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  • A seleção nacional do Parlamento Juvenil do Mercosul foi encerrada na tarde de ontem, 16, em Brasília, com a divulgação do resultado da votação que elegeu os 27 estudantes que representarão o Brasil na primeira assembléia do Parlamento Juvenil, agendada para o dia 18 de outubro, em Montevidéu, Uruguai.

    Os próprios estudantes que participaram da seleção – quase 100 alunos do ensino médio de escolas públicas, com idade entre 14 e 17 anos – escolheram, por voto, quem eles achavam que melhor os representaria. A seleção nacional foi conduzida pelo Ministério da Educação com apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Observatório da Juventude da Universidade Federal de Minas Gerais e Observatório Jovem da Universidade Federal Fluminense.

    Para Mário Volpi, representante do Unicef que participou do encontro e acompanhou a apuração dos votos, “foi possível elaborar uma reflexão sobre o ensino médio e o papel dos jovens na democracia do país”.

    Segundo ele, durante os três dias do encontro, gerou-se um verdadeiro exercício da democracia. “Os jovens se engajaram na discussão dos conteúdos propostos e avaliaram quem tem a capacidade de representar as questões do ensino médio brasileiro no Mercosul.” De acordo com Volpi, algumas atitudes que reproduzem o processo político dos adultos, como a exibição exagerada, foram identificadas e combatidas pelos estudantes. “A escolha de muitos foi baseada em propostas, mas o tipo de abordagem dos candidatos também teve seu peso. Esse misto de tendências resultou em seriedade e o clima de oba-oba não prevaleceu. As contribuições foram contundentes.”

    Mercosul - O Parlamento Juvenil do Mercosul segue o modelo do Parlamento do Sul (Parlasul). Tanto a representação parlamentar quanto a juvenil têm 126 membros (18 por país), calendário de reuniões e agenda de debates coincidentes, entre outros pontos.

    Portanto, dos 27 representantes do Brasil, 18 são titulares, com direito a voto, número igual aos representantes da Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Chile e Venezuela, e os outros 9 são suplentes. Todos os 27 jovens – um por unidade da Federação – participarão da primeira assembléia do Parlamento Juvenil do Mercosul.

    Veja a lista dos estudantes escolhidos.

    Assessoria de Imprensa da SEB

    Leia mais: Seleção do Parlamento Juvenil do Mercosul reúne estudantes

  • Vai participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2019 e perdeu a senha de acesso ao sistema ou não lembra do e-mail utilizado durante a inscrição? O Ministério da Educação (MEC) preparou um tutorial para auxiliar os candidatos na recuperação desses dados. Fique atento, pois o Enem deste ano está muito perto: as provas serão realizadas nos dias 3 e 10 de novembro.

    Assista ao vídeo:

    Assessoria de Comunicação Social

  • Luciano Marques, do Portal MEC

    As escolas cívico-militares são instituições em que se busca excelência no ensino com a presença de militares da reserva das Forças Armadas. Eles atuarão como monitores para auxiliar na gestão educacional. A organização didático-pedagógica, assim como financeira, fica por conta dos civis.

    O Ministério da Educação (MEC) tem o plano de implantar 108 novas escolas cívico-militares no país até 2023. O projeto, que faz parte do Compromisso Nacional pela Edução Básica, visa a um avanço na qualidade educacional com base no sucesso já observado nas escolas militares funcionamento no Brasil — as instituições têm Índice de Desenvolvimento de Educação Básica superior ao das civis — 6,99, ante 4,94.

    A implementação do modelo depende de demanda das secretarias de Educação. Elas devem manifestar o interesse junto ao MEC e apontar quais escolas poderiam receber o modelo de ensino.

    Gestão – Segundo o subsecretário de Fomento às Escolas Cívico-Militares (Secim) Aroldo Ribeiro Cursino, o compromisso de implantar mais escolas cívico-militares está firmado em um tripé de gestão: administrativa, educacional e didático-pedagógica.

    “A educacional é a parte de comportamento e atitude do aluno. Para isso, será criado um corpo de monitores, militares da reserva das Forças Armadas que tenham experiência na área educacional do Exército”, explica. “O trabalho desses monitores não será policial. Eles vão trabalhar com o aluno a questão do comportamento adequado, como a não prática do bullying com o colega, atitudes contrárias a vícios, contrárias à violência, ou seja, permitir que o aluno tenha um ambiente propício, adequado e seguro para poder aprender melhor”, diz.

    Os professores civis são os responsáveis pela gestão da organização didático-pedagógica, assim como a financeira. “O que ocorrerá é um ajuste no processo, quando poderemos trabalhar com o docente ou com o diretor da escola uma melhor maneira ou metodologia para a transmissão do conhecimento”, ressalta Cursino.

    As mudanças de uma escola civil para uma cívico-militar serão sutis, mas suficientes para se alcançar a excelência observada em modelos semelhantes. “Nada mais é do que um colégio limpo, pintado e com uma estrutura para atender às necessidades didático-pedagógicas”, pontua o subsecretário. “A parte do uniforme vamos apenas sugerir as peças de roupa”.

    Orçamento – A estimativa é de que o custo anual, por escola, seja de R$ 1 milhão. O MEC deve repassar parte do orçamento das escolas cívico-militares ao Ministério da Defesa, que vai destacar cerca de 20 militares para cada mil alunos em uma escola.

    Transição  Os militares que serão destacados para atender à demanda da escola com novo modelo precisa se ambientar, assim como os docentes e diretores. Para isso, a subsecretaria vai realizar cursos para adequar o colégio ao projeto.

    Adequação – O Brasil conta hoje com 203 escolas cívico-militares. Esses modelos, no entanto, foram criados por cada estado, a sua maneira. Cursino destaca que o objetivo é padronizá-las ao jeito do MEC.

  • Exame ocorrerá nos próximos dois domingos: 3 e 10 de novembro

     

    Dyelle Menezes, do Portal MEC

    Os 5,1 milhões de candidatos que farão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2019 devem ficar atentos aos itens que são permitidos e proibidos nos locais em que as provas serão aplicadas. O exame ocorrerá nos próximos dois domingos: 3 e 10 de novembro.

    Antes de entrar na sala cada participante receberá um envelope porta-objetos para guardar itens pessoais. O envelope deve ficar guardado embaixo da carteira, com eletrônicos desligados. E atenção: qualquer som emitido pelos aparelhos eliminará automaticamente o candidato. Alarmes de relógios e celulares entram nessa regra.

