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  • O Brasil está em ritmo de crescimento da qualidade da educação, ao superar as metas propostas para o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) em todas as etapas de ensino. Uma delas, porém, merece atenção redobrada: o ensino médio. O Ministério da Educação tem executado diversas ações para recuperar a qualidade da formação dos jovens e tornar a escola mais atrativa.

    “O aumento do Ideb no ensino médio será maior quando as crianças que hoje cursam o ensino fundamental chegarem lá, com uma formação mais sólida. Mas não devemos somente esperar; há políticas públicas que precisam impactar a geração atual”, afirma a secretária de educação básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda.

    Uma das políticas se refere ao programa Ensino Médio Inovador, que tem o objetivo de incentivar as redes estaduais de ensino a diversificar os currículos escolares. O programa – que integra educação escolar e formação cidadã – começou este ano em 357 escolas públicas, nos 17 estados que aderiram. A ação tem apoio técnico e financeiro do governo federal. Parte do repasse foi feita em 2009 – R$ 10,8 milhões. Este ano, serão transferidos mais R$ 11,8 milhões.

    O currículo proposto pelo Ensino Médio Inovador tem quatro eixos: trabalho, ciência, tecnologia e cultura. Além disso, a carga horária deverá ser ampliada das atuais 2.400 horas nos três anos do ensino médio para, no mínimo, 3 mil horas, com aumento gradual de 200 horas por ano.

    Inovações– Outra inovação é oferecer aos estudantes a possibilidade de escolha de 20% da carga horária dentro das atividades da escola. Associar teoria e prática em laboratórios e oficinas em todos os campos do saber também faz parte, bem como valorizar a leitura e garantir formação cultural aos alunos. “A proposta do programa é replicável e sugere um desenho mais contemporâneo do ensino aos jovens”, ressalta Pilar.

    Em termos de financiamento, o Ministério da Educação estendeu ao ensino médio todo o apoio que, até 2005, era voltado somente para o ensino fundamental. Repasses da merenda, transporte escolar e do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) chegam, agora, a toda a educação básica. O mesmo ocorre com os programas do livro didático e da biblioteca na escola.

    Há, também, o programa Brasil Profissionalizado, que visa fortalecer as redes estaduais de educação profissional e tecnológica. Desde 2008, foram repassados R$ 1,6 bilhão a 24 estados brasileiros para que investissem na expansão dessa modalidade da educação. A verba é investida de acordo com a demanda; os estados traçam metas e definem as principais necessidades, entre aquisição de material didático, construção, ampliação e reforma de escolas e capacitação de professores.

    Ensino técnico – O programa Escola Técnica Aberta do Brasil (e-TEC Brasil), de educação a distância, foi criado para expandir e democratizar a oferta de cursos técnicos de nível médio, especialmente na periferia das áreas metropolitanas. Os cursos são gratuitos e contam com tutoria presencial e a distância. O MEC financia o material didático impresso e virtual, além de garantir o pagamento de bolsas aos tutores. Hoje, 36 instituições, entre universidades estaduais e federais e institutos federais, oferecem 48 cursos, para 22.322 alunos, em um total de 194 polos de apoio presencial.

    A expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica também é marcante. Já funcionam 115 novas escolas em todo o país e, até o final do ano, outras 99 serão inauguradas. Assim, o país passará de 140 unidades criadas entre 1909 e 2002 para 354 até o fim do ano.

    Quase todos os antigos centros federais de educação tecnológica (Cefets) e escolas agrotécnicas tornaram-se institutos federais de educação, ciência e tecnologia, com projeto político-pedagógico inovador. Com a mudança, houve uma repactuação das escolas federais de educação profissional com a educação básica, tanto no que diz respeito à oferta qualificada de ensino médio, quanto à formação de professores para essa etapa de ensino. Os institutos têm de reservar 20% das vagas a cursos de licenciatura em matemática, física, química e biologia, para ajudar a suprir a demanda por professores dessas disciplinas.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Para sanar todas as dúvidas sobre como funcionará a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do ensino médio e quais os principais pontos da nova diretriz que irá nortear a educação no Brasil, o Ministério da Educação disponibilizou uma página na internet com perguntas e respostas sobre o tema.

    Nela, gestores da educação, professores, pais e alunos poderão ficar por dentro do documento que define os conteúdos que todos os alunos têm o direito de aprender no decorrer do percurso escolar. De forma simples e direta, o questionário tem o objetivo de ajudar que os interessados saibam tudo sobre a BNCC de forma rápida e objetiva, sem a necessidade de consultar diversas páginas na internet

    A nova ferramenta tem respostas para diversas questões, que vão desde o que é a BNCC, passando pelos benefícios que as mudanças vão trazer para os estudantes, até como ficará o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Dúvidas sobre ampliação da carga horária, quais serão as competências obrigatórias e específicas, ensino a distância e processo de transição da metodologia atual para a nova também poderão ser solucionadas.

    Além disso, a página disponibiliza as legislações que permitiram as mudanças e um histórico com todas as informações de como o documento foi criado. Os interessados ainda saberão que outros países também adotaram a mesma linha de desenvolvimento de competências.

    BNCC – Homologada no dia 14 de dezembro, a Base Nacional Comum Curricular está organizada por áreas do conhecimento (linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas e sociais). Língua portuguesa e matemática devem ser ministradas em cada um dos três anos do curso. Os demais componentes curriculares continuam obrigatórios e serão abordados conforme os arranjos curriculares das escolas.

    A carga total será de 3.000 horas, sendo 1.800 para as competências e habilidades da Base e 1.200 para os itinerários formativos, que visam aprofundar as áreas de conhecimento e a formação técnico-profissional, conforme a escolha do aluno.

    Os currículos deverão estar estruturados até junho de 2019. Entre julho e setembro, haverá consultas públicas regionais nos estados. Os novos documentos deverão ser analisados e aprovados pelos conselhos estaduais de educação entre outubro e dezembro, para serem aplicados a partir do início do ano letivo de 2020. As primeiras turmas irão se formar em 2022.

    Acesse o portal da BNCC do Ensino Médio

    Acesse o questionário de perguntas e respostas da BNCC do Ensino Médio

    Assessoria de Comunicação Social

  • Fique atento ao que é preciso, ao que pode e ao que não pode levar



     

    Giulliano Fernandes, do Portal MEC

    Para evitar atrasos e confusões com a saída, é bom ficar atento aos horários neste domingo, 10 de novembro, segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019. Os portões abrem ao meio-dia (12h) e fecham às 13h, com início de prova às 13h30. O encerramento é meia hora antes do que na semana passada: o exame termina às 18h30.

    A pontualidade é importante, pois o atraso impede o candidato que se preparou meses de fazer a prova. Não é o único ponto, no entanto, ao qual o participante deve ficar atento. Assim como no primeiro dia, é preciso levar documento original com foto e caneta esferográfica feita com material transparente e de tinta preta.

    Antes de entrar na sala, cada participante receberá um envelope porta-objetos para guardar itens pessoais. É preciso guardá-lo embaixo da carteira, com aparelhos eletrônicos desligados. Confira se há algum alarme programado em celular ou relógio, pois qualquer som emitido — mesmo guardado e lacrado — leva à eliminação de forma automática.

