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  • Se o Brasil cumprir as metas estabelecidas pelo Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), o país alcançará índices educacionais semelhantes aos que são observados em países desenvolvidos. “Para que isso ocorra, é preciso que haja uma união entre o governo federal,  os sistemas educacionais estaduais e municipais e as instituições públicas de ensino superior.” A união defendida pela secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar Lacerda, é chamada pelos especialistas de arranjo educativo local.

    A questão foi discutida, nesta segunda-feira, 28, durante o Encontro Nacional de Educação PDE: uma visão institucional. A secretária acredita no compromisso com a aprendizagem dos estudantes. “Não existem crianças da rede estadual ou municipal, existem crianças que têm o direito de estudar. É com essa perspectiva que devemos trabalhar”, defendeu.

    De acordo com Maria do Pilar, existe uma preocupação do ministério com relação ao processo de transição dos secretários de educação que pode ocorrer com as eleições deste ano. É uma prática comum que os secretários, diante da vitória da oposição, dificultem o acesso às informações sobre os projetos que vêm sendo desenvolvidos em suas gestões. “Ocorre que, neste caso, os grandes prejudicados são os estudantes”, destacou.

    Uma das estratégias adotadas pelo MEC para impedir que ocorra este processo de descontinuidade das ações educacionais é a elaboração dos Planos de Ações Articuladas (PAR). Com o PAR, tanto o ministério quanto as secretarias estaduais e as universidades ficam com uma espécie de memória da situação educacional dos municípios. Como todos participam da elaboração do plano, fica pactuado um compromisso em prol do desenvolvimento da educação. “Já disponibilizamos cerca de R$ 22 milhões para a elaboração dos planos”, informou a secretária.

    Os municípios com os mais baixos índices educacionais foram considerados prioritários para receber o atendimento — técnico e financeiro — do MEC. Como este ano foi divulgado um novo resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), houve um aumento do número de municípios prioritários. Os que haviam obtido baixos índices em 2005 continuam sendo prioridade, mesmo que o Ideb tenha melhorado. “Eles não continuarão com essa melhora se o trabalho que começamos for deixado de lado”, explicou Maria do Pilar. O número de municípios que receberão apoio especial do ministério até 2021 passou de 1.242 para 1.788.

    As discussões do Encontro Nacional de Educação continuam até esta terça-feira, 29. Participam do encontro representantes da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições de Ensino Superior (Andifes), da Associação Brasileira de Reitores das Universidades Públicas Estaduais e Municipais (Abruem), do Conselho dos Dirigentes dos Centros Federais de Educação Tecnológica (Concefet), do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

    Ana Guimarães

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  • As secretarias de Educação Superior (SESu/MEC) e de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) promovem, no período de 20 a 22 próximos, o seminário internacional Ações Afirmativas nas Políticas Educacionais Brasileiras: o Contexto pós-Durban. Em parceria com a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados e com a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), o encontro será realizado no auditório Petrônio Portela do Senado Federal.

    A proposta do seminário é comparar a situação anterior e a posterior à Declaração de Durban, de setembro de 2001, e fazer um balanço das ações desenvolvidas no país para a elaboração de uma política de igualdade racial na área educacional. As políticas de ações afirmativas, que estabelecem direitos coletivos, foram assumidas pelo governo brasileiro de maneira sistemática e institucional.

    O seminário reunirá especialistas, acadêmicos, representantes de movimentos sociais e da mídia. Serão analisadas questões relacionadas à política nacional de ação afirmativa no âmbito educacional. Segundo os organizadores, o encontro pretende ampliar o entendimento do que são tais políticas e contribuir para o aprofundamento das reflexões e posições.

    Temas como Contexto Histórico do Desenvolvimento das Ações Afirmativas no Brasil; A Igualdade que Perturba a Justiça do Mundo Moderno: o Debate Normativo sobre as Ações Afirmativas; Racialização versus Valorização da Diversidade Étnico-Racial; Políticas de Universalização e de Diversidade: Experiências na Educação Básica e Superior serão abordados no seminário.

    Mais informações e inscrições pelos telefones (61) 2104-6315 e 2104-6060 e nos endereços eletrônicos Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • Foi aberto nesta segunda-feira, 31, na sede do Ministério da Educação, em Brasília, o seminário dos delegados da Conferência Nacional de Educação Básica. O evento é preparatório para a conferência, que será realizada no dia 14 de abril. Representantes de universidades e centros federais de educação tecnológica (Cefets), além de especialistas de diversas áreas ligadas à educação, estiveram presentes ao evento, que foi aberto pelo ministro da Educação, Fernando Haddad.