    Confira a lista completa do que é permitido e proibido para o Enem:

    O que é obrigatório levar para a prova do Enem

    • caneta esferográfica de tinta preta e fabricada em material transparente;

    O que é aconselhável levar para a prova

    • Cartão de Confirmação de Inscrição;
    • Declaração de Comparecimento impressa (caso precise do documento).

    O que é proibido

    • borracha;
    • corretivo;
    • chave com alarme;
    • artigo de chapelaria;
    • impressos e anotações;
    • lápis;
    • lapiseira;
    • livros;
    • manuais;
    • régua;
    • óculos escuros;
    • caneta de material não transparente;
    • dispositivos eletrônicos (wearable tech, calculadoras, agendas eletrônicas, telefones celulares, smartphones, tablets, iPods, gravadores, pen drive, mp3, relógio, alarmes);
    • fones de ouvido ou qualquer transmissor, gravador ou receptor de dados imagens, vídeos e mensagens.
  • Os desafios atuais da educação brasileira, como a universalização da alfabetização, a reformulação do ensino médio e a formação continuada de professores são temas abordados pela secretária executiva do Ministério da Educação, Maria Helena Guimarães, no programa Educação no Ar, da TV MEC, transmitida pela TV NBR. O programa será veiculado nesta quinta-feira, 15, às 9h10 e às 16h10, e reprisado em outros horários.

    “Qual é o futuro dos jovens? Essa é a nossa maior preocupação hoje”, afirma a secretária executiva, ao lembrar que o ministro da Educação, Mendonça Filho, tem como prioridade em sua gestão redesenhar a arquitetura do ensino médio brasileiro. Com esse objetivo, tramita no Congresso Nacional o Projeto de Lei 6840/2013, que altera o currículo e institui a jornada em tempo integral.

    À frente da Secretaria Executiva há quase quatro meses, ela conta que a proposta do MEC deve acompanhar as tendências mundiais na área do ensino médio. “Faz anos que participamos de seminários em diferentes ambientes para discutir o que fazer com o ensino médio. Temos que fazer uma reforma pesada”, assegura Maria Helena.

    “O mais importante é a flexibilização”, defende Maria Helena. “Hoje o Brasil tem o ensino médio que é único para todo mundo. O currículo é monótono, enciclopédico e não tem a ver com o mundo real dos alunos”, acrescenta.

    A secretária executiva do MEC, Maria Helena Guimarães, propõe “uma reforma pesada” para o ensino médio (Foto: TV MEC)

    A proposta do MEC é que metade do ensino médio seja dedicado àquilo que é comum para a formação geral do aluno. E a outra metade seja um sistema flexibilizado, que garanta aos alunos diferentes oportunidades, como o aprofundamento em línguas, letras, matemática, engenharias, ciências da natureza ou ciências sociais, por exemplo.

    Sobre a alfabetização, Maria Helena indaga os resultados da última Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA), realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). “Apenas 11% das crianças de 8 anos têm o desempenho desejável em leitura, isso é muito pouco. São crianças que já estão no final do terceiro ano do ensino fundamental”, observa a secretária, lembrando que a maioria das crianças brasileiras frequenta as escolas públicas.

    Segundo ela, pesquisas no Brasil e no Mundo demonstram que, quanto mais a criança tem dificuldade nos anos iniciais no processo de alfabetização, maior será sua dificuldade de continuar aprendendo. “Acho que essa dívida o Brasil tem com todas as crianças do pais”, acrescenta.

    Nesse cenário, Maria Helena destaca a formação de professores como o terceiro grande desafio. “Sem a formação de professores de qualidade é impossível melhorar a qualidade do ensino. Eu falo que as crianças são o coração e o professor é a alma da escola”. Segundo ela, para uma escola funcionar adequadamente é preciso um professor estimulado, bem formado, com uma boa carreira e sobretudo com um projeto de equipe pedagógica bem integrado.

    “Tudo isso depende de uma outra ação que foi iniciada nos últimos dois anos, que é a Base Nacional Curricular Comum. A BNCC é considerada indispensável para melhorarmos a qualidade do ensino, da alfabetização, do ensino médio e da formação de professores em todos os níveis de ensino”, garante a secretaria executiva.

    Orçamento – Acompanhar a execução orçamentária de um ministério não é uma tarefa simples. Segundo Maria Helena, o MEC deve apresentar até o fim do ano um conjunto de medidas que buscam equilibrar melhor o gasto e o investimento na educação. “A política é universal, mas é preciso combater as desigualdades educacionais”, reconhece.

    A secretária defende uma política que privilegie estados e municípios com maiores índices de crianças vulneráveis, de forma que essas unidades possam se aproximar dos estados mais desenvolvidos em educação. Como exemplo, cita o programa de alimentação escolar, que é igual para todos, mas no seu entender deveria ter critérios para ampliação de recursos para os estados com maiores índices de desnutrição.

    Atribuições – Responsável pela coordenação interna dos programas e políticas definidas como prioritárias pelo Ministério da Educação, a Secretaria Executiva também realiza a articulação com outras autarquias. Atende desde a educação infantil e a creche até a pós-graduação, passando por hospitais universitários, programas de residência médica, exames nacionais, como é o caso do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Avaliação Nacional da Alfabetização, por exemplo.

    Esses e outros assuntos foram abordados pela secretária, no Programa Educação no Ar, da TV MEC, transmitida pela TV NBR. O programa será veiculado nesta quinta-feira, 15, às 9h10 e às 16h10, com reprise até o domingo, 18, em horários diferentes: na sexta-feira, às 8h e 19h, no sábado às 20h e no domingo às 13h30.

    Assessoria de Comunicação Social 

    Ouça:

  • A partir desta quinta-feira, 13, as secretarias estaduais de educação dão início ao período de pré-matrículas dos selecionados no MedioTec, programa do Ministério da Educação que permite aos estudantes da rede pública realizarem um curso técnico gratuito em paralelo ao ensino médio. Os estudantes devem ficar atentos à chamada para comparecerem à instituição de ensino técnico e apresentarem a documentação exigida, como carteira de identidade, certidão de nascimento ou casamento, histórico do ensino fundamental, CPF e comprovante de residência.

    Os estudantes interessados em garantir uma vaga no programa ainda podem se candidatar. Para isso, precisam se dirigir à diretoria de sua escola ou à própria secretaria estadual. Em todo o Brasil, são oferecidas 107.465 vagas em 131 cursos técnicos. As carreiras com maior número de vagas ofertadas são técnico em informática (10.849), técnico em informática para internet (6.553) e técnico em administração (6.036). Outras opções de cursos oferecidos são eletrônica, logística, segurança do trabalho, química, finanças, açúcar e álcool, agricultura, agronegócio, guia de turismo, meio ambiente, jogos virtuais, cenografia, dança e teatro.

