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  • DivulgaçãoO programa Escola de Fábrica promove nesta sexta-feira, 24, no Rio Grande do Sul, a formatura do primeiro curso voltado para o segmento náutico. Realizado em parceria do Ministério da Educação com os clubes náuticos de Capingüi e Itapuã, o curso de iniciação profissional em trabalhos náuticos capacitou, em seis meses, 17 jovens de baixa renda para trabalhar em atividades de marinharia em clubes e marinas. A formatura deles será às 19h, na Vila Itapuã, em Viamão (RS).

    Para a coordenadora do programa no clube náutico de Itapuã, Cristina Pinho Silveiro, o Escola de Fábrica oferece a jovens carentes a oportunidade de aprender uma profissão e conquistar uma vaga no mercado de trabalho. “O curso que oferecemos em parceria com o MEC conseguiu tirar das ruas jovens que não tinham perspectivas de receber uma capacitação que os preparasse para o mundo do trabalho”, afirmou.

    Segundo o estudante Ronaldo da Silva Ramos, 17 anos, sua vida mudou para melhor depois de ter sido selecionado para freqüentar as aulas do programa. Após os primeiros meses do curso, Ronaldo foi contratado pelo clube náutico de Itapuã e hoje é um dos responsáveis pela atracação e manutenção dos barcos. “A dificuldade de conseguir um emprego era grande. Estou muito feliz com esta oportunidade, e tenho certeza que a capacitação que recebi irá abrir muitos caminhos na minha vida profissional”.

    Manobras – Além das aulas práticas de navegação de embarcações, os alunos receberam noções de legislação náutica, conserto e conservação de embarcações, conhecimento sobre materiais de construção de barcos (fibra de vidro, madeira, alumínio, ferro e ferragens), manobras e técnicas de navegação nas diferentes classes de embarcações à vela e motor, exercícios de combate a incêndio e primeiros socorros.

    O MEC investirá, este ano, R$ 54 milhões no Escola de Fábrica. As atividades do programa começaram em setembro de 2005, em 250 municípios. São 558 cursos de iniciação profissional para 12 mil alunos. A expectativa é que 50% desses estudantes sejam contratados pelas próprias empresas após a conclusão dos cursos.

    Repórter: Marco Aurélio Fraga

  • O Ministério da Educação (MEC), em parceria com o Centro Federal de Educação Tecnológica de Química de Nilópolis (Cefet Química) e a escola de samba Beija-Flor, realiza nesta sexta-feira, dia 23, às 19h, a primeira formatura do Programa Escola de Fábrica focada para a indústria do carnaval.

    Durante seis meses, 140 alunos foram capacitados para desempenhar atividades em diversas áreas de uma escola de samba. No caso da Beija-Flor, os jovens receberam formação profissional inicial nos cursos de carpintaria, confecção de adereços, chapelaria, serralheria, pintura artística, escultura e serviços de costura.

    Segundo o diretor do Cefet Química, Luiz Edmundo Vargas de Aguiar, os cursos oferecidos tornaram-se referência para que novas iniciativas de projetos de inclusão social, como o Escola de Fábrica, sejam criadas. “Os 140 formandos têm agora em suas mãos a oportunidade de ingressar em um mercado promissor como o da indústria do carnaval atuando nas fábricas de samba, constituindo uma nova classe do mercado formal de trabalho”, disse.

    O Escola de Fábrica estabelece uma parceria entre o MEC e empresas a fim de gerar emprego e renda onde os cursos são oferecidos. Para a coordenadora do programa no Cefet Química, Rosângela da Rosa, os cursos ajudaram a ampliar as oportunidades de trabalho para os jovens formandos. “A perspectiva para os próximos meses é que 70% dos estudantes já estejam empregados em áreas ligadas ao carnaval”, prevê Rosângela.

    Durante o evento, que contará com a presença da diretora do Programa, Ivone Maria Elias Moreyra, haverá uma exposição de trabalhos produzidos pelos alunos dentro do barracão da Beija-Flor de Nilópolis.

    Em 2005, o MEC já investiu R$ 25 milhões no programa. Para 2006, a previsão de investimentos é de R$ 54 milhões. A meta é certificar 40 mil jovens, com renda de até 1,5 salário mínimo, até o final deste ano. Os estudantes são beneficiados com uniforme, transporte, material didático, seguro de vida e bolsa de R$ 150,00 durante o período do curso.

    Marco Aurélio Fraga

  • O Programa Escola de Fábrica vai formar 60 alunos na cidade de Taquara, no Rio Grande do Sul. A formatura será nesta sexta-feira, 20, às 20h, no campus das Faculdades de Taquara (Faccat), onde os alunos receberam formação teórica.

    O projeto em Taquara, em andamento desde novembro de 2006, reuniu jovens em três cursos Alunos do Escola de Fábrica em Taquara (RS) concluem cursos e já têm emprego nas empresas do município. (Foto: Setec divulgação)de iniciação profissional, com turmas de 20 alunos cada: comércio e prestação de serviços; manutenção industrial eletromecânica; e montagem, manutenção e operação de computadores. Os cursos foram realizados em parceria com as empresas Citral Turismo, Viva Vida Lazer, TCA Informática e Câmara de Dirigentes Lojistas. As aulas teóricas foram ministradas no campus da faculdade e as práticas dentro das empresas parceiras.A cerimônia de formatura contará com a presença do secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, do diretor-geral da Faccat, Delmar Backes, da coordenadora do projeto na Faccat, Raquel Caetano, e dirigentes das empresas e entidades envolvidas no programa.

    “O Escola de Fábrica é um programa vitorioso, porque insere milhares de jovens no mundo do trabalho, possibilitando uma formação teórica e profissional que lhes será decisiva no futuro”, afirma Eliezer. Segundo ele, a formatura em Taquara certamente incentivará novas ações dessa natureza na região. “Já temos 60 jovens devidamente qualificados e empregados, garantia de continuidade do programa, o que vai resultar em muitas outras qualificações até o final do ano”, ressalta Eliezer.

    De acordo com a coordenadora Raquel Caetano, o objetivo do programa é iniciar os jovens no mercado de trabalho, aliando a teoria à prática em atividades junto às empresas formadoras. “Essa ação possibilita que os jovens já terminem o curso com emprego e com a formação específica que as empresas precisam.”

    Sophia Gebrim


     

  • DivulgaçãoO programa Escola de Fábrica, em parceria com o Centro de Estudos e Ação Popular (Ceasp), forma nesta sexta-feira 340 jovens de baixa renda de cinco municípios do Sertão do Pajeú, em Pernambuco. Durante seis meses, eles foram capacitados para desempenhar atividades ligadas à agricultura familiar.

    O programa, executado pelo Ministério da Educação em parceria com a iniciativa privada e instituições sem fins lucrativos, foi desenvolvido de forma diferenciada no Sertão do Pajeú. Segundo o coordenador do programa no Ceasp, Sandro Ferreira de Lima, os cursos foram planejados de acordo com o perfil da região. “O Sertão do Pajeú não é caracterizado por uma grande concentração de empresas, mas por um perfil econômico voltado para a agricultura familiar, com a forte presença de pequenos produtores rurais”, explicou. Segundo Lima, o projeto dos cursos foi estruturado para que todo o conhecimento adquirido pelos alunos fosse utilizado nas próprias propriedades rurais. “O projeto focou-se nos filhos de pequenos e médios agricultores. Ficamos orgulhosos de ver os jovens sertanejos progredindo dentro de suas propriedades rurais com perspectiva de vida, emprego e geração de renda”, destacou.

    DivulgaçãoUm exemplo dessa perspectiva de emprego e renda foi o curso de apicultura desenvolvido no município de Tabira. Com as técnicas absorvidas na criação de abelhas, cultivo e comercialização do mel, alguns alunos criaram um apiário na região. “Antes da Escola de Fábrica, não tínhamos nenhuma expectativa de nos qualificar para uma profissão. Agora, estamos finalizando o projeto e, depois, vamos tentar um financiamento para a criação do apiário”, disse Alexandre José dos Santos Gomes, estudante da rede pública de Pernambuco. “Não vou mais precisar viver de bicos, como o meu último emprego de ajudante de pintor.”

    A formatura dos cursos de iniciação profissional em agroecologia, meios para captação de água da chuva, ovinocaprinocultura, apicultura, piscicultura e criação de pequenas aves ocorre nos municípios de Tabira, às 8h; Solidão, 10h; Carnaíba, 14h; Serra Talhada, 16h, e Santa Cruz da Baixa Verde, 19h.

    Repórter: Marco Aurélio Fraga

  • Foto: Tereza Sobreira“Conquistar o primeiro emprego sem ter experiência é sempre difícil. Com o curso será mais fácil ingressar em qualquer empresa”, espera Gustavo Coelho, 17 anos, estudante do 3º ano do ensino médio. Ele é um dos 11,5 mil alunos que farão neste ano o curso de formação técnico-profissional do programa Escola de Fábrica, cuja Medida Provisória (nº 251/2005) foi sancionada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, nesta sexta-feira, 23, no Palácio do Planalto.

    O estudante, da cidade de Jaraguá do Sul (SC), foi selecionado para fazer o curso de Comércio, Compra e Venda e receberá uma bolsa-auxílio de até R$ 150,00 mensais. Após seis meses de estágio, Gustavo Coelho estará habilitado para ingressar no mercado de trabalho, colocando em prática o forte traço do programa de aproximar o setor produtivo dos processos educacionais, além de promover a responsabilidade empresarial.

    O programa Escola de Fábrica pretende incluir os jovens de baixa renda articulando empresas, gestores públicos e o terceiro setor para a promoção de capacitação profissional. Os estudantes aprenderão técnicas profissionais dentro da empresa, ao mesmo tempo em que terão aulas de português, matemática, história e geografia. “Com este projeto será realizado um sonho dos nossos educadores”, declarou o ministro da Educação, Fernando Haddad.

    O ministro lembrou que a idéia viabiliza um projeto que antes barrava na idéia de exploração do trabalho pelos jovens, já que o Escola de Fábrica leva o aluno para dentro da empresa. “A vantagem é que os alunos se valerão das experiências e do conhecimento já adquiridos pelos funcionários da fábrica”, esclarece Haddad.

    Recursos – A coordenadora do programa, Jane Bauer, diz que a previsão do MEC é de formar 40 mil estudantes até dezembro de 2006. Neste semestre serão ao todo, 558 turmas de 110 cursos de formação profissional. Inicialmente foram destinados R$ 25 milhões para o projeto. Para o próximo ano este valor será duplicado, atingindo os R$ 50 milhões.

    A partir desta sexta-feira também estão abertas as inscrições para novos projetos do Escola de Fábrica. As empresas podem consultar a página eletrônica da Setec, onde estará disponível a ficha cadastral para o envio de propostas de cursos.

