h (horário local)
    - Língua portuguesa, língua estrangeira moderna, artes, educação física, redação 
    - História e geografia

    >> Ensino médio
    Manhã
    Das 8h às 12h (horário local)
    - Ciências da natureza e suas tecnologias
    - Matemática e suas Tecnologias
    Tarde
    Das 14h às 19h (horário local)
    - Linguagens, códigos e suas tecnologias, redação
    - Ciências humanas e suas tecnologias

    Acesse o edital 

    Acesse os materiais de estudo 

    Assessoria de Comunicação Social

  • Jovens e adultos residentes no Brasil e no exterior terão prazo entre os dias 13 e 31 próximos para fazer a inscrição no Exame Nacional de Certificação de Competências (Encceja) de 2014. Organizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), o exame é destinado a quem não teve a oportunidade de concluir os estudos na idade apropriada.

    Os resultados garantem a certificação de conclusão do ensino fundamental para quem vive no Brasil e dos ensinos fundamental e médio para aqueles que moram no exterior.

    No país, para a obtenção do certificado de conclusão do ensino fundamental, podem fazer o exame pessoas com no mínimo 15 anos completos na data de realização das provas, que serão aplicadas em 1° de junho de 2014, em todas as unidades da Federação. Candidatos com deficiência terão assegurado atendimento especial.

    Na inscrição, os candidatos ao certificado podem optar por uma ou mais áreas do conhecimento que serão avaliadas:

    • Língua portuguesa, com redação.
    • Língua estrangeira moderna.
    • Educação física e educação artística.
    • Matemática.
    • História e geografia.
    • Ciências naturais.

    A certificação é concedida pelas secretarias estaduais de educação. Portanto, o candidato precisa indicar, no momento da inscrição, a secretaria na qual pedirá o documento. As inscrições, gratuitas, devem ser feitas on-line, na página do Encceja na internet, das 10 horas do dia 17 próximo até as 23h59 do dia 31.

    Exterior — Para concorrer ao certificado de conclusão do ensino fundamental, o brasileiro residente no exterior precisa ter no mínimo 15 anos completos na data de realização das provas. Para quem pretende o certificado para o ensino médio, a idade mínima é de 18 anos no dia do exame. As inscrições também são gratuitas e só podem ser feitas na página específica do exame, das 10 horas do dia 13 próximo até as 23h59 do dia 31.

    No Japão, as provas serão aplicadas em Ota, Hamamatsu e Nagóia. As provas do ensino fundamental serão realizadas em 31 de maio, de manhã e à tarde, de acordo com as áreas do conhecimento selecionadas. Para o ensino médio, em 1º de junho, também em dois períodos, de acordo com as áreas do conhecimento.

    Ainda no Japão, os candidatos que não dispuserem de acesso à internet poderão fazer a inscrição em computadores disponíveis nos endereços indicados no edital do exame. Além disso, o Consulado-Geral do Brasil em Tóquio procederá às inscrições dos brasileiros submetidos a penas privativas de liberdade naquele país.

    Também haverá provas em Portugal (Lisboa), Bélgica (Bruxelas), Guiana Francesa (Caiena) e Estados Unidos (Boston e São Francisco). Nesses países, os exames para o ensino fundamental serão aplicados em 7 de junho, nos turnos matutino e vespertino, conforme as áreas do conhecimento selecionadas. Para o ensino médio, as provas serão aplicadas em 8 de junho.

    O exame no exterior é de responsabilidade do Inep, em parceria com as respectivas representações diplomáticas brasileiras. A certificação caberá à Secretaria de Educação do Distrito Federal. Para o ensino fundamental, as provas serão as mesmas aplicadas no exame brasileiro. Para o ensino médio, haverá provas de:

    • Linguagens, códigos e suas tecnologias (língua portuguesa, língua estrangeira moderna, artes e educação física).
    • Matemática e suas tecnologias
    • Ciências humanas e suas tecnologias (história, geografia, filosofia e sociologia)
    • Ciências da natureza e suas tecnologias (química, física e biologia).

    Mais informações sobre o Encceja no Edital do Inep nº 4/2014 (Brasil), publicado no Diário Oficial da União de quarta-feira, 5, e no Edital do Inep nº 5/2014 (exterior), publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 6.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • O prazo para as inscrições no Exame Nacional de Certificação de Competências (Encceja) de 2016 no exterior foi prorrogado até esta terça-feira, 5. O prazo inicial expiraria no domingo, 3. A avaliação é destinada a brasileiros residentes fora do país que não puderam concluir o ensino fundamental ou o médio na idade compatível com o ensino regular.

    Nos consulados brasileiros relacionados no edital do exame haverá computadores disponíveis para que pessoas sem acesso à internet possam fazer a inscrição.

    Para concorrer ao certificado de conclusão do ensino fundamental é preciso ter, no mínimo, 15 anos completos na data de realização das provas. No caso da certificação para o ensino médio, a idade mínima necessária é de 18 anos completos, também no dia da aplicação.

    Este ano, o exame promoverá as avaliações nos Estados Unidos (Boston e Nova York), Bélgica (Bruxelas), Guiana Francesa (Caiena), Portugal (Lisboa), Suíça (Genebra), Espanha (Madri), Reino Unido (Londres), França (Paris) e Japão (Nagoia, Hamamatsu e Ota). A aplicação nesses países caberá às representações diplomáticas brasileiras locais, em parceria com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

    Os exames para o ensino fundamental ocorrerão no dia 28 de maio próximo, nos turnos matutino e vespertino, de acordo com as áreas de conhecimento selecionadas. Para o ensino médio, em 29 de maio, também de manhã e à tarde.