    De acordo com a secretária de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eline Nascimento, a oferta dos cursos tem como base um mapeamento de empregabilidade a longo prazo e leva em consideração características e potencialidades de mercados locais. “As vagas que ofertamos estão de acordo com o mapa elaborado pelos ministérios, que mostra as demandas do mercado quando essas turmas concluírem”, disse.

    Tanto a seleção quanto o cadastro do aluno no MedioTec cabem às secretarias estaduais de educação e todo o processo seletivo, assim como o curso, é gratuito. Durante a seleção não são realizadas provas e, sim, uma análise do perfil do estudante.

    Curso – As formações oferecidas por meio do programa são feitas de maneira concomitante ao ensino médio. Isso significa que o estudante tem duas matrículas, sendo uma no ensino médio e outra no técnico e, ao final, dois certificados de conclusão. “Ao entrar no MedioTec, é possível conseguir não apenas uma profissão ao longo do ensino médio, como também aferir emprego e renda posteriormente a essa qualificação, porque o mapeamento de empregabilidade foi bem feito”, reforçou o diretor de Articulação e Expansão das Redes Profissionais e Técnicas da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), Geraldo Andrade.

    Os cursos técnicos terão início no segundo semestre, tanto em instituições públicas quanto privadas. Já que, na maioria dos casos, a instituição difere da escola na qual o aluno está matriculado, será oferecido um auxílio estudantil para custear despesas de transporte e alimentação.

    A lista completa dos cursos ofertados por estado está disponível na página eletrônica do MedioTec.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Até 2018, 500 mil novos estudantes do ensino médio serão beneficiados pelo regime de tempo integral, política que o MEC fomentará com investimentos de R$ 1,5 bilhão (foto: ACS/MEC)Termina no dia 25 próximo o prazo para as secretarias estaduais de educação de todo o Brasil aderirem ao Programa de Fomento à Implementação de Escolas em Tempo Integral para o Ensino Médio. Até lá, os secretários devem enviar ao Ministério da Educação o plano de gestão escolar, o planejamento pedagógico, a proposta de plano de diagnóstico e nivelamento e o plano de participação da comunidade nas escolas.

    Iniciativa pioneira do MEC em termos de políticas públicas, o programa foi lançado em setembro pelo governo federal, com a edição da Medida Provisória nº 746/2016 e da Portaria do MEC nº 1.145, de 10 de outubro deste ano.

    Cada secretaria deve submeter a inscrição e apresentar ao MEC, para análise, proposta pedagógica que inclua o estudo e o mapeamento das escolas a serem contempladas. A migração de todas as turmas de cada escola para a nova proposta de escola integral pode ocorrer de uma única vez ou de maneira gradual. “Os estados selecionados devem realizar um diagnóstico inicial acadêmico dos alunos e prever um plano de nivelamento para os que apresentarem defasagem”, afirma o titular da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Rossieli Soares da Silva.

    Recursos — Até 2018, 500 mil novos estudantes do ensino médio serão beneficiados pelo regime de tempo integral, política que o MEC fomentará com investimentos de R$ 1,5 bilhão, ao longo desses dois anos. “Uma escola em tempo integral, até por sua carga horária diferenciada, tem custo de operação superior a uma escola regular”, explica Rossieli. “Dessa maneira, para induzir esse tipo de escola e entendendo o momento fiscal dos estados, decidimos subsidiar a operação de um volume de escolas, por estado.”

    O secretário destaca que o apoio do MEC à expansão das escolas de tempo integral se dará por uma proposta baseada não apenas em mais tempo de aula, “mas sim, em uma visão integrada do estudante”.

    Segundo o secretário, a intenção do MEC é estabelecer uma forma atrativa de fazer escola. Caberá às unidades federativas arcar, desde o início, com toda a operação e seus custos. “Pela experiência de outros estados, três a quatro anos é o tempo que uma escola integral leva para atingir a plenitude de resultados acadêmicos”, diz Rossieli Silva. “E também, é um tempo razoável para que os estados consigam se planejar para absorver esses custos sem maiores sobressaltos.”

    A admissão dos alunos deve ocorrer por proximidade da escola pública de origem ou local de moradia. Já as escolas e regiões de vulnerabilidade social ou com baixos índices sociodemográficos devem ter prioridade no momento da seleção.

    Eventuais dúvidas das secretarias sobre a adesão podem ser encaminhadas ao MEC por Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..  

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira:

  • Salvador – As secretárias de educação Audacy Requião e Dilma Lopes eram diretoras de escolas de ensino fundamental em seus municípios até assumirem os novos cargos, em janeiro. Elas já conhecem a realidade das escolas de suas pequenas cidades, mas ainda não sabem muito bem como executar as ações previstas em seus Planos de Ações Articuladas (PAR), elaborados nas gestões anteriores.



    Assim como Audacy e Dilma, vários outros secretários – cerca de 400 – chegam nesta segunda-feira, 9, a Salvador, para conhecer os programas e ações do Ministério da Educação – além de sua própria realidade educacional. O encontro no hotel Pestana, no bairro do Rio Vermelho, será aberto esta noite e encerrado na sexta-feira, dia 13.


    Mirangaba, cidade a 380 quilômetros de Salvador, onde Dilma ocupa o cargo de secretária de educação, só tem uma creche. “Ainda não sei como podemos resolver isso com a ajuda do MEC. Tudo ainda está meio obscuro”, diz. Ela conta que no PAR de seu município há demandas por creches financiadas pelo Proinfância, mas que é preciso mais recursos para a construção novas unidades.



    A colega Audacy é secretária do município de Miguel Calmon, vizinho a Mirangaba. Lá, relata, há oito escolas de educação infantil. “Mas a estrutura física de todas compromete a qualidade do ensino”, afirma. Ela também quer mais recursos federais para a educação infantil de sua cidade.



    O diretor de articulação de programas da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Romeu Caputo, informa que é possível rever as demandas do PAR. “Caso seja uma pequena adaptação, como o aumento do número de creches, basta mandar um e-mail e uma justificativa ao ministério”, explica. O MEC analisa as alegações dos gestores e, caso a demanda seja compatível com a realidade do município, faz a alteração. Para fazer pequenas modificações no PAR, os gestores devem enviar mensagens a Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.



    Se o gestor quiser mudar completamente uma demanda, como incluir ou retirar o pedido por formação de professores, será preciso refazer o diagnóstico local, com apoio das secretarias de educação e de técnicos das universidades públicas. “Nesses casos, precisamos monitorar os municípios”, diz Romeu.



