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  • Professores das redes pública e privada de todo o país podem comprar laptop de baixo custo e condições diferenciadas de financiamento. O Programa Computador Portátil para Professor, lançado nesta sexta-feira, 4, pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília, faz parte da política de informatização das escolas brasileiras.

    O programa tem o objetivo de instalar computadores nas instituições de ensino, capacitar professores e oferecer conteúdos educacionais. É uma parceria dos ministérios da Educação, da Ciência e Tecnologia, das Comunicações, Correios e Casa Civil com bancos e setor industrial.

    Entre as iniciativas do programa, estão o Portal do Professor e o Banco Internacional de Objetos Educacionais, novos instrumentos que vão auxiliar os professores na oferta de conteúdos curriculares multimídia, além da instalação da banda larga nas escolas públicas.

    Os computadores podem ser adquiridos à vista por até R$ 1 mil, com frete e seguro inclusos, ou financiados em até dois anos. A estimativa é de que o programa alcance cerca de 3,4 milhões de professores em atividade da educação continuada, do ensino básico até o universitário. O projeto não contempla professores fora da educação continuada, como cursos pré-vestibulares, escolas de música e de idiomas e academias de ginástica.

    Além do baixo custo, o professor terá acesso a um equipamento de qualidade, com memória principal de no mínimo 512 megabaites, com possibilidade de expansão de no mínimo um gigabyte; unidade de armazenamento com capacidade mínima de 40 gigabytes; tela plana, com tecnologias LCD (liquid crystal display) e CRT (cathode ray tube); comunicação com interface sem fio (wireless) e software livre, com mais de 27 aplicativos, além de aplicativos específicos da área educacional, entre outras características técnicas.

    O programa não envolve recursos orçamentários e conta com a adesão de empresas fabricantes de computadores e de bancos públicos e privados na criação de linhas de empréstimo para a aquisição dos equipamentos. A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) será a responsável pela captação dos pedidos e entrega dos computadores no endereço indicado pelo professor  — com cerca de seis mil agências, os Correios estão presentes em todas as cidades brasileiras.

    Assessoria de Imprensa da Seed

  • Os Correios vão ilustrar um selo postal com o Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo), que distribui a partir de março 75.580 computadores para 7.500 escolas de ensino médio que ainda não possuem laboratório de informática. Além disso, a partir do segundo semestre, vai contemplar todas as 11,9 mil escolas rurais de 5ª a 8ª séries do ensino fundamental.

    O tema sugerido pela União Postal das Américas, Espanha e Portugal (Upaep) foi Educação para Todos. Os Correios pediram o apoio do Ministério da Educação, que selecionou o ProInfo para representar o tema proposto por tratar-se de um programa de inclusão social com abrangência em todo o país. Para o secretário de Educação a Distância do MEC, Ronaldo Mota, “a escolha dos Correios está em sintonia com a prioridade conferida à educação no Brasil. E nenhuma ferramenta poderá ser dispensada, em especial a utilização de novas tecnologias. Entre as várias ferramentas, o ProInfo merece todo o destaque. Trata-se de um programa que transcendeu e transcenderá governos”.

    O secretário observou ainda que, a médio prazo, os laboratórios de informática das escolas públicas de ensino médio terão também conexão em banda larga e produção de conteúdos em grande escala e de qualidade. “Todo esse conjunto permitirá, cada vez mais, programas de capacitação aos professores e gestores escolares, além de contribuir significativamente com a melhoria da qualidade da educação básica no Brasil”, concluiu.

    ProInfo — O programa apóia o desenvolvimento de conteúdos curriculares de todos os níveis e modalidades de educação, destinando-se a professores, alunos, técnicos e gestores para que possam ensinar, aprender e gerenciar as ações educacionais utilizando as tecnologias. O ProInfo já distribuiu e instalou mais de 135 mil computadores e equipamentos em escolas públicas de ensino básico desde 1997.

    Correios — A Série América emite selos de tema comum entre os países-membros da Upaep. A primeira série foi em 1989, com o tema Povos Pré-Colombianos (Pré-Cabralinos, para o Brasil) – Usos e Costumes. O desenvolvimento do tema abordou aspectos relacionados com a forma de vida, vestimenta, utensílios, artesanato, cosmografia, mitologia, instrumentos cerimoniais e formas de comunicação.

    Confira a relação dos selos já emitidos pelo Brasil, desde a criação da série.

    Assessoria de Imprensa da Seed/MEC

  • Professores de 64 municípios serão os primeiros a adquirir computadores portáteis a baixo custo — R$ 1 mil — e ter acesso a uma linha facilitada de financiamento. Os equipamentos serão em torno de 35% mais baratos que os disponíveis no mercado atualmente.

    Lançado no dia 4 de julho, o Programa Computador Portátil para Professor inicia sua fase de teste a partir de agosto, priorizando os municípios com melhor Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Também foram incluídas nesta primeira etapa as cidades que compõem as 37 redes municipais de ensino apontadas pela pesquisa Redes de Aprendizagem ― boas práticas de municípios que garantem o direito de aprender, realizada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

    De acordo com o cronograma previsto para o programa, a fase de teste se estende até o dia 9 de setembro. A partir do dia 10 do mesmo mês, professores de todas as capitais serão beneficiados pelo programa, e em outubro as demais cidades brasileiras serão contempladas. A estimativa é de que o programa alcance cerca de 3,4 milhões de professores em atividade da educação continuada, do ensino básico até o universitário. O projeto não contempla professores fora da educação continuada, como cursos pré-vestibulares, escolas de música e de idiomas e academias de ginástica.

