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  • São 45 questões sobre ciências da natureza e 45 sobre matemática






    Ayrton Jorge Nassif (esq.), 19 anos, chegou com antecedência ao local de prova (Foto: Gabriel Jabur/MEC)


    Guilherme Pera, do Portal MEC

    As provas de ciências da natureza e matemática do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) começaram a ser aplicadas às 13h30 deste domingo, 10 de novembro. São mais de 1,7 mil municípios e 10.133 locais de provas em todo o país — no primeiro dia, 3,9 milhões dos 5,1 milhões de inscritos participaram. O segundo dia do exame termina às 18h30.

    Os candidatos respondem 90 questões. Metade sobre ciências da natureza e as outras 45 sobre matemática. Diferentemente do primeiro dia, neste não há redação.

    O estudante Ayrton Jorge Nassif, de 19 anos, não perdeu tempo. O jovem estava em frente ao portão da União Pioneira de Integração Social (Upis), instituição de ensino de Brasília na qual passará o dia fazendo a prova, às 11h30, meia hora antes do início. “O Enem é uma das formas de entrar em uma boa universidade e é importante para a vida adulta”, disse.

    Para Bárbara Francisca Soares, 17 anos, o segundo dia promete ser mais trabalhoso que o primeiro. “Achei o primeiro dia bem tranquilo. A redação teve um tema que eu gosto [Democratização do acesso ao cinema no Brasil], mas agora, de exatas, acho mais difícil. É lembrar das fórmulas e tentar fazer uma boa prova”, afirmou.

    A partir das 15h30, os participantes poderão deixar os locais de prova. Antes disso, serão eliminados. Para levar o caderno de questões, porém, é necessário esperar mais. Os candidatos precisam sair a partir das 18 horas, meia hora antes do término, às 18h30.

    Novidades – Para garantir maior segurança, a edição 2019 do Enem trouxe uma novidade: o participante que levar aparelho eletrônico, como celular ou relógio, e este tocar durante a prova será eliminado na hora. Isso vale para ligações telefônicas e alarmes, por exemplo, mesmo que o equipamento esteja lacrado no envelope abaixo da carteira.

    Com a nota obtida no Enem, os estudantes poderão cursar a graduação em universidades públicas e privadas. É possível também conseguir financiamento estudantil e participar de programas como Sisu e o Prouni. Quem tem o sonho de estudar fora do Brasil, pode ainda usar a nota para ingressar em cursos de 42 instituições de Portugal, pelo Enem Portugal.


    10/11/2019 - Provas do 2º dia do Enem são aplicadas em todo o país - Fotos: Gabriel Jabur/MEC

  • Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCNEM)


    Os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio são o resultado de meses de trabalho e de discussão realizados por especialistas e educadores de todo o país. Foram feitos para auxiliar as equipes escolares na execução de seus trabalhos. Servirão de estímulo e apoio à reflexão sobre a prática diária, ao planejamento de aulas e sobretudo ao desenvolvimento do currículo da escola, contribuindo ainda para a atualização profissional.

     

    Clique nos links abaixo para consultar ou fazer um download deste documento.

     

    Bases Legais (PCN)
    Linguagens, Códigos e suas Tecnologias (PCN)
    Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias (PCN)
    Ciências Humanas e suas Tecnologias (PCN)
    National Curriculum Parameters Secondary Education (resumo)
    Ciências Humanas e suas Tecnologias (PCN+)
    Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias (PCN+)
    Linguagens, Códigos e suas Tecnologias (PCN+)

  • Em edição extra, o Diário Oficial da União publicou nesta sexta-feira, 23, a Medida Provisória nº 746, de 22 de setembro de 2016, que trata da criação do Novo Ensino Médio. Conforme anunciado pelo presidente da República, Michel Temer, e pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, durante cerimônia no Palácio do Planalto, na quinta-feira, 22, a medida considera prioritária a aprendizagem do aluno e a manutenção dos jovens na escola, a partir de uma proposta curricular que contemple as necessidades individuais dos estudantes e ofereça oportunidades equivalentes às ofertadas nos principais países.

    Trata-se da maior mudança ocorrida na educação brasileira nos últimos anos, desde a Lei das Diretrizes e Bases da Educação [Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996].

    A Medida Provisória nº 746/2016, que promove as alterações no ensino médio, foi publicada no Diário Oficial da União, edição extra nº 184-A, nesta sexta-feira 23.   

    Assessoria de Comunicação Social

  • O curso técnico é voltado para o aluno que vai cursar ou já cursou o ensino médio e quer aprender uma profissão. Hoje ele é amplamente oferecido integrado ao ensino médio. Ou seja, o aluno faz os dois ao mesmo tempo. Já o curso tecnológico é um curso superior, uma modalidade de graduação, assim como o bacharelado e a licenciatura.
  • As universidades federais devem ter maior participação em ações para superar o desafio da educação básica, na visão do ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Ele fez essa afirmação durante a solenidade de abertura do seminário Qualidade do Ensino Médio, promovido pela Associação Nacional de Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), nesta quarta-feira, 10.