    No Japão (Tóquio) e na Guiana Francesa (Caiena), serão abertas também inscrições para pessoas privadas de liberdade (Encceja PPL). A aplicação está prevista para o período de 30 de maio a 10 de junho, em unidades prisionais.

    Provas — O exame do ensino fundamental terá quatro provas objetivas, com 30 questões cada uma, divididas nas áreas de conhecimento:
    • Língua portuguesa, língua estrangeira moderna, artes, educação física e redação (linguagens, códigos e suas tecnologias).
    • Matemática.
    • História e geografia.
    • Ciências naturais.

    O mesmo modelo de avaliação será aplicado para a certificação do ensino médio, acrescido da proposta de redação, com provas nas áreas de:
    • Linguagens, códigos e suas tecnologias e redação.
    • Matemática e suas tecnologias
    • Ciências humanas e suas tecnologias.
    • Ciências da natureza e suas tecnologias.

    Mais informações nos editais de abertura e de prorrogação das inscrições.

    As inscrições devem ser feitas na página do exame na internet.

    Assessoria de Comunicação Social do Inep

  • Crianças de mil municípios participaram, entre 1999 e 2005, de programas de combate à repetência, à distorção idade/série e de alfabetização, oferecidos pelo Instituto Ayrton Senna. De acordo com estudos do economista Ricardo Barros, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), os estudantes atendidos avançaram seis vezes mais do que as crianças que não receberam o apoio.


    Os resultados do impacto dessa tecnologia educacional aplicada às escolas públicas municipais foram apresentados nesta quarta-feira, 29, ao ministro da Educação, Fernando Haddad, em Brasília. “O MEC apoia essas iniciativas inovadoras, que ajudam a promover a equidade”, disse o ministro.


    Na visão de Haddad, muitas crianças vivem em condições socioeconômicas que dificultam o aprendizado e precisam de atenção redobrada de governos e sociedade. “Um terço das crianças mal se alfabetiza, apesar de frequentar a escola, sobretudo por questões socioeconômicas”, ressaltou.


    De acordo com Barros, a tecnologia de correção de fluxo do Instituto Ayrton Senna ajuda especialmente as crianças das séries iniciais do ensino fundamental a encurtar a distância entre a série que cursa e a que deveria cursar de acordo com sua idade. Para o ministro, o acesso à educação de qualidade nos anos em que os alunos se alfabetizam interfere substancialmente em seu aprendizado futuro.


    “A distância entre os alunos que receberam boa educação nas séries iniciais e os outros tende a se cristalizar ao longo do tempo”, ressaltou. Por isso, é preciso estimular boas experiências e oferecer oportunidades para equalizar as condições de ensino.


    Para auxiliar prefeitos e governadores a escolher boas tecnologias educacionais e ajudar os alunos a superar dificuldades, o Ministério da Educação criou o guia de tecnologias educacionais. “O MEC pré-testa as tecnologias e confere um selo de certificação àquelas que apresentam impacto positivo no aprendizado”, explicou Haddad.


    Em relação aos programas do Instituto Ayrton Senna, o ministro disse que pretende estimular a sua adoção na rede pública com apoio da União. “Agora, o FNDE está estudando como o apoio financeiro pode ser dado ao instituto”.

    Maria Clara Machado

  • Para satisfação dos professores, alunos que gostam de ler, apresentam bom nível de interpretação de textos e frequentam bibliotecas são realidade na Escola Municipal de Ensino Fundamental Atayde Machado, de Jaraguá do Sul, no nordeste de Santa Catarina. Os bons resultados obtidos pelos estudantes podem ser atribuídos às orientações do Projeto de Incentivo à Leitura, da Secretaria de Educação do município, adotadas na escola e em outras 30 unidades da rede municipal de ensino desde 2007.

    “O aluno passa a compreender melhor o mundo, a adquirir conhecimentos e a ser um cidadão crítico e consciente”, afirma a articuladora do projeto, Andreia Silveira Camillo. Além de aumentar o interesse dos alunos pelos livros, o projeto modificou o comportamento de alunos, pais, professores e funcionários. “Tornaram-se leitores mais assíduos”, comemora a professora.

    Para a diretora da escola, Karin Hansen Voigt, o projeto abriu mais portas para a leitura e para o exercício da criatividade. “Consequentemente, foi despertado o gosto pela leitura, com formação de novos leitores e revelação de talentos adormecidos”, analisa. Há 21 anos no magistério, cinco dos quais na direção da escola, que atende 230 alunos, Karin tem graduação em letras e especialização em psicopedagogia.

    A cada ano, são tomadas decisões sobre a nova edição do projeto, como temas e escolha dos autores. “Quando os professores podem opinar e decidir o que querem, o projeto acontece de forma muito mais efetiva e alcança melhores resultados”, diz Dionara Radünz Bard, auxiliar de biblioteca. Graduada em letras, com pós-graduação em línguas modernas – português e inglês, ela trabalhou como professora durante 20 anos.

