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  • O dia 23 de abril marca o prazo final para que professores de todas as áreas da graduação das 55 instituições federais de ensino superior (Ifes) participem do Censo Bibliográfico da Graduação (CBG). Parte inicial de um projeto do Ministério da Educação que se propõe a ampliar e modernizar o acesso à informação da comunidade universitária, o censo dá aos professores a oportunidade de indicar livros e periódicos que eles utilizam ou gostariam de ver nas bibliotecas das universidades onde trabalham.

    De 23 de janeiro deste ano, quando foi lançado, até esta segunda-feira, 3, o CBG registra a participação de 4.589 professores, com indicação de 26.899 bibliografias, entre livros e periódicos.

    Para fazer as indicações, o professor deve preencher o cadastro na página eletrônica do MEC e informar os números de matrícula no Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (Siape) e no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF).

    A Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC) lembra aos professores que não basta cadastrar livros e periódicos, é preciso ir até o final da ficha e indicar as obras. Será com base nas obras indicadas que o MEC vai montar o portal da graduação e adquirir livros e periódicos para reequipar as bibliotecas das universidades públicas federais. Em 2006 e 2007, o ministério vai investir R$ 20 milhões na qualificação dos acervos destas bibliotecas.

    Ionice Lorenzoni

  • Foto: Wanderley PessoaCerca de 7,5 milhões de alunos do ensino médio de 14.727 escolas públicas federais, estaduais e municipais vão receber livros de biologia no início do ano letivo de 2007. A escolha será feita pelos professores a partir da resenha de nove obras disponível no Guia do Livro Didático do Ensino Médio – Biologia, elaborado pela Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC).

    Para cada obra, o Guia indica síntese avaliativa, sumário, resenha, análise e recomendações ao professor. Desta vez, a escolha será feita unicamente pela internet. A diretoria das escolas que não têm acesso à rede deve procurar a Secretaria de Educação.

    No período de setembro a dezembro próximo, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) enviará os livros às escolas pelos Correios. A versão impressa do Guia chegará na próxima semana aos estabelecimentos de ensino, que terão prazo entre 1º e 18 de agosto para definir o título a ser adotado.

    Pela primeira vez, estudantes de ensino médio da rede pública receberão livros de biologia gratuitamente. “Isso é fundamental para os alunos e para os professores”, observou Sônia Schwartz Coelho, coordenadora de produção e distribuição de livros didáticos do FNDE. Ela destaca que são livros de excelente qualidade, tanto no conteúdo quanto no aspecto físico. Os exemplares devem durar no mínimo três anos — ao fim de cada ano letivo, o aluno terá de devolvê-lo à escola para dar a chance a outro estudante de utilizá-lo. “São obras que nas livrarias custariam caro e precisam ser conservadas”, ressaltou Sônia.

    Custos — A seleção e a distribuição de livros de biologia fazem parte do Programa Nacional do Livro Didático para o Ensino Médio (Pnlem), que começou a ser executado em 2004 com distribuição de obras de português e matemática para estudantes das regiões Norte e Nordeste. Posteriormente, a ação foi estendida a todas as séries, em todo o Brasil. As escolas não precisam escolher as coleções de português e matemática porque a atual opção vale por três anos. Terão apenas de indicar o montante de reposição. A escolha só ocorrerá em caso de novas escolas.

    Em Minas Gerais, a Secretaria estadual de Educação tem programa próprio de distribuição dos livros. Portanto, somente as escolas federais e municipais receberão as obras de biologia.

    Para adquirir e distribuir os 8,2 milhões de exemplares, o investimento do FNDE é de R$ 94,9 milhões. Todas as escolas beneficiadas estão cadastradas no Censo Escolar de 2005, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC).

    Os professores devem fazer a escolha e podem obter mais informações na página eletrônica do Guia.

    Repórteres:Susan Faria e Lucy Cardoso

  • Professores do ensino profissional e tecnológico aproveitarão a 1ª Jornada Nacional da Produção Científica em Educação Profissional e Tecnológica para lançar publicações. Serão divulgados sete novos livros no evento, entre os dias 27 e 29 próximos, em Brasília. A proposta da jornada é mostrar projetos e pesquisas de caráter científico e tecnológico realizados nas instituições de educação profissional e tecnológica brasileiras.