    Para o ministro, há uma necessidade de repactuar a relação entre a universidade e o ensino médio brasileiro. A proposta do ministro estimula a criação de núcleos de estudos sobre o ensino médio e formação de professores dentro das instituições. “As universidades públicas precisam se debruçar sobre as necessidades da formação dos docentes para uma nova realidade de ensino, desde a formação inicial”, afirmou.

     

    Além da formação e valorização dos docentes, o desafio do ensino médio, segundo Mercadante, deve ser abordado em diferentes campos, como a ampliação da capacitação dos gestores escolares, fomentando cursos de especialização para diretores de escola, o desenvolvimento de novas práticas e o redesenho do currículo escolar, com o ensino médio inovador.

     

    Mercadante defendeu que a utilização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como mecanismo de entrada na universidade gera uma demanda para o redesenho do currículo. “Precisamos sair de uma estrutura enciclopédica, como temos hoje, para um modelo que articule e integre as disciplinas e construir um processo mais orgânico na formação”, defendeu.

     

    Para o presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa, o Enem é um meio de democratizar o acesso à educação superior. Costa, que palestrou sobre a importância da avaliação para formulação de políticas públicas para o ensino médio, ressaltou que a qualidade da educação brasileira está avançando. “A pergunta que nos cabe hoje é se a velocidade do avanço é suficiente para acompanhar as questões sociais e econômicas que o mundo nos impõe”, disse.

     

    Cotas – O ministro Aloizio Mercadante esclareceu questões sobre a implementação da Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012, conhecida como Lei de Cotas. A lei determina a reserva de 50% das vagas, em quatro anos, em instituições federais de educação superior a estudantes de escolas públicas, com base no perfil racial de cada unidade da Federação, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Estabelece também vagas para alunos com renda de até 1,5 salário mínimo familiar per capita.

     

    Para Mercadante, as cotas são uma política social de impacto de médio e longo prazo. “Muitos alunos que ingressaram pelas cotas são os primeiros de suas famílias que chegam à universidade”, concluiu.


    Assessoria de Comunicação Social

     

    Conheça mais sobre a Lei das Cotas

     

     

  • Cerca de um milhão de pessoas já se inscreveram no Enem 2009 – o número exato aponta 932.088adesões. Essa quantidade de inscrições foi alcançada nesta sexta-feira, 19, às 18h. As visitas recebidas no sistema de inscrições do exame somam 1.305.362, em números absolutos, provenientes de 64 países. Entre os que acessaram a página de inscrição virtual do Enem, encontram-se estudantes de Cuba, Vietnã, Arábia Saudita, Grécia, Índia e África do Sul.

    Mantendo a característica de ser um exame voluntário, podem participar do novo Enem alunos matriculados no último ano do ensino médio e indivíduos que já terminaram este nível de ensino anteriormente. A edição de 2009 servirá também para certificar os cidadãos com mais de 18 anos que ainda não concluíram o ensino médio – o que antes era feito pelo Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja). As inscrições para o Enem serão realizadas até o dia 17 de julho, somente pela internet, na página eletrônica do Enem. As provas serão aplicadas nos dias 3 e 4 de outubro deste ano.

    Assessoria de Imprensa do Inep
  • Item estava na prova de ciências humanas e suas tecnologias


    Da equipe do Inep

    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informa a anulação de uma questão da prova de ciências humanas e suas tecnologias da aplicação regular do Enem 2019: questão 90 do Caderno Azul; questão 78 do Caderno Amarelo; questão 66 do Caderno Branco e questão 72 do Caderno Rosa.

    O Inep identificou que a referida questão fez parte do Caderno de Questões Braile e Ledor da aplicação do Enem 2018 (questão 56 do Caderno Laranja). O caderno Ledor é preparado para os aplicadores que atuam como ledores para os participantes que, por algum motivo, solicitam auxílio para a leitura da prova como recurso de acessibilidade.

    O cálculo estatístico da nota do Enem, de acordo com a metodologia da Teoria da Resposta ao Item (TRI), considera a combinação da coerência do padrão de resposta com o pressuposto da cumulatividade, e ainda, as características (parâmetros de complexidade) de cada item. Por isso, a anulação de um item, ou mesmo a aplicação de provas com itens diferentes, não compromete o processo de estimação da nota das participantes.

    Respeitando a comparabilidade garantida pela TRI, as questões que compõem as provas acessíveis podem sofrer ligeira alteração comparadas à prova de aplicação regular devido às especificidades deste público. As provas do Caderno Braile e Ledor, por exemplo, contém a descrição de gráficos, imagens, esquemas e outros recursos visuais utilizados e questões que inviabilizam ou dificultam demasiadamente a compreensão por parte dos participantes com algum tipo de deficiência visual são substituídas.

  • O candidato Felipe Nogueira Anchieta elogiou o tema da redação do Enem deste ano (foto: Isabelle Araújo ACS/MEC)Estudantes de todo o país realizaram neste domingo, 6, o segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2016. Devido à redação, o exame teve uma hora a mais de duração que o dia anterior. Os candidatos tiveram que elaborar um texto argumentativo de, no máximo, 30 linhas, sobre os “Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil”. O tema foi comemorado pelo estudante Felipe Nogueira Anchieta. “É um tema atual, que consegui desenvolver bem usando o que aprendi na escola e o que eu sei sobre religião”, celebrou.