    No encontro desta semana, Dilma e Audacy também querem entender melhor como funciona a Universidade Aberta do Brasil. “Faltam professores formados em matemática em Miguel Calmon”, justifica Audacy. Na palestra de abertura do encontro, a secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, vai dar um apanhado geral de todos os programas e falar da importância do trabalho de cooperação entre os gestores locais e o Ministério da Educação. “O papel dos secretários é fundamental para garantir a qualidade da educação, porque eles são 5.563 pessoas. É preciso que conheçam o MEC, as políticas e projetos”, observou a secretária.



    Passo a passo para revisar o PAR



    Maria Clara Machado


  • Secretários estaduais de educação e técnicos das secretarias de todo o Brasil se reuniram em São Paulo nesta segunda-feira, 26, a fim de conhecer a proposta da Base Nacional Comum Curricular para o ensino médio que está sendo elaborada pelo Ministério da Educação. A meta é que estados e municípios possam participar do processo de construção dessa proposta, assim como tem sido feito desde o início do documento, que já teve a parte referente à educação infantil e ao ensino fundamental homologada pelo MEC. 

    Além do presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Idilvan Alencar, que também é secretário de educação do Ceará, estiveram presentes os secretários Cecilia Motta (MS), José Renato Nalini (SP), Haroldo Correa Rocha (ES), Júlio Gregório (DF), Aléssio Costa (PB), Ronald Krummenauer (RS), Cláudia Santa Rosa (RN), Ana Claudia Serruya (PA), Fred Amancio (PE), José Gomes (RR) e Raquel Teixeira (GO).

    Para Idilvan Alencar, essa discussão é essencial, porque são os estados que vão implantar a BNCC. “Estamos aqui para ajudar, e a melhor forma de ajudar é antever os problemas com base na experiência que temos no dia a dia das escolas”, explicou.  Segundo ele, os principais atores da implementação são os professores e gestores, razão pela qual a discussão deve ser ampliada para a escola.

    Estrutura – O evento teve início com a apresentação da secretária-executiva do MEC, Maria Helena Guimarães de Castro, que mostrou em uma linha do tempo todo o processo de reformulação do ensino médio. “Trata-se de um processo que respeitou o trabalho realizado de todos esses anos e procuramos ir além, sem desrespeitar o que tinha sido feito pelas equipes anteriores”, afirmou a secretária.

    Maria Helena também destacou a importância do sistema colaborativo para a implementação dos currículos de toda a educação básica pelos estados e municípios e da manutenção de projetos que já estejam em andamento em diversos locais, sempre pensando em uma BNCC que acompanha a reforma do ensino médio. “A reforma não pode matar aquilo que os estados estão fazendo e que já está funcionando”, declarou.

    A apresentação da secretária foi seguida pela fala da professora Ghisleine Trigo, que coordena a redação da BNCC. Ela explicou a estrutura da base do ensino médio e a sua divisão pelas áreas de conhecimento. Durante o evento, também houve uma conversa com os grupos de redatores que explicaram as particularidades de cada uma das áreas pelas quais são responsáveis.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Na semana passada, presença também havia sido a mais significativa

     


    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, e o presidente do Inep, Alexandre Lopes (centro), em entrevista na sede do Inep, em Brasília (Foto: Gabriel Jabur/MEC)


    Guilherme Pera, do Portal MEC

    Este domingo, 10 de novembro de 2019, foi o segundo dia de Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) com o maior percentual de presentes na história: 72,9%, superando a edição de 2015 — 72,67%. Compareceram hoje 3,7 milhões dos 5,1 millhões de inscritos. Confira o balanço completo.

    O resultado segue o observado em 3 de novembro, primeiro dia de Enem 2019. Na semana passada, o índice de presentes ficou em 76,9%. Até então, o melhor resultado havia sido em 2018: 75,24%. A contagem é realizada desde 2009, quando o Enem adquiriu o formato atual. De 1998 a 2008, havia só um dia de exame.

    Os dados foram apresentados em coletiva de imprensa na sede do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em Brasília. O Inep é vinculado ao Ministério da Educação (MEC) e responsável pela aplicação do exame.

    O ministro da Educação, Abraham Weintraub, destacou o sucesso e a neutralidade ideológica do exame. “O objetivo, que era selecionar as pessoas em melhores condições para ocupar as vagas no ensino superior e se tornar os melhores profissionais, foi cumprido”, destacou.

    Conteúdo da prova – Os candidatos tiveram dois dias com 90 questões de múltipla escolha em cada. No primeiro, foram 45 sobre linguagens, códigos e suas tecnologias e 45 sobre ciências humanas e suas tecnologias, além da redação sobre democratização do acesso ao cinema no Brasil. No segundo dia, foram 45 sobre ciências da natureza e 45 sobre matemática.

    O presidente do Inep, Alexandre Lopes, explicou como foi escolhido o conteúdo. “São questões retiradas de um banco de questões alimentado ao longo dos anos, inclusive 2019”, sintetizou.

    O Inep vai disponibilizar o gabarito do Enem na quarta-feira, 13 de novembro.

    Eliminados – Trezentos e setenta e um candidatos foram eliminados. O Enem de 2019 foi realizado com novas regras para garantir a segurança. A principal mudança foi em relação à proibição de emissão de sons por aparelhos eletrônicos, mesmo dentro do envelope porta-objetos fornecido pelos fiscais de prova. Dentro desse cômputo também estão pessoas que se negaram a ser identificadas por biometria, por exemplo.

    Na semana passada, outros 376 participantes já haviam sido desclassificados. Contando os dois dias, portanto, são 747 candidatos eliminados.

    Reaplicação – O segundo dia contou com 76 ocorrências de problemas de logística. A lista inclui emergências médicas, queda de energia elétrica, interrupção no abastecimento de água, desastres naturais, entre outros. Quem se sentir prejudicado pode solicitar a reaplicação. O pedido deve ser feito de 11 a 18 de novembro, por meio da Página do Participante, no site do Enem.

    A resposta do Inep às solicitações para a reaplicação sai em 27 de novembro. A reaplicação da prova do Enem está marcada para 10 e 11 de dezembro. O pedido pode ser realizado por inscritos que não tenham conseguido fazer as provas em decorrência dos problemas citados.


    10/11/2019 - Coletiva 2º Dia do Enem - Fotos: Gabriel Jabur/MEC

  • Observar as competências que são adquiridas pelos jovens no ensino médio e como eles aplicam os conhecimentos na vida. Esse foi um dos pontos destacados pelo secretário executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, na abertura das palestras desta terça-feira, 29, do seminário internacional Pisa e Piaac: Melhores Competências, Melhores Empregos.

    Luiz Cláudio afirmou que a avaliação é indutora da melhoria da qualidade do ensino. “Nós temos que atender a uma sociedade que demanda crescimento econômico, social e humano. O desafio é definir o papel do ensino médio com o olhar para o futuro.”

    O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), José Francisco Soares, afirmou que as competências devem ser adquiridas pelos jovens ainda na escola para que esse conhecimento influencie no futuro. “No Brasil ainda temos a ideia do conteúdo voltado para dentro, mas o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) chama a atenção para o que é relevante, que é o conhecimento que nos conecta com o mundo, que permite ao aluno viver melhor.”

    Segundo o diretor-adjunto de educação e competências da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Andreas Schleicher, o Pisa detectou que as pessoas com mais competências têm melhores perspectivas de vida. “Pessoas com competências se veem como alguém que tem um papel a desempenhar na sociedade. Você acha que a confiança tem a ver com o jeito que você foi criado, mas, na verdade, os dados mostram que as competências das pessoas são um fator indicativo muito importante de sua confiança nas outras pessoas e nas instituições.”

    O encontro, realizado na sede do Inep, em Brasília, contou com a presença de educadores e representantes de diversas entidades da área da educação. A manhã foi encerrada com a apresentação do gerente nacional do Pisa no Brasil, João Bacchetto, que falou sobre o progresso do país no programa.

    Fabiana Pelles

  • Bertioga (SP) – Representantes das secretarias estaduais de educação apresentaram nesta terça-feira, 9, durante o Seminário Nacional do Ensino Médio Inovador, um balanço da implantação do programa em seus estados. O evento é uma parceria do Ministério da Educação com o Serviço Social do Comércio (Sesc), e reúne professores, gestores e alunos para debater as formas de organização do programa nas secretarias e escolas.

    No Maranhão, participam do programa 18 escolas, sendo 13 na grande São Luís e cinco no interior do estado. Rainilde Gomes Campos, coordenadora de ensino médio, relatou que a escolha das escolas que iriam participar do programa se baseou nos seguintes critérios: projetos pedagógicos inovadores, equipe técnica pedagógica atuante e ambiente escolar favorável. A coordenadora também disse que o ensino médio inovador causou a reestruturação, adequação e melhoria física dos espaços escolares e um maior envolvimento dos professores com as escolas.

    Já Edson Santos, gerente de ensino médio do Amazonas, contou que as sete escolas do interior do estado que participam do programa passaram por uma reforma curricular. Segundo Santos, na elaboração dos planos de ações pedagógicas (Paps), temas como a capacitação e treinamento dos educadores envolvidos e a análise das propostas pedagógicas foram fundamentais para o estabelecimento do programa.

    Para o coordenador de ensino médio de Goiás, Marcos Elias Moreira, romper com o modelo de ensino médio instituído, inovar nas técnicas e nos instrumentos de ensino e reconhecer a importância da juventude são algumas das dificuldades encontradas na implantação do programa no estado. O coordenador também relatou que o ensino médio inovador foi uma “possibilidade para ampliar o que já vinha sendo feito em cada um de nossos estados”.

    O diretor de concepções e orientações curriculares para a educação básica, Carlos Artexes, defendeu que o MEC deve trabalhar articuladamente com os estados e escolas por meio dos Paps e o seminário serve para mostrar o que aconteceu neste primeiro ano de programa. “Esta é a oportunidade de dar visibilidade ao modo como os estados se apropriaram do programa. Não temos de seguir exatamente o que estão dizendo, temos de nos apropriar do que se adequa a nossa realidade“, disse.

    O programa Ensino Médio Inovador tem como objetivo principal promover o direcionamento de ações que tenham como foco o currículo e a organização do trabalho pedagógico das secretarias estaduais de educação e das escolas.

    O evento ocorre até a próxima quinta-feira, 11, em Bertioga (SP).

    Assessoria de Imprensa da SEB
  • Bertioga (SP) — Professores, gestores educacionais e estudantes estão reunidos desde segunda-feira, 8, em Bertioga (SP) para analisar o processo de implantação do programa Ensino Médio Inovador nas secretarias estaduais de educação e escolas. O Seminário Nacional do Ensino Médio Inovador é uma parceria do Ministério da Educação com o Serviço Social do Comércio (Sesc). Participam do encontro, que será encerrado nesta quinta-feira, 11, cerca de 600 educadores e estudantes.

    Na abertura do seminário, o diretor de concepções e orientações curriculares para a educação básica do MEC, Carlos Artexes, falou sobre a importância de trabalhar em regime de colaboração com os estados. “A agenda da educação brasileira não é mais o acesso. Temos de garantir também a qualidade e para isso precisamos de todos e de trabalhar em conjunto”, disse. Para Artexes, a presença dos estudantes é fundamental. “Precisamos fazer o ensino médio dialogar com a juventude.”

    De acordo com Maria Eveline Pinheiro, coordenadora-geral de ensino médio da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, o seminário permite um processo de conversação entre todos os envolvidos com o ensino médio. “Teremos um momento muito importante que não está restrito em ouvir, mas em trocar experiências sobre as nossas realidades”, afirmou.

    O programa Ensino Médio Inovador surgiu para estimular as redes estaduais de educação a elaborar soluções criativas de diversificação dos currículos, com atividades integradoras, a partir dos eixos trabalho, ciência, tecnologia e cultura. É uma forma de melhorar a qualidade da educação oferecida nessa etapa de ensino e torná-la mais atraente. Participam do programa 357 escolas públicas em 17 estados e no Distrito Federal.

    Durante o seminário, será avaliada a implementação do programa nas escolas e analisados os planos de ação pedagógica dos estados. Os estudantes que fazem parte do Parlamento Juvenil do Mercosul vão apresentar as propostas da declaração O Ensino Médio que Queremos.

    Assessoria de Imprensa da SEB
  •  Experiência mostrou que estudantes do ensino médio passaram a praticar em sua vida pessoal o que aprenderam de educação financeira na escola (Foto: Fabiana Carvalho/Arquivo MEC)É possível abordar questões como finanças pessoais, economia mundial, empreendedorismo, previdência social, juros e taxas bancárias em matérias curriculares do ensino médio? A Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação preside o Grupo de Apoio Pedagógico do Comitê Nacional de Educação Financeira (Conef) e executou um projeto piloto que melhorou a vida de 26 mil jovens de escolas públicas de nível médio dos estados do Ceará, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Tocantins e do Distrito Federal.

    Não se trata de matéria extracurricular. O assunto foi abordado nas aulas de matemática, ciência, história, geografia e português. Elaborado por um time de especialistas em educação, psicologia e sociologia, o material abrangeu nove temas: vida familiar cotidiana, vida social, bens pessoais, trabalho, empreendedorismo, grandes projetos, bens públicos, economia do país e economia do mundo. O material didático do projeto piloto, distribuído para 26 mil alunos e 2 mil professores de 891 escolas públicas, está disponível na página do MEC na internet.

    Em 8 de maio, especialistas da SEB vão contar essa experiência que rendeu ao Brasil o relatório The impact of high school financial education – experimental evidence from Brasil (O impacto da educação financeira no ensino médio – a experiência do Brasil, em tradução livre), do Banco Mundial, referendando a metodologia brasileira.

    O seminário Educação financeira nas escolas: Tudo a ver, previsto para ocorrer em São Paulo, no Hotel Tívoli Mofarrej, faz parte da Semana da Educação Financeira que começa nesta segunda-feira, 5, no Rio de Janeiro. A Semana, com eventos previstos em várias cidades do país, é patrocinada pela Comissão de Valores Imobiliários. Todas as palestras são abertas ao público.

    No seminário em São Paulo, Ítalo Modesto Dutra, coordenador geral de ensino fundamental da SEB, e a gestora Cristina Thomas de Ross vão apresentar dados sobre esse projeto piloto que, na avaliação do Banco Mundial, podem contribuir para o crescimento de 1% do PIB do Brasil. Os analistas do banco constataram o aumento de 1% do nível de poupança dos jovens que passaram pelo programa; 21% a mais dos alunos fazem uma lista dos gastos todos os meses; 4% a mais dos alunos negociam os preços e meios de pagamento ao realizarem uma compra.

    As famílias também foram beneficiadas. Os deveres de casa fizeram temas como orçamento, planejamento e taxas bancárias entrarem na pauta das conversas sobre custos e acabaram ajudando o planejamento familiar de gastos e poupança. “O projeto piloto trabalhou um conjunto de comportamentos, para que os jovens façam escolhas mais conscientes, se preparando para um futuro mais tranquilo”, explica a professora Alzira de Oliveira Reis e Silva, especialista em educação financeira da Associação de Educação Financeira do Brasil (AEF).

    Enef– A Semana de Educação Financeira pretende divulgar as ações desenvolvidas pela Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef) lançada pelo Decreto nº 7.397 do governo federal, em dezembro de 2010. A estratégia foi criada para promover a educação financeira e previdenciária em razão do impulso às políticas de inclusão social no país. A proposta é fortalecer a cidadania, oferecendo aos brasileiros noções sobre previdência e sistema financeiro.

    O Conef, criado para gerir e coordenar programas da estratégia, propôs que a educação financeira fosse disseminada em ações para escolas de nível fundamental e médio, e também em ações para aposentados e mulheres beneficiárias do programa Bolsa Família.

    O Conef é formado pelo Banco Central do Brasil (BCB), Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), Superintendência de Seguros Privados (Susep), ministérios da Fazenda, Educação, Previdência Social e Justiça, Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima), Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBovespa), Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg) e pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse a webconferência sobre educação financeira realizada pela SEB em 18 de março

    Acesse o material didático distribuído no projeto piloto de educação financeira

    Confira a programação da semana

  • “O ensino médio tem de formar cidadãos”, afirma João Almeida, estudante do terceiro ano. Aluno de escola pública em Macapá, ele é um dos 80 estudantes de todo o país que participam do Seminário Nacional do Ensino Médio Integral: Construindo a Política de Ensino Médio para Todos no Brasil, que teve início na terça-feira, 26, e vai até esta quinta, 28, em Brasília. Além dos estudantes, o encontro reúne técnicos do Ministério da Educação, professores, gestores e representantes das universidades para apresentações e debates sobre experiências bem-sucedidas.

    Para João, essa etapa do ensino é um importante momento de decisão para o jovem. “Muitas vezes, somos direcionados para profissões mais reconhecidas, como medicina, direito e engenharia”, disse. O estudante participa ativamente da vida da escola amapaense, em projetos como o Intervalo Alternativo, que oferece música, artes cênicas e apresentações culturais nos intervalos das aulas. A atividade tem apoio financeiro do programa Ensino Médio Inovador, do MEC.

    A diretora de currículos e educação integral da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Jaqueline Moll, considera o seminário um espaço para o debate sobre a melhoria do ensino médio no Brasil. “Estamos conhecendo as experiências que já estão em curso — serão 61 nos três dias de encontro —, e como essas boas experiências podem ser aproveitadas em outras escolas”, disse.

    O conceito de ensino médio integral usado no seminário ultrapassa a questão formal do número de horas que os estudantes passam na escola.  A coordenadora do ensino médio da SEB, Sandra Garcia, entende que a formação integral não pode se resumir à preparação para provas. “O ensino médio deve contemplar trabalho, ciência, cultura e tecnologia”, afirmou.

    Para a gerente do ensino médio da Secretaria de Educação de Santa Catarina, Maike Ricci, há uma mudança no foco do debate. “A discussão deixou de ser como é o ensino médio, mas como os estudantes querem o ensino médio”, salientou.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O plenário do Senado Federal aprovou nesta quarta-feira, 8, por 43 votos a favor, 13 contra e nenhuma abstenção, a Medida Provisória nº 746, de 22 de setembro de 2016, que reformula o ensino médio no país. A matéria segue, agora, para sanção do presidente da República, Michel Temer.

    Presente à sessão de votação, o ministro da Educação, Mendonça Filho, comemorou o resultado. "O novo ensino médio é a maior e mais importante mudança na educação brasileira dos últimos 20 anos. É uma vitória da juventude brasileira, que vai ter liberdade para escolher seus itinerários formativos com mais oportunidades, como a formação profissional", afirmou o ministro. 

    Entre as principais alterações estão a flexibilização curricular, a ampliação da carga horária e a formação técnica dentro da grade do ensino médio. O texto também prevê uma política de indução do escola em tempo integral.

    O próximo passo é a publicação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que está sendo elaborada por um comitê presidido pela secretária executiva do MEC, Maria Helena Guimarães de Castro. A Base definirá as competências e objetivos de aprendizagem nas quatro áreas do conhecimento: linguagens e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias, e ciências humanas e sociais aplicadas.