    Quem precisa comprovar presença no Enem deve imprimir e entregar ao aplicador a Declaração de Comparecimento, disponível na Página do Participante, na internet, ou pelo aplicativo "Enem", disponível nas lojas virtuais de celular. É recomendável, mas não obrigatório, ter em mãos o Cartão de Confirmação da Inscrição, que contém informações como o local de prova, atendimento específico ou especializado deferido, entre outros dados.

    Fique atento ao que pode e o que não pode no Enem:

    O que é obrigatório levar para a prova 

    • caneta esferográfica de tinta preta e fabricada em material transparente;
    • documento oficial de identificação, original e com foto.

    O que é aconselhável levar para a prova

    • Cartão de Confirmação de Inscrição;
    • Declaração de Comparecimento impressa (caso precise do documento).

    O que é proibido

    • borracha;
    • corretivo;
    • chave com alarme;
    • artigo de chapelaria;
    • impressos e anotações;
    • lápis;
    • lapiseira;
    • livros;
    • manuais;
    • régua;
    • óculos escuros;
    • caneta de material não transparente; 
    • dispositivos eletrônicos (wearable tech, calculadoras, agendas eletrônicas, telefones celulares, smartphones, tablets, iPods, gravadores, pen drive, mp3, relógio, alarmes);
    • fones de ouvido ou qualquer transmissor, gravador ou receptor de dados imagens, vídeos e mensagens.


    10/11/2019 - Provas do 2º dia do Enem são aplicadas em todo o país - Fotos: Gabriel Jabur/MEC

  • Início da prova será às 13h30

    Guilherme Pera e Dyelle Menezes, do Portal MEC

    Atenção, participante do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Está chegando a hora do primeiro dia de provas neste domingo, 3 de novembro. Sem horário de verão e seguindo o horário oficial de Brasília (DF), os portões abrem ao meio-dia (12 horas). Não se atrase: o fechamento é às 13 horas. A prova começa 13h30.

    A pontualidade é o mais importante, mas não o único ponto para o qual o candidato deve ficar atento. É preciso levar documento original com foto e caneta esferográfica feita com material transparente e de tinta preta.

    Antes de entrar na sala, cada participante receberá um envelope porta-objetos para guardar itens pessoais. O envelope deve ficar guardado embaixo da carteira, com aparelhos eletrônicos desligados. Confira se há algum alarme programado em celular ou relógio, pois qualquer som emitido, mesmo guardado e lacrado, gerará a eliminação automaticamente.

    Quem precisa comprovar presença no Enem deve imprimir e entregar ao aplicador a Declaração de Comparecimento, disponível na Página do Participante ou pelo aplicado "Enem" nas lojas virtuais de celular. É recomendável, mas não obrigatório, ter em mãos o Cartão de Confirmação da Inscrição, que contém informações como o local de prova, atendimento específico ou especializado deferido, entre outros dados.

    É um dia para o qual você, estudante, reservou uma boa dose de preparação. Tenha uma boa prova e fique atento ao que pode e o que não pode no Enem:

    O que é obrigatório levar para a prova do Enem

    • caneta esferográfica de tinta preta e fabricada em material transparente;
    • documento oficial de identificação, original e com foto.

    O que é aconselhável levar para a prova

    • Cartão de Confirmação de Inscrição;
    • Declaração de Comparecimento impressa (caso precise do documento).

    O que é proibido

    • borracha;
    • corretivo;
    • chave com alarme;
    • artigo de chapelaria;
    • impressos e anotações;
    • lápis;
    • lapiseira;
    • livros;
    • manuais;
    • régua;
    • óculos escuros;
    • caneta de material não transparente;
    • dispositivos eletrônicos (wearable tech, calculadoras, agendas eletrônicas, telefones celulares, smartphones, tablets, iPods, gravadores, pen drive, mp3, relógio, alarmes);
    • fones de ouvido ou qualquer transmissor, gravador ou receptor de dados imagens, vídeos e mensagens.
  • Termina em 25 de novembro o prazo para as secretarias estaduais de educação de todo o Brasil aderirem ao Programa de Fomento à Implementação de Escolas em Tempo Integral para o Ensino Médio, lançado pelo Ministério da Educação, em setembro, por meio da Medida Provisória 746. Trata-se de uma iniciativa pioneira em termos de políticas públicas, via governo federal.

    O cronograma, formulário para adesão e documentos orientadores foram enviados pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC aos secretários estaduais de educação e também ao Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) no início desta semana.

    Conforme exigências da Portaria nº 1.145, de 10 de outubro de 2016, além do termo de adesão e o formulário do plano de implementação, os secretários devem enviar ao MEC, até 25 de novembro, os seguintes documentos: plano de gestão escolar; planejamento pedagógico; proposta de plano de diagnóstico e nivelamento, e o plano de participação da comunidade nas escolas. Instruções para a elaboração desses planos constam no formulário do plano de implementação.

    Cada secretaria estadual de educação deverá submeter sua inscrição e apresentar ao MEC, para análise, uma proposta pedagógica, incluindo o estudo e mapeamento das escolas a serem contempladas. A migração de todas as turmas de cada escola para a nova proposta de escolas integrais poderá ocorrer de uma única vez ou de maneira gradual. “Os estados selecionados deverão realizar um diagnóstico inicial acadêmico dos alunos e prever um plano de nivelamento para os que apresentarem defasagem”, informa o secretário da SEB, Rossieli Soares da Silva.

    Recursos – O MEC fomentará esta política com investimentos na ordem de R$ 1,5 bilhão, ao longo de dois anos, chegando a 500 mil novos estudantes de ensino médio no regime de tempo integral até 2018. “Uma escola em tempo integral, até por sua carga horária diferenciada, tem custo de operação superior a uma escola regular”, destaca Rossieli. “Desta maneira, para induzir esse tipo de escola e entendendo o momento fiscal dos estados, decidimos subsidiar a operação de um volume de escolas, por estado.”

    Segundo o secretário da SEB, a intenção é estabelecer uma forma atrativa de fazer escola, cabendo aos estados arcar, desde o início, com toda a operação e seus custos. “Pela experiência de outros estados, três a quatro anos é o tempo que leva para uma escola integral atingir a plenitude de seus resultados acadêmicos e, também, é um tempo razoável para que os estados consigam se planejar para absorver estes custos sem maiores sobressaltos”, esclarece.

    A admissão dos alunos deverá ocorrer por proximidade da escola pública de origem ou local de moradia. Já as escolas e regiões de vulnerabilidade social ou com baixos índices sociodemográficos deverão ser priorizadas no momento da seleção.

    “As escolas em tempo integral existentes hoje nos Estados foram implementadas por iniciativa própria. Esta política de fomento à educação em tempo integral terá apoio efetivo para a expansão nas redes estaduais de todo o país, com uma proposta baseada não apenas em mais tempos de aula, mas sim, em uma visão integrada do estudante”, destaca o secretário da SEB.

    Qualquer dúvida das secretarias estaduais sobre a adesão pode ser encaminhada ao MEC por Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..  

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O cronograma de adesão ao Programa de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral foi divulgado nesta quarta-feira, 28, pelo Ministério da Educação. A lista das escolas aptas a participar começa a chegar às secretarias estaduais de educação a partir da próxima segunda-feira, 3.

