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  • Cerca de 500 gestores e professores de escolas públicas do ensino médio iniciam nesta segunda-feira, 11, no Serviço Social do Comércio (Sesc), no Rio de Janeiro, curso de formação continuada sobre o programa Ensino Médio Inovador. A qualificação se estende até sexta-feira, 15, em regime de internato.

    No conjunto, o curso será ministrado a 1,6 mil gestores e professores de 345 escolas de 17 estados e do Distrito Federal que aderiram ao programa em 2009. As próximas etapas serão realizadas no período de 18 a 22e de 25 a 29 deste mês, no mesmo local.

    O Ensino Médio Inovador, programa do Ministério da Educação, oferece apoio técnico e financeiro a redes estaduais de ensino para o desenvolvimento de ações de melhoria da qualidade do ensino público. Combinar formação geral, científica, tecnológica e cultural com a prática e estimular a inovação dos currículos estão entre os objetivos do programa.

    De acordo com Maria Eveline Pinheiro Vilar de Queiroz, coordenadora do ensino médio da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, os profissionais das escolas vão conhecer, durante o curso, a proposta inovadora do ensino médio, discutirão temas como educação interdisciplinar e trocarão experiências, conforme a programação.

    Em 2009, segundo Eveline, as 18 unidades da Federação que aderiram ao programa indicaram 345 escolas para participar da experiência. Esse grupo de instituições de ensino reúne 291.223 alunos.

    A transferência de recursos do governo federal para apoiar as mudanças no currículo do ensino médio foi de R$ 22 milhões. A tabela traz a relação dos estados que aderiram, municípios e escolas, além do número de estudantes e valores repassados em 2009.

    Ionice Lorenzoni
  • Cerca de mil professores e profissionais da educação maranhenses vão se reunir a partir de terça-feira, 30, no campus da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) para discutir a formação continuada de docentes no âmbito do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio (Pnem). Até quarta-feira, 2 de julho, eles participam do 3º Seminário Estadual do Pnem, que terá como eixo condutor dos debates o tema Os Sujeitos do Ensino Médio e a Formação Humana Integral.

    Durante três dias, serão tratadas as ações do Pnem que têm impacto positivo no “chão da escola” no estado. Os professores farão ampla reflexão acerca de uma formação integral e dos diversos aspectos decorrentes dessa formação. Também vão se debruçar sobre a requalificação das práticas docentes direcionadas à formação dos jovens maranhenses, tendo por norte as diretrizes curriculares.

    Entre os temas em debate estão a gestão, o controle e a mobilização social em torno do ensino médio; a gestão da escola pública e os impactos na formação continuada de professores e coordenadores do ensino médio; o processo formativo na escola mediado pelo gestor escolar; a organização do trabalho pedagógico no ensino médio na perspectiva de reescrita do projeto político-pedagógico da escola e a articulação entre conhecimentos das diferentes disciplinas e áreas, a partir da realidade escolar.

    Segundo a coordenadora de formação continuada da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação, Mirna França Araújo, o seminário também vai apresentar os resultados do programa no estado e avaliar seus efeitos. “No Maranhão, a mobilização nos municípios está sendo muito grande e efetivamente estão ocorrendo formações na escola, o que certamente terá um impacto na aprendizagem dos alunos do ensino médio”, diz.

    Pacto — O Pnem é uma ação de formação continuada, realizada na escola, que busca promover a discussão e a atualização das práticas pedagógicas de acordo com as diretrizes curriculares nacionais do ensino médio. Seu público-alvo são os professores e coordenadores pedagógicos do ensino médio público. O processo formativo é realizado fundamentalmente na escola à qual os profissionais da educação estão vinculados, o que facilita a adesão à formação continuada.

    No Maranhão, o pacto atinge escolas do ensino médio em todos os 217 municípios e envolve cerca de 14 mil profissionais. Esse universo docente está sendo formado, em última instância, por 746 orientadores de estudo, escolhidos por seus pares em cada escola. Já a formação dos orientadores de estudo é feita por 27 formadores regionais vinculados às 19 unidades regionais de ensino da Secretaria da Educação do Maranhão.

    O encontro será realizado no Centro Pedagógico Paulo Freire, na Cidade Universitária da Universidade Federal do Maranhão.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O programa Mais Educação, de educação integral, tem novidades este ano. Escolas de ensino médio, agora, também podem ampliar o tempo, espaço e oportunidade educacional para os alunos. Ioga e natação entram na lista de opções de esporte. Percussão é uma das atividades de música que a escola pode escolher. Essas são apenas algumas das mudanças no programa apresentadas aos secretários de educação que participam da 9ª reunião do Grupo de Trabalho das Capitais e Grandes cidades nesta quarta-feira, 8.


    A partir de agosto, 4,4 mil escolas públicas de ensino fundamental e 165 de ensino médio terão educação integral, por meio do Mais Educação. Essas escolas receberão recursos destinados a atividades de esporte, cultura e lazer no contraturno das aulas.


    “O Mais Educação traz uma mudança no conceito de educação escolar, já que considera a integração entre escola, família e comunidade como fator de sucesso na aprendizagem e a cidade toda como um território educativo”, disse Jaqueline Moll, diretora de educação integral, direitos humanos e cidadania da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad),.


    O programa funciona por meio de parceria entre os governos federal, estaduais e municipais, além de diversos setores da sociedade civil, como empresas, associação de moradores e movimentos sociais. O Ministério da Educação financia a compra de materiais – instrumentos musicais e quimonos, por exemplo –, o custeio das atividades e o pagamento de monitores.


    De acordo com Jaqueline, as atividades preferidas da maioria das escolas estão no campo da cultura e da arte. Esse ano, 1,6 mil escolas optaram pelo teatro. Na nova área de educomunicação, alunos de 1,5 mil escolas têm a oportunidade de elaborar jornais escolares. Entre os esportes, os mais escolhidos em 2008 foram judô e xadrez.


    O jornalista Gilberto Dimenstein, que apresentou aos secretários o trabalho da Associação Cidade Escola Aprendiz, em São Paulo, da qual é fundador, acredita que a integração entre diversos setores a favor da educação é um verdadeiro projeto de comunicação. “Temos que transformar a educação em uma questão de co-responsabilidade. Com um trabalho de acolhimento das crianças e jovens, as boas notas vêm como consequência.”


    As escolas de ensino fundamental atendidas pelo Mais Educação se situam em 129 municípios com mais de 100 mil habitantes, incluindo todas as capitais. No conjunto dessas escolas, estão aquelas que registraram Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de até 3,5 pontos em 2007, os municípios atendidos pelo Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci), do Ministério da Justiça, e cidades com mais de 50 mil habitantes próximas das regiões metropolitanas. Já as escolas de ensino médio estão nos dez estados com o menor Ideb neste nível de ensino.

    Letícia Tancredi

  • A lista divulgada pelo Ministério da Educação das escolas que tiveram a adesão deferida no Programa de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral aponta que as 27 unidades federativas tiveram aprovadas 530 unidades de ensino. Elas vão apresentar 268 mil novas matrículas em tempo integral para o primeiro edital do programa, que será implementado de 2017 a 2020.

    O programa, uma das iniciativas da reforma do ensino médio, estabelecida por meio da Medida Provisória nº 746, de 22 de setembro de 2016, vai repassar a primeira parcela de recursos, de R$ 230 milhões, a todas as unidades federativas já no início deste ano. O repasse do MEC, por unidade da Federação, foi divulgado em 23 de dezembro último.

