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  • O grande desafio de Janete Jachetti, empossada em Brasília nesta quinta-feira, 17, como diretora pro tempore da Escola Técnica Federal de Canoas (RS), é o de ver a escola construída e implantada para que ela se torne um pólo de referência na educação profissional e tecnológica da região. Janete diz ter uma grande expectativa: atender à juventude do município, onde 90% dos estudantes concluem o ensino fundamental, mas não freqüentam o ensino médio. “A meta é prepará-los para o trabalho e para a vida.”

    De novembro de 2007 a abril deste ano, foram realizadas audiências públicas para a definição dos cursos que a escola vai oferecer a partir do próximo ano. Foram definidos os cursos técnicos de nível médio de metalomecânica, logística, gestão de negócios e informática. Serão investidos R$ 5 milhões na unidade que será construída em um terreno de 39 mil metros quadrados doados pela prefeitura. O processo de instalação da escola ficará a cargo do Centro Federal de Educação Tecnológica de Bento Gonçalves.

    A escola de Canoas integra o plano de expansão da rede federal. Estão sendo construídas 214 unidades em todo o país. A meta é chegar a 2010 com 354 escolas e 500 mil vagas.

    Ana Júlia de Souza

  • Desenvolvimento de sistemas para internet, construção de edifícios, gestão pública e sistemas elétricos são os quatro cursos que a Escola Técnica de Palmas (TO) criará ainda este ano. Com 260 vagas no total, as aulas terão início no segundo semestre. Com exceção do curso de gestão pública, que tem 80 vagas, todos os outros terão 60 estudantes.

    O diretor da escola, Adail Pereira de Carvalho, diz que dez professores serão contratados e que hoje a instituição é uma referência de educação profissional no estado. Os quatro cursos foram avaliados, em dezembro de 2005, por uma comissão do Ministério da Educação, segundo critérios de organização curricular, coordenação e corpo docente, estrutura física e planejamento econômico e financeiro. Segundo a avaliação, todos os quesitos foram considerados excelentes e obtiveram conceito “A”.

    Vagas – Com os novos cursos superiores, o número de vagas da escola salta de 850 para 1.110. Atualmente, são oferecidos nove cursos técnicos de nível médio, nas áreas de agrimensura, agronegócios, edificações, eletrônica, informática, eletrotécnica, saneamento ambiental, secretariado, turismo e hospitalidade. (Assessoria de Imprensa da Setec)

  • Transformar a Escola Agrotécnica Federal de Sombrio (EAFS), Santa Catarina, em Centro Federal de Educação Profissional e Tecnológica (Cefet) é uma das principais metas de Adalberto Reinke. Ele assumiu a direção da escola nesta segunda-feira, 7, em Brasília.

    A escola oferece os cursos técnicos em agropecuária, informática, turismo rural, agroindústria, zootecnia e apicultura, e busca oferecer atividades sintonizadas com os arranjos produtivos locais. “Atender à necessidade da comunidade em mão-de-obra especializada é missão e objetivo da instituição nos próximos quatro anos”, ressalta o novo diretor. Segundo Adalberto, promover o desenvolvimento tecnológico para melhorar a qualidade de vida da comunidade é essencial para o crescimento econômico da região.

    A EAFS está localizada no município de Santa Rosa do Sul (SC). Foi criada em 1993 para atuar como unidade de ensino da Escola Técnica Federal de Santa Catarina, localizada em Florianópolis. Entrou em funcionamento em 28 de março de 1994.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • A inauguração foi hoje, mas a escola já tem quatro turmas funcionando (Foto: Márcio Vieira)Os quase 40 graus de temperatura não foram suficientes para tirar o ânimo da comunidade de Paraíso do Tocantins, que nesta quinta-feira, 8, recebeu uma escola técnica federal. Na escola foram investidos R$ 2,7 milhões em infra-estrutura — obras, mobiliário e equipamentos. Já atende gratuitamente 160 alunos em cursos técnicos de nível médio em meio ambiente e desenvolvimento sustentável, agroindústria, informática, gestão de bens e serviços.

    Um dos estudantes é o policial militar Luís Marcos, 27 anos, que faz informática no turno da manhã. Nos outros períodos trabalha na ronda ostensiva. Diz que a escola ajudará no combate à criminalidade, “porque o jovem carente além de estudar vislumbra uma carreira profissional”. O prefeito de Paraíso, Arnoud Bezerra, concorda. “Aqui, todos têm chance de acesso, em especial a população mais carente, que é a que mais precisa.”