    Ampliação – A carga horária do ensino médio subirá de 800 para 1.400 horas. As escolas farão a ampliação de forma gradual, mas nos primeiros cinco anos já devem oferecer 1.000 horas de aula anuais.

    not 08022017 senado internaA BNCC, que é obrigatória a todas as escolas, deverá ocupar o máximo de 60% da carga horária total do ensino médio, sendo o tempo restante preenchido por disciplinas de interesse do aluno, que poderá eleger prioridades de acordo com a área de formação desejada em uma das cinco áreas de interesse: linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e formação técnica e profissional.

    Técnico – Atualmente, o estudante que almeja uma formação técnica de nível médio precisa cursar 2.400 horas do ensino médio regular e mais 1.200 horas do técnico. Com a mudança, o jovem poderá optar por uma formação técnica profissional dentro da carga horária do ensino médio regular e, ao final dos três anos, ser certificado tanto no ensino médio como no curso técnico. Cada estado e o Distrito Federal organizarão seus currículos a partir da BNCC e das demandas dos jovens, que terão melhores chances de fazer suas escolhas e construir seus projetos de vida.

    Disciplinas – Além dos componentes curriculares previstos na BNCC, o novo ensino médio prevê a obrigatoriedade das disciplinas de língua portuguesa e de matemática ao longo dos três anos. Além disso, a língua inglesa, que não era obrigatória segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), passará a ser a partir do sexto ano do ensino fundamental. Porém, no ensino médio, as redes poderão oferecer outras línguas estrangeiras, com prioridade para o espanhol.  

    Prazos – A partir da publicação da BNCC, os sistemas de ensino terão o ano letivo seguinte para estabelecer o cronograma de implantação das principais alterações na Lei e iniciar o processo de implementação a partir do segundo ano letivo. O texto aprovado permite, ainda, que as redes autorizem profissionais com notório saber para ministrar aulas exclusivamente em disciplinas dos cursos técnicos e profissionalizantes.

    Motivação — Atualmente, mais de 1 milhão de jovens de 17 anos que deveriam estar no terceiro ano do ensino médio estão fora da escola. Outros 1,7 milhão de jovens não estudam nem trabalham. O resultado mais recente do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) também mostra a defasagem do formato atual do ensino médio brasileiro. O último levantamento realizado mostrou que o país está estagnado.

    Em 2015, o ensino médio não alcançou a meta estipulada, de 4,3 pontos no Ideb. O indicador se mantém estável desde 2011, na casa dos 3,7. Além disso, as taxas de abandono na escola são elevadas e o desempenho dos estudantes está cada vez mais em declínio.

    Os dados apresentados pelo Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), divulgado em dezembro do ano passado, mostraram que o Brasil está estacionado há dez anos entre os países com pior desempenho. O levantamento mediu o conhecimento dos estudantes de 72 países em leitura, ciências e matemática. Nas três áreas, a média dos estudantes brasileiros ficou abaixo da obtida pelos demais países.

    Em matemática, o país apresentou a primeira queda desde 2003, início da série histórica da avaliação, e constatou que sete em cada dez alunos brasileiros com idade entre 15 e 16 anos estão abaixo do nível básico de conhecimento. O objetivo do Ministério da Educação, com as mudanças no ensino médio, é flexibilizar o currículo atual, excessivamente acadêmico e desconectado da realidade do mercado de trabalho, melhorar a gestão e valorizar a formação de professores.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Exibido pela TV Escola, o programa Salto para o Futuro apresenta a série Aventura de Conhecer nesta semana. O objetivo da edição é discutir, entre outros temas, a falta e o excesso de informações, o conhecimento na escola, o tempo da informação e o do conhecimento.



    Os episódios vão ao ar até sexta-feira, 13, com 60 minutos de duração e tendo início sempre às 19h. Episódios apresentados até quinta-feira, serão reprisados nos dias seguintes às exibições, às 8h e 15h. Já o episódio de sexta-feira, o último da série, será reprisado na segunda-feira, no mesmo horário dos demais.



    Nesta terça-feira,10, será exibido o episódio Tempo da Informação, Tempo do Conhecimento: Velocidade, que reflete sobre as diferenças entre os processos de informação e de conhecimento. Na quarta-feira, 11, a série apresenta o programa Os Múltiplos Conhecimentos. O episódio trata do próprio conhecimento, sua natureza, suas formas e modos de manifestação, sua multiplicidade e valor.



    Quinta-feira,12, é a vez do programa Estações do Conhecimento. O episódio mostra a necessidade de espaços e projetos destinados às aprendizagens informacionais na escola, a necessidade de projetos e de profissionais preparados para atuar nesses espaços.



    Na sexta-feira, 13, finalizando a série, vai ao ar o programa A Busca do Conhecimento na Escola que mostra as diferenças essenciais entre o transmissivismo e o construtivismo pedagógico, tendo em vista situar a importância da pesquisa escolar, ou seja, da busca, seleção, organização e análise das informações nos processos de construção do conhecimento pelos aprendizes.



    A TV Escola pode ser sintonizada via antena parabólica (digital ou analógica) em todo o país. Seu sinal está disponível também nas tevês por assinatura DirecTV (canal 237) e Sky (canal 27).



    Veja a grade de programação da TV Escola.

    Assessoria de Imprensa da Seed

  • Em nove dias, o sistema de inscrições para o novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já contabilizou 1.290.790 inscritos até as 17h desta terça-feira, 23.

    O estado de São Paulo ainda apresenta o maior número de adesões, 282.008, seguido por Minas Gerais, com 130.247. Entre os outros estados, Roraima contabiliza a menor demanda, aproximadamente quatro mil pedidos de inscrições.

    As provas serão aplicadas aos concluintes do ensino médio de escolas públicas e privadas, egressos e candidatos à certificação deste nível de ensino, com idade mínima de 18 anos, nos dias 3 e 4 de outubro deste ano.

    As inscrições para o exame estão abertas até o dia 17 de julho, e devem ser realizadas exclusivamente pela internet, na página eletrônica do Enem.

    Confira o número de inscritos por estado, até as 17h desta terça-feira.

    Assessoria de Imprensa Inep
  • O ministro Janine Ribeiro, entre o presidente do Consed, Eduardo Deschamps, e o presidente do Inep, Chico Soares, apresentam os dados do Enem por Escola 2014 (Foto: João Neto/MEC)A sociedade vai conhecer melhor as instituições de ensino que realmente ajudam os alunos a melhorar nos estudos. Isso será possível com novos indicadores propostos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e pelo Ministério da Educação. A medida foi anunciada em entrevista coletiva de divulgação das notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) por escola, edição de 2014. Participaram da coletiva o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, o presidente do Inep, Chico Soares, e o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Eduardo Deschamps.