    Na ocasião, os delegados tiveram acesso ao documento base da conferência. O documento é um apanhado das discussões feitas durante as conferências estaduais. Mais de 21 mil especialistas discutiram o assunto. Todos os 27 estados brasileiros fizeram suas reuniões preparatórias durante o ano passado. Cerca de 378 municípios também se reuniram em conferências locais. A preparação para o evento de abril mobilizou professores e alunos de todo o país. 

    “A conferência nacional será articulada em cinco grandes eixos no sentido de termos a construção de um sistema nacional articulado da educação básica”, explicou Francisco das Chagas, secretário executivo do MEC. O primeiro eixo da Coneb trata dos desafios da construção do sistema nacional a que se referiu Chagas. São temas como a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola que, depois de serem discutidos em escala municipal, estadual e regional, deverão ser abordados por especialistas de todo o Brasil.

    O segundo eixo trata da democratização da gestão e da qualidade social da educação. O tema, que foi abordado no documento base da conferência, levanta questões como a participação de estudantes, funcionários, pais e professores na gestão das escolas. A consolidação de uma política nacional de educação de jovens e adultos também faz parte desse eixo e será abordada durante a conferência.

    Já o terceiro eixo trata da construção do  regime de colaboração entre os sistemas de ensino, tendo como instrumento o financiamento da educação. O Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) foi utilizado como exemplo de como isso pode ocorrer. “A União, os estados e municípios repassam recursos para o fundo, que redistribui esse capital com base no número de alunos matriculados”, explicou Chagas.

    O quarto e quinto eixo tratam da inclusão e da formação e valorização dos professores, respectivamente. Todos os cinco eixos deverão ser discutidos durante a Conferência Nacional de Educação Básica. A expectativa é que o evento reúna dois mil participantes de todo o país.

    Ana Guimarães

  • A adoção de uma base curricular nacional para orientar a educação básica está em discussão nesta sexta-feira, 18, em Brasília. O encontro, promovido pela Secretaria de Educação Básica (SEB), reúne especialistas do Ministério da Educação, de entidades ligadas à área e pró-reitores de graduação e extensão de universidades federais.

    “Nossa intenção é discutir o currículo que temos hoje, o que apontam os estudos universitários e se vamos ou não fazer uma base curricular nacional”, informa a secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda. Segundo ela, há no país várias concepções de currículo em prática. “Não queremos padronizar o currículo, mas oferecer uma base para os sistemas de ensino e avaliar e certificar aqueles currículos já aplicados”, diz a secretária.

    Na visão de Pilar, é importante definir o papel e a função da escola, para que a instituição não perca sua essência, que para ela é a de ensinar os alunos a tratar a informação, interpretá-la, aprofundá-la. “O ensino de hoje não pode ser igual ao dos anos 60, com a mesma organização em sala de aula ou o mesmo conteúdo”, exemplifica.

    Numa sociedade em que os avanços tecnológicos influenciam significativamente a informação, a secretária defende que os professores sejam capazes de traduzir criticamente essas informações. “Porque assim os meninos ganham autonomia para lidar com elas”, acredita. “Precisamos entender para quem estamos ensinando”, completa.

    As discussões sobre a elaboração de diretrizes e estratégias curriculares para a educação básica levam em conta a “base social do currículo”, diz o secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, André Lázaro. Para ele, houve um avanço nos debates e políticas da educação básica, que atualmente se preocupam com os alunos do campo, com os estudantes jovens e adultos, com a educação em tempo integral ou com as relações étnico-raciais do conteúdo escolar, entre outros temas. “Esses assuntos não são mais tratados como um gueto”, comemora.

    O diretor de Concepções e Orientações Curriculares da SEB, Marcelo Pereira da Silva, acha que o encontro é importante para que o MEC possa indicar os conteúdos curriculares básicos para orientar os sistemas de ensino dentro de uma perspectiva de colaboração. “Nosso empenho é para poder construir uma mobilização em torno da discussão dessas bases comuns do currículo da educação básica”, ressalta.

    A secretária Pilar quer levar a discussão para as salas de aula, porque, de acordo com ela, são os professores, diretores e coordenadores pedagógicos em exercício que poderão transformar em práticas eficientes de ensino as possíveis mudanças. “Nossa proposta inicial precisa ser discutida nas escolas para que possam ler, palpitar e comparar com o que fazem”, destaca.

    Encontro — Participam da reunião ainda membros do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), entre outros.