    Acervo— Segundo Dionara, a biblioteca escolar tem um acervo muito rico, com mais de quatro mil títulos de literatura. Também há estantes com livros, revistas, gibis e jornais em áreas como o pátio coberto, refeitório e sala dos professores. Mais obras estão disponíveis nos cantinhos de leitura, nas salas de aula.

    Todos os professores participam do projeto de leitura. “Cada um aproveita o que acha interessante e adequado para a sua disciplina”, salienta Dionara. No desenvolvimento dos trabalhos são incluídas atividades variadas e diferentes formas de contar histórias, como fantoches, teatro de sombras e dramatizações, além de diversas técnicas de leitura.

    “Levo jornais para a sala de aula, para leitura de textos. Levo também revistas para que os alunos possam ver como são escritas as cartas dos leitores e para apreciação de artigos de divulgação científica”, revela o professor José Ediberto Torizani, de língua portuguesa. Além disso, ele lê para os alunos histórias em capítulos. “Já li, por exemplo, Descanse em Paz, Meu Amor e A Droga da Obediência, de Pedro Bandeira, e estou lendo A Menina que Fez a América, de Ilka Brunhilde Laurito”.

    Torizani, que dá aulas a turmas das séries finais do ensino fundamental, já observou maior concentração de alunos durante as atividades na biblioteca e um posicionamento crítico em relação ao que eles leem. “Os estudantes conseguem, por exemplo, avaliar a qualidade de uma obra literária”, afirma. O professor também notou resultados relacionados à produção textual, como uso de figuras de linguagem e de estruturas gramaticais, além de criatividade. Graduado em letras, Torizani tem mestrado em ciências da linguagem e especialização em leitura e produção de textos.

    Uma atividade que envolve toda a comunidade escolar é o tempo de leitura, período de 15 minutos no qual cada um pode ler o que quiser, no espaço que quiser. Isso ocorre logo após o encontro semanal, no pátio, para cantar o Hino Nacional, da Bandeira, do estado ou do município. No fim desse tempo, todos voltam para seus locais habituais de trabalho.

    De acordo com a professora Andreia, além dos temas definidos pela comunidade escolar, a Secretaria da Educação sugere outros, a ser trabalhados nos projetos das escolas, como culturas africana e indígena e inclusão de pessoas com deficiência.

    Cada escola desenvolve as ações desenvolvidas dentro do projeto, no decorrer do ano, com participação de toda a comunidade. No quarto bimestre do ano letivo, os articuladores de leitura apresentam as ações desenvolvidas em cada escola às demais unidades da rede municipal. “É nesse momento que ocorre a troca de ideias e a melhoria do projeto de incentivo à leitura para o ano seguinte”, diz Andreia.

    Fátima Schenini

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  • No xadrez, os movimentos das peças oferecem aos estudantes uma noção básica de direção e podem ser usados no aprendizado de matemática (arte: ACS/MEC)Professora de educação física na Escola Estadual Princesa Isabel, em Manaus, Jaqueline Guerreiro de Mendonça apoia o xadrez nas aulas. “O jogo é uma ferramenta pedagógica importante para o desenvolvimento cognitivo das crianças”, assinala a professora, que leciona a turmas do terceiro ao quinto ano do ensino fundamental. Ela aprendeu a jogar xadrez em um curso de formação continuada oferecido pelo setor de educação física da coordenadoria distrital à qual está vinculada. “Foi amor à primeira vista”, destaca.

    De acordo com Jaqueline, o xadrez proporciona inúmeros benefícios aos estudantes e deveria ser praticado em escolas de todo o país. O primeiro desses benefícios que ela aponta é a concentração. “Vejo que os alunos, em um primeiro momento, aprendem a se concentrar, pois cada peça tem um movimento”, diz. “Depois, vem o exercício da estratégia, pensar em jogadas possíveis.”

    A professora aponta, em seguida, outras habilidades, como desenvolvimento da memória, velocidade de raciocínio, capacidade de solucionar problemas e poder observador. Para ela, tudo isso ajuda não apenas no desenvolvimento do próprio jogo, mas também em situações cotidianas e no aprendizado das demais disciplinas. “Nem toda criança saberá responder o que é diagonal, vertical, horizontal, mas aquela que já observou alguém falar sobre os movimentos do bispo e da torre, duas peças de xadrez, saberá”, afirma. “Isso é noção básica de direção e será usado na matemática.”

    O aumento do poder de concentração e de desenvolvimento do raciocínio também é lembrado pela diretora da instituição, Maria Aristeia Pimentel Matos, entre os benefícios do xadrez a seus praticantes. Há 30 anos no magistério e com experiência de 15 anos na direção de instituições de ensino, Maria Aristeia revela que a escola Princesa Isabel adotou o jogo de xadrez para os estudantes há cerca de cinco anos, como opção para aqueles resistentes a atividades que exigiam esforço físico.

    Competições — Os estudantes costumam participar de competições, com resultados satisfatórios. “Em 2016, um de nossos alunos, Thiago Souza Sobrinho, ganhou o primeiro lugar na categoria sub-10 do campeonato de xadrez da Federação Amazonense e se qualificou para o campeonato brasileiro”, diz Jaqueline. “Ainda tivemos uma aluna, Iza Beatriz Fernandes Barbosa, que ficou em segundo lugar também na categoria sub-10 do mesmo campeonato.”