    O encontro terá conferências, miniconferências, mesas-redondas e painéis com convidados da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), mostra de projetos dos alunos das instituições federais de educação tecnológica, comunicação oral e pôsteres — serão aceitos trabalhos de estudantes, professores e pesquisadores. Em comunicação oral, foram aceitos textos e pesquisas em 24 áreas do conhecimento, de agropecuária e meio ambiente a informática e artes.

    A jornada será aberta às 19h do dia 27. Em seguida, haverá conferência sobre a educação tecnológica no Brasil, com o professor Luis Antônio Cunha, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). No encerramento, no dia 29, às 16h, Gaudêncio Frigotto, da Universidade Federal Fluminense (UFF), abordará a relação entre a educação tecnológica e o desenvolvimento nacional.

    Sophia Gebrim

  • Técnicos da Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC) vão coordenar o curso preparatório de formação nacional do programa Educar na Diversidade, em Natal (RN), nesta quinta e sexta-feira, dias 18 e 19. O evento será no Hotel Praia Mar, na Rua Pastor Rodolfo Beuttermuller, 140, Ponta Negra. São esperados mais de 200 participantes no curso.

    Em Natal, o programa Educar na Diversidade pretende formar 58 professores, de 29 municípios e oito estados da região Nordeste, com exceção da Bahia que formou seus professores na oficina de formação ministrada em Minas Gerais.

    “O programa Educar na Diversidade não se restringe somente à inclusão de estudantes portadores de necessidades especiais. Ele também aborda questões de gênero, raça, cultura, economia e valores regionais”, destaca Kátia Barbosa, coordenadora de Planejamento de Educação Especial.

    Oficinas – De acordo com Kátia, quatro oficinas de formação compõem o programa Educar na Diversidade. A primeira foi realizada em Minas Gerais no início do mês. Após o curso em Natal, será a vez de Curitiba (PR), nos dias 25 e 26 de agosto. A última edição acontece em Manaus (AM), nos dias 1º e 2 de setembro.

    A partir do próximo mês, 300 escolas públicas vão participar do programa de formação. Até dezembro, a estimativa é formar mais de 15 mil professores. 

    Repórter: Sonia Jacinto

  • A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), no Paraná, inicia nesta segunda-feira, 10, em Joinville (Santa Catarina), a primeira etapa de formação em alfabetização e linguagem de professores da primeira à quarta série (quinto ao nono ano) do ensino fundamental. O curso, que vai até quarta-feira, dia 12, atende pedido de municípios catarinenses integrados ao Plano de Ações Articuladas (PAR), que prevê o desenvolvimento de ações educacionais até 2011.

    O primeiro de quatro encontros no pólo da UEPG em Joinville terá 24 horas de atividades presenciais para formação de 108 professores, dos quais 23 de Itajaí, 15 de Ilhota e 70 de Joinville. O curso tem duração de 120 horas — 80 presenciais e 40 a distância. As últimas oito horas são destinadas à avaliação do curso.

    De acordo com a coordenadora da formação, Sandra do Rocio Ferreira Leal, os professores vão trabalhar com conteúdos que contemplem todo o processo de alfabetização de crianças, do letramento à produção e reescrita de textos, passando pela literatura infantil, gêneros textuais e leitura. Os cursistas receberão nove fascículos da coleção Séries Iniciais, Área de Alfabetização e Linguagem, produzidos pelo Centro de Formação Continuada, Desenvolvimento de Tecnologia e Prestação de Serviços para as Redes Públicas de Ensino (Cefortec), da universidade paranaense.

    A UEPG, que participa de Rede Nacional de Formação de Professores da Educação Básica com outras 19 instituições de educação superior públicas e comunitárias sem fins lucrativos, também prepara a formação em linguagem e letramento de professores do Rio Grande do Sul e do Paraná. Em Santa Catarina, onde promoverá a formação de 236 professores, a instituição montou pólos em Lages, para atender 81 docentes dos municípios de Anita Garibaldi, Santa Cecília, São Cristóvão do Sul, Agrolândia, Lebon Régis, Fraiburgo e Maracajá, e em Chapecó, para formar 47 professores de Caxambu do Sul, São Lourenço do Oeste, Lindóia do Sul, Vargem Bonita, Coronel Martins, Entre Rios e Galvão.

