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  • Exemplos bem-sucedidos de alfabetização podem ser premiados no concurso Programas de Alfabetização de Jovens e Adultos na América Latina e Caribe. Criado pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), em parceria com o Conselho de Educação de Adultos da América Latina (Ceaal) e com o Centro de Cooperação Regional para a Educação de Adultos da América Latina e Caribe (Crefal), o concurso pretende promover um intercâmbio de experiências entre povos de diferentes realidades sociais, culturais e econômicas da região.

    A inscrição dos trabalhos pode ser feita até 31 de dezembro. Podem participar as secretarias estaduais e municipais de educação e organizações não-governamentais (ONGs) que concluíram ou que estejam executando experiências com bons resultados, especialmente programas que atendam mulheres e povos indígenas. Serão oferecidos US$ 1 mil ao primeiro colocado e US$ 500 ao segundo. O método de ensino deve ser inovador, com material específico, e durar por período superior a 12 meses. O edital do concurso e a ficha de inscrição estão no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou podem ser pedidos pelos faxes (562) 655-1046; 655-1047. Mais informações pelo telefone (562) 472-4614, com Maria Luisa Jáuregui, em Santiago, Chile.

    O programa Brasil Alfabetizado, que ensina jovens e adultos a ler e a escrever, conta com 590 parceiros, em 22 unidades da Federação, e pode ser inscrito no concurso. O Centro de Educação Paulo Freire, do Distrito Federal, é um dos parceiros bem-sucedidos. “Quando vemos aquela gente sem perspectiva de vida começar a estudar e a gostar é gratificante”, disse a alfabetizadora Maria do Socorro Silva de Brito. Em dois anos, ela matriculou metade dos alunos (cerca de 20 pessoas) na rede pública.

    Alice Marques de Souza, 58 anos, é uma dessas alunas. A dona de casa voltou a estudar no ano passado. “Voltei a estudar e gostei. Hoje, leio e escrevo”, afirmou.

    Ainda este ano, o Ministério da Educação deve atender 2,2 milhões de pessoas por meio do Brasil Alfabetizado, com recursos de R$ 220 milhões. No ano passado, foram alfabetizados 1,7 milhão de jovens e adultos.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

  • O Ministério da Educação vai estimular a produção de livros que utilizem a linguagem das tecnologias de informação e comunicação (TICs) destinados aos recém-alfabetizados dos seus programas de educação de jovens e adultos. A iniciativa premiará, no concurso Literatura Para Todos, a melhor obra literária escrita na linguagem de blogs, e-mails, comunidades virtuais e grupos de discussão.

    O concurso Literatura Para Todos, cujas inscrições vão até 16 de março, inclui outras categorias de textos: roteiros de vídeo, cinema, quadrinhos, esquetes, scripts, peças teatrais; biografia ou relato de viagem; ensaio ou reportagem; textos da tradição oral; conto ou novela; crônica; poesia. Será selecionada uma obra de cada modalidade. Os oito textos premiados receberão dez mil reais cada e serão publicados com uma tiragem inicial de 300 mil exemplares, em livros que vão ser distribuídos aos alunos do programa Brasil Alfabetizado.

    A inclusão das TICs no Literatura Para Todos “não se refere à produção de textos 'didáticos' ou 'explicativos' sobre estas ferramentas”, explica Tancredo Maia Filho, coordenador do concurso no MEC. “A proposta é geração de textos de natureza literária (ficcional) utilizando formatos específicos das TICs como, por exemplo, trocas de e-mails ou estruturação de um blog.”

    Outra possibilidade para os concorrentes, diz Maia, “é desenvolver textos de natureza literária (ficcional) envolvendo temas pertinentes às TICs”. Segundo ele, “o objetivo é aproximar destas ferramentas os leitores recém-alfabetizados, tendo em vista os temas e linguagens contemporâneas e os processos futuros de inclusão digital”.

    O secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC, Ricardo Henriques, acredita que os autores selecionados serão capazes de atrair os jovens e adultos em processo de alfabetização, pois “o que há disponível, hoje, para os novos leitores são livros clássicos, com linguagem adaptada para iniciantes, ou livros infantis”.

    O edital do concurso pode ser visto na página eletrônica da Secad. (Assessoria de Imprensa da Secad)

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) recebe inscrições, até o dia 13 de abril, para o Prêmio Capes de Teses e o Grande Prêmio Capes de Teses. A edição 2007, que corresponde às teses defendidas em 2006, homenageia Celso Furtado, Johanna Döbereiner e Lobo Carneiro.

    O Prêmio Capes é concedido em cada uma das áreas do conhecimento que tem um representante de área nomeado pela agência. As teses premiadas nesta modalidade são automaticamente inscritas para o Grande Prêmio Capes de Teses, que escolhe três ganhadores, um de cada conjunto de grandes áreas.

    Grande Prêmio Capes de Teses Lobo Carneiro — Abrange o conjunto das grandes áreas de engenharias e ciências exatas e da terra. O engenheiro civil Fernando Luiz Lobo Barboza Carneiro (1913-2001) exerceu papel fundamental na elaboração e aprovação da Lei do Petróleo, que garantiu a criação da Petrobras, em 1954.

    Grande Prêmio Capes de Teses Celso Furtado — Engloba o conjunto das grandes áreas de ciências humanas, lingüística, letras e artes e ciências sociais aplicadas e na área de ensino de ciências. O homenageado é o economista paraibano Celso Furtado (1920-2004), um dos mais destacados intelectuais do país no século 20.

    Grande Prêmio Capes de Teses Johanna Döbereiner — Inclui o conjunto das grandes áreas de ciências biológicas, ciências da saúde e ciências agrárias. Nascida na antiga Tchecoslováquia e naturalizada brasileira, a engenheira agrônoma Johanna Döbereiner (1924-2000) desenvolveu estudos sobre a fixação biológica do nitrogênio no solo.

    Premiação — O Prêmio Capes de Teses consiste em certificado, medalha e bolsa de pós-doutorado nacional de um ano, para o autor da tese; auxílio equivalente a uma participação em congresso nacional, para o orientador, ou igual soma de recursos aplicável no custeio de projeto aprovado pela Capes. O Grande Prêmio dará certificado, medalha e bolsa de pós-doutorado internacional de um ano, para o autor da tese, auxílio equivalente a uma participação em congresso internacional, para o orientador, ou igual soma de recursos aplicável no custeio de projeto aprovado pela Capes. Informações  na página eletrônica do Prêmio.

    Fátima Schenini

  • Alunos da graduação e pós-graduação e professores da educação básica e profissionalizante de todo o país podem inscrever projetos para participar do Concurso Objetos de Aprendizagem, da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC). Os trabalhos devem apresentar animações e simulações no computador, com conteúdo pedagógico digital na forma de objetos de aprendizagem.

    O concurso faz parte do Projeto Rede Interativa Virtual de Educação (Rived), da Seed, que tem como objetivo estimular o raciocínio e o pensamento crítico dos estudantes, associando o potencial da informática às novas abordagens pedagógicas. Serão premiados 50 projetos, que receberão R$ 4 mil cada um.

    Segundo a coordenadora do Rived, Carmem Prata, os projetos inscritos devem oferecer condições para o professor contextualizar os temas trabalhados em sala de aula. “Com as ferramentas digitais é possível estimular experimentações durante a aula, além da participação dos alunos”, explica. Os trabalhos devem ser enviados até 31 de agosto, pelos Correios, para o seguinte endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco L, Edifício-Sede, sobreloja, sala 103 – Rived. CEP 70047-900 – Brasília (DF). Os vencedores serão divulgados no dia 25 de setembro.

    Os projetos serão julgados por uma comissão formada por especialistas em objetos de aprendizagem, com o auxílio de servidores do Ministério da Educação. Entre os critérios de avaliação destacam-se o conteúdo contextualizado, originalidade, apresentação bem elaborada e de fácil execução.

    Histórico – Lançado em agosto 2005, o Concurso Objetos de Aprendizagem coloca na internet todos os projetos premiados. Até o momento, já houve 65 mil acessos aos trabalhos do ano passado. Segundo Carmem Prata, o controle das cópias dos projetos mostra que os professores estão utilizando a nova ferramenta. “Também recebemos comentários de educadores elogiando os trabalhos”, conta.

    Flavia Nery

  • Estudantes universitários e de ensino médio podem se inscrever no concurso ao Prêmio Direitos Humanos até 31 de outubro. A edição deste ano apresenta uma nova categoria — Educação em Direitos Humanos — em que serão avaliados artigos universitários e redações de alunos de ensino médio regular e profissionalizante.

    Todos os concorrentes deverão enviar trabalhos sobre o tema Educação em Direitos Humanos e Construção da Paz. O prêmio existe desde 1995 e este ano, além da nova categoria, traz outra novidade: os estudantes terão de   narrar experiências próprias que apresentem relação com o tema proposto.

    A Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH) da Presidência da República, responsável pela iniciativa, inaugura uma parceria com o Ministério da Educação, por meio das Secretarias de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) e de Educação Superior (SESu), para divulgação do concurso e avaliação dos trabalhos. Segundo a coordenadora de articulação da Secad, Rosilea Wille, a categoria criada coloca em destaque o papel da educação na divulgação dos direitos humanos e reforça a participação dos estudantes. A Secad e a SESu divulgaram o concurso a toda a rede de ensino superior e médio.

    O artigos e redações serão avaliados de acordo com sua relação com os principais documentos nacionais e internacionais a respeito de direitos humanos, adequação ao tema proposto e clareza e organização das idéias. A avaliação também levará em conta o desenvolvimento, pelos alunos, de atividades de direitos humanos para a promoção da paz. “A intenção é estimular o conhecimento dos direitos humanos e ação prática que envolva esse conhecimento”, explicou o coordenador do concurso na SEDH, Herbert de Barros. Os artigos universitários devem conter no máximo 15 páginas e as redações, dez. Todos os trabalhos devem ser inéditos.

    O concurso é aberto a estudantes da rede pública e privada de ensino superior e médio. Os cinco primeiros colocados nas duas categorias receberão um diploma e uma obra de arte, além de prêmios-surpresa.

    Os vencedores serão convidados, com direito a acompanhante, a comparecer na cerimônia de premiação em Brasília, tendo as despesas pagas pelo governo federal. Os melhores textos deverão ser publicados em livro ainda este ano, ou com os trabalhos premiados em 2007. Mais informações na página eletrônica da presidência.

    Repórter: Maria Clara Machado

  • “Professora, quem foi Zumbi dos Palmares?”, pergunta uma estudante da 4a série a sua professora. “Desculpe Maria, mas não sei responder a sua questão”, diz constrangida. Para evitar que respostas como estas se tornem comuns nas salas de aula, a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) realizam o concurso nacional para seleção e premiação de material didático-pedagógico com a finalidade de incentivar e difundir o desenvolvimento de suportes pedagógicos que favoreçam o reconhecimento e a valorização da história, da cultura e da identidade afro-brasileiras e africanas. As inscrições estão abertas até o dia 21 de junho.

    Os participantes poderão concorrer nas seguintes categorias: livros, vídeos e jogos ou brinquedos pedagógicos. Esta última categoria deverá ser direcionada para a educação infantil e o ensino fundamental I (1a a 4a séries). Já os livros e vídeos poderão ser direcionados para todos os níveis da educação: educação infantil, ensinos fundamentais I e II (5a a 8a séries), ensino médio e ensino superior (licenciaturas). Os materiais didático-pedagógicos produzidos nas três categorias deverão ter como prioridade a valorização da história, da cultura e da identidade afro-brasileiras e africanas, de acordo com a Lei nº 10.639/03, que estabelece a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileiras e africanas na educação básica.

    Ao primeiro lugar de cada categoria e nível de educação, ou modalidade, será destinada a premiação no valor de R$ 20 mil. O concurso irá premiar 12 trabalhos, em todas as categorias e modalidades, totalizando R$ 240 mil em prêmios. A critério da comissão julgadora, ainda poderão ser indicados até três menções honrosas, agraciadas exclusivamente com certificado de destaque.

    Condições – Poderão participar brasileiros e estrangeiros residentes no Brasil. Para os candidatos na categoria livro, será exigido, no mínimo, o título de graduação. Para as categorias vídeo e jogo ou brinquedo, o mais importante é a habilidade e experiência do candidato na área das relações raciais. O material didático-pedagógico poderá ser produzido individualmente ou em grupo. Cada concorrente poderá inscrever-se somente uma vez em uma única modalidade (educação infantil, ensino fundamental I, ensino fundamental II, ensino médio e ensino superior) e em única categoria (livros, vídeos e jogos ou brinquedos pedagógicos). Somente serão considerados os trabalhos inéditos. As diretrizes detalhadas para cada categoria estão à disposição no regulamento do concurso na página eletrônica da Secad.

    Inscrições dos projetos – Os projetos deverão ser enviados via postal expresso (sedex), para a Coordenação-Geral de Diversidade e Inclusão Educacional (CGDIE) da Secad, no seguinte endereço: SGAS 607, lote 50, 2°andar, sala 205, edifício-sede do Conselho Nacional de Educação – CNE/MEC, Asa Sul, CEP 70200-670 – Brasília (DF). Os projetos deverão ser postados em envelope fechado identificado com o titulo: Material didático-pedagógico para o reconhecimento e a valorização da história, da cultura e da identidade afro-brasileiras e africanas.

    Informações pelo telefone (61) 2104-6092, com Simone Santos.

    Repórter: Ivonne Ferreira)

  • Candidatos interessados em prestar concurso público para cargos de nível superior e de técnico administrativo no Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Ceará têm prazo até a próxima sexta-feira, 31, para fazer a inscrição. O Cefet oferece dez vagas em Fortaleza e em três outros municípios.

    Em Fortaleza, o centro abre uma vaga para cada área nas funções de analista de tecnologia da informação, arquiteto e urbanista e de técnico em tecnologia da informação. Há ainda sete vagas para assistente em administração —   duas em Fortaleza, três em Maracanaú, uma em Cedro e uma em Juazeiro do Norte.

    As inscrições podem ser feitas na sede do Cefet-CE, em Fortaleza, ou nas unidades descentralizadas, em Cedro e em Juazeiro do Norte. As taxas, de R$ 60,00 para os concorrentes aos cargos de nível superior e de R$ 30,00 para os de nível intermediário, devem ser pagas nas agências do Banco do Brasil. Os candidatos devem apresentar cópia do documento de identidade, uma foto 3 x 4, datada a partir de 1° de janeiro de 2006, e comprovante de pagamento da taxa de inscrição.

