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  • A Escola Técnica Federal de Brasília prorrogou até domingo, dia 21, as inscrições para a seleção destinada ao preenchimento de 320 vagas nos cursos técnicos de agropecuária, agroindústria e guia de turismo na unidade de ensino descentralizada de Planaltina. Originalmente, o prazo de inscrições seria encerrado no domingo, dia 14.

    A unidade comemorou, no dia 11, um ano de transformação em instituição federal. Nesse período, o Ministério da Educação investiu R$ 3 milhões em reformas e modernização da escola, que hoje conta com 333 estudantes nos três cursos. Outros 170 alunos têm aulas de espanhol e inglês.

    Em 2009, terão início os cursos superiores de tecnologia. Já estão garantidos mais R$ 2,6 milhões para a construção da biblioteca e do ginásio e para melhorias do refeitório e de outras dependências. A escola também oferece teatro, artes marciais, desenho e pintura.

    O plano de expansão da rede federal de educação profissional, ciência e tecnologia prevê a implantação de mais quatro unidades no Distrito Federal — Brasília (Plano Piloto), Taguatinga, Samambaia e Gama. Serão atendidos 15 mil alunos.

    Para se inscrever no processo seletivo da escola de Planaltina, o candidato deve preencher a ficha de cadastro na página eletrônica da unidade  e imprimir a guia de pagamento. A taxa, de R$ 20, pode ser paga em qualquer agência bancária até o dia 22. Todos os cursos são gratuitos.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • As provas de seleção para os quatro cursos oferecidos pela Escola Técnica Federal de Planaltina serão aplicadas neste domingo, 17, das 14h às 18h. O concurso teve 856 candidatos inscritos nos cursos de agropecuária integrado ao ensino médio e técnicos subseqüentes de agropecuária, agroindústria e turismo. Cada um oferece 80 vagas, metade no turno da manhã e metade no da tarde, com exceção do integrado, que é ofertado durante todo o dia.

    O curso de agropecuária integrado ao ensino médio teve 185 inscritos (2,31 candidatos por vaga) e 671 estudantes se inscreveram nos cursos subseqüentes (2,79).

    O resultado das provas, realizadas em etapa única, será divulgado no dia 22 de fevereiro. Os exames abordarão questões de matemática, português e conhecimentos gerais, além de uma redação. Cada prova terá 25 questões objetivas. Se houver empate, será classificado o estudante que obtiver a maior nota na redação. Persistindo o empate, vale a maior nota na prova de português.

    Os candidatos devem chegar com, pelo menos, 30 minutos de antecedência do início das provas, até 13h30. Para entrar no local do exame, os alunos devem levar documento de identidade com foto (carteira de identidade, de motorista ou de trabalho), cartão de inscrição, caneta azul ou preta, lápis e borracha. Não serão admitidos candidatos portando celular, relógio ou equipamentos eletrônicos, como calculadora, MP3 ou MP4.

    Os exames serão aplicados no Centro de Ensino Fundamental 2 de Planaltina (conhecido como Escola Paroquial), localizado à Avenida São Paulo, Quadra 52, Lotes 2 a 6, em Planaltina, DF. O telefone de contato da escola é 3901-4453.

    Nenhum candidato solicitou atendimento especial, apesar de o edital contemplar casos de estudantes com necessidades educacionais especiais.

    As aulas têm duas datas para começar: o dia 25 de fevereiro será reservado à recepção aos alunos veteranos e o dia 3 de março, de chegada dos novos alunos.

    Expansão — A escola de Planaltina foi criada em 1958, pelo então presidente Juscelino Kubitschek. Em 1978, foi transferida para o governo do Distrito Federal e, no dia 11 de dezembro de 2007, passou a integrar a rede federal de educação profissional e tecnológica. A unidade de ensino está recebendo investimentos de R$ 2,3 milhões na reforma da infra-estrutura, além de mobiliário, equipamentos e compra de adubos e sementes. A capacidade passará dos atuais 340 alunos para mil nos próximos anos. Serão oferecidos os cursos de técnico em agropecuária, turismo e agroindústria nos níveis pós-médio e integrado.

    A unidade de Planaltina integra o plano de expansão da rede, que prevê a criação de 214 escolas técnicas no país. Ainda no Distrito Federal, o Ministério da Educação criará, até 2010, unidades de ensino também em Samambaia, Taguatinga, Gama e Plano Piloto. Serão investidos R$ 30 milhões apenas no Distrito Federal.

    Rodrigo Farhat

  • O resultado das provas de seleção para os cursos da Escola de Planaltina será divulgado no próximo dia 22, no quadro de avisos da unidade, localizada à Av. São Paulo, Q. 52, Lotes 2 a 6. No dia 25, estará disponível na internet, na página eletrônica do Cefet-GO. As matrículas serão de 26 a 28 de fevereiro, das 8h às 12h e das 13h às 17h.

    Nas provas realizadas ontem , 17, o índice de abstenções registrado foi de 20% do total de 856 candidatos (cerca de 170 estudantes).

    O concurso para o primeiro semestre de 2008 teve 856 inscritos nos cursos de agropecuária integrado ao ensino médio e técnicos subseqüentes de agropecuária, agroindústria e turismo. Cada um oferece 80 vagas, metade no turno da manhã e metade no da tarde, com exceção do integrado, que é ofertado durante todo o dia.

    O curso de agropecuária integrado ao ensino médio teve 185 inscritos (2,31 candidatos por vaga) e 671 estudantes se inscreveram nos cursos subseqüentes (relação candidato por vaga de 3,33 para o curso de agropecuária; 1,51 para o de agroindústria; e 3,53 para o de turismo).

    Para efetuar a matrícula, é necessário apresentar o original e cópia de vários documentos. Veja a lista.

