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  • Diretores de escolas públicas podem inscrever alunos até 15 de abril


    Bianca Estrella, do Portal MEC

    Estão abertas as inscrições para o 1º Concurso Sua Arte no Livro Didático. Para participar, alunos de escolas públicas do ensino médio devem produzir um desenho com temática relacionada à Bandeira Nacional.

    As inscrições devem ser feitas por meio do link https://pddeinterativo.mec.gov.br/. Só é permitida a inscrição de dois alunos por escola e de uma arte por estudante. Os diretores precisam preencher os dados dos alunos e enviar os desenhos em formato JPG, JPEG ou PNG, com tamanho máximo de 2 megabytes. Mais informações no edital do concurso.

    As melhores ilustrações serão impressas na quarta capa dos livros didáticos do Ensino Médio de 2021, que fazem parte do Programa Nacional do Livro e Material Didático (PNLD), responsável pela distribuição de obras didáticas, literárias e pedagógicas para alunos e professores das escolas públicas de educação básica.

    Os cinco primeiros colocados — um de cada região do país — vão ganhar um computador, uma viagem à cidade de São Paulo para participar da cerimônia de premiação do concurso e ainda a impressão da ilustração nos livros didático de 2021.

    Já os cinco segundos colocados — também um de cada região do país — serão premiados com tablet e viagem para a capital paulista. Os diretores e escolas dos estudantes vencedores recebem uma placa de participação.

    Resultado – O concurso terá os resultados divulgados em 3 de agosto. A cerimônia de premiação será realizada na Bienal do Internacional do Livro, em São Paulo.

    A Comissão de Avaliação será composta por um aluno da rede pública maior de 12 anos que não esteja participando do concurso, um ilustrador profissional e três representantes do FNDE. Entre os critérios que serão considerados estão: criatividade, contemporaneidade, harmonia estética, autenticidade e expressividade.

    O 1º Concurso Sua Arte no Livro Didático é uma ação organizada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), vinculado ao Ministério da Educação (MEC).

    Confira abaixo cronograma completo do concurso:

    Inscrições: até 15 de abril

    Divulgação preliminar dos resultados: 15 de junho

    Prazo para interposição de recurso: 16 a 25 de junho

    Divulgação do resultado final: 3 de agosto

    Com informações do FNDE

  • Alunos dos dois primeiros anos terão mais 6 milhões de livros. (Foto: Júlio César Paes)O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) divulgou nesta quarta-feira, 14, os valores negociados com editoras para a aquisição de 6,6 milhões de obras complementares aos livros didáticos de primeiro e segundo ano do ensino fundamental da rede pública brasileira. Ao todo, serão investidos R$ 28,7 milhões no material, que apoiará a aprendizagem dos alunos no ano que vem.

    Segundo a coordenadora geral dos programas do livro, Sonia Schwartz, o FNDE convocará agora as editoras para assinar os contratos e iniciar a produção. “Essa iniciativa do governo federal reforça a ênfase na qualidade da alfabetização das crianças”, afirma.

    Ligadas a temas de ciências da natureza e matemática, ciências humanas, linguagens e códigos, as obras complementares são compostas por 149 títulos, divididos em cinco acervos. Cada turma receberá um acervo de 30 livros. “Para estimular a diversidade de títulos, as turmas de primeiro e segundo ano de uma mesma escola receberão acervos diferentes”, explica Sonia.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

    Conheça as obras selecionadas e os respectivos valores negociados
  • O aperfeiçoamento técnico na produção de mesas e carteiras escolares para alunos e professores da rede pública para 2011 é o tema a ser debatido em audiência na terça-feira, 26, em São Paulo. Com público estimado de cem representantes do setor produtivo, o encontro, promovido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), servirá de base para a elaboração de termo de referência do pregão eletrônico de um programa, coordenado pela autarquia, que oferece a estados e municípios uma ata anual de registro de preços para aquisição do mobiliário.

    Desde o ano passado, quando começou o programa, até hoje, já foram adquiridos mais de 800 mil conjuntos de móveis em todo o país, em um investimento de R$ 122,1 milhões. “A licitação nacional organizada pelo FNDE garante vantagens como transparência no processo de compra, preços mais baixos em função do ganho de escala e padronização do produto entregue, graças à nossa parceria com o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial)”, afirma José Carlos Freitas, diretor de administração e tecnologia do FNDE.

    As especificações do mobiliário decorrem de acordo de cooperação técnica entre o FNDE e a Fundação de Desenvolvimento da Educação (FDE), de São Paulo, que cedeu o projeto de móveis escolares baseado em regulamentação da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

    O mobiliário é composto pelos conjuntos do aluno (carteira e cadeira) e do professor (mesa e cadeira) e por mesa acessível para estudantes cadeirantes. Todos concebidos ergonomicamente para a educação básica. A carteira e a cadeira do aluno estão disponíveis em três tamanhos, conforme a altura do estudante.

    A audiência será realizada no auditório do Centro de Tecnologia de Produtos Florestais do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT), das 9h às 17 de terça-feira, 26.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • As chuvas que castigaram o Nordeste em junho levaram o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) a prorrogar o prazo para a escolha, pelas escolas públicas, das obras do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Agora, professores e diretores têm até o dia 8 para indicar os livros que serão usados nos próximos três anos pelos estudantes do sexto ao nono ano do ensino fundamental.

    Em função das chuvas, muitas escolas não receberam as senhas de acesso ao sistema de escolha, enviadas pelos Correios. “Em Alagoas, por exemplo, grande parte da correspondência com as senhas acabou molhada, o que inviabilizou o uso”, disse a coordenadora geral dos programas do livro do FNDE, Sonia Schwartz.

    Com as novas senhas já encaminhadas, a extensão do prazo será suficiente para que os professores façam a indicação dos livros com os quais pretendem trabalhar de 2011 a 2013.