    Mais informações na página eletrônica do Cefet-CE ou pelo telefone (85) 3307-3679.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • A Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) recebeu mais de 600 projetos para o concurso Melhoria do Ensino Médio Noturno, cujas inscrições foram encerradas no dia 15 deste mês. Cada um dos dez projetos contemplados – dois de cada região do país – receberá R$ 140 mil. No total, a premiação destinará R$ 1,4 milhão aos selecionados.

    Segundo a diretora de programas da SEB, Lúcia Lodi, os projetos envolvem aspectos de apoio complementar, redefinição da carga horária, área administrativa, segurança e planejamento da organização curricular diferenciado.

    “Foi surpreendente e gratificante para nós o número de projetos enviados, bem como o fato de contemplar escolas de todos os estados”, disse Lúcia Lodi. Também será escolhido o melhor projeto por estado. “O objetivo do MEC não é o de divulgar apenas os que foram selecionados, mas as diferentes propostas enviadas”, ressalta Lúcia.

    Seleção – A seleção será feita por um comitê, composto por dois representantes do Fórum de Diretores das Faculdades/Centros de Educação das Universidades Públicas do País (ForumDir), da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), além de técnicos do ministério. O resultado deverá ser publicado no dia 30 de janeiro, no Diário Oficial da União (DOU) e na página eletrônica do Ministério da Educação.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) recebeu 101 trabalhos nas categorias livro, vídeo e brinquedos pedagógicos sobre história, cultura e identidade afro-brasileira e africana. Parceria entre o Ministério da Educação e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o concurso vai distribuir R$ 240 mil. Os 12 primeiros colocados receberão R$ 20 mil cada.

    Dos 101 trabalhos, 42 concorrem nas categorias jogos ou brinquedos criados para alunos da educação infantil e de 1ª a 4ª série do ensino fundamental; 36 são livros escritos para estudantes da educação infantil, 1ª a 4ª série e 5ª a 8ª série do ensino fundamental, ensino médio e educação superior; e 23 vídeos foram produzidos para o público que estuda na educação infantil, 1ª a 4ª série e 5ª a 8ª série do ensino fundamental, ensino médio e superior.

    Agora, a Secad e a Unesco vão constituir uma comissão para avaliar os trabalhos por categoria e selecionar os 12 vencedores. A premiação está prevista para novembro. O concurso tem o objetivo de incentivar a produção de novos materiais de suporte pedagógico para as redes públicas, difundir e valorizar a história e a cultura afro-brasileira e africana no país.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • A Comissão Interministerial do Centenário do Vôo do 14-bis oferece viagem ao Rio de Janeiro e Petrópolis a alunos da educação básica e seus respectivos professores. Para concorrer ao prêmio, os estudantes devem participar dos concursos de desenho e frase sobre Alberto Santos Dumont e seu avião 14-bis. O prazo final para envio dos trabalhos é dia 31 de agosto.

    Em comemoração aos 100 anos do primeiro vôo de um aparelho mais pesado do que o ar, os premiados visitarão o Museu Aeroespacial da Aeronáutica, no Rio de Janeiro, e a Casa Encantada, residência planejada e construída por Santos Dumont, em Petrópolis.

    Alunos de 1ª a 4ª série do ensino fundamental, matriculados em instituições públicas ou privadas, concorrem ao prêmio de melhor desenho; e alunos de 5ª a 8ª série e do ensino médio podem participar do concurso que escolherá a melhor frase sobre o centenário do 14-bis. Os trabalhos deverão ser inéditos e elaborados exclusivamente pelo participante.

    Mais informações sobre os concursos podem ser obtidas na página eletrônica Santos Dumont. (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

  • Em comemoração ao centenário do vôo do 14-bis, o jornal Folha Dirigida, os ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia e a Comissão Interministerial do Centenário do Vôo do 14-bis promovem um concurso de redação com o tema Santos Dumont e o Centenário do Vôo do 14-bis.

    Serão classificadas cinqüenta redações e selecionadas cinco cujos autores ganharão uma passagem aérea de ida e volta a Paris, incluindo city-tour pela capital francesa e passeio cultural pelas áreas onde Santos Dumont realizou suas primeiras experiências.

    Poderão participar do concurso alunos de graduação de instituições de ensino superior, públicas e privadas, de todo o Brasil. Como resultado será editado um livro com a visão dos universitários sobre a obra de Alberto Santos Dumont. Os textos, com no mínimo 60 linhas e no máximo 80, deverão ser enviados até as 20h (horário de Brasília) do dia 31 de julho para o endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

    O julgamento será feito por uma comissão de membros dos ministérios da Educação, da Defesa e da Cultura, da Casa Civil da Presidência da República, da Fundação Assis Chateaubriand, da Academia de Letras de Brasília e representantes da Comissão Interministerial do Centenário do Vôo do 14-bis.

    Haverá mais dois concursos: um de frases, para alunos do ensino fundamental e médio, e um concurso de desenho, para alunos de 1ª a 4ª séries. A ilustração deverá ser inédita, com participação exclusiva do estudante. Os prêmios serão uma viagem ao Museu Aeroespacial e à Casa Encantada, na cidade de Petrópolis (RJ) onde viveu Santos Dumont.

    Maiores informações pelo telefone (21) 2555-0317.

    Repórter: Flávio Teixeira

  • Respeito, honestidade e solidariedade são os valores mais citados pelos 27 estudantes vencedores do concurso nacional de frases do Projeto MEC/Nestlé Brasil de Valorização da Criança e do Adolescente 2005/2006. O tema Valores Humanos foi trabalhado nas 5.844 escolas públicas de 5ª a 8ª série do ensino fundamental que participaram do concurso.

    Para incentivar o estudo sobre o que são e a importância que têm os valores humanos na vida dos cidadãos, todas as escolas públicas de ensino fundamental com turmas de 5ª a 8ª série do ensino regular e da educação de jovens e adultos receberam dos promotores do concurso o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e um caderno sobre os valores humanos. A leitura do ECA e os trabalhos com o caderno foram feitos pelas escolas entre março e abril deste ano. Depois, cada escola escolheu sua melhor frase e encaminhou-a ao Ministério da Educação para participar da seleção nacional.

    Entre os estados que mais participaram do concurso se destacam o Ceará, com 958 frases, Minas Gerais com 896 e Santa Catarina com 398. Ana Paula Ribeiro Gabriel, 15 anos, do município de Quixelô (CE), fez, segundo o júri nacional, a melhor frase do seu estado: “A dignidade não é uma estação de chegada, mas, sim, uma maneira de viajar”.

    Prêmios – O aluno e o professor selecionados em cada estado ganharão uma viagem a Brasília, de 17 a 22 de julho; recepção e jantar com o ministro da Educação, Fernando Haddad, o presidente da Nestlé Brasil e as comissões organizadora e julgadora; diploma; kit com abrigo e agasalho, calça, bermuda, camiseta, tênis, meias, mochila e boné que serão usados na viagem à cidade; e passeio para conhecer os pontos turísticos.

    Temas – Desde 1997, quando teve início a parceria MEC/Nestlé Brasil, milhares de estudantes já participaram do concurso de frases escrevendo sobre vários temas: Educação e Leitura (1997), Declare seu Amor ao Brasil (1998), Direitos Humanos (1999), Ética e Cidadania (2000); O Melhor Lugar do Mundo é Aqui (2001); A Importância da Escola no Futuro das Crianças do Brasil (2002); Como Fazer uma Escola mais Alegre (2003); e Os Direitos da Criança Brasileira (2004).

    Ionice Lorenzoni

  • Estão abertas as inscrições para o 1º Concurso Literatura para Todos, cujo objetivo é produzir livros específicos para jovens e adultos em processo de alfabetização. Serão premiados oito trabalhos inéditos e cada autor receberá R$ 10 mil. Os interessados podem se inscrever até 16 de março.

    Os trabalhos selecionados serão publicados e distribuídos nas turmas do programa Brasil Alfabetizado, com tiragem inicial de 300 mil exemplares. “É importante que além do material didático, esses novos leitores tenham acesso à literatura brasileira. Esperamos a inscrição de autores do Brasil inteiro. Não temos livros voltados para esse público e por isso decidimos realizar o concurso”, explica Tancredo Maia Filho, coordenador-geral de alfabetização do Ministério da Educação.

    Promovido pelo MEC, o concurso é aberto à participação de qualquer cidadão brasileiro. Basta escolher um tema e desenvolvê-lo em um dos seguintes gêneros literários: conto, novela, crônica, poesia, biografia, relato de viagem, ensaio, reportagem, textos de tradição oral, peça teatral, roteiro de cinema ou vídeo, quadrinhos ou texto utilizando linguagem das tecnologias de informação e comunicação, como e-mails e blogs.

    Os textos devem ser enviados em três cópias impressas e uma em disquete para a Coordenação-Geral de Alfabetização da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), no seguinte endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco L, sala 710, CEP: 70.047-900, Brasília (DF). Em caso de dúvida, o interessado deve escrever para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    O MEC está com mais dois concursos abertos: o Projeto MEC/Nestlé de Valorização de Crianças e Adolescentes 2005/2006, para alunos de 5ª a 8ª série da rede pública, e outro sobre a Influência do Portal de Periódicos na Pós-Graduação Brasileira, destinado a pesquisadores, professores e alunos de pós-graduação vinculados às instituições usuárias do Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). Mais informações sobre o primeiro no telefone 0800-616161 e sobre o segundo na página eletrônica da Capes e no endereço Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

  • A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) abriu inscrições para o preenchimento de 57 vagas de professores do magistério superior. O edital do concurso foi publicado na sexta-feira, 27, no Diário Oficial da União. No edital, constam informações sobre distribuição de vagas, regime de trabalho e classe, além dos requisitos para inscrições, valores dos salários e prazos e disposições em geral. As inscrições estarão abertas até o dia 25 de julho. O candidato aprovado e classificado será nomeado sob o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas, previsto na Lei nº 8.112/1990.