    O candidato que solicitar o regime de residência estudantil deverá apresentar, ainda, comprovantes de renda familiar, de propriedade urbana ou rural e declaração de necessidade, expedida pela Secretaria de Assistência Social do município onde mora.

    As aulas têm duas datas para começar: o dia 25 de fevereiro será reservado à recepção aos alunos veteranos e o dia 3 de março, de chegada dos novos alunos.

    Expansão – A escola de Planaltina foi criada em 1958, pelo então presidente Juscelino Kubitschek. Em 1978, foi transferida para o governo do Distrito Federal e, no dia 11 de dezembro de 2007, passou a integrar a rede federal de educação profissional e tecnológica. A unidade de ensino está recebendo investimentos de R$ 2,3 milhões na reforma da infra-estrutura, além de mobiliário, equipamentos e compra de adubos e sementes. A capacidade passará dos atuais 340 alunos para mil nos próximos anos. Serão oferecidos os cursos de técnico em agropecuária, turismo e agroindústria nos níveis pós-médio e integrado.

    A unidade de Planaltina integra o plano de expansão da rede, que prevê a criação de 214 escolas técnicas no país. Ainda no Distrito Federal, o Ministério da Educação criará, até 2010, unidades de ensino também em Samambaia, Taguatinga, Gama e Plano Piloto. Serão investidos R$ 30 milhões apenas no Distrito Federal.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Recife (PE) — “Café com pão, café com pão, café com pão, café com pão”, lêem, numa só voz, alunos da 4ª série do ensino fundamental da escola municipal Reitor João Alfredo, em Recife. A leitura ritmada dá vida à locomotiva do poema Trem de Ferro, de Manuel Bandeira. Todos os dias, pela manhã e à tarde, a cena se repete na biblioteca da escola, quando os alunos escolhem o que querem ler. Desde 2005, a direção da escola, com os professores, resolveu estimular atividades de leitura em sala e visitas à biblioteca para que os alunos criassem o hábito de ler e escrever. Hoje, meninos e meninas já conseguem eleger suas histórias favoritas, sabem algumas de cor e ainda se arriscam como autores.

     “As rimas são brincadeiras para aliviar pensamento. Às vezes, penso bastante, às vezes sai no momento.” Os versinhos, feitos no ano passado, são das alunas Thereza Raquel da Silva e Jéssica Heleno, quando estavam na 4ª série. O cordel que fizeram está no livro Pequenos Poetas. Batizada pelos próprios alunos, a obra, recheada de textos dos jovens autores, é um dos resultados da iniciativa da escola, que integra o programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores, da Secretaria Municipal de Educação de Recife.

    “A gente já estimulava os alunos a ler e, no ano passado, decidimos participar do programa da secretaria municipal. Agora, o projeto está mais estruturado”, conta a vice-diretora Elzanira Magno. O programa realizou um concurso para incentivar ações de formação de leitores, em que o projeto da escola Reitor João Alfredo foi um dos escolhidos. “Vamos receber R$ 25 mil para ampliar e equipar a biblioteca. Além disso, as produções dos alunos serão publicadas”, informa a vice-diretora.

     Estímulos — O programa prevê ações de estímulo à leitura e à escrita durante as aulas, com acompanhamento do professor, e na biblioteca, com auxílio dos mediadores — professores estagiários que ainda não concluíram a graduação. O mediador planeja atividades semanais com cada turma, de acordo com as preferências dos alunos, a faixa etária e a série que cursam.

    “Trabalhamos textos de Patativa do Assaré com alunos da 7ª série, para que refletissem sobre as diferenças entre a língua coloquial, usada pelo poeta, e o padrão culto da língua”, exemplifica a mediadora Rosinete Soriano. Ela tem 23 anos e cursa o 6º período do curso de letras. “Na semana que vem, vamos trabalhar o texto A Emília no País da Gramática, de Monteiro Lobato, com os alunos da 4ª série”, emenda Rosinete. Após iniciado o projeto, o número de empréstimos na pequena biblioteca cresceu bastante. “Os alunos não liam ou escreviam nada. Mas, só nos últimos dois meses, 570 obras foram emprestadas”, revela a mediadora. A escola atende cerca de mil alunos do ensino fundamental, distribuídos em dois turnos: matutino e vespertino.

    Colega de Rosinete, a mediadora Jozinete Vieira Corsino acha que os estudantes estão mais disciplinados depois que começaram a tomar gosto pela leitura. “Eles vinham à biblioteca só para brincar e fazer bagunça, mas agora ficam insistindo para lermos o que eles gostam mais”, ressalta Jozinete, que está no 8º período do curso de pedagogia.

    Empolgada com a mudança de atitude dos estudantes frente à leitura, Jozinete incentiva seus alunos a contar histórias, fazer dramatizações do que foi lido e a produzir textos. “Como o tema do ano passado foi Manuel Bandeira, os meninos sabem tudo da vida dele. Estudamos até os sintomas da tuberculose”, conta. “O poema que mais gostam é Trem de Ferro”, completa Jozinete. Cada mediador recebe uma bolsa de R$ 316 por 20 horas de trabalhos semanais.

    Maria Clara Machado

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  • A Secretaria de Educação de Niterói (RJ) e a Escola de Samba Acadêmicos do Cubango, também deste município, estão angariando livros para doar às bibliotecas públicas da cidade. Trata-se do projeto Folia da Leitura, lançado no sábado, 22, pelo secretário de educação de Niterói, Waldeck Carneiro, e pelo presidente da Acadêmicos do Cubango, Olivier Luciano Vieira.