    Até o momento, 44% das instituições de ensino fizeram a escolha. Os professores devem registrar a opção no Sistema de Controle de Material Didático (Simad), na página eletrônica do FNDE. Ali, também encontrarão orientações para o correto preenchimento dos dados.

    Nesta edição do PNLD, serão beneficiados os estudantes do sexto ao nono ano do ensino fundamental. Eles receberão livros de português, matemática, história, geografia, ciências e língua estrangeira — inglês ou espanhol.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • Secretarias estaduais e municipais já contam com recursos da merenda para este mês. Foto: João BittarEstados e municípios brasileiros acabam de receber a terceira parcela do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) transferiu R$ 316,6 milhões para as secretarias estaduais e municipais de educação na última sexta-feira, 30 de abril.

    Esse dinheiro está disponível nas contas bancárias dos governos estaduais e das prefeituras a partir desta terça-feira, 4, e deve ser usado exclusivamente para a aquisição de gêneros alimentícios para a merenda escolar dos 47 milhões de estudantes da rede pública brasileira de educação básica.

    Também foram depositados nas contas dos estados e municípios R$ 14,2 milhões referentes ao Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate), para serem utilizados na manutenção dos ônibus, compra de combustível ou terceirização do serviço de transporte dos alunos que vivem no campo.

    Orçamentos – O orçamento do Pnae para 2010 é de R$ 3 bilhões. Desse total, 30% (R$ 900 milhões) devem ser investidos na compra direta de produtos da agricultura familiar, medida que estimula o desenvolvimento econômico das comunidades.

    Já o orçamento do programa de apoio ao transporte escolar, neste ano, é de R$ 655 milhões, a serem repassados em nove parcelas, de abril a novembro. Os recursos devem atender 4.990.112 alunos matriculados em escolas públicas do ensino infantil (277.404 alunos), do ensino fundamental (3.741.699 alunos) e do ensino médio (971.009 alunos) que vivem na zona rural.

    O dinheiro enviado a cada estado e município pode ser conferido no portal do FNDE, em consultas online - Liberação de recursos.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • Estados e municípios receberam R$ 99,2 milhões, destinados aos programas Caminho da Escola, ProInfância, Plano de Ações Articuladas (PAR) e Brasil Alfabetizado, do Ministério da Educação. Os recursos foram transferidos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), na quinta-feira, 1º de abril.

    Para a compra de mobiliários e equipamentos para escolas de educação infantil, de ônibus escolares e de acervos de livros em braille para o ensino fundamental, foram enviados R$ 92.109.137,71. Esses recursos também contemplam municípios que estão construindo novas creches.

    No total, 309 municípios foram contemplados, sendo 11 de Alagoas; um do Amapá; 16 da Bahia; nove do Ceará; um do Espírito Santo, oito de Goiás; 28 do Maranhão; 23 de Minas Gerais; cinco de Mato Grosso do Sul; 12 de Mato Grosso; 18 do Pará; 17 da Paraíba; 14 de Pernambuco; 21 do Piauí; 19 do Paraná; dois do Rio de Janeiro; 22 do Rio Grande do Norte; dois de Rondônia; 14 do Rio Grande do Sul; 16 de Santa Catarina; sete de Sergipe; 34 de São Paulo e nove de Tocantins.

    Os valores recebidos, por estado e município, podem ser conferidos no sítio do FNDE na internet, consulta a liberações de recursos.

    Brasil Alfabetizado
    – Do programa Brasil Alfabetizado, o FNDE repassou R$ 7.155.877,50 para as secretarias estaduais de educação do Amazonas, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte e para 96 municípios. O Amazonas recebeu R$ 460.942,50; Pernambuco, R$ 3.859.820,00; Rio de Janeiro, R$ 433.550,00 e Rio Grande do Norte, R$ 1.150.450,00, totalizando para essas secretarias R$ 5.904.762,50. O restante R$ 1.251.115,00 foi destinado a 96 municípios cadastrados no programa.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • Na entrada do estande do MEC um refletor projeta letras que formam palavras ao serem pisadas (foto: Ascom/FNDE)Rio de Janeiro — Com uma expectativa de público de 650 mil pessoas, começou na quinta-feira, 1º de setembro, a 15ª Bienal do Livro do Rio de Janeiro, que vai até o dia 11, no Riocentro, na Barra da Tijuca, Zona Oeste Carioca. A exemplo de anos anteriores, o Ministério da Educação e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) marcam presença.

    Logo na entrada do estande do MEC, no Pavilhão 4 Verde, um refletor projeta no chão várias letras misturadas. Pisadas, elas formam palavras. Atraídos, crianças e demais estudantes que visitam a área pulam sem parar para descobrir as próximas palavras a serem reveladas. Em outro ponto, um painel permite aos estudantes brincar com nomes de objetos, pessoas, lugares ou o que a imaginação liberar. No mesmo painel, é possível construir um cenário com objetos que formam paisagens, de acordo com a vontade do visitante.

    No auditório, há programação diária, com autores de livros do acervo do Programa Nacional Biblioteca da Escola, distribuídos nas escolas públicas brasileiras. Na quinta-feira, o escritor angolano Ondjaki leu para alunos do Instituto Nossa Senhora da Glória, do município fluminense de Duque de Caxias, o conto Nós Choramos pelo Cão Tinhoso.

    A programação cultural no estande do MEC segue até quinta-feira, 11, com a presença, de manhã e à tarde, de autores de obras infanto-juvenis, como Sônia Travassos e Luciana Savaget, artistas plásticos, como Anna Cláudia Campos, e poetas, como Eucanaã Ferraz.

    A primeira edição da Bienal do Livro do Rio foi realizada em 1983, no Hotel Copacabana Palace, na Zona Sul, em área de mil metros quadrados. Em 1985, o evento foi transferido para São Conrado, também na Zona Sul. Em 1987, chegou ao Riocentro, em área de 15 mil metros quadrados. Hoje, a Bienal do Rio é vista como o acontecimento editorial mais importante do país com edições em anos ímpares.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • Cada livro deve ser usado por três anos consecutivos, pois será reaproveitado por outros estudantes nos períodos letivos seguintes (Foto: Wanderley Pessoa)Com recursos de R$ 880,2 milhões, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) fez a aquisição de 135,6 milhões de exemplares de livros didáticos a serem usados por estudantes da educação básica pública a partir de 2011. Num investimento de R$ 151,4 milhões do FNDE, as obras serão distribuídas pelos Correios a todas as escolas do país entre outubro e janeiro.

    “Esses números expressam a importância do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) para a educação no país”, disse nesta quinta-feira, 2, o diretor de ações educacionais do FNDE, Rafael Torino. Segundo ele, as negociações com as 21 editoras que tiveram livros escolhidos pelas escolas foram fundamentais para se chegar ao valor médio de R$ 6,49 por exemplar. “Com as grandes quantidades envolvidas, conseguimos reduzir o preço final”, afirmou.

    A maior parte das obras destina-se aos estudantes dos anos finais do ensino fundamental (sexto ao nono ano). Eles receberão livros novos de português, matemática, história, geografia, ciências e língua estrangeira (inglês ou espanhol). Os do primeiro ao quinto ano contarão com títulos de reposição.

    Ao todo, o ensino fundamental terá 118,4 milhões de exemplares, no valor de R$ 700 milhões. O ensino médio vai receber 17 milhões de livros para reposição, em um investimento de R$ 180 milhões. Foram adquiridos 1.846 títulos diferentes para todo o país.

    Cada livro do PNLD deve ser usado por três anos consecutivos — será reaproveitado por outros estudantes nos períodos letivos seguintes. A exceção fica para as obras de alfabetização do primeiro e do segundo anos do ensino fundamental, classificadas como consumíveis e usadas por apenas um aluno.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • As secretarias de educação dos estados, Distrito Federal e Municípios já podem dispor da quinta parcela do salário-educação. O repasse, feito pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), chegou a R$ 576,8 milhões.

    Os recursos do salário-educação destinam-se ao financiamento de programas da educação básica pública. Distribuídas com base no número de alunos do ensino básico, as cotas estaduais e municipais são liberadas mensalmente para as secretarias de educação. Há ainda a cota federal, destinada ao FNDE e aplicada também no ensino básico, para a redução dos desníveis socioeducacionais de municípios e estados.

    Somadas, as transferências deste ano totalizam R$ 3,3 bilhões, aproximadamente, conforme a tabela.

    O valor específico destinado a cada estado e município pode ser consultado na página eletrônica do FNDE.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • Recursos de R$ 266,1 milhões foram liberados para as secretarias de educação do Distrito Federal, estados e municípios, referentes à quarta parcela do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). O orçamento do Pnae para 2011 é de R$ 3,1 bilhões, com previsão de atendimento a 45,6 milhões de estudantes da educação básica.

    A transferência de recursos do governo federal para a alimentação escolar é feita em dez parcelas mensais, a partir de fevereiro de cada ano, para a cobertura de 200 dias letivos. Cada parcela corresponde a 20 dias de aula. Do total de recursos, 70% destinam-se à compra de produtos alimentícios básicos — semi-elaborados e in natura.

    O valor da transferência é calculado com base em R$ 0,30 a cada dia letivo por aluno matriculado em turmas de pré-escola, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos. Para creches, escolas indígenas e quilombolas o cálculo é de R$ 0,60 por estudante. No caso das escolas de educação integral vinculadas ao programa Mais Educação, de R$ 0,90.

    O valor específico enviado a cada secretaria pode ser consultado na página eletrônica do FNDE.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • Alunos de mais de 145 mil escolas públicas recebem, no primeiro dia de aula, os livros que usarão ao longo do ano (Foto: Isabelle Araújo/MEC)

    Quando recebem seus livros didáticos, os estudantes de escolas públicas de todo o Brasil não têm ideia da operação logística monumental que demanda o processo. Para que os alunos das mais de 145 mil escolas tenham a garantia de acesso ao material essencial na prática educativa, o Ministério da Educação, por intermédio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), conta com o trabalho de diversos órgãos para levar os títulos das editoras contratadas até a sala de aula.

    O Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) é quem provê as escolas de educação básica públicas de obras didáticas, pedagógicas e literárias, assim como outros materiais de apoio à prática educativa. A distribuição acontece de forma sistemática, regular e gratuita a todos os alunos da educação infantil, do ensino fundamental e médio, seja para a modalidade regular ou para a Educação de Jovens e Adultos (EJA). A complexa logística começa com a diferença entre eles, já que há livros feitos para durar entre um e quatro anos e outros que vão integrar definitivamente o acervo da escola.

    “Nós temos livros didáticos, que podem ser consumíveis ou reutilizáveis, e livros literários”, explica a coordenadora geral do PNLD, Nadja Cézar. “O consumível, no geral, é apenas para uso durante um ano letivo, já que o aluno escreve no livro. O reutilizável pode ser usado por até quatro anos. Hoje o fluxo do PNLD é de até quatro anos e, após isso, os livros são repostos, pois muitos já estão danificados ou desatualizados. Os literários, por sua vez, são bens permanentes, que não desatualizam nunca e vão integrar o acervo da escola.”

    Todos os títulos são entregues pelo FNDE como doação com encargos. Isso quer dizer que as escolas têm a responsabilidade de zelar pela utilização e preservação, além de garantir que o aluno devolva o livro reutilizável ao fim do ano, desde que ainda dentro do ciclo. Mas antes de qualquer coisa, é preciso explicar todo o caminho que ele percorre até chegar à mão do estudante.