    Segundo o ministro da Educação, Mendonça Filho, a antecipação do empenho para o repasse de R$ 230 milhões facilitará o início da implementação do programa para que as secretarias de Educação possam contar com esse orçamento já neste início de 2017. “Inicialmente, esse primeiro repasse seria de R$ 150 milhões, mas demos prioridade e esse programa por entendermos a complexidade desse processo inicial de implantação”, disse.

    O cálculo do valor repassado pelo MEC, conforme a Medida Provisória nº 746/2016, é de R$ 2 mil por aluno, anualmente. “O objetivo dessa política pública é estabelecer uma iniciativa indutora de educação integral ao jovem, com apoio aos estados para que convertam unidades regulares em escolas em tempo integral”, explicou o ministro.

    O valor de R$ 2 mil por aluno ao ano, segundo Mendonça Filho, equivale a aproximadamente 52% do repasse do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Levou-se em consideração que, em 2015, o repasse médio foi de R$ 3.857. “Análises foram feitas e chegou-se a um custo de operação das escolas integrais na casa de 65% superior ao das escolas regulares”, disse. “Portanto, o valor de R$ 2 mil que o MEC está repassando aos estados é um incentivo bem relevante para a implantação das escolas. Nesse sentido, reitero, é importante a contrapartida dos estados.”

    Admissão — Para participar do programa, as secretarias estaduais de Educação enviaram ao MEC o termo de adesão e o formulário do plano de implementação com as informações sobre o plano de gestão escolar; planejamento pedagógico; proposta de plano de diagnóstico e nivelamento e o plano de participação da comunidade nas escolas, conforme exigências estabelecidas pela Portaria nº 1.145, de 10 de outubro de 2016. “Cada secretaria de Educação submeteu a inscrição e apresentou proposta pedagógica, incluídos o estudo e o mapeamento das escolas candidatas”, explicou o ministro.

    A admissão dos alunos ocorreu por proximidade da escola pública de origem ou local de moradia. Escolas e regiões de vulnerabilidade social ou com baixos índices sociodemográficos tiveram prioridade na seleção. Ao todo, as secretarias de Educação inscreveram 296 mil estudantes de 596 escolas. Destas, 66 unidades de ensino tiveram as inscrições indeferidas com base nos critérios estabelecidos pelo programa.

    Pioneirismo — De acordo com o ministro Mendonça Filho, o programa é uma iniciativa pioneira em termos de políticas públicas, via governo federal. “As escolas em tempo integral existentes hoje, nos estados, foram implementadas por iniciativa própria”, afirmou. “Essa política de fomento à educação em tempo integral terá apoio efetivo para a expansão nas redes estaduais de todo o país, com uma proposta baseada não apenas em mais tempos de aula, mas em uma visão integrada do estudante.”

    A partir deste ano, até 2020, 530 escolas selecionadas em todo o país vão apresentar 268 mil novas matrículas para o ensino médio em tempo integral (foto: Isabelle Araújo/MEC)De acordo com Mendonça Filho, com a Medida Provisória nº 746/2016, o ensino médio passou a ter a devida importância entre as pautas prioritárias do país. “É uma triste constatação: quem concluiu o ensino médio em 2015 aprendeu menos português e matemática do que em 1995.”

    No resultado do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) de 2015, o desempenho foi de 267 pontos em língua portuguesa. Uma redução de 7,9% em relação a 1995, quando a nota foi de 290 pontos. Ainda em 2015, os alunos obtiveram proficiência média em matemática de 267 pontos. Em 1995, a pontuação foi de 282. Ou seja, houve queda de 5,2% no desempenho de matemática nesse período.

    O Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) mostrou que o Brasil está estacionado há dez anos entre os países com pior desempenho. Em matemática, o país apresentou a primeira queda desde 2003, início da série histórica da avaliação, e constatou que sete em cada dez alunos brasileiros, com idade entre 15 e 16 anos, estão abaixo do nível básico de conhecimento.

    Exemplo — Segundo Mendonça Filho, a política de fomento à educação em tempo integral é eficaz e tem mostrado resultados altamente positivos no ensino médio em estados como Amazonas, Goiás, Rio de Janeiro e, mais notadamente, em Pernambuco.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira:

  • Programa de incentivo à formação continuada de professores do ensino médio

    Professora escrevendo no quadroO Programa de Incentivo à Formação Continuada de Professores do Ensino Médio tem por objetivo cadastrar instituições de ensino superior para realização de cursos de formação continuada de professores em exercício nas redes públicas estaduais de educação. As instituições de ensino superior podem ser públicas ou privadas sem fins lucrativos.

    Desta forma, as Secretarias de Educação poderão selecionar os cursos e instituições que melhor atendam às necessidades de seu sistema quanto às ações de melhoria da qualidade do ensino. São cursos de Química, Física, Biologia, Matemática, História, Geografia e Língua Portuguesa e Língua Espanhola. A partir de 2006, o ensino de Língua Espanhola passou a ser oferta obrigatória para as escolas e facultativa aos alunos. As Secretarias de Educação terão os recursos assegurados por meio de convênio com a SEB/MEC, para contratação das instituições selecionadas. O cadastro das instituições foi realizado por meio de licitação, cujo edital foi publicado em 16 de março de 2006 e retificado em 25 de abril e 22 de maio de 2006. Participaram da licitação 41 Instituições de Ensino Superior, individualmente, e quatro em consórcio.

     

    Lista das 20 instituições de educação superior e propostas de cursos selecionadas

     

    Fundação de Educação Superior de Roraima

    Faculdades Integradas Mato-Grossenses - Instituto Cuiabano de Educação

    Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

    Sociedade Educacional de Santa Catarina em Consórcio com Fundação Ibero Americana

    Universidade de Brasília

    Universidade do Extremo Sul Catarinense/Fundação Educacional de Criciúma

    Universidade Estadual de Campinas

    Universidade Estadual Paulista (UNESP)

    Faculdade de Engenharia da Ilha Solteira (UNESP)
    • Matemática

    UniversidadeFederal de Minas Gerais
    • Matemática; Ciências da Natureza (Física, Química e Biologia); Novas Tecnologias

    Universidade Federal de Pelotas
    • Matemática; Ciências da Natureza (Física, Química e Biologia)

    Universidade Federal de Pernambuco
    • Clique nas disciplinas para acessar os projetos Matemática; Ciências da Natureza (Física, Química e Biologia)

    Universidade Federal de Santa Maria

    Universidade Federal de Uberlândia

    Universidade Federal de Viçosa
    • Geografia; Linguagens e Códigos

    Universidade Federal do Acre

    Universidade Federal do Amapá

    Universidade Federal do Pará

    Universidade Federal do Rio de Janeiro

    Universidade Tecnológica Federal do Paraná


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    [Contexto do Ensino Médio] [Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino Médio] [Prêmio Ciências] [Ética e Cidadania] [Livro Didático] [Formação Continuada] [Coleção Explorando o Ensino] [Fenaceb - Apoio às Feiras de Ciências] [Publicações do Ensino Médio] [Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia - 2006/2007]


  • Programa Ética e Cidadania


    APRESENTAÇÃO

    Toda criança e todo jovem têm o direito de aprender o sentido da cidadania na sua concepção mais ampla. Portanto, é dever da escola ensinar e agir fundamentada nos princípios da democracia, da ética, da responsabilidade social, do interesse coletivo, da identidade nacional e da própria condição humana.