    Ionice Lorenzoni

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  • Os professores que trabalham com educação de jovens e adultos (EJA) nas escolas das redes públicas estaduais e municipais vão receber, até 31 de maio, uma coleção com cinco cadernos que os auxiliarão nas tarefas em sala de aula. A coleção Trabalhando com a Educação de Jovens e Adultos foi elaborada pela educadora, escritora e especialista em EJA, Vera Barreto, a pedido da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC).

    São 240 mil volumes agrupados em 48 mil kits. O mesmo conteúdo dos cadernos está em 6.100 CD-roms que a Secad enviará aos 27 coordenadores estaduais de EJA, aos 3.513 secretários municipais de educação que têm oferta de educação de jovens e adultos em suas redes e aos 2.051 municípios que ainda não têm. Os 3.513 municípios com EJA, além do CD-rom recebem, também, uma coleção dos cadernos, os fóruns estaduais e regionais de EJA, a coleção impressa e um CD-rom.

    Os cadernos, explica a coordenadora-geral de educação de jovens e adultos da Secad, Cláudia Veloso, são para os professores e os CD-roms, para as secretarias multiplicarem o material e oferecê-lo às suas escolas. Para ela, os cadernos abrem aos professores uma série de possibilidades: subsídio para discussões e estudos coletivos, estudos individuais e estímulo à troca de saberes na escola. Apesar da educação de jovens e adultos ser uma atividade especializada e com características próprias, diz a coordenadora, no Brasil ainda são raros os cursos de formação de professores, daí a importância destes materiais chegarem às escolas públicas.

    ConteúdosAlunas e Alunos da EJA é o primeiro caderno. Traz informações e procedimentos que ajudam o educador a conhecer seus alunos. Aborda itens como o perfil deste público: por que procuram os cursos, o que querem saber, o que já sabem e o que não sabem, suas relações com o mundo do trabalho e na sociedade em que vivem. O segundo volume – A Sala de Aula como um Grupo de Vivência e Aprendizagem – apresenta estratégias capazes de gerar, desenvolver e manter a sala de aula como um grupo de aprendizagem com interação professor/aluno e os alunos entre si. Os cadernos 3 e 4 – Observação e Registro, Avaliação e Planejamento – cuidam da prática pedagógica. No último volume – Processo de Aprendizagem dos Alunos e Professores – estão orientações e discussões relativas à teoria do conhecimento: como os alunos aprendem e como os professores aprendem ensinando.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

     

  • O Ministério da Educação vai coordenar um grupo de trabalho sobre capacitação de professores para auxiliar no desenvolvimento da Rede Latino-Americana de Portais Educacionais (Relpe). A medida foi decidida em reunião, na semana passada, em Scarborough (Trinidad e Tobago). O encontro, que teve a presença de ministros da educação ou seus representantes, reforçou a implantação da Relpe, que terá recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

    O professor Jean Marc Mutzig, diretor de Infra-Estrutura Tecnológica da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), representou o ministério no evento. Segundo ele, após ser feito um balanço da situação da Relpe, o principal posicionamento dos participantes da reunião foi reforçar a rede e seguir com sua implantação.

    “Grupos de trabalhos estão sendo estruturados para as áreas de avaliação do uso das tecnologias de informação e comunicação (TIC) na educação, de conteúdos para as TIC, de projetos comunitários, além de equipamentos e conectividade”, afirmou o professor. Outro assunto tratado em Trinidad e Tobago foi a doação de recursos do BID. O Brasil fará parte do comitê técnico que vai avaliar e acompanhar os projetos que serão apoiados por esses recursos.

    Ministros – O encontro da Relpe ocorreu paralelamente à 4ª Reunião de Ministros da Educação promovida pela Organização dos Estados Americanos (OEA), que teve a participação do ministro da Educação, Fernando Haddad. O ministro apresentou o tema Educação de Qualidade e os Fatores que Influenciam a Qualidade. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • Numa iniciativa inédita, o curso de extensão Políticas Sociais, Educação e Promoção da Saúde Sexual e Reprodutiva e Prevenção das DST e Aids, da Universidade de Brasília (UnB), vai capacitar um grupo de 28 professores moçambicanos e brasileiros. As aulas, coordenadas pelo professor do Departamento de Serviço Social da UnB, Mário Ângelo Silva, serão dadas de 14 a 25 de fevereiro, em Maputo, capital de Moçambique. A intenção é elaborar estratégias e metodologias de prevenção das DST e Aids para enfrentar a epidemia entre adolescentes e adultos jovens estudantes de escolas públicas brasileiras e moçambicanas.

    A idealização e a organização do projeto são do Núcleo de Estudos e Ações Multilaterais de Cooperação em Educação e Saúde da UnB, que promove essas atividades desde 2002. O curso completo terá duas fases. A primeira em Maputo e a segunda no Brasil, em agosto. A segunda parte do curso será oferecida durante o Congresso Brasileiro de DST e Aids, em Santos (SP). Cada módulo terá 80 horas de aulas.

    A proposta do núcleo da UnB faz parte do projeto Estamos Juntos. O trabalho envolve, no Brasil, os ministérios da Saúde, da Educação e Relações Exteriores, por meio da Agência Brasileira de Cooperação. Em Moçambique, as instituições participantes são os ministérios da Educação e Cultura, da Saúde e da Juventude e Desportos, com o apoio logístico e financeiro da organização não-governamental Pathfinder Internacional.

    Intercâmbio – A iniciativa vai criar oportunidades para os profissionais dos dois países. Segundo Mário Ângelo Silva, esse será um excelente momento para trocar experiências e levar conhecimento. Ele lembra que o Brasil tem um programa de prevenção e acompanhamento de portadores do HIV que é referência mundial, e que pode contribuir sensivelmente para frear o avanço da epidemia no continente africano. (Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da UnB Agência)

  • Os professores que trabalham com educação especial nas escolas da rede pública terão oportunidade de receber formação na língua brasileira de sinais e em braile, em 2006. É o programa Interiorizando Libras e Braile, que já capacitou 1,5 mil educadores desde 2003.

    A formação em libras será oferecida em 12 estados, totalizando 24 regiões administrativas que já ministraram o curso. Serão 120 horas de aulas nos centros de atendimento às pessoas com surdez (CAS), das quais 80 presenciais e 40 a distância. Os professores terão dois módulos de aprendizagem sobre libras, um sobre ensino de português para surdos e outro sobre interpretação da língua brasileira de sinais. De acordo com Marlene Goti, assessora técnica da Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC), o Interiorizando Libras já capacitou 1.050 professores. A previsão para 2006 é atender no mínimo 600 docentes.

    Já a formação de educadores em braile é mais demorada, segundo Maria Glória da Mota, também assessora técnica da Seesp. “Temos que ‘alfabetizar’ o professor em um novo código de linguagem, o braile”, explicou. O curso, que também tem duração de 120 horas, vai atender docentes de 11 estados em 2006. Ao todo, o Interiorizando Braile já formou 450 professores.

    Dados preliminares do Censo de 2005 revelam a existência de 66.261 alunos matriculados na educação básica com problemas de surdez e 63.565 com deficiência na visão. Até o fim do ano, a Seesp assinará convênios com as secretarias estaduais e municipais de educação interessadas em oferecer os cursos.

    Inclusão — “Esses programas estão inseridos no desafio de promover a inclusão de alunos com necessidades especiais no sistema regular de ensino”, disse Maria Glória. Segundo o Censo de 2005, o índice de inclusão cresceu de 34,4% em 2004 para 41% em 2005.  Já o número de matrículas no ensino especial aumentou de 566.753 em 2004 para 639.259 este ano.

    A participação da escola pública na educação especial também cresceu, de 57% em 2004 para 60% em 2005.

    Repórter: Flavia Nery

  • Para prevenir o uso de drogas entre os alunos, o Ministério da Educação, em parceria com a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), criou um curso para capacitar cinco mil profissionais de ensino, como professores, técnicos e diretores de escolas. A coordenadora de Capacitação e Formação de Programas em Educação da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), Ângela Martins, explica que é preciso preparar os educadores para enfrentar essa realidade. “É importante fazer uma reflexão do tema, para subsidiar a prática pedagógica do professor. Isso o auxilia a lidar com os alunos, pois muitas vezes são vitimas e não sabem a quem recorrer”.

    Mais de 50% dos jovens que já usaram ou usam drogas estão atrasados na escola pelo menos um ano em relação à série considerada ideal. O índice cai para 33% entre os estudantes que não consomem drogas. Os dados são de uma pesquisa da Senad e do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas. O levantamento feito com mais de 48 mil alunos da rede pública revelou que o álcool é a droga lícita com maior consumo entre os estudantes.

    De acordo com o estudo, os alunos também fazem uso com freqüência de cigarro, solvente, energéticos, ansiolíticos e anfetaminas. Das sete drogas preferidas pelos adolescentes, só uma é ilícita: a maconha.

    O curso de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas é realizado desde o ano passado, na modalidade a distância, em parceria com a Universidade de Brasília (UnB). São materiais impressos e vídeos transmitidos pela TV Escola. Ao final do curso os professores devem criar um programa de prevenção para ser desenvolvido na escola.

    O projeto atende a rede pública, da quinta à oitava série do ensino fundamental. Este ano a previsão é de formar 20 mil profissionais a partir do segundo semestre. Os professores são indicados pelas secretarias de educação. (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

  • Uma linha de crédito especial para professores do ensino fundamental e médio é oferecida por instituições bancárias oficiais, como a Caixa Econômica Federal. Criado para facilitar a compra de computadores, impressoras e scanners, o programa existe há cinco anos e já beneficiou mais de 46 mil pessoas.

    Segundo Jorge Pedro de Lima Filho, superintendente nacional de empréstimo à pessoa jurídica e empreendedores da Caixa, a procura anual é de cinco mil pedidos, aproximadamente. Para este ano, espera-se que o número de financiamentos dobre com o estímulo do programa Computador para Todos.

    O programa é uma iniciativa do governo federal destinada a financiar computadores para a população de baixa renda. “Este ano, dez mil professores devem nos procurar, mas temos recursos suficientes para atender à demanda. Há R$ 50 milhões disponíveis para o financiamento“, afirmou Lima Filho.

    Vantagem — Para usar a linha de crédito, os professores devem estar em exercício e receber salários de até R$ 2 mil. Para participar do programa, os interessados devem procurar as agências bancárias, que mostrarão como adquirir os equipamentos de informática. Todos devem ser nacionais, com o selo ISO 9000.

    Os professores também podem optar pelo modelo do programa Computador para Todos. Nesse caso, há a vantagem da isenção de tributos (computador) e da taxa de juros (3% ao ano, mais a taxa de juros de longo prazo). O prazo para o pagamento do financiamento é de 18 meses.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) e o Departamento Cultural do Ministério das Relações Exteriores abriram inscrições para a função de leitor em instituições universitárias estrangeiras. Há vagas para trabalho na Armênia, Coréia do Sul, Croácia, Líbano, Nova Zelândia, Panamá, Trinidad e Tobago e Vietnã.

    Os candidatos devem ter nacionalidade brasileira e experiência didática no ensino de língua portuguesa para estrangeiros, de literatura e cultura brasileiras, bem como de teoria literária e lingüística. O exercício do leitorado é de dois anos, com possibilidade de prorrogação uma única vez, por igual período.

    Após quatro anos consecutivos de atividades, o professor pode se candidatar a novo leitorado, desde que cumpra um intervalo mínimo de dois anos. O leitor terá direito a passagem aérea e auxílio financeiro mensal, de acordo com o país de destino.

    De acordo com o coordenador-geral de cooperação internacional da Capes, Leonardo Barchini Rosa, a atividade de leitor promove o Brasil no exterior por meio da divulgação da língua portuguesa e da cultura brasileira. “O interesse pela língua portuguesa é crescente em todos os países, e o programa de leitorado é peça fundamental nessa vertente,” salientou.

    Os currículos apresentados serão avaliados pela Capes. O Ministério das Relações Exteriores fará a apresentação dos pré-selecionados às instituições universitárias estrangeiras para que elas façam a escolha final. As inscrições devem ser feitas até as 18h do dia 30, pela internet.

    Mais informações na página eletrônica da Capes.

    Fátima Schenini

  • O Ministério da Educação, em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), promoverá curso inédito de formação à distância em educação e diversidade étnico-raciais para 50 mil professores da educação infantil, fundamental e média das escolas públicas de todo o país. Serão contemplados 306 municípios e mais de sete mil escolas. As inscrições estarão abertas a partir de sexta-feira, dia 7, e se estenderão até o dia 21 próximo. O curso terá início em 22 de maio.