    Repórter: Sandro Santos

     

  • Com a meta de formar 50 mil jovens até o final de 2006, o Ministério da Educação realiza, nesta segunda-feira, 12, em Salvador, a primeira aula inaugural do programa Escola de Fábrica, que tem como objetivo ampliar as possibilidades de formação profissional básica para favorecer o ingresso de estudantes de baixa renda no mercado de trabalho. Nesta primeira fase serão abertas 558 escolas que irão beneficiar 11,5 mil alunos em 250 municípios do país. A solenidade, que será aberta pelo Secretário Executivo do MEC, Jairo Jorge da Silva, marca o início dos cursos do programa em 19 estados da Federação.

    Além de Salvador, o MEC promoverá mais nove aulas inaugurais, que serão realizadas durante os meses de setembro e outubro em cidades dos estados do Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul.

    No Estado da Bahia serão ministrados 39 cursos de iniciação profissional, que irão beneficiar 1.520 alunos em 36 municípios. Entre os cursos oferecidos estão: montagem e manutenção elétrica, informática, mecatrônica, agente ambiental, estamparia, turismo e hotelaria.

    Para a diretora do Escola de Fábrica, Jane Bauer, o programa procura romper a falta de oportunidades no mundo do trabalho, onde a exigência de qualificação técnica é cada vez maior. “A parceria que promovemos com empresas privadas, indústrias, cooperativas e entidades públicas irá oferecer aos estudantes selecionados cursos de iniciação profissional que estejam em sintonia com os arranjos produtivos locais e regionais, o que facilitará a entrada desses jovens no mercado de trabalho”, disse.

    Participam ainda do evento a diretora do programa Escola de Fábrica, Jane Bauer, o secrétário Ibañez Ruiz, de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), Henrique Paim, o coordenador do programa nas regiões Norte e Nordeste, André Luiz de Souza Costa, representantes das gestoras e formadoras do Escola de Fábrica no estado e autoridades locais. A aula inaugural acontece a partir das 15 horas, no Teatro do Iceia, Rua Tales de Freitas, s/n, Barbalho, Salvador (BA).

    Mais informações, pelos telefones (61) 2104-8122/2104-8176.

    Repórter: Marco Aurélio Fraga

  • O programa Escola de Fábrica, do Ministério da Educação, vai iniciar cursos em vários municípios de 19 unidades da Federação, a partir de 13 de junho. Nesta primeira fase, serão abertas 500 escolas em fábricas de diferentes segmentos da economia para beneficiar cerca de dez mil jovens de 16 a 24 anos de idade, até o final de 2005.

    O programa tem o apoio de unidades gestoras (prefeituras, organizações não-governamentais, secretarias estaduais e municipais de educação, fundações, escolas e cooperativas) e de unidades formadoras (empresas e indústrias onde funcionará o projeto). O MEC será o agente financeiro, fiscalizador e supervisor do processo.

    Até o final do mês, as 83 unidades gestoras pré-selecionadas enviarão ao MEC seus planos de trabalho, com indicação dos cursos que serão oferecidos e quais as empresas parceiras. O prazo vai até o dia 29 de abril para envio por meio eletrônico e até o dia 30 para entrega pelos Correios. O resultado será divulgado no dia 5 de maio. Em seguida, as unidades gestoras abrirão inscrições para selecionar os alunos, que estudarão de junho a dezembro deste ano. A proposta pedagógica deve ser enviada pela internet até 19 de maio e pelos Correios, até 20 do mesmo mês

    Os jovens devem estar matriculados na rede pública regular do ensino básico ou nos programas educacionais do governo federal e ter renda familiar per capita de, no máximo, um salário mínimo e meio. Eles terão a oportunidade de se qualificar, receberão alimentação, uniforme, transporte, material didático e seguro de vida. Estes custos serão bancados pelas empresas (unidades formadoras), que também liberarão espaço, mobiliário e instrutores para as turmas. Os alunos recebem, ainda, do Ministério da Educação, bolsa de meio salário mínimo.

    Prioridade - Cada curso da Escola de Fábrica será presencial, com duração total de 600 horas em turmas de até 20 alunos. Estudantes que concluíram os estudos no programa Brasil Alfabetizado ou que estejam matriculados ou ingressando na educação de jovens e adultos formam o público prioritário da Escola de Fábrica, na qual o MEC investirá R$ 25 milhões, somente nesta primeira fase.

    Lançado em outubro do ano passado, o programa terá cursos em 20 áreas da educação profissional, dentre elas, metalurgia, agricultura, hotelaria, padaria, marcenaria e comércio. "O programa teve como inspiração experiências semelhantes desenvolvidas no Brasil por empresas", observou o ministro da Educação em exercício, Fernando Haddad.

    O programa visa à inclusão social e vai beneficiar estudantes excluídos do mercado de trabalho. Além disso, pretende estimular empresas privadas a praticar a responsabilidade social, qualificando pessoas da comunidade do seu entorno.

    Seleção - Na segunda quinzena de junho, o MEC lançará uma nova chamada para selecionar mais unidades gestoras.

    Muitas empresas estatais, ligadas ao Fórum das Estatais pela Educação, já aderiram ao programa e ainda este ano abrirão escolas de fábrica, principalmente nos estados da Federação que ainda não foram contemplados pelo programa.

    Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (61) 2104-8176 e 2104-8122, pelo endereço eletrônico da Setec, ou no Ministério da Educação, Esplanada dos Ministérios, bloco L, Anexo II, sala 100, CEP 70047-900, Brasília (DF).

    Repórter: Susan Faria

     

  • Foto: Wanderley PessoaO ministro da Educação interino, Jairo Jorge da Silva, participou, nesta segunda-feira, 6, às 8h30, no Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), em Brasília, do início das aulas do curso de administração de redes do Escola de Fábrica. Promovido pelo Serpro e a multinacional Cisco Systems do Brasil, o programa executado pelo MEC tem como objetivo incluir jovens de baixa renda no mercado de trabalho, por meio de cursos de iniciação profissional no próprio ambiente das empresas. O evento ocorre no auditório do Serpro (SGAN, L2 Norte, Quadra 601 - Módulo G).

    Cerca de 60 alunos do Centro de Ensino Médio nº 1 da cidade do Paranoá receberão formação inicial profissional em áreas relacionadas com conexão de redes e Tecnologia da Informação (TI). Os jovens selecionados irão receber - durante o período das aulas - uniforme, transporte, material didático, seguro de vida e uma bolsa-auxílio de R$ 150,00 paga pelo MEC.

    Novos cursos - Durante a tarde de segunda-feira, o Ministério da Educação vai divulgar na página eletrônica do Escola de Fábrica a listagem dos cursos e empresas selecionadas para a segunda turma. A previsão de investimentos no programa para 2006 é de R$ 54 milhões. A meta é formar 40 mil jovens com renda per capita de até 1,5 salário mínimo até o fim deste ano.

    Também participam da solenidade desta segunda-feira a diretora do programa Escola de Fábrica, Jane Bauer, e o superintendente da área de redes do Serpro, Ivo Torres.

    Repórter: Marco Aurélio Fraga

     

  • O Ministério da Educação promove, nos dias 18 e 19 próximos, em Porto Alegre, o Seminário de Capacitação de Gestoras da primeira turma do Escola de Fábrica, projeto da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) que oferece capacitação profissional inicial a jovens de baixa renda. O encontro, que reunirá 32 instituições do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, inicia a série de três seminários regionais, que serão realizados até o fim do mês com o objetivo de capacitar as entidades quanto à habilitação, celebração e execução de convênios, procedimentos necessários para a realização dos contratos com o Ministério da Educação.

    “Os encontros serão muito importantes para que as 64 unidades gestoras selecionadas para o início da primeira turma do projeto entendam bem todo o processo de realização de convênios”, afirmou Jane Bauer, diretora nacional do projeto Escola de Fábrica. Segundo ela, o governo federal tem se destacado na relação com as entidades que executam programas com recursos federais ao realizar centenas de seminários de capacitação em todo o país. “Dentro desta ótica, o MEC, por meio da Setec, realiza o mesmo procedimento.”

    Programação — O seminário será aberto na segunda-feira, dia 18, às 9h, no Hotel Coral Tower Trade Center, em Porto Alegre. Além de Jane Bauer, participam da abertura o diretor da área de programas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), Leopoldo Jorge Alves Júnior, e o coordenador do Escola de Fábrica na Região Sul, Paulo Ritter. A programação abordará temas sobre habilitação, celebração e execução de convênios, ações financiáveis e plano de trabalho.

    Nos dias 21 e 22 próximos, Belo Horizonte sediará o segundo seminário, que reunirá 21 instituições dos estados de São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Bahia e Minas Gerais. Nos dias 26 e 27, Brasília encerra a série de seminários com 11 gestoras dos estados do Nordeste, exceção da Bahia, e do Centro-Oeste.

    Mais informações pelos telefones (61) 2104-8122 e 2104-8176.

    Repórter: Marco Aurélio

  • O estudante Farley Marlei Cruz gostou muito de participar do programa Escola de Fábrica e tem certeza de que será útil para a sua vida. “A qualificação que irei receber nos próximos meses será muito importante, não só pelas oportunidades de trabalho que surgirão, mas, também, porque não estarei na rua fazendo bobagens”, disse, durante a aula inaugural realizada em Contagem (MG), nesta segunda-feira, 3.

    Ministrada pela diretora do programa, Jane Bauer, a aula reuniu 1,2 mil alunos, que irão freqüentar cursos de iniciação profissional em Minas Gerais nos próximos seis meses. Para Jane, o programa executado pelo Ministério da Educação tem como diferencial a possibilidade real de emprego para os alunos.

    “Ao fazer esta concentração de parceiros (governo federal, setores produtivos e instituições sem fins lucrativos), o Escola de Fábrica cria um ambiente propício para favorecer a oferta de emprego para os jovens”, explicou.

    Segundo o representante das instituições parceiras do programa em Minas, Ismayr Sérgio Cláudio, o objetivo das gestoras no estado é desenvolver um trabalho na perspectiva da inclusão social dos estudantes. “A parceria entre gestoras, governo federal e as empresas do terceiro setor irá, de fato, possibilitar a inclusão social e a qualificação profissional dos jovens mineiros”.

    Participaram do evento a coordenadora e o supervisor do programa Escola de Fábrica na região Sudeste, Arlete Fante e Samuel Mesquita Pereira, respectivamente, além da prefeita municipal de Contagem, Marília Aparecida Campos, e autoridades locais.

    Mais informações pelos telefones (61) 2104-8176, 2104-8171 e 2104-8122, na página eletrônica da Setec e no endereço do Escola de Fábrica: Ministério da Educação, Esplanada dos Ministérios, Bloco L, sala 423, CEP 70.047-900, Brasília (DF).

    Marco Aurélio Fraga

  • DivulgaçãoO projeto Escola de Fábrica, uma iniciativa do governo federal executada pelo Ministério da Educação, tem dado a muitos jovens a oportunidade de aprendizado e do primeiro emprego. Inspirado em experiências bem-sucedidas de setores sociais e econômicos no país, como o programa da Fundação Pescar do Rio Grande do Sul, o objetivo do Escola de Fábrica é ensinar uma profissão e incluir jovens de baixa renda no mercado de trabalho.

    A inserção se dá por meio de cursos de iniciação profissional no próprio ambiente das empresas. O resultado, para o aluno, é a geração de renda e a sua inclusão social. Para a empresa, é a capacitação de profissionais aptos para atuar nas mais diversas linhas de produção.

    Segundo o coordenador do Escola de Fábrica na região Sul, Paulo Ritter, o projeto consegue capturar a complexidade da economia brasileira com cursos que contemplam a diversidade dos ramos produtivos. “São cursos adaptados às dimensões do novo mercado de trabalho que está surgindo, que inclui serviços que, muitas vezes, faltam no mercado de trabalho.”

    Exemplo disso é o jovem Thiago Gardini, de 18 anos, que está finalizando o curso de auxiliar de elastômeros na empresa do setor automobilístico Freios Controil Ltda., sediada em São Leopoldo, na região metropolitana de Porto Alegre. Para Thiago, que inclusive já está empregado junto com outros 13 colegas, o curso permitiu que conhecesse todos os métodos de produção da empresa. A oportunidade, que rendeu ao aluno o seu primeiro emprego, surgiu quando estava finalizando o ensino médio na rede pública.

    “Estou aprendendo muito e me aperfeiçoando profissionalmente, e quero permanecer na empresa”, conta Thiago. Outro benefício recebido pelos alunos que cursam o Escola de Fábrica na empresa é a possibilidade de receber um auxílio para custear cursos universitários, que pode alcançar até 70% das mensalidades.

    Capacitação – Para a coordenadora do projeto na Freios Controil, Diulnéia Granja Pereira, formar pessoal para trabalhar como auxiliar de elastômeros (profissional apto a operar injetoras de mangueiras e borrachas) também é muito vantajoso para a empresa. Conforme Diulnéia, o lucro é a capacitação de uma mão-de-obra que a empresa prepara, ressaltando seus valores e cultura próprios. “O benefício para empresa, no caso do curso de elastômeros, por exemplo, é a dificuldade que existe em se encontrar no mercado profissionais capacitados”, afirma. Na empresa, além das aulas profissionalizantes, os alunos também têm aulas nas disciplinas de ética profissional, higiene da saúde, medicina do trabalho, desenvolvimento profissional e legislação trabalhista.

    Paulo Ritter diz que o projeto Escola de Fábrica, desde que foi criado, em setembro de 2005, vem obtendo ótimos resultados. Na sua opinião, o Escola de Fábrica permite uma visão inovadora da escola regular. “O horizonte intelectual do aluno é ampliado para temas transversais, que não ficam apenas no campo profissional, como direito e cidadania, direitos humanos, saúde do trabalhador e prevenção de doenças.” Conforme Paulo, a expectativa é que 60% dos alunos matriculados no programa no Rio Grande do Sul tenham aproveitamento no mercado de trabalho.

    Escola de Fábrica – O público beneficiado com o projeto é formado por estudantes com renda per capita familiar de até 1,5 salário que estejam matriculados na rede pública regular do ensino básico ou nos programas educacionais do governo federal. Em 2005, o investimento do governo federal para custeio do programa foi de R$ 25 milhões, divididos em bolsa-auxílio mensal de R$ 150,00 por aluno (durante o período do curso), e de R$ 30 mil às unidades gestoras para a elaboração da proposta pedagógica do curso e formação de professores. Em 2006, a previsão de investimento é de R$ 54 milhões. Os recursos são oriundos do Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep).

    Na primeira fase do programa, foram abertas 558 escolas em fábricas de diferentes segmentos da economia, dentre os quais, metalurgia, agricultura, marcenaria, hotelaria. Ao todo, são 12 mil jovens, de 16 a 24 anos de idade, beneficiados em 250 municípios brasileiros. A meta do Ministério da Educação, até o final de 2006, é formar um total 40 mil jovens em todo o país.

    Repórter: Cristiano Bastos

  • Foto: Júlio César PaesO terceiro seminário do programa Escola de Fábrica será aberto nesta quinta-feira, dia 31, às 9h, no Ministério da Educação, em Brasília. O objetivo é oferecer capacitação a executores do programa, que profissionaliza jovens de baixa renda, entre 16 e 24 anos. Cerca de 90 gestores serão instruídos sobre o andamento do programa, o sistema de pagamento da bolsa dos alunos e a apresentação da freqüência.

    O titular da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), Eliezer Pacheco, e a diretora do programa, Ivone Moreyra, abrirão o seminário. O professor Samuel Brasileiro, do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Ceará, falará sobre a importância da qualificação profissional. A programação vai se estender até as 12h de sexta-feira, 1º de agosto. Em julho último, os executores receberam capacitação em Goiânia e Fortaleza. Para Lizete Marques Kagami, coordenadora-executiva da Escola de Fábrica, os seminários estabelecem uma relação entre o MEC e os gestores. "Após um ano de execução, a Escola de Fábrica tem uma consistência enraizada", disse Lizete.

    Participam do programa jovens da rede pública regular do ensino básico, com renda familiar per capita de no máximo um salário mínimo e meio. Eles aprendem uma profissão, ganham alimentação, uniforme, transporte, bolsa de R$ 150,00, material didático e seguro de vida em grupo. O MEC custeia as bolsas e repassa até R$ 30 mil por curso às unidades gestoras, que se responsabilizam pela elaboração e aquisição dos kitsde material didático, pela capacitação, pela consultoria e supervisão e pelos serviços de recrutamento e seleção, certificação e avaliação dos alunos. As empresas cedem instalações, mobiliário e instrutores.