    Equipamento — Além do baixo custo, o professor terá acesso a um equipamento de qualidade, com memória principal de, no mínimo, 512 megabytes, com possibilidade de expansão de no mínimo um gigabyte; unidade de armazenamento com capacidade mínima de 40 gigabytes; tela plana, com tecnologias LCD (liquid crystal display); comunicação com interface sem fio (wireless) e software livre, com mais de 27 aplicativos, além de aplicativos específicos da área educacional, entre outras características técnicas.

    O programa não envolve recursos orçamentários e conta com a adesão de empresas fabricantes de computadores e de bancos públicos e privados na criação de linhas de empréstimo para a aquisição dos equipamentos. A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) será a responsável pela captação dos pedidos e entrega dos computadores no endereço indicado pelo professor — com cerca de seis mil agências, os Correios estão presentes em todas as cidades brasileiras.

    Inclusão digital — De acordo com o secretário de Educação a Distância, Carlos Eduardo Bielschowsky, o programa integra um conjunto de ações do ministério em torno da inclusão digital de escolas, educadores e alunos. “Além de instalar computadores nas instituições de ensino, capacitar professores e oferecer conteúdos educacionais, queremos que os professores se familiarizem com as novas tecnologias”, disse.

    Entre as iniciativas citadas pelo secretário estão o Portal do Professor e o Banco Internacional de Objetos Educacionais, novos instrumentos que vão auxiliar os professores na oferta de conteúdos curriculares multimídia, além da instalação da banda larga nas escolas públicas.

    Veja a lista dos 64 municípios, onde os primeiros professores  poderão adquirir computadores portáteis a baixo custo.

    Renata Chamarelli

  • O pesquisador francês Lucien Sfez, um dos mais importantes nomes da área de comunicação em atividade no mundo, ficará no Brasil até dezembro. Ele está em Porto Alegre, onde ministra desde terça-feira, dia 21, na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), o curso Reflexão sobre os Fenômenos Comunicacionais Contemporâneos. A presença do pesquisador, que fará palestras em várias outras cidades, integra o Programa da Escola de Altos Estudos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC).  

    Desde a década de 80, as obras de Sfez são referência para estudantes e pesquisadores de comunicação, ciência políticas, sociologia e outras áreas. Ele é autor dos livros Críticas da Comunicação e Dicionário Crítico das Ciências da Comunicação. Professor da Universidade de Sorbonne – Paris I, dirige a Formação Doutoral em Ciências Políticas e o Departamento de Estudos em Comunicação, Tecnologia e Política. Também é editor da revista Quaderni, espaço de discussão sobre comunicação, tecnologia e política. “Sfez vincula os temas comunicação, política e tecnologia. Seus livros Crítica da Comunicação e A Saúde Perfeita inventariam de maneira incisiva os mitos, os dilemas e os impasses das sociedades contemporâneas”, diz o coordenador do programa de pós-graduação em comunicação da PUCRS, Juremir Machado da Silva.

    Os estudantes que participarem receberão dois créditos. As aulas serão transmitidas também para o curso de mestrado em comunicação da Universidade Tuiuti, do Paraná. As aulas, gravadas em vídeo, estarão disponíveis aos interessados e serão editadas e divulgadas na UniTV, emissora universitária de Porto Alegre, no canal 15 da operadora NET.

    Sfez terá uma agenda cheia no Brasil. Ele fará conferência no dia 11 de setembro, no Colóquio da Transdisciplinaridade, organizado pela PUCRS, e palestra no 9º Seminário Internacional da Comunicação, nos dias 7 e 8 de novembro, também promovido pela universidade gaúcha.

    Estão previstas palestras nas universidades federais de Santa Maria (UFSM), da Bahia (UFBA), de Pernambuco (UFPE), de Santa Catarina (UFSC), do Rio de Janeiro (UFRJ) e Fluminense (UFF), na Estadual do Rio de Janeiro, na PUC-RJ, na Tuiuti do Paraná e na Escola Superior de Publicidade e Marketing de São Paulo (ESPM). “Trata-se de um momento privilegiado de intercâmbio entre os programas brasileiros de comunicação”, afirma Silva.

    Adriane Cunha

  • Informamos que o Portal MEC estará fora do ar das 23h desta terça-feira, dia 18, às 6h de quarta-feira, dia 19, devido a alguns ajustes técnicos necessários para melhorar a qualidade da divulgação das informações deste ministério. Agradecemos a compreensão. (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

  • O Ministério da Educação deve concluir nesta terça-feira, 20, a auditoria na documentação acadêmica da Faculdade Santa Maria (Unireal), no Distrito Federal. O objetivo é buscar uma solução que permita aos alunos dar continuidade aos estudos. No fim da tarde, será emitida nota com orientação aos estudantes quanto ao procedimento para a regularização da situação acadêmica.
  • Em função de problemas operacionais no Sistema de Acompanhamento da Freqüência Escolar, a coleta dos dados referentes ao período outubro-novembro/05 não mais terá início na segunda-feira, 6. O novo período está definido, com abertura no dia 13 de fevereiro e encerramento no dia 3 de abril. (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

  • O encontro de comunicadores é resultado de iniciativa do MEC e da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e de Televisão (Abert) (Foto: Julio Cesar Paes)Cerca de 50 comunicadores da região Centro-Oeste reuniram-se nesta segunda-feira, 18, no Ministério da Educação, para conhecer melhor as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e discutir medidas para mobilizar a sociedade, a fim de mudar a realidade educacional do país. Este é o quarto encontro regional dos comunicadores, resultante de iniciativa do MEC e da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e de Televisão (Abert).

