Educação

Atendendo pedido das ONGs que desenvolvem atividades socioeducativas com crianças e adolescentes brasileiros de 6 a 18 anos, foi prorrogado até 6 de julho o prazo de inscrição para o Prêmio Itaú-Unicef – Educação e Participação.

A iniciativa da Fundação Itaú Social e do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), com parceria da Undime, Congemas e Canal Futura e apoio do Consed vai premiar os vencedores com um total de R$ 460 mil. Poderão concorrer as organizações não-governamentais cujos projetos tenham, pelo menos, um ano de aplicação. A expectativa é alcançar duas mil inscrições.

A grande novidade deste ano será a premiação regionalizada. Cada divisão regional que recebeu expressivo número de inscrições na última edição, vai ter uma premiação própria. Foram escolhidas as cidades de São Paulo, Ribeirão Preto, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Belém, Fortaleza, Curitiba e Goiânia.

A inscrição pode ser realizada por meio das páginas eletrônicas Fundação Itaú e Fundo das Nações Unidas para a Infância, assim como na página do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária. Também é possível enviar a ficha preenchida, pelos Correios (Rua Dante Carraro, 68 – Pinheiros, CEP 05422-060, São Paulo (SP).

Repórter: Sandro Santos

Criado em 1995 pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Fundação Itaú Social, o Prêmio Itaú-Unicef em sua 6ª edição tem como tema Tecendo Redes. O prêmio deste ano, que já recebeu 1.682 inscrições, tem o objetivo de identificar e valorizar projetos de organizações não-governamentais que desenvolvem ações socioeducativas em favor da escola pública.

Já o Concurso de Ensaios, ação vinculada ao prêmio e lançada neste ano, totalizou 212 inscritos, sendo 47 só da Grande São Paulo. Os projetos semifinalistas serão divulgados em setembro.

O Prêmio Itaú-Unicef é realizado a cada dois anos. Os investimentos da Fundação Itaú Social em 2005 superam R$ 32 milhões. No primeiro semestre deste ano, houve, também, o repasse de R$ 2 milhões, por meio do Plano de Capitalização PIC Esperança, para os programas de educação básica desenvolvidos pelo Unicef e pela Fundação. (Assessoria de Comunicação do Ministério da Educação com informações da Assessoria de Imprensa da Fundação Itaú Social)

A 22ª edição do Prêmio Jovem Cientista está com inscrições abertas até 30 de novembro. O tema deste ano é Gestão Sustentável da Biodiversidade. O concurso traz uma novidade para os professores participantes: vai distribuir 2.500 conjuntos educativos sobre biodiversidade.

Serão contemplados os professores das escolas públicas, privadas e técnicas de todo o País, que receberão um conjunto de livro-texto, roteiro de trabalho e fichas com atividades sugeridas. Para receber o material, o professor deve enviar, pelo correio eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., seus dados pessoais, nome e endereço completo da escola e local onde o material deve ser entregue.

O prêmio é uma iniciativa conjunta do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico (CNPq), Eletrobrás/Procel, Gerdau e Fundação Roberto Marinho. Os inscritos concorrem em cinco categorias: graduado, estudante do ensino superior, estudante do ensino médio, orientador e mérito institucional. A inscrição é individual e deve ser feita pela internet ou via Correios, conforme regulamento.

Uma comissão coordenada pelo CNPq vai julgar e selecionar três concorrentes por categoria. Os premiados vão receber R$ 150 mil em premiações e bolsas do CNPq. A universidade e a escola que inscreverem maior número de pesquisas recebem a premiação na categoria mérito institucional e ganham R$ 30 mil de incentivo cada uma.

Histórico– O Prêmio Jovem Cientista foi criado em 1981 para estimular a pesquisa, revelar talentos e investir em estudantes e profissionais que procuram alternativas para os problemas brasileiros. O incentivo ocorre desde o ensino médio e apresenta como resultado o ingresso e a permanência de estudantes na carreira científica, dentro das universidades e institutos de pesquisa.

Os temas escolhidos são de interesse direto da população e buscam soluções para problemas encontrados no cotidiano. Em 2005, o tema levantado foi Sangue – Fluido da Vida, envolvendo estudos sobre células-tronco e doenças do sangue. Foram inscritos 1.377 trabalhos, sendo 129 na categoria graduado e 52 na categoria estudante do ensino superior. Na categoria ensino médio, 1.196 alunos enviaram monografias.