    O objetivo do curso, de 120 horas, é apoiar estados e municípios no cumprimento da Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, e proporcionar a capacitação de professores para o ensino de história e cultura africanas e afro-brasileiras nas escolas de educação básica. Professores de várias disciplinas podem participar do curso.

    “Como professores, não podemos mais silenciar diante do crime de racismo no cotidiano escolar, em especial se desejamos realmente ser considerados educadores e sujeitos de nossa própria história”, disse Eliane Cavalleiro, coordenadora-geral de diversidade e inclusão educacional da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC). “É imprescindível conhecer a contribuição africana na nossa identidade”, disse a coordenadora pedagógica do curso, Glória Moura, professora da Faculdade de Educação da UnB.

    Módulos — O professor Bernardo Kipnis, diretor do Centro de Educação a Distância (Cead) da UnB, explica que o cursista receberá dois módulos impressos. Um sobre história e cultura, no qual serão abordados temas como geografia africana, o negro no Brasil, a influência africana na formação cultural brasileira e a religiosidade afro-brasileira, dentre outros. O segundo enfatiza os espaços pedagógicos e aborda, por exemplo, a questão racial na educação infantil e na construção da identidade. Os cursistas poderão interagir entre si e com o tutor, responsável por acompanhar diretamente as atividades por meio do programa e-ProInfo (Ambiente Colaborativo de Aprendizagem), da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC).

    Em breve, o Cead realizará treinamento em educação à distância para os tutores. Os candidatos devem ser estudantes de graduação, pós-graduação ou professores com experiência em questões raciais.

    Mais informações e inscrições na página eletrônica do Cead.

    Ivonne Ferreira

  • Com o tema Racismo e Educação, tiveram início nesta sexta-feira, 15, em Campo Grande (MS), as oficinas pedagógicas dirigidas a 405 professores e coordenadores das 24 instituições operadoras do Programa Diversidade na Universidade - Projetos Inovadores de Cursos (PICs), da Coordenação-Geral de Diversidade e Inclusão Educacional da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD) do Ministério da Educação.

    As oficinas pedagógicas têm o objetivo de demonstrar a importância da temática racial no PIC, pois é um relevante elemento de formação da consciência étnica do corpo docente e discente. Elas produzirão diretrizes mínimas e propostas de atividades de abordagem da temática racial como conteúdo inovador dos cursos. "A intenção é debater com os educadores a necessidade da inclusão do olhar acerca das diferenças raciais e do racismo no tratamento com alunos desses cursos", afirmou a coordenadora dos PICs, Renata de Mello.

    Além de Campo Grande, que termina neste sábado, 16, estão agendadas as oficinas de São Carlos (SP) e Viçosa (MG), nos dias 16 e 17 de abril; Caxias (MA), nos dias 23 e 24. Em maio, serão realizadas oficinas nos estados da Bahia e Rio de Janeiro, e em cidades de São Paulo e Minas Gerais, que ainda aguardam definição das datas. (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

  • Os professores serão os primeiros a utilizar os laptops (computadores portáteis) que o governo federal pretende distribuir nas escolas públicas. Segundo o Ministério da Educação, serão produzidas 300 mil unidades do aparelho, que serão usadas, como experiência, por cem mil professores e 200 mil alunos em 2006. A meta do projeto é atender gradualmente um milhão de estudantes da educação básica.

    “A maioria dos nossos professores é formada por excluídos digitais, que ainda não tiveram contato com as tecnologias de informação e comunicação”, disse José Eduardo Bueno, representante do MEC na comissão interministerial que definirá o cronograma do programa. “O sucesso de uma boa utilização pedagógica do computador passa, primeiro, pela capacitação dos professores para trabalhar com essa tecnologia.”

    A idéia é utilizar inicialmente os computadores nos programas já em andamento no MEC, como o Pró-Licenciatura, o Proformação e o Proinfantil. Os três são voltados para a formação inicial dos professores. Depois, os alunos poderão levar os computadores para casa e ter acesso à internet de forma gratuita.