    Tiveram os resultados divulgados 15.640 escolas, que reúnem 1.295.954 estudantes que fizeram o Enem em 2014. O indicador de permanência na escola mostra se o estudante cursou total ou parcialmente o ensino médio no mesmo estabelecimento de ensino. Outra inovação é a inclusão das taxas de rendimento (aprovação, reprovação e abandono), levantadas pelo Censo Escolar da Educação Básica e disponíveis no portal do Inep, no sistema de divulgação, para facilitar a consulta.

    “A informação sobre as escolas é importante para que conheçamos aquelas que oferecem educação de qualidade durante todo o ensino médio e aquelas que, simplesmente, selecionam alguns para cursarem apenas o 3º ano”, destacou o presidente do Inep.

    Há dois outros indicadores, lançados anteriormente: o nível socioeconômico (Inse) e a formação docente. “Queremos mostrar esses dados para explicar que não basta olhar para o ranking puro e achar que as escolas em posições inferiores estão ruins. É preciso entender, por exemplo, fatores externos, como a loteria de nascer nas classes menos favorecidas”, afirmou o ministro Renato Janine Ribeiro. “Se nós colocamos os dados sem levar em conta a condição social dos alunos, nós estamos entendendo que uma escola é melhor quando, na verdade, ela não é melhor. A condição social dos alunos é que é melhor. E sobre esse ponto, a capacidade da escola intervir é muito baixa”, disse.

    O ministro lembrou, ainda, que pode ser considerado uma evolução alguém “que entrou na escola com uma nota 200 e depois conseguiu atingir 400, em vez de outra pessoa que entrou com 400 e chegou a 500”.

    Já o presidente do Inep explicou que “as escolas de ensino médio brasileiras formam um conjunto heterogêneo, principalmente em relação às características socioeconômicas de seus estudantes, e esses fatores precisam ser levados em consideração”.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

    Leia mais
    Nível social do aluno e formação do professor são determinantes

    Confira os dados do Enem por escola de 2014

  • Emissão de som de equipamentos eletrônicos, mesmo lacrados, retira o participante da competição 


    Luciano Marques, do Portal MEC

    Os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019 vão se deparar com regras mais rigorosas para realizar as provas nos próximos dois domingos: 3 e 10 de novembro. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pela aplicação, listou mais de 30 itens que podem levar à desclassificação. O rol inclui neste ano a emissão de som de equipamento eletrônico, mesmo lacrado. A medida tem o objetivo de garantir ainda mais segurança ao maior exame de acesso ao ensino superior do país.

     Confira o que pode eliminar candidatos no Enem:

    Alimentação

    • não permitir que o lanche levado seja vistoriado pelo aplicador da sala.

    Documentação

    •  prestar declaração falsa ou inexata (em qualquer documento);
    • permanecer no local de provas sem documento de identificação válido.

    Dispositivos eletrônicos

    • utilizar qualquer dispositivo eletrônico no local de provas, por exemplo, laptop e celular;
    • entrar na sala de provas com o telefone celular e/ou quaisquer outros equipamentos eletrônicos fora do envelope porta-objetos;
    • não manter aparelhos eletrônicos (celular, tablet, etc) desligados no envelope porta-objetos até a saída definitiva da sala de provas;
    • se o aparelho eletrônico, ainda que dentro do envelope porta-objetos, emitir qualquer tipo de som, como toque de ligação ou alarme;

    Local de prova e aplicação

    • perturbar, de qualquer modo, a ordem no local de aplicação das provas;
    • utilizar, ou tentar utilizar, meio fraudulento em benefício próprio ou de terceiros em qualquer etapa do exame;
    • utilizar livros, notas, papéis ou impressos durante a aplicação do exame;
    • sair da sala com o cartão de respostas ou outro material de aplicação  - com exceção para o caderno de questões depois de duas horas do início da prova e se a saída for definitiva;
    • entregar o cartão de respostas ao aplicador e ir embora definitivamente antes de duas horas de aplicação;
    • não aguardar em sala de provas, das 13h às 13h30 (horário de Brasília) para procedimentos de segurança, exceto para a ida ao banheiro acompanhado por um fiscal;
    • recusar-se a ser submetido à revista eletrônica, coleta de dado biométrico e ter seus objetos revistados eletronicamente;
    • iniciar as provas antes das 13h30 (horário de Brasília-DF) ou da autorização do aplicador;
    • usar óculos escuros, boné, chapéu, viseira, gorro ou qualquer acessório que cubra os cabelos ou as orelhas;
    • receber, de qualquer pessoa, informações referentes ao conteúdo das provas;
    • fazer anotações em outros objetos ou qualquer documento que não seja o cartão de respostas, o caderno de questões, a folha de redação e a folha de rascunho;
    • não manter, debaixo da carteira, o envelope porta-objetos, lacrado e identificado desde o ingresso na sala de provas até a saída definitiva da sala provas.
    • portar, na sala de provas, objetos proibidos pelo edital do Enem, como lápis, caneta de material não transparente, lapiseira, borracha, régua, corretivo, wearable tech, calculadoras, entre outros.

    Fiscal

    • não permitir que os artigos religiosos, como burca, quipá e outros sejam revistados;
    • ausentar-se da sala de provas, a partir das 13h (horário de Brasília), sem o acompanhamento de um fiscal;
    • comunicar-se verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma, com qualquer pessoa que não seja o aplicador ou o fiscal, a partir das 13h (horário de Brasília);
    • fazer anotações no caderno de questões, no cartão-resposta, na folha de redação, na folha de rascunho e/ou demais documentos do exame, antes do início das provas;
    • descumprir as orientações da equipe de aplicação;
    • não entregar ao aplicador, ao terminar as provas, o cartão-resposta, a folha de redação e a folha de rascunho;
    • não entregar ao aplicador o caderno de questões, exceto se deixar em definitivo a sala de provas nos 30 minutos que antecedem o término das provas;
    • recusar-se a entregar ao aplicador o cartão-resposta e a folha de redação após 5h30 de provas, do primeiro dia, e 5h de provas, do segundo, salvo nas salas com tempo adicional ou com videoprova na Língua Brasileira de Sinais (Libras);
    • não permitir que os materiais próprios, como máquina Perkins, reglete, punção, sorobã ou cubaritmo, caneta de ponta grossa, assinador, régua, óculos especiais, lupa, telelupa, luminária e/ou tábuas de apoio sejam revistados.
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