    A participação dos enxadristas em competições chamou a atenção dos demais estudantes e resultou no aumento do número de praticantes da modalidade.

    Fátima Schenini

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  • Ao observar que alunos das turmas de sétimo ano do ensino fundamental apresentavam dificuldades de concentração nas aulas de matemática, Marilene da Cunha Benetão decidiu fazer experiência com jogos relacionados ao conteúdo abordado. Professora da Escola Estadual Professor Léo Kohler, em Terra Boa, município do noroeste paranaense, ela desenvolve projeto de jogos matemáticos desde 2008.

     

    “Os jogos configuram uma ótima alternativa para estimular a aprendizagem, pois desenvolvem habilidades e potencializam a autonomia dos pensamentos”, diz Marilene. Para a professora, eles também ajudam a aumentar a autoconfiança e a capacidade de organização, concentração, atenção, raciocínio lógico dedutivo e o senso cooperativo dos estudantes. “Essas habilidades são muito importantes na aprendizagem”, afirma.

     

    Em sala de aula, os jogos contribuem para o desenvolvimento do raciocínio lógico e ajudam os estudantes a melhorar a coordenação motora, ter maior participação nas atividades conjuntas, desenvolver a capacidade de ouvir e respeitar a criatividade de cada participante, de expressar ideias e fazer questionamentos. Segundo Marilene, as regras impõem a disciplina na sala de aula e o respeito entre os colegas. “Cada um tem a sua vez de participar e se integrar ao grupo.”

     

    Trilha, Batalha Naval, Bingo da Tabuada e Dominó das Quatro Operações são os jogos mais usados. Os próprios estudantes confeccionam as peças, com material como cartolina, pincel atômico e borracha colorida. Outra opção é o Tangram, um quebra-cabeça com sete peças que possibilita a formação de várias formas ou figuras.

     

    “Ao trabalhar com materiais concretos, percebo que os educandos prestam mais atenção, interagem com os colegas e assimilam melhor o conteúdo”, analisa a professora. Graduada em ciências, com habilitação em matemática e química, Marilene tem especialização em pedagogia escolar e em educação especial. Há 20 anos no magistério, atende atualmente a quatros turmas do sétimo ano e a três do nono.

     

    Na visão do diretor da escola, Alaércio Cesar Balan, os jogos em sala de aula proporcionam melhoria na atenção, no raciocínio lógico e nas habilidades: “A disciplina torna-se prazerosa”, avalia. Para ele, os jogos possibilitam aos alunos encontrar equilíbrio entre o real e o imaginário e ampliar conhecimentos. Há 12 anos no magistério e há cinco no exercício da direção, Balan é graduado em educação física, com especialização em gestão, supervisão e orientação educacional.


    Fátima Schenini

     

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  • “A a gente estuda porque gosta”, diz André Techemeyer, 15 anos. “Os professores mostram que somos capazes”, relata Rosilene Xavier, da mesma idade. “O Trajetórias Criativas cria jovens que correm atrás de sonhos”, salienta Samuel Carvalho, 16. A novidade nas afirmações é que, depois de repetir uma ou duas vezes alguma série do ensino fundamental, esses jovens estão na véspera de ingressar no ensino médio. O caminho que encontraram foi a experiência Trajetórias Criativas, desenvolvida em 12 escolas públicas em Alvorada e em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Nas duas cidades, 1.265 alunos participam do projeto.

     

    Rosilene, Samuel e André participam, em Brasília, do seminário Política de Adequação Idade–Ano Escolar para Jovens de 15 a 17 anos Retidos no Ensino Fundamental no Âmbito do Programa Mais Educação. Eles e outros 30 estudantes de sete estados vieram à capital federal contar como currículos criativos podem modificar a vida daqueles que estavam desistindo da escola. Além de falar, os alunos documentam o evento.

     

    São essas experiências que o Ministério da Educação quer mostrar às redes de ensino que participam do programa Mais Educação. Segundo dados do Censo Escolar do ano passado, 3,1 milhões de jovens de 15 a 17 anos estão retidos no ensino fundamental por sucessivas repetências. Outros 1,6 milhão na mesma faixa etária estão fora da escola, segundo dados da Pesquisa Nacional de Amostragem em Domicílio (Pnad) de 2011.

     

    O seminário, promovido pelo MEC, reúne coordenadores do programa Mais Educação dos 26 estados e suas capitais e do Distrito Federal, universidades públicas, professores e estudantes do ensino fundamental com idade de 15 a 17 anos.


    Caminhada — O estudante André, de Alvorada, contou no seminário que entrou na escola aos oito anos de idade, repetiu o terceiro ano e, aos 10 anos, achava chato estudar. Esse desânimo inicial contrasta com o entusiasmo de hoje na experiência Trajetórias Criativas.  “Em vez de provas, temos trabalhos em grupo, e as pesquisas científicas são motivadoras”, garantiu, a uma plateia de 200 educadores e colegas que participam de outros tipos de projetos em escolas de sete estados. “Eu me transformei numa pessoa crítica.”

     

    Rosilene, que estuda em Porto Alegre, revela que se considerava pouco inteligente. “Eu me sentia ‘burra’ e comecei a rodar (repetir a série)”, afirmou. “Eu dizia para mim: ‘Não posso, não sei’.”