    A iniciativa aproveita o mote do enredo da Cubango para o carnaval de 2006 - Na Magia da Escrita, Uma Viagem ao Saber – e foi apresentada durante a escolha do samba-enredo vencedor da escola. As obras literárias podem ser doadas no prédio da Fundação Municipal de Educação (Rua Visconde de Uruguai, 414, Centro, Niterói) ou na sede da agremiação carnavalesca (Rua Noronha Torrezão, 560, Cubango, Niterói).

    Escola – Na passagem pela avenida, os sambistas contarão a saga do livro, desde o surgimento até os dias atuais, sua importância no enriquecimento do conhecimento, valor como meio de comunicação e instrumento de entretenimento. A Acadêmicos do Cubango vai desfilar no sábado, dia 25 de fevereiro de 2006. Criada em 1959, a escola já conquistou 16 títulos.

    Repórter: Flavia Nery

     

  • A história do livro e o incentivo à leitura serão temas do enredo da Escola de Samba Acadêmicos do Cubango no Carnaval do ano que vem. A agremiação de Niterói, Rio de Janeiro, vai desfilar no grupo de acesso com o enredo Na Magia da Escrita, uma Viagem ao Saber.

    Na passagem pela avenida, os sambistas contarão a saga do livro, desde o surgimento até os dias atuais, sua importância no enriquecimento do conhecimento, valor como meio de comunicação e instrumento de entretenimento. “Queríamos apresentar um enredo educativo e ao mesmo tempo popular”, disse o presidente da escola, Olivier Luciano.

    Segundo o carnavalesco Jaime Cesário, a escola fará uma homenagem aos escritores brasileiros e mostrará todos os gêneros literários e científicos abordados pelos livros. “Nosso grande objetivo é estimular a leitura. Só por meio da informação é possível ser um cidadão atuante e tomar as decisões certas”, afirmou.

    A Acadêmicos do Cubango vai desfilar no sábado, dia 25 de fevereiro de 2006. A letra do samba-enredo foi escolhida no dia 23 de outubro último. Criada em 1959, a escola já conquistou 16 títulos.

    Repórter: Flavia Nery

  • A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), lança nesta quarta-feira, dia 15, o livro Debates e Síntese do Seminário Fundamentos da Educação Escolar do Brasil Contemporâneo. É o primeiro número da série Caderno de Debates. O lançamento ocorrerá às 16h, no hall do auditório Joaquim Alberto Cardoso de Melo, da Escola Politécnica, no Rio de Janeiro, após conferência sobre o arcaico e o moderno no Brasil, proferida pelo professor de teoria literária André Bueno, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

    O livro, organizado por Lúcia Maria Neves, Marcela Pronko e Marco Antônio Santos, traz encartados dois DVDs com trechos das conferências e debates do seminário Fundamentos da Educação Escolar no Brasil Contemporâneo, realizado em 2006.

    Para que possam ser utilizados como material educativo, os DVDs foram editados a partir de quatro grandes temas: sociedade capitalista contemporânea, Brasil de hoje, conhecimento, ciência e tecnologia e educação e escola.

    Rodrigo Farhat, com informações da Assessoria de Imprensa da Escola Politécnica

  • Concórdia (SC) – Acompanhado da senadora Ideli Salvatti (PT-SC), o ministro da Educação, Fernando Haddad, inaugurou na manhã desta sexta-feira, 25, o alojamento  feminino e o centro tecnológico da Escola Agrotécnica Federal de Concórdia, na região oeste do estado de Santa Catarina.

    “O presidente nos cobra pressa e nós temos que cobrir uma dívida muito grande”, disse o ministro. Das 214 novas escolas técnicas federais que o Ministério da Educação deve entregar até 2010, 11 escolas, que abrigarão pelo menos 13,2 mil estudantes, estão em Santa Catarina.

    Na cerimônia, em uma das mais eficientes escolas agrotécnicas da América Latina, Fernando Haddad lembrou que o problema da educação brasileira não é de qualidade e sim  eqüidade. “Conseguimos dar educação de qualidade para 50% dos estudantes brasileiros, no mesmo padrão dos países mais desenvolvidos do mundo. Precisamos apenas dar a mesma qualidade para todos.”

    A Escola Agrotécnica Federal de Concórdia ministra cursos técnicos e superior de tecnologia voltados para as áreas de agricultura, zootecnia, agroindústria, informática, turismo, alimentos e enfermagem, além do ensino médio. Seus 1.215 alunos matriculados são oriundos de 120 municípios dos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

    Além da inauguração do alojamento para as alunas internas, o ministro Fernando Haddad anunciou o investimento de R$ 1,1 milhão, por meio de emenda parlamentar da senadora Ideli Salvatti, para a construção de vestiário para o abatedouro, construção do centro administrativo, ampliação do centro de tecnologia dos cursos de alimentos, construção de três novas salas de aulas e a casa do mel.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Um acordo de cooperação técnica entre Brasil e Cabo Verde, assinado em abril deste ano, prevê a formação de 120 professores multiplicadores no atendimento de alunos especiais nas ilhas cabo-verdianas de Santiago e Santo Antão. Os cursos começam no próximo dia 24.

    As áreas contempladas são o ensino da língua portuguesa para surdos; o sistema braille e o código matemático unificado; e orientação e mobilidade. Cada curso terá 80 horas, em 15 dias. Serão formadas duas turmas, com 30 cursistas em cada uma. Os professores que atuam com deficientes visuais deverão fazer ambos os cursos que ensinam o braille e orientam a mobilidade dos alunos.

    “O objetivo do projeto Escola de Todos é apoiar o sistema de ensino cabo-verdiano na oferta do atendimento educacional especializado. Não há escolas especiais, o que é um avanço porque eles estão incluídos no sistema regular de ensino, mas não há, ainda, o atendimento específico para esses alunos”, comenta Kátia Maragon, coordenadora de planejamento da Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC).