    O Programa Ética e Cidadania - Construindo Valores na Escola e na Sociedade é o reflexo desses compromissos e o campo no qual se espera consolidar práticas pedagógicas que conduzam à consagração da liberdade, da convivência social, da solidariedade humana e da promoção e inclusão social.

    Não se trata de um programa a ser anexado aos currículos; é, sobretudo, o espaço onde as crianças possam aprender a viver a complexidade dos dias atuais e onde os educadores e inúmeros outros agentes sociais possam praticar e difundir os princípios da vida cidadã.


    E o criado para isso será os Fóruns Escolares de Ética e de Cidadania, a serem construídos conforme a realidade de cada escola e sua comunidade, com representação e participação a mais ampla possível, de todos os segmentos interessados: estudantes, profissionais da educação, dirigentes, pais, lideranças comunitárias, associações e assembléias de pais ou de bairros, colegiados, conselhos tutelares, etc. Aos professores, estudantes e demais profissionais de cada escola serão encaminhados textos específicos, documentos e livros a serem utilizados em Atividades escolares e cursos visando à formação de equipes, estimulando a realização de projetos e propiciando ações a serem desenvolvidas na escola e na comunidade em que se insere. Também serão estimuladas as parcerias com ministérios, órgãos de governo em todos os níveis e organizações sociais ou não-governamentais que possam contribuir para a efetivação das propostas.

    O ponto de partida desse programa é a própria escola, afinal, é ela o microcosmo, o retrato e a recorrência da sociedade. Ou seja: cada escola contém em si parcelas ou segmentos da sociedade na qual está inserida; cada escola reproduz a sociedade que a criou; cada escola é resultado da sociedade que ela própria ajudou a constituir.

    Cabe a o Ministério da Educação articular ações e intervenções que alterem esse ciclo, que por vezes é perservo, excludente, e o conduzam para uma transformação fundada na democracia de toda ordem, no reinado da justiça social e das liberdades publicas e individuais.
    Hoje, há a convicção de que a sociedade só vai mudar se a escola mudar primeiro, de que a recíproca também é verdadeira.

    Cabe aos dirigentes da educação em todo País, cabe às escolas e aos seus profissionais assumirem o papel de protagonistas nesse processo, certos de que, como num circuito, cada mudança que se configure, por menor que seja, terá efeito adiante - e a transformação virá gradativa e certa, emergirá pela mudança das partes que constituem o todo e o todo assimilará novas relações entre suas partes.


    Na medida em que conheçam melhor a si mesmas e a natureza das relações humanas, na medida em que pratiquem, cada vez mais, a democracia e a convivência social, as escolas e as comunidades estarão contribuindo para construir valores sociais permanentes, laços comunitários, responsabilidades sociais. E, assim, com raízes fincadas na cultura nacional, estarão desenvolvendo em cada um a consciência da própria condição humana, da cidadania universal voltada para a preservação da vida no planeta, da paz e da harmonia entre povos.


    O ponto de chagada deste Programa está no sonho de cada um, na utopia que nos move diante da realidade, muitas vezes adversa, mas sempre compensadora quando se tem como ideal a construção de uma escola melhor para todos, capaz de contribuir para o desenvolvimento do nosso país e de fornecer saberes e competências que nos facilitem o caminho na busca da felicidade e do bem-estar social.

    Ideais assim podem estar distantes ou próximos de nós, depende do grau e da amplitude de nossas sadias pretensões. Mas se conseguirmos avançar no microcosmo da nossa existência, se construirmos na escola e no seu entorno um ambiente de fraternidade, de diálogo permanente, de abertura dos corações para a convivência das diferenças de gênero, de raça ou de etnia, ou de fundo cultural, religioso ou ideológico, estaremos dando um grande passo.


    No mínimo, estaremos criando as condições necessárias para que possamos minimizar os fatores que nos separam socialmente ou culturalmente, e potencializando aquilo que une e nos motiva. Só é preciso saber iniciar, tendo a consciência e a tranqüilidade de saber que toda mudança começa por uma minoria, e esta, na medida em que se exercita, cresce, contagia e vai se transformando numa força atuante, eficaz.

    Afinal, educar para a vida e para a compreensão humana é atribuição típica da escola.


    É essência do processo educativo; não é ilusão, nem panacéia. A participação dos educadores nesse processo de construção de valores e de uma nova sociedade será, sobretudo, fruto do desejo de ensinar e de preparar as novas gerações para a complexidade do mundo moderno; do prazer de transmitir conhecimentos e de construir atitudes e paradigmas; do amor à arte de educar e cada fé num futuro cada vez melhor. Este é o momento de começar; essas são as nossas matérias-primas.

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  •  Programa Nacional de Apoio às Feiras de Ciências da Educação Básica - Fenaceb
     [ Natureza do Programa  |  Objetivos  |  Comitê Científico Nacional  |  Feiras de Ciências  ]

     


    Edital Fenaceb 2007  Apoio a Eventos Científicos


    ATENÇÃO: Divulgação do Resultado da Avaliação adiado para o dia 4 de julho de 2007


    Confira a relação dos projetos habilitados e não-habilitados para avaliação do mérito (1ª Chamada)

                   

     2ª Chamada - até 29 de junho- Clique aqui

    Leia os Resultados da Avaliação: Lista de Projetos com Fianciamento Aprovado



    Natureza do Programa


    A Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (SEB/MEC) vem intensificando esforços no sentido de apoiar o desenvolvimento e a valorização do ensino de Ciências junto aos professores e alunos do Ensino Fundamental (5ª a 8ª Séries) e Médio.Nessa direção, a política de Educação Básica do MEC tem dado ênfase especial a um conjunto de fatores motivadores de mudanças significativas na organização dessa modalidade de ensino, tais como: elaboração de um programa sistemático e efetivo de formação continuada dos professores, que possibilite sua atualização permanente em termos científicos e pedagógicos; promoção de mecanismos institucionais de valorização do conhecimento e da prática científica e pedagógica dos professores; desenvolvimento de currículos com ênfase na abordagem prática e problematizadora; e existência de ambientes de aprendizagem científica, em termos de laboratórios e/ou equipamentos.Dentre outras iniciativas que integram essa política no âmbito da SEB, vale destacar: o Prêmio Ciências, que visa selecionar projetos inovadores no aprendizado das Ciências da Natureza e Matemática, no Ensino Médio; apoio à realização de eventos científicos como as Olimpíadas de Matemática e relacionadas a outras disciplinas que integram o currículo escolar, com o objetivo de estimular nos alunos da 5ª à 8ª série do Ensino Fundamental e das três séries do Ensino Médio o raciocínio, o desenvolvimento do senso crítico e de bons métodos de estudo; a Coleção Explorando o Ensino, que busca apoiar o trabalho científico e pedagógico do professor em sala de aula.

    É nesse contexto que se insere a instituição do Programa Nacional de Apoio a Feiras de Ciências - Fenaceb, concebido para, mediante o apoio a eventos como feiras de ciências, mostras científicas e outros similares, expandir e incrementar o ensino de Ciências da Natureza, Matemáticas e suas Tecnologias.