    Maria Clara Machado

  • O Centro Federal de Educação Tecnológica do Piauí (Cefet-PI), em parceria com os acadêmicos do sétimo período de biologia, organizará, de 19 a 22 de junho, o 1º Simpósio de Biologia (Simbio) da instituição. Durante o evento, profissionais e estudantes divulgarão seus trabalhos científicos nas diversas áreas de biologia, além de discutir outros temas importantes.

    As inscrições para o 1º Simbio, com o tema Uma Interação para a Vida, já estão abertas. Os estudantes de graduação e pós-graduação deverão enviar o comprovante de matrícula para o endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., ou via Correios para a Rua Firmino Pires, nº 2.182 — Vermelha, CEP 64018-070, Teresina (PI), em nome de Tatiana Maria B. de Freitas.

    Concurso — O simpósio será realizado na sede do Cefet-PI, em Teresina. O evento contará, também, com mesas-redondas, palestras e minicursos. Outro ponto importante será o Concurso de Fotografias Biológicas, que busca incentivar as habilidades e aptidões dos participantes na arte. Mais informações na página eletrônica do Cefet-PI ou no telefone (86) 3215-5205. (Assessoria de Comunicação Social do Cefet-PI)

  • Entre os dias 28 a 30 de maio, a Universidade Federal de Uberlândia, no triângulo mineiro, será sede do 2º Seminário Internacional do Programa Estudante Convênio de Graduação (PEC-G),   com o tema Meu país: razão de estar aqui. 

    O objetivo do encontro é contribuir para a formação acadêmica e cultural dos participantes do PEC-G, programa que promove a vinda de estudantes de países que mantêm acordos educacionais com o Brasil para a realização de estudos universitários em instituições de ensino superior.

    Serão discutidos temas como a inserção dos egressos do PEC-G em seus países de origem e estímulo à adesão de novos alunos, formação para a inclusão e o desenvolvimento dos países da África, avanços identificados na difusão e na seleção de alunos do PEC-G, entre outros.

    Participam do evento cerca de 300 estudantes universitários, professores, pesquisadores, coordenadores do PEC-G, além de assessores internacionais.

    O PEC-G é um programa de cooperação entre Brasil, Angola, Guiné-Bissau, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe que atende 1.941 estudantes em 84 instituições de ensino superior.

    Assessoria de Imprensa da Sesu

  • Gestão, democratização do acesso e políticas dos cursos oferecidos integram a programação do Encontro de Diretores das Novas Unidades da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. O evento, que começou nesta segunda-feira, 27, se estende até sexta-feira, 31, no auditório do MEC, em Brasília. Estão reunidos 64 gestores das escolas técnicas construídas a partir do plano de expansão fase I, que teve início em 2005.

    O secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Eliezer Pacheco, lembra que a rede federal está passando por um momento de transformação, “acabando com o ideário neoliberal de tudo que é bom tem que ser privado”. Segundo Eliezer, o bom gestor é aquele que tem sensibilidade política para compreender as especificidades locais. “De nada adianta a busca pela qualidade total, senão tivermos uma educação verdadeiramente democrática, pública e de qualidade”, diz.

    Com a finalização das obras da fase I, mais as da fase II do plano de expansão, a rede federal de ensino técnico do país, que hoje conta com 204 escolas, chegará a 2010 com 354 unidades e cerca de 500 mil vagas.

    Felipe De Angelis

  • Coordenadores de fóruns escolares de 170 escolas públicas, representantes de secretarias estaduais e municipais de educação, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e da Secretaria Nacional de Direitos Humanos participam nesta quarta-feira, 15, em Brasília, do Seminário Nacional do Programa Ética e Cidadania, a partir das 9h, no Hotel Mercure (SHN Quadra 5 Bloco G). O encontro vai reunir os professores responsáveis pelos 170 projetos selecionados pelo Ministério da Educação que receberão R$ 5 mil para financiar atividades sobre ética e cidadania nas escolas.

    A idéia é estimular a convivência social dentro da escola, fortalecer as relações de respeito e criar um novo padrão de relacionamento entre escola, aluno, professor e comunidade. Os recursos devem ser investidos na elaboração e aquisição de materiais didáticos e na formação continuada de professores.

    De acordo com a diretora de Ensino Médio da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), Lúcia Lodi, o resultado desse trabalho será a redução da violência, da indisciplina, da intolerância e a valorização da vivência em grupo. "O seminário vai reunir os projetos para compartilhar boas iniciativas no sentido de criar um ambiente mais positivo do ponto de vista da convivência humana", disse.