    O governador Marcelo Miranda qualificou de novo tempo na educação brasileira a implantação de escolas técnicas. “Sairão destas unidades de ensino os trabalhadores da Ferrovia Norte-Sul, das usinas hidrelétricas e das indústrias de biodiesel”, afirma. “O impacto na região será sentido em poucos meses. Na medida em que o país se desenvolve, ganha ainda mais importância a educação profissional”, lembra o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco.

    No Tocantins serão construídas mais três escolas técnicas — em Gurupi, Araguaína e Porto Nacional. Vinculada ao Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Palmas, a escola de Paraíso do Tocantins oferecerá cursos sintonizados com a economia regional, com capacidade para atender 960 alunos. A unidade beneficiará outras 16 cidades da região central do estado.

    Seleção — Ainda este mês serão abertas inscrições para o processo seletivo de dois cursos: informática (40 vagas) e agricultura familiar (30 vagas), na modalidade de jovens e adultos. A escola integra a primeira fase do plano de expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, que prevê a construção de 64 unidades de ensino técnico. Em 47 delas, as aulas já começaram. A partir do próximo ano, o Ministério da Educação dará início à segunda fase do plano de expansão. Serão construídas mais 150 escolas técnicas no país com investimento de R$ 750 milhões. Em 2010, a rede federal chegará a 354 unidades, com cerca de 500 mil vagas. Hoje, conta com 175 escolas técnicas.

    Felipe De Angelis

  • Feliz (RS) – O Ministério da Educação entregou nesta sexta-feira, dia 30, a escola técnica federal do Vale do Caí, no Rio Grande do Sul. Com investimentos de R$ 1,4 milhão, 20 municípios da região serão beneficiados com cursos técnicos e superiores gratuitos. A partir da próxima segunda-feira, dia 2, serão abertas inscrições para a formação da primeira turma. São 30 vagas para o curso técnico em operações administrativas.

    “Estamos dando respostas aos desafios que o crescimento do país nos coloca”, destacou a diretora do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet/BG) de Bento Gonçalves, Cláudia Schiedeck. De acordo com a diretora, os projetos para os cursos técnicos de agroindústria e cerâmica da escola do Vale do Caí, vinculada ao Cefet, estão sendo formatados e serão implantados nos próximos semestres.

    O prefeito do município de Feliz, César Assmann, disse que a instalação da unidade é a concretização de um sonho de toda a região, que possui um dos melhores índices de desenvolvimento e uma das menores taxas de analfabetismo do Brasil. Para destacar a importância da escola, Assmann parafraseou o cientista norte-americano Benjamin Franklin: “Investimento em conhecimento gera os melhores dividendos”.

    O secretário de educação profissional do MEC, Eliezer Pacheco, destacou o momento histórico que vive o país, em especial na área da educação. “Não há espaço na democracia brasileira para discriminações políticas. Estamos construindo 214 escolas em todos os municípios, independente das colorações partidárias”.

    O investimento na expansão da rede federal é de R$ 1 bilhão. Em 2010, a rede federal chegará a 354 unidades no país, com cerca de 500 mil vagas.

    Felipe De Angelis

  • A Escola Técnica Federal de Palmas, no Tocantins, celebra seu segundo aniversário na próxima segunda-feira, 4 de abril. A instituição vai realizar várias atividades para comemorar a data. A programação tem início com um momento solene, com discursos de autoridades, seguidos pela inauguração de um consultório odontológico e médico, centro de línguas, laboratórios de informática e biblioteca.

    Ainda, no dia 4, haverá o lançamento do jornal comemorativo aos dois anos da Escola Técnica Federal e de um plantio de mudas (dentro do projeto Pró-Verde). A programação será encerrada, à noite, com a apresentação do musical Paixão de Cristo e Páscoa.

    Com a criação de novos cursos e de novas instalações, o ano de 2005 representa um salto no desenvolvimento da ETF de Palmas, a primeira instituição federal de educação tecnológica implantada no atual governo. A escola contava com apenas três cursos de nível técnico (edificações, eletrotécnica e informática). Neste ano, foram criados mais seis cursos: agrimensura, agronegócios, eletrotécnica, saneamento ambiental, secretariado executivo e turismo e hospitalidade.