    Lançado com a reforma do ensino médio, o programa tem por objetivo garantir apoio, durante dez anos, às redes estaduais, para ampliação do ensino integral, que é uma das prioridades do MEC. Ele será implementado de forma gradual e foi concebido para induzir o alcance das metas do Plano Nacional de Educação (PNE). A meta 6 visa o atendimento de 50% das escolas públicas e de 25% dos estudantes em tempo integral até 2024.

    “A ampliação dessas vagas está em sintonia com a implantação do novo ensino médio”, afirmou o ministro da Educação, Mendonça Filho. “O apoio aos estados tem como foco elevar a qualidade do ensino no país, garantindo mais oportunidades aos jovens.”

    O investimento inicial para esse programa é de R$ 1,5 bilhão, destinados à criação de 500 mil novas vagas, sendo 257 mil delas dentro do ciclo 2018-2020, ao qual se refere o calendário divulgado. O apoio do MEC se dará com o aporte de R$ 2 mil por aluno/ano matriculado nas escolas de tempo integral. Tal valor corresponde a uma média que varia de 50% a 70% do custo adicional gerado por este modelo de educação e poderá ser destinado a cobrir despesas de manutenção e desenvolvimento das escolas participantes.

    Calendário – De acordo com o calendário, as secretarias estaduais de educação que optarem pela adesão ao programa terão dois meses de planejamento para o ciclo 2018-2020. O tempo começa a contar a partir do envio da lista das escolas aptas. “Constarão da lista as escolas que estão dentro dos critérios estabelecidos pelo programa, o que vai facilitar bastante o trabalho das secretarias estaduais de educação”, disse o secretário de Educação Básica, Rossieli Soares da Silva.

    Etapa

    Dias

    Data

    Envio da lista de elegíveis para as SEE

    9

    03/07/2017

    Preenchimento lista elegí­veis pelas SEE

    45

    25/08/2017

    Envio do Plano de Trabalho + Matriz Curricular pela SEE

    15

    01/09/2017

    Análise SEB/MEC Deferimento Preliminar

    31

    02/10/2017

    Recursos SEE

    15

    17/10/2017

    Resposta Recursos SEB/MEC e Divulg. Final

    7

    24/10/2017

    Envio de Plano de verba + marcos de implantação pela SEE + termo de comprom sso

    27

    20/11/2017

    Deferimento Final e Outras Pendências* da SEE

    15

    05/12/2017

    Caso os estados queiram incluir escolas que não estejam na lista elaborada pelo MEC, caberá às secretarias de educação comprovar que o estabelecimento cumpre os critérios exigidos pelo Ministério. Entre eles estão a apresentação de projeto que mostre como a instituição pretende alcançar o mínimo de 350 alunos ao final do terceiro ano de inclusão no programa e a comprovação de que o prédio da escola estará pronto até o mês de outubro do ano de inclusão. Os estados terão até o dia 3 de agosto para escolher as escolas que participarão do programa, enviando o formulário de adesão à SEB, devidamente preenchido.

    Na etapa seguinte, que vai até 1º de setembro, as secretarias estaduais de educação deverão enviar o plano de trabalho e a proposta de matriz curricular à SEB. A divulgação preliminar das escolas deferidas, após análise da lista das escolas e do plano de trabalho enviado pelas secretarias estaduais, será realizada até 2 de outubro, pela SEB. “O prazo para que os estados entrem com interposição de recurso encerra no dia 17 de outubro”, informa Rossieli.

    O MEC terá até 24 de outubro para analisar os recursos e divulgar a lista final das escolas deferidas para o ciclo 2018-2020. A portaria de número 727, contendo o calendário, foi publicada no Diário Oficial da União do dia 14 de junho. O secretário da SEB destaca que esta portaria estabeleceu um número mínimo de escolas e estudantes para adesão ao programa e que, no caso de haver demanda acima do previsto, a prioridade será para escolas em áreas de maior vulnerabilidade socioeconômica, que tenham maior número de alunos atendidos no ensino médio, conforme o último censo escolar, e com disponibilidade de infraestrutura. 

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Data é válida também para participantes indicarem atendimento especializado, se necessário

    Termina nesta sexta-feira, 4 de outubro, o prazo para inscrições no Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade e Jovens sob Medida Socioeducativa (Enem PPL). É a data limite também para os participantes que necessitam de atendimento especializado solicitá-lo. As provas serão aplicadas em 10 e 11 de dezembro.

    O responsável pedagógico de cada unidade prisional ou socioeducativa tem a função de:- realizar e acompanhar as inscrições; - determinar a sala de provas dos participantes; - transferir participantes entre as unidades, quando necessário, dentro do prazo previsto; e- excluir aqueles que tiverem sua liberdade decretada.

    O profissional também terá acesso aos resultados obtidos pelos participantes e pleiteará o acesso no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e em outros programas de educação superior, se for o caso. Além disso, deverá divulgar as informações sobre o exame aos participantes.

    Segundo o diretor de Gestão e Planejamento do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Murillo Gameiro, os participantes do Enem PPL que já concluíram ou concluirão o ensino médio ainda este ano poderão utilizar o desempenho no exame como mecanismo único, alternativo ou complementar para acesso à educação superior.

    “Entretanto, os participantes que não estejam cursando ou não concluirão o ensino médio após o ano letivo de 2019, e que fazem as provas, só poderão utilizar os resultados individuais no exame para autoavaliação de conhecimentos”, explica.

    Exame – Com cinco horas de duração de aplicação, o Enem PPL é constituído de redação e de quatro provas objetivas com 45 questões de múltipla escolha. No primeiro dia do exame, serão aplicadas as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e ciências humanas e suas tecnologias. A aplicação terá 5h30 de duração, contadas a partir da autorização do aplicador para o início das provas. No segundo dia, serão aplicadas as provas de ciências da natureza e matemática.

    Acessibilidade – A realização do Enem PPL faz parte da Política de Acessibilidade e Inclusão do Governo Federal. O objetivo do Inep é abranger o maior número possível de interessados na execução dos exames elaborados pela instituição e proporcionar acesso aos programas educacionais brasileiros.

    Com esse intuito, o exame deste ano trouxe inovações. Além do público com baixa visão, que já era atendido pelo Enem PPL, a partir deste ano, o exame também atenderá pessoas com cegueira, visão monocular, surdocegueira, dislexia, déficit de atenção, autismo, discalculia, deficiência física, deficiência auditiva, surdez e deficiência intelectual.

    Acesse o edital do Enem PPL

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Inep dará resposta ainda em novembro; solicitação é para quem se sentiu prejudicado por problema logístico

    Guilherme Pera, do Portal MEC

    Os candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que se sentiram prejudicados por problemas logísticos durante a realização da prova têm até esta segunda-feira, 18 de novembro, para solicitar a reaplicação do exame.

    Todo o processo deve ser feito pela Página do Participante, dentro do site do Enem. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC) e responsável pela aplicação do exame, vai conceder ou negar o direito à nova oportunidade de realizar a prova ainda em novembro. A reaplicação será nos dias 10 e 11 de dezembro.