    “Estas ações (do PDE) precisam do envolvimento das famílias”, disse o ministro Fernando Haddad, durante o encontro. Na visão do ministro, o papel dos comunicadores — especialmente no interior do país, onde as rádios locais têm grande impacto na comunidade — é fundamental para que mães e pais conheçam as políticas educacionais e acompanhem a vida escolar de seus filhos.

    “No dia em que todo pai e toda mãe souber o que significa o Ideb, então a revolução na área da educação estará feita”, enfatizou Haddad, referindo-se ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica que mede, numa escala de zero a dez, a qualidade da educação das redes de ensino e de cada escola da rede pública.

    Na visão de Haddad, o contato direto e familiar do comunicador local pode ajudar a educação a se tornar um valor social, de maneira que as famílias participem do dia-a-dia escolar, se informem sobre as políticas públicas e cobrem dos dirigentes locais resultados positivos. “Nosso papel é ser transparente, divulgar todos os dados e deixar que a sociedade decida de quem é a responsabilidade”, ressaltou.

    O MEC espera que os comunicadores ajudem na tarefa de criar uma cultura de mobilização da sociedade e de responsabilização dos dirigentes. “Os pais precisam saber se o filho fez o dever de casa, se o laboratório de informática está funcionando, como está a conservação do livro didático ou se o dinheiro do transporte escolar e da merenda estão bem empregados”, exemplificou o ministro.

    Os encontros regionais dos comunicadores MEC/Abert já reuniram profissionais das regiões Norte e Nordeste do país, além de profissionais dos estados do Espírito Santo e do Rio de Janeiro, em três encontros regionais em 2007. Até abril, haverá encontros em São Paulo, Curitiba e Belo Horizonte.

    Maria Clara Machado

  • São Paulo ― O ministro da Educação, Fernando Haddad, reuniu-se nesta sexta-feira, 28, em São Paulo, com comunicadores de radiodifusão para discutir a importância do papel dos profissionais na mobilização das famílias em favor da melhoria da educação básica pública. Para o ministro, a proximidade entre as rádios locais e as famílias pode ser usada para despertar o interesse do pai e da mãe pela escola de seus filhos.

    “A escola precisa ser vista como um estabelecimento público”, afirmou. Na visão de Haddad, a escola deve ser considerada um bem de todos e precisa ser apropriada pela comunidade. “Se as famílias não incorporarem a educação como parte de suas vidas, como um valor social, o PDE não funcionará”, ressaltou, em referência ao Plano de Desenvolvimento da Educação.

    Segundo o ministro, os comunicadores, especialmente de rádio ― que guardam grande identidade com a população local ― podem se engajar como multiplicadores das ações do PDE para que as famílias as conheçam e se envolvam num movimento em favor da melhoria da qualidade da educação.

    “É preciso fazer com que as famílias pressionem os governantes para melhorar o ensino, que participem do conselho escolar”, exemplificou Haddad. “Os comunicadores podem divulgar quais os prefeitos ainda não aderiram ao plano”, sugeriu o ministro. A intenção é criar uma rede em que, além da classe política, todos os segmentos da sociedade participem do plano.

    De acordo com Haddad, é fundamental o apoio dos comunicadores para mudar a cultura do Brasil em relação à educação. “Se as crianças estão na escola, a população acredita que o governo cumpriu o seu papel, e não é verdade”, destacou. “É preciso saber se a criança aprendeu”, completou. Para Haddad, é nesse ponto que o contato direto entre o comunicador do rádio e a família da criança faz toda a diferença.

    MEC/Abert ― Este foi o último encontro de comunicadores, iniciativa do MEC e da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e de Televisão (Abert), na região Sudeste do país. Espírito Santo, Rio de Janeiro e Minas Gerais também sediaram reuniões. Edições anteriores já reuniram profissionais das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, desde 2007.

    O ministro veio a São Paulo para lançar o PDE no estado, o último a aderir ao plano. Agora, todos os estados e o Distrito Federal, além de cerca de 5,3 mil prefeitos já fizeram sua adesão.

    Maria Clara Machado

  • Foto: Tereza SobreiraUniversidades, estudantes e professores se mobilizam em todo o país para assistir, em tempo real, ao lançamento da nova versão do anteprojeto da reforma universitária, que ocorrerá na próxima segunda-feira, 30, às 11h, em Brasília.

    A conferência será realizada pelo ministro da Educação, Tarso Genro, e pelos secretários executivo do MEC, Fernando Haddad; de Educação Superior, Nelson Maculan; e de Educação a Distância, Ronaldo Mota, todos integrantes da comissão executiva da reforma universitária. O programa será transmitido ao vivo, pela Radiobrás, com a apresentação do jornalista Florestan Fernandes Jr.

    O novo texto do anteprojeto destaca três eixos importantes, como o financiamento das instituições federais de ensino, a qualidade e a ampliação de vagas. Segundo o ministro, a proposta da lei de educação superior é fruto do mais intenso e sistematizado debate ocorrido no país sobre o tema e compreende o universo da educação como um bem público que atende a sua função social por meio das atividades de ensino, pesquisa e extensão.

    Milhares de universitários de todo o país acompanharão a transmissão do programa por meio de telões que serão colocados à disposição dos alunos em locais estratégicos nas cidades. É o caso da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, que irá transmitir o programa no plenário da casa, sob a coordenação da vereadora Manuela D’Avila (PC do B).

    A Universidade de Caxias do Sul (RS) está espalhando telões para que alunos, professores e funcionários possam assistir ao anúncio do ministro ao vivo. A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) também se mobiliza e vai colocar o áudio da conferência na rádio (freqüência interna) da universidade, que pode ser acessada pelo endereço eletrônico.

    Sugestões - Além do canal de TV Radiobrás, os alunos poderão acompanhar a transmissão do novo texto da reforma universitária pela página eletrônica. Os telespectadores e internautas podem participar enviando questões para o endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e para o fax (61) 2104-9277.

    A TV NBr distribui sinal aberto por meio do satélite analógico Brasilsat 1 - B1. Para acompanhar a videoconferência é preciso sintonizar a antena parabólica no Transponder 8B, freqüência Banda C 4.030,00 MHz e Banda L 1.120 MHz. Os usuários de TV a cabo poderão assistir a transmissão em 17 cidades de todo o país.

    Cidades

    Canal

    Anápolis - GO

    12

    Belo Horizonte - MG

    3

    Blumenau – SC

    19

    Brasília – DF

    13

    Campinas – SP

    6

    Campo Grande - MS

    9

    Florianópolis - SC

    19

    Goiânia – GO

    10

    Indaiatuba - SP

    6

    Porto Alegre - RS

    15

    Ribeirão Preto - SP

    7

    Rio de Janeiro - RJ

    5

    Santos – SP

    14

    São José do Rio Preto – SP

    7

    São Paulo – SP

    14

     

    Cidades que recebem o sinal de emissoras conveniadas:

    Cidades

    Canal

    Porto Alegre - RS

    15

    Parnaíba – PI

    4

     

    Também pode sintonizar a TV NBR qualquer pessoa ou instituição que disponha de antena parabólica com suporte para captar sinal digital, conforme as características técnicas:

    Apontar a antena para o satélite Brasilsat 2 - B2

     

    - Posição Orbital

    65ºW

    - Transponder

    04B

    - Polarização

    Vertical

    Freqüência de Descida:

     

    - Banda C

    3.875 MHz

    - Banda L

    1.275 MHz

    - Symbol Rate

    04,6875

    - FEC

    3/4 (três quartos)

    - PID Vídeo

    0308 Decimal

    - PID Áudio

    0256 Decimal

    - PID PCR

    8190 Decimal

     

    Repórteres:Sandro Santos e Heloisa Cristaldo

  •  Escola pública de qualidade e próxima de casa ajuda os pais a acompanhar muitas atividades dos filhos. (Foto: João Bittar)Vitória – Há 15 anos, os moradores do bairro Jardim da Penha, em Vitória (ES), tiveram um pedido antigo atendido: a construção de uma nova escola na região. Reivindicação da associação de moradores do bairro, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Eber Louzada Zippinotti veio suprir a necessidade de um dos bairros mais populosos de Vitória – com cerca de 40 mil habitantes – em que havia, até então, apenas uma escola pública.

    Desde então o envolvimento da comunidade com a escola é grande. Os moradores do bairro – mesmo os que não são pais de aluno – sempre acompanharam as atividades da escola. Lucimara Martins mora no Jardim da Penha há 19 anos e viu a escola ser erguida. “Quando casei e tive filhos, já sabia que eles estudariam na Eber Louzada Zippinotti”, diz. Hoje, Lucimara tem três filhos. O mais velho cursa a 6ª série do ensino fundamental e os outros dois, gêmeos, cursam a 4ª série.

    O dia-a-dia de Lucimara está todo próximo de sua casa. Para chegar à escola dos filhos, basta atravessar duas ruas. “Já que há uma boa escola pública perto de casa, não tenho o trabalho de me deslocar para algum lugar longe, para outro bairro ou para o centro da cidade”, afirma. O escritório em que Lucimara trabalha também é no Jardim da Penha. “Posso acompanhar com facilidade o andamento do ensino dos meus meninos.”

    A Eber Louzada Zippinotti obteve um bom Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) a partir do resultado da Prova Brasil de 2005, atrelado às taxas de aprovação, repetência e evasão escolar. Enquanto a média nacional no Ideb é 3,8 nas séries iniciais do ensino fundamental, a escola ficou com nota 5,6.