    O início – Cabe ao MEC a definição das diretrizes de cada edição do programa, assim como da forma de atendimento de estudantes e professores das escolas públicas, com livros e materiais didáticos. O ministério, em parceria com o FNDE, publica periodicamente editais em que são convocados os detentores de direitos autorais para inscrever as obras que poderão ir para a escola. Estas passarão por uma avaliação pedagógica realizada por comissões de especialistas coordenadas pelo ministério.

    As obras aprovadas passam por rigorosa análise, realizada por comissões de habilitação e de negociação sob responsabilidade do FNDE, para comprovação das condições legais e editoriais exigidas para compras com recursos públicos. São elas que vão substituir os livros do último ciclo.

    Para 2019, por exemplo, foram comprados livros novos para os alunos do fundamental 1, ou seja, todas as crianças do primeiro ao quinto ano receberam títulos dos livros didáticos de cada matéria. “Isso quer dizer que esses livros vão ser utilizados por quatro anos”, explica Nadja. “O livro recebido agora em 2019 pelo aluno do primeiro ano vai ser utilizado por mais três alunos que cursarem essa série nos anos subsequentes. E quando esse estudante chegar ao quinto ano, em 2023, vai receber um livro novo, uma vez que o ciclo de quatro anos se reinicia.”

    O processo tem início por meio da adesão das escolas federais e as redes de ensino estaduais, municipais e do Distrito Federal ao programa de material didático. Dois anos antes do início de um novo ciclo, é lançado um novo edital, publicado no Diário Oficial da União e no portal do FNDE, que estabelece as regras para cada novo PNLD. Os títulos que se enquadram nas exigências técnicas e físicas são analisados e validados pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT), e posteriormente encaminhados à Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, responsável pela avaliação pedagógica. As empresas com obras aprovadas passam pela etapa de habilitação para que possam fazer parte do Guia de Livros Didáticos, uma espécie de catálogo que vai ajudar professores e diretores a definir o que vai para a sala de aula.

    O guia, preparado pela SEB com a ajuda de especialistas, contém as resenhas dos livros aprovados para uma melhor orientação na escolha dos títulos que serão adotados pelas escolas, o que é feito de forma democrática pelos educadores. Após a formalização, por meio do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do MEC (Simec), entram em ação os setores responsáveis pela contratação e distribuição dos livros.

    Quantidade – Esta é a parte mais complicada da logística, mas que tem o auxílio providencial dos dados do Censo Escolar, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). “O censo vai nos dizer quantos livros devem ser entregues em todo o Brasil e também nos ajudar a fazer as reposições esporádicas realizadas no meio do ciclo, em caso de livros perdidos, extraviados ou danificados. A questão de alunado novo também entra nessa conta.”

    O próprio FNDE, por meio de uma comissão de negociação, discute com as editoras a aquisição dos livros selecionados. Após a comprovação da qualidade dos títulos, como especificações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e normas ISO, é utilizada a parceria com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) para levar os livros diretamente da editora para as escolas.

    Os livros chegam às escolas antes do início do ano letivo. Para as zonas rurais, a responsabilidade pela entrega fica a cargo das prefeituras ou das secretarias estaduais e municipais de educação. Quem apoia e monitora a distribuição são as mesmas secretarias, que também são responsáveis por apurar as denúncias de eventuais irregularidades relativas aos materiais distribuídos, reportar às autoridades policiais, judiciárias e de controle essas irregularidades, além de acompanhar o adequado descarte de livros após decorrido o prazo de vigência.

    “A logística de processamento e distribuição dos livros é gigantesca e complexa. O aluno nem imagina tudo o que acontece antes daquele livro estar ali na sua mesa”, ressalta a coordenadora do PNLD. “Por isso o ciclo compreende uma escolha para quatro anos. No meio desse período, são entregues apenas os títulos consumíveis e a reposição dos reutilizáveis. Agora em 2019, por exemplo, vão ser escolhidos pelos professores os livros para o ensino fundamental 2. A partir de 2020, os alunos do sexto ao nono ano receberão esses títulos para serem utilizados pelos próximos quatro anos.”

    Descarte – Os livros literários doados pelo FNDE às escolas são bens duráveis e ajudam a enriquecer o acervo da escola. Os livros didáticos devem seguir regras rígidas para o descarte quando finalizado o seu ciclo de atendimento. Tanto os didáticos consumíveis, materiais que podem ser preenchidos pelos alunos e que são trocados a cada ano, como os reutilizáveis, que são substituídos a cada quatro anos, estão sob a posse das redes e sua destinação é de responsabilidade desses parceiros.

    “As regras de descarte devem ser definidas pelos entes envolvidos, já que, após a doação pelo Governo Federal, as redes têm a posse dos livros e a autonomia de cada esfera deve ser respeitada”, explica Nadja Cézar. “O que o FNDE orienta é atenção para com a legislação local, para que o descarte seja feito da forma apropriada. Esse descarte deve ser feito com responsabilidade social, ambiental, dando preferência para a reciclagem.”

    As escolas cuidam para que os alunos devolvam o livro no fim do ano e o próximo aluno daquela série possa utilizá-lo. No fim do ciclo, porém, o aluno pode escolher levá-lo definitivamente para casa. Caso contrário, as escolas podem realizar a doação dos títulos à comunidade.

    Acesse a página do Simec 

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Fundo Nacional de Desenvolvimento de Educação (FNDE) está com inscrições abertas para a 5ª edição do “Mais Brasil: FNDE em Ação pela Educação – Prefeituras”. Conhecido também como “Mutirão de Prefeitos”, evento ocorrerá em 11 e 12 de junho.