    São três os casos que o Inep classifica como problemas logísticos:

    • desastres naturais que prejudiquem a aplicação do exame, devido ao comprometimento da infraestrutura do local);
    • falta de energia elétrica que comprometa a visibilidade da prova pela ausência de luz natural);
    • falha de procedimento de aplicação que cause comprovado prejuízo ao participante.
  • Que tipo de formação devem ter os professores que trabalham na educação infantil, que alimentos oferecer aos bebês na creche, como deve acontecer a adaptação da criança. Orientações para dúvidas como essas são oferecidas pelo Ministério da Educação aos municípios que construíram ou estão construindo creches com recursos do governo federal, através do Proinfância.


    Para a coordenadora-geral de educação infantil da Secretaria de Educação Básica, Rita Coelho, o Proinfância (programa de construção e reforma de creches) foi criado pelo governo federal para fortalecer a política de educação infantil nos municípios e apoiar a sua expansão. De 2007 a 2008, o Proinfância investiu na construção de 973 creches em 939 municípios e a meta de 2009 é construir 500 novas unidades.


    Além de definir três tipos de projetos arquitetônicos para a construção de creches, o MEC orienta a aquisição do mobiliário e dos equipamentos, que devem ser certificados, para atender às particularidades da educação infantil. Segundo Rita Coelho, os municípios têm autonomia para construir o projeto pedagógico, mas também podem solicitar assessoria à Secretaria de Educação Básica (SEB) do ministério.


    Rita Coelho explica que a educação infantil é uma etapa da educação básica, não um curso livre, tem que ter objetivos educacionais e necessita de planejamento. Nesse contexto, os professores devem saber que vivências precisam proporcionar à criança, em cada etapa da vida, para o seu pleno desenvolvimento. A educação infantil vai dos primeiros dias de vida aos cinco anos e 11 meses.


    A coordenadora Rita Coelho diz que a proposta pedagógica deve levar em conta uma série de pontos, entre eles, a estrutura e a organização da escola de educação infantil, as rotinas e as atividades do cotidiano do aluno, a organização dos espaços de alimentação, repouso, lazer, banho. A formação de professores está determinada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB): ensino médio, na modalidade magistério ou pedagogia.


    Atendimento – Em 2008, a Secretaria de Educação Básica realizou encontros em 23 pólos para atender pedidos de informações de municípios sobre a proposta pedagógica da educação infantil. As principais dúvidas diziam respeito à formação de professores, à alimentação das crianças e à autorização de funcionamento de creches e pré-escolas. Quando as dúvidas são comuns, a SEB faz orientação em grupo, mas os municípios também podem solicitar informações diretamente à coordenação de educação infantil da secretaria.


    Ionice Lorenzoni

  • O Prêmio Ciências no Ensino Médio teve início em 2003. A ação se constitui na seleção, classificação e premiação de projetos escolares exemplares e inovadores, de investigação científica nas diferentes áreas do conhecimento. Esses projetos devem ser promovidos e executados por alunos regularmente matriculados no ensino médio em escolas da rede pública de ensino, sob a supervisão de professores.

     

    Entre os objetivos do Prêmio Ciências, estão: estimular e socializar as práticas de investigação científica nas escolas da rede pública; valorizar as escolas públicas que se destaquem por iniciativas e experiências inovadoras e bem-sucedidas destinadas ao desenvolvimento da formação científica dos alunos e incentivar o desenvolvimento de projetos escolares de investigação científica nas diferentes áreas do conhecimento.

     

    Trinta e nove escolas públicas de todo o Brasil recebem o Prêmio Ciências em três categorias:

     

    Estadual, na qual 27 escolas são selecionadas, uma por estado, para receber o prêmio de R$ 25.000,00;

     

    Regional, na qual se escolhem as 10 escolas com os melhores projetos, duas por região, que terão direito a um prêmio de R$ 40.000,00;

     

    Nacional, na qual são premiadas duas escolas, uma entre as inscritas da rede pública estadual e municipal e outra entre as da rede federal de ensino, que recebem um prêmio de R$ 60.000,00.

     

    Como participar:

     

    As inscrições para o Prêmio Ciências no Ensino Médio têm caráter institucional, ou seja, somente são aceitos projetos homologados pela direção da escola a que pertencem os alunos responsáveis e os professores orientadores do projeto. Cada escola só pode inscrever um projeto, no entanto, são aceitas inscrições de projetos oriundos de grupo de escolas, mas as escolas associadas não podem participar do concurso com a inscrição de outro projeto.

     

    Contato:

    Ministério da Educação
    Secretaria de Educação Básica
    Diretoria de Políticas de Formação, Materiais Didáticos e de Tecnologias para Educação Básica
    Coordenação-Geral de Tecnologia da Educação
    Telefone: (61) 2104-8280
    Fax: (61) 2104-9643
    E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

     


     

     

     

     

  • Estudantes do ensino fundamental, do ensino médio e da educação de jovens e adultos podem concorrer este ano ao Prêmio Escola criando histórias em quadrinhos sobre a prevenção da Aids, das doenças sexualmente transmissíveis, gravidez juvenil e das drogas. Podem participar escolas públicas e particulares. As inscrições vão até 31 de agosto.

    Os prêmios para os alunos autores das histórias e seus professores, do primeiro ao terceiro lugar, são uma viagem turística e cultural ao Rio de Janeiro, MP3 player e kit de materiais de leitura. Cada escola pode concorrer com um trabalho do ensino fundamental e outro do ensino médio. A história em quadrinhos deve ser produzida sobre uma cartolina ou papel-cartão branco com material permanente – tinta, lápis, giz de cera, grafite.

    Não serão aceitos quadrinhos produzidos em computador, com colagens, decalques, logomarcas governamentais e dos promotores do concurso, imagens e desenhos de natureza apelativa.

    O concurso Prêmio Escola 2009, que está na 8ª edição, é promovido pelos ministérios da Educação e da Saúde, com o apoio das agências das Nações Unidas: Unesco, Unicef e do Fundo de População (Unfpa). Os detalhes do prêmio e a ficha de inscrição estão no regulamento na página eletrônica da Unesco.

    Ionice Lorenzoni
  • O Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia – Ano 2006 é promovido pela Reunião Especializada de Ciência e Tecnologia – RECyT do Mercosul e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – Unesco e patrocinado pela Petrobras. O Prêmio destina-se a estudantes e pesquisadores com trabalhos na área de “Tecnologias para Inclusão Social”. As categorias do Prêmio são “Iniciação Científica”, “Jovem Pesquisador” e “Integração”.


    Tema: Tecnologias para Inclusão Social


    Entende-se por Tecnologias para Inclusão Social a criação, desenvolvimento, adaptação, utilização, difusão ou avaliação de métodos, processos ou produtos voltados para a melhoria da qualidade de vida e para a incorporação, na sociedade, de segmentos dela total ou parcialmente excluídos social ou economicamente, entre os quais:

    Tecnologias assistivas para portadores de deficiências ou para a terceira idade;

    Tecnologias que possibilitem a difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos para comunidades carentes do meio rural ou urbano;


    Tecnologias socialmente sustentáveis que favoreçam a geração de trabalho e renda, a melhoria das condições de trabalho, educação, segurança alimentar e nutricional, saúde e saneamento, o combate à violência e outros preconceitos, a inclusão digital, entre outros;


    Tecnologias dotadas de metodologias interativas e participativas que estimulem a capacidade criativa e inovadora de comunidades locais, que respeitem saberes e práticas sociais já existentes, que valorizem a diversidade cultural e a preservação do meio ambiente; e


    Toda tecnologia que promova a inclusão social não contemplada nos itens anteriores.