    O Ministério da Educação já enviou para o país 200 kits, com reglete, pulsão e bengala, para os alunos cegos e 40 kits pedagógicos, com publicações da Seesp, para as coordenações de ensino das ilhas de Cabo Verde. O MEC selecionou os instrutores e é responsável pela organização do calendário de execução dos cursos. O Ministério das Relações Exteriores cuida das passagens e diárias dos professores brasileiros que são os instrutores do projeto.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

  • São Luís (MA) —  Oportunidade é a palavra que caracteriza o projeto Escola de Vida, que tem como um de seus modelos a Escola Estadual Ribeiro do Amaral, situada na área rural de São Luís (MA). Com cerca de 1.050 alunos, entre ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos, a instituição oferece aos estudantes e à comunidade lazer, cultura e cursos profissionalizantes nos fins de semana.

    Projeto amplia as atividades extraclasse, integrando estudantes e comunidade (Foto: João Bittar)No programa do governo estadual, os alunos podem praticar esportes, aprender línguas, música, arte, informática, culinária, técnicas de costura e bordado. “Com as atividades, eles não ficam ociosos. Até os ex-alunos vêm participar”, afirma a diretora Neide Rabelo. Exemplo disso é Fábio Costa, 19 anos, que concluiu o ensino médio e se candidatou como voluntário para ser instrutor de informática. “Gosto de ficar aqui, para buscar cada vez mais conhecimento”, diz.

    Além deles, a família dos adolescentes, muitas vezes, se interessa pelos trabalhos, como é o caso de Ivaldina Ferreira, de 63 anos, avó de três alunos. Hoje, ela faz o curso de crochê oferecido pela escola. “Muita coisa que eu não sabia estou aprendendo aqui”, comemora. Marinalva Silva, 43 anos, mãe de Hortência, que cursa a oitava série, vai todos os dias à escola para ajudar nos serviços gerais, voluntariamente, e participa de todos os projetos. Com os novos conhecimentos, ela melhora a renda familiar, que é de um salário mínimo. As mães que fazem as oficinas de bordado e crochê, por exemplo, ficam com o próprio trabalho para vender.

    O Escola de Vida já contempla outras 33 escolas da região metropolitana de São Luís, que foram escolhidas de acordo com o risco de vulnerabilidade, com destaque para aquelas que atendem familiares das vítimas envolvidas no caso dos meninos emasculados.

    Meninos emasculados — Entre setembro de 1991 e fevereiro de 2002, 22 meninos com idade entre 9 e 15 anos foram submetidos a atos de violência sexual e depois assassinados. Os corpos das crianças e adolescentes foram jogados em matagais na periferia das áreas que integram a ilha de São Luís. Em Altamira, no Pará, 19 meninos sofreram esse mesmo tipo de violência.

    Letícia Tancredi

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  • O secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC, Ricardo Henriques, afirmou no Fórum Mundial de Educação, em Nova Iguaçu (RJ), que apenas a melhoria da qualidade de ensino não acaba com a desigualdade histórica que o Brasil criou no seu processo de desenvolvimento. Para Henriques, “a escola deve ser o instrumento de valorização das diferenças da nossa população, como única forma de inclusão desta diversidade social que é tão importante”.

    Na opinião dele, a escola deve ser um espaço para mudança e valorização da diversidade social brasileira. “Os professores que souberem articular suas aulas com o grafite, o rap, a dança, entre outras linguagens, vão encantar, envolver e ensinar muito melhor seus alunos.”

    Ricardo Henriques observou que um jovem negro, nordestino, rural e pobre pode demorar 20 anos para atingir o nível médio de educação da população brasileira como um todo. E quando atingir esse patamar, continuará atrás, não apenas dos mais favorecidos, mas de quase todos os cidadãos. “Como tem ocorrido desde o início do século passado, onde a diferença média de educação entre negros e brancos era a mesma de hoje, ou seja, cerca de dois anos a menos de escolaridade para a população afrodescendente.” (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

  • Rio Branco — A saúde dos alunos é assunto levado a sério na Escola Estadual Maria Raimundo Balbino, em Rio Branco, capital do Acre. O cardápio da merenda escolar é elaborado por uma nutricionista. Como a escola atende comunidades carentes, é essencial que as crianças se alimentem bem. “Muitos dos nossos alunos só se alimentam aqui na escola”, salienta a diretora Rosenilda Pacífico.

    Seis tubos de pasta dentária por dia reduziram o índice de cáries das crianças (Foto: João Bittar)Galinhada, mexido de arroz com ovos e farofa, picadinho de carne com mandioca, arroz e feijão são alguns dos pratos oferecidos aos alunos nos três turnos de aulas. Depois das refeições, é hora de escovar os dentes. Cada estudante tem uma escova, com seu nome. Dispostos em fila indiana, todos  aguardam o momento de a professora colocar a pasta nas escovas.

    A medida foi tomada assim que a diretora percebeu o alto índice de cáries entre as crianças. O posto de saúde do bairro do Palheiral, onde fica a escola, também ajuda na prevenção das cáries, com a aplicação anual de flúor. Felipe de Souza Moreira, dez anos, está na quarta série. Ele revela que aprendeu a escovar os dentes no intervalo do recreio. “Minha mãe sempre mandou, mas eu fui aprender mesmo aqui na escola”, confessa.

    O cardápio da escola Maria Raimunda Balbino garante melhor aprendizado em sala de aula (Foto: João Bittar)São necessários seis tubos de pasta por dia para atender os 625 alunos, que cursam da primeira à quarta série do ensino fundamental. A merenda reforçada e as pastas de dentes fazem parte do orçamento limitado da escola, que recebe apenas R$ 26 mil por ano para despesas com recursos pedagógicos e demais gastos escolares.

    Para que não haja desperdício de dinheiro, todas as compras são submetidas ao Conselho Escolar, que reúne representantes de pais, funcionários, alunos e membros da comunidade. Aliás, todos os assuntos administrativos da escola são ali tratados. “Eu me sinto respeitada como mãe quando pedem a minha opinião”, revela Gracilene Lima Ferreira, representante dos pais.

    Duas vezes por ano, o conselho realiza audiência pública para discutir as prioridades da escola. “Elegemos as prioridades das prioridades porque o dinheiro é escasso e precisamos de muita coisa”, admite a diretora.

    O resultado da gestão compartilhada é o desempenho apresentado pelos alunos, que levaram a escola a apresentar o melhor índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) do Acre.  “Nós fazemos nosso trabalho pensando no bem dos alunos, mas ficamos muito felizes com o resultado”, conta a auxiliar de secretaria Maria Zenaide Martins Moreira, que também faz parte do conselho.

    Ana Guimarães

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  • Uma nova fórmula de gestão escolar integrada à comunidade e de olho no meio ambiente dá o Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar a uma escola pública do agreste pernambucano. A vencedora foi a Escola estadual Severino Farias, de Surubim (PE), que desenvolveu um modelo de gestão com base em quatro pilares: participativo; pedagógico; de pessoas; e de serviços de apoio, recursos físicos e financeiros, que avalia a administração dos recursos da escola.

    Uma receita simples, como explica a professora Lúcia de Fátima Farias da Silva – que ajudou no desenvolvimento do projeto –, mas que requer muita dedicação, paciência, diálogo constante e tempo para a realização de reuniões. “Não é fácil, porque as pessoas têm pontos de vista diferentes, mas a valorização do coletivo é muito forte no trabalho da escola. Nenhuma decisão é tomada isoladamente. Há reuniões ordinárias e extraordinárias, sempre que necessário, para se decidir sobre tudo na escola”, disse a professora, complementando que mesmo a aplicação do dinheiro da escola sempre é decida conjuntamente.

    Segundo a professora Lúcia, as mudanças na escola passam pela reorganização da estrutura espacial das aulas, tornando as salas temáticas, e a alteração do tempo médio de aula. Com cerca de 2,5 mil alunos e 58 turmas, cada uma tem diariamente aulas de duas disciplinas apenas. “Foi feito de forma a não prejudicar a carga horária do aluno ou do professor”, explica. No ambiente físico, a escola desenvolve um trabalho de valorização do ser humano. O prédio possui paredes e jardins internos bem cuidados. Os próprios alunos se revezam na tarefa de conservação.

    Premiação – A Escola Severino Farias vai receber o prêmio máximo no valor de R$ 15 mil, que serão investidos em projetos pedagógicos e na estrutura física do prédio. As demais escolas classificadas como a melhor de cada estado receberão R$ 2 mil e um kit educativo. Os diretores das 27 escolas, reconhecidos como Lideranças em Gestão Escolar, ganharam uma viagem de intercâmbio de experiências para os Estados Unidos, no período de 26 de novembro a 10 de dezembro. Essa viagem faz parte do Programa Brasil – Estados Unidos de Intercâmbio de Diretores Escolares, uma parceria do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) com a embaixada americana.

    O Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar é concedido pelo Consed, Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e Fundação Roberto Marinho. O objetivo do prêmio é estimular a melhoria do desempenho da escola e o sucesso da aprendizagem dos alunos, pela identificação e reconhecimento, como referência nacional, de estabelecimentos escolares que estejam desenvolvendo práticas eficazes de gestão. Conheça as 27 escolas premiadas.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • Gestores públicos, diretores e educadores estão reunidos em Brasília para comemorar os dez anos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). Para celebrar a data, o Ministério da Educação está realizando o 1º Encontro Nacional do PDDE, que termina nesta quinta-feira, 27, na Academia de Tênis. O objetivo é potencializar as ações do programa e incentivar a troca de experiências de sucesso entre os participantes.

    No encontro de quarta, 26, a chefe da Seção de Avaliação, Controle e Acompanhamento das Caixas Escolares da Secretaria de Educação de Macapá, Roseana Marçal Valente, apresentou uma experiência inovadora da Escola Eunice Picanço, possível graças aos recursos recebidos do PDDE. O projeto se chama Sonorização do Ambiente Escolar e tem como tema a integração, a participação e o respeito.

    O projeto começou em 2004 e funciona nos três turnos. Durante todo o dia, os alunos podem utilizar os aparelhos de som e imagem da escola para apresentar músicas instrumentais, vídeos, DVDs sobre temas variados, como família, saúde, meio ambiente, boas maneiras, cultura local, drogas e violência. Mas esses instrumentos são também utilizados para a divulgação de avisos importantes, calendário escolar, programação de eventos e cumprimentos pelos aniversários.

    “O mais interessante é que, agora, todos os alunos querem ser locutores, o que provoca uma corrida aos microfones. Eles não perdem mais as aulas e acabamos até atraindo os pais ausentes para participar das atividades na escola”, conta Roseane. Segundo ela, o projeto ajudou a elevar a auto-estima das crianças e estimulou o interesse de muitos da comunidade a se oferecer como voluntários para as atividades culturais.

    Recursos – O PDDE repassa recursos para a aquisição de material permanente e de consumo, manutenção, conservação e pequenos reparos da unidade escolar; capacitação e aperfeiçoamento de profissionais da educação; e implementação de projeto pedagógico e desenvolvimento de atividades educacionais. Para receber o dinheiro, as escolas com mais de 50 alunos devem criar uma unidade executora que funcione por meio de associações de pais e mestres, caixas ou conselhos escolares.