    O candidato também elogiou a estrutura da prova. “Os textos motivacionais estavam bem explicativos. Deu para tirar uma boa base de lá”, afirmou o aluno do último ano do ensino médio do Centro Educacional do Lago, escola da rede pública de ensino de Brasília. Concluindo a sua primeira participação no Enem, o estudante de 18 anos pretende utilizar a nota do exame para ingressar no curso de Arquitetura ou Educação Física da Universidade de Brasília (UnB).

    O coordenador de redação do Centro Educacional Sigma, em Brasília, também aprovou o tema apresentado. Para Eli Carlos Guimarães, a proposta levanta a discussão sobre um preconceito que existe, mas que não é colocado. “Há um preconceito em discutir este preconceito”, observou. “A contribuição do Enem com essa temática é extremamente importante. O exame é uma avaliação nacional, que é muito observada, criticada. Ao trazer aos jovens uma discussão como essa, ele vai suscitar um debate público informal imensamente importante para a educação brasileira”.

    A prova discursiva é determinante para a classificação dos candidatos, pois tem caráter eliminatório para quem tira zero. A redação vale até mil pontos e corresponde à metade da nota geral do exame. Ela apresenta diferenças em relação àquelas aplicadas em outros vestibulares. Além de avaliar o aluno que termina o ensino médio, a redação permite a aferição do participante do exame como um sujeito crítico diante da realidade. Na unidade textual, também há a necessidade de relacionar, organizar e interpretar informações, fatos e opiniões, respeitando os direitos humanos.

    De acordo com o manual de redação do Enem, os candidatos que não atenderem a proposta solicitada ou desenvolverem outra estrutura textual que não seja a do tipo dissertativo-argumentativo receberão nota zero. Textos ofensivos ou desconectados do tema também serão anulados. O mesmo vale para redações entregues em branco ou com até sete linhas, independente do conteúdo apresentado na folha de rascunho; para textos que contenham impropérios ou desenhos; ou, ainda, para dissertações que transpareçam desrespeito aos direitos humanos. Cópia dos textos motivadores apresentados no caderno de questões será desconsiderada para efeito de correção e não entrará na contagem do mínimo de linhas.

    Correção — No processo de correção das provas de redação, os participantes são avaliados em cinco competências, que valem, cada uma, até 200 pontos: domínio da norma-padrão da língua escrita; compreensão da proposta; capacidade de organizar e relacionar informações; construção da argumentação; e elaboração de proposta de intervenção ao problema exposto.

    As redações do Enem são avaliadas por dois corretores, de forma individual. Cada um deles atribui nota entre zero e 200 pontos a cada uma das competências. Caso haja diferença superior a 100 pontos entre as notas totais dos dois corretores ou de mais de 80 pontos em qualquer uma das cinco competências, a redação segue para um terceiro avaliador. Na hipótese de a discrepância continuar depois da terceira avaliação, a redação será corrigida por uma banca com três professores, que será responsável pela nota final.

    Assessoria de Comunicação Social
     

  • Seis estudantes brasileiros que se destacaram no concurso de redação sobre o bicentenário da independência paraguaia serão premiados com uma viagem acadêmica e cultural à República do Paraguai, entre os dias 2 e 8 de dezembro. Além do Brasil, alunos do ensino médio da Argentina, Paraguai, Uruguai, Bolívia, Chile e Colômbia participaram da edição 2011 do concurso histórico literário Caminhos do Mercosul.

    Os jovens estudantes se encontrarão na capital Assunção, onde assistirão a apresentações que expressem a tradição cultural de seus países, como danças típicas e leitura de poesias. Depois, o grupo parte para o interior do país, para conhecer monumentos e lugares históricos. Na cidade de Encarnación, eles se encontram com historiadores para saber mais sobre o lugar onde ocorreu a Batalha de Takuari, que resultou na independência do Paraguai.

    Investigação histórica foi o recurso textual mais utilizado pelos estudantes premiados. Hernann Forattini, 17 anos, porém, optou pela poesia. Ele passou um dia lendo sobre o tema e levou outros dois dias para escrever os 274 versos sobre a luta pela independência do Paraguai. “Foi difícil porque tive de ler muito para ter o sentimento daquela época. É uma história de coragem e amor”, resume o aluno do segundo ano do ensino médio da Escola Estadual Francisco Menezes Filhos.

    Aluno do segundo ano da Escola Estadual Profª. Therezinha Sartori, em Mauá (SP), Guilherme Rodrigues de Souza, 16 anos, é outro aluno premiado. Durante uma semana ele pesquisou para escrever sobre o processo de independência do Paraguai. “Eu preferi escrever um pouco sobre diferentes pontos da independência, como as mulheres foram fortes”, conta ele, entusiasmado com a primeira viagem para fora do país. “É importante essa união entre os países do Mercosul”, diz o aluno, que quer se formar em engenharia.