    Objetivos do Prêmio

    • Reconhecer e premiar os melhores trabalhos de estudantes, jovens pesquisadores e equipes de pesquisa, que representem potencial contribuição para o desenvolvimento científico e tecnológico dos países membros e associados ao MERCOSUL;
    • Incentivar a realização de pesquisa científica e tecnológica orientada para o MERCOSUL; e
    • Contribuir para o processo de integração regional entre os países membros e associados ao MERCOSUL, mediante incremento na difusão das realizações e dos avanços no campo do desenvolvimento científico e tecnológico no MERCOSUL.

    Categorias

    O Prêmio está dividido nas três categorias descritas abaixo. Em cada categoria haverá um ganhador ou uma equipe ganhadora e um agraciado ou uma equipe agraciada com menção honrosa. Todos os trabalhos premiados e agraciados com menção honrosa serão publicados.


    A categoria “Iniciação Científica” destina-se a estudantes e equipes de estudantes do ensino médio que tenham no máximo 21 anos de idade. Todo candidato deverá apresentar uma declaração da instituição de educação de nível médio informando o ano escolar que está cursando e indicando o endereço do estabelecimento, além de cópia da certidão de nascimento ou do documento de identidade ou do passaporte. No caso de equipe, o autor principal, que representará a equipe na cerimônia de premiação, é responsável pelo envio dos documentos. Estes deverão ser enviados para o fax número (55) 61 – 3226 3431 ou para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. Este endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email . O trabalho deverá ser enviado necessariamente para o e-mail. Premio de US$ 2.000,00.


    A categoria “Jovem Pesquisador” é individual e destina-se a pesquisadores graduados que tenham no máximo 35 anos de idade. Todo candidato deverá apresentar um Curriculum Vitae com o endereço atual, além de uma cópia do comprovante de residência junto com uma cópia da certidão de nascimento ou do documento de identidade ou do passaporte. Os documentos deverão ser enviados para o fax número (55) 61 – 3226 3431 ou para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. Este endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email . O trabalho deverá ser enviado necessariamente para o e-mail. Premio de US$ 5.000,00.


    A categoria “Integração” destina-se a equipes de pesquisadores graduados, sem limite de idade, nacionais (ou naturais) de países membros ou associados ao MERCOSUL ou residentes nesses países. Cada equipe deverá ser composta por pelo menos dois pesquisadores nacionais (ou naturais) de países diferentes, residentes em países membros ou associados ao MERCOSUL. Todo candidato deverá apresentar um Curriculum Vitae com o endereço atual, além de uma cópia do comprovante de residência junto com uma cópia da certidão de nascimento ou do documento de identidade ou do passaporte. O autor principal, que representará a equipe na cerimônia de premiação, é responsável pelo envio dos documentos. Estes deverão ser enviados para o fax número (55) 61 – 3226 3431 ou para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. Este endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email . O trabalho deverá ser enviado necessariamente para o e-mail. Premio de US$ 10.000,00.


    Prazos


    Originalmente, o prazo para enviar os trabalhos era 08 de dezembro de 2006. Atualmente, o prazo para envio dos trabalhos foi prorrogado até o dia 30 de março de 2007 para as categorias “Jovem Pesquisador” e “Integração”, e até 30 de abril de 2007 para a categoria “Iniciação Científica”.


    Regulamento


    O regulamento completo está disponível nos sites da RECyT (www.recyt.org/premiomercosul) e da UNESCO (www.unesco.org.br/premiomercosul). Cerimônia de PremiaçãoA cerimônia de premiação será realizada em 2007, em data e local a serem definidos pelos organizadores do Prêmio.

     



    [Contexto do Ensino Médio] [Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino Médio] [Prêmio Ciências] [Ética e Cidadania] [Livro Didático] [Formação Continuada] [Coleção Explorando o Ensino] [Fenaceb - Apoio às Feiras de Ciências] [Publicações do Ensino Médio] [Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia - 2006/2007]

  • A Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República divulgou na noite desta quarta-feira, 8, nota sobre a aprovação da Medida Provisória (MP) nº 746, que reformula o ensino médio no país, no plenário do Senado Federal. Foram 43 votos a favor, 13 contra e nenhuma abstenção. A MP segue, agora, para sanção do presidente da República, Michel Temer.

    Confira a íntegra da nota:

    O Presidente da República acompanhou a votação em caráter final da reforma do Ensino Médio. Ao expressar sua gratidão pelo papel desempenhado nesse processo pelo Ministro da Educação Mendonça Filho, o Presidente Michel Temer congratula-se com o Congresso Nacional pelo apoio a mais essa importante etapa vencida na agenda de reformas promovida pelo Governo Federal.

    A aprovação da reforma do ensino médio conclui com êxito um longo ciclo de debates iniciado há muito tempo na área da educação. As soluções eram amplamente conhecidas não só por especialistas, mas também pela classe política e pela sociedade em geral. Faltava vontade política para chegar a um resultado com a urgência exigida pelo assunto.

    A reforma do ensino médio será instrumento fundamental para a melhoria do ensino no país. Ao propor a flexibilização da grade curricular, o novo modelo permitirá maior diálogo com os jovens, que poderão adaptar-se segundo inclinações e necessidades pessoais. Com isso, o ensino médio aproximará ainda mais a escola do setor produtivo à luz das novas demandas profissionais do mercado de trabalho. E, sobretudo, permitirá a cada aluna e aluno que siga o caminho de suas vocações e sonhos profissionais.

    Ao mesmo tempo, cuidou-se de que a reformulação não só tornasse obrigatório, como reforçasse o ensino nos três anos do ensino médio de disciplinas como língua portuguesa, matemática e língua inglesa, cujo domínio é imprescindível, sob qualquer critério, para a formação de nossos estudantes nos dias de hoje e de nossos cidadãos no futuro.

    No novo modelo o jovem passará mais tempo na escola: a jornada escolar do Ensino Médio será progressivamente ampliada para 1.400 horas, como dispõe o Plano Nacional de Educação (PNE).

    O novo sistema deverá contribuir ainda para, em poucos anos, colocar o Brasil em melhores posições em exames internacionais de avaliação de desempenho escolar, como o PISA, em benefício, portanto, dos estudantes brasileiros e de nossa sociedade.

    A reforma do ensino médio é assim mais um passo decisivo no rumo da modernização do país por meio da agenda inadiável de reformas de que o Brasil tanto necessita e cuja execução é um compromisso central do Presidente Michel Temer.

    Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República

  • Há pouco mais de um mês na presidência do Conselho Nacional de Educação (CNE), José Fernandes Lima diz que as escolas públicas precisam conhecer e debater as diretrizes nacionais para o ensino médio, aprovadas em janeiro deste ano. “As diretrizes devem provocar a reação da escola”, diz ele, convencido de que a transformação da etapa final da educação básica no Brasil só se dará a partir de projetos político-pedagógicos criados pelas escolas públicas.  