    Adaptações - Foi também iniciado em 2005 o ensino técnico integrado ao médio, com as áreas de edificações, eletrônica, eletrotécnica e informática. Além disso, tomaram posse 65 professores e 20 técnico-administrativos. Os servidores reforçaram o quadro de pessoal que já contava com 48 professores e 27 técnico-administrativos, ampliando o total para 160 servidores.

    A Escola Técnica Federal de Palmas atende, hoje, 1.100 alunos, sendo 160 no ensino médio integrado e 938 no ensino técnico. (Assessoria de Comunicação Social da ETF Palmas)

  • O Centro Federal de Educação Tecnológica de Química, em Nilópolis (RJ), está com inscrições abertas, até 5 de junho, para o curso de pós-graduação lato sensu nas seguintes especializações: segurança alimentar/qualidade nutricional e ensino de ciências. São 20 vagas em cada curso. Não serão cobradas taxas de mensalidade e matrícula.

    Para ingressar no curso de segurança alimentar é preciso ser graduado em química, engenharia química, engenharia de alimentos, farmácia, nutrição, medicina veterinária ou agronomia. Também podem ingressar profissionais graduados que atuem na área de alimentos e áreas afins.

    Já os candidatos interessados em ensino de ciências devem ter licenciatura em química, ciências biológicas ou ciências. Também podem ser profissionais graduados que estejam atuando no ensino de ciências.

    Inscrições – As inscrições podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 10h às 20h, na Secretaria de Ensino Superior da unidade do Rio de Janeiro, localizada na Rua Senador Furtado, nº 121, Maracanã.

    O processo seletivo compreenderá três etapas: prova escrita, análise do curriculum vitae e entrevista com os candidatos habilitados. A prova escrita será realizada no próximo dia 11 de junho. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (21) 3978-5900 e 3978-5927.

    Sophia Gebrim

  • Representantes de assentamentos, sindicatos e associações de trabalhadores rurais de Rio Verde, Goiás, recebem orientações sobre a transformação de pequenas propriedades de terra em cooperativas de produção. O treititle_aliasnto é oferecido pelo Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Rio Verde. A instituição pretende colaborar com os trabalhadores durante o processo de formalização de cooperativas agropecuárias.

    Juvenália Jacinto de Morais, que vive com a família em um acampamento próximo a Rio Verde, é uma das participantes do curso. Enquanto espera pela realização do sonho de ver a família e os amigos assentados na propriedade, ela não perde tempo e busca informações sobre o que fazer para ter uma vida melhor. “É muito importante conhecermos outras formas de melhorar de vida. O que estou aprendendo aqui vou levar para meus companheiros no acampamento”, disse.

    De acordo com o sindicato dos trabalhadores rurais do município, várias atividades são desenvolvidas em sistema de cooperação nos assentamentos, dentre elas, o cultivo de milho e soja e a produção de leite. “Iniciativas já existem, mas ainda falta um conhecimento mais aprofundado para transformar as pequenas propriedades em cooperativas agrícolas”, explicou Édio Tomaz, técnico do sindicato.

    Na primeira etapa do curso, os trabalhadores conheceram os principais conceitos do sistema cooperativista e as vantagens de sua implantação nas pequenas propriedades. Na próxima etapa, os orientadores farão visitas técnicas aos assentamentos para que seja iniciado o processo de formalização das cooperativas rurais. (Assessoria de Imprensa do Cefet de Rio Verde)

  • Ouvir a sociedade civil organizada para definir projetos prioritários da Escola Técnica Federal de Brasília foi a proposta da oficina de trabalho realizada na terça-feira, 30 de setembro, na unidade de Planaltina. Participaram do encontro representantes do governo, do Congresso Nacional, de organizações não-governamentais, do Sistema S (Senai, Senac e Sesc) e de sindicatos. Também foram ouvidos integrantes dos setores produtivos da agroindústria, da agropecuária e do turismo.

    A escola de Brasília, além de formar profissionais técnicos de nível médio em agropecuária, agroindústria e turismo, tem atuado ao lado da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) do Distrito Federal na qualificação de mão-de-obra básica com cursos de curta duração. A ampliação desses programas atenderá não somente a demanda crescente dos setores primário e secundário. Irá ao encontro das demandas sociais e comunitárias de geração de mais empregos e de retomada do crescimento regional.

    Os participantes da oficina foram divididos em quatro grupos — produção vegetal, produção animal, agroindústria e turismo, áreas dos cursos hoje oferecidos pela unidade de Planaltina. As propostas apresentadas serão analisadas na terça-feira, dia 7, com gestores do Ministério da Educação. Como antecipa a diretora de relações institucionais da escola, Ivone Elias Moreyra, no dia 25, data na qual a escola completará um ano, serão anunciadas em um seminário as prioridades para a comunidade do Distrito Federal e do Entorno.

    O diretor da escola, Francisco Moreira, lembra que a oficina demarca a nova gestão do antigo Colégio Agrícola de Brasília, que se tornou federal em novembro de 2007. “A instituição deve ser gerida em sintonia com os parceiros e com a sociedade local, vinculada ao setor produtivo, de forma a conhecermos as demandas e expectativas”, diz.

    No Distrito Federal, as unidades produtoras têm tamanho médio de 20 hectares e algumas regiões administrativas são predominantemente rurais. Na área plantada, de cerca de 90 mil hectares, as principais culturas são milho, soja, sorgo, trigo, algodão, mandioca, feijão, hortaliças e frutas. Há, ainda, estabelecimentos produtores voltados para bovinocultura, avicultura, ovinocultura, suinocultura, piscicultura e até a cunicultura.

    Rodrigo Farhat

  • Funcionários da Petrobras participam até a próxima sexta-feira, 18, do curso de eletrônica analógica e digital promovido pela Escola Técnica de Guarus (RJ). O objetivo é qualificar e atualizar profissionais da companhia na área de sistemas eletrônicos.

    Os técnicos da empresa foram selecionados de acordo com o perfil profissional, área de atuação ou remanejamento de setor. As aulas estão sendo ministradas pelos professores do curso de eletrônica da escola de Guarus. “Estamos expandindo este treinamento em todas as unidades, principalmente as que já possuem estrutura mais adequada, como laboratórios relacionados às áreas que estão sendo estudadas, como é o caso do curso técnico em eletrônica ofertado pela nossa escola”, explica Eugênio Naegele, gerente de Administração e Apoio ao Ensino da unidade de Guarus.

    Para Leonardo Hauaji Rangel, ex-aluno do Cefet-Campos, formado em eletrotécnica, o curso funciona como uma reciclagem dos conhecimentos já adquiridos. “Todos que estão aqui são funcionários da Petrobras há pelo menos 20 anos. Eu, por exemplo, me formei no Cefet em 1987”, relata. Na opinião de Rangel, o curso é uma maneira de voltarmos a ver as mesmas matérias, só que de forma atualizada.

    Assessoria de Comunicação Social da Escola Técnica de Guarus

  • Nesta quinta-feira, dia 21, o Governo do Distrito Federal doará oficialmente dois terrenos ao Ministério da Educação para a construção de unidades da Escola Técnica Federal de Brasília. Um deles, na Asa Norte, quadra 610, e o outro em Taguatinga, na QNM 38.

    Quando estiver em pleno funcionamento, em 2011, a escola técnica será composta por cinco unidades — Planaltina, Plano Piloto, Gama, Samambaia e Taguatinga. Pelas estimativas, as cinco unidades devem gerar 14 mil vagas gratuitas em cursos técnicos, superiores de tecnologia e bacharelados.

    O MEC investirá, até dezembro de 2010, R$ 25 milhões na implantação da escola. Cada uma das cinco unidades terá investimentos de R$ 5 milhões. A unidade de Planaltina, já em funcionamento, atende 330 estudantes. “A escola de Planaltina surgiu do antigo colégio agrícola que lá existia. Estamos fazendo reformas e já recebemos repasses de R$ 2,5 milhões”, explicou o diretor-geral da instituição, Francisco Moreira.

    Os cursos que serão oferecidos nas cinco unidades atenderão demandas do arranjo produtivo do Distrito Federal. De acordo com Moreira, há vagas de emprego em Brasília não preenchidas por falta de pessoal especializado. “As maiores demandas são as de profissionais das áreas de telecomunicações, informática, engenharia mecânica e industrial e construção civil”, destacou.

    A solenidade de doação dos terrenos será realizada às 10h, no auditório do Ministério da Educação, em Brasília. Estarão presentes o ministro da Educação, Fernando Haddad, o secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Eliezer Pacheco, e o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda.

    Ana Guimarães

  • A Escola Técnica Federal de Palmas abriu inscrições para o concurso público destinado à seleção de professores do ensino básico e do médio. São quatro vagas na área de segurança do trabalho. Uma para graduado em engenharia civil ou tecnólogo; uma para graduado em engenharia química ou tecnólogo; uma para graduado em engenharia elétrica ou tecnólogo — para todas exige-se pós-graduação em segurança do trabalho — e uma para graduado em fisioterapia, medicina ou biomedicina, com pós-graduação em segurança do trabalho ou em saúde do trabalhador.

    O período de inscrição vai até 26 de julho. O valor da taxa é de R$ 70. A remuneração inicial, de R$ 1.820,77, para 40 horas de trabalho.

    Mais informações pelo telefone (63) 3225-1205, ramais 130 e 131. (Assessoria de Comunicação da Setec)

  • O Centro Federal de Educação Tecnológica de Química (Cefet-Química) recebe inscrições para o processo seletivo na unidade de Nilópolis, Rio de Janeiro. Serão contratados, por tempo determinado, professores de fundamentos da música, de artes (modalidade música) e coral e de máquinas e equipamentos hidráulicos. As inscrições podem ser feitas até o próximo dia 12, das 10h às 16h, no Cefet-Química.

    Para concorrer às vagas nas áreas de fundamentos da música, artes (modalidade música) e coral, o candidato deve ter licenciatura em educação artística, com habilitação em música. Para máquinas e equipamentos hidráulicos, é necessário ter graduação em engenharia civil ou sanitária e nas áreas de saneamento ou meio ambiente.

    Na primeira etapa do processo seletivo será feita uma análise curricular, nos dias 14 e 19 próximos. Na segunda, no dia 22, haverá entrevista, sob a responsabilidade das coordenações de área ou curso, conforme escala a ser divulgada após o resultado da análise de currículo.

    Mais informações no local das inscrições ou na página eletrônica do Cefet. (Assessoria de Imprensa da Setec)

  • Canoas (RS) — O edital para o início das obras da escola técnica federal de Canoas será publicado até o fim de julho. A garantia foi dada no sábado, 28, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, no lançamento da pedra fundamental da mais nova unidade de educação profissional do Rio Grande do Sul. Para a construção da escola, que já no próximo ano oferecerá cursos técnicos gratuitos, serão investidos R$ 5 milhões.

    “O retorno do investimento é extraordinário e gera impacto positivo em toda a região”, disse Haddad. Ele destacou a ampliação da rede federal de educação profissional, com a construção de 214 escolas e um grande incremento na oferta de vagas. “A escola vai atuar verticalmente, desde o curso técnico de nível médio até a pós-graduação.”

    A rede federal passará, até 2010, das atuais 185 escolas para 354 e das  170 mil matrículas para 500 mil.

    Em audiência pública, foram definidos os cursos de metal-mecânica, logística, gestão de negócios e informática. A unidade, que terá capacidade para atender mais de mil alunos, será construída em um terreno de 39 mil metros quadrados, doado pela prefeitura. O prefeito Marcos Ronchetti resumiu o sentimento do município: “É um sonho para a cidade”.

    O processo de instalação da escola está a cargo do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Bento Gonçalves.

    “Estamos dando resposta ao desenvolvimento do país, que cresce e sente falta de trabalhadores qualificados. Os profissionais que sairão daqui são de altíssima qualidade”, afirmou o secretário de Educação Profissional do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco. O Rio Grande do Sul, que hoje tem 16 escolas técnicas federais, chegará a 27 no próximo ano.

    Felipe De Angelis

  • Cachoeiro de Itapemirim (ES) – A visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Educação, Fernando Haddad, à escola técnica de Cachoeiro de Itapemirim nesta terça-feira, 19, marcou o início da segunda fase da expansão da rede federal de educação profissional. Serão investidos R$ 750 milhões na construção de 150 unidades de ensino em todo o país. Quando concluídas, até 2010, 500 mil vagas terão sido criadas.

     Começa no Espírito Santo a expansão das escolas técnicas no Brasil (Foto: Ricardo Stuckert)“Até junho todas as 150 novas escolas estarão licitadas”, garantiu o ministro. Ele lembrou que em quase 100 anos de história foram criadas 140 escolas técnicas e que nos oito anos do governo Lula serão entregues 214, totalizando 354 escolas.