  • Programa Nacional do Livro Didático para o Ensino Médio - PNLEM


    Funcionamento do PNLEM

     

    crianças na bibliotecaImplantado em 2004, o PNLEM prevê a distribuição de livros didáticos para os alunos do ensino médio público de todo o País. Inicialmente, o programa atendeu, de forma experimental, 1,3 milhão de alunos da primeira série do ensino médio de 5.392 escolas das regiões Norte e Nordeste, que receberam, até o início de 2005, 2,7 milhões de livros das disciplinas de português e de matemática. A Resolução nº 38 do FNDE, que criou o programa, define o atendimento, de forma progressiva, aos alunos das três séries do ensino médio de todo o Brasil.


    menina estudando na bibliotecaO programa universalizou a distribuição de livros didáticos de português e matemática para o ensino médio em 2006. Assim, 7,01 milhões de alunos das três séries do ensino médio de 13,2 mil escolas do país foram beneficiados no início de 2006, com exceção das escolas e dos alunos dos estados de Minas Gerais e do Paraná que desenvolvem programas próprios.

     
    Também em 2006 foram distribuídos mais de 26.268 conjuntos de livros para professores de língua espanhola. Os professores, as escolas e as secretarias estaduais receberam de acordo com o demonstrativo anexo kits contendo 2 dicionários: um monolíngüe e um bilíngüe; uma gramática e um livro do professor. As publicações foram encaminhadas separadamente. Veja o demonstrativo de distribuição destas publicações clicando aqui.

     
    Em 2007, pela 1ª vez, foram distribuídos  os livros de Biologia a todos os alunos e professores do Ensino Médio das escolas públicas de todo o Brasil, exceto as escolas estaduais de Minas Gerais.  Também foram repostos os livros de português e matemática. O PNLEM/2007 distribuiu 9,1 milhões de exemplares,  beneficiado 6,9 milhões de alunos em 15,2 mil escolas.

     
    Em continuidade à universalização progressiva do Programa Nacional do Livro para o Ensino Médio, em 2008,  serão distribuídos 7,2 milhões de livros de História e igual quantidade de Química a todos os alunos e professores do Ensino Médio.

     
    O Catálogo para a escolha do livro pelos professores, será enviado às escolas, na forma impressa, no mês de junho. A escolha deverá ser feita pela internet. É muito importante que os professores tenham uma efetiva participação no processo de escolha do livro didático.

     
    Em 2008, haverá ainda a reposição de livros de Português, Matemática e Biologia envolvendo a distribuição de 2,3 milhões  de livros.

     

    Também, em 2008, pela primeira vez, haverá a escolha de livros das disciplinas  Geografia e Física e, pela segunda vez, a escolha dos livros de Matemática, Língua Portuguesa e Biologia, avaliados e selecionados  no PNLEM/2007.

     
    A escolha dos livros didáticos do PNLEM 2009 será realizada exclusivamente pela internet: https://www.fnde.gov.br/.  Em maio, as escolas receberão  correspondência com login e senha exclusivos para a escolha; orientação sobre a formalização e envio ao FNDE; orientação sobre o uso, guarda e sigilo da  senha; cadastro do responsável pelo registro da escolha no sistema (só haverá um CPF por escola) e normas de conduta para execução dos programas do livro.


    Numa primeira fase, de 2 a 8 de junho do ano em curso, apenas as escolas estaduais de Minas Gerais escolherão obras das disciplinas História e Química. De 9 a 22 de junho, todas as escolas do país farão a escolha dos livros referentes às disciplinas  Língua Portuguesa, Matemática, Biologia, Física e Geografia.

     

    Todas as escolas beneficiadas estão cadastradas no censo escolar realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). 


    Professores, participem desse processo: reúnam, analisem, discutam e escolham as obras que melhor contribuirão para que os objetivos do  projeto político-pedagógico da escola sejam alcançados.

     Examine os Catálogos dos Livros Didáticos para o Ensino Médio

     

    Resultados das Avaliações dos Livros Didáticos


    Saiba mais a respeito dos programas de distribuição do livro didático no sítio do FNDE

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    [Contexto do Ensino Médio] [Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino Médio] [Prêmio Ciências] [Ética e Cidadania] [Livro Didático] [Formação Continuada] [Coleção Explorando o Ensino] [Fenaceb - Apoio às Feiras de Ciências] [Publicações do Ensino Médio] [Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia - 2006/2007]
  • Apresentação da banda e do grupo de dança do Afro Som: projeto educativo–cultural visa a assegurar a formação do jovem e já ajudou muitos deles a se afastar das drogas (foto: afrosomcg.blogspot.com) Em abril de 2012, o professor José Kleber de Jesus deu início a uma experiência, durante as aulas, para ampliar o conhecimento dos estudantes sobre estilos de dança e de música afro, promover experiências e assegurar a formação cultural e humana. O trabalho foi premiado na sétima edição do Prêmio Professores do Brasil. Para o professor, a conquista do projeto educativo-cultural Afro Som, na categoria Temas Livres, subcategoria Ensino Médio, representa muito mais do que um simples reconhecimento. Representa, acima de tudo, vida.

    “A premiação significa vida porque pode nos ajudar a dar continuidade a esse trabalho, que tem a participação de 40 jovens e já tirou muitos deles da droga”, explica José Kleber, professor no Colégio Estadual Edna Moreira Pinto Daltro, no município baiano de Capim Grosso. O trabalho é desenvolvido de forma voluntária, sem nenhuma ajuda financeira. O sonho do professor é de que a sociedade brasileira contribua para a continuidade da iniciativa. “Os jovens de Capim Grosso estão gritando por ajuda”, diz José Kleber, professor de educação física no ensino fundamental e médio e músico autodidata, há mais de 15 anos no magistério.

    O trabalho, interdisciplinar, envolve as áreas de educação física, artes e história. A receptividade entre os estudantes levou ao crescimento do projeto e fez surgir uma banda, com instrumentos comprados pela própria escola, um grupo de balé e outro, de estudos, para desenvolver o conhecimento da temática afro e outros temas. Os encontros são realizados sempre fora do horário das aulas.

    “Somos o barulho que pensa”, salienta o professor. “Para isso, estudamos juntos e refletimos sobre temas importantes, que possam dar fundamentação aos estudantes no desenvolvimento de seminários itinerantes, realizados antes das apresentações da banda e do balé.”

    José Kleber pretende dar continuidade ao projeto e trabalhar com canto, dança, música, percussão e expressão corporal. As metas incluem a criação de várias escolas dentro da escola — uma de canto, uma de dança e uma de música. “Transformar a vida desses estudantes é uma vitória”, destaca.

    “O projeto Afro Som lança um olhar crítico dialético com a intenção de abordar as questões que valorizam e compreendem a beleza e a diversidade da cultura afro-brasileira”, ressalta o professor. Sua intenção é a de contribuir para a disseminação e reflexão dessa cultura.

    Fátima Schenini

    Confira o blogue da banda do projeto Afro Som

    Saiba mais no Jornal do Professor



  • Osório (RS), 12/4/2019
    – Quem já andou pela praia em dia quente de sol e se deparou com um mar impróprio para banho sabe o quanto isso pode ser frustrante. Mas além das condições da água, não seria o caso de pensar na qualidade da areia? Esse foi o foco de um projeto de duas alunas do Campus Osório do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS). As jovens falam sobre as análises e os resultados nesta edição do Trilhas da Educação, programa que vai ao ar nesta sexta-feira, 12, com transmissão da Rádio MEC.