    “A educação se faz na escola, na sala de aula, na relação do aluno com o professor. Não adianta a gente imaginar que essa transformação vai ocorrer por meio de uma lei”, afirmou José Fernandes, em entrevista à Rede de Comunicadores da Educação. “Não dá para se fazer no Brasil uma receita única, rígida, que se aplica a todas as escolas e regiões. Temos de dar sinalizações, direcionamentos, e apostar no compromisso e na capacidade dos professores e das escolas”, acrescenta.

    Esse papel norteador, esclarece, é das diretrizes curriculares nacionais para o ensino médio. “A legislação dá autonomia para as escolas criarem seus projetos pedagógicos, mas, muitas vezes, elas não se sentem à vontade para essas mudanças ou não têm informações suficientes. As diretrizes devem provocar esse debate para que as escolas assumam o compromisso de melhorar a educação”, diz. O Ministério da Educação envia ainda este ano as diretrizes para todas as escolas públicas.

    Segundo o presidente do CNE, as diretrizes dão identidade ao ensino médio e destacam três eixos que devem ser trabalhados simultaneamente no ensino médio: a preparação para a continuidade dos estudos, a educação básica para o trabalho e conteúdos para o exercício da cidadania. “A escola deve dar conta dos conhecimentos científicos, mas as diretrizes deixam claro que não são únicos. É preciso tratar da relação entre as pessoas e com o meio ambiente”, explica. Por isso, a importância da formação continuada dos professores para a atualização de conteúdos.  

    Para Fernandes Lima, o ensino médio no Brasil traz muitos desafios, como o grande número de conteúdos que acabam por engessar o currículo e inibir a capacidade criativa da escola. Nesse sentido, ele entende que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é um direcionador, ao exigir mais raciocínio e menos memorização. “Os vestibulares sempre tiveram o objetivo de reprovar, o que obriga os alunos do ensino médio a estudar excesso de detalhes. Isso não é importante para a vida do estudante. Ele precisa aprender a gostar de estudar, a buscar o conhecimento.”

    Rovênia Amorim

    Ouça a entrevista do presidente do CNE sobre o ensino médio
  • Um dos temas mais debatidos na área da educação atualmente é a reformulação do ensino médio no país. Em entrevista à TV NBR, o presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Eduardo Deschamps, defendeu a implantação das mudanças. “Essa é uma demanda muito antiga; os resultados apontam para isso”, disse. “Eu participo da discussão da questão do ensino médio desde 2012. Discuti essa demanda como secretário da educação e como presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação [Consed] com seis ministros, e basicamente há um consenso.”

    Eduardo Deschamps foi o entrevistado da semana do programa Educação no Ar, produzido pela TV MEC e transmitido semanalmente pela TV NBR. A entrevista, veiculada na manhã desta quinta-feira, 15, será reprisada a partir das 16h10. Também será possível assisti-la na sexta-feira, 16, às 8h e às 19h. No sábado, 17, haverá reprise às 20h, e no domingo, 18, às 13h30.

    “Pelo Brasil é possível verificar que todos concordam que o ensino médio atual não dá conta das demandas que nós temos”, disse o presidente. Segundo ele, a proposta de mudança é fruto de vários estudos. “É lógico que o debate com a sociedade precisa ser aprofundado – e será, dentro do CNE. Há todo um processo ainda de construção a ser feito, e o conselho vai abrir as portas para que esse debate possa ser feito”, garantiu. “Mas, de maneira geral, é preciso olhar também para as experiências que têm dado certo no exterior e as adaptações que precisam ser feitas para o Brasil.”

    Atração — O presidente lembrou, no entanto, que a reformulação do ensino médio não trata só da mudança de currículo. Ele destacou que a proposta envolve, ainda, a formação de professores, a organização da escola, da estrutura, a forma de contratação dos professores e a chegada do material didático no ambiente escolar, além de questões relacionadas a novas tecnologias. “O principal é a forma de tornar esse ensino médio mais atrativo para o jovem, que faça sentido para ele”, ressaltou.

    “Para a imensa maioria dos jovens, o ensino médio é apenas uma etapa de passagem para a universidade. Mas, para outros, nem isso é. Então, eles acabam evadindo, reprovando. Eles acabam perdendo o estímulo com o ensino médio”, disse Deschamps. Atualmente, mais de um milhão de jovens de 17 anos que deveriam estar no terceiro ano do ensino médio estão fora da escola. “Esses dados apontam para a necessidade de fazer a reformulação.”

    Deschamps comentou que o trabalho do CNE neste processo implica a regulamentação das alterações propostas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), caso seja confirmada a aprovação da Medida Provisória nº 746/2016, que reformula o ensino médio no país. “Nós vamos ter que revisitar, por exemplo, as diretrizes curriculares nacionais do ensino médio para verificar onde há conflito com a nova legislação e fazer todo um trabalho de orientações para os sistemas estaduais de ensino acerca desse novo ensino médio”, explicou.

    A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) também está entre as atribuições do CNE. Segundo o titular do conselho, o órgão já possui uma comissão bicameral voltada à análise da proposta. “Assim que o Ministério da Educação encaminhar a última versão do documento, os conselheiros vão se debruçar sobre os textos que foram elaborados, realizar seminários, consultas públicas e audiências para aprimorar ainda mais a proposta e, a partir daí, gerar um parecer que poderá se transformar em resolução.”

    O entrevistado explicou que a BNCC é um dos pilares para a nova organização do ensino médio, pois só a partir de sua aprovação é que a reformulação poderá ser colocada em prática. Isso não significa dizer, no entanto, que o que for aprovado agora na LDB será aplicado imediatamente. “Essas mudanças orientam a elaboração do novo ensino médio. Primeiramente, muda-se a arquitetura do ensino. Dessa mudança, é elaborada a Base Comum Curricular, e a partir daí, é feita a regulamentação, que levará às escolas as mudanças que todos estão esperando do ensino médio”, concluiu.

    A proposta de reforma, em debate no Congresso Nacional, acaba de ser enviada para apreciação do Senado Federal. Os destaques ao texto-base da Medida Provisória nº 746/2016 foram aprovados pelo plenário da Câmara dos Deputados na última terça-feira, 13.

    CNE – O Conselho Nacional de Educação é composto por 24 conselheiros, sendo dois membros natos – o secretário de Educação Básica do Ministério da Educação, na Câmara de Educação Básica, e o secretário de Educação Superior, na Câmara de Educação Superior. Os demais 22 são escolhidos a partir de consulta à sociedade e de nomeação pela Presidência da República.

    O papel do CNE é o de regulamentar e normatizar as ações nacionais da educação brasileira. Uma das metas do conselho é zerar a pauta da educação superior ainda este ano. “Nós tínhamos uma demanda significativa e muitos processos represados. Eram mais de 600 processos, e agora nós estamos com cerca de 200”, celebrou Eduardo Deschamps. Segundo ele, houve um esforço muito grande dos membros da casa para fazer a relatoria dos processos, o que permitiu um grande avanço nos trabalhos. “A intenção é que nós possamos zerar essa pauta no início do ano que vem, na reunião de janeiro.”

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Pressupostos para a Construção de um Projeto Escolar Democrático

    Alunos estudando no computadorA educação básica tem por finalidade, segundo o artigo 22 da LDB, “desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”. Esta última finalidade deve ser desenvolvida de maneira precípua pelo ensino médio, uma vez que entre as suas finalidades específicas incluem-se “a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando”, a serem desenvolvidas por um currículo, que destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência, das letras e das artes; o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura; a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania.