    Fórum cidadão - Um dos projetos premiados, da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio São Francisco da Cruz, do município de Cruz (CE), pretende estimular os alunos a desenvolverem ações de cidadania com a comunidade do bairro de Tucuns. Para isso, a escola criou um fórum cidadão que vai trabalhar as questões. "Vamos discutir as dificuldades da comunidade para encaminhá-las à Câmara de Vereadores e esperar que os políticos resolvam os problemas mais urgentes", explica a coordenadora do projeto, Maria do Socorro Gonçalves Costa. Este mês, os 1.200 alunos das três séries do ensino médio iniciam o trabalho dentro e fora da sala de aula.

    O Programa Ética e Cidadania foi lançado em maio de 2004, em parceria entre o MEC e a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República. O objetivo é estimular a reflexão sobre os valores éticos e morais na escola e desenvolver o espírito de solidariedade.

    Repórter: Flavia Nery

  • Cerca de 17 instituições públicas de ensino superior do país vão se reunir em São Paulo, durante três dias, no Encontro de Universidades Públicas com Programas de Ações Afirmativas. O evento, promovido pela Coordenadoria para Assuntos da População Negra (Cone) – órgão ligado à Secretaria Especial de Participação e Parcerias –, tem início nesta quinta-feira, 9, e se estende até sábado, 11, no Palácio do Anhangabaú, Viaduto do Chá, nº 15, Centro, São Paulo (SP). 

    Segundo Antonio Carlos Malachias, coordenador de Assuntos da População Negra, o objetivo do encontro é identificar quais universidades públicas têm e desenvolve o Programa de Ações Afirmativas com recorte racial e os resultados preliminares gerados pela ação. “A intenção também é a de levar mais informações para a sociedade sobre o assunto. No caso, o evento surge como uma rara oportunidade de diálogo entre as universidades públicas e a sociedade civil, em especial os movimentos sociais, pesquisadores, estudantes universitários, pré-universitários e secundaristas interessados na temática do acesso ao ensino superior”, disse Malachias.

    O Sistema Público Federal de Ensino Superior é composto por 55 Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes), cinco faculdades, cinco centros de educação tecnológica (Cefets) e 45 universidades.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • O Instituto Social Brasil-Argentina (Isba) promove no dia 30 próximo e em 1º de dezembro seminário sobre segurança alimentar e nutricional e alimentação escolar, nas cidades fronteiriças de Barracão, Paraná; Dionísio Cerqueira, Santa Catarina, e Bernardo de Irigoyen, na Argentina. “Queremos promover um debate entre as autoridades dos dois países no momento em que o programa de alimentação escolar brasileiro é objeto de interesse da comunidade internacional”, disse o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), José Henrique Paim Fernandes. Ele destacou que o programa motivou a assinatura de acordo entre o Brasil e o Fundo das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) para disseminação do modelo brasileiro em países em desenvolvimento.

    A primeira fase do seminário, no dia 30 — Dia da Amizade Brasil–Argentina —, ocorrerá no lado brasileiro da fronteira. Haverá palestras sobre o Programa Nacional de Alimentação Escolar, a cargo do FNDE, e sobre o Programa de Aquisição de Alimentos, pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

    Também serão apresentadas experiências inovadoras e bem-sucedidas em alimentação escolar desenvolvidas pelos municípios de Capanema e Apucarana, Paraná, e Concórdia, Santa Catarina, e os governos dos dois estados. Autoridades e técnicos brasileiros e argentinos procurarão identificar as oportunidades locais de cooperação em diversas áreas, como alimentação escolar, orientação nutricional, produção animal e vegetal e a formação de hortas escolares conjuntas.

    As atividades do primeiro dia serão encerradas com uma palestra da chefe do Departamento de Apoio Escolar do Instituto de Desenvolvimento Educacional do Paraná (Fundepar), a nutricionista Márcia Stolaski, sobre caminhos da alimentação escolar no Brasil.

    A programação do segundo dia, em Bernardo de Irigoyen, está sendo definida pelas autoridades argentinas. (Assessoria de Imprensa do FNDE)

  • Estudantes de graduação e de pós-graduação e profissionais de medicina veterinária terão uma oportunidade para aprofundar conhecimentos no 4º Encontro sobre Animais Selvagens, entre os dias 9 e 12 de maio, em Uberlândia, Minas Gerais. As inscrições, com vagas limitadas, estão abertas até 9 de março. O encontro será realizado no campus Colina da União Educacional Minas Gerais Ltda. (Uniminas). A iniciativa é da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

    Durante o encontro, os participantes terão informações sobre modernas técnicas empregadas na medicina veterinária com animais silvestres e exóticos. Além de discutir formas de cuidar dos animais, principalmente os mantidos em cativeiro doméstico, criadores e técnicos poderão conhecer a importância do manejo sustentável.