Karla Nonato

Belém — A 23ª edição do Prêmio Jovem Cientista, a mais importante premiação científica da América Latina, voltada para graduados, estudantes do ensino superior e do ensino médio, foi lançada na terça-feira, 10, na 59ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Belém. Com o tema Educação para Reduzir as Desigualdades Sociais, os candidatos podem apresentar pesquisas científicas a partir de assuntos como mecanismos de inclusão social: tecnologia digital, educação empreendedora, acessibilidade e mobilidade social; popularização da ciência, tecnologia e inovação; educação a distância, o papel da educação na superação da violência; a educação como instrumento do antidesperdício de energia e popularização da ciência.

O Jovem Cientista distribui R$ 150 mil em prêmios, bolsas de estudo e publica os trabalhos vencedores. A premiação abrange as categorias  graduado, estudante do ensino superior, estudante do ensino médio, orientador e mérito institucional. É concedida ainda menção honrosa a um pesquisador com título de doutor que tenha se destacado pela realização de obra científica ou tecnológica de reconhecido valor para o progresso da área do conhecimento relacionada ao tema deste ano.

Os candidatos serão indicados pelas sociedades científicas selecionadas previamente pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Ministério da Ciência e Tecnologia.

O prêmio foi criado em 1981, com o objetivo de incentivar a pesquisa no Brasil. É entregue anualmente pelo presidente da República e promovido pelo CNPq, grupo empresarial Gerdau, Eletrobrás e Fundação Roberto Marinho.

As inscrições devem ser feitas até 30 de novembro. Mais informações e o regulamento na página eletrônica do prêmio.

Adriane Cunha

A Associação do Prêmio Nacional de Literatura Juvenil Ferreira de Castro, de Portugal, está em busca de jovens escritores brasileiros e portugueses. Para isso, abriu inscrições para a terceira edição do prêmio realizado pela associação. Podem concorrer estudantes brasileiros e portugueses residentes no Brasil. Os trabalhos serão divididos por faixa etária (de 12 a 15 anos e de 16 a 20 anos) e por categoria (poesia e prosa). Os quatro ganhadores receberão 200 euros e obras do escritor português José Maria Ferreira de Castro.

O objetivo é reforçar a ligação entre os dois países por meio da literatura. “Por conta da compreensão que temos da língua, podem surgir intercâmbios entre jovens brasileiros e portugueses, além de dar projeção internacional aos trabalhos. Uma editora portuguesa pode se interessar em publicar o trabalho de um estudante brasileiro”, conta Vítor Amorim, presidente da associação responsável pelo prêmio.

No ano passado, concorreram 305 estudantes de todo o Brasil. A expectativa é que este ano o número de participantes seja maior. Os candidatos podem concorrer com mais de um trabalho. O único pré-requisito é que os textos sejam originais. Eles devem ser encaminhados para a Associação do Prêmio Nacional de Literatura Juvenil Ferreira de Castro (R. Dr. Silva Lima – Lações de Cima, CEP 3720-298 – Oliveira de Azeméis – Portugal), até 30 de junho.

Deverão ser enviadas cinco cópias dos trabalhos, assinados sob pseudônimos. Os concorrentes devem mandar também uma cópia da carteira de identidade e indicar o endereço, telefone e a escola que freqüentam.

A partir de 30 de novembro será publicada a lista com o nome dos vencedores na página eletrônica do prêmio, onde também podem ser obtidas mais informações e está disponível o edital.

Repórter: Raquel Maranhão Sá

Com o tema "Paulo Freire: educação para a transformação", o 11º concurso de redação promovido pela Fundação Assis Chateaubriand, em parceria com a Fundação Banco do Brasil, pretende motivar estudantes de todo o país para a redação de textos, dentro do seu projeto de incentivo à educação e à cultura. Podem concorrer ao prêmio alunos regularmente matriculados em escolas públicas e privadas dos ensinos fundamental, médio e superior, assim como alfabetizadores e alunos dos programas de educação de jovens e adultos (EJA).

O concurso oferecerá prêmios em dinheiro aos três primeiros colocados de cada nível de ensino, em um total de R$ 55 mil, e viagem a Brasília, com despesas pagas, para a solenidade de premiação. Serão conferidos diplomas aos semifinalistas e aos participantes que obtiverem menção honrosa. A entrega das redações pode ser feita até 31 de agosto deste ano. Mais informações e regulamento podem ser acessados no endereço eletrônico da fundação. 

Haverá premiação, também, para os professores orientadores dos alunos vencedores. Além de diplomas alusivos ao concurso, eles receberão prêmios oferecidos pela Fundação Assis Chateaubriand. Uma comissão julgadora formada por professores, escritores e líderes de entidades culturais de Brasília escolherá os melhores de cada nível de ensino.