    Vanessa da Rosa e Júlia Oscar cursam o ensino médio no Instituto Federal do Rio Grande do Sul. Como moradoras de Osório, no litoral gaúcho, frequentam as praias da região. No ano passado, depois de acompanhar um dos alertas feitos por órgãos governamentais sobre a qualidade da água do mar, a dupla passou a questionar também a qualidade das areias das praias gaúchas. Mesmo porque os banhistas também podem se contaminar apenas permanecendo à beira d’água.

    Para Vanessa da Rosa, as praias de todo o país merecem uma análise mais ampla. “Quando atestamos qualidade ambiental de uma praia a partir das análises da água, que são realizadas em todo o Brasil, e as análises da areia, temos uma noção concreta se aquele ambiente é impróprio ou não para contato humano, ou seja, se há risco para a saúde”, ressalta a estudante. “Quando solucionamos esse problema ambiental, solucionamos paralelamente vários outros problemas de saúde.”

    Para determinar se uma areia é própria ou imprópria para contato humano são coletadas amostras e analisada a quantidade de coliformes termotolerantes e totais contidos nela. A análise pode ser realizada por laboratórios ou criada uma instituição pública, como as que analisam a água. Júlia conta que duas praias foram escolhidas para a parte prática do projeto que elas desenvolveram, com o objetivo de analisar a qualidade da areia.

    “Nós fizemos as nossas análises em duas áreas de amostragem, uma em Cidreira e uma em Atlântida Sul. Nós escolhemos três pontos de coleta distintos e alinhados: o ponto um é próximo às dunas, o ponto dois, intermediário, e o três, bem próximo à água”, conta Júlia.

    O trabalho de campo também analisou o descarte incorreto do lixo, por exemplo, que apareceu como um dos pontos mais sensíveis. “O lixo, além de trazer um aspecto visual negativo para a praia, acaba por atrair inúmeros animais, como os pombos, que acabam por contaminar as areias”, destaca Vanessa.

    Mudança – Vanessa e Júlia resolveram levar o projeto orientado pelos professores até algumas prefeituras da região. Com apoio do gestor de Cidreira, município que inicialmente acatou a proposta, medidas emergenciais foram tomadas já no veraneio de 2019. Era a chance de envolver a comunidade num cenário positivo de mudança, não só na alta temporada, mas no ano todo.

    “Tivemos a elaboração de um decreto, a elaboração de um plano de ação. Eles proibiram uso de canudo no município, reduzindo a emissão de lixo na beira-mar”, lembra Vanessa. “O segundo passo foi uma modificação na lei que proíbe cães na beira da praia. Antes, era proibido apenas na alta temporada, agora o ano inteiro. Isso é importante porque o cão é um agente contaminante da praia.”

    Os resultados ainda estão sendo apurados, com o andamento da pesquisa. Júlia conta que apenas o Rio de Janeiro tem um projeto semelhante. As demais experiências seriam todas internacionais. “Estamos estudando mais medidas para continuar a melhorar a qualidade das nossas praias e pensamos também em fazer palestras para conscientização, que seria de extrema relevância, já que muitas pessoas não acreditam que as areias possam ter um risco a saúde. Elas se preocupam mais com a água do que com a areia.”

    A ideia das duas estudantes pode render ainda mais frutos e refletir na vida de outras pessoas pelo mundo. Isso porque o projeto Qualidade Ambiental das Areias de Praia do Litoral Norte Gaúcho foi apresentado na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) e premiado pela Marinha do Brasil, além de credenciado para participar de feiras internacionais de ciências nos Estados Unidos e Peru. “É muito importante que nós, como alunos, tenhamos esse retorno. A gente pensa que está fazendo uma coisa pequena, apenas para a nossa comunidade e que, às vezes, ninguém vai se inteirar sobre o assunto”, aponta Júlia. “No entanto, é muito legal saber que tem gente que se importa e quer incentivar isso. Pesquisa no ensino médio é sensacional. Se eu não tivesse conhecido a pesquisa, não seria quem eu sou hoje.”

    Assessoria de Comunicação Social  

     

  • O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes), em parceria com a Secretaria de Estado da Justiça, sindicatos patronais e o Tribunal de Justiça, realiza um programa de ressocialização para a população carcerária de Viana. O projeto consiste em oferecer cursos de formação inicial para detentos daquela unidade, e possivelmente em outros municípios do estado, nas áreas da construção civil e indústria metalmecânica.

     

    Na unidade de Viana, a Secretaria da Justiça forneceu os equipamentos dos laboratórios e fez as adequações necessárias. Neste local foi construído o Centro de Formação Profissional de Viana (CEFOP) 01, com capacidade de atender até 120 internos diariamente. O Ifes responsabilizou-se pela parte pedagógica, professor, material de consumo e didático. Os sindicatos patronais ficaram com a empregabilidade dos formandos e outros apoios emergenciais que possam surgir durante o processo de formação. O Tribunal de Justiça ficou por conta do acompanhamento sistemático dos detentos na família, na qualificação e postos de trabalho.



    Os cursos do CEFOP 01 foram escolhidos pelos parceiros do programa. A inauguração oficial aconteceu a 15 de dezembro de 2008, mas o centro já funcionava desde 11 de dezembro, capacitando 40 internos com cursos na área da construção civil. Dos 40, 33 receberam os certificados e 20 estão no mercado de trabalho com carteira assinada.



    Com essa política de inclusão social, a meta do instituto é diminuir o retorno do preso às unidades carcerárias do estado, contribuindo para a mudança do quadro social do país e conseqüentemente proporcionar uma vida mais digna a esses cidadãos.



    Para o sucesso do projeto, o Ifes também investe na política da parceria, que propõe, para o ano de 2009, a inauguração do CEFOP 02, no Município de Cachoeiro de Itapemirim, assim como implementar a formação profissional de 300 detentos ainda no primeiro semestre.



    Assessoria de imprensa do Ifes

  • Maceió— Um projeto desenvolvido no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas pode se constituir em importante contribuição para a redução da carência de professores de química e matemática na rede de ensino alagoana. Denominado Repensando e (Re)descobrindo Metodologias para o Ensino de Matemática e de Química, o projeto pretende iniciar a formação da docência nessas duas áreas com alunos do ensino médio do instituto e de mais quatro escolas da rede estadual, em parceria com a Secretaria de Educação de Alagoas.

    Uma dessas estratégias é a aplicação de novas práticas em sala de aula, com a exploração e a construção de conceitos matemáticos e químicos, além da criação de ambiente interativo de aprendizagem, de acordo com as necessidades dessa nova cultura profissional. Entre as metas estabelecidas para o projeto estão a integração do instituto com escolas da rede pública para fortalecer os programas de ensino, pesquisa e extensão; a melhoria de qualidade da educação, com base em avaliações de programas e dados estatísticos como Pisa, Enem, Ideb e Saeb, e estimular a opção dos alunos do ensino médio da rede oficial por cursos de licenciatura, de forma a amenizar a escassez de professores no estado.

    Segundo dados do Ministério da Educação, é necessário o reforço de 3.441 profissionais, com habilitação específica, para erradicar o problema da falta de professores das duas disciplinas nas redes públicas estadual e municipais. Ainda segundo dados estatísticos do MEC, 2.474 professores lecionam matemática sem ter curso superior; outros 807 têm curso superior, mas não a licenciatura na disciplina; 160 também têm nível superior, sem licenciatura alguma.