    A iniciativa tem como objetivo promover a capacitação dos gestores educacionais para a correta utilização dos recursos financeiros repassados pelo governo federal.

    Nesta edição, serão oferecidas 100 vagas. As inscrições devem ser feitas no site do FNDE e ficam disponíveis até que todas sejam preenchidas.

    Durante o cadastro, os participantes terão a possibilidade de selecionar assuntos (pendências) a serem tratados no atendimento.

    Entre os principais temas estão:

    • monitoramento e execução de obras;

    • transporte escolar;

    • alimentação escolar;

    • Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE);

    • Plano de Ações Articuladas.

    Os gestores receberão orientações quanto à operacionalização de módulos do Sistema Integrado de Monitoramento e Controle (Simec), do Sistema de Prestação de Contas (SiGPC) e do Sistema para habilitação de Entidades (Habilita).

    Transmissão ao vivo – O Mutirão de Prefeitos ocorrerá na sede do FNDE, em Brasília (Setor Bancário Sul, Quadra 2, Bloco F, Edifício FNDE), das 8h às 18h, e conta com transmissão ao vivo. Para acompanhar, basta acessar o canal do FNDE no Youtube.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) abriu nesta quinta-feira, 29, o prazo para o cadastramento de editores e pré-inscrição das obras de literatura do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) para 2013. O programa vai distribuir cerca de 6,7 milhões de obras literárias a mais de 50 mil escolas do ensino fundamental e a 18,8 mil do ensino médio em todo o país. Serão investidos aproximadamente R$ 66 milhões.

    O período de cadastramento vai até 14 de fevereiro de 2012. Já o prazo para entrega dos livros que serão avaliados e da documentação exigida será aberto em 27 de fevereiro do próximo ano e irá até 2 de março.

    O PNBE é composto por obras clássicas da literatura universal; poemas; contos, crônicas, novelas, teatro, textos da tradição popular; romances; memórias, diários, biografias, relatos de experiências; livros de imagens e histórias em quadrinhos.

    As regras para cadastramento, entrega e avaliação das obras constam do Edital nº 8/2011 do FNDE. A etapa de cadastramento de editores e pré-inscrição das obras deve ser feita pela internet, na página do Sistema de Material Didático (Simad).

    Assessoria de Imprensa do FNDE
  • Balanço aponta principais feitos do MEC no primeiro trimestre deste ano (Foto: André Borges/MEC)Um acordo com o Ministério da Justiça para apurar indícios de corrupção praticada por gestões anteriores foi uma das primeiras medidas tomadas pela nova gestão do Ministério da Educação, no governo de Jair Bolsonaro. Em 14 de fevereiro, o então ministro Ricardo Vélez Rodríguez assinou um protocolo de intenções com o ministro Sérgio Moro com a finalidade de fazer uma ampla investigação no âmbito do MEC e suas autarquias. Também assinaram o documento o ministro da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário, e o Advogado-Geral da União, André Mendonça. As investigações estão em andamento.

    O reajuste do piso salarial do magistério para R$ 2.557,74 a partir de 1º de janeiro de 2019 foi outra ação da nova gestão do MEC. O reajuste foi de 4,17%, conforme determinação da Lei nº 11.738/2008. O valor corresponde ao vencimento inicial dos profissionais do magistério público da educação básica, com formação de nível médio, modalidade normal e jornada de 40 horas semanais.

    A nova gestão também iniciou 2019 com a criação de duas secretarias – a de Modalidades Especializadas de Educação (Semesp), com o objetivo de garantir inclusão e acessibilidade a pessoas com deficiência, capacitação de profissionais, metodologias e material didático para a educação especial e incentivar o acesso da população indígena, quilombola e do campo ao conhecimento e à sua própria história, e a Secretaria de Alfabetização (Sealf), com a finalidade de dar suporte estratégico ao trabalho de alfabetização.

    Também foi criada a Subsecretaria de Fomento às Escolas Cívico-Militares (Secim), com o objetivo de democratizar o ensino de qualidade oferecido pelas escolas militares do Brasil. Ao longo dos primeiros 100 dias do governo de Jair Bolsonaro, outras ações realizadas no MEC foram a oferta recorde de bolsas para o Programa Universidade para Todos (ProUni); a assinatura de acordo com o Ministério da Justiça para investigar indícios de corrupção na pasta; as parcerias para educação de cegos e surdos; o início do Programa de Apoio à Implementação da Base Nacional Comum Curricular (ProBNCC); o anúncio da impressão de livros em braile para ampliar a educação inclusiva no Brasil.

    Alfabetização – Uma das políticas públicas priorizadas pelo novo governo foi a elaboração de uma Política Nacional de Alfabetização. Para a missão, foi criado, em janeiro, um grupo de trabalho que tem como objetivo estabelecer uma política de alfabetização eficaz, baseada em evidências científicas, ou seja, na ciência cognitiva da leitura, que foi a base para experiências bem-sucedidas em diversos países, como Inglaterra, EUA, Portugal e França. O decreto que institui a Política Nacional de Alfabetização foi assinado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, em solenidade alusiva aos 100 dias de governo, realizada nesta quinta-feira, 11, em Brasília.

    De acordo com cronograma estabelecido pela Casa Civil, a Secretaria de Alfabetização (Sealf) está trabalhando na elaboração de um caderno explicativo sobre a Política Nacional de Alfabetização, para informar à sociedade sobre as vantagens da proposta. Essa política servirá como marco legal a partir do qual decorrerão os programas e ações para atingir diferentes públicos-alvo, desde a educação infantil até os primeiros anos do ensino fundamental, além da alfabetização de jovens e adultos.

    ProUni – Ainda em janeiro, o Programa Universidade para Todos (ProUni) abriu inscrições para mais 243.888 bolsas no ensino superior. A maior oferta desde a criação do programa, em 2005, sendo 116.813 bolsas integrais e 127.075 parciais, distribuídas em 1.239 instituições de educação superior de todo o Brasil.