    Até novembro, o modelo ficará pronto, mas os técnicos tentam ainda baixar o custo do monitor. O governo estima os gastos, nesta fase de estudos, em R$ 600 mil. Os computadores portáteis devem custar cerca de R$ 250,00 por aluno.

    Testes — A comissão calcula que serão necessários R$ 150 milhões para a fase dos testes, mas ainda não há orçamento definido para a fabricação dos 300 mil computadores. O programa foi idealizado pelo Laboratório de Comunicação do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT), nos Estados Unidos, e tem como nome original Laptop de US$ 100. No Brasil, seria chamado, inicialmente, Um Laptop por Aluno, mas ainda não foi escolhido o nome definitivo.

    A coordenação do projeto está a cargo da Presidência da República. Além do MEC, fazem parte do grupo interministerial a Casa Civil e os ministérios da Ciência e Tecnologia; do Planejamento, Orçamento e Gestão; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e o das Comunicações.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

  • Tomam posse nesta terça-feira, 1º, na Fundação Armando Álvares Penteado, em São Paulo, os primeiros 90 docentes aprovados pelo concurso da Universidade Federal do ABC (UFABC). Após a solenidade de posse, os professores participam de apresentações e seminários informativos sobre as características da atividade do servidor público nas instituições federais de ensino superior.

    Segundo o subsecretário de Assuntos Administrativos do Ministério da Educação, Sylvio Pétrus, o MEC, de acordo com o projeto de expansão universitária, está criando dez universidades federais – duas novas (UFABC e Universidade Federal do Pampa), duas por desmembramento e seis a partir de escolas e faculdades especializadas. “Para a interiorização do ensino superior estamos criando 48 campi universitários”, completou Pétrus.

    ABC paulista – A região do ABC apresenta uma enorme demanda de vagas no ensino público superior. A região possui mais de 2,5 milhões de habitantes e uma oferta de 45 mil vagas distribuídas em 30 instituições de ensino superior, a grande maioria privada. Dos cerca de 77 mil estudantes matriculados no ensino superior na Grande ABC, aproximadamente 65% estão em instituições particulares, 20% em instituições municipais e 15% na rede comunitária filantrópica. As primeiras turmas de alunos da Universidade Federal do ABC iniciam suas aulas no mês de setembro.

    Repórter: Cristiano Bastos

  • Os nomes de 16 professores selecionados para divulgar a cultura brasileira em instituições universitárias de Barbados, China, Colômbia, França, Jamaica, Reino Unido e Suécia estão no site da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). A chamada para leitorado no exterior em 12 países foi encerrada em junho. A função de leitor é regulamentada pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE) desde 1999.

    A professora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Maura Dourado, vai exercer atividades na Universidade de Estocolmo, na Suécia. “O que pretendo, em primeiro lugar, é não reforçar estereótipos”, diz. Ela levará textos de vários gêneros e áreas, de revistas, jornais e internet, com temas variados que abordam questões relativas à cultura do brasileiro. Mostrará, também, diferentes tipos de programas de televisão e anúncios comerciais. A professora selecionou ainda uma série de CDs com contadores de histórias, literatura de cordel e falas de brasileiros de diferentes regiões. “Minha intenção é traçar uma visão panorâmica do Brasil, de nossos costumes, formas de ser e viver”, afirma.

    A diversidade da cultura brasileira será levada à China pela professora da Universidade de Caxias do Sul (UCS), Márcia Schmaltz. Selecionada para atuar na Universidade de Pequim, ela acredita que o leitorado significa a possibilidade da divulgação da cultura brasileira em seu sentido mais amplo, tendo como tarefa principal o ensino da língua portuguesa através de portadores de textos dos mais diversos. Márcia pretende discutir, com os alunos e demais participantes, as faces dos diversos brasis dentro do Brasil, através da leitura de textos consagrados, audição de músicas, promoção de palestras sobre temas diversos e projeções de filmes. E faz um convite: “gostaríamos que todos os visitantes brasileiros que forem à Pequim visitem o Centro de Cultura Brasileira da Universidade de Pequim. Todos serão muito bem recebidos!”

    De acordo com informações do MRE, o processo de seleção para leitorado na Universidade de Córdoba (Argentina), Universidade de Havana (Cuba), Jawaharlal Nehru University (Índia) e Universidade de Bolonha (Itália) ainda está em andamento.