    Haddad também destacou a abrangência no nível de ensino das novas escolas, que oferecem desde o técnico de nível médio até a pós-graduação, além de licenciaturas e graduações. “Estamos conciliando a oferta dos cursos com a vocação regional. O jovem recém-formado encontra emprego na própria região”. O governador Paulo Hartung fez coro às palavras do ministro, dizendo que a juventude capixaba está tendo janelas de oportunidades para o mundo do trabalho com a ampliação das escolas.

    Para o presidente Lula é a formação educacional que leva à dignidade das pessoas, gera oportunidades de emprego e faz o jovem não ser atraído para a criminalidade. Contou que fez o curso técnico no Senai aos 15 anos de idade, em 1960, graças ao esforço de sua mãe. “Aproveitem a oportunidade de estudar, ter uma profissão e transformar o país numa nação realmente forte”, pediu Lula a uma dezena de estudantes que assitiram aos pronunciamentos.

    Emprego – Antes da solenidade, que também marcou o começo do ano letivo, Lula e Haddad visitaram o galpão de beneficiamento de mármore, utilizado pelos alunos do curso técnico em rochas ornamentais.

    O ministro lembrou o histórico da obra da unidade, que passou por dois programas federais e não foi concluída. Segundo ele, a determinação do presidente foi decisiva para a implantação da escola que hoje atende 650 alunos.

    Quem já concluiu o curso, hoje está empregado. Como é o caso de Vinicius Delatore, 23 anos, um dos primeiros formados em mineração com ênfase em rochas ornamentais. Estagiou na empresa Pedra Branca e depois foi efetivado. “Vivenciei na prática todo o conhecimento teórico que adquiri durante o curso na escola”, conta.

    O Ministério da Educação investiu R$ 4,1 milhões na escola de Cachoeiro de Itapemirim. No estado serão criadas mais nove unidades ligadas ao Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo: São Mateus, Cariacica Linhares, Aracruz, Nova Venécia, Ibatiba, Vila Velha, Guarapari e Venda Nova, cobrindo todas as regiões do estado.

    Felipe De Angelis

  • As inscrições para o processo seletivo do segundo semestre da Escola Técnica do Distrito Federal, unidade de Planaltina, terminam na quinta-feira, 3 de julho. A instituição oferece 160 vagas nos cursos gratuitos de técnico em agropecuária e em agroindústria, destinados a estudantes que tenham concluído o ensino médio.

    As inscrições podem ser feitas na página eletrônica do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Goiás ou na secretaria da unidade de Planaltina (Rodovia DF 128, km 21).

    Mais informações pelo telefone (61) 3901-8236.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • O Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Amazonas contará com recursos de R$ 1 milhão para a implantação do curso superior de tecnologia em mecatrônica na unidade de ensino descentralizada (Uned) de Manaus. Parte desse valor será destinada à implantação do primeiro curso de pós-graduação (mestrado) em engenharia mecânica e de materiais do Cefet. O acordo que resultou no repasse dos recursos foi fechado em março com a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

    Na Uned de Manaus, os investimentos permitirão a ampliação dos equipamentos do laboratório de automação para a implantação do curso de tecnologia em mecatrônica, que será oferecido a partir do próximo ano.

    Para a oferta do mestrado em engenharia mecânica serão feitos investimentos na sede do centro, que receberá moderno laboratório de computação na gerência de indústria. O curso será realizado em convênio com a Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

    O investimento será a base para a implantação de outros cursos na área de engenharias no Cefet-AM, de forma a consolidar o ensino superior tecnológico na Região Norte.

    Sophia Gebrim

  • Na Escola Municipal Professor Doriol Beato, em Conselheiro Lafaiete (MG), projetos de arte e cultura (Foto: João Bittar)Na Escola Municipal Professor Doriol Beato, em Conselheiro Lafaiete (MG), os alunos não têm chance de ficar entediados. Os projetos da escola para esportes, artes e cultura — todos apoiados pela secretaria municipal de educação — tornam a rotina mais agradável e mantêm as crianças animadas e mais interessadas nos estudos.

    Não por acaso, a escola foi destaque no estado e no país, ficando acima da média nacional no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb): 6,7, nas primeiras séries do ensino fundamental. A média do Brasil é 3,8. “Conseguimos ser bem-sucedidos em nossos projetos, em boa parte, graças a diversas parcerias. Além da secretaria de educação, temos universidades e empresas como parceiras”, diz a diretora Rosângela da Silva.

