Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • Quatro estudantes de centros federais de educação tecnológica (Cefets) do Brasil embarcaram para Lima, no Peru, este mês, para participar da expedição Ruta Quetzal-BBVA 2005. Acompanhados por 212 estudantes de outros 53 países, eles estão conhecendo Lima, Cuzco e Iquitos. O roteiro incluirá, ainda, navegação pelo rio Amazonas e visita à comunidade de Castela, na Espanha, por 45 dias. O retorno está previsto somente para 30 de julho.

    Cinthia Emmanuelle Lima Sant´Anna, da unidade de Barreiras do Cefet-Bahia, Jeanka Silva Venâncio, do Cefet-Santa Catarina, Marcele Marília Costa de Brito, do Cefet-Roraima, e Marcos Gustavo Araújo Schwarz, do Cefet-Química, do Rio de Janeiro, foram recebidos pelo embaixador da Espanha no Brasil, Ricardo Peidró, antes de embarcar para o exterior. “Há 15 anos, o projeto reúne estudantes de todo o mundo, principalmente ibero-americanos. Os jovens têm as mesmas aspirações e inquietações em todo o mundo e o intercâmbio permite que eles enriqueçam cultural e profissionalmente”, diz.

    Jeanka, de 15 anos, concorda. Para ela, “a juventude é igual em todo o mundo, as culturas é que são diferentes”. Por isso, antes da viagem, estava, ansiosa por conhecer os novos colegas de aventura.

    O sentimento é o mesmo para Cíntia, de 16 anos. “Conhecerei culturas, comidas e pessoas diversas das que estou acostumada a conviver. É uma porta do mundo que se abre para mim”, acredita.

    Marcele, de 17 anos, ficou tão ansiosa antes da partida, que ficou doente. Mesmo assim, seus sentimentos eram parecidos aos dos colegas: “Quero ver o mundo de outro lado”, disse.

    Marcos Gustavo, de 16 anos, nunca tinha saído do Rio de Janeiro e, em sua primeira viagem para fora do estado, já embarcou para o exterior. Ele disse que, “apesar das diferenças entre os modos de viver dos jovens, todos têm o coração cheio de esperanças”.

    Daniela de Carvalho Carellas, professora de espanhol do Cefet-Santa Catarina, acredita que os estudantes voltarão com mais fluência na língua: “Com certeza, verão o mundo com outros olhos”.

    Repórter: Rodrigo Farhat

  • Os centros federais de educação tecnológica (Cefets) da Bahia, de Santa Catarina, de Roraima e de Nilópolis (RJ) já indicaram os nomes dos quatro estudantes que participarão, em junho, da expedição educativa cultural Ruta Quetzal 2005. Ao lado de jovens de outros 53 países, os estudantes percorrerão o Peru, o Brasil e a Espanha.

    Esse programa de intercâmbio é uma iniciativa conjunta do Ministério do Exterior da Espanha e da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC). Esta é a 20ª edição da expedição chamada De las Ciudades de los Reyes al Amazonas y a la tierra de los Vascos.

    Os estudantes brasileiros selecionados para embarcar nessa aventura foram Cinthia Emmanuelle Lima Sant´Anna, do Cefet-BA, Jeanka Silva Venâncio, do Cefet-SC, Marcele Marília Costa de Brito, do Cefet-RR, e Marcos Gustavo Araújo Schwarz, do Cefet-Nilópolis (RJ).

    Dom Quixote - No Peru, os alunos conhecerão Cuzco, berço do império Inca. No Brasil, passarão pela Amazônia onde estudarão a importância que a extração da seiva da seringueira - da qual se obtém a borracha - teve para a economia do país no passado.

    Na Espanha, além de participarem das comemorações do 4º Centenário de Dom Quixote, obra do escritor espanhol Miguel de Cervantes - considerado um dos melhores livros da história da humanidade -, serão recebidos pelo rei Juan Carlos I e pela rainha Sofia.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • Alunos carentes que estão iniciando as aulas em três universidades públicas de Recife (PE) têm um incentivo a mais para encarar os desafios dos cursos. Repetindo a iniciativa do ano passado, a Fundação de Apoio à Ciência do Estado (Facepe), em parceria com a Secretaria Estadual de Educação e Cultura (Seduc), vai oferecer 105 bolsas de estudo mