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  • Será realizada nesta segunda-feira, dia 5, às 14h, em Cuiabá, audiência pública para apresentação e debate do programa Escola de Fábrica em Mato Grosso. De acordo com a diretora nacional do programa, Jane Bauer, o estado participa com apenas uma turma.

    Para Jane, o encontro será uma oportunidade para ampliar o número de cursos em Mato Grosso, em 2006, por meio de novos parceiros. "Como prorrogamos as inscrições até o dia 31 de dezembro, para o envio de novos cursos, queremos aproveitar este período para ampliar o número de parceiros, especialmente nas regiões Norte e Nordeste", disse Jane.

    O Escola de Fábrica é um programa executado pelo governo federal, por meio do Ministério da Educação (MEC), com o objetivo de oferecer a estudantes de baixa renda cursos de iniciação profissional no próprio ambiente das empresas. A primeira turma iniciou suas atividades no dia 12 de setembro, com 558 cursos de iniciação profissional oferecidos a 11,5 mil alunos. A meta do programa é formar 40 mil jovens até o final de 2006.

    Investimento – O MEC está investindo R$ 25 milhões neste ano, incluindo uma bolsa-auxílio de R$ 150,00 para cada estudante. A previsão de investimento para o próximo ano é de R$ 54 milhões.

    Repórter: Marco Aurélio Fraga


  • O Ministério da Educação realiza nesta sexta-feira, 16, em Londrina (PR), a segunda aula inaugural da Escola de Fábrica. O programa tem o objetivo de capacitar jovens de baixa renda para ingressarem no mercado de trabalho, por meio de cursos de iniciação profissional no próprio ambiente das empresas. A solenidade será aberta pela diretora nacional do programa, Jane Bauer, às 15h.

    Segundo ela, a Escola de Fábrica procura criar oportunidades em um mundo cada vez mais competitivo, onde ter um curso técnico é essencial para a conquista de uma vaga. “Temos a expectativa de que em torno de 60% dos alunos que participam desta primeira turma do programa serão contratados pelas próprias empresas no final dos cursos”, acredita.

    No Paraná serão abertos 79 cursos de iniciação profissional que beneficiarão 1.605 alunos em 36 municípios. Entre os cursos oferecidos estão: artesanato, qualidade no atendimento ao cliente, programação e modelagem têxtil, produção agropecuária, jardinagem e paisagismo, construção civil, movelaria, agente ambiental, eletromecânica, agente comunitário e bovinocultura.

    O evento faz parte da série de aulas inaugurais que o ministério promove nos meses de setembro e outubro em nove estados: Bahia, Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul. A primeira aula inaugural ocorreu na segunda-feira, 12, em Salvador.

    A solenidade de Londrina será realizada no Iate Clube (Avenida Higienópolis, 2135, Jardim Higienópolis). Participam o coordenador do programa na região Sul, Paulo Ritter, representantes das gestoras e formadoras da Escola de Fábrica no Paraná e autoridades locais. Mais informações nos telefones (61) 2104-8122/8176. (Assessoria de Imprensa da Setec)

  • A Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. (Nuclep) realiza nesta sexta-feira, 16, em Itaguaí (RJ), a primeira formatura do Escola de Fábrica no segmento das estatais. Executado pelo Ministério da Educação, o programa tem o objetivo de capacitar jovens de baixa renda para ingressarem no mercado de trabalho, por meio de cursos de iniciação profissional no próprio ambiente das empresas.

    Neste último semestre, 42 alunos freqüentaram cursos de desenho técnico mecânico, soldador, mecânico de manutenção, caldeireiro e fresador (profissional que molda ferro).

    Para a diretora nacional do programa Escola de Fábrica, Jane Bauer, as empresas estatais são estratégicas por possuírem “capilaridade” e experiência em ações de responsabilidade social. “Esta parceria com as estatais irá nos ajudar em nossa missão, que é a de preparar jovens de baixa renda para o mercado de trabalho. Antes do programa, estes alunos que estão se formando não conseguiam uma colocação por falta de qualificação. Hoje, sairão com uma perspectiva real de emprego”, disse.

    O Escola de Fábrica conta este ano com R$ 25 milhões. Para 2006, a previsão é de investimentos de R$ 54 milhões. A meta é certificar 40 mil jovens com renda de até 1,5 salário mínimo até o final de 2006. Os estudantes são beneficiados com uniforme, transporte, material didático, seguro de vida e bolsa de R$ 150,00.

    A formatura acontece a partir das 14h30 na sede da Nuclep (Av. General Euclydes de Oliveira Figueiredo, 200). Participam da solenidade, a diretora nacional do Escola de Fábrica, a coordenadora da região Sudeste, Arlete Fante, representantes da Nuclep e autoridades locais.

    Repórter: Marco Aurélio Fraga

  • O programa Escola de Fábrica termina 2006 com cerca de 16,5 mil alunos, mas deve crescer muito em 2007. Consultores especializados do Ministério da Educação já começaram a visitar médios e grandes empresários do país em busca de novas parcerias. Desenvolvido em conjunto pelo MEC e  por empresas privadas, o programa prepara para o mercado de trabalho jovens entre 16 e 24 anos, de baixa renda, por meio de cursos de iniciação profissional no próprio ambiente das empresas.