    Um dos exemplos é a Universidade Presidente Antônio Carlos (Unipac), que cede para a Doriol Beato um professor de judô. A prática do esporte é no turno oposto ao das aulas. Aliás, esporte é um ponto forte da escola. Escolinhas de vôlei, basquete, handball e futsal, com profissionais cedidos pela secretaria municipal de educação, atraem os estudantes e formam atletas. Uma das alunas da oitava série foi convocada pela seleção mineira de handball. “Ela jogou, pela nossa escola, na última etapa dos jogos municipais e foi vista pelo treinador da seleção, que a convocou. Nossos alunos sempre se destacam, recebem prêmios e medalhas em várias competições”, orgulha-se a diretora.

    Projetos — O horário regular das aulas também é cheio de novidades. As professoras inventam maneiras diferentes de ensinar: receitas de família, bichonário, livro de contos, dia da fruta e sementes nativas são apenas alguns nomes de projetos que as educadoras elaboram. “O trabalho em equipe entre as professoras é fator de sucesso na nossa escola. Elas sempre compartilham idéias”, conta Rosângela.

    Para aperfeiçoar o ensino, as docentes participam constantemente de cursos de capacitação. A idéia do projeto das receitas de família, por exemplo, veio de uma professora da terceira série, que fez um curso de educação patrimonial. Assim, pensou em levar seus alunos a resgatar a culinária do  município, aprendendo sobre os pratos típicos da cidade. A idéia foi estendida a todas as turmas de terceira série.

    Já o dicionário dos bichos — ou, bichonário, como é conhecido na escola — surgiu pela grande ênfase que é dada ao meio ambiente em diversas atividades. Assim, já na primeira série, as crianças montam o pequeno livro, que contém informações sobre a vida dos animais e muitas fotos e desenhos. Tudo é pesquisado pelos próprios alunos.

    O dia da fruta é outro sucesso entre as crianças das séries iniciais. A professora escolhe um tipo de fruta e cada aluno tem de levar a fruta escolhida para a escola. Na aula, a professora ensina sobre os benefícios daquela fruta e o que se pode fazer com ela, como pratos, doces e sucos. No fim da explicação, todos abocanham o objeto do estudo.

    Para as quarta e oitava séries, o trabalho é um pouco mais tradicional, segundo a diretora. Ela explica que, como são as últimas séries de cada etapa, o professor procura rever matérias que podem ter ficado em defasagem com os alunos. “Isso nos ajudou a obter um bom resultado na Prova Brasil de 2005, a fixação dos conteúdos”, afirma Rosângela. A nota da quarta série foi 232,57 em português e 244,93 em matemática. Na oitava série, os alunos obtiveram 283,89 em português e 314,05 em matemática.

    Dedicação — As aulas 'divertidas' levam a outro benefício: o índice zero de evasão escolar. “Procuramos diversificar para que as crianças sintam vontade de vir às aulas”, explica a diretora Rosângela. Além disso, a dedicação dos profissionais da escola é visível. Com um salário médio de R$ 525,00, os 67 professores têm paixão pelo que fazem e se esforçam para dar um ensino de qualidade aos mais de dois mil alunos. A maioria trabalha na Doriol há cerca de dez anos. A escola foi fundada há 16 anos.

    Érica Tavares, mãe de Elen, aluna da primeira série, está satisfeita com a  aprendizagem da filha. “A Doriol é uma escola respeitada na cidade. Tenho uma amiga que tirou o filho de uma escola particular para colocar aqui, por saber da qualidade do ensino”, conta.

    Valorizar a formação ética, artística e a educação física, e integrar os programas da área da educação com os de outras áreas — como saúde, esporte, assistência social, cultura, dentre outras —, com vistas no fortalecimento da identidade do educando com sua escola, são diretrizes do Compromisso Todos pela Educação, que norteia as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Na Escola Municipal Professor Doriol Beato, em Conselheiro Lafaiete, essa já é uma realidade.

    Letícia Tancredi

    Confira outras notícias da Caravana da Educação

  • A produção de uma antena para a comunicação wireless, a partir de sucatas, é o tema de um dos minicursos que será apresentado na 1ª Jornada da Produção Científica da Educação Profissional e Tecnológica da região Sul.

    O evento ocorre de 8 a 10 de agosto, na sede do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Santa Catarina e na unidade de São José, em Florianópolis (SC). Divulgar e consolidar a produção científica da educação profissional e tecnológica na região é a proposta da jornada.