    A diretora Maria do Carmo Silvano conta que, depois do bom resultado, também cresceu na escola o número de alunos que moram em outros bairros. Mas na semana da matrícula, os dois primeiros dias são exclusivos para matricular alunos do bairro. Essa é uma determinação da secretaria municipal de educação, para toda a rede. No terceiro dia, crianças de bairros vizinhos podem ser matriculadas. Daí em diante, abre-se para qualquer outra localidade de Vitória.

    Como a maioria dos 800 alunos mora perto da escola, os pais também acabam se conhecendo e formando um vínculo, já que são vizinhos. Diariamente, quando levam as crianças às aulas, muitos permanecem na escola por bastante tempo, conversando entre si, com os professores e com a diretora. “Nossa relação com pais e mães na escola é algo intenso. É difícil o dia em que não há pais aqui para conversar sobre o desempenho dos filhos”, diz Maria do Carmo.

    “Passo quase a manhã inteira na escola, compartilhando experiências com outros pais. O convívio é muito bom. Só na parte da manhã, ficam uns dez ou 15 pais circulando pela escola”, afirma Lucimara. Matricular o aluno na escola mais próxima da sua residência é a sexta diretriz do Compromisso Todos pela Educação, que norteia o Plano de Desenvolvimento da Educação. 

    Letícia Tancredi

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  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) iniciou estudos para apresentação de uma proposta de criação do Programa Nacional de Pós-Doutorado envolvendo todas as agências de fomento - CNPQ, Finep, fundações de pesquisa estaduais, entre outros. A afirmação, do diretor de Programas da Capes, José Fernandes de Lima, foi feita no encontro aberto sobre o tema políticas e instrumentos para fixação de doutores, na 58ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada no campus da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis (SC), nesta semana.

    “A idéia é ampliar significativamente o número de doutores apoiados para que eles possam dar continuidade a suas pesquisas em universidades, centros de pesquisa e empresas”, disse Lima. O programa deverá levar em conta os interesses da política industrial e tecnológica do país, além do atendimento a áreas geográficas menos privilegiadas. As universidades beneficiadas com a presença desses bolsistas deverão oferecer contrapartida.

    Durante o encontro, coordenado pela professora Clarissa Baeta Neves, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que também teve como debatedor o professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e vice-presidente da SBPC, Celso Pinto de Melo, o diretor de Programas da Capes apresentou o cenário da formação e fixação de doutores no país. Em 2005, mais nove mil doutores se formaram. Segundo ele, na década de 90 a absorção de doutores era feita majoritariamente pelas universidades, cerca de 70%; em seguida, vinha a administração pública com 10,9% e os institutos de pesquisa com 8,3%.

    Após 1995, esclarece Lima, a velocidade de contratação das universidades federais diminuiu significativamente. Os doutores formados têm sido direcionados para outros setores. Hoje, 43% dos doutores estão no sistema nacional de pós-graduação, o restante está sendo aproveitado em outras atividades como docência na graduação, atuação em institutos de pesquisa e órgãos públicos. “Em 2010, este número deverá chegar a 30%.”

    Lima acredita também que outros setores têm que aumentar a capacidade de absorção. “É muito pequeno o número de doutores absorvidos por parte das empresas, se formos comparar com a totalidade do parque industrial existente no país”, avalia.

    Para o vice-presidente da SBPC, o que existe em termos de política para a fixação de novos doutores ainda não é suficiente. Segundo ele, o Brasil precisa agir rápido frente à atuação dos Estados Unidos e países europeus, que cada vez mais criam oportunidades para aproveitamento de pessoal qualificado. “Se nada fizermos hoje, onde estará o melhor da ciência brasileira dentro de 15 ou 20 anos?”, questiona.

    O diretor de Programas da Capes destacou como iniciativa positiva de inserção de doutores o Programa de Apoio a Projetos Institucionais com a Participação de Recém-Doutores (Prodoc) da Capes. A partir dele, os programas de pós-graduação de instituições de ensino superior públicas podem contratar recém-doutores. Durante o período de execução do projeto eles recebem bolsas de pós-doutoramento e o coordenador do Programa de Pós-Graduação, verbas de custeio. O programa prevê o investimento anual de R$ 24 milhões para o apoio de até 500 projetos das diversas áreas de conhecimento. (Assessoria de Imprensa da Capes)

  • Ilha de Santana (AP), — O acesso à Escola Estadual Osvaldina Ferreira da Silva, localizada na Ilha de Santana, Amapá, é feito de barco pelas águas do rio Amazonas. A escola, que atende 750 alunos da 1ª série do ensino fundamental até o ensino médio, é orgulho da comunidade. O prédio é novo e tem salas de aula climatizadas, laboratório de informática e quadra poliesporAlunos da escola Osvaldina Ferreira da Silva mostram ao ministro como cuidam de seus cadernos e livros. (Foto: João Bittar)tiva com arquibancadas e vestiário.

    A escola foi escolhida pelo governador do Amapá, Waldez Góes, para receber a visita do ministro da Educação, Fernando Haddad. Lá, o ministro conversou com alunos e professores. O caderno da aluna Ana Paula Bezerra foi elogiado por ele e pela secretária de educação básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar Lacerda. “Eu capricho muito na letra, porque quero ser professora e dar aulas nessa escola”, conta Ana Paula, dez anos, que está na 3ª série do ensino fundamental.