    Os recursos são repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC). Para 2005, o orçamento do programa é de R$ 330 milhões.

    Repórter: Lucy Cardoso

  • O Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Espírito Santo vai formar técnicos em ferrovias, em parceria com a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD). O curso, inédito no Brasil, tem como proposta formar profissionais para construir, manter e operar a malha ferroviária brasileira. Terá duração de dois anos e oferecerá 120 vagas por semestre.

    O convênio, assinado na semana passada, prevê o repasse de R$ 6 milhões para a construção de uma nova unidade do centro, no município de Cariacica, que doou o terreno. Na cidade, será oferecido ainda o curso técnico de gestão hospitalar.

    De acordo com o diretor do Cefet-ES, Jadir José Pela, a parceria com a CVRD é um passo na integração da instituição com o setor produtivo. “As escolas de educação profissional precisam interagir com as empresas e a parceria com a Vale vai permitir a formação de técnicos numa área com carência de mão-de-obra”, afirmou.

    Investimento — O diretor de operações logísticas da CVRD, Eduardo Bartolomeo, acredita que o investimento em ferrovias reduzirá os custos com transporte no Brasil e também contribuirá para elevar as exportações.

    A unidade de Cariacica, com 11 mil metros quadrados, será construída na Rodovia Governador José Sete, em frente ao terminal de Itacibá. O terreno, no valor de R$ 3,7 milhões, está sendo desapropriado pela Prefeitura de Cariacica e será doado ao Cefet até fevereiro. O governo federal já liberou R$ 2,8 milhões para a construção dos prédios. (Assessoria de Imprensa do Cefet-ES)

  • Foto: Wanderley PessoaIncentivar o aluno na produção do conhecimento em sala de aula é um dos diferenciais das escolas com maior Indicador Efeito Escola (IEE), escolhidas pelo estudo Aprova Brasil, o Direito de Aprender. As experiências mostram que a gestão participativa, a presença dos pais na escola, o ensino diversificado, interdisciplinar e o empenho dos professores estimulam o aprendizado e colaboram para a criação de um espaço de formação plena.

    A matemática e o português são trabalhados de forma diferenciada no Centro de Ensino nº 3, no Guará II, cidade-satélite de Brasília. A escola, destaque no Prova Brasil 2005, estimula o raciocínio lógico e a criatividade dos alunos em laboratórios feitos especialmente para a prática das disciplinas.

    No laboratório de matemática, os alunos aprendem noções de medidas e geometria com a produção de maquetes de edifícios, torres, satélites e do sistema solar. O material didático não se restringe a livros e cadernos. Madeira, argila e isopor são utilizados na criação e produção de jogos matemáticos.

    Outro destaque são as aulas de xadrez e as oficinas de Sudoku, um jogo numérico recomendado por educadores como exercício para o pensamento lógico. As atividades do laboratório conferiram à escola uma medalha de ouro na olimpíada brasileira de matemática em 2005, na categoria ensino médio.

    O estudante da 6ª série do ensino fundamental, Edson Jonathan, foca o interesse da matemática nas aulas de xadrez e inúmeras possibilidades de uso da matemática. “O bom das aulas de matemática é que a professora ensina várias técnicas para fazer cálculos. Aprendi que não existe só uma forma de resolver os problemas”, afirma o estudante.

    Segundo a professora de matemática Cássia Neves, o objetivo do laboratório é desenvolver nos alunos habilidades múltiplas proporcionadas pela matemática. Nas aulas de xadrez, por exemplo, os estudantes conhecem a história do jogo, contextualizam e aprendem noções de ética, respeito, competitividade e raciocínio lógico.

    O importante, lembra a professora, é trabalhar a matemática de acordo com o foco de interesse dos alunos. “O interesse pela música e os estudos sobre Pitágoras levaram os alunos a descobrir que a música tem a ver com matemática. Inserimos, ainda, o teatro e a informática na apresentação dos trabalhos em classe. Assim, o aluno amplia os seus conhecimentos e os leva para a vivência cotidiana”, afirma Cássia.

    A leitura, a escrita e a expressão oral são aperfeiçoadas no laboratório de português. A cada semana os alunos lêem trechos de livros, elaboram sínteses e as apresentam oralmente para a turma. “A prática contribui principalmente para o incentivo à leitura, pois muitas crianças e adolescentes não gostam de ler”, afirma a professora de português Marli Matos.

    Integração − A integração entre professores, pais, alunos e funcionários da escola é definida pela gestão participativa, em que todos opinam sobre as decisões administrativas, pedagógicas e financeiras. A associação de pais, alunos e mestres desenvolve atividades financeiras e reverte os lucros para a manutenção da escola e a implantação de projetos extraclasse, como a radioescola.

    Durante os intervalos, os alunos apresentam programas informativos sobre saúde, esporte, lazer e temas variados. Os programas são produzidos e apresentados pelos alunos com o monitoramento dos professores de diversas disciplinas.

    “A iniciativa, assim como a execução de outros projetos da escola, tem caráter interdisciplinar com envolvimento e entrelaçamento de todas as disciplinas”, afirma a vice-diretora do centro de ensino, Cândida Vieira, que destaca o empenho dos professores como fator determinante para o bom resultado dos alunos na Prova Brasil.  

    Karla Nonato

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  • A Escola Estadual de Ipameri, de Ipameri (GO), conseguiu o primeiro lugar entre todas as escolas públicas daquele estado e também entre as da região Centro-Oeste na prova de matemática da 4a série do ensino fundamental da Prova Brasil. Os estudantes da Escola Estadual de Ipameri tiraram 245,4 pontos em matemática, o que significa 36,9 pontos a mais do que a média nacional dos alunos de quarta série das escolas estaduais, nessa disciplina e série, que ficou em 182,3 pontos.

    Entre as escolas municipais do País, a média de matemática na quarta-série ficou em 178,7. Na região Centro-Oeste, os alunos desta série tiraram 186,3 em matemática (escolas estaduais) e 179,3 (escolas municipais), ou seja uma média geral de 182,7. No Brasil, a média geral de matemática da quarta série ficou em 180 pontos (escolas municipais e estaduais), pontuação que cai para 169,8 na região Norte e 166,4 na região Nordeste.

    Os alunos da quarta série de todas as escolas públicas da região Sul tiraram a média mais elevada por região do País: 188,5, seguida da região Sudeste, 185,5 pontos. Tiveram destaque nessa prova e série as seguintes escolas da região Centro-Oeste: Escola-Classe 106 Norte, primeiro lugar no Distrito Federal e 66o lugar ao nível nacional; Estadual Pólo Professora Regina Lùcia Nunes, de Campo Grande, 224,4 pontos, primeiro lugar em Mato Grosso do Sul e 262o lugar no Brasil; e  Estadual Getúlio Dornelles Vargas, em Primavera do Leste, 213,9 pontos, primeiro lugar em Mato Grosso e 980 lugar a nível nacional.

    Na prova de Português da quarta série, as melhores notas por estado na região Centro-Oeste ficaram com a Escola-Classe 316 Norte do Distrito Federal, 231,4 pontos; Escola Municipal Geraldo Castelo, Campo Grande (MS), 225,3; Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada a Educação, Goiânia (GO), 223,2 pontos; e Estadual 13 de Maio, de Porto Alegre do Norte (MT), 211 pontos.

    Ainda na região Centro-Oeste, três escolas conseguiram os primeiros lugares em língua portuguesa e matemática da oitava série, nos seus respectivos estados. São elas: Escola Estadual São José, de Campo Grande (MS), 273,4 em língua portuguesa e 308,8 em matemática; Centro de Ensino e Pesquisa (Cepae), de Goiânia (GO), 282,4 nas duas disciplinas; e Colégio Militar de Brasília (DF), 316,1 nas duas disciplinas. Em Mato Grosso, alunos da oitava série da Escola Municipal Ministro Marcos Freire, de Cuiabá, tiraram 254,4 pontos, a maior nota desta série e disciplina no estado: e  os estudantes da Escola Municipal Professora Ivete Lourdes Arenhard, de Sorriso, ficaram com 277,3 em matemática.

    Distrito Federal - No ranking nacional da Prova Brasil, as melhores notas estão com os 39.613 alunos de 335 escolas do Distrito Federal. Eles fizeram a melhor pontuação, 190,4 em língua portuguesa; e 198,8, em matemática, relativos à quarta série do ensino fundamental.

    Já os de oitava série da rede pública do DF conseguiram 232,1 pontos em língua portuguesa; e 248,7 em matemática. Em ambas as provas e nas duas séries (quarta e oitava), os alunos brasilienses também fizeram pontuação melhor do que suas notas no Saeb de 2003.

    Um total de 261.669 alunos de quarta e oitava séries de 3.313 escolas de 460 municípios da região Centro-Oeste participaram da Prova Brasil. Foram 39.805 estudantes de 336 escolas públicas do Distrito Federal; 111.519 alunos de 1.620 escolas de Goiás; 61.007 alunos de 761 escolas de Mato Grosso; e 49.338 estudantes de 596 escolas de Mato Grosso do Sul.

    Objetivos - A Prova Brasil avaliou o conhecimento de língua portuguesa (com foco em leitura) e matemática (com foco em solução de problemas) de 3.306.317 estudantes de 4a e 8a séries do ensino básico da rede pública do Pais. As provas foram aplicadas em cerca de 160 mil turmas de 41 mil escolas urbanas, em 5.398 municípios, em novembro de 2005. Realizada pelo Inep/MEC, com a participação das secretarias estaduais e municipais de Educação, a Prova Brasil indica os resultados por escola e dá subsídios para maior pressão pelo ensino de qualidade, para mobilização e comparações de escola por escola, município por município, e níveis estaduais e nacional

    Mais informações na página eletrônica do Inep.

    Repórter: Susan Faria

     

  • Todos os professores participam da definição do projeto político-pedagógico da escola. Foto: João BittarTodo mês de fevereiro, o diretor Elielton Riguetti, do Ciep 279 Professora Guiomar Gonçalves Neves, em Trajano de Moraes (RJ), reúne todos os seus professores, do ensino fundamental e médio, em volta da grande mesa da sala dos docentes. Nenhum fica de fora. Durante uma semana, antes que as aulas comecem, eles têm a tarefa de rever e adequar todo o projeto político-pedagógico – ou, a espinha dorsal da escola, como diz o diretor.

    “A espinha dorsal do corpo humano tem a função de dar sustento ao tronco, mas também, precisa ser flexível para que o corpo passa se movimentar. Assim é o nosso projeto político-pedagógico”, compara Riguetti. Segundo o diretor, esse é um dos fatores que levaram a escola a se destacar na Prova Brasil de 2005 e alcançar um índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) exemplar: 8,5 – o maior entre as escolas públicas brasileiras. “Trabalho coletivo, comprometimento, seriedade e, claro, amor pela profissão são palavras de ordem”, aponta.