     

    Ao chegar ao projeto Trajetórias Criativas, a estudante encontrou um ambiente motivador. “Lá, os professores têm paciência. É o mesmo que viver numa família. As aulas são diferentes, não precisa copiar do quadro”, concluiu, aplaudida pelos educadores.

     

    Samuel entrou na experiência a convite de um colega, depois de repetir o sexto e o sétimo anos. “Eu tinha dificuldades; ia pra escola por brincadeira”, afirmou. Hoje, ele diz ter a grande oportunidade de seguir estudando. “Espero um acolhimento no ensino médio, no próximo ano, igual ao que tenho hoje.”

     

    Em 2014, a experiência Trajetórias Criativas será ampliada. De 12 escolas em duas cidades, passará a 30 em dez municípios. O projeto compreende várias etapas, mas o forte é o planejamento — semanal, quinzenal e mensal — feito em conjunto pelos professores. Todas as disciplinas têm a mesma carga horária, a iniciação científica faz parte da rotina das turmas, a alfabetização digital e audiovisual e as oficinas estão no núcleo de estudos. Além disso, saídas pedagógicas são planejadas para ampliar a visão de mundo dos estudantes.

     

    A professora de matemática Aline Formentin, de Alvorada, diz que a missão dos educadores que estão na escola e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), parceira da iniciativa, é resgatar os jovens, os professores e a família para um ensino motivador, que valorize a pessoa humana. “Em 11 anos de profissão, nunca tive a família dos alunos tão perto”, diz Aline.

     

    O seminário segue até quarta-feira, 12, na sede do Conselho Nacional de Educação (CNE), em Brasília. Serão apresentados projetos desenvolvidos em Campo Grande, Natal, Salvador, Maceió, Rio de Janeiro e Distrito Federal.


    Ionice Lorenzoni

     

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  • Já se encontra disponível, na internet, o novo portal da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), lançado recentemente pelo Ministério da Educação. A página foi criada com o objetivo de ser uma referência de apoio aos estados e municípios para a construção, de forma colaborativa, dos currículos da educação infantil e do ensino fundamental.

    Gestores, técnicos, professores e demais interessados poderão ter acesso direto a materiais de consulta e ferramentas digitais em um mesmo espaço. Será possível, entre outras comodidades, consultar o documento da BNCC de forma simplificada e interativa, aplicando os filtros e recortes desejados para atender as necessidades específicas de cada um.

    Também estarão disponíveis vídeos, textos e recursos que vão ajudar na elaboração dos currículos locais e, ainda, tornar possível montar grupos de discussão virtual com técnicos do Brasil e do mundo. O portal da BNCC ainda poderá ser usado como uma plataforma de currículos, na qual os gestores compartilham seus documentos para consulta pública e recebem contribuições.

    O desenvolvimento do portal é resultado de uma parceria do MEC com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). A página representa um passo importante no processo de implementação da BNCC – que passou a ser uma referência obrigatória para os currículos de todas as escolas, públicas e privadas, do país.

    Dia D – Na próxima terça-feira, 6 de março, o MEC promoverá o Dia D de discussão da BNCC. Será outro marco importante do início da implementação da Base da educação infantil e do ensino fundamental. Nesse dia, as redes de ensino e as escolas de todo o país vão iniciar debates sobre as mudanças que, trazidas pela Base, devem se estender por todo o mês de março.

    O novo portal será essencial nesse processo, ao tornar disponíveis roteiros guiados, apresentações e vídeos institucionais, com depoimentos de especialistas e animações explicativas. O objetivo é mobilizar gestores, técnicos, professores e alunos para tratar desse documento tão transformador para a educação brasileira.

    Clique aqui para acessar o novo portal da BNCC.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Além de lecionar as disciplinas que compõem o currículo escolar, a professora Roberta dedica cerca de dez minutos por dia ao ensino da libras a estudantes do quarto ano do ensino fundamental (foto: arquivo da escola)Preocupada com as dificuldades de convívio dos alunos em sala de aula, a professora Roberta Dutra buscava uma solução diferente para impedir brigas e desentendimentos que dificultavam o aprendizado. Além de diferente, importante e capaz de marcar a vida dos estudantes para sempre. Formada em letras, com especialização em educação inclusiva, ela decidiu ensinar a língua brasileira de sinais (libras) aos estudantes do quarto ano do ensino fundamental da Escola Municipal Professora Edna Umbelina de Sant’Anna da Silva, em Nova Iguaçu (RJ).

    “Eu queria um outro movimento a favor da vida, que fosse ao encontro da educação inclusiva, a fim de mostrar que as diferenças nos constituem como seres humanos e que não somos melhores e nem piores por conta delas”, explica Roberta. Ela desenvolve o projeto libras para Todos, em turmas regulares, há quatro anos. Além de lecionar as disciplinas que compõem o currículo escolar, dedica cerca de dez minutos por dia ao ensino da libras.

    A novidade foi bem recebida pelos alunos — nenhum deles tem problema de audição — e contou com o apoio dos dirigentes da escola e dos pais dos estudantes. As atividades começaram com o ensino do alfabeto, dos numerais e das cores por meio de recursos lúdicos, como dominó, jogo da memória, gravuras expressivas e até dramatizações em libras.

    Com o passar do tempo, novos conteúdos foram acrescentados — verbos, frutas, meses do ano, objetos escolares, membros da família e meios de transportes.