    Em turmas de no máximo 20 alunos, os estudantes recebem, da empresa, alimentação, uniforme, transporte, material didático e seguro de vida. A cessão do espaço físico, do mobiliário e dos instrutores também cabe às empresas. O MEC oferece aos estudantes bolsa de R$ 150,00 durante a qualificação, que pode durar de seis a 12 meses.

    Os cursos abrangem áreas profissionais reconhecidas pelo Conselho Nacional de Educação, como agropecuária, artes, comércio, comunicação, design, meio ambiente, saúde, turismo e hospitalidade, construção civil, geomática, gestão, imagem pessoal, indústria, informática, lazer e desenvolvimento social, mineração, química, recursos pesqueiros, telecomunicações e transportes.

    A Escola de Fábrica teve início no segundo trimestre de 2005, com um investimento de R$ 25 milhões, oriundos do Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep). Este ano, os recursos aplicados somaram R$ 42,5 milhões. Foram aprovados 600 cursos nos 22 estados e 358 municípios participantes. As empresas aproveitam boa parte dos recém-formados.

    Permanência — Na avaliação da diretora do programa, Ivone Maria Elias Moreira, outro ponto positivo é o incentivo  aos alunos para continuar na vida escolar mesmo depois de concluída a participação no programa. “O foco é concluir a educação básica e prosseguir até o nível superior, garantido o aprendizado de uma profissão”, disse.

    Ivone lembra que a Escola de Fábrica marca o retorno efetivo do MEC ao investimento em qualificação profissional, atividade que havia muitos anos estava a cargo exclusivamente do Ministério do Trabalho e Emprego. Além disso, os resultados do programa superam a meta inicial. ”Alguns alunos formaram cooperativas e grupos de trabalho, demonstrando o desenvolvimento de uma mentalidade empreendedora, que vai além da idéia de simplesmente ter um emprego”, disse a diretora.

    Juliana Meneses

    Confira as notícias do Balanço 2006

  • Foto: Tereza SobreiraO programa Escola de Fábrica terá a quinta aula inaugural na segunda-feira, dia 26, em Porto Alegre. Com o programa, o Ministério da Educação pretende ampliar as possibilidades de formação profissional básica para favorecer o ingresso de estudantes de baixa renda no mercado de trabalho. A solenidade será aberta pelo secretário-executivo do MEC, Jairo Jorge, às 15h, no Centro de Eventos Casa do Gaúcho.

    Este ano, 1,5 mil projetos foram inscritos na Escola de Fábrica. Destes, 558 foram aprovados e estão sendo ministrados, desde o dia 12 último, em 250 municípios. Cerca de 11,5 mil alunos serão beneficiados nos próximos seis meses. O programa oferece cem modalidades de cursos profissionais em 20 áreas reconhecidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). Dentre elas, agropecuária, artes, comércio, comunicação, construção civil, design, geometria, gestão, imagem pessoal, indústria, informática e lazer.

    “Confiamos que a parceria entre o MEC e as empresas gere um processo de criação e oferta de trabalho onde os cursos serão oferecidos”, disse a diretora nacional do programa, Jane Bauer.

    No Rio Grande do Sul, serão abertos 164 cursos de iniciação profissional, os quais beneficiarão 2.550 alunos em 50 municípios. Serão oferecidos cursos de serviços turísticos e de construção civil, jardinagem e paisagismo, carpintaria e obras, restauração de livros, artesanato, trabalhos náuticos, massoterapia, recreação infantil, suinocultura, nutrição hospitalar, fruticultura e reflorestamento e produção vegetal, dentre outros.

    Inscrições — A partir desta sexta-feira, dia 23, o MEC abre inscrições para projetos da Escola de Fábrica. Na página eletrônica da Setec, as entidades devem baixar (fazer o download) o arquivo com instruções para a inscrição e envio das propostas pedagógicas. Podem participar prefeituras, organizações não-governamentais, secretarias de educação, fundações, escolas, cooperativas e instituições sem fins lucrativos. O número de projetos e alunos a serem selecionados ainda será definido.

    Mais informações pelos telefones (61) 2104-8122 e 2104-8061.

    Repórter: Marco Aurélio Fraga

  • Para marcar o início das atividades no Rio de Janeiro, o Escola de Fábrica reuniu representantes das instituições gestoras e unidades formadoras do programa nesta terça-feira, 25, na quadra da escola de samba Beija-Flor, em Nilópolis. A aula inaugural foi ministrada pela diretora nacional Jane Bauer.

    Segundo Jane, os cursos ministrados no Rio estarão profundamente identificados com os setores produtivos da região. Ela espera que os 20 cursos de iniciação profissional oferecidos para os 400 alunos selecionados no estado possam criar mais ofertas de trabalho para a indústria do carnaval e da pesca. “Tenho a expectativa de que, após os seis meses de aula, os alunos estarão qualificados e preparados para o mercado de trabalho.”