    Caso não ocorram inscrições nos departamentos de expressão gráfica, comunicação social (área de turismo), enfermagem, ciências administrativas (área de hotelaria), direito público geral e processual, direito público especializado, teoria geral do direito e métodos e técnicas de ensino (áreas de prática de ensino de educação física e metodologia do ensino de ciências naturais), estas serão reabertas automaticamente para a classe de professor assistente, nível I, com exigência mínima de titulação de mestre, nas áreas especificadas, durante o período de 30 dias.

    Todas as vagas iniciais são destinadas ao cargo de professor adjunto e os salários variam entre R$ 2.695,42 (dedicação exclusiva), R$ 1.817,82 (professor assistente em dedicação exclusiva) e R$ 869,47 (20 horas). O candidato deve requerer sua inscrição na secretaria da diretoria do centro acadêmico ao qual esteja vinculado o departamento para o qual se destina o concurso, de segunda a sexta-feira, nos horários indicados no edital.

    Taxa – O pagamento da taxa de inscrição de R$ 80,00, para professor adjunto, e de R$ 56,00, para professor assistente, deverá ser efetuado por meio de depósito bancário na conta única da União, no Banco do Brasil, pela Guia de Recolhimento da União (GRU), disponível na página eletrônica - código de recolhimento 28832-2, nº de referência 0250100101, UG/Gestão 153080/15233.

    A íntegra do edital pode ser encontrada na página eletrônica da Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos da UFPE, . (Assessoria de Imprensa da UFPE)

     

  • Está confirmada a autorização para as universidades federais promoverem concursos públicos destinados ao preenchimento de vagas de professores de magistério superior e técnicos administrativos. Segundo o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, serão criadas 7.543 vagas, 2.543 das quais para professores e as demais para técnicos de diferentes níveis.

    As contratações fazem parte do programa de expansão universitária. Portaria publicada no Diário Oficial da União de 28 de dezembro de 2007 determina a criação de vagas e o preenchimento das novas e das inativas. As universidades federais já estão autorizadas a lançar os editais para a realização dos concursos. “Espera-se que as instituições publiquem seus editais o mais breve possível, de forma que, o quanto antes, tenhamos professores e técnicos permanentes, o que vai permitir um bom início de ano letivo”, explicou o secretário de educação superior, Ronaldo Mota.

    Mais informações na página eletrônica do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

    Assessoria de Imprensa da SESu

  • Com um orçamento de R$ 5,5 milhões, o projeto Conexões de Saberes, do Ministério da Educação, vai distribuir este ano bolsas de estudo a 775 alunos de 31 instituições federais de ensino superior (Ifes) em todos os estados e no Distrito Federal. Cada bolsista receberá R$ 300,00 por mês para fazer pesquisa, diagnóstico e articulação da universidade com as comunidades locais.

    Desenvolvido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) e pelas Ifes, em parceria com a organização não-governamental Observatório de Favelas do Rio de Janeiro, o Conexão de Saberes é dirigido a estudantes de graduação de baixa renda, moradores ou oriundos de favelas e de comunidades das periferias. A bolsa de estudo está vinculada à pesquisa e à permanência do aluno na instituição. A partir de abril deste ano, cada universidade receberá recursos do MEC para 25 bolsistas.

    Em 2004, o Conexão de Saberes foi testado em cinco universidades. Em 2005, expandiu-se para 14 instituições. Nesse período, participaram do projeto 350 alunos de graduação, com bolsas mensais de R$ 241,00. Na avaliação do secretário-executivo da coordenação nacional do Conexão de Saberes e representante do Observatório de Favelas, Dálcio Marinho Gonçalves, os reflexos da participação dos estudantes no projeto são positivos e já podem ser medidos. "O sucesso do projeto é a organização política dos bolsistas, que extrapola a sala de aula", disse Gonçalves. De acordo com o secretário, o Conexão foi tão bem recebido que hoje há filas de interessados em disputar as bolsas.