    Além de Hernann e Guilherme, integram o grupo brasileiro os estudantes Daniel Paiva de Macedo Júnior (CE), Joice Cleide Toga Maciel (AM), Cassiano Santana dos Santos (SE), e Flávio Torquatto (SE). A décima edição do concurso terá como tema de redação o bicentenário do Uruguai. O concurso literário é realizado em parceria com a Organização do Estados Ibero-Americanos (OEI) e os ministérios da educação do Mercosul.

    Rovênia Amorim
  • O ensino médio brasileiro será reformulado. Novo currículo e modelo pedagógico, aliado à expansão das matrículas, permitirão a oferta de uma educação atrativa e de qualidade a todos os jovens e adultos. Em dezembro de 2008, um grupo de trabalho composto por técnicos do Ministério da Educação e da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República apresentou um estudo sobre a reestruturação e expansão do ensino médio no Brasil.


    Um dos principais desafios da educação consiste no estabelecimento do significado dessa etapa: uma mera passagem para o ensino superior ou inserção na vida econômico-produtiva? O documento mostra uma concepção inovadora do ensino médio, com a formação integral do estudante estruturada na ciência, cultura e trabalho. Estabelece um significado mais amplo e reconhece na integração à educação profissional técnica uma importante política pública, mas que precisa ser complementada com a mudança curricular do ensino médio “tradicional” não profissionalizante.


    Neste sentido, além da expansão da Rede Federal de Educação profissional e Tecnológica, deve-se priorizar a melhoria da escola de ensino médio da rede estadual de educação, que mantêm mais de 85% das matrículas.


    O estudo realizado mostra alguns dos desafios da universalização nessa etapa para que ela seja com qualidade para todos, ou seja, aponta para a necessidade de uma política que atenda à diversidade e aos anseios da juventude e da população adulta que volta à escola.



  • “Prioridade no Ministério da Educação, a reforma do ensino médio deve ser aprovada até o fim deste ano.” A afirmação é do ministro da Educação, Mendonça Filho, em entrevista após a abertura do Seminário Internacional Gestão Escolar, na manhã de quinta-feira, 15, em São Paulo.

    Dentre os principais pontos da reforma estão o enxugamento e a flexibilização do currículo, além do aperfeiçoamento da conexão entre o ensino médio e o técnico. “Encaminhamos ao presidente Michel Temer a necessidade urgente de mudar a arquitetura legal da educação de nível médio e, ao mesmo tempo, o estímulo para que possamos agregar, ainda mais, concepções exitosas de escola em tempo integral, aplicadas a várias realidades do Brasil”, enfatizou o ministro.

    Mendonça Filho lembrou que não houve redução do orçamento do MEC e salientou que, para 2017, o orçamento é 7% maior que o de 2016. “Se levarmos em consideração que o governo anterior cortou R$ 6,4 bilhões, em contingenciamento, até o início do ano, teremos um acréscimo nominal de cerca de 10% do orçamento contingenciado pela gestão anterior”, esclareceu. O ministro garantiu também que, este ano, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não sofrerá mudanças.

    Assessoria de Comunicação Social

  • As quatro universidades federais do Rio de Janeiro utilizam o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em seus processos seletivos de estudantes. As instituições fazem parte do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

    O reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Aloísio Teixeira, acredita que a possibilidade de utilizar o Enem como forma de ingresso nas instituições públicas de educação superior é uma conquista para as universidades e para o país. “O antigo mecanismo de vestibular era excludente, ao contrário do exame unificado”, destaca Teixeira. Este é o primeiro ano em que a UFRJ entra no Sisu, com 40% das vagas e mais 20% que aliam o Enem a políticas afirmativas voltadas para alunos oriundos de escolas públicas.

    Na visão de Roberto Salles, reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF), a ocorrência de erros gráficos em algumas provas aplicadas no último fim de semana não ameaça o processo de implantação do novo Enem. “Os vestibulares tradicionais atraem, em média, 50 mil pessoas e o Enem movimentou 4,6 milhões de candidatos. Dentro desse volume de provas rodadas é natural que haja um ou outro problema pontual, o que não coloca em risco a credibilidade do sistema”, avalia.

    “Houve, sim, um erro. Mas, em hipótese alguma, compromete a confiabilidade do Enem”, acrescenta o reitor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Ricardo Miranda. Ele lembra que o modelo do exame é consagrado internacionalmente, utilizado em diversos países. “Permite que provas com o mesmo nível de dificuldade sejam feitas em momentos diferentes e sejam comparáveis no tempo.”

    Para Malvina Tuttman, reitora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), o Enem se destaca como instrumento importante de acesso para todos os jovens que desejam entrar na universidade. “Na Unirio, continuaremos defendendo a forma democrática de acesso à educação superior. Isso torna a instituição mais plural e respeitosa.”

    Mobilidade estudantil – Na primeira edição do Sisu, realizada no primeiro semestre deste ano, 5.189 candidatos do Rio de Janeiro se matricularam em instituições participantes do sistema. Desses, 4.754 efetuaram a matrícula em instituições do próprio estado e 435 em instituições de outros estados, o que representa uma mobilidade de 8,38%.