    Para a estudante da rede estadual do município de Nilópolis, Cíntia Faria de Araújo, selecionada para o curso de iniciação profissional em serviços de costura, o programa servirá de base para a carreira de estilista. “Como quero mais tarde fazer a faculdade de moda, o curso vai me proporcionar uma primeira visão do meu futuro profissional.”

    O representante das unidades formadoras no estado fluminense, Luiz Fernando Vieira, responsável pelos cursos de iniciação profissional no setor pesqueiro, disse que o programa irá ajudar a aumentar a oferta de trabalho na região. “Trabalho há 30 anos na área de pesca e até hoje nunca tinha visto uma proposta que viesse atender um setor responsável pela produção anual de 12 mil toneladas de peixe e geração de nove mil empregos diretos e indiretos por ano.”

    Também participaram do evento a coordenadora do Escola de Fábrica na região Sudeste, Arlete Fante, e autoridades locais.

    Repórter: Marco Aurélio Fraga

  • Escola de Fábrica visa preparar os jovens sem condições financeiras para o exercício de uma profissão (Foto: João Bittar)Três mil jovens de baixa renda serão beneficiados pelo programa Escola de Fábrica em 16 estados do país a partir de 2008. A lista dos 154 cursos, selecionados pelo programa na chamada pública/2007, está disponível na página eletrônica da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC). Essas instituições devem solicitar recursos até 18 de outubro. O resultado dos recursos será publicado em 14 de novembro.

    Os objetivos principais do Escola de Fábrica são preparar os jovens sem condições financeiras para o exercício de uma profissão e criar oportunidades de trabalho e renda. Seu diferencial é estabelecer parcerias entre o governo federal e entidades públicas e privadas sem fins lucrativos, para instalar salas de aula em empresas. Em 2005, o Ministério da Educação investiu R$ 28 milhões no programa; em 2006, R$ 42 milhões. Os recursos de 2007 somam R$ 35 milhões.

    Em 2008,  o Escola de Fábrica será incorporado ao Programa Unificado de Juventude (ProJovem) e passará a se chamar ProJovem Trabalhador. Lançado em setembro, o ProJovem reúne seis ações do governo federal voltadas para a formação social e profissional de jovens de baixa renda e escolaridade.

    Marco Aurélio Fraga

  • A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) prorrogou novamente a divulgação dos cursos selecionados para o programa Escola de Fábrica. No novo cronograma, o resultado será conhecido no dia 20 próximo.

    Após a divulgação dos resultados, será aberto prazo para recursos até o dia 22. A análise dos recursos será tornada pública em 10 de setembro.

    O programa Escola de Fábrica tem como proposta incluir jovens de baixa renda no mercado de trabalho por meio de cursos de iniciação profissional oferecidos nas empresas. É uma forma de gerar renda e inclusão social para brasileiros entre 16 e 24 anos.

    Para participar, os jovens precisam ter renda per capita familiar de até 1,5 salário mínimo e freqüentar o ensino básico ou um curso de educação de jovens e adultos (EJA). Cada estudante da Escola de Fábrica recebe alimentação, uniforme, transporte, material didático e seguro de vida, fornecidos pela empresa formadora, e uma bolsa de R$ 150 mensais do Ministério da Educação.

    Rodrigo Farhat

  • Paixão pelo cinema é o tema da aula inaugural do programa Escola de Fábrica na segunda-feira, dia 30, às 13h, no bairro da Lapa (Centro), Rio de Janeiro. Cerca de 60 alunos terão formação técnica em audiovisual, em quatro turmas — cenotécnico (16 vagas), maquinista e eletricista (16), técnico em som direto (15) e cameraman (14). O cineasta Walter Lima Júnior fará a apresentação e ministrará a aula inaugural.

    A gestora do programa é a organização não-governamental Titânia – Educação, Arte, Cultura e Meio-Ambiente, que conta com o apoio da unidade formadora Arcos Digital Filmes. Apesar de as quatro formações estarem ligadas à área de audiovisual, elas são distintas. O cenotécnico é o profissional que executa e monta os cenários; o maquinista monta as gruas e os trilhos das câmeras; o eletricista tem sob sua responsabilidade a iluminação no set de gravação; o técnico em som direto capta a fala dos personagens dentro do set; o cameraman faz as gravações no estúdio de filmagem.

    As aulas práticas e teóricas serão realizadas na Arco Digital Filmes. O Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet-Química) de Nilópolis, Rio de Janeiro, será a unidade certificadora do programa. As atividades vão de 30 de julho próximo a 31 de janeiro de 2008. “Depois de muito trabalho, estamos ansiosos pela aula inaugural, na qual Walter Lima Júnior fará uma apresentação sobre a paixão pelo cinema”, diz o coordenador das turmas, Beto Moreira. Segundo ele, o conteúdo das aulas é uma “pérola”, elaborada pelos melhores profissionais da área.

    Mais informações pelo telefone (21) 2285-0484.

    Sophia Gebrim

  • O Ministério da Educação em parceria com 17 universidades federais aumenta este ano oferta de vagas do programa Escola de Gestores. As vagas em cursos de especialização e de atualização passam de quatro mil, oferecidas em 2007, para 6,6 mil no primeiro semestre de 2008. O número de instituições sobe de dez para 27 e os cursos terão início a partir de 15 de março.

    O Escola de Gestores é uma das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em abril de 2007. Seu objetivo é qualificar diretores e vice-diretores das escolas públicas da educação básica, na perspectiva da gestão democrática e do direito à educação de qualidade. Durante um ano, os 6,6 mil dirigentes de escolas públicas vão estudar, discutir práticas com colegas e com especialistas das universidades e exercitar modelos de gestão democrática. Entre os resultados que o Ministério da Educação espera da formação de gestores, está a melhoria dos índices de desenvolvimento da educação básica (Idebs).

    De acordo com o diretor do Departamento de Fortalecimento Institucional de Gestão Educacional da Secretaria de Educação Básica, Arlindo Queiroz, o curso começa com a inclusão digital obrigatória dos dirigentes, porque a pós-graduação e a atualização são a distância. “Além de dominar essa tecnologia, o diretor tem entre suas tarefas construir o portal da escola na internet”, explica. Outra tarefa do gestor é socializar as informações com o colegiado da escola, de modo a criar um ambiente propício às mudanças propostas pelo curso.

    O modelo da Escola de Gestores, diz o diretor, prevê uma estreita relação entre as universidades e a rede de educação básica. “Ao dialogar com a universidade, a escola ganha novos elementos para qualificar a gestão e o saber, e a universidade colhe desafios e dilemas para continuar suas pesquisas.” Do intercâmbio desta parceria, a Secretaria de Educação Básica (SEB) espera novas teses de mestrado e doutorado que devem subsidiar as próximas ações do Escola de Gestores e do PDE.

    Dados do Censo Escolar de 2004 indicam que 69,79% dos dirigentes de escolas das redes públicas possuem curso de graduação, mas apenas 22,96% têm pós-graduação. O mesmo censo também revela que 29,32% dos diretores e vice-diretores, especialmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, possuem apenas o ensino médio. Para enfrentar a realidade exposta pelo Censo Escolar, o Escola de Gestores oferece uma especialização de 400 horas para os dirigentes com graduação e um curso de atualização de 180 horas para aqueles de nível médio.

    Curso – A escolha dos candidatos pelo programa tem duas etapas: cada sistema de ensino faz uma pré-inscrição e encaminha os nomes à universidade responsável pelo curso; a universidade faz uma seleção técnica. A formação tem três eixos vinculados entre si: o direito à educação e a função social da escola básica; políticas de educação e a gestão democrática da escola; projeto político-pedagógico e práticas democráticas de gestão escolar. Os estudos dos temas estão divididos em seis módulos, além da introdução à Plataforma Moodle, que é uma ferramenta para aplicação da metodologia de educação a distância, baseada na internet.

    O Escola de Gestores é uma iniciativa da SEB em parceria com a Secretaria de Educação a Distância (Seed) e com 17 universidades federais. Tem o apoio institucional do Conselho Nacional de Secretarias de Educação (Consed), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime),  Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação (Anped) e Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de ensino Superior (Andifes).

    Parceiros – Das 17 instituições públicas que oferecem formação de gestores em 2008, seis são da região Sudeste: universidades de Uberlândia (UFU), de Minas Gerais (UFMG), de Viçosa (UFV), do Paraná (UFPR), do Rio de Janeiro (UFRJ) e de São Carlos (UFScar); cinco são da região Norte: do Amapá (Unifap), do Amazonas (Ufam), do Pará (UFPA), de Rondônia (Unir) e de Roraima (UFRR); quatro são da região Nordeste: de Alagoas (Ufal), do Maranhão (UFMA), da Paraíba (UFPB) e de Sergipe (UFSE); duas são da região Centro-Oeste: de Goiás (UFGO) e de Mato Grosso do Sul (UFMS). A UFRR abre 200 vagas para gestores e as demais, 400 vagas cada.

    As dez universidades que começaram a formação de quatro mil diretores e vices em 2007 devem concluir o curso em junho deste ano. A primeira parceria do Escola de Gestores foi com as universidades do Rio Grande do Norte (UFRN), de Pernambuco (UFPE), do Piauí (UFPI), da Bahia (UFBA), do Ceará (UFCE), do Tocantins (UFTO), de Mato Grosso (UFMT), do Espírito Santo (Ufes), de Santa Catarina (UFSC) e do Rio Grande do Sul (UFRGS).

    Ionice Lorenzoni

  • Coordenadores da área de educação de dez estados estarão reunidos em Brasília nesta segunda-feira, 27, para uma oficina de capacitação dirigida ao projeto-piloto do Programa Nacional Escola de Gestores de Educação Básica. O encontro é uma iniciativa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) em parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) e das secretarias de Educação Básica (SEB/MEC) e de Educação a Distância (Seed/MEC).

    O evento contará com a participação de representantes da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e coordenadores de educação a distância e do Fundo Escola ligados às secretarias estaduais de educação. Confira a programação.

    A idéia é apresentar e discutir as diretrizes do projeto-piloto com os representantes dos estados participantes: Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e do município de Palmas, no Tocantins. Cada estado indicará 40 diretores de escolas públicas – 20 de escolas municipais e 20 de estaduais – num total de 400 diretores/cursistas.

    Segundo Lia Scholze, coordenadora-geral do programa, “essa primeira fase será um estudo de viabilidade para a criação de um curso mais amplo de formação de diretores de escolas públicas de educação básica, previsto para o início do ano que vem”.

    As atividades do projeto-piloto começam no dia 15 de agostocom  encontros presenciais realizados em cada um dos dez estados participantes. Essas atividades irão até o dia 19 de agosto, quando os diretores/cursistas retornarão a suas escolas, iniciando uma etapa de capacitação a distância. Nesse período, desenvolverão um projeto aplicativo para sua unidade escolar e, por meio de ferramentas de educação a distancia, discutirão as atividades entre si. Outros dois encontros presenciais serão marcados até dezembro, quando termina o curso.

    Para mais informações visite a página eletrônica do Programa Nacional Escola de Gestores da Educação Básica. (Assessoria de Imprensa do Inep)

  • Os estados de Pernambuco, Mato Grosso e Rio Grande do Sul participam nesta quinta e sexta-feira, 8 e 9, do primeiro encontro presencial do programa-piloto Escola de Gestores da Educação Básica. O Escola de Gestores vai oferecer formação continuada a diretores de escolas da educação básica, a fim de melhorar a qualidade do ensino e o desempenho do dirigente da escola urbana e rural.

    O censo escolar e o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) apontaram baixos índices de desempenho nas redes públicas. Os três estados participantes do encontro são os últimos de um grupo de dez selecionados para a implantação do programa, ao lado do Piauí, Ceará, Bahia, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Tocantins e Santa Catarina.

    O encontro presencial é a primeira fase do programa, que desenvolve um estudo das viabilidades para a criação de um curso mais amplo de formação de diretores de escolas públicas de educação básica. O programa tem 400 diretores cursistas. Cada estado indica 40 diretores: 20 de escolas públicas municipais e 20 de estaduais, que terão 100 horas de aula, divididas em cinco etapas.

    “Na quarta etapa do programa, os cursistas irão colocar em prática o projeto aplicativo, com a assistência dos tutores e professores orientadores. Na quinta e última (módulo presencial), eles apresentam um relato de suas experiências”, explicou Consuelo Luíza Gonzalez Jardon, consultora do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

    O projeto-piloto do Escola de Gestores conta com recursos do Banco Mundial e do governo federal, vai combinar 40 horas de ensino presencial e 60 horas de educação a distância. Mais informações na página eletrônica do Inep.

    Além do Inep, o programa é desenvolvido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) e pelas secretarias de Educação Básica (SEB/MEC), Educação a Distância (Seed/MEC) e Educação Especial (Seesp/MEC), além da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

    Repórter: Sonia Jacinto

  • A Escola de Gestores, curso de especialização em gestão escolar para diretores e vice-diretores das redes públicas da educação básica, chega ao Ceará no próximo dia 29. No estado, 400 dirigentes começam o curso, com duração de 360 horas e certificado de especialização emitido pela Universidade Federal do Ceará. Aberta em dezembro de 2006, a Escola de Gestores oferece quatro mil vagas em dez estados.

    O curso é iniciativa das secretarias de Educação Básica (SEB/MEC) e de Educação a Distância (Seed/MEC), do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), em parceria com dez universidades federais. O Ceará é o terceiro estado a entrar na Escola de Gestores. O primeiro foi Santa Catarina e o segundo, Rio Grande do Norte, ambos em dezembro de 2006. Até o fim de março, a especialização chegará aos dirigentes do Piauí, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.

    Durante um ano, os dirigentes das redes públicas vão estudar, discutir práticas com colegas e especialistas e exercitar modelos de gestão democrática. Ao qualificar os gestores, o MEC quer melhorar a qualidade do ensino e o desempenho dos alunos, conforme mostraram os dados colhidos na Prova Brasil aplicada em 2005, que avalia a habilidade dos alunos de 4ª e 8ª séries em leitura e matemática. A Prova Brasil mostrou que o bom rendimento escolar está associado à formação do professor e qualificação do gestor. Na avaliação da SEB, a formação de professores está consolidada e em andamento, e agora o ministério investe na melhoria administrativa dos quadros dirigentes.

    O conteúdo da Escola de Gestores está dividido em seis módulos, a distância, que serão ministrados por professores de universidades federais em cada estado. Entre os conteúdos do curso estão os fundamentos do direito à educação, políticas de gestão, planejamento e práticas de gestão escolar, oficinas tecnológicas e projeto vivencial, que confronta a teoria com a prática.