    Repórter: Fátima Schenini

  • Os professores que trabalham com educação especial nas escolas das redes públicas estaduais e municipais de todas as regiões do país terão oportunidade, em 2006, de fazer formação em Língua Brasileira de Sinais (Libras) e em braile. A oferta dos cursos foi anunciada pela titular da Secretaria de Educação Especial (Seesp), Cláudia Dutra, nesta sexta-feira, 18, no encontro com dirigentes estaduais da educação especial.

    O curso de formação Interiorizando Libras terá duração de 120 horas, das quais 80 presenciais e 40 a distância. Será oferecido para os professores de 12 estados: Acre, Amapá, Roraima, Tocantins, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Mato Grosso, Goiás e Espírito Santo. Já o curso Interiorizando Braile, que também tem duração de 120 horas, vai atender os professores que trabalham com alunos cegos em 11 estados: Alagoas, Pernambuco, Sergipe, Amazonas, Amapá, Roraima, Mato Grosso, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

    Para receber os cursos de formação de professores em Libras e em braile, os estados devem assinar convênios com a Seesp até o final de 2005. Os cursos serão ministrados em 2006.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • O último grupo de professores selecionados  para participar da segunda edição do Programa de Qualificação de Docente e Ensino de Língua Portuguesa, no Timor-Leste, embarca neste sábado, dia 21, para Dili, capital do país asiático. Os seis professores vão integrar a equipe de 30 selecionados que têm a missão de reforçar o aprendizado da língua portuguesa no Timor-Leste. Os outros 24 embarcaram esta semana.

    O professor Luiz Fernando da Silva, do curso de medicina da Universidade Federal do Ceará (UFCE), foi selecionado como coordenador. Carioca, 49 anos, ele começou cedo como voluntário. Em 1978, participou do Projeto Rondon, no qual atuou como voluntário em comunidades carentes da Região Nordeste. Desde então, não parou de participar de missões. Formado em biologia, Silva espera fazer um trabalho interdisciplinar no Timor-Leste, integrando a docência da língua portuguesa, a consciência ambiental e noções de saneamento básico. “Minha perspectiva é a melhor possível. Tenho um entusiasmo grande em trabalhar com a comunidade timorense. Acredito que possamos melhorar a qualidade de vida das pessoas”, disse.

    O grupo que chega ao Timor esta semana trabalhará em conjunto com os outros 13 bolsistas que já estão naquele país desde fevereiro. A bolsa-auxílio é de US$ 1,1 mil, além de passagem aérea, auxílio-instalação e seguro-saúde. Para o coordenador, a bolsa é de US$ 2 mil.

    A primeira edição do programa ocorreu em 2005, quando 47 professores realizaram um trabalho considerado excelente pelos governos das duas nações. O Brasil é um dos países que participam do projeto de reconstrução da identidade do Timor-Leste, liderado pela Organização das Nações Unidas (ONU) após 24 anos sob domínio da Indonésia.

    O português é uma das línguas oficiais do Timor-Leste, mas é falado por 20% da população — a maioria fala o tétum. Os professores brasileiros ministrarão aulas em português de disciplinas como matemática, química e biologia, com o objetivo de qualificar docentes para o ensino fundamental.

    Adriane Cunha

  • Um grupo de 23 professores de instituições federais de educação superior do Brasil foi selecionado para visitar, durante duas semanas, instituições públicas da Argentina, Paraguai, Uruguai, Venezuela e Chile. Eles foram escolhidos com base em projetos de mobilidade docente (intercâmbio de professores em universidades de países do Mercosul) apresentados ao Ministério da Educação. Lá, participarão de atividades institucionais acadêmicas e de extensão.

    O MEC custeará as passagens e as diárias, por até dez dias úteis, por meio do Programa de Mobilidade Docente de Curta Duração, do Mercosul. As viagens ocorrem a partir deste mês e se estenderão até dezembro. Os professores brasileiros devem entrar em contato com as universidades de destino e marcar a melhor data para a visita.

    Entre os objetivos do programa está a troca de experiências, o intercâmbio cultural e o estímulo à implementação de ações conjuntas de cooperação interinstitucional.
    A lista dos selecionados está página eletrônica da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC.

    Assessoria de Imprensa da Sesu

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