    De acordo com o professor do curso de redes do Centro Federal de Educação Tecnológica de São Vicente, Heleno Cabral, o minicurso vai abordar o que é wi-fi ― wireless fidelity ―, seu uso e principais características, a utilização da antena para a ampliação do sinal wi-fi, funcionamento e suas vantagens em relação a antenas tradicionais comercializadas.

    O professor Heleno informa que os materiais empregados na construção da antena são sucatas de fios, conectores de placas antigas, pedaços de hardware, latas de óleo de soja ou de achocolatados. “São materiais que iriam para o lixo e serão reaproveitados na construção desta antena com pouquíssimos materiais novos ou alternativos”, explica.

    O tema da jornada é Pesquisa e Inovação Tecnológica – perspectivas para a educação profissional e tecnológica na região Sul. O evento vai reunir pesquisadores, servidores, alunos de instituições públicas e privadas e comunidade. A programação completa do evento está disponível na página eletrônica do Cefet-SC.

    Sophia Gebrim

  • Alunos indígenas que, com a folha áspera do taimbé, fazem o polimento de peças artesanais como brincos e colares (Foto: João Bittar)Boa Vista -Mais da metade das escolas de Roraima são indígenas. Das 391 escolas do estado, 203 são indígenas, sendo 113 localizadas em área urbana e 75 na zona rural. A comunidade de índios que fica mais próxima da capital do estado, Boa Vista, chama-se Tabalascada e está a apenas 16 quilômetros da capital. Lá estudam 193 alunos que cursam desde a educação infantil até o último ano do ensino médio.

    O povo indígena de Tabalascada é Uapixana, a segunda maior comunidade indígena do estado. A escola que atende a comunidade é pequena, tem quatro salas de aula, onde os alunos se revezam em três turnos. Na escola, a educação é bilíngüe. As crianças são alfabetizadas em língua uapixana e depois da 2ª série do ensino fundamental elas começam a aprender português. Assim, o povo garante a sobrevivência da língua e a manutenção dos costumes.

    Cartaz utilizado para alfabetização bilingüe na comunidade indígena de Tabalascada (Foto: João Bittar)A preocupação com a preservação da cultura uapixana não veio por acaso. A proximidade com a capital fez com que a comunidade de Tabalascada recebesse grande influência da cultura branca. Não existem mais pajés na comunidade e os religiosos se dividem entre católicos e protestantes. O líder da comunidade é o tuchaua César Cruz. Ele conta que no aspecto religioso, não há como resgatar as práticas da comunidade. “Os próprios índios já têm preconceito e não admitem o resgate das práticas religiosas. Muitos são pastores ou catequistas”, relata.

    Resgate – Nesse contexto, a escola surge como elemento fundamental para a preservação da cultura da comunidade. Para o tuchaua, que exerce um cargo semelhante ao do cacique, a escola é o lugar onde as crianças são ensinadas a respeitar suas raízes. “Aqui elas aprendem arte indígena, antropologia e também temos um projeto de auto-sustentação que as ensina a plantar e criar animais”, conta.

    Às sextas-feiras, não há aula convencional. Os alunos aprendem artesanato, fazem brincos, colares e anéis, tecem redes de pesca e vão para a horta da escola. De acordo com a diretora Cleide Cruz Ambrósio, a intenção é estabelecer práticas interdisciplinares que possam conjugar a cultura branca com as tradições indígenas. “Queremos juntar as áreas de conhecimento de ambas as culturas como, por exemplo, comunicação e arte indígena”, explica.

    A escola segue o currículo de educação escolar indígena e também ensina as disciplinas tradicionais como física e química. “Aqui nós ensinamos os alunos a plantar e pescar, mas também lecionamos conteúdos do ensino regular como física e química”, esclarece o tuchaua. Antes de adotar o modelo atual, a comunidade tinha aderido ao currículo escolar tradicional. “Não deu certo porque as disciplinas tradicionais, embora sejam muito ricas, não têm aplicação aqui na nossa comunidade”, explica a diretora. Ela é uma das testemunhas de como a educação tradicional precisou ser modificada para se adequar à realidade dos índios brasileiros. “Eu não domino a língua uapixana. Nasci e cresci aqui, mas fui alfabetizada só em português. Hoje as novas gerações têm acesso à língua materna”, comemora.

    Ana Guimarães

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