    Na chamada Semana de Integração e Planejamento, os professores, a coordenadora e o diretor estudam toda a proposta pedagógica para o ano. Reforçam conceitos, relembram a filosofia da escola, estabelecem diretrizes sobre avaliações e atribuições de cada funcionário da escola. Assim, pouco a pouco, reconstroem o projeto político-pedagógico do Ciep 279. “Fazemos mudanças necessárias, propostas pela própria equipe e até por pais de alunos”, afirma Riguetti. Para ele, toda sugestão é bem-vinda. “São pequenos passos que levam a grandes resultados”, avalia. E, a cada ano, o processo se repete.

    Reuniões de pais a cada dois meses, reuniões pedagógicas mensais e conselhos de classe semanais ocorrem durante todo o ano letivo e facilitam o trabalho quando chega a época da Semana de Integração e Planejamento. São nesses encontros que a equipe docente consegue sugestões para a melhoria do ensino. “Muitas vezes, nem precisamos esperar chegar fevereiro para fazer mudanças. Discutimos a viabilidade e já implantamos imediatamente”, relata o diretor. Por isso, Riguetti avalia que o processo de reconstrução do projeto político-pedagógico é constante. “Nosso objetivo é pensar no melhor para o aluno”.

    Vanessa Amaral tem sete anos de idade e está terminando o primeiro ano do ensino fundamental – que, no Ciep 279, já é de nove anos. Ela já aprendeu a ler e escrever. Durante todo o ano, ela visitou a sala de leitura da escola pelo menos duas vezes por semana, junto com seus colegas de turma. Lá, ouviu histórias contadas pela professora, viu pequenas peças de teatro que ensinavam sobre as palavras e descobriu o mundo dos livros. Assim como Vanessa, todos os alunos dos anos iniciais do ensino fundamental visitam a sala de leitura duas horas por semana. O que muitos deles não imaginam é que todo o trabalho realizado pelos professores é fruto de várias horas de elaboração. “O que mais gosto aqui na escola é da hora de ler e escrever. E do dever de casa”, diz a pequena menina.

    Todos os professores do Ciep 279 são concursados e a maioria começou a trabalhar na escola na época da inauguração, em 1994. Os que lecionam nas séries iniciais do ensino fundamental trabalham 40 horas semanais. Cumprem 30 horas em sala de aula e duas de planejamento todos os dias. A maioria tem nível superior; os que não têm, já estão cursando Pedagogia. Já todos os professores das séries finais e do ensino médios são graduados e alguns tem pós-graduação. A média salarial é de R$ 862, fora gratificações.

    Envolver todos os professores na discussão e elaboração do projeto político-pedagógico, respeitadas as especificidades de cada escola, é uma das diretrizes do Compromisso Todos pela Educação, que norteia o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). No Ciep 279, em Trajano de Moraes, essa diretriz já é uma realidade.

    Letícia Tancredi

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  • Palmas -Uma festa popular marcou a inauguração da Escola Municipal de Tempo Integral Padre Josimo Tavares, nesta quarta-feira, 3, em Palmas. A escola, a primeira da cidade com funcionamento em tempo integral, atenderá 4,5 mil alunos em uma área de mais de oito mil metros quadrados.

    Crianças, pais e professores foram conhecer de perto um dos avanços na educação da região e lotaram a praça em frente ao prédio. “Mais do que uma escola municipal, ela deve ser pública, ou seja, da comunidade”, afirmou o ministro da Educação, Fernando Haddad, na cerimônia de inauguração. O ministro ressaltou, ainda, a importância do atual momento da educação, no qual são firmadas parcerias entre União, estados e municípios. “Estamos somando esforços de todos os gestores em educação para corrigir as distorções na qualidade do ensino”, disse.

    Haddad e uma comitiva formada pelo governador do Tocantins, Marcelo Miranda, o prefeito de Palmas, Raul Filho, a secretária de educação básica do  MEC, Maria do Pilar Lacerda, e dezenas de crianças visitaram todas as dependências da nova escola. Em cada uma das 20 salas de aula, nos cinco laboratórios, na biblioteca, no auditório e no complexo esportivo, uma surpresa. Alunos apresentavam danças como balé e hip hop, recitavam poemas, disputavam jogos de futebol e lutavam capoeira.

    A partir deste mês, a escola vai oferecer opções de lazer, cultura e esporte à comunidade. No turno oposto ao das aulas, os estudantes terão a oportunidade de cursar aulas de informática, literatura e línguas estrangeiras.

    Marinalva Santos e a amiga Marilza Ferreira levaram os filhos à festa de inauguração. Depois de conhecer as instalações, elas ganharam confiança para matriculá-los. “Essa escola vai ser muito boa para a região porque vai manter as crianças seguras, ocupadas e vai facilitar a vida dos pais e mães que trabalham fora”, disse Marilza. 
     

    Letícia Tancredi

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  • As inscrições para o processo seletivo da Escola Agrotécnica Federal de Ceres (EAFCe-GO) estão abertas até o próximo dia 26. As ofertas são para o segundo semestre deste ano. São 60 vagas: 30 para o curso técnico em agroindústria integrado ao ensino médio na modalidade Proeja, 15 para o curso técnico em zootecnia e 15 vagas para o curso técnico em agricultura, ambos na modalidade subseqüente.

    Na modalidade Proeja podem se inscrever candidatos com idade mínima de 18 anos, que tenham concluído o ensino fundamental e que estejam afastados do ensino regular há, pelo menos, dois anos até a data da matrícula. Na modalidade subseqüente poderão se inscrever candidatos que já tenham concluído o ensino médio até a data da matrícula.

    O valor da inscrição é R$ 10,00. Os candidatos podem se inscrever na EAFCe ou pela página eletrônica. A seleção será feita por meio de entrevistas realizadas no próximo dia 27 de junho, das 8h às 11h. Mais informações pelo telefone (62) 3307-7100. (Assessoria de Imprensa da Setec)

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