    “Fui conquistando, pouco a pouco, a atenção das crianças, e elas foram percebendo o quanto a libras é uma língua rica em detalhes, mas que estava ao alcance delas”, conta a professora. Segundo Roberta, a percepção das diferenças trouxe o reconhecimento e a valorização da diversidade em sala de aula, melhorando o relacionamento da turma pelo exercício do respeito.

    No festival literário realizado na escola no fim de 2007, primeiro ano de implantação do projeto, uma aluna fez uma interpretação em libras enquanto Roberta lia a história.

    “Simplesmente lindo e emocionante, pois as outras crianças, que assistiam, não tiravam os olhos dela e de toda a expressividade que marcava aquela história”, salienta a professora, que faz pós-graduação em atendimento educacional especializado.

    Roberta fica feliz em ter duas histórias para contar sobre a carreira no magistério. Uma, anterior e outra, posterior ao ensino da língua brasileira de sinais. “É uma alegria olhar para os alunos e vê-los começando uma história de vida diferente, selada pelo gosto da inclusão social com arte, envolvimento e ação.”

    Fátima Schenini

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    Brasília, 22/2/2011 —
  • A formação mínima de professores para atuar nos anos iniciais do ensino fundamental e a data de corte para o ingresso nessa etapa da educação básica foram tema de audiência pública nesta quarta-feira, 12, na Comissão de Educação do Senado Federal. Participaram do debate gestores municipais, professores, pesquisadores e representantes da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).

    A proposta do Ministério da Educação, que está em tramitação no Legislativo, prevê uma alteração no artigo 62 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em vigor desde 1996. Pelo projeto enviado, somente professores com formação em nível superior poderão atuar nos anos iniciais do ensino fundamental.

    Hoje, é determinada formação mínima de nível médio na modalidade normal para os professores que ensinam nos anos iniciais do ensino fundamental e na educação infantil. Para a secretária de educação básica do ministério, Maria do Pilar Lacerda, a discussão sobre a qualidade educacional é complexa, mas trabalhar por uma formação de professores mais adequada é fundamental para a melhoria. “Não há como oferecer uma educação de qualidade sem investirmos na formação de professores”, disse.

    Para Carlos Eduardo Sanches, presidente da Undime nacional, o Brasil tem uma grande dívida com os professores. “Temos que reforçar e articular os esforços para elevar a formação inicial de nossos docentes, em regime de colaboração entre os entes federados”, observou.

    Já a presidente do Consed, Yvelise Freitas de Souza, defende que as políticas públicas de formação de professores tenham continuidade. “O Plano de Formação de Professores deve ser uma política de estado, deve continuar no próximo governo”, afirmou. Yvelise referia-se ao Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica, que tem a intenção de formar, até 2014, 330 mil professores que atuam na educação básica e ainda não são graduados.

    Heleno Araújo Filho, representante da CNTE na audiência pública, acredita que somente alterar a legislação não será suficiente para que se alcance uma educação de qualidade. “Devemos trabalhar também para melhorar a perspectiva de carreira, a jornada e as condições de trabalho dos professores”, afirmou.

    Data de corte– Para o MEC, os estados e municípios devem seguir os pareceres e resoluções do Conselho Nacional de Educação (CNE) sobre a matrícula no ensino fundamental. Portanto, somente podem ingressar nesta etapa da educação básica as crianças com seis anos completos ou a completar até o dia 31 de março.

    De acordo com a secretária Maria do Pilar, 18 estados já seguem as orientações do conselho, mas somente com um projeto de lei, que estabeleça uma data de corte, os sistemas poderão se organizar mais facilmente. Para Pilar, o tempo de formação e desenvolvimento das crianças deve ser respeitado. “O foco do estabelecimento de uma data definidora da matrícula deve estar na criança e no seu direito de aprender na idade correta”, enfatizou.

    Assessoria de imprensa da SEB

    Conheça a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996)

  • O ministro da Educação, Abraham Weintraub (centro), conversa com estudantes e diretores de escolas públicas em premiação. Foto: Luís Fortes/MEC.

    Dyelle Menezes, do Portal MEC

    O trabalho em equipe realizado por alunos, professores e gestores foi premiado pelo Ministério da Educação (MEC), nesta quarta-feira, 4 de setembro. Um evento para homenagear alunos e diretores de escolas públicas de todas as regiões do país que foram destaques na educação lotou o auditório do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em Brasília.

    Ao todo, 60 estudantes, do 5º e 9º anos, foram homenageados por terem obtido bom rendimento escolar ao longo deste ano. Os 20 diretores receberam o reconhecimento pela boa gestão que garantiu os melhores resultados no último IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).

    O prêmio “Destaques da Educação Fundamental” valoriza estudantes e profissionais da rede pública de ensino. Além de receberem das mãos do ministro um certificado pelo bom desempenho escolar, o prêmio mostrou a capacidade que a educação tem de transformar realidades: para muitos significou a primeira viagem de avião ou a primeira oportunidade de sair da cidade em que nasceu.

    “Os estudantes não conseguem nada sozinhos. A gente tem que trabalhar como um time para o Brasil ser o melhor país da América do Sul em educação. Nosso desafio é que vocês, estudantes que estão aqui, não sejam exceção e, sim, regra”, afirmou o ministro da Educação, Abraham Weintraub.