    Parceria - Em 2006, a Secad ampliou o acesso ao Conexão de Saberes, de 14 para 31 universidades federais. Do grupo de 17 instituições que entraram no projeto, as universidades federais rurais de Pernambuco e do Rio de Janeiro e a federal do Estado do Rio de Janeiro estão na categoria de consorciadas e receberão recursos do Programa Escola Aberta. As outras universidades federais são as do Pará, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Fluminense, Amazonas, Paraíba, Ceará, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul, Roraima, Rondônia, Amapá, Acre, Tocantins, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso, Goiás, Santa Catarina, e de São Carlos, além da Universidade de Brasília.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • A partir de julho, as 13 universidades federais que participam do projeto Conexão de Saberes começam a ter atividade direta no programa Escola Aberta. A parceria será executada por 629 bolsistas que estão sendo selecionados e capacitados pelas instituições neste mês. Com bolsas mensais de R$ 300,00, os novos alunos vão trabalhar oito horas nos finais de semana, durante sete meses, em 1.258 estabelecimentos públicos que participam do programa Escola Aberta no Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia, Distrito Federal, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Roraima e Mato Grosso do Sul. Eles vão dirigir oficinas para professores, alunos, servidores e comunidade sobre os temas direitos humanos e leitura.

    A capacitação dos alunos é feita pelas universidades a partir de uma série de documentos, entre eles, os cadernos Sair do Papel, Geração da Paz e Em um Mundo sem Conflitos e Violência que integram a coleção Educação para a Paz produzida pela parceria governo federal, Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e o Conselho Nacional das Igrejas Cristãs do Brasil (Conic).

    E, para desenvolver o gosto pela leitura, foram selecionados materiais produzidos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) aprovados pela Comissão Nacional de Leituração. A atividade dos bolsistas nas escolas será promover a interação entre o saber científico produzido na universidade e o saber popular vivenciado pelas comunidades.

    Conexão – O projeto Conexão de Saberes é dirigido a estudantes de graduação de baixa renda, moradores ou oriundos de favelas e de comunidades das periferias. É desenvolvido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) e por 13 universidades federais, em parceria com a organização não-governamental Observatório das Favelas do Rio de Janeiro.

    A bolsa está vinculada à pesquisa e permanência do aluno na instituição até completar o curso. Na primeira etapa do projeto, as universidades selecionaram 800 estudantes. Agora ingressam mais 629. Participam do projeto as universidades federais do Espírito Santo (Ufes), Minas Gerais (UFMG), Bahia (UFBA), Distrito Federal (UnB), Rio Grande do Sul (UFRGS), Roraima (UFRR), Mato Grosso do Sul (UFMS), Pernambuco (UFPE e UFRPE) e Rio de Janeiro (UFRJ, UFF, UFRRJ e UniRio).

    Ionice Lorenzoni

  • O programa Conexão de Saberes vai ter uma expansão em 2006. O Ministério da Educação criou o programa em dezembro passado para cobrir os gastos de universitários de baixa renda e fortalecer a troca de conhecimentos entre as comunidades populares e as universidades federais. No ano que vem, 29 instituições oferecerão o programa. Hoje, os alunos podem participar em universidades de 13 estados e no Distrito Federal.

    Os custos com materiais didáticos, alimentação e transporte pesam no bolso dos estudantes de baixa renda e são, em grande parte, responsáveis pela evasão no ensino público superior. Para aumentar as chances de permanência dos alunos na universidade, foi criado o programa. A seleção é por análise socioeconômica. Participam, no mínimo, 25 alunos de diversos cursos, que recebem bolsa de R$ 241, mesmo valor da bolsa concedida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). As universidades têm autonomia para conduzir o programa.

    Na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), por exemplo, só podem participar alunos do 2º ao 5º período. Os 25 selecionados e mais 12 voluntários universitários se dividem em duas ações: criar um centro de memória (com textos, fotos, depoimentos) das três comunidades do aglomerado Santa Lúcia, na capital, e mapear os grupos culturais (musicais, teatrais, católicos) vinculados à juventude do bairro Icaivera, de Contagem. O objetivo é transformar a pesquisa em livro.

    Reforço – “O programa tem mecanismo interessante de reforçar a presença deles na universidade e dar chance de fazer a interlocução do saber popular com o acadêmico. Os alunos estão passando mais tempo na universidade, apresentando trabalhos, fazendo pesquisas na biblioteca. Alguns já falam em fazer mestrado. É uma boa política de permanência”, acredita Shirley Miranda, coordenadora executiva do programa.

    Entre 31 de outubro e 2 de novembro acontece em Recife (PE) o seminário nacional para divulgar o que é feito no país e apresentar o perfil dos alunos selecionados. “O Conexão de Saberes é um processo de produção de conhecimento e intervenção social, em uma perspectiva cidadã. Viabiliza a identidade do aluno no ambiente acadêmico, que passa a reconhecer sua condição de origem, territorial e econômica. O objetivo é democratizar a cultura universitária, para que a instituição crie condições não só de entrada, mas de permanência desses alunos”, diz Jailson de Souza e Silva, coordenador nacional do programa.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

  • Os estudantes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) interessados em participar do Programa Conexões de Saberes podem se inscrever no dia 1º de fevereiro, às 14h, no auditório Professor Pompeu, da Faculdade de Educação. O programa do Ministério da Educação tem como objetivo favorecer a troca de conhecimentos entre jovens da universidade e de comunidades carentes.