    Na área de química, os números são relativamente menores — 81 profissionais sem formação lecionam química; 112 com formação superior não têm a licenciatura específica; 28 com nível superior carecem de qualquer licenciatura. A demanda na área é de 70 professores.

    O projeto deve ser aplicado durante dois anos. Uma equipe multidisciplinar, composta por 50 bolsistas — metade de cada licenciatura e dez professores das escolas participantes —, fará o acompanhamento do desempenho dos alunos em sala de aula. “Nossa proposta não se resume a essa iniciativa”, diz o reitor Sérgio Teixeira. “É necessário desenvolver a inclusão social para que nossos jovens tenham uma formação, possam continuar os estudos e contribuir, no futuro, para o desenvolvimento de seu município, com pesquisas ou projetos de contribuição social.”

    Assessoria de Imprensa do instituto federal de Alagoas
  • No magistério desde 2007, o professor Peterson Soares da Silva leciona matemática a alunos do ensino médio e desenvolve o Projeto de Vida – Produção Cultural. A proposta é levar para a sala de aula as ações relacionadas à arte e à cultura e aplicá-las na comunicação do conhecimento. Peterson trabalha no Colégio Estadual Hebe Camargo, em Pedra de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

    “As possibilidades dessa atividade como instrumento pedagógico são bem conhecidas”, ressalta Peterson. “Esteja o aluno como espectador ou como figurante, o projeto é um poderoso meio para gravar na sua memória um determinado tema, ou para levá-lo, através de um impacto emocional, a refletir sobre determinada questão moral.”

    De acordo com o professor, além da valorização cultural, o Projeto de Vida conseguiu tornar os alunos mais confiantes, autônomos e protagonistas. “Isso pode ser notado no desempenho das diversas áreas do conhecimento, com 100% de aprovação e nenhuma evasão escolar no ano passado”, diz.

    Para este ano, o projeto dobrou o número de vagas para os estudantes e foi ampliado em mais algumas áreas culturais. “O projeto entra no processo de educar os alunos para a sociedade e o mercado de trabalho”, avalia Peterson. “As ações em que mais se identificam são adotadas como instrumentos para o aprendizado da ética, justiça, compreensão de mercado de trabalho, responsabilidade, hierarquia e trabalho em equipe, além do desenvolvimento do aluno autônomo e protagonista.”

    O professor desenvolve este ano uma adaptação acadêmica do musical Chicago, de John Kander, Fred Ebb e Bob Fosse; uma adaptação infantil do livro Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll; um espetáculo de stand-up, coral e oficina de desenho. Os alunos são os responsáveis pela atuação, dança, parte técnica e todo o contexto cênico (cenário e figurino), marketing e tarefas importantes para o desenvolvimento das atividades.

    Peterson tem licenciatura em matemática e pós-graduação em administração escolar e coordenação pedagógica. Cursa, atualmente, pós-graduação em produção cultural.

    O Projeto de Vida faz parte da matriz curricular do Colégio Estadual Hebe Camargo. Além de produção cultural, oferece atividades em áreas como sustentabilidade e esporte.

    Fátima Schenini

    Saiba mais no Jornal do Professor

  • Lecionar em um bairro extremamente carente, com alto índice de marginalidade, além de uso e tráfico de drogas, fez a professora Cristina Freire dos Santos perceber a necessidade de desenvolver um trabalho de conscientização com seus alunos. Ela resolveu, então, criar um projeto capaz de contribuir para melhorar as expectativas das crianças com relação ao futuro. Nascia, assim, o Profissões – Semeando Sonhos para a Transformação de um Bairro.

    O trabalho colocou a professora do pequeno município goiano de Cristalina, no Entorno do Distrito Federal — 130 quilômetros ao sul de Brasília —, entre os agraciados na quinta edição do Prêmio Professores do Brasil. Com pós-graduação em pedagogia empresarial, Cristina dá aulas na Escola Municipal Cilineu Peixoto dos Santos desde 2009, quando ingressou na rede de ensino do município. ”Adoro trabalhar com projetos”, diz a professora, que dá aulas a uma turma do quarto ano do ensino fundamental. “Esse tipo de prática pedagógica deixa os objetivos mais claros.”

    O projeto premiado, com duração de um ano, envolveu uma turma também do quarto ano, formada por 30 estudantes com idades entre 9 e 15 anos. “Eles precisavam compreender a importância da escola e como o estudo pode mudar suas vidas”, salienta Cristina.

    Interdisciplinar e dinâmico, o projeto Profissões procurou mostrar a diversidade de profissionais envolvidos em uma sociedade organizada, bem como a importância de cada um. Além de participarem de passeios a diferentes locais de Brasília, como órgãos dos Três Poderes, agências do Banco do Brasil e de turismo e o Jardim Zoológico, os estudantes receberam visitas de profissionais — médico, advogado e policial militar — convidados para compartilhar um pouco da história pessoal e trajetória profissional.

    Segundo a professora, a participação no projeto deixou os alunos com mais motivação para acordar cedo e ir à escola, principalmente nos dias em que receberiam visitas. “A pessoa que não faz planos para a vida dificilmente consegue realizar seus desejos”, enfatiza Cristina. “Por isso, é preciso sonhar grande e lutar para a realização desses sonhos.”

    Para a professora, trabalhar com metas, além de possibilitar o diagnóstico de possíveis falhas e obstáculos no processo de ensino-aprendizagem, aumenta a qualidade dos resultados. Para 2012, ela está finalizando um novo projeto. “Ele será desenvolvido em toda a escola”, adianta.

    Fátima Schenini



    Saiba mais no Jornal do Professor

  • Ajudar jovens de ensino médio a alcançar a educação superior é a meta do projeto, criado pelo estudante de economia Vinícius de Andrade (Arte: ACS/MEC)Uma ação solidária de voluntariado estudantil realizada em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, tem ajudado 1,4 mil alunos do ensino médio de escolas públicas a entrar no caminho da educação superior. Intitulado Salvaguarda, o projeto foi criado em 2016 pelo estudante de economia da Universidade de São Paulo (USP) Vinícius de Andrade, 22 anos. Após conquistar o sonho de ingressar em uma universidade, o rapaz decidiu ajudar jovens que vivem uma realidade parecida com a que ele próprio viveu.

    Ainda no primeiro ano do curso de economia, ao visitar turmas do terceiro ano do ensino médio de escolas públicas da região para uma pesquisa de campo, Vinícius percebeu que muitos dos alunos estavam desmotivados e não sabiam como se inscrever para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), nem como conseguir uma bolsa de estudos. De início, se identificou com aqueles jovens.

    Oriundo de família de baixa renda, Vinícius estudou a maior parte da vida em escola pública e sempre ouvia dos pais que precisava se preocupar com o trabalho, pois não teriam dinheiro para arcar com uma faculdade privada. O desejo dele, porém, era de obter diploma de curso superior e se dedicar aos estudos, mesmo sem saber como o faria.

    “Meu pai queria que eu fosse para a escola, claro, mas queria que eu fosse trabalhar. O único caminho que eu conhecia na minha família era o do trabalho, mas eu queria algo mais após a escola. Eu não queria só sair da escola direto para ir trabalhar, disso tinha certeza. Eu queria algo, só não sabia onde, o que e como; não sabia de nada”, lembra. Isso fez com que o rapaz tentasse vestibular pela primeira vez sem muito preparo. Passou apenas no segundo ano de tentativa.