    Além de virem à capital do país, a turma participou de um tour cívico guiado para conhecer pontos turísticos da cidade e aprender sobre a história de Brasília.

    O ministro não deixou de notar o sorriso no rosto de quem participou do evento. “Sabe o que é essa sensação que vocês estão tendo? Sensação de vitória. Vocês todos aqui são campeões. Vocês são os melhores do Brasil este ano. Isso se chama mérito. E quem tem mérito tem que ser premiado e que seja a primeira vez de muitos anos”, ressaltou Weintraub.

    O espírito de equipe foi a tônica das declarações dos alunos e profissionais da educação que participaram do evento. O trio Enzo Daniel, 14 anos, Mikael Fernandes, 14 anos, e Mateus Matana, 15 anos, do nono ano da Escola Municipal Santa Cruz, em Farroupilha, no Rio Grande do Sul, destacaram o trabalho da escola e o incentivo para quem estuda e se esforça.

    “É uma alegria enorme representar a escola, que teve um desempenho geral muito bom. Esse prêmio valoriza e incentiva mais ainda alunos e professores”, observou Mikael. “Faz com que a gente queira tirar notas melhores e voltar no ano que vem”, reforçou Mateus.

    A professora Silvânia da Silva representou a instituição em que trabalha há 23 anos. A Escola Municipal Vereador José Lucio Melo Nascimento fica na zona rural de Coruripe, em Alagoas, e alcançou a nota 9,9 no Ideb. A nota máxima é 10. “O comprometimento de toda a equipe, desde professores até a prefeitura, foi responsável por esse feito da escola”, comemora.

    O professor Marcos Carneiro, da Escola Municipal da Professora Efantina de Quadros, de Nova Andradina, no Mato Grosso do Sul, comentou que o evento possibilitou outra experiência além do prêmio. “Foi a primeira vez que os meus três alunos viajaram de avião e ainda conheceram Brasília”, contou o professor ao mostrar Gustavo Martinez, Pietro Pereira e Ana Clara Alves, todos de 10 anos e estudantes do 5º ano da escola.

    “Hoje, a gente quer reconhecer o trabalho dos professores, que isso seja uma força adicional. Não podemos conceber um país melhor sem investir na educação. Os professores são peças importantíssimas nesse trabalho”, destacou o secretário de Educação Básica, Janio Macedo.

    Prêmio - Os alunos e diretores são oriundos de 15 estados e 19 municípios de todas as regiões do país, sendo um diretor e três alunos de cada escola. São contemplados quatro colégios por região, nas seguintes categorias:

    • maior Ideb na última avaliação para os anos iniciais (5º ano);
    • maior Ideb na última avaliação para os anos finais (9º ano);
    • maior aumento nos resultados do Ideb em anos iniciais (5º ano);
    • maior aumento nos resultados do Ideb em anos finais (9º ano).

    Na oportunidade, o Inep aproveitou para conscientizar os alunos sobre a importância da prova do Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica), já que o exame mensura a qualidade do ensino no Brasil.

    O evento também contou com a presença do Diretor de Tecnologia e Disseminação de Informações Educacionais, Camilo Mussi, a presidente do o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Cecília Motta, e o presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Luiz Miguel Garcia.

    04/09/2019 - Prêmio Destaques da Educação Fundamental.  Fotos: Luis Fortes/MEC

  • Na escola de Ji-Paraná, o projeto sobre a Copa do Mundo e o meio ambiente colabora para estimular a criatividade e incentivar a leitura, além de melhorar a ortografia e a produção de textos (foto: arquivo da Escola Lauro Prediger)Habituados a desenvolver, todos os anos, projetos relacionados ao meio ambiente, os professores da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Lauro Benno Prediger, no município de Ji-Paraná, Rondônia, incluíram, este ano, atividades relacionadas à Copa do Mundo no Brasil. Assim, foi criado o projeto Torcendo e Protegendo o Meio Ambiente, relacionado, de maneira interdisciplinar, ao Mundial de futebol e à Semana do Meio do Meio Ambiente.

    “Aproveitamos para dar um enfoque diferente. O principal objetivo foi mostrar que a Copa pode ser melhor com menos lixo e poluição”, diz a professora de geografia Matilde Ramilho, que tem pós-graduação em educação ambiental. Segundo Matilde, o projeto foi realizado em equipe, com troca de ideias e opiniões. “Alguns se responsabilizaram pela criação de frases para divulgação no Facebook; outros, pelas bandeiras de cada país e confecção de cartazes e faixas para decorar a escola”, explica.

    Entre as atividades desenvolvidas com os alunos, Matilde cita a confecção, com garrafas plásticas, de bonecos que representam Fuleco, a mascote da Copa, e de bolas, com copos reciclados. Os estudantes também fizeram cartazes e bandeiras. Eles tiveram a oportunidade de aprender a localizar os continentes dos países participantes do Mundial, bem como conteúdos relacionados às diferentes culturas e populações.

    De acordo com Matilde, há 15 anos no magistério, a exposição, na escola, dos trabalhos feitos pelos estudantes contribuiu para elevar a autoestima de todos. “Eles se sentiram valorizados”, avalia.