    Em cada instituição parceira serão oferecidas 25 bolsas de estudo. No caso da UFMG, podem participar estudantes carentes negros, integrantes de movimentos socioculturais, que estejam cursando entre o segundo e o quinto períodos. O valor da assistência é de R$ 241,00. Os candidatos serão submetidos, no dia da inscrição, a exame de texto sobre sua trajetória sociocultural.

    Os alunos selecionados devem desenvolver projetos em grupo ou de forma individual nas áreas social, cultural e tecnológica. Eles receberão formação em metodologia de pesquisa. As atividades serão implantadas sob a orientação de professores e alunos de pós-graduação.

    Para o pró-reitor de extensão da UFMG, Edison Corrêa, o projeto tem o mérito de oferecer ao estudante a oportunidade de restabelecer vínculos de origens e reconhecer seu próprio papel social e profissional enquanto realiza a capacitação técnica. "A originalidade do caminho proposto está em favorecer a conexão entre os saberes acadêmico e popular por meio do diálogo entre os jovens", afirmou.

    Programa - Lançado em dezembro de 2004, o programa Conexões de Saberes está sendo implementado, inicialmente, nas universidades federais do Pará (UFPA), de Minas Gerais (UFMG), do Rio de Janeiro (UFRJ), de Pernambuco (UFPE) e Fluminense (UFF).

    Uma das primeiras tarefas do projeto será a elaboração de um diagnóstico social das regiões selecionadas. O levantamento reunirá indicadores sociais, mapeamento das instituições e suas práticas, demandas em relação às políticas públicas e a identificação das famílias em situação de maior vulnerabilidade social.

    Repórter: Flavia Nery

  • Foto: Tereza SobreiraO programa Conexões de Saberes começou com cinco universidades em 2004, mas já conta com 31 instituições de ensino superior. O objetivo é desenvolver atividades de extensão e pesquisa junto às comunidades de jovens de baixa renda que ingressaram nas universidades federais, para ampliar condições de acesso e permanência destes estudantes. Nesta quinta-feira, 18, o Ministério da Educação lançou oficialmente a versão 2006 do programa.

    "O Conexões de Saberes redefine o papel das instituições, que não podem continuar submetidas a preconceitos. Permite a interlocução entre estudantes, comunidades e universidades federais", disse o secretário Ricardo Henriques, titular da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC). Este ano, o orçamento é de R$ 6 milhões, mas o coordenador-geral do projeto, Jailson de Souza e Silva, espera que em 2007 o orçamento seja dobrado e atenda às 55 universidades federais, além de algumas estaduais. "Os estudantes devem trabalhar suas identidades e valorizar a caminhada até à universidade. Sensibilizaremos as pessoas para ações afirmativas no âmbito acadêmico."

    Esta semana o MEC lançou a coleção Caminhadas de Universitários de Origem Popular, com sete livros desenvolvidos por bolsistas - pertencentes às 14 instituições iniciais. Eles contam suas histórias de luta e adversidades até chegar à universidade, caso de Elísia Maria dos Santos, 21 anos, aluna de ciências sociais da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Ela veio do interior, Araci, para morar com o pai e a madrasta. Nunca teve apoio ou carinho em casa, e prestou três vestibulares até ingressar na UFBA. Hoje disse que aprendeu com o programa. "Achava que a universidade ensinava os alunos a ser cientistas frios, sem contato com movimentos sociais, mas no Conexões descobri que estudantes podem ser humanos", confessou.

    Mais sete livros serão lançados em agosto e outros 17, produzidos pelas instituições que se tornaram parceiras do programa em 2006, serão lançados no próximo ano. O programa busca estreitar os vínculos entre as instituições acadêmicas e as comunidades com ações concretas, como oficinas de arte e de valorização da auto-estima do negro e criação de pré-vestibulares. A Universidade Federal do Mato Grosso do Sul trabalha com um bairro de Corumbá, com altos índices de violência e prostituição infantil. Segundo Rosa Maria Fernandes Barros, pró-reitora de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis, o cursinho montado pelos alunos já deu resultado, com a aprovação de moradores no último vestibular.

    Formação - No evento, Raimundo Lobato dos Santos, aluno da Universidade Federal do Pará, falou em nome dos bolsistas que o programa "preza pela formação político-acadêmica dos participantes e estimula outros estudantes de origem humilde na busca de melhores oportunidades".

    O programa é uma parceria entre a Secad e o Observatório de Favelas do Rio de Janeiro. Cada instituição oferece, no mínimo, 25 bolsas de R$ 300,00 a estudantes de baixa renda que sejam os primeiros membros da família a entrar em uma universidade pública. O pré-requisito é ter perfil de futuro líder comunitário. A idéia é que os alunos repassem para as comunidades de origem o novo saber. O ministro da Educação, Fernando Haddad, aprova iniciativas semelhantes ao programa. "A erradicação efetiva de mazelas, como desigualdade social e falta de oportunidades, só pode acontecer com educação", afirmou.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

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