    Cerca de 200 crianças receberam a visita do ministro, da secretária de educação do MEC, do governador e do secretário de educação, José Adauto Bitencourt. “Essa visita simboliza a união de forças federais, estaduais e municipais em prol da educação no Amapá”, enfatiza Góes.

    Fernando Haddad está no Amapá para garantir a adesão do estado e dos municípios ao plano de metas do Compromisso Todos pela Educação. A cerimônia que marcará a adesão do estado ao compromisso será realizada nesta terça-feira, 7, no Teatro das Bacabeiras, em Macapá, capital do estado. 

    Ana Guimarães

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  • O Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Piauí está fazendo investimentos sociais na Vila Verde, comunidade com 450 moradores, em Teresina. O projeto da instituição junto à população local prevê ações de infra-estrutura social e física, como educação e saúde, energia e saneamento.

    A Vila Verde é a primeira área a ser adotada pelo Cefet em Teresina. Em 2008, está prevista a inclusão de outras dez áreas comprometidas social e economicamente, segundo informa o diretor da instituição, Francisco das Chagas Santana.

    Para os moradores da Vila Verde, o Cefet oferece programas preparatórios para ingresso no ensino superior, cursos técnicos e de línguas estrangeiras. No total, 42 alunos da Vila Verde participam dessas ações.

    Além de aulas, a população da Vila Verde tem assistência médica e odontológica garantida pelo Cefet, que realiza exames de laboratório, aplica flúor e faz orientação odontológica e nutricional.

    Na área de infra-estrutura física, foram feitos o calçamento parcial da Vila e a instalação de postes de iluminação pública, em parceria com a prefeitura de Teresina e a Companhia de Energia Elétrica do Piauí.

    Rodrigo Farhat

  • Na margem de um rio um saco de lixo. A cena incomoda a todos que passam. O problema não é único: o assoreamento causado pelo desmatamento completa o quadro e causa perplexidade. A descrição é comum a diversos municípios brasileiros, mas em Colinas, em Tocantins, há mudanças em pleno desenvolvimento. A cidade, 350 quilômetros ao norte da capital, Palmas, está engajada em recuperar o córrego Sinhá. O que já foi um fio d’água anos atrás começa a ter vida novamente. Depois de constantes retiradas da vegetação ciliar (nas margens do córrego) e de receber lixo residencial, o pequeno rio está conseguindo proporcionar qualidade de vida aos moradores ribeirinhos.

    A idéia é simples: capacitar professores em educação ambiental e propor novos comprometimentos à população. Depois os educadores estimulam os alunos a ter um olhar contemporâneo em relação ao meio ambiente. A mudança é lenta, mas alguns bons resultados começam a acontecer. “Foram quase três anos para que começássemos a colher frutos do trabalho, mas a transformação é perene e o entendimento está solidificado”, analisa Eliene Gomes dos Santos, gerente de Educação Ambiental da Secretaria de Educação e Cultura de Tocantins. Em 2006, no estado, outros mil professores foram capacitados. Em Colinas, doze escolas públicas estão engajadas em projetos ambientais.

    As ações de alunos e professores incluem visitas às proximidades do local, distribuição de material didático e – o mais importante – convencer os ribeirinhos que o córrego só continuará a existir se for devidamente cuidado. A estratégia é ir de casa em casa, conversar com os moradores, apresentar os problemas existentes e instigá-los a mudar sua relação com o meio ambiente. “Nossa preocupação é transformar a maneira como a comunidade vê e usa o córrego. A população voltou a utilizá-lo para as atividades do cotidiano”, diz Eliene.

    O convencimento realizado pelos estudantes e educadores não atingiu a totalidade da comunidade, mas os primeiros passos foram dados. O engajamento da população de Colinas na revitalização do córrego foi possível depois que um grupo de professores da rede estadual de ensino da cidade participou do Programa Vamos Cuidar do Brasil com as Escolas, em 2004. O programa é uma forma de educação continuada em educação ambiental da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC).

    João Neto

     

  • Crianças da Estrutural em sua nova escola (Foto: Júlio César Paes)Forró, pipoca, cachorro-quente, refrigerante e balões coloridos. A festa teve um motivo nobre: a inauguração da primeira escola na Estrutural, vila situada às margens da DF-095, em Brasília, que ocupa uma área de 154 hectares. Mais de 1,4 mil crianças, que antes estudavam em um galpão de madeirite, já estão instaladas lá. O prédio é simples e tem 24 salas de aula para atender aos estudantes do primeiro ao terceiro ano do ensino fundamental.

    “Esta é uma escola muito bonita. Espero que a comunidade faça bom uso dela”, desejou o ministro da Educação, Fernando Haddad, que a inaugurou juntamente com o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda. Para os moradores da Estrutural, a nova escola é também o reconhecimento de que a região merece cidadania.

    A cidade surgiu no início de Brasília, formada por barracos de catadores de lixo. Conhecida como “lixão da estrutural”, a vila abrigou invasões e foi considerada imprópria para habitação, por se tratar de área de depósito de lixo e estar perto do Parque Nacional de Brasília. A antiga construção que atendia aos moradores sequer tinha banheiro. Uma fossa sanitária era utilizada pelos 1,4 mil alunos e pelos professores. A comunidade recebeu a escola classe nº 1 com alegria.