    Estão previstas palestras e mesas-redondas sobre criação comercial de quelônios, manejo do jacaré-do-pantanal, exploração científica de serpentes, técnicas alternativas de terapêutica, hematologia e bioquímica clínica, princípio da medicina de aves, relação hospedeiro-parasita, patologias dos animais selvagens e preservação do meio ambiente.

    Os interessados em participar devem entrar em contato pelo endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou enviar correspondência para a Faculdade de Medicina Veterinária da UFU, Rua Piauí, s/n, bloco 2B, sala 17, bairro Umuarama. CEP 38400-902, Uberlândia, Minas Gerais.

    Mais  informações na página eletrônica da Faculdade de Medicina Veterinária da UFU.

    Súsan Faria

  • Informações sobre a política de educação escolar indígena do Ministério da Educação e sobre o reflexo do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) na educação indígena foram levadas aos professores e representantes dos índios de Roraima. Desde segunda-feira, 9, mais de 700 pessoas, incluindo lideranças, alunos e pais de alunos, participam da Assembléia Geral da Organização dos Professores Indígenas de Roraima.

    “A comunidade confia que saltos de qualidade sejam possíveis e tem uma expectativa grande em relação ao PDE”, disse Kleber Gesteira, coordenador-geral de educação escolar indígena da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC). Por metade das escolas do estado serem indígenas, com cerca de 14 mil alunos, Gesteira explica que qualquer medida relacionada à educação terá impacto positivo em todos os aspectos.

    Os participantes do evento fazem uma análise da oferta da educação indígena no estado e discutem novas políticas de educação. Entre os assuntos debatidos estão a oferta de educação infantil, ensino médio integrado, ensino fundamental, acesso e permanência em cursos universitários e gestão de propostas para as 253 escolas indígenas de Roraima.

    Aprendizado — A assembléia tem mesas-redondas e a participação do representante indígena do Conselho Nacional de Educação (CNE), Gersen Baniwa, do secretário estadual de educação, Luciano Moreira, da procuradora do trabalho, Elisiane dos Santos, e de várias entidades. “É um movimento importante porque é um fórum com múltiplos desdobramentos e um palco de aprendizado para todos sobre como desenvolver políticas para a educação indígena”, frisou Gesteira. Além disso, segundo ele, é uma chance rara de professores de várias regiões trocarem experiências.

    O encontro termina nesta sexta-feira, 13, na comunidade Napoleão, situada na terra indígena Raposa Serra do Sol, no município de Normandia (RR).

    Letícia Tancredi

  • Terminam nesta quinta-feira, 28, as inscrições para o Encontro Nacional de Ações Educativas Complementares, que acontecerá nos dias 2 e 3 de maio, no Hotel San Marco, em Brasília. O evento, promovido pela Coordenação-Geral de Ações Educacionais Complementares, da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), tem um limite estipulado de 300 participantes. As inscrições podem ser feitas por Fax: (61) 2104-6030/2104-6015, ou pelo endereço eletrônico: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

    Segundo o coordenador-geral da Secad/MEC, Leandro da Costa Fialho, o encontro tem como público-alvo os secretários de educação e coordenadores pedagógicos dos estados, e vai expor experiências de boas práticas em ações educacionais complementares, reforçar as questões educativas referentes à diversidade ambiental, igualdade de gênero, raça e orientação sexual.

    O Encontro contará na abertura com a participação dos ministros do Esporte, do Meio Ambiente, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Cultura, e da Secretaria Especial dos Direitos Humanos.(Assessoria de Imprensa da Secad/MEC)

  • O Ministério da Educação realiza, na segunda quinzena de novembro, o primeiro seminário intercâmaras. O evento tem o objetivo de integrar os trabalhos das ações desenvolvidas nas várias secretarias do MEC. Os coordenadores das nove câmaras temáticas do ministério também preparam um balanço dos trabalhos feitos e um cronograma das ações que serão desenvolvidas em 2006.

    As câmaras trabalham para que os mais de cem programas ministeriais se interliguem, além de determinar e desenvolver, em cada uma delas, as ações prioritárias. “Alguns exemplos desses programas são a educação de jovens e adultos, a educação prisional, a educação de jovens e adultos profissionalizante, políticas de leitura, Brasil Alfabetizado e Fazendo Escola”, destacou Eliene Amorim dos Santos, consultora do MEC.