    A média nacional de mobilidade foi de 25,02%. O Sisu do primeiro semestre selecionou candidatos às 47 mil vagas em instituições públicas de ensino superior – universidades federais e estaduais e institutos federais de educação, ciência e tecnologia.

    Veja nota do reitor da Universidade Federal Fluminense sobre o Enem.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Os reitores das 55 universidades federais brasileiras manifestaram apoio à iniciativa do MEC de substituir o atual vestibular por uma nova versão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Em longa reunião com o ministro da Educação, Fernando Haddad, nesta segunda-feira, 6, na sede da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), em Brasília, os reitores debateram a proposta e tiraram dúvidas quanto aos aspectos técnicos da seleção.


    Na reunião, ficou acertado que um comitê gestor formado por reitores e secretários estaduais de educação de cada região do país irá acompanhar a elaboração da nova prova e o impacto no ensino médio público. “Como a idéia é reestruturar o currículo do ensino médio, se valendo do processo seletivo, o comitê será criado para que o modelo da primeira prova possa ser aperfeiçoado com o tempo”, explicou Haddad.


    Outros temas abordados no encontro foram a mobilidade dos estudantes e seu impacto no desenvolvimento regional – já que farão um único teste para concorrer a qualquer curso de qualquer instituição que aderir ao modelo – e a questão das peculiaridades de cada seleção em relação às cotas ou avaliações seriadas. Segundo o ministro, não há impedimento para que as universidades que apliquem políticas afirmativas ou a avaliação seriada mantenham os modelos.


    Alguns reitores perguntaram sobre os processos seletivos que hoje são feitos em duas fases, principalmente, para os cursos mais concorridos. Haddad explicou que, se a universidade se valer apenas do Enem como processo seletivo, a mudança no vestibular poderá ocorrer ainda este ano. Para os que querem implementar a segunda fase – a ser elaborada pela própria instituição –, provavelmente só no ano que vem.


    O ministro informou que o MEC vai redigir um termo de referência operacional, documento técnico para explicitar detalhes da seleção, e entregar aos reitores até quarta-feira, 8, a fim de que eles debatam e façam suas escolhas.

    Letícia Tancredi

  • O relatório da Medida Provisória nº 746, de 22 de setembro deste ano, que trata da reformulação do ensino médio no país, deve ser votado na próxima semana. O texto que será apresentado é “extremamente participativo”, garante o relator da medida, senador Pedro Chaves (PSC-MS). “Ele contém mudanças importantes, feitas com contribuições da sociedade”, afirmou. A comissão mista criada para examinar a proposta reuniu-se na tarde desta quinta-feira, 24, no Senado Federal, para debater os principais pontos da medida.

    Ao defender um novo modelo de ensino, a secretária executiva do Ministério da Educação, Maria Helena de Castro, criticou o modelo atual. “A escola de ensino médio nada mais é do que um cursinho preparatório para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)”, lamentou. “Os currículos são absurdamente enciclopédicos, não aprofundam conhecimento em nenhuma área. Ao contrário de formar cidadãos, eles estão formando analfabetos funcionais.”

    Questionados sobre a necessidade de uma medida provisória para sugerir a reforma do ensino médio, Pedro Chaves e Maria Helena foram taxativos em seus argumentos. “O debate é muito antigo e, ainda assim, as mudanças não foram para a frente”, disse a secretária. “Se não fosse a medida, não haveria debate. Estava tudo parado de novo.”

    O senador defendeu a adoção de uma medida provisória como instrumento dessa mudança. “Essa MP suscitou toda a sociedade brasileira, todos os segmentos”, destacou. “A educação não era um assunto pautado no Brasil. Quando virou MP, a sociedade inteira passou a discutir a educação brasileira.”

    Voltado essencialmente para a aprendizagem, o novo modelo sugerido propõe aos alunos do ensino médio mais liberdade para escolher as áreas de conhecimento de seu interesse, de acordo com sua vocação ou projeto de vida. O Congresso Nacional tem até março do próximo ano para votar a medida provisória.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira:

    Medida Provisória nº 746, de 22 de setembro de 2016

  • Para acessá-lo, é preciso entrar na Página do Participante, dentro do site ou do aplicativo do exame


    Os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) serão divulgados em 17 de janeiro de 2020. As notas individuais poderão ser acessadas pela Página do Participante — no portal ou no aplicativo do Enem — após login com CPF e senha. Para os “treineiros”, aqueles que não irão concluir o ensino médio em 2019, o boletim individual será publicado em março de 2020.

    Também em 2020, vem uma grande novidade: o Enem Digital. No primeiro ano, a aplicação ocorrerá em modelo-piloto. A implantação será progressiva, com previsão de ser 100% digital a partir de 2026. As primeiras aplicações serão opcionais. Os participantes poderão escolher, no ato de inscrição, pela aplicação-piloto ou pela tradicional prova em papel. O modelo digital será aplicado para 50 mil pessoas em 15 capitais do país.