     

    O Parecer da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação no 15/98 e a respectiva Resolução no 3/98 vêm dar forma às diretrizes curriculares para o ensino médio como indicações para um acordo de ações. Para isso, apresenta princípios axiológicos, orientadores de pensamentos e condutas, bem como princípios pedagógicos, com vistas à construção dos projetos pedagógicos pelos sistemas e instituições de ensino. Em 2005 foi realizada uma revisão destas diretirzes, que resultou nas Orientações Curriculares para o Ensino Médio.

     

    Nesse sentido, o ensino médio deve ser planejado em consonância com as características sociais, culturais e cognitivas do sujeito humano referencial desta última etapa da Educação Básica: adolescentes, jovens e adultos. Cada um desses tempos de vida tem a sua singularidade, como síntese do desenvolvimento biológico e da experiência social condicionada historicamente. Por outro lado, se a construção do conhecimento científico, tecnológico e cultural é um também um processo sócio-histórico, o ensino médio pode configurar-se como um momento em que necessidades, interesses, curiosidades e saberes diversos confrontam-se com os saberes sistematizados, produzindo aprendizagens socialmente e subjetivamente significativas. Num processo educativo centrado no sujeito, o ensino médio deve abranger, portanto, todas as dimensões da vida, possibilitando o desenvolvimento pleno das potencialidades do educando.

     

    No atual estágio de construção do conhecimento pela humanidade, a dicotomia entre conhecimento geral e específico, entre ciência e técnica, ou mesmo a visão de tecnologia como mera aplicação da ciência deve ser superada, de tal forma que a escola incorpore a cultura técnica e a cultura geral na formação plena dos sujeitos e na produção contínua de conhecimentos.

     

    As relações nas unidades escolares, por sua vez, expressam a contradição entre o que a sociedade conserva e revoluciona. Essas relações não podem ser ignoradas, mas devem ser permanentemente recriadas, a partir de novas relações e de novas construções coletivas, no âmbito do movimento sócio-econômico e político da sociedade.

     

    Com este referencial, propomos discutir as possibilidades de se repensar o Ensino Médio na perspectiva interdisciplinar. Consideramos importante que cada escola faça um retrato de si mesma, dos sujeitos que fazem viva e do meio social em que se insere, no sentido de compreender sua própria cultura, identificando dimensões da realidade motivadoras de uma proposta curricular coerente com os interesses e as necessidades de seus alunos. Afinal, a escola faz parte do conjunto social em que está inserida e deve se comprometer, também, com seus projetos. Sem nunca esgotar-se em si mesma, a dimensão local pode ser uma dimensão importante do planejamento educacional, integrado a um projeto social comprometido com a melhoria da qualidade de vida de toda a população.

     



    [Contexto do Ensino Médio] [Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino Médio] [Prêmio Ciências] [Ética e Cidadania] [Livro Didático] [Formação Continuada] [Coleção Explorando o Ensino] [Fenaceb - Apoio às Feiras de Ciências] [Publicações do Ensino Médio] [Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia - 2006/2007]

  • Ao todo, são 54 mil malotes com 10,2 mil provas para realização do exame em 1.727 municípios


    A um mês do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) iniciou uma complexa operação logística para distribuir a primeira remessa das 10,2 milhões de provas da edição 2019. Nessa quinta-feira, 3 de outubro, 408 mil impressões saíram do 4º Batalhão de Infantaria Leve do Exército, em Osasco (SP), com a escolta da Polícia Militar, em direção a municípios da Bahia e do Pará.

    De acordo com o presidente do Inep, Alexandre Lopes, todas as provas que irão atender os 5,1 milhões de inscritos já estão impressas, cumprindo, assim, o cronograma inicial previsto. O planejamento minucioso da operação foi realizado com antecedência para assegurar a tranquilidade do participante.

    “O Enem envolve o país inteiro, é um projeto nacional. São milhares de participantes que contam com a gente, que esperam uma boa prova, um bom ambiente para aplicarmos essas provas com segurança”, disse Lopes.

    Durante a saída das primeiras provas, foram alinhadas as diretrizes operacionais com as entidades parceiras, entre elas a gráfica Valid S/A, a Fundação Cesgranrio, a Polícia Federal, os Correios e a Secretaria de Operações Integradas.

    O diretor de Gestão e Planejamento do Inep, Murillo Gameiro, enalteceu o esforço dos órgãos parceiros na operação. “Destaco o papel da Polícia Militar de São Paulo que, durante todo o período de impressão dos cadernos das provas, fez o acompanhamento das provas na gráfica”.

    Gameiro destaca que a logística do Enem “é uma verdadeira operação de guerra”. “Sem a participação de todos os parceiros não seria possível. Estamos trabalhando para que o sucesso seja antes, na entrega das provas, até o final, quando realizamos a divulgação dos resultados”, completou.

    Enem 2019 – Este ano, o exame ocorre em 3 e 10 de novembro. São 10.133 locais de aplicação do Enem, em 1.727 municípios brasileiros. O Enem avalia o desempenho do estudante e viabiliza o acesso à educação superior, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), Programa Universidade para Todos (ProUni) e instituições portuguesas. O exame também possibilita o financiamento e apoio estudantil, por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

    Para o dia da prova, é necessário levar caneta esferográfica de tinta preta, fabricada com material transparente, a única permitida. O Inep recomenda também que o participante imprima o Cartão de Confirmação da Inscrição e a Declaração de Comparecimento (caso precise de comprovante) e leve os dois para a sala do exame.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Começa na segunda-feira, 20, a adesão dos professores ao Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio, que este ano vai oferecer formação continuada a educadores de todas as disciplinas. A expectativa do Ministério da Educação é ter a adesão dos 495,6 mil docentes do ensino médio que trabalham em 20 mil escolas públicas do país.

    A adesão dos professores será feita no SisMedio, sistema informatizado de cadastro desenvolvido para atender ao público do pacto. A coordenadora-geral do ensino médio da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Sandra Regina de Oliveira Garcia, afirma que o SisMedio será aberto na segunda-feira, 20. Segundo ela, o professor que aderir à formação será cadastrado pelo diretor da escola.

    Cada educador receberá bolsa mensal de R$ 200 para fazer a formação, que será presencial e desenvolvida na própria escola. Para participar, o docente deve atuar em sala de aula e estar registrado no Censo Escolar de 2013.

    Este ano, segundo Sandra Garcia, os professores cursarão dois módulos do pacto. O primeiro trata da formação comum a todos, organizada nos núcleos:

    • Sujeitos do ensino médio

    • Ensino médio

    • Currículo

    • Organização e gestão do trabalho pedagógico

    • Avaliação e áreas de conhecimento

    • Integração curricular

    No segundo módulo serão abordados conteúdos das áreas do conhecimento, como ciências humanas, ciências da natureza, linguagens e matemática.

    Os conteúdos, desenvolvidos por universidades públicas, serão inseridos nos tablets enviados no ano passado pelo MEC às secretarias de Educação dos estados e do Distrito Federal. Cada secretaria assumiu a responsabilidade de distribuir os tablets aos professores da rede. De acordo com Sandra Garcia, os professores vão destinar seis horas semanais à formação continuada. Serão três horas são de aulas coletivas e três de estudos individuais.