    Parcerias — Participam desta etapa da Escola de Gestores as universidades federais de Santa Catarina (UFSC), Rio Grande do Norte (UFRN), Ceará (UFCE), Piauí (UFPI), Pernambuco (UFPE), Bahia (UFBA), Espírito Santo (Ufes), Tocantins (UFTO), Mato Grosso (UFMT) e Rio Grande do Sul (UFRGS). Cada universidade oferece 400 vagas. São parceiros o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Associação Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições de Ensino Superior (Andifes), Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI).

    Ionice Lorenzoni

  • Foto: Lecino FilhoDiretores de 200 escolas da rede municipal e de 200 escolas da rede estadual públicas, de dez estados de todas as regiões do país, participarão este ano do programa-piloto Escola de Gestores da Educação Básica. O programa lançado nesta segunda-feira, 4, pelo ministro da Educação, Tarso Genro, será realizado no Ceará, Pernambuco, Bahia, Piauí, Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Espírito Santo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e  Palmas, no Tocantins.

    O Escola de Gestores destina-se à capacitação, em serviço, de diretores de escolas públicas com vistas à melhoria da qualidade do ensino. O programa-piloto terá duração de 100 horas, das quais 40 horas em três encontros presenciais e 60 horas de educação a distância com acompanhamento de tutores. O ministro Tarso Genro lembrou que a formação de diretores das escolas públicas integra uma visão global do MEC na busca da qualidade da educação.

    Para o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Eliezer Pacheco, a qualidade da gestão escolar tem influência direta no bom desempenho dos alunos, o que aumenta a importância do programa. Em 2006, disse, o MEC deve levar o curso a 60 mil gestores e, em 2007, completar o primeiro ciclo de formação.

    O secretário de Educação Básica, Francisco das Chagas, apresentou aos secretários municipais de educação que participavam do evento as ações do MEC que buscam a qualidade na educação pública, compostas pelo Programa de Dirigentes Municipais de Educação (Pradime), Fortalecimento dos Conselhos Escolares, Criação e Capacitação dos Conselhos Municipais de Educação e o Programa Escola de Gestores. Esse conjunto de ações, disse, atende os profissionais que trabalham na escola e oferece formação e informação à comunidade que participa e fiscaliza a vida e os recursos da educação. O representante da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Danilo de Melo Souza, destacou o empenho do MEC na estrutura de uma nova política de financiamento da educação que, segundo ele, se concretiza com a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

    Parceria – A experiência nos dez estados será realizada numa parceria do MEC com a Undime, Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e com o apoio da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Os recursos para executar o programa-piloto serão de empréstimo do governo federal junto ao Banco Mundial para as escolas das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e do orçamento do Inep para as regiões Sul e Sudeste. Dentro do MEC, o programa resulta de uma ação integrada entre o Inep, secretarias de Educação Básica (SEB) e de Educação a Distância (Seed) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • O programa-piloto da Escola de Gestores, parceria entre a Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) e a Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), encerrou seu primeiro módulo presencial para capacitação de diretores de escolas públicas estaduais e municipais. O curso, com o ambiente e-ProInfo – desenvolvido pela Seed para educação a distância –, vai capacitar, até dezembro, 400 gestores em dez estados.

    O primeiro módulo do curso teve carga horária de 16 horas e serviu para introduzir os alunos à plataforma e-ProInfo e a reflexões sobre gestão escolar. Diretores de escolas da Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Tocantins elaboraram o perfil das escolas para auxiliá-los na compreensão dos problemas. Agora, os alunos iniciam o segundo módulo, sobre planejamento em curto prazo, análise de cenários e ações contextualizadas.

    O treinamento foi realizado nos núcleos de tecnologia educacional (NTEs) situados nas capitais, entre 29 de agosto e 9 de setembro. As cerimônias de abertura contaram com a presença de secretários municipais e estaduais de educação. “Queremos que eles se apropriem da tecnologia na gestão e se preocupem mais com a questão pedagógica do que com os problemas administrativos”, diz Lia Sholze, coordenadora do programa.

    Qualidade – A Escola de Gestores é um programa a distância de formação continuada e em serviço para diretores de escolas públicas. A idéia surgiu após avaliação do Inep. O dados comprovaram que a qualidade do ensino é conseqüência direta do desempenho da gestão escolar. O curso, em cinco módulos, terá duração de cem horas (44 horas em encontros presenciais e 56 horas a distância), com acompanhamento de tutores. Na modalidade a distância serão utilizadas metodologias como estudos individuais, discussões, pesquisa e elaboração de projeto de gestão escolar.

    A capacitação permitirá aos diretores conviver com problemas do dia-a-dia e aplicar, na escola, o conhecimento adquirido no curso. Eles serão expostos a situações da escola e tentarão solucioná-las com sua experiência. “O objetivo é que desde o início do curso e da reflexão sobre a situação das escolas os diretores ponham em prática os conhecimentos”, diz Lia Sholze.

    Para entrar no ambiente virtual da Escola de Gestores, os diretores utilizarão a página eletrônica do e-ProInfo. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • Para quem acredita que educação ambiental só se faz nas aulas de ciências e artes, José Mendonça da Silva, conhecido como professor Bonança, da Escola Municipal Professor Benjamin de Pádua, em Alta Floresta, mostra que a matemática pode estimular a conservação dos recursos naturais.