    Seminário – Entre as novidades que serão apresentadas no seminário está o projeto Sintonia, que está sendo finalizado pela Câmara Temática para Educação Tecnológica. O projeto é direcionado para as escolas técnicas da rede federal.

    O evento visa, também, aprofundar as discussões sobre a identificação das ações complementares no âmbito do MEC, troca de experiências entre os coordenadores das diferentes câmaras, análise das ações prioritárias e inserção delas na política do ministério, além da definição de estratégias para viabilizar parcerias que permitam ampliar metas, entre outras.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • Boas experiências de implementação da Lei nº 10.639 – que trata da inclusão da história e cultura afro-brasileiras aos conteúdos escolares – servirão de base para a elaboração de um Plano Nacional com estratégias para nortear a implementação da legislação em todas as escolas do país. A Lei nº 10.639 alterou a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e determinou que a temática afro-brasileira fosse obrigatoriamente incluída nos currículos das redes de ensino de escolas públicas e particulares de ensino médio e/ou fundamental.

    Para discutir a elaboração do plano nacional, a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) organizará seis encontros – chamados Diálogos Regionais - A implementação das alterações da LDB - nas cinco regiões do país. O primeiro ocorrerá nos dias 9 e 10 de abril, em Belém.

    “Queremos fortalecer o papel indutor do MEC na implementação da Lei 10.639”, disse a coordenadora geral da Diversidade, Leonor Franco de Araújo. Para ela, é preocupante a “morosidade da implementação da lei”. Criada em 2003, a lei ainda não foi aplicada aos conteúdos de muitas escolas.

    Além das alterações da LDB, os encontros também discutirão a formação inicial e continuada de professores – qualificados para o ensino da temática étnico-racial – e a produção de material didático que trate do assunto. “O MEC já formou cerca de 10,5 mil professores e produziu 18 livros voltados para a temática étnico-racial”, informou Leonor. Porém, segundo a coordenadora, há cerca de 2 milhões de professores na rede, muitos sem qualificação para incluir a temática afro-brasileira ao conteúdo das disciplinas.

    A coordenadora explicou que estados e municípios que desejam receber apoio federal para formar professores e receber material didático referentes à   temática étnico-racial podem incluir a demanda no Plano de Ações Articuladas (PAR). O PAR norteia as ações para melhorar a qualidade da educação básica dos entes que participam do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).

    Lei – A Lei nº 10.639 estabelece o ensino de cultura e história afro-brasileiras e especifica que deve-se privilegiar o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional. Determina ainda que tais conteúdos devem ser ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística, literatura e história brasileiras.

    A temática indígena foi incluída pela Lei nº 11.645/08 ao disposto pela Lei nº 10.639/03. Agora, as escolas de ensino fundamental e médio devem incluir nos seus currículos tanto a temática afro-brasileira quanto o ensino da história e cultura dos povos indígenas. Porém, os diálogos regionais buscam criar diretrizes de implementação da temática afro-brasileira.

    Encontros – Em Belém, reúnem-se representantes de Roraima, Rondônia, Acre, Amapá, Tocantins e Amazonas. O 2º Diálogo, da região Centro-Oeste, ocorrerá em Cuiabá, nos dias 23 e 24 de abril, onde haverá representantes de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. O 3º Diálogo –  da região Sudeste – será em Vitória, nos dias 7 e 8 de maio, com representantes de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. No 4º Diálogo – da região Sul - representantes de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná debaterão em Curitiba, nos dias 14 e 15 de maio. Na região Nordeste haverá dois encontros. O 5º Diálogo, em  São Luis, em 28 e 29 de maio, reunirá representantes do Piauí, Ceará, Maranhão, Rio Grande do Norte e Paraíba. Já no 6º Diálogo, em Aracaju, nos dias 4 e 5 de junho, haverá representantes da Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas.

    Maria Clara Machado

  • O fortalecimento do projeto político-pedagógico e da autonomia da gestão escolar são as propostas da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) com a realização de dois encontros com secretários estaduais e dirigentes municipais de educação. Serão debatidas as estratégias de implementação do Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE-Escola) nas instituições identificadas entre as de mais baixo índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb), as quais receberão apoio técnico e financeiro do Ministério da Educação.

    O primeiro encontro será realizado em Curitiba, na segunda-feira, 10, com representantes do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro. O segundo, em Brasília, na quarta-feira, 12, com os de Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins e Distrito Federal.