    O programa é desenvolvido pela Setec/MEC em parceria com a iniciativa privada e entidades sem fins lucrativos. Oferece formação em 20 áreas da educação profissional. Este ano, 15 mil jovens estarão no programa, que em 2005 formou 11.418 alunos. Em setembro, duas turmas de Minas Gerais receberão diploma - em Passos, no dia 2, e em Alfenas, no dia 5.

    Mais informações pelo telefone (61) 2194-8122 ou na página eletrônica do programa.

    Repórter: Susan Faria

  • Foi prorrogado até o dia 31 de dezembro o prazo para que prefeituras, organizações não-governamentais, secretarias de educação, fundações, escolas, cooperativas e instituições sem fins lucrativos enviem as propostas pedagógicas para a segunda turma do Escola de Fábrica prevista para iniciar em abril de 2006.

    As entidades devem baixar o arquivo (fazer o download) com instruções para a inscrição e envio dos novos cursos na página eletrônica da Setec. O número de projetos e alunos a serem selecionados ainda será definido.

    O programa Escola de Fábrica é executado pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) com o objetivo de incluir jovens de baixa renda no mercado de trabalho. A eles são oferecidos cursos profissionalizantes em unidades formadoras no próprio ambiente das empresas.

    Desde o dia 12 de setembro, a primeira turma do programa iniciou suas atividades em 250 municípios do país, oferecendo 558 cursos de iniciação profissional para 11,5 mil alunos.

    O MEC está investindo R$ 25 milhões neste ano, incluindo uma bolsa-auxílio de R$ 150,00 para cada estudante. A previsão de investimento para o próximo ano é de R$ 54 milhões.

    Repórter: Marco Aurélio Fraga

  • Foto: Tereza SobreiraO Ministério da Educação vai abrir inscrições, no fim deste mês, para novos projetos do Escola de Fábrica, programa da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) que oferece capacitação profissional a jovens de 16 a 24 anos. Podem participar prefeituras, organizações não-governamentais, secretarias de educação, fundações, escolas, cooperativas e instituições sem fins lucrativos. O número de projetos e alunos a serem selecionados ainda será definido.

    Este ano, 1,5 mil projetos foram inscritos no Escola de Fábrica. Destes, 558 foram aprovados e serão colocados em prática, a partir de setembro, em 250 municípios de todo o país, para beneficiar 11,5 mil alunos. O programa oferecerá cem modalidades de cursos profissionais em 20 áreas, dentre as quais, marcenaria, turismo, hotelaria, confecção, agricultura familiar e informática.

    Cada curso, presencial, terá duração de 600 horas, em turmas de no máximo 20 alunos. Há a expectativa de que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, participe da aula inaugural, em setembro, em Porto Alegre. As aulas para os alunos já selecionados terminam em março do próximo ano. O Ministério da Educação investirá R$ 25 milhões no programa, até 2007.

    Qualificação — “O Escola de Fábrica pretende alcançar alta taxa de empregabilidade ao oferecer cursos articulados com as empresas que trabalham com demandas locais e regionais”, disse Jane Bauer, diretora do Escola de Fábrica. “As empresas já visualizam a contratação de mão-de-obra qualificada.”

    Hoje, 700 empresas participam do Escola de Fábrica. Os alunos devem estar matriculados na rede pública do ensino básico e ter renda familiar per capita de no máximo um salário mínimo e meio. Além de aprender uma profissão, eles recebem alimentação, uniforme, transporte, bolsa de estudo de meio salário mínimo, material didático e seguro de vida em grupo. Os custos são bancados pelas empresas, que também liberam espaço e mobiliário para as aulas e instrutores para as turmas.

    As regras para a apresentação de projetos estarão à disposição na internet. Mais informações sobre o Escola de Fábrica pelos telefones (61) 2104-8122 e 2104-8061 e no Ministério da Educação — Esplanada dos Ministérios, bloco L, 4o andar. CEP: 70047-900, Brasília, DF.

    Repórter: Susan Faria

  • Será realizada na sexta-feira, dia 18, às 14h, em João Pessoa, audiência pública para apresentação e debate do programa Escola de Fábrica na Paraíba. A Região Nordeste participa da primeira turma do programa com mais de cem cursos de iniciação profissional. De acordo com a diretora nacional do programa, Jane Bauer, será uma oportunidade para ampliar o número de cursos no estado para o ano que vem por meio de novos parceiros.

    A Escola de Fábrica é executada pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) para incluir jovens de baixa renda no mercado de trabalho. A eles são oferecidos cursos profissionalizantes em unidades formadoras no próprio ambiente das empresas. No dia 12 de setembro, o programa iniciou as atividades em 250 municípios, com 558 cursos de iniciação profissional oferecidos a 11,5 mil alunos.

    Cursos — Os cursos são presenciais, com duração de 600 horas, em turmas de 20 alunos, em média. O MEC está investindo R$ 25 milhões este ano, incluindo uma bolsa-auxílio de R$ 150,00 para cada estudante. A previsão de investimento para o próximo ano é de R$ 54 milhões.

    Repórter: Marco Aurélio Fraga

  • A aula inaugural do programa Escola de Fábrica reuniu nesta segunda-feira, 26, em Porto Alegre, 1,5 mil alunos representantes dos 164 cursos de iniciação profissional que estão sendo desenvolvidos no Rio Grande do Sul. Além de preparar o jovem para o exercício de uma profissão, o principal objetivo do programa é criar oportunidades de trabalho e renda. O secretário executivo do MEC, Jairo Jorge da Silva, ministrou a aula no estado.