    Libras – Em fevereiro, o Ministério da Educação, por intermédio da Semesp, lançou em Sumaré (SP), o projeto-piloto de Libras nas Cidades, com o objetivo de ampliar a formação dos tradutores de libras e a qualificação dos servidores públicos municipais, para que possam atender a população de surdos e pessoas com deficiência auditiva da cidade. A expectativa da pasta é de que o projeto-piloto seja expandido para todo o Brasil nos próximos meses.

    Recursos – Para garantir o funcionamento e autonomia das instituições federais de ensino, o MEC liberou, em fevereiro, R$ 1,574 bilhão. O repasse representa a primeira liberação de limite de empenho para o ano de 2019, destinado para quase 150 instituições de todo o país, para ser aplicado na manutenção, custeio e pagamento de assistência estudantil, entre outros. A pasta também liberou outros R$ 1 bilhão para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e à complementação do Piso Nacional do Magistério. Os recursos foram repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao MEC.

    Em 11 de março, o MEC prorrogou por mais seis meses o prazo para que os municípios finalizem projetos inacabados na área da educação e se adequem à resolução nº 3, de 23 de fevereiro de 2018, que prevê a utilização de recursos do FNDE para a conclusão de obras em todo o território nacional. Estão sob análise 491 obras, e 102 estão aptas à nova pactuação.

    Diplomas – No dia seguinte, o Ministério da Educação publicou a Portaria nº 554, que regulamentou o registro e a emissão de diploma digital pelas instituições de ensino superior que compõem o Sistema Federal de Ensino. O objetivo é possibilitar o melhor aproveitamento de recursos disponíveis, sem transferir a burocracia hoje existente para o ambiente virtual, preservando as mesmas condições e garantias dos diplomas físicos. Foi uma inovação tecnológica do MEC para o meio acadêmico.

    Outra medida importante foi a assinatura da resolução do Conselho Deliberativo do FNDE, que estabelece procedimentos para a utilização de recursos de emendas parlamentares individuais e de bancadas em despesas de custeio para municípios e secretarias estaduais de educação. Com a nova resolução, secretarias de educação e municípios ganham mais autonomia para a execução das emendas, pois a nova iniciativa possibilita a realização de quaisquer despesas de custeio, conforme a necessidade do ente, com exceção de despesas atendidas por transferências constitucionais obrigatórias, como pagamento de servidor por exemplo.

     Enem – Também em março, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou o Edital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 com o cronograma e regras da edição. Este ano o Enem tem um novo sistema de inscrição, mais interativo, e será solicitada, de forma opcional, a inclusão de foto. Outra mudança é na segurança: será eliminado o participante que deixar seu aparelho eletrônico emitir qualquer tipo de som durante a prova e todos os lanches passarão por revista.

    ProBNCC – O MEC também priorizou o andamento para a implementação do Novo Ensino Médio. Um passo importante foi o lançamento do Programa de Apoio à Implementação da Base Nacional Comum Curricular (ProBNCC), que ocorreu em 4 de abril. A iniciativa vai auxiliar estados, municípios e o Distrito Federal na elaboração de seus currículos alinhados à BNCC.

    O programa está organizado em duas frentes: uma para educação infantil e o ensino fundamental, que em 2019 correspondem à formação dos profissionais de educação e a revisão dos projetos pedagógicos, e outra para o ensino médio, que prevê a revisão e a elaboração dos currículos. Além disso, o Ministério publicou no Diário Oficial da União(DOU), em 5 de abril, a portaria Nº 1.432, que estabelece os referenciais para elaboração dos itinerários formativos, que são o conjunto de unidades curriculares ofertadas pelas escolas e redes de ensino. A iniciativa possibilita ao estudante aprofundar seus conhecimentos e se preparar para prosseguir os estudos ou, se o aluno preferir, ingressar no mercado de trabalho, além das aprendizagens comuns e obrigatórias, conforme preveem as Diretrizes Nacionais do Ensino Médio.

    O MEC também publicou no DOU a portaria que permite o reparcelamento e o reescalonamento dos débitos dos contratos de financiamentos inadimplentes, concedidos com os recursos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), até o segundo semestre de 2017. O prazo para o estudante solicitar e contratar a renegociação vai de 29 de abril a 29 de julho de 2019.

    Confira o cronograma com as principais ações do MEC nos primeiros cem dias do governo:

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Luciano Marques, do Portal do MEC

    A melhoria da alimentação oferecida por escolas públicas é o objetivo de uma cooperação técnica firmada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O acordo com a Sociedade Nacional de Agricultura (SNA) prevê a inclusão de alimentos orgânicos provindos da agricultura familiar. O termo foi assinado nesta sexta-feira, 28 de junho, no Rio de Janeiro.

    A ideia é que tanto o FNDE quanto a SNA possam amparar a elaboração de projetos de pesquisa para avaliação e diagnóstico que favoreçam a agricultura familiar na alimentação escolar. O acordo prevê ainda capacitação e treinamento, extensão rural, além de intercâmbio de experiências e tecnologia.

    Segundo o presidente do FNDE, Carlos Alberto Decotelli, é preciso reforçar a presença de produtos da agricultura familiar na alimentação dos estudantes, com foco na aquisição de alimentos orgânicos por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), coordenado pela autarquia.

    “Queremos integrar a experiência da SNA na área de agricultura com a expertise do FNDE no âmbito da alimentação escolar”, ressaltou Decotelli. “Precisamos de um diagnóstico preciso da situação atual da agricultura familiar no Pnae, além de identificar entraves e apontar soluções para esses gargalos. Isso tudo poderá ser feito por meio desse acordo”, ressaltou.