    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC), é o responsável pela aplicação do exame,

    Uso da nota – Com a nota alcançada no maior exame de acesso ao ensino superior do país, o estudante pode entrar em uma universidade pública, participar de programas de bolsas e financiamento estudantil em instituições privadas e até ir estudar em Portugal.

    Enem Portugal
    Os resultados individuais no exame podem ser usados nos processos seletivos de 47 instituições de ensino superior portuguesas, que definem as regras e os pesos das notas, no chamado Enem Portugal. Os convênios são firmados pelo Inep.

    Vale lembrar aos interessados que a revalidação de diplomas e o exercício profissional no Brasil dos estudantes formados em Portugal estão sujeitos à legislação brasileira. As instituições de Portugal são responsáveis por comunicar as regras aos candidatos.

    Sistema de Seleção Unificada (Sisu)
    O estudante que participou do Enem de 2019 e quer estudar em uma universidade federal pode realizar a inscrição no Sisu no primeiro semestre de 2020. Para concorrer a uma vaga pelo programa, é preciso ter obtido uma nota acima de zero na redação.

    Ao efetuar a inscrição, o candidato deve escolher até duas opções de cursos ofertados pelas instituições participantes. Ao final, o sistema seleciona os mais bem classificados em cada curso, de acordo com as notas no Enem e eventuais ponderações, como pesos atribuídos às notas ou bônus. Caso o desempenho do candidato permita o ingresso nos dois cursos, prevalecerá a primeira opção, com apenas uma chamada para matrícula.

    Ingresso direto
    A nota pode ser usada para entrar de forma direta em uma instituição de ensino superior particular. Para isso, o estudante não precisa realizar provas nem pagar taxas, apenas se inscrever no site ou diretamente na instituição de interesse e aguardar o resultado da seleção. O pré-requisito é que o estudante tenha feito alguma edição do Enem desde 2010 sem zerar nenhuma das provas.

    Programa Universidade Para Todos (ProUni)
    O estudante que estiver de olho em instituições privadas de ensino superior pode concorrer a bolsas integrais (100%) e parciais (50%) por meio do ProUni. Para se inscrever na iniciativa, o estudante que participou de alguma edição do Enem desde 2010 deve ter obtido média de ao menos 450 pontos e não ter zerado a redação.

    Para bolsas parciais, a renda familiar bruta mensal do candidato deverá ser de até três salários mínimos por pessoa. Já o benefício integral, exige que o ganho seja de até um salário mínimo e meio por pessoa. As bolsas são dadas em cima dos valores cobrados na mensalidade de instituições de ensino privadas.

    Fundo de Financiamento Estudantil (Fies)
    Com a nota do Enem, o candidato também pode concorrer a uma vaga pelo Fies. O programa está dividido em duas modalidades: juros zero a quem mais precisa (renda familiar de até três salários mínimos por pessoa) e escala de financiamento que varia conforme a renda familiar do candidato.

    Para participar, as regras são as mesmas do ProUni: o candidato que participou de qualquer edição do Enem desde 2010 precisa ter desempenho de pelo menos 450 pontos média nas provas e não zerar a redação.

    A outra modalidade, o Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies), é para alunos com renda per capita mensal familiar de até cinco salários mínimos. Nesse caso, o programa funciona com recursos dos Fundos Constitucionais e de bancos privados participantes.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Os resultados foram apresentados pelo ministro Mendonça Filho; pela secretária executiva do MEC, Maria Helena Castro (D), e pela presidente do Inep, Maria Inês Fini, em entrevista coletiva (foto: Rafael Carvalho /MEC)O resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será divulgado nesta quarta-feira, 18, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao Ministério da Educação. Os candidatos terão acesso às notas de cada uma das quatro provas – ciências humanas, ciências da natureza, linguagens e matemática – e da redação, que teve como tema a intolerância religiosa no Brasil.

    O ministro da Educação, Mendonça Filho, classifica o Enem 2016 como “um grande sucesso”. “A realização é uma conquista para todos os que participaram desse exame, que já é considerado um patrimônio de todo o Brasil”, afirma.

    A presidente do Inep, Maria Inês Fini, ressalta a garantia de igualdade de condições para os candidatos que realizaram as provas. “O Inep, com o apoio irrestrito do MEC, concluiu com êxito o Enem 2016. Apesar dos obstáculos que se apresentaram durante a prova, todos os participantes tiveram seus direitos garantidos com lisura e equidade”, disse.

    Mais de 6 milhões de candidatos fizeram o Enem 2016. Destes, 5,8 milhões realizaram as provas na primeira edição, nos dias 5 e 6 de novembro, e 273 mil na segunda edição, que ocorreu em 3 e 4 de dezembro. Outros 53 mil participaram do exame em 13 e 14 de dezembro, datas voltadas para as pessoas privadas de liberdade.  

    As notas do Enem podem ser usadas para disputar vagas no ensino superior público pelo Sistema de Seleção Unificado (Sisu), bolsas no ensino superior privado pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e para participar do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Ainda, os candidatos com mais de 18 anos podem usar o Enem para receber a certificação do ensino médio.