    “Trabalhar álgebra é uma coisa complicada, ensinar fórmulas, esse tipo de coisa”, relata o professor Bonança. O que a gente fez foi aproximar esses conteúdos do cotidiano dos estudantes”. Com essa idéia, as aulas de matemática serviram para calcular as áreas de preservação permanente das nascentes. O trabalho exigiu, além de muita fórmula, estudos sobre as nascentes: o que são, como é feita a recarga das águas subterrâneas e a importância da preservação das matas ciliares.

    Os estudantes gostaram da experiência. Durante a feira de ciências da escola, na última sexta-feira, dia 12, demonstraram grande entusiasmo com a proposta. “A gente nunca tinha trabalhado matemática e ciência, é uma experiência nova”, relata Jéssica Aparecida de Carvalho Duarte, 13 anos, do terceiro ciclo, acrescentando que, depois do conteúdo estudado, ficou com vontade de conhecer uma nascente pessoalmente: “Deve ser emocionante.”

    Desperdício – Ao executar o trabalho em toda a escola, a proposta interdisciplinar se reflete no projeto demonstrativo do professor Rosinei Francisco de Lima. Ele e um grupo de adolescentes montaram um sistema de tanques de recolhimento da água do bebedouro, para mostrar a todos o volume do desperdício. A água é recolhida em um tanque, ligado por desnível a outro; quando o segundo enche, transborda, mostrando que o nível de desperdício está alto demais. “Em três meses, reduzimos a conta de água da escola em R$ 300”, conta Rosinei Francisco.

    Parte da água é usada para regar o jardim comestível, conectando-se com outro projeto da escola, no pátio interno localizado nos fundos do prédio. Até 2000, o local era usado para queima do lixo da escola. Com a assinatura do Protocolo do Fogo naquele ano, a instituição aboliu o fogo e o espaço começou a ser recuperado. Hoje, abriga um lago artificial e canteiros com árvores frutíferas e diversas plantas, todas cuidadas por professores e alunos.

    A estudante Bruna Pinheiro, de 9 anos, da turma da professora Eliana Barreto, disse que o seu avô planta mandioca e “juntava todas as folhas e botava fora. Depois que aprendi a usar o mulch, eu falei para ele não jogar mais fora e usar para proteger o solo”. Mulch é uma técnica que usa materiais como palha, serragem e folhas espalhadas na superfície do solo, para protegê-lo dos impactos diretos das gotas de chuva e raios de sol.

    Para o professor Bonança, o resultado é dos mais promissores, tanto que está planejando utilizar o tema recursos hídricos para trabalhar matemática financeira, com a última fase do ensino fundamental. “Vamos tentar associar a vazão de uma nascente com o nível de consumo”, adianta.

    Pelo interesse dos estudantes, a matemática da conservação está dando resultado. Exemplo disso é a reflexão de Larissa Ferreira de Sousa, 12 anos: “É importante preservar as nascentes, senão diminui a água, a população aumenta... a gente precisa de água para sobreviver”. (Assessoria de Comunicação Social da UFMT)

  • A pesquisa Professores de Educação Física e sua Cultura Docente foi a vencedora do Prêmio de Literatura Científica do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE), entidade científica que congrega pesquisadores ligados à área de educação física. A valorização da educação física como componente curricular mais apto a intervir na formação dos alunos é uma das conclusões do estudo.

    Autor da pesquisa, o professor José Ângelo Gariglio, do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Minas Gerais, afirma que a premiação valoriza os trabalhos científicos produzidos pelo corpo docente da Rede Federal de Educação Tecnológica. “O prêmio que recebemos no 15º Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte, em Recife, vai estimular ainda mais a produção acadêmica brasileira na área da educação física”, destaca.

    De acordo com Gariglio, a pesquisa investigou, durante um ano, o cotidiano escolar de três professores de educação física do Cefet de Ouro Preto, Minas Gerais. “Nosso objeto de estudo foi centrado na análise dos métodos e conhecimentos construídos pelos professores a partir de seus desafios diários impostos pela prática profissional”, afirma.

    A obrigatoriedade da formação superior, experiência profissional de mais de dez anos na área e cinco na escola pesquisada foram alguns dos critérios que ajudaram na seleção dos profissionais. “Cabe a eles e à escola o papel de revelar a potência educativa desses conhecimentos profissionais para que possam contribuir de maneira efetiva para a melhoria das ações educativas no meio escolar.”

    Mais informações pelo telefone (31) 3319-7005.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • Na próxima segunda-feira, 13, a Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) completará 159 anos, se destacando entre as instituições musicais pela produtividade, criatividade e competência.

    Criada como Conservatório de Música, em 1841, por um grupo de músicos, entre os quais, Francisco Manoel da Silva e Fortunatto Mazziotti. A aula inaugural foi em uma sala do Museu Nacional em 13 de agosto de 1848, data que ficou marcada como a de sua efetiva inauguração.