    Além de Carlos Alberto Decotelli, o evento contou com a participação da coordenadora-geral do Pnae, Karine Silva dos Santos, que ministrou palestra sobre o tema, e de representantes de algumas colheitas de alimentação escolar, prefeituras e secretarias de educação, que esclareceram dúvidas.

    O Presidente da SNA, Antônio Alvarenga, destacou a importância da inclusão de orgânicos no cardápio escolar e falou sobre as propostas de incentivo aos pequenos produtores. “A agricultura no nosso entendimento tem que ser o caminho para o desenvolvimento de microempreendedores”, disse Alvarenga. Ele apresentou algumas experiências da SNA no evento.

    Leia mais: FNDE repassa R$ 399 milhões para refeições de escolas públicas

  • Rio de Janeiro – Professor, cronista, ensaísta, poeta. Affonso Romano de Sant’Anna é um homem difícil de ser classificado, mas fácil de ser entendido. Foi nesta rica fonte que os visitantes do estande do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), na Bienal do Livro, puderam se inspirar no final da tarde desta terça-feira, 15.

    Foto: Divulgação FNDEDono de uma produção literária sólida e diversificada, o autor abordou o ensino da poesia nas escolas durante o Fórum do Professor, atividade diária na programação do FNDE. “Poesia existe desde sempre. É uma necessidade natural para a nossa sobrevivência”, afirmou.

    Segundo ele, no entanto, nem todo o professor sabe dar aula de poesia. A boa notícia, explicou, é ser possível aprender a ensiná-la. O trabalho de sensibilização poética proposto por Sant’Anna consiste em orientar os docentes a perceber “vestígios de poesia” em situações cotidianas, como conversas espontâneas na rua. “A poesia está em todos nós. Cabe ao poeta ter a sensibilidade de traduzir esses sentimentos”.

    No decorrer de sua apresentação, Sant’Anna distribuiu vários livros de sua autoria. A professora de língua portuguesa Franciane Sousa ganhou dois: Sedução da palavra e Paródia, paráfrase e companhia. “Além dos livros, levo daqui a simplicidade do conceito de poesia passado por esse grande escritor”, disse a piauiense, que visita pela primeira vez a Bienal do Rio.

    Prosa rimada – Nesta quarta-feira, 16, os estudantes ouviram histórias do livro Era uma vez um reino de mentira, do escritor Ricardo Benevides. Feita em parceria com Leo Cunha, a obra é toda em prosa rimada e foi selecionada para o acervo do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) em 2007. “Faço visitas a escolas públicas a convite da editora e é muito gratificante ter minhas histórias reconhecidas pelos alunos”, contou.

    Incentivador do prazer de ler, o escritor se mostra preocupado com a vinculação ainda muito comum entre a leitura de livros e as notas escolares. “É muito importante que o aluno não se sinta cobrado ao ler”, opinou Benevides.

    Lendas indígenas - Outro escritor presente, Godofredo de Oliveira Neto conversou sobre o livro Ana e a margem do rio, obra com histórias de liberdade e tolerância que povoam o imaginário indígena brasileiro. “Quando era criança, conheci uma indiazinha chamada Ana. A inspiração para o livro veio desse encontro marcante em minha vida”, revelou.
     
    Confira aqui a programação do FNDE
     
    Mais informações sobre a 14ª Bienal do Livro em www.bienaldolivro.com.br
     
    Assessoria de Comunicação Social
  • Técnicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) farão visitas de acompanhamento em escolas públicas de Moju (PA), nesta semana, para conferir de perto a execução do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). O objetivo é esclarecer dúvidas dos dirigentes escolares, orientá-los sobre as normas do programa e sanar possíveis falhas na utilização dos recursos.

    As visitas começam nesta terça-feira, 27, e vão até a próxima quinta, 29. Para reforçar a capacitação, o FNDE promove curso na sexta-feira, 30, para cerca de 200 agentes envolvidos com a gestão do PDDE em Moju e em outros quatro municípios paraenses: Abaetetuba, Acará, Barbacena e Tailândia.

    Criado em 1995, o programa repassa recursos diretamente às unidades de ensino, para pequenos reparos e manutenção da infraestrutura do colégio e compra de material de consumo e bens permanentes, como geladeira e fogão. O PDDE também financia a educação integral e o funcionamento das escolas nos fins de semana, entre outras ações. O orçamento para 2011 é de R$ 1,5 bilhão.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE


    Destaque 4

    Dinheiro na Escola

    Agentes escolares do interior
    paraense terão capacitação

    Brasília, 27/9/2011 –Técnicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) farão visitas de acompanhamento em escolas públicas de Moju (PA), nesta semana, para conferir de perto a execução do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). O objetivo é esclarecer dúvidas dos dirigentes escolares, orientá-los sobre as normas do programa e sanar possíveis falhas na utilização dos recursos.

    As visitas começam nesta terça-feira, 27, e vão até a próxima quinta, 29. Para reforçar a capacitação, o FNDE promove curso na sexta-feira, 30, para cerca de 200 agentes envolvidos com a gestão do PDDE em Moju e em outros quatro municípios paraenses: Abaetetuba, Acará, Barbacena e Tailândia.

    Criado em 1995, o programa repassa recursos diretamente às unidades de ensino, para pequenos reparos e manutenção da infraestrutura do colégio e compra de material de consumo e bens permanentes, como geladeira e fogão. O PDDE também financia a educação integral e o funcionamento das escolas nos fins de semana, entre outras ações. O orçamento para 2011 é de R$ 1,5 bilhão. (Assessoria de Comunicação Social do FNDE)

    PALAVRAS-CHAVE: educação básica, capacitação, FNDE

  • Gestores e técnicos em educação do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais serão capacitados em Levantamento da Situação Escolar (LSE), sistema elaborado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) que permite radiografar a condição das escolas públicas de ensino em relação a mobiliário, equipamentos, estrutura física e material escolar. O objetivo da capacitação é mostrar como o sistema pode auxiliar a gestão educacional e ensinar os agentes públicos a capturar esses dados nas escolas e alimentar o sistema.