    “O Escola de Fábrica é um programa inovador porque oferece aos jovens de baixa renda o acesso a cursos de iniciação profissional, preparando-os para o desafio do mercado de trabalho”, disse o secretário executivo.

    Jairo Jorge afirmou que o programa está muito vinculado à economia e aos arranjos produtivos locais dos 250 municípios participantes. “Através do Escola de Fábrica, estaremos fornecendo a mão-de-obra que cada cidade precisa para gerar desenvolvimento e renda.”

    A estudante da rede estadual do município de Novo Hamburgo, Franciele Noronha, selecionada para o curso de mecânica, espera absorver o máximo possível. “Como seguirei carreira na área de engenharia, quero adquirir experiência neste curso para que possa aproveitar no futuro.” Para Franciele, assiduidade e atenção serão fundamentais para o aprendizado.

    No Rio Grande do Sul, 164 cursos de iniciação profissional beneficiarão, nos próximos seis meses, 2.550 alunos em 50 municípios. Serão oferecidos cursos de serviços turísticos e de construção civil, jardinagem e paisagismo, carpintaria e obras, restauração de livros, artesanato, trabalhos náuticos, massoterapia, recreação infantil, suinocultura, nutrição hospitalar, fruticultura e reflorestamento e produção vegetal, dentre outros.

    A solenidade, realizada no Centro de Eventos Casa do Gaúcho, contou ainda com a presença da diretora nacional do Escola de Fábrica, Jane Bauer, do coordenador do programa na região Sul, Paulo Ritter, e representantes das gestoras e formadoras do Escola de Fábrica no Rio Grande do Sul.

    Repórter: Marco Aurélio Fraga

  • A aula inaugural do programa Escola de Fábrica reuniu nesta sexta-feira, 14, em Três de Maio (RS), 900 alunos representantes dos 46 cursos de iniciação profissional que estão sendo desenvolvidos nas regiões Oeste, Noroeste, Norte, das Missões e da Produção do Rio Grande do Sul. Além de preparar o jovem para o exercício de uma profissão, o principal objetivo do programa é criar oportunidades de trabalho e renda. O secretário executivo do MEC, Jairo Jorge da Silva, ministrou a aula no noroeste do estado.

    “O Escola de Fábrica é uma ação pioneira, porque materializa o sonho de quatro décadas dos educadores brasileiros que é o de combinar o mundo do trabalho com a educação”, disse o ministro.

    Jairo Jorge afirmou que o programa, além de possibilitar a inclusão dos jovens de baixa renda no mercado de trabalho, também irá gerar desenvolvimento local e regional. “Estamos preparando mão-de-obra qualificada que esteja ajustada às demandas dos arranjos produtivos locais de cada região onde os cursos estão sendo oferecidos. Inclusão e desenvolvimento é a marca desta ação do governo federal.”

    A estudante da rede estadual do município de Alegria, Geciele Carlson Writzel, selecionada para o curso de contabilidade, espera conseguir – nos próximos seis meses – a qualificação necessária para disputar uma vaga no mercado de trabalho. “Sem qualificação está muito difícil de conseguir um emprego. Espero ter mais chances com este curso.”

    No Rio Grande do Sul, 164 cursos de iniciação profissional beneficiarão, nos próximos seis meses, 3.500 alunos em 50 municípios. Em 2005, o MEC está investindo R$ 25 milhões para formar 11,5 mil alunos. A meta para 2006 é certificar 40 mil jovens com renda de até 1,5 salário mínimo. Os estudantes são beneficiados com uniforme, transporte, material didático, seguro de vida e bolsa de R$ 150,00.

    A solenidade, realizada na Sociedade Educacional/Setrem, contou ainda com a presença do secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Eliezer Moreira Pacheco, da diretora nacional do Escola de Fábrica, Jane Bauer, do coordenador do programa na região Sul, Paulo Ritter, do deputado federal Paulo Pimenta, representantes das gestoras e formadoras do Escola de Fábrica no Rio Grande do Sul.

    Mais informações pelos telefones (61) 2104-8122 e 2104-8176 e na página eletrônica do Escola de Fábrica.

    Repórter: Marco Aurélio Fraga

  • Representantes das unidades gestoras e formadoras do Mato Grosso do Sul estiveram reunidos nesta sexta-feira, 7, em Campo Grande, para a aula inaugural do Escola de Fábrica. A aula, ministrada pela diretora nacional do programa, Jane Bauer, marcou o começo dos 20 cursos de iniciação profissional que irão beneficiar, nos próximos seis meses, 420 alunos no estado.

    Para Jane, a parceria com as empresas do terceiro setor irá levar o Escola de Fábrica para regiões carentes de ensino profissional, onde os jovens de baixa renda ficam excluídos do mercado de trabalho por falta de qualificação técnica. “O programa possibilitará, por meio da educação profissional, um maior alcance desses estudantes a ofertas de trabalho”, explicou.

    O estudante da rede estadual de ensino do município de Dourados, Lúvio da Silva Gomes, está otimista com a possibilidade de conseguir um emprego ao final de seu curso. Selecionado para o curso de secretariado escolar informatizado, o jovem de 20 anos acredita que o programa será uma melhoria em sua vida. “Tenho certeza que minhas chances aumentarão no mercado de trabalho tendo uma qualificação técnica. Este será um diferencial importante na disputa de uma vaga”, disse.