    O PDE-Escola pretende fortalecer a autonomia de gestão escolar a partir de um diagnóstico dos problemas de cada estabelecimento. Isso se faz com a definição de um plano de gestão para a melhoria dos resultados, com foco na aprendizagem dos alunos. A iniciativa integra as ações do compromisso Todos pela Educação e se efetivará por meio da parceria entre União, estados, Distrito Federal e  municípios.

    Ao todo, serão realizados 12 encontros com os dirigentes das 7.065 escolas com índices mais baixos. A participação dos secretários e gestores municipais nos encontros é fundamental para o sucesso da ação. Nos encontros, são apresentadas orientações técnicas para a elaboração dos planos, com os detalhamentos operacionais e a discriminação das ações prioritárias que receberão apoio financeiro do governo federal.

    Para participar dos próximos encontros, o dirigente deve enviar inscrição à União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), pelo fax (61) 3039-6030, ou pelo endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

    Assessoria de Imprensa da SEB

  • A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) realiza desta sexta-feira, 8, ao dia 16 de setembro, seminários em oito estados e no Distrito Federal, nos quais os alunos beneficiários do programa Bolsa-Família apresentam baixa freqüência ou haja abandono escolar. Em 18 de setembro, o seminário será em Brasília com 50 municípios de todo o país, entre os quais estão as capitais dos 26 estados e o Distrito Federal.

    Com os seminários, a secretaria pretende conhecer os motivos da baixa freqüência dos estudantes e do abandono escolar e definir um plano de ação e prazos para modificar essa realidade. O Ministério da Educação é responsável pelo controle da freqüência escolar dos 16 milhões de alunos beneficiários do programa, com idade entre seis e 17 anos.

    A Secad também quer que os operadores do sistema de freqüência escolar dos municípios especifiquem no registro os motivos da ausência do aluno à escola. Muitos municípios preenchem esse campo do formulário de modo genérico, o que dificulta saber por que a criança ou adolescente está faltando. É importante, diz o diretor, escrever se o aluno faltou porque estava doente, estava no trabalho infantil, porque sofreu alguma violência, se mudou e ficou longe da escola. O registro preciso é que vai gerar uma ação municipal de apoio à criança e à família.

    Calendário — Nesta sexta-feira, 8, os seminários serão realizados em Maceió (AL) e no Rio de Janeiro (RJ); nos dias 13 e 14, em Goiânia (GO) —   Goiás fará dois dias de encontro porque não realizou o seminário em 2007; dia 15, em João Pessoa (PB); dia 22, em Teresina (PI); dia 26, em Salvador (BA). No dia 16 de setembro, os seminários serão em Belo Horizonte (MG) e em Recife (PE); e no dia 18, em Brasília, para 50 grandes municípios, entre eles, as 27 capitais.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Visite o hot site do eventoInvestigação de fenômenos naturais e sociais, inovação tecnológica, informação relevante para a comunidade e experiências pedagógicas são as categorias dos trabalhos que serão apresentados na Feira Nacional de Ciências da Educação Básica. O evento será realizado paralelamente ao 3º Fórum Educacional do Mercosul, em Belo Horizonte, e reunirá a produção científica de escolas públicas de ensino fundamental e médio do Brasil.

    De 21 a 23, serão apresentados 150 trabalhos de estudantes, selecionados por secretarias estaduais de educação, universidades, centros de pesquisa e instituições científicas. Também serão expostos projetos produzidos em instituições educacionais de países do Mercosul.

    Segundo a diretora de Políticas de Ensino Médio da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), Lúcia Lodi, o evento vai estimular iniciativas estaduais, municipais e regionais. “A feira é uma oportunidade para que professores e estudantes possam se aproximar das atividades científicas, contribuindo para o despertar da criatividade e a capacidade de construir conhecimento”, disse. Participam da exposição cerca de 300 alunos e 150 professores.

    Publicações – Durante o encontro será lançada uma publicação sobre o Programa Nacional de Apoio às Feiras de Ciências da Educação do MEC (Fenaceb) para divulgar a iniciativa. A Fenaceb foi implementada em outubro de 2005 para estimular a realização de mostras científicas no País. O programa já investiu R$ 800 mil e promoveu 20 eventos em todas as regiões brasileiras.