    Coletiva – O ministro da Educação, Mendonça Filho, e a presidente do Inep, Maria Inês Fini, vão divulgar os resultados do Enem 2016 em uma coletiva de imprensa, nesta quarta-feira, 18. Neste dia também será anunciada a abertura da consulta pública sobre as mudanças propostas para o Enem 2018. A coletiva vai ocorrer na Sala de Atos do edifício-sede do Ministério da Educação, em Brasília, às 11h.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015 por escola reforçam a imperiosa necessidade de se reformar o ensino médio brasileiro. A afirmação foi feita pela presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Maria Inês Fini, nesta terça-feira, 4, em Brasília.

    Os dados do Enem por escola, divulgados em entrevista coletiva, no Ministério da Educação, fornecem a professores, gestores e à sociedade informações sobre o desempenho dos alunos e as características das instituições de ensino. Em 2015, apenas entre os concluintes do terceiro ano do ensino médio, participaram do exame 1.212.908 estudantes de 14.998 instituições de ensino. 

    A presidente do Inep destacou que os resultados têm contextos que precisam ser considerados. Com relação ao aluno, o índice usado foi o nível socioeconômico. Para a escola, as variáveis foram o porte, o indicador de formação docente e o de permanência. “O ranking por si só é inapropriado, não reflete a realidade das escolas, não indica a qualidade”, disse Maria Inês. “Daí a importância de usar os fatores de contexto que, combinados, dão um panorama mais real do desempenho das instituições, qualificando o resultado.”

    Notas — Os dados apontam para uma melhora nas notas referentes às ciências humanas e suas tecnologias e à redação. Para a presidente do Inep, isso se deve, primeiro, à identificação dos jovens com o tema da redação do ano passado: a violência contra a mulher. “Além disso, o envolvimento dos professores na correção das redações tem um impacto na própria atuação docente. Está tudo interligado”, justificou.

    A pouca participação de alunos com baixo poder aquisitivo também foi constatada na avaliação. De acordo com Maria Inês, a baixa autoestima desses estudantes, que, em sua maioria, vêm de lares em que os pais não cursaram a educação superior, os induz a deixar de fazer o Enem. “Nesse sentido, a reforma do ensino médio é mais do que apropriada porque fará com que a escola seja mais amigável, mais acolhedora, e esteja de acordo com a trajetória de vida dos alunos”, afirmou.

    Defasagem — A secretária executiva do Ministério da Educação, Maria Helena Guimarães Castro, também defendeu a reforma do ensino médio. “Os dados mostram que quanto maior o nível socioeconômico, melhor é o desempenho. Isso revela a enorme desigualdade do ensino médio”, afirmou. “A reforma vem justamente para reverter isso, para promover a equidade.”

    Segundo Maria Helena, o atual modelo está defasado e transformou-se em curso preparatório para o Enem. “A reforma do ensino médio é um passo extraordinário”, disse. “É a maior mudança na educação brasileira desde 1998, quando foi criado o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério, o Fundef [atual Fundeb, Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação].”

    Foram calculados os resultados para as escolas que obtiveram ao menos dez alunos participantes no Enem de 2015, desde que a taxa de participação desses estudantes tenha alcançado no mínimo 50%. Os dados incluem estudantes matriculados na terceira série do ensino médio regular declarados pela unidade de ensino no Censo Escolar da Educação Básica de 2015.

    Além disso, foram considerados efetivamente como participantes os candidatos que obtiveram nota que não tenha sido zero em todas as provas objetivas e que não tenham sido eliminados na redação.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira os dados do Enem de 2015 por escola

  • Escolas que tenham, matriculados, dez concluintes do ensino médio regular seriado e 50% de alunos participantes do exame terão acesso aos resultados do Enem de 2013 por unidade de ensino (foto: educacao.uol.com.br) A divulgação preliminar dos resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013 por escola estará disponível em 27 de novembro, na página do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) na internet. Os procedimentos e critérios constam de portaria publicada nesta sexta-feira, 31.

    Os resultados serão calculados e divulgados para a as escolas que tenham, matriculados, dez concluintes do ensino médio regular seriado e 50% de alunos participantes do Enem. Consideram-se concluintes os estudantes matriculados na terceira série do ensino médio, excluídos os do ensino não seriado, conforme os dados do Censo da Educação Básica de 2013. Como participantes do Enem são considerados aqueles que realizaram as quatro provas objetivas e a redação.

    Os estabelecimentos cuja conclusão do ensino médio regular ocorra na quarta série devem encaminhar pedido específico de inclusão dos alunos concluintes nessa série.

    Os resultados do exame ajudam alunos, pais, professores, dirigentes das instituições e gestores educacionais na reflexão sobre o aprendizado no ensino médio e no planejamento de estratégias de melhoria da qualidade da educação.

    Os critérios de divulgação dos resultados do Enem de 2013 constam da Portaria do Inep n° 533/2014, publicada no Diário Oficialda União desta sexta-feira, 31.