    No Rio Grande do Sul, o curso será realizado em Doutor Ricardo, cidade próxima de Caxias do Sul, na Serra Gaúcha. Serão cerca de 340 participantes de 114 municípios, divididos em duas turmas: a primeira, de 5 a 7 de outubro, e a segunda, de 8 a 10.

    Em Santa Catarina, a formação reunirá cerca de 130 técnicos de 43 municípios em Criciúma, de 13a 15 de outubro.

    A capacitação em Minas ocorrerá de 14a 16 de outubro, em Itajubá, na região sul do estado. Devem participar 60 agentes de 19 municípios.

    Sistema– O LSE é um sistema on-line que possibilita o levantamento da situação das escolas públicas. Depois de reunidas em um banco de dados central, essas informações vão auxiliar a gestão educacional nos estados e municípios, já que as deficiências e as prioridades de cada unidade de ensino ficarão explícitas e acessíveis aos gestores, servindo para balizar políticas públicas. O sistema também ajuda o FNDE a verificar a real necessidade de recursos de cada rede de ensino.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • Os produtos da agricultura familiar são cada vez mais frequentes na preparação da alimentação dos estudantes das redes públicas de ensino (Foto: João Bittar)Exatos 1.576 municípios brasileiros já estão comprando produtos da agricultura familiar para servir aos estudantes das redes públicas. Outros 434 publicaram chamadas públicas e em breve também iniciarão as aquisições. Esses números foram divulgados durante o 5º Encontro Nacional do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) que está sendo promovido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) na Bahia.

    “Esses números mostram que está havendo adesão dos municípios, mas revelam também que ainda temos muito a avançar”, afirmou Ana Muller, da Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário, para os cerca de 500 participantes do encontro, na manhã desta sexta-feira, 19, no auditório do Hotel Pestana, em Salvador. Os resultados, no entanto, podem ser ainda mais promissores, já que apenas 3.122 municípios – de um total de 5.565 – responderam à pesquisa feita em conjunto pelo FNDE e pela secretaria.  

    O levantamento constatou que as compras da agricultura familiar são mais frequentes nas regiões onde os agricultores estão mais organizados, seja em cooperativas, seja em associações. Na Região Sul, por exemplo, mais de 53% das cidades usam essa produção na merenda de seus alunos.

    A diversidade dos gêneros adquiridos também impressiona. “É uma satisfação observar, por meio da pesquisa, que 115 tipos diferentes de alimentos estão sendo vendidos para a merenda, com destaque para hortaliças e legumes”, disse Maria Luiza Silva, responsável pelo setor de agricultura familiar do Programa Nacional de Alimentação Escolar.

    Parceria– Para os representantes dos agricultores, a parceria entre a alimentação escolar e a agricultura familiar é fundamental para o desenvolvimento local. “Na medida em que há uma oportunidade de mercado, temos renda e sobrevivência no campo”, afirmou Elisângela dos Santos Araújo, da Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar. Também participaram dos trabalhos representantes da Via Campesina e da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
  • São Paulo – “Alimentar o Brasil não é novidade para a agricultura familiar”, afirmou nesta quarta-feira, 14, o ministro em exercício do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Daniel Maia, no encerramento do seminário sobre produção rural familiar e merenda escolar, realizado na capital paulista. Segundo ele, cerca de 70% de toda a produção da cesta básica do país vem de produtores rurais locais. “Temos clareza de que a agricultura familiar pode, sim, suprir plenamente a merenda das escolas públicas.”

    Na ocasião, o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Daniel Balaban, destacou os avanços alcançados na alimentação dos estudantes com a promulgação, no ano passado, da Lei nº 11.947, que determina que 30% dos recursos repassados pelo FNDE sejam aplicados na compra de alimentos de agricultores familiares. “Quem faz a lei acontecer é o cidadão. Ela só vai gerar resultados quando acreditarmos em seus princípios”, disse. Para Balaban, a importância estratégica de São Paulo no cenário nacional coloca o estado como um dos principais propagadores do uso de produtos da agricultura familiar na alimentação escolar.

    Presidente da Câmara dos Deputados na época da tramitação da lei no Congresso Nacional, o deputado federal Arlindo Chinaglia defendeu o envolvimento ainda maior dos produtores familiares no fornecimento da merenda. “Nada impede que cheguemos a 100%”. Em sua opinião, a produção de orgânicos ganhará estímulo extra: “Antes de ser boa para a educação, a inclusão da agricultura familiar na alimentação escolar vai ser ótima para a saúde dos alunos.”

    Estrutura- Os participantes do evento trocaram experiências sobre a aplicação da nova lei. Animado, o presidente da Associação dos Produtores Rurais Renascer, Francisco Alves Dantas, relatava: “Já fechamos o segundo contrato para fornecimento da merenda à prefeitura de Lins e estamos em negociação com outras três cidades: Promissão, Sabino e Avanhandava.” Para ele, governos estaduais e municipais deveriam ajudar na estruturação das associações e cooperativas de agricultores familiares. “Faltam caminhões para aprimorarmos a distribuição dos produtos”, afirmou.

    A prefeitura de Mongaguá, município no litoral paulista, está capacitando agricultores e pescadores para se adequarem às exigências do fornecimento de alimentos para a rede de ensino. “Até o momento, contamos com 50 produtores locais cadastrados. Temos nos esforçado para incluí-los em nossas compras porque, assim, não precisaremos buscar fornecedores em outros municípios”, relatou Aline Menescal, nutricionista da secretaria municipal de educação.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE
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