    Também serão lançados dois volumes da Coleção Explorando o Ensino, do MEC, referentes ao Programa Antártico Brasileiro (Proantar). Os livros explicam como funciona o Proantar, que já publicou títulos sobre física, matemática, química e geografia. Lançado em 1982, o Proantar estimula a produção de pesquisas científicas e atividades correlatas no Continente Antártico, sob a coordenação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

    Flavia Nery

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  • Os dirigentes municipais de educação do Amazonas, Acre, Roraima, Rondônia e Ceará já podem se inscrever para os encontros do Programa de Apoio aos Dirigentes Municipais de Educação (Pradime), promovidos pela Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC). Entre os dias 7 e 10 de março, a reunião será em Manaus para os dirigentes do Amazonas, Acre, Roraima e Rondônia. E entre os dias 14 e 17 de março, em Fortaleza, para os dirigentes do Ceará. A ficha de inscrição está na página eletrônica do programa. Informações também pelo correio eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    O objetivo do Pradime é formar os dirigentes municipais de educação e fortalecer sua atuação na gestão pública. Para atender essa finalidade, a Diretoria de Educação da SEB, em parceria com a Diretoria de Programas Especiais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) e com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), fez um calendário de encontros que prevê o atendimento a todos os estados. Lançado em 13 de setembro de 2005, o Pradime já ofereceu formação para dirigentes de 12 estados e até setembro completa o ciclo.

    Calendário – Do fim de março a setembro, a SEB realiza os seguintes encontros: de 28 a 31 de março, em Salvador, para os dirigentes da Bahia; de 4 a 7 de abril, em João Pessoa, para os municípios da Paraíba; de 17 a 20 de abril, em Teresina, para o Piauí; de 25 a 28 de abril, no Rio de Janeiro, para os municípios do Espírito Santo e do Rio de Janeiro. Em Minas Gerais serão realizados três encontros para atender os dirigentes do estado: de 9 a 12 de maio, em Belo Horizonte; de 16 a 19 de maio, em São Lourenço; e de 30 de maio a 2 de junho, em Montes Claros.

    Em São Paulo, em junho, serão três reuniões: de 6 a 9, em Caraguatatuba; de 20 a 23, em Ribeirão Preto; e de 27 a 30, em Jaú. No Paraná estão programados dois encontros em julho: de 11 a 14, em Curitiba, e de 18 a 21, em Foz do Iguaçu. De 1º a 4 de agosto, em Camboriú, para os dirigentes de Santa Catarina. No Rio Grande do Sul, serão duas reuniões: de 22 a 25 de agosto, em Porto Alegre, e de 29 de agosto a 1º de setembro, em Santa Maria.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • Na semana que marca o Dia Internacional da Educação, comemorado nesta quinta-feira, 28, a Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina realiza os encontros dos grupos temáticos Educação e Trabalho, Educação e Infância, Ensino Noturno e Educação de Jovens. Durante as reuniões serão discutidas ferramentas didáticas que tornem o aprendizado mais atraente e voltado para a realidade dos alunos.

    Os encontros integram 14 grupos temáticos em torno da rediscussão da proposta curricular de Santa Catarina que envolve educadores da rede estadual desde 2004. O resultado será publicado em cadernos pedagógicos traçando as orientações para os professores sobre o cumprimento na prática da proposta curricular. Em 2003 e 2004, a secretaria capacitou 30 mil educadores nas disciplinas, níveis e modalidades da educação básica, das áreas de exatas às humanas, da educação indígena à educação especial.

    "Significa que praticamente todos os professores na ativa receberam pelo menos um curso gratuito de formação continuada", explica o secretário de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia, Jacó Anderle. Ele lembrou que o investimento na formação do professor é a maior obra na educação. Só o Programa de Capacitação para Gestores Escolares (Progestão) beneficiou cinco mil educadores.

    O grupo Educação e Trabalho propõe inovações curriculares para aproximar a educação e o mundo do trabalho nas escolas públicas, sobretudo de ensino médio. O diretor de Educação Básica, Juarez Thiesen, informa que "a idéia é formar o jovem para ser gestor no mundo do trabalho e da tecnologia, e não mero cumpridor de tarefas".

    Pesquisa - Na educação e infância, a preocupação é fazer com que a transição dos alunos da educação infantil para o ensino fundamental seja com atenção às didáticas de alfabetização. O ensino noturno, que abrange o ensino fundamental, médio, profissional e a educação de jovens e adultos, compõe um público variado em relação à idade e ao perfil do estudante.

    Pesquisa realizada em 2003, em dez escolas da rede pública estadual aponta que 80% dos alunos do ensino médio noturno trabalham fora. O dado é levado em conta pelos grupos nas discussões da aplicação da proposta curricular. (Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia de SC)

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