    Ao contrário de outras iniciativas da época, o Conservatório de Música nasceu não como ato do governo imperial, mas da vontade dos profissionais que se preocupavam com a continuidade de sua arte pelo ensino sistemático. Ao mesmo tempo representou um dos marcos do processo de construção da nação brasileira, onde a música tinha papel de destaque. Esses ideais não foram suficientes, entretanto, para garantir o pleno funcionamento do Conservatório. Sem sede própria e atuando de forma precária em seus primeiros anos, foi anexado à Academia de Belas Artes, ficando a partir de então sob a tutela do governo imperial.

    Com a República, a educação musical voltou a ser considerada estratégica e o antigo Conservatório foi reformado, dando lugar, em 1890, ao Instituto Nacional de Música (INM), tendo à frente o compositor Leopoldo Miguez. Como instituição independente, o INM atravessou a República Velha. Em 1931, nos primeiros anos do governo Vargas, o INM foi agregado à Universidade do Rio de Janeiro e passou por reforma curricular. Durante o Estado Novo, em 1937, o ensino universitário foi mais uma vez reformado, surgindo a Escola Nacional de Música como uma das unidades da Universidade do Brasil. A última reforma ocorreu em 1967, durante o governo militar, quando passou a ser chamada de Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

    Nesses 159 anos, passaram pela instituição importantes músicos brasileiros, entre eles Francisco Braga, autor do Hino à Bandeira, Antonio Carlos Gomes (compositor) e Joaquim Antônio da Silva Callado (flautista). Entre os professores, estão respeitados nomes do meio musical como Alberto Nepomuceno, Francisco Braga, Lorenzo Fernandez, José Siqueira, Iberê Gomes Grosso e Arnaldo Estrela.

    No século 21, o maior desafio é preparar a Escola de Música para as transformações que a sociedade brasileira exige. Para marcar a comemoração, a escola preparou um programa diversificado, entre os dias 13 e 17, com a participação dos alunos em todos os concertos, mostrando que continuam sendo a razão de ser da mais antiga instituição de ensino musical do país. Os concertos terão entrada franca e farão homenagem a compositores brasileiros.

    Assessoria de Imprensa da UFRJ

  • Não só de ensaios, aulas e concertos vivem os alunos de instrumentos de cordas do 27º Curso Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília. A restauração, manutenção e conservação dos instrumentos são de fundamental importância para que o trabalho dos músicos tenha um bom resultado, além de muito estudo, é claro. Tirar a melhor sonoridade possível do instrumento é o objetivo dos luthiers, grandes mestres da arte de transformar madeira em arcos, violinos, violas, violoncelos e contrabaixos.

    Guido Pascoli, um importante luthier brasileiro, é lembrado por todos os profissionais da área durante o 27º Curso Internacional de Verão. Em 2005, Pascoli estaria completando 100 anos de vida. Em homenagem ao centenário de Guido Pascoli, a Escola de Música montou, no hall de entrada, uma pequena oficina de luthieria, onde os luthiers trabalham durante todo o dia nos instrumentos dos alunos do curso.

    Assim como outros luthiers, Guido Pascoli também quis aproximar o som de seus instrumentos à perfeição. Utilizando o parâmetro de Stradivarius, trabalhando sobre o verniz dos instrumentos, ele conseguiu criar um som de excelente qualidade, tendo sido premiados e expostos em Liège, na Bélgica, em 1960.

    Descendente de italianos, a sensibilidade artística e a paixão ao trabalho eram marcas da sua personalidade. Foi um mestre do ofício de luthierista, sendo fundador da Oficina Escola de Luthieria, que funcionou nas dependências da Funabem, no Rio de Janeiro, onde eram confeccionados cerca de 60 instrumentos de cordas por ano, distribuídos nos projetos Orquestras e Espiral, da Funarte, por todo o País.

    Guido Pascoli, nascido em 1905, filho de imigrantes italianos, morreu em 1987, após ter vivido cego por vários anos, sem, no entanto, interromper o exercício de seu ofício de mestre e artesão.

    Entrada franca - O Curso Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília acontece até o dia 29 de janeiro, com apresentações diárias e entrada franca, nos teatros da Escola de Música de Brasília. O curso é realizado com recursos exclusivos da Secretaria de Educação do Governo do Distrito Federal. (Assessoria de Imprensa da EMB)

  • A Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Muzambinho, em Minas Gerais, prorrogou para 3 de dezembro o prazo de inscrições para o processo seletivo de 2006. São oferecidas 310 vagas para os cursos de técnico de nível médio, nas áreas de agropecuária, agroindústria, informática e enfermagem.

    Há ainda 35 vagas para o curso de especialização em enfermagem do trabalho e igual número para o curso superior de tecnologia em cafeicultura. A taxa de inscrição para os cursos de nível médio e de especialização é de R$ 25,00 reais e a do curso superior, R$ 60,00.

    Os interessados podem se inscrever pela internet, na página eletrônica da EAF. Outras informações pelo telefone (35) 3571-1529. (Assessoria de Comunicação da Setec/MEC)

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