Fundação - Criada em 1987, a Fundação Assis Chateaubriand é voltada para os interesses educacionais e culturais do povo brasileiro. Dentre muitas promoções de sentido educacional e cultural, a fundação realiza, anualmente, o "Prêmio Nacional Assis Chateaubriand de Redação". O prêmio contribui para manter viva a memória do fundador do grupo de comunicação Diários Associados.

"A expectativa é de uma grande participação. Consideramos o tema deste ano, pelo porte e significado da figura de Paulo Freire e pelo poder de transformação da educação, um incentivo à reflexão sobre a realidade da educação brasileira em sua trajetória para a melhoria da qualidade", informou a coordenadora do prêmio, Alessandra Wassouf. A Fundação Assis Chateaubriand funciona em Brasília. O telefone é (61) 214-1378 e o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Repórter: José Leitão

A primeira edição do Prêmio Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM Brasil) superou todas as expectativas e recebeu 910 inscrições: 356 de prefeituras, 450 de organizações e 104 de pessoas ou entidades.

O objetivo é valorizar ações e projetos que ajudem o Brasil a cumprir as metas estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU), que devem ser alcançadas até 2015. O prêmio é uma iniciativa do Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade, em parceria com o governo federal e o Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento (Pnud).

Para o coordenador do ODM Brasil, Rogério Sottili, o grande número de inscrições demonstra que as boas práticas estão se disseminando no país, e nada mais justo que sejam valorizadas. Segundo Sottili, a expectativa era de receber cerca de 400 inscrições nesta primeira edição do prêmio, “mas tivemos a grata surpresa de duplicar este número, o que vai exigir um esforço redobrado para cumprir os prazos de análise e fazer a premiação na primeira quinzena de dezembro”.

Segundo o regulamento do ODM Brasil, a seleção dos projetos se dará em três etapas. Na primeira, sob coordenação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), analistas selecionarão até 16 práticas para cada um dos oito objetivos do milênio. Em seguida, os projetos selecionados serão visitados, para comprovar os dados. Por fim, um Júri de Notáveis indicará as oito melhores práticas por objetivo, premiando três delas. (Assessoria de Comunicação da Secretaria-Geral da Presidência da República)

A distribuição de recursos excedentes para escolas que atingirem as metas do Índice Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi destacada pelo secretário de educação básica do Ministério da Educação, Francisco das Chagas, nesta quinta-feira, 24, no lançamento do Plano Nacional da Educação (PDE), em Fortaleza. “O PDE vai reconhecer o esforço de todas as escolas com a distribuição de mais recursos pelo Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE)”, disse.

A partir de 2008, as transferências do PDDE serão acrescidas de uma parcela de 50%, a título de incentivo, para as instituições urbanas que cumprirem as metas intermediárias do Ideb. Já as escolas rurais receberão o dinheiro, a partir deste ano, independentemente do seu desempenho no Ideb. A verba do PDDE é aplicada em despesas de custeio, manutenção e pequenos investimentos.

O secretário de educação continuada, alfabetização e diversidade do MEC, Ricardo Henriques, apresentou o novo Brasil Alfabetizado aos prefeitos, secretários estaduais e municipais de educação presentes. Redesenhado para atender jovens analfabetos com mais de 15 anos, o programa pretende combater a evasão e aumentar a responsabilidade de estados e municípios para ampliar a rede de alfabetização de jovens.

Ricardo Henriques também destacou a criação de dois selos voltados para a diminuição do analfabetismo do País. O Selo Município Livre do Analfabetismo vai premiar as cidades que em 2010 atingirem taxa de analfabetismo de até 4%. “Do total dos 5.564 municípios brasileiros, apenas 64 têm esse índice, hoje”, revelou. Já o Selo Município Alfabetizador será distribuído às cidades que reduzirem em 50% sua taxa de analfabetismo entre 2000 e 2010.

Flavia Nery

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Estudantes brasileiros podem se inscrever até o dia 21 de julho para a 5ª edição do Prêmio de Literatura Juvenil Ferreira de Castro, que tem o objetivo de promover a troca de experiências  de estudantes brasileiros com organismos portugueses e estrangeiros. O prêmio é promovido pela Associação do Prêmio Nacional de Literatura Juvenil Ferreira de Castro, com sede em Portugal.

Além de divulgar as obras dos alunos selecionados, o prêmio promove atividades pedagógicas, culturais, recreativas e literárias e ainda homenageia o escritor português Ferreira de Castro. Desde 2002, o prêmio passou a ser destinado também a estudantes brasileiros.

Na última edição do prêmio, um dos trabalhos brasileiros contemplados veio de Roraima. O poema O preço do tempo, da estudante Emily Monteiro Costa, foi premiado no escalão A (jovens de 12 a 15 anos), na categoria poesia. Na categoria prosa, do mesmo escalão, o prêmio foi para Alessandra Barbieri, de São Paulo, com o trabalho Dia de visita. No escalão B (16 a 20 anos), o vencedor da categoria poesia foi Rafael Weidman Barijan, do Paraná, com o Conjunto de poesias de R.W. Baltruk. Já na prosa, quem ganhou foi a goiana Loisse Rodrigues de Souza, com Pra não dizer que não falei das flores. Mais informações na página eletrônica da associação.

Ana Guimarães e Letícia Tancredi

O Ministério da Educação inova ao utilizar tecnologias de informação colocadas à disposição pelo programa Interlegis, do Senado Federal. Na próxima segunda-feira, 12, às 15h, os 54 coordenadores estaduais do Prêmio Professores do Brasil poderão assistir a uma videoconferência, que trará orientações sobre a segunda edição do prêmio. O Professores do Brasil classificará as dez melhores experiências pedagógicas desenvolvidas na educação infantil e as dez melhores dos anos iniciais do ensino fundamental.

Em cada estado e no Distrito Federal existem dois coordenadores do Prêmio Professores do Brasil, um deles indicado pela secretaria estadual de educação e o outro pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). Eles são responsáveis pelo recebimento das inscrições dos candidatos ao prêmio e pela seleção dos seis melhores trabalhos, sendo três da educação infantil e três dos anos iniciais do ensino fundamental. Os trabalhos selecionados em cada unidade da Federação serão enviados à Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) para concorrer à etapa nacional do concurso.

O concurso é uma parceria do MEC com as fundações Bunge e Orsa, a   Undime e o Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed). Tem como objetivo valorizar e reconhecer o mérito dos professores, divulgar suas experiências e promover o debate e a troca de informações sobre o conhecimento pedagógico. Cada professor classificado na etapa nacional do concurso receberá R$ 5 mil, troféu e diploma, e terá a experiência divulgada na rede de ensino.

Interlegis — O Interlegis é um programa desenvolvido pelo Senado Federal, em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que utiliza novas tecnologias, como videoconferência, para a comunicação entre as diferentes esferas do legislativo e a sociedade. Com o Interlegis, todas as assembléias estaduais passaram a contar com salas de videoconferência.

Os coordenadores estaduais farão uso dessas salas para interagir com as equipes técnicas e dirigentes do MEC, responsáveis pela coordenação nacional do concurso. Após o término da videoconferência será possível acessar o conteúdo da mesma via internet. A agenda tem mais informações sobre inscrições para o Prêmio Professores do Brasil.

Maria Pereira

Escolas de todo o país podem se inscrever, até o dia 31 de março, ao 5º Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar. Os participantes têm até 30 de maio para entregar a documentação exigida junto aos comitês estaduais. O prêmio é promovido pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e Fundação Roberto Marinho.

Segundo Daria Prugner, da coordenação do prêmio, mais de duas mil pré-inscrições foram feitas. "Atingimos cerca de 2,2 mil escolas nas edições anteriores do prêmio. A meta é chegar a dez mil escolas. Estamos surpresos com a repercussão do prêmio e a procura do regulamento por parte das escolas tem sido positiva", disse Daria.

O Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar foi implantado em 1998, para atingir objetivos como: reconhecer e valorizar escolas públicas com experiências inovadoras e bem-sucedidas; estimular o desenvolvimento da gestão democrática; ampliar a participação da comunidade escolar na tomada de decisões e o compromisso com uma aprendizagem de qualidade; e proporcionar às escolas um instrumento básico de auto-avaliação e reflexão.

Diplomas - As escolas públicas exemplares em projetos educacionais receberão diplomas Escola Referência Nacional em Gestão e um prêmio de R$ 2 mil, além de um kit educativo para a primeira colocada de cada estado e do Distrito Federal. A escola selecionada como Escola Destaque Brasil receberá R$ 10 mil. Até cinco colégios poderão ser premiados com os diplomas e só um receberá o de Escola Referência Nacional em Gestão Destaque Brasil. Dois diretores serão premiados com os diplomas Liderança em Gestão Escolar e Liderança em Gestão Escolar Nacional.

Poderão participar as escolas com mais de cem alunos na educação básica (educação infantil, ensino fundamental e médio) que realizem a auto-avaliação, respeitando o regulamento. A escola e o diretor contemplados em alguma edição do prêmio só poderão concorrer após um intervalo de dois anos. Para participar, a escola poderá utilizar o manual e o instrumento de auto-avaliação disponíveis nas páginas eletrônicas da Unesco; Consed; Fundação Roberto Marinho; e Undime.

Sonia Jacinto

Os 25 municípios vencedores da 4ª edição do Prêmio Gestor Eficiente da Merenda Escolar, concurso promovido pela organização não-governamental Ação Fome Zero, receberão os prêmios no próximo dia 25, às 12h30, no Hotel Blue Tree, em Brasília. A cerimônia terá a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de dona Marisa Letícia da Silva, presidente de honra da Ação Fome Zero, além de ministros e empresários associados à ONG. Neste ano, concorreram 751 municípios.

O Prêmio Gestor Eficiente da Merenda Escolar é uma atividade de avaliação, seleção e divulgação de boas gestões públicas municipais do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), executado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC). Ele destaca dirigentes municipais que realizam gestões criativas e responsáveis do programa e dissemina essas boas práticas para que sejam conhecidas e adotadas por outras prefeituras.

Uma das ações do Projeto Gestão Eficiente da Merenda Escolar, seu objetivo é contribuir para que os recursos públicos previstos no Pnae sejam efetivamente gastos em merenda de qualidade, na quantidade e regularidade necessárias ao desenvolvimento dos alunos da rede pública de ensino brasileira.

Os municípios inscritos são avaliados de acordo com desempenho financeiro, eficiência nutricional, participação social e desenvolvimento local. As experiências premiadas são sintetizadas no livro Histórias Gostosas de Ler e Boas de Copiar, produzido pela Ação Fome Zero e distribuído gratuitamente a prefeituras e faculdades de nutrição e de administração. O livro apresenta crônicas, informações didáticas e o passo a passo de orientação aos municípios que queiram adotar as experiências premiadas. A página eletrônica do prêmio também divulga os trabalhos bem-sucedidos e socializa o acervo de conhecimento sobre gestão pública e merenda escolar que a metodologia do prêmio permite acumular.

Os municípios premiados na 4ª edição do Prêmio Gestor Eficiente da Merenda Escolar são: Fortim (CE); Goiatuba, Jussara e Vicentinópolis (GO); Caxambu, Nova Lima, Nova Ponte, Pains, Pedra do Indaiá e Uberlândia (MG); Alto Garças e Lucas do Rio Verde (MT); Ananindeua, Castanhal, Marabá e Paragominas (PA); Itaporanga (PB); Nova Iguaçu (RJ); Ipanguaçu (RN); Bagé e Novo Tiradentes (RS); Iomerê e Siderópolis (SC); Lutécia (SP); Guaraí (TO). Mais informações com a assessoria de imprensa da Ação Fome Zero, no telefone (11) 6877-6677.

Assessoria de Comunicação Social do FNDE

A professora Mari Stela Boschetto, de Santa Catarina, tinha os olhos marejados quando subiu ao palco na sede do Ministério da Educação (MEC), em Brasília, durante cerimônia de entrega do o Prêmio Professores do Brasil, no Dia do Professor. Seu trabalho, Reconstruindo Histórias, foi um dos 20 contemplados. Quando trabalhou os estereótipos das histórias infantis com crianças de três a quatro anos, Stela queria apenas reconstruir a imagem dos idosos, negros e obesos, geralmente vilões dos contos infantis.

O concurso elegeu os melhores projetos educacionais do país e cada premiado recebeu de R$ 5 mil e um troféu. Em 2007, 1564 professores da educação infantil e primeiras séries do ensino fundamental concorreram ao Professores do Brasil. Ele valoriza o trabalho dos professores e divulga suas práticas como exemplo para outras escolas públicas.

A premiação é, para Mari Stela, o auge de sua carreira como educadora, que já tem 17 anos. “Acreditar no que eu faço, perceber a mudança no comportamento das crianças e ser reconhecida nacionalmente é o sonho de qualquer profissional”, disse.

Na entrega dos troféus para os professores, a secretária de educação básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, afirmou que o concurso dissemina boas práticas na educação.“Quando vocês inscrevem seus trabalhos em um prêmio como este, vocês passam a ser educadores e produtores de conhecimento”, explicou.

A presidente do Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Educação (Consed), Maria Auxiliadora Seabra Resende, enfatizou a importância do comprometimento dos educadores. “O único desejo para a educação que eu pediria a um gênio mágico não seria dinheiro”, disse, “mas compromisso de educadores que fazem a diferença na vida de seus alunos”, enfatizou.

Essa diferença pôde ser sentida pelos alunos de Mari Stela do Centro de Educação Infantil Padre Réus, localizado no município de Palhoça (SC). A educadora acredita que seu trabalho pode modificar a maneira como seus alunos lidam com o preconceito. “Na minha, aula as princesas podem ser negras, japonesas, morenas, ruivas ou mulatas, não apenas loiras. Isso ajudou meus alunos a questionar o padrão de beleza imposto pela sociedade”, relata a professora.

Seminário - Os 20 professores selecionados apresentarão seus trabalhos amanhã, 16 de outubro, a partir das 8h30, durante o Seminário Prêmio Professores do Brasil, no Hotel Nacional, em Brasília (DF). Os interessados devem preencher a ficha de inscrição e enviá-la pelo endereço eletrônico  Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.  ou pelo fax (61) 2104-9274.

O Prêmio Professores do Brasil é uma parceria do MEC com o Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Fundação Bunge e Fundação Orsa.

Ana Guimarães

O Prêmio Professores do Brasil chega a sua terceira edição reiterando a importância de se valorizar os professores que desenvolvem práticas pedagógicas inovadoras. Além de premiar, o objetivo é disseminar as experiências bem-sucedidas como forma de incentivar novas tecnologias de aprendizagem. As inscrições começam nesta sexta-feira, 15, e vão até o dia 24 de outubro de 2008.

Nesta edição, serão premiadas práticas pedagógicas desenvolvidas por professores de escolas públicas de todas as etapas da educação básica, considerando as diretrizes propostas no Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação. O prêmio selecionará experiências em quatro categorias correspondentes às etapas da educação básica: educação infantil; séries/anos iniciais do ensino fundamental; séries/anos finais do ensino fundamental; e ensino médio. A avaliação e seleção das práticas ocorrerão até 14 de novembro de 2008.

O concurso é uma parceria do Ministério da Educação com as fundações Bunge e Orsa, institutos Pró-Livro e Votorantim, Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), organizações das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e dos Estados Ibero-Americanos (OEI). Veja o regulamento.

Assessoria de Imprensa da SEB

Professores da educação básica têm até o dia 24 de outubro para se inscrever na 3ª edição do Prêmio Professores do Brasil. A ação visa reconhecer e valorizar o trabalho de educadores da rede pública que desenvolvam em sala de aula atividades que contribuam para a qualidade do ensino no país.

Serão premiadas práticas pedagógicas bem-sucedidas desenvolvidas por professores de escolas públicas de todas as etapas da educação básica, considerando as diretrizes propostas no Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação. A intenção é disseminar e dar visibilidade às experiências de êxito, para que possam ser adotadas também por outros educadores.

Dez professores serão contemplados em cada uma das quatro categorias, correspondentes às etapas da educação básica: educação infantil, séries iniciais do ensino fundamental, séries finais do ensino fundamental e ensino médio. Os 40 premiados receberão, cada um, R$ 5 mil, certificação, troféu e uma viagem a Brasília. A escola em que o professor trabalha receberá R$ 2 mil em equipamentos audiovisuais ou multimídia. A avaliação e a seleção das práticas ocorrerão até 14 de novembro de 2008.

O Prêmio Professores do Brasil é realizado pelo MEC em parceria com a Fundação Bunge, Fundação Orsa, instituto Pró-Livro, instituto Votorantim, Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI). Os interessados em participar podem acessar o regulamento do prêmio para mais informações.

Letícia Tancredi

Até esta sexta-feira, 7, a comissão julgadora da 3ª edição do Prêmio Professores do Brasil estará reunida, no Phenícia Bittar Hotel, em Brasília, para selecionar as melhores práticas pedagógicas desenvolvidas em escolas públicas de ensino fundamental em todo país. Poderão ser premiados até 40 professores, sendo dois de cada região nas categorias: educação infantil, anos iniciais do ensino fundamental, anos finais do ensino fundamental e nível médio. No dia 2 de dezembro, os professores apresentarão suas experiências em Brasília e a premiação será feita no dia seguinte, 3 de dezembro.

A intenção é premiar boas práticas e difundir exemplos de professores que, com criatividade, mudaram o dia-a-dia de suas escolas. “Vamos fazer uma publicação com as experiências dos professores vencedores para difundir esses exemplos em todo o país”, explicou Cláudio André, coordenador-geral de Tecnologias da Educação da  Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC). Serão premiadas práticas pedagógicas bem-sucedidas desenvolvidas considerando as diretrizes propostas no plano de metas Compromisso Todos pela Educação, como, por exemplo, a alfabetização de todos os estudantes até, no máximo, oito anos de idade. Os premiados receberão, cada um, R$ 5 mil, certificação e troféu. A escola em que o professor trabalha receberá R$ 2 mil em equipamentos audiovisuais ou multimídia.

Cerca de 900 professores de todo o país se inscreveram para participar da seleção, mas a expectativa é que as próximas edições do prêmio tenham ainda mais inscritos. “Houve uma reformulação muito grande nessa edição, que passou a ter mais duas categorias e isso ainda não foi assimilado por completo”, explicou Cláudio André.

A professora Giovana Barbosa, que faz parte da comissão julgadora das iniciativas em educação infantil, estranhou o baixo número de inscrições de professores do Norte e Centro-Oeste do país. “Não sei se é devido à distância, mas achei que teríamos mais professores desses estados concorrendo ao prêmio”, disse. Com a divulgação dos resultados e a publicação das práticas vencedoras, a intenção é disseminar e dar visibilidade às experiências de êxito, para que possam ser adotadas também por outros educadores.

O Prêmio Professores do Brasil é realizado pelo MEC em parceria com a Fundação Bunge, Fundação Orsa, Instituto Pró-Livro, Instituto Votorantim, Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI).

Ana Guimarães

Termina nesta sexta-feira, dia 20, o prazo de inscrições para o Prêmio IGE de Jornalismo — Pelo Direito dos Brasileiros à Educação de Qualidade. Serão distribuídos R$ 61 mil para as melhores reportagens sobre educação básica publicadas em 2005 nas categorias impresso (jornal ou revista), rádio, televisão e iniciativa inovadora.

“A maioria dos pais de alunos das escolas públicas não tem um parâmetro de qualidade de ensino, e é importante que a sociedade cobre melhorias no ensino público”, disse Ilona Becskeházy, diretora-executiva da Fundação Lemann, patrocinadora do prêmio, coordenado pela Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi) e pelo Instituto Gestão Educacional. “O prêmio pretende estimular cobertura mais ampla e profunda sobre os problemas estratégicos do Brasil na área. Não dá para ter desenvolvimento social e econômico sem desenvolver a educação da rede pública.”

Serão avaliadas a amplitude e a importância da questão abordada; o impacto na realidade local ou nacional; a diversidade e a relevância das fontes e o uso de dados estatísticos; serviços e espaço de publicação ou veiculação. Em março, serão apresentados os cinco finalistas de cada categoria. Eles participarão de um seminário sobre educação, em São Paulo, em 25 de abril, quando ocorrerá a premiação. Serão destinados R$ 10 mil a cada premiado da categoria nacional (impresso, rádio e televisão), R$ 7 mil para enfoque regional (impresso, rádio e televisão) e R$ 10 mil para iniciativa inovadora (campanhas ou criação de programas ou cadernos de educação).

Pesquisa — Em novembro de 2005, a Andi e o MEC divulgaram os resultados da pesquisa A Educação na Imprensa Brasileira, que analisava 5.362 textos produzidos entre janeiro e dezembro de 2004. Os dados mostraram que a educação foi o principal tema social tratado pela mídia impressa, com 22% do espaço. “A cobertura ainda é pequena. Não há muita discussão na sociedade sobre como vencer os desafios e educar a próxima geração para o mercado de trabalho”, disse Ilona.

Os candidatos devem preencher formulário, na página eletrônica do Prémio, até o dia 20, e podem concorrer com mais de uma reportagem. Os trabalhos devem ser enviados pelos Correios, em carta registrada ou sedex, para Prêmio IGE de Jornalismo, a/c Andi: SDS, Ed. Boulevard Center, bloco A, sala 101, CEP 70.391-900, Brasília (DF). O prazo final para postagem é 23 de janeiro.

Repórter: Raquel Maranhão Sá

Foi anunciada nesta quarta-feira, 22, a criação do prêmio Paulo Freire – Mestre Cidadão, que vai contemplar os melhores trabalhos na área de prevenção à Aids. Os escolhidos receberão equipamentos de suporte pedagógico como laptop, palmtop, câmera digital, DVD e kitseducativos. A escolha será conhecida no 10º Educaids – Encontro Nacional de Educadores para a Prevenção às DST/Aids,entre 7 e 11 de novembro, em São Paulo.

Projetos – Segundo a organizadora do Educaids, Teresinha Pinto, projetos desse tipo favorecem a integração de jovens, suas famílias e respectivas comunidades. “A melhor notícia é que essas iniciativas também recuperam a auto-estima dos jovens e aumentam as suas chances de inclusão social”, diz.

Detalhes da premiação, incluindo o regulamento, podem ser obtidos no sítio da ONG Associação de Prevenção e Tratamento da Aids (Apta), que coordena o 10º Educaids, ou pelo correio eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Apóiam o encontro nacional, os ministérios da Educação e da Saúde, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a prefeitura de São Paulo. O titular da Secretaria de Ensino Básico (SEB/MEC), Francisco das Chagas, participou da cerimônia de lançamento.

Repórter: Cristiano Bastos

Aproximadamente dois milhões de professores de educação infantil e da primeira à quarta série do ensino fundamental da rede pública poderão concorrer ao prêmio Professores do Brasil. Os candidatos têm até o dia 2 de setembro para enviar trabalhos sobre experiência como profissional concluída em 2004 ou que esteja em andamento.

Promovido pelo Ministério da Educação, em parceria com o Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e fundações Bunge e Orsa, o Professores do Brasil unifica os antigos prêmios Incentivo à Educação Fundamental e Qualidade na Educação Infantil. “O novo prêmio reflete a política do MEC de não elaborar ações educativas que impliquem rupturas entre a educação infantil e fundamental”, disse Sueli Teixeira Melo, da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC). “Não queremos que as crianças e os alunos sintam diferenças em seu processo de escolaridade.”

Para Ideli Ricchiero, técnica da Coordenação-Geral de Educação Infantil da SEB, o prêmio representa promoção, valorização e reconhecimento das iniciativas dos professores que ultrapassam seus limites pessoais e institucionais para melhorar os níveis da educação pública.

Serão premiados dez professores da educação infantil e dez da primeira à quarta série. Aos co-autores de trabalhos premiados será conferido diploma. Cada um vai receber R$ 5 mil, além de passagem e hospedagem em Brasília para a cerimônia de entrega, de acordo com o cronograma do concurso. A solenidade terá a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do ministro da Educação, Fernando Haddad.

Os trabalhos vencedores serão apresentados no Primeiro Seminário Professores do Brasil, em Brasília, no dia anterior à entrega dos prêmios.

Mais informações pelos telefones (61) 2104-8640, 2104-8616 e 0800-616161.

Repórter: Sonia Jacinto

Com o projeto Olhar Cidadão, a professora Francisca Rodrigues de Oliveira, de Taguatinga (DF), a 30 quilômetros de Brasília, promoveu um olhar cidadão dos seus alunos sobre a sociedade brasileira. Ela é um dos 20 vencedores do Prêmio Professores do Brasil, que reconhece o trabalho dos professores de educação infantil e fundamental das redes públicas.

No início do ano, Francisca pediu que sua turma da 4ª série indicasse temas de estudo e as crianças sugeriram a política. A professora deu início ao projeto premiado, desafiando os alunos a conhecer e acompanhar as decisões e reflexos da política no país.

Graças à proximidade do centro das decisões políticas do país, a turma investigou o funcionamento dos três poderes e os direitos dos cidadãos. Foram estudados Constituição Federal, Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e Código do Consumidor.

As crianças fizeram eleição para representante da turma, atividade que despertou o desejo de conhecer os parlamentares da cidade. O objetivo de Francisca é “formar cidadãos conscientes, jovens eleitores”.

Em visita à Câmara Legislativa do DF, os alunos elaboraram perfis dos deputados, os altos e baixos dos mandatos, promessas e resultados, possíveis envolvimentos com corrupção, votos em projetos. Eles montaram uma linha cronológica com essas informações.

A análise das verbas de gabinete e de projeto para aumento dos salários dos deputados fez os alunos de Francisca organizarem um abaixo-assinado em repúdio à emenda, com 500 assinaturas. “As crianças aprenderam a trabalhar coletivamente, em prol de um objetivo comum”, explicou a professora.

Histórico — O prêmio Professores do Brasil é uma fusão dos prêmios Incentivo à Educação Fundamental, da Fundação Bunge, e Qualidade na Educação Infantil, da Fundação Orsa, em parceria com o Ministério da Educação. São premiadas 20 experiências, dez da educação infantil e dez do ensino fundamental. Cada vencedor recebe R$ 5 mil, diploma e troféu. A cerimônia de entrega do prêmio será no dia 15 de outubro, em Brasília, no Dia do Professor. Em 2007, o prêmio recebeu 1.457 inscrições.

Manoela Frade