    Estados — Para que os professores façam a formação do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio é necessária a adesão das secretarias estaduais de Educação dos estados e do Distrito Federal. Até terça-feira, 14, formalizaram a adesão 22 unidades federativas. A expectativa do MEC, segundo Sandra, é que todas façam a adesão até o fim do mês para possibilitar a participação dos educadores.

    A execução do pacto compreende trabalho conjunto. Estão envolvidos o Ministério da Educação, que propôs a ação e vai assegurar as bolsas de estudos e as pesquisas; as secretarias de Educação, responsáveis pelo ensino médio no país, e universidades públicas federais e estaduais. A participação das universidades depende de adesão. Hoje, segundo Sandra Garcia, 80 instituições manifestaram interesse em participar.

    Bolsas — Os educadores das instituições de educação superior e das secretarias de Educação e os professores cursistas que fazem parte do pacto receberão bolsas mensais durante todo o período de formação. As bolsas, garantidas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), estão divididas em tipos, conforme as atribuições dos educadores:

    • R$ 2 mil para o coordenador-geral da instituição de educação superior

    • R$ 1,4 mil para o coordenador-adjunto da instituição de educação superior

    • R$ 1,2 mil para o supervisor

    • R$ 1,1 mil para o formador da instituição de educação superior

    • R$ 1,1 mil para o professor formador regional do pacto nos estados e no Distrito Federal

    • R$ 765 para o orientador de estudo

    • R$ 200 para o professor cursista e para o coordenador pedagógico.

    O Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio foi instituído pela Portaria nº 1.140/2013, publicada no Diário Oficial da União de 9 de dezembro de 2013. Os critérios e normas sobre o pagamento de bolsas de estudos e pesquisa no âmbito do pacto constam da Resolução nº 51/2013, publicada no Diário Oficial da União de 16 de dezembro de 2013.

    Ionice Lorenzoni


  • Aumentar a produção sustentável do peixe bagrinho tem sido o objeto de pesquisa de um professor do Instituto Federal do Maranhão. A iniciativa partiu de uma demanda da comunidade que, agora, além de auxiliar na preservação da região, ainda tem sua renda aumentada. E é essa história que você conhece na edição do
    Trilhas da Educação, programa que vai ao ar nesta sexta-feira, 19, com transmissão da Rádio MEC.

    O bagrinho é um peixe de couro escuro e pigmentado, de grande importância para a região da Baixada Maranhense, como explica o professor Weverson Almagro, que ao ouvir e observar a comunidade e suas dificuldades em torno da pesca e da própria subsistência, criou o Projeto Bagrinho. “Essa espécie, ela é nativa da região, mas não é uma espécie específica daqui. Ela tem em toda a América Latina, mas ela tem uma procura muito grande por parte da população ribeirinha, a população também da baixada e de São Luís. É um hábito cultural conseguir esse animal, o bagrinho. Então, nós começamos a trabalhar esse projeto pelo anseio da comunidade há uns cinco anos”, ressaltou.

    Weverson Almagro leciona no curso técnico em Aquicultura, do Instituto Federal do Maranhão, Campus Maracanã, na capital do estado. A preocupação com a pesca predatória e a possibilidade de extinção do bagrinho é um dos motes principais do projeto que tem sido desenvolvido no instituto. “Esse bagrinho, ele é capturado de forma extrativista. Então, o quê que acontece: como ele tem uma grande procura no mercado, aqui chega de R$ 20 a R$ 27 reais o quilo, ele é capturado de forma bastante intensa. Então, nós pensamos em dar um suporte a essa espécie para ela não entrar em extinção, e fechamos toda a cadeia produtiva desse bagrinho, desde a parte de reprodução à parte de alevinagem, de engorda e de processamento”, conta o professor.

    Segundo o professor, a pesquisa ainda deve se estender cerca de dois anos e meio. A participação da comunidade, que tem acompanhado todo o processo – sendo também capacitada -, tem sido fundamental para os bons resultados obtidos até aqui. “Estamos trabalhando dentro de uma piscicultura sustentável, economicamente e socialmente, e vai ser uma coisa extraordinária”, destacou Almagro. “O nosso objetivo foi exatamente dar respostas aos piscicultores e agricultores da baixada maranhense levando informações. E nós pretendemos socializar essas informações nas escolas, nos municípios, de uma forma geral na mídia também através de cartilhas e de dados.”

    A piscicultura tem impulsionando a economia na região, provocando mudança na rotina dos moradores e transformado a vida da população local. “Esses piscicultores, anteriormente, eles trabalhavam com o plantio de mandioca, numa condição de vida muito baixa. Hoje eles têm uma condição de vida CINQUENTA vezes melhor do que antigamente. Então, já existe uma grande resposta econômica na região em termos de comercialização e geração de renda e questões sociais também de melhoria”, comemorou o professor.  

    São parceiros do projeto, a Universidade Federal do Maranhão, a Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural, também a Associação de Piscicultores de Tanques do povoado da região.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Na escola cearense, noções de astronomia são usadas para tornar mais atraente para os estudantes o aprendizado de física (foto: conhecendo museus.com.br)Professor de física no município cearense de Pires Ferreira, a 300 quilômetros de Fortaleza, Alex Farias reconhece que a disciplina assusta os estudantes do ensino médio. Por isso, durante as aulas na Escola Estadual Francisco Soares de Oliveira, ele procura despertar a curiosidade dos alunos. “A maioria não se identifica com a forma de os professores trabalharem com a física”, afirma. “Faz-se necessário, portanto, encontrar formas de atraí-los para que não se afastem ainda mais da ciência.”

    Alex procura interligar a física com outras ciências, especialmente a astronomia. “Incentivo a participação em competições como as olimpíadas brasileiras de Astronomia (OBA), de Física (OBF) e de Física das Escolas Públicas (Obfep)”, revela. Os estudantes participam também da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), há quatro anos.

    Com outros colegas professores, Alex promove aulas para os alunos participantes dessas olimpíadas no período do contraturno. “Assim, além de conquistarmos algumas medalhas na OBA, conseguimos despertar em alguns jovens o gosto pela ciência”, analisa. De acordo com o professor, isso pode ser comprovado pelo ingresso de estudantes da escola Francisco Soares em cursos de física no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará e na Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), em Sobral, Ceará.

    Como o laboratório de ciências da escola ainda está em construção, o professor realiza experimentos simples na própria sala de aula. Outra medida adotada é a de levar os estudantes ao laboratório de informática para que tenham acesso a laboratórios virtuais na internet, como o Física Animada.

    Pesquisa — Em 2011, ao perceber o interesse dos alunos pelas redes sociais, como Orkut e Facebook, Alex criou o blogue Física Fascinante. Ele usa o blogue como ferramenta pedagógica capaz de despertar nos estudantes o gosto pela ciência. “Assim, posso colocá-los em contato com a física, mesmo longe da sala de aula”, justifica. Além disso, o blogue é considerado pelo professor mais uma fonte de pesquisa e de informação, com acesso a qualquer momento e em qualquer lugar, por meio da internet.

    Licenciado em física, com especialização em ciências físicas, químicas e biológicas, Alex deu aulas até dezembro de 2013. Hoje, exerce a função de diretor da escola.

    Fátima Schenini

    Saiba mais no Jornal do Professor

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