    Voluntariado – Para evitar que essa história se repetisse com outros jovens, Vinícius decidiu mobilizar estudantes da USP dispostos a levar informação aos concluintes de escolas públicas de Ribeirão Preto. Hoje, cerca de 200 voluntários, entre graduandos, mestrandos e até doutorandos da universidade estão reunidos em uma rede de ajuda que se desenvolve via grupos de WhatsApp e visitas às escolas. Essas pessoas dedicam parte do dia a fazer testes vocacionais com os estudantes, apresentar e explicar as profissões e o mercado de trabalho, corrigir redações, dar dicas de leitura e estudo para o Enem e, principalmente, motivar os jovens a sonhar com novos horizontes.

    “O projeto não é monotemático em universidade pública nem em nenhuma universidade. Queremos empoderar, mostrar que eles são capazes. Já passei contato [para os jovens que queriam saber sobre profissões] de bombeiro, aeromoça, até engenheiro, para eles poderem conversar e descobrir que podem sonhar. Alguém ser limitado a sonhar é muito triste”, ressalta Vinícius.

    Com apoio do grupo, os estudantes fazem uma redação a cada 15 dias, como simulado para o Enem. Os voluntários corrigem os textos e acompanham a evolução dos alunos. Excursões para a universidade também são organizadas com o intuito de que os jovens conheçam o dia-a-dia de um ambiente universitário.

    Incentivo – Essas ações fizeram a estudante Gleice Oliveira, 16 anos, se motivar para prestar o Enem e tentar uma vaga no curso de medicina veterinária. “Antes eu não queria, porque não me achava capaz. ‘Tem tantas pessoas fazendo o Enem, para que eu vou fazer? Para sair frustrada?’ Era esse meu pensamento. Só que agora vejo que, com dedicação, posso chegar lá, e sei que tem pessoas que acreditam em mim. Pretendo fazer medicina veterinária porque meu amor pelos animais é muito grande”, conta, emocionada. A jovem definiu o projeto Salvaguarda como “aquela luz no fim do túnel, que mostra que nem sempre estamos sozinhos”.

    A ajuda é providencial, principalmente, para os estudantes que são de famílias de baixa renda. Alexia Silva, 17 anos, queria se inscrever no Enem, mas não sabia como pedir a isenção da taxa de inscrição e quase desistiu. Caçula de uma família de quatro irmãos, será a primeira a concluir o ensino médio e espera ser, também, a primeira a ingressar em uma universidade, para cursar direito. “O projeto me levou a conhecer um pouco da área de direito na USP e eu sempre admirei quem trabalha com direito, quem é advogado”, disse a estudante.

    O projeto Salvaguarda conseguiu inscrever mais de mil estudantes nas provas do Enem 2017 e agora quer oferecer aulas preparatórias para o exame, como foco em redação.

    Assessoria de Comunicação Social 



  • Orientados pelos professores, os estudantes integrados ao Talentos da Leitura passaram a demonstrar melhorias no desempenho geral (Foto: Divulgação)Em Palmas (TO), um projeto mudou a rotina de alunos e professores do Centro de Ensino Médio Castro Alves. A iniciativa, batizada de Talentos da Leitura, premia estudantes a cada semestre, conforme os livros lidos e comentados por eles. Com o incentivo à leitura, outras atividades foram integradas à rotina dos alunos, que trouxeram a comunidade para dentro da escola.

    Uma das idealizadoras do projeto, a diretora da escola, Maria do Carmo, explica que a ideia surgiu quando ela e a coordenadora Maria do Socorro Zacarias perceberam que a biblioteca era um território pouco explorado pelos alunos da escola. “Como os jovens do ensino médio têm uma biblioteca ao seu dispor e esse recurso pedagógico não tem incentivo para que os alunos acessem? ”, questiona. “A partir dessa observação, pensamos em desenvolver um projeto específico, que viesse ao encontro dessa necessidade. Então, surgiu a ideia do Talentos da Leitura. ”

    Ela lembra que um dos pontos mais importantes da proposta é motivar o trabalho conjunto em sala de aula, unindo conteúdo, aprendizado e lazer. “São livros que estão realmente dentro do planejamento do professor? Quais os tipos de livros que são mais lidos? A cada bimestre, as pontuações (dos estudantes) são repassadas para os professores para saber como é que está aquele aluno, qual foi o desenvolvimento dele, se essa leitura está realmente refletindo no aprendizado”, conta.

    Aqueles que se destacam, seja por lerem o maior número de exemplares ou pela melhor exploração do conteúdo, são reconhecidos pelo grupo. A escola manda confeccionar medalhas, além de contar com doações de kits com cadernos e canetas, por exemplo. Com tudo em mãos, os alunos são reunidos uma cerimônia de premiação realizada no pátio da instituição ou em sala de aula.

    Rádio – Logo que o projeto teve início, conta Maria do Carmo, foi possível perceber melhorias no desempenho dos alunos. Ao se dedicarem mais à leitura, eles passaram a demonstrar evolução na escrita, no raciocínio e na interpretação de texto. Entusiasmado, o grupo envolvido acabou por desenvolver uma série de iniciativas positivas, como a rádio escolar.

    “Pela pesquisa que fizemos na escola, 90% dos nossos alunos e funcionários têm um livro velho em casa”, situa a diretora. “Por meio desse projeto, nós incentivamos a doação de um livro para a escola. Nós já fizemos dois sebos e vendemos os livros a R$ 2 cada. Colocamos o recurso que obtivemos na conta da escola e nós compramos os equipamentos e montamos a rádio escolar”.

    Comunidade – Com a ampliação das atividades extracurriculares, Maria do Carmo relata que, mesmo diante de recursos limitados, foi possível ultrapassar os muros da escola e abrir a biblioteca também para um público maior. “Buscamos o incentivo da leitura não só para os nossos alunos, mas para as pessoas da comunidade. Nós fazemos a ficha de inscrição para que, por meio delas, outras pessoas possam continuar lendo com os recursos da biblioteca escolar do Centro Castro Alves. ”

    Para a diretora, a experiência tem mostrado que a ideia pode servir de ponto de partida também para outras instituições de ensino, desde que com o apoio dos alunos, da comunidade e do acompanhamento da escola: “Eu acredito que, assim como no Centro Castro Alves está dando certo, pode dar certo em qualquer outra escola. O que é preciso é a gente fazer acontecer o processo escolar junto aos alunos”.

    A mais recente conquista do grupo é a compra de um computador para a biblioteca e de equipamentos para a rádio. Tudo foi adquirido com a verba arrecadada a partir da organização de sebos de livros e demais eventos na escola. O próximo passo é investir em uma ferramenta que tem sido bastante reivindicada pelos alunos: internet em parte do prédio da escola.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Giulliano Fernandes, do Portal MEC

    Até a próxima segunda-feira, 29 de julho. Este é o prazo para que professores e servidores públicos possam se cadastrar para trabalharem na aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O período da inscrição, que era até 22 de julho, foi prorrogado para dar mais chances aos interessados.

    A ideia é que os selecionados possam atuar como certificadores representando o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A autarquia é responsável pelo Enem, que este ano será aplicado em dois domingos, 3 e 10 de novembro, em 1.728 municípios brasileiros.