    Estímulo — Para a professora Creunice Pereira de Souza, que leciona língua portuguesa no ensino fundamental e arte no ensino médio, além de elevar a autoestima dos estudantes, o projeto tem colaborado para estimular a criatividade, incentivar a leitura, provocar uma preocupação maior com a ortografia e a produção de textos. Ela diz que tem incentivado a criatividade e a socialização entre os alunos, além de desenvolver o gosto pela pesquisa.

    Entre as atividades realizadas, ela cita a produção de frases, cartazes e pinturas. Com graduação em letras e pós-graduação em gestão escolar, Creunice atua no magistério há 23 anos.

    Na visão do diretor da escola, Valmir Pereira da Silva, o projeto ajudou a ampliar a conscientização dos alunos sobre a importância da natureza e da necessidade de cuidar do meio ambiente. Há 30 anos no magistério, 15 dos quais na direção, Valmir é professor de geografia.

    Com 1.330 alunos matriculados nos ensinos fundamental e médio e na modalidade de educação de jovens e adultos, a escola conta com a participação atuante das famílias nos eventos que promove.

    Fátima Schenini

    Saiba mais no Jornal do Professor

  • O ministro da Educação, Henrique Paim, inaugurou nesta sexta-feira, 4, a Escola Municipal Suzana Craveiros, em Atalaia, Alagoas, a 60 quilômetros de Maceió. É a primeira unidade inaugurada por Paim desde que assumiu o Ministério da Educação.

    “Estive aqui em 2010 para visitar a cidade, que passava por grave enchente, e na época falei ao então presidente Lula da importância de se construir escolas”, lembrou o ministro. A escola, que atenderá cerca de 800 alunos do ensino fundamental, em tempo integral, tem 12 salas de aula, além de laboratórios de informática, ciências e línguas, biblioteca, miniauditório, quadra coberta e campo de futebol.

    “O MEC nos deu todo o apoio para a construção de escolas nos municípios atingidos pela enchente de 2010”, disse a secretária de educação e do esporte de Alagoas, Josicleide Moura. “Inaugurar esta unidade nos traz muita alegria, pois trata-se de um espaço de qualidade para receber programas de educação em tempo integral.”

    Creches — Além de inaugurar a escola, o ministro visitou obras da Creche e Pré-Escola Vila Olímpica, em Maceió. Segundo Paim, a capital alagoana tem 11 unidades em construção, de um total de 23 contratadas. O governo federal já investiu cerca de R$ 28 milhões em parceria com municípios alagoanos. No estado, já foram atendidos 72 municípios e pactuadas 144 creches. O valor total de convênios chega a R$ 168,7 milhões.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Rio de Janeiro — O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse na manhã desta quarta-feira, dia 17, no Rio, que muito em breve o ensino fundamental estará universalizado dos quatro aos 17 anos. “Falta apenas uma votação na Câmara dos Deputados, o que deve ocorrer nos próximos dias. Com o fim da DRU, em pouco tempo poderemos implementar essa política”, disse o ministro, em alusão à proposta de emenda à Constituição que acaba com a desvinculação de receitas da União para a educação.


    Haddad participou, no Rio, da abertura do Fórum Global para a Educação Infantil, do Banco Mundial. O ministro afirmou ainda que uma nova política para crianças até três anos deve envolver pelo menos três ministérios — Educação, Saúde e Desenvolvimento Social. “Só assim, com uma ação integrada que envolva inclusive a mãe, será possível receber a criança na pré-escola, aos quatro anos, e na escola, aos seis, pronta para uma visão diferenciada.”


    O ministro lembrou que o objetivo primário do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) é assegurar a alfabetização das crianças até os oito anos. “Para tanto, a educação infantil e a creche são fundamentais”, disse.

    Assessoria de Comunicação Social

  • As novas diretrizes curriculares para o ensino fundamental de nove anos foram publicadas nesta quarta-feira, 15, no Diário Oficial da União. Elaboradas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e homologadas pelo Ministério da Educação, as diretrizes reúnem princípios, fundamentos e procedimentos para orientar as políticas públicas educacionais nacionais, estaduais e municipais para esta etapa da educação básica.

    Um dos objetivos das novas instruções é atualizar as normas de acordo com as legislações que surgiram após 1998, ano em que as antigas diretrizes foram elaboradas. Portanto, as recomendações do CNE incorporam mudanças como a ampliação para nove anos de estudo, o ensino da cultura afro-brasileira e indígena, e a obrigatoriedade do ensino da música – que constitui conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, das aulas de arte.

    Na resolução, o CNE recomenda uma nova organização das áreas de conhecimento obrigatórias no currículo da etapa. Essas áreas foram divididas em cinco componentes: linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e ensino religioso (facultativo para o aluno). A área de linguagens é composta pelo ensino de língua portuguesa, língua materna para populações indígenas, língua estrangeira moderna, arte e educação física. As ciências humanas incluem as disciplinas de geografia e história.

    De acordo com a resolução do conselho, o currículo deve ser entendido como as experiências escolares que se desdobram em torno do conhecimento, permeadas pelas relações sociais. Ainda de acordo com o documento, o currículo deve buscar articular vivências e saberes dos alunos com os conhecimentos historicamente acumulados, contribuindo para construir as identidades dos estudantes.

    Assessoria de imprensa da SEB

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    Ciclo de alfabetização deve prosseguir sem interrupção

    Leia a Resolução nº 7, do CNE, que fixa diretrizes para o ensino fundamental de nove anos.

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