    O representante dos empresários no Mato Grosso do Sul, Weber da Silva Nilo, disse que o programa Escola de Fábrica irá criar oportunidades de trabalho e renda no estado. “O Escola de Fábrica é uma tentativa concreta do governo federal de romper o abismo que existe entre os estudantes sem qualificação no país e o mercado de trabalho.”

    Até março de 2006, 11,5 mil alunos serão beneficiados em 250 municípios do país. O programa oferece cem modalidades de cursos profissionais em 20 áreas reconhecidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).

    Mais informações pelos telefones (61) 2104-8122 e 2104-8176 e na página eletrônica do programa.

    Repórter: Marco Aurélio Fraga

  • O programa Escola de Fábrica oferece 161 novos cursos. São 80 selecionados no fim deste semestre, dentre 600 inscritos, e outros 81 remanescentes da primeira chamada, feita em janeiro deste ano. A novidade é a presença do programa na Região Norte.

    Nos próximos dias, o Ministério da Educação deve liberar recursos de R$ 15 mil para cada um dos cursos realizados pela segunda vez e R$ 30 mil para os inéditos. Serão atendidos cerca de 3,2 mil alunos, a partir de novembro próximo. Este ano, freqüentam os cursos da Escola de Fábrica 13,5 mil jovens de baixa renda de 16 a 24 anos. Em 2005, foram 11.418. “Tentamos regionalizar o programa. Só tínhamos um curso na região Norte, o de serviço de mecânica, em Manaus. Agora, são mais dois no Pará, um no Tocantins e um no Maranhão”, ressaltou Viviani Guimarães, coordenadora pedagógica do programa.

    No Pará, serão oferecidos os cursos de artesanato, em Altamira, e de serviços de informática, em Uruará. No Tocantins, o curso de eletrotécnica, na capital, será supervisionado pela Escola Técnica de Palmas. No Maranhão, a Escola de Fábrica chegará a Presidente Médici, com aulas de artesanato. Em média, cada um desses cursos terá 20 alunos e duração de seis meses.

    A Escola de Fábrica oferece formação inicial em 20 áreas da educação profissional, com cursos presenciais. É desenvolvido pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), em parceria com a iniciativa privada e instituições sem fins lucrativos.

    A lista completa cursos, unidades gestoras, municípios e estados está na página eletrônica do programa. Mais informações nos telefones (61) 2104-8061 e 2104-8554.

    Repórter: Susan Faria

  • Foto: Wanderley PessoaO presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, deve sancionar o projeto Escola de Fábrica até o próximo dia 9. O texto da Medida Provisória nº 251/2005 que cria o projeto foi aprovado na íntegra, no dia 30 de agosto, na Câmara dos Deputados.


    O Programa Escola de Fábrica é executado pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) com o objetivo de incluir jovens de baixa renda no mercado de trabalho. A eles são oferecidos cursos profissionalizantes em unidades formadoras no próprio ambiente das empresas.

    A primeira turma do programa iniciará as atividades em 12 de setembro próximo. Ao todo, o Escola de Fábrica oferecerá, em parceria com empresas privadas, prefeituras, organizações não-governamentais, fundações, escolas, cooperativas e indústrias, 558 cursos, que beneficiarão 11,5 mil alunos em 250 municípios de todo o país.

    De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o desemprego entre jovens é 3,5 vezes maior do que entre adultos, o que aumenta a exclusão social e a falta de perspectivas nessa faixa etária. O Escola de Fábrica está na contramão desses índices, pois é uma ação de indução ao desenvolvimento local e de incentivo à responsabilidade social. Os cursos são direcionados para as vocações de cada região e as entidades parceiras do programa devem acompanhar seus alunos por dois anos. A meta é formar 100 mil jovens até o fim de 2006.

    Em julho, o ex-ministro da Educação Tarso Genro assinou o primeiro convênio do programa Escola de Fábrica, em parceria com a Fundação Pescar. Serão implantados 53 cursos para a formação profissional de 1.060 jovens de baixa renda, entre 16 e 24 anos, nas regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste, onde a fundação desenvolve projetos de formação profissional.

    Na quarta-feira, 31, a Setec promoveu audiência pública para apresentação e debate do programa Escola de Fábrica em Porto Velho, Rondônia. O encontro ocorreu na Secretaria de Educação do estado. De acordo com a diretora nacional do programa, Jane Bauer, a primeira turma conta com a participação de 19 estados, nenhum, porém, da região Norte. “Queremos modificar esse quadro. Por isso, decidimos viajar pela região para mostrar o programa às instituições que podem ser nossas futuras parceiras”, disse.

    Para Jane, o Norte do país tem uma rica diversidade econômica, principalmente nos setores turístico e agrossilvopastoril, segmentos que podem oferecer a estudantes de baixa renda formação inicial profissional. “A expectativa para o próximo credenciamento de novos cursos é a de termos bons e necessários projetos para a implantação do Escola de Fábrica na região Norte”, afirmou.

    A partir da segunda quinzena de setembro, o Ministério da Educação abrirá inscrições para novos projetos. As entidades interessadas em participar do Escola de Fábrica encontrarão as instruções para inscrição e envio das propostas pedagógicas na página eletrônica da Setec.

    A medida provisória aprovada autoriza, também, a concessão de bolsas de permanência a estudantes beneficiários do Programa Universidade para Todos (ProUni) e institui o Programa de Educação Tutorial (PET). O texto teve aprovação dos deputados que rejeitaram por 235 votos a 84 as emendas propostas pelo Senado Federal.

    Repórteres: Sandro Santos e Marco Aurélio Fraga

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