    Pelo trabalho, os certificadores receberão R$ 342 por dia de exame, o que equivale a R$ 28,50 por hora de trabalho.

    Para participar é preciso se cadastrar na Rede Nacional de Certificadores (RNC), seja por meio do site ou do aplicativo para celular. Quem já tem cadastro de anos anteriores no sistema pode atualizar as informações ou fazer a inscrição diretamente.

    Entre os critérios de seleção, o Inep avalia se o candidato:

    • é servidor público do Poder Executivo Federal, em exercício em 2019, regido pela Lei nº 8.112, ou docente da rede pública estadual ou municipal de ensino, efetivo e registrado no Censo Escolar 2018;
    • tem formação mínima em ensino médio;
    • não está inscrito e nem tem parentes inscritos no Enem 2019;
    • tem vínculo com qualquer atividade do Enem ou do Inep.

    Os professores e servidores públicos que passarem nos quesitos serão convocados pelo Inep para uma capacitação a distância. Quem obtiver a nota mínima exigida garantirá a vaga.

    O que faz o certificador – Os certificadores são responsáveis por conferir vários procedimentos, como a chegada e a abertura dos malotes com provas e a distribuição das provas para os candidatos. Todo o trabalho é realizado por meio de um aplicativo, pelo qual são enviados alertas e relatórios ao Inep durante todo o processo.

  • Os responsáveis pedagógicos pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em estabelecimentos prisionais ou unidades socioeducativas em todo o país têm prazo até a próxima sexta-feira, 21, para inscrever os participantes ao exame deste ano. O período de inscrição se estenderá até as 18h do dia 21, pelo horário oficial de Brasília.

    As provas serão realizadas em 28 e 29 de novembro (segunda e terça-feira), nos estabelecimentos prisionais ou socioeducativos informados, em cada estado e no Distrito Federal, pelas secretarias de segurança pública e de justiça e por órgãos de administração penitenciária e de promoção dos direitos da criança e do adolescente.

    Cada estabelecimento deve indicar um coordenador pedagógico e assinar termo de compromisso e responsabilidade com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Além da inscrição dos participantes, é também tarefa do coordenador acompanhar todo o processo do exame, acessar os resultados obtidos por aqueles que fizerem as provas, pedir a certificação ou a participação do inscrito no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do MEC, além de solicitar, se necessário, atendimento especial para os dias de provas.

    A inscrição para o Enem nas unidades prisionais será feita exclusivamente pela internet, na página eletrônica do Inep. O responsável pedagógico deve indicar o número da unidade prisional ou socioeducativa de cada candidato e informar o cadastro de pessoa física (CPF) do participante.

    Confira o edital do Enem de 2011 para pessoas privadas de liberdade e jovens sob medida socioeducativa.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011 será aplicado a 5.366.780 pessoas, em todo o país. O número corresponde ao total de participantes que tiveram a inscrição confirmada. Foram considerados isentos 3.798.874 (70,8%) dos inscritos. Eles estão, portanto, liberados do pagamento da taxa de inscrição, de R$ 35. As provas serão realizadas em 22 e 23 de outubro, sob a responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) do Ministério da Educação.

    Entre os estudantes matriculados no último ano do ensino médio (concluintes), 1.224.157 são oriundos de escolas públicas; 276.465 informaram vínculo com instituições da rede particular de ensino. Em busca do certificado de conclusão do ensino médio, registraram-se 545.798 inscrições.

    Pedidos de atendimento especial para a realização da prova foram apresentados por 60.543 inscritos, dos quais 33.328 são pessoas que guardam o sábado. No dia 22 de outubro, elas farão o exame em horário diferente — começarão a responder o caderno de provas após o pôr do sol, mas devem chegar aos locais de prova no mesmo horário dos demais inscritos — entre 12h e 13h. Eles ficarão em salas específicas, à espera do momento de iniciar o exame, e terão o mesmo tempo (quatro horas e meia) que os demais para fazer a prova.

    Pediram salas de mais fácil acesso 11.606 participantes; sala hospitalar, 842. Os pedidos de prova com letras ampliadas foram feitos por 5.994 pessoas; outras 325 farão o exame em braile e 3.079, com um auxiliar para a leitura (ledor). Vão precisar de ajuda para a transcrição 3.867 candidatos; 1.502 necessitarão de intérprete da língua brasileira de sinais (libras).

    Regiões — Entre as regiões, o Sudeste registrou o maior número de participantes, com 1.971.958 inscrições. Vêm a seguir, Nordeste (1.692.830), Sul (667.581), Norte (552.511) e Centro-Oeste (481.900).

    Por faixa etária, o exame deste ano tem a maior concentração de inscritos entre 21 e 30 anos (1.704.820 estudantes).

    As provas do sábado, 22 de outubro, abordarão as áreas de ciências da natureza e suas tecnologias e ciências humanas e suas tecnologias. As de domingo, 23, abrangerão linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e matemática e suas tecnologias.

    As diretrizes do Enem de 2011 constam do Edital do Inep nº 7, de 18 de maio de 2011, publicado no Diário Oficial da União de 19 de maio último, seção 3, página 40.

    Assessoria de Imprensa do Inep


    Confira o número de inscritos, por unidade da Federação e por faixa etária
  • A aplicação segue o horário oficial de Brasília e pode acontecer até duas horas antes em sete estados

    Dyelle Menezes, do Portal MEC

    Com provas nos quatro cantos de um país continental como o Brasil, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) acontece de maneira simultânea em quatro fusos horários diferentes. A programação do exame segue o horário oficial de Brasília, por isso, candidatos que farão a prova em sete estados vão realizar as questões até duas horas antes do horário da capital do país.

    Assim como ocorreu no primeiro dia de provas, no dia 3 de novembro, participantes do Amazonas, Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia devem ficar atentos ao fuso horário local. No próximo domingo, 10, serão aplicadas as questões de ciências da natureza e matemática.

    Confira o horário local das provas em cada estado do Enem:

    Acre e 13 municípios do Amazonas (Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Boca do Acre, Eirunepé, Envira, Guajará, Ipixuna, Itamarati, Jutaí, Lábrea, Pauini, São Paulo de Olivença, Tabatinga):

    Abertura dos portões – 10 horas

    Fechamento dos portões – 11 horas

    Início das provas – 11h30

    Término das provas – 16h30

    Amazonas (com exceção dos 13 municípios descritos acima), Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul:

    Abertura dos portões – 11 horas

    Fechamento dos portões – 12 horas

    Início das provas – 12h30

    Término das provas – 17h30

    Distrito de Fernando de Noronha (Pernambuco):

    Abertura dos portões – 13 horas

    Fechamento dos portões – 14 horas

    Início das provas – 14h30

    Término das provas – 19h30

    Demais estados:

    Abertura dos portões – 12 horas

    Fechamento dos portões – 13 horas

    Início das provas – 13h30

    Término das provas – 18h30 horas

    O acesso à sala de provas só será permitido com a apresentação de documento oficial de identificação com foto, conforme previsto em edital. O Instituto Nacional de Pesquisas e Estudo Educacionais Anísio Teixeira (Inep) recomenda que o participante leve também o Cartão de Confirmação da Inscrição impresso, que está disponível na Página do Participante e no aplicativo do Enem.

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