    Dona Lusanira, moradora da Estrutural desde 1985 (Foto: Júlio César Paes)Dos cinco filhos de dona Lusanira Carneiro de Araújo, de 59 anos, quatro moram na Estrutural, e dois são deficientes físicos. Ela trabalha na feira da Ceilândia, cidade próxima, numa barraca onde vende frangos. “Trabalho de 6 da manhã às 6 da tarde e ganho R$ 15 por dia”, conta. Com o dinheiro, ficava difícil ajudar nos estudos dos três netos de 2, 5 e 7 anos, respectivamente. Agora, com a escola perto de casa, a vida ficou mais fácil. “Moro aqui desde 1985 e sempre quis que meus filhos e netos tivessem uma boa escola para estudar”, relata.

    Entretanto, para José Antonio, de 21 anos, que nasceu na Estrutural, a escola chegou tarde. “Quando eu era pequeno tinha que caminhar 12 quilômetros até a escola mais próxima”, conta. Ele se apresentou com o conjunto de dança Arte e Sincronia durante a inauguração. Todos os “dançarinos” são da cidade. 

    União – O ministro da Educação e o governador do DF demonstraram sintonia. A adoção de horário integral para os estudantes de Brasília foi elogiada pelo ministro.  “Pesquisas já revelaram que manter as crianças nas escolas por mais tempo melhora a qualidade da educação”, esclareceu Fernando Haddad. Para Arruda, a escola classe nº 1 é apenas o primeiro passo para garantir melhor educação aos moradores da Estrutural. “Já está em construção uma outra escola, que deve ser inaugurada em seis meses”, destacou. A outra atenderá estudantes do quarto ao nono ano do ensino fundamental. 

    Ana Guimarães

  • O estudante Alan Brandão Alves, 15 anos, e a aposentada Maria Terezinha Marques Vieira, 62, têm algo em comum: participam juntos das aulas de tai-chi-chuan oferecidas, gratuitamente, à comunidade pela Secretaria de Educação de Guarulhos, município da Grande São Paulo, em parceria com o Fundo Social de Solidariedade. As aulas ocorrem às segundas e sextas-feiras, das 17h15 às 18h15, no Centro Municipal de Incentivo à Leitura Luis de Camões, no bairro Gopoúva.

    Os integrantes das duas gerações também compartilham a opinião quanto às aulas, que envolvem cerca de 40 alunos: "Foi uma ótima iniciativa para a população". Brandão, que mora no Gopoúva, costumava assistir à televisão ou ficar na rua no horário agora ocupado no Centro de Incentivo à Leitura. "Estou fazendo novas amizades e exercitando corpo e mente. Vou continuar freqüentando as aulas", afirmou. Terezinha, que também costumava ficar em casa, está satisfeita. "Eu vivia muito cansada. Aqui, estou descansando", disse.

    As aulas, iniciadas no dia 13 último, foram reivindicadas pela população do bairro, que pediu a abertura da turma de ginástica no centro depois do expediente. "A grande maioria de nossos alunos é da terceira idade. Eles brincam, relaxam, trabalham o corpo e a mente, a pressão arterial, a circulação, o coração, o equilíbrio emocional e aumentam a resistência às adversidades do dia-a-dia", explicou Luiz Antonio Albino, 45 anos, professor da secular arte chinesa.

    Movimentos - Segundo Albino, os alunos trabalham com movimentos circulares, seqüenciais e harmoniosos, o que produz grandes mudanças. "Principalmente no aspecto da paciência", enfatizou Albino.

    O tai-chi-chuan promove o equilíbrio entre mente, corpo e espírito. "Há uma ligação entre a energia cósmica, que entra pelas mãos, com a energia da terra, que entra pelos pés. Os alunos ainda fazem alongamento antes das aulas", lembrou o professor. A técnica chinesa, que remonta a 2.700 anos antes de Cristo, é baseada no taoísmo. (Assessoria de imprensa da Secretaria de Educação de Guarulhos)

  • O Ministério da Educação ampliou o programa Conexões de Saberes, criado para promover a integração entre comunidades carentes e universitários. Serão 14 estados beneficiados neste ano. Em 2004, foram cinco. De acordo com o secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do MEC, Ricardo Henriques, o programa terá, a partir de junho, a participação das universidades federais do Rio Grande do Sul (UFRS), do Espírito Santo (UFES), da Paraíba (UFPB), do Ceará (UFCE), de Brasília (UnB), de Mato Grosso (UFMT), do Amazonas (UFAm) e do Paraná (UFPR).

    O projeto começou em 2004 com a participação das universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ), Fluminense (UFF), de Minas Gerais (UFMG), de Pernambuco (UFPE) e do Pará (UFPA). O objetivo do Conexões de Saberes é aproximar a comunidade acadêmica das comunidades populares, proporcionando troca de experiências e conhecimentos.

    O projeto possibilita aos jovens universitários de origem popular e que estudam em universidades produzir conhecimentos científicos e intervir em seu território de origem. A intervenção dos pesquisadores acontece também nas universidades, contribuindo para a adaptação das instituições de ensino superior ao crescente ingresso de estudantes de origem popular.