    Assessoria de Comunicação Social do Inep

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgará os resultados do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) 2018, referentes ao ensino médio, a partir de 12 de novembro. A data está dentro do cronograma anunciado pelo Inep, que adiantou a aplicação para agosto de forma a divulgar os resultados no último trimestre. Dessa forma os estudantes poderão usá-los para acesso à educação superior, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e do Programa Universidade para Todos (ProUni) e ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

    Já os resultados do Encceja relacionados do ensino fundamental serão divulgados a partir de 10 de dezembro, já que não estão atrelados a essas políticas educacionais.

    O Encceja 2018 teve quatro aplicações: duas no Brasil e duas no exterior, sendo uma regular e outra para pessoas privadas de liberdade ou sujeitas a medidas socioeducativas, o chamado Encceja PPL. Os brasileiros que não tiveram a oportunidade de concluir seus estudos em idade apropriada fizeram as provas em 5 de agosto. Dos 1.695.607 inscritos, 789.484 (46,6%) compareceram.

    Já o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos para Pessoas Privadas de Liberdade e jovens sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Encceja Nacional PPL) foi aplicado em 18 e 19 de setembro. Foram 80.683 inscritos, sendo 71.115 do sistema prisional e 9.568 do sistema socioeducativo. Na mesma data, em nove estados, foi feita a reaplicação do Encceja Nacional Regular para 65 participantes afetados por questões logísticas na aplicação de 5 de agosto.

    No exterior a aplicação foi em 16 de setembro na Bélgica (Bruxelas); Espanha (Barcelona e Madri); Estados Unidos (Boston, Nova Iorque e Miami); França (Paris); Guiana Francesa (Caiena); Holanda (Roterdã); Itália (Roma); Japão (Nagóia, Hamamatsu e Tóquio); Portugal (Lisboa); Reino Unido (Londres); Suíça (Genebra); e Suriname (Paramaribo). Ao todo 1.452 participantes se inscreveram para o Encceja Exterior. Já o Encceja Exterior PPL foi aplicado de 17 a 28 de setembro, para 29 inscritos em unidades prisionais da Guiana Francesa (Caiena), Japão (Tóquio) e Turquia (Istambul).

    Certificação – Será certificado o participante que atingir o mínimo de 100 pontos em cada uma das áreas de conhecimento e atingir o mínimo de cinco pontos na prova de redação adicionalmente à nota mínima em língua portuguesa, língua estrangeira moderna, artes e educação física, no caso do ensino fundamental, e em linguagens e códigos e suas tecnologias, no caso do ensino médio.

    Os participantes podem conseguir dois documentos por meio do Encceja. O certificado de conclusão é para o participante que conseguir a nota mínima exigida nas quatro provas objetivas e na redação. Já a declaração parcial de proficiência é para o participante que conseguir a nota mínima exigida em uma das quatro provas, ou em mais de uma, mas não em todas.

    O participante pode conseguir o certificado de conclusão em uma única edição ou ao conquistar as declarações de proficiência das quatro áreas de conhecimento, em edições diferentes do Encceja. O Inep elabora, aplica e corrige as provas, mas a certificação é competência das secretarias estaduais de Educação e dos institutos federais de educação ciência e tecnologia que tiverem assinado termo de adesão ao Encceja com o Inep.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Os resultados individuais do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) 2018, referentes ao ensino fundamental, já estão disponíveis para consulta. A data prevista para divulgação das notas era 26 de fevereiro, mas o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) antecipou em um dia e publicou os resultados na tarde desta segunda-feira, 25.

    O acesso às notas exige cadastro no Sistema Encceja ou no Sistema Encceja Exterior. Estão disponíveis as notas de todos os participantes do Encceja Nacional PPL (para candidatos privados de liberdade), Encceja Exterior Regular e Encceja PPL (para candidatos privados de liberdade no exterior). O Inep já tinha divulgado todas as notas do ensino médio e a nota do ensino fundamental para participantes do Encceja Nacional Regular.

    Certificado ­– Quem obteve a nota mínima exigida em todas as quatro áreas de conhecimento e na redação terá o certificado do ensino fundamental emitido por instituição brasileira. Aqueles que obtiveram a nota mínima apenas em algumas áreas de conhecimento terão direito à declaração parcial de proficiência. Com a declaração, o participante fica liberado de repetir as provas da mesma área de conhecimento em futuras edições do Encceja. O participante que fez a prova no Brasil deve procurar a instituição certificadora que selecionou durante a inscrição. O participante que fez o Encceja Exterior receberá os documentos no consulado, posteriormente.

    Encceja – Desde 2002, o Inep é responsável pela aplicação do Encceja no Brasil e no exterior. O exame visa aferir competências, habilidades e saberes de jovens e adultos que não concluíram o ensino fundamental ou o ensino médio na idade adequada. O Encceja Exterior é aplicado em parceria com o Ministério das Relações Exteriores. A aplicação para pessoas privadas de liberdade também é oferecida em outros países, principalmente no Japão.

    Acesse o Sistema Encceja  

    Acesse o Sistema Encceja Exterior 

    Assessoria de Comunicação Social

     

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