    Programa - Coordenado por dois professores em cada universidade, o Conexões de Saberes oferece 25 bolsas em cada instituição. Os bolsistas aprendem a fazer pesquisas e são orientados a aplicar questionários - que depois servem de subsídio para a universidade - em suas comunidades. "Queremos aumentar a reflexão sobre o acesso e a permanência desses estudantes na universidade", afirma Henriques.

    Uma das primeiras tarefas é a elaboração de um diagnóstico social das regiões selecionadas, com indicadores sociais locais, mapeamento das instituições com trabalhos na área, principais demandas no que diz respeito às políticas públicas e a identificação das famílias em situação de maior vulnerabilidade social. O Conexões de Saberes é coordenado localmente pelas pró-reitorias de extensão das universidades parceiras, todas sob a orientação do MEC. Os recursos para o programa em 2005 são de R$ 250 mil para cada universidade. Em 2006, se tornará política pública.

    Repórter: Iara Bentes

  • O Ministério da Educação ampliou o programa Conexões de Saberes, criado para promover a integração entre comunidades carentes e universitários. Serão 14 estados beneficiados neste ano. Em 2004, foram cinco. De acordo com o secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do MEC, Ricardo Henriques, o programa terá, a partir de junho, a participação das universidades federais do Rio Grande do Sul (UFRS), do Espírito Santo (UFES), da Paraíba (UFPB), do Ceará (UFCE), de Brasília (UnB), de Mato Grosso (UFMT), do Amazonas (UFAm) e do Paraná (UFPR).

    O projeto começou em 2004 com a participação das universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ), Fluminense (UFF), de Minas Gerais (UFMG), de Pernambuco (UFPE) e do Pará (UFPA). O objetivo do Conexões de Saberes é aproximar a comunidade acadêmica das comunidades populares, proporcionando troca de experiências e conhecimentos.

    O projeto possibilita aos jovens universitários de origem popular e que estudam em universidades produzir conhecimentos científicos e intervir em seu território de origem. A intervenção dos pesquisadores acontece também nas universidades, contribuindo para a adaptação das instituições de ensino superior ao crescente ingresso de estudantes de origem popular.

    Programa - Coordenado por dois professores em cada universidade, o Conexões de Saberes oferece 25 bolsas em cada instituição. Os bolsistas aprendem a fazer pesquisas e são orientados a aplicar questionários - que depois servem de subsídio para a universidade - em suas comunidades. "Queremos aumentar a reflexão sobre o acesso e a permanência desses estudantes na universidade", afirma Henriques.

    Uma das primeiras tarefas é a elaboração de um diagnóstico social das regiões selecionadas, com indicadores sociais locais, mapeamento das instituições com trabalhos na área, principais demandas no que diz respeito às políticas públicas e a identificação das famílias em situação de maior vulnerabilidade social. O Conexões de Saberes é coordenado localmente pelas pró-reitorias de extensão das universidades parceiras, todas sob a orientação do MEC. Os recursos para o programa em 2005 são de R$ 250 mil para cada universidade. Em 2006, se tornará política pública.

    Repórter: Iara Bentes

  • Cerca de 120 representantes de povos indígenas, além de gestores e educadores, discutiram, na manhã desta quarta-feira, 6, em Brasília, a integração entre ensino médio e ensino profissionalizante em comunidades indígenas. O debate ocorreu durante o seminário Diferentes Diferenças, que termina na sexta-feira, 8.

    Segundo a diretora substituta de Políticas de Ensino Médio da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), Roseana Castro, o MEC convidou as 27 unidades da Federação para que estudassem a possibilidade de implantação do ensino médio integrado em aldeias indígenas. Até agora, 20 estados manifestaram interesse e vão receber, a partir de 2007, apoio financeiro e consultoria técnica para efetivar a idéia.

    O programa prevê parcerias com estados, municípios, organizações não-governamentais e com o Sistema S, que envolve instituições como Sesi, Sebrae e Senac. Os recursos federais vão variar de acordo com o plano pedagógico de cada estado e com as demandas específicas das comunidades indígenas.

    Segundo o diretor de Diversidade e Cidadania da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), Armênio Schmidt, o ensino profissionalizante privilegia as demandas de empresários e deixa de lado necessidades de comunidades de minorias como as do campo e as indígenas. Para ele, as atuais políticas educacionais buscam mudar esse quadro e a educação profissional precisa ser atrelada à realidade dessas comunidades.

    É o que já ocorre no município de Carapó (MS), onde vivem povos Guarani-Caiová. Preocupados com os altos índices de mortalidade infantil e de desmatamento, os índios procuraram a secretaria de educação local para implantar o curso técnico de agroecologia, que combina disciplinas do ensino médio regular a outras ligadas ao reflorestamento e à produção de alimentos.

    Currículo − “Mudamos o currículo para adaptá-lo a nossas dificuldades. É a realidade que organiza o trabalho escolar”, disse Eleiel Benites, um dos índios que idealizaram o projeto. A escola, cujas aulas começaram em abril deste ano, funciona, à noite, no prédio da prefeitura. Durante o dia, há aulas em campo, onde os alunos plantam, cultivam e aplicam os conteúdos aprendidos em sala de aula.

    Segundo o coordenador de Educação Indígena da Secad, Kleber Gesteira, é a partir de experiências como a de Carapó que as discussões acerca da integração entre ensino médio e ensino profissionalizante serão revertidas em ações práticas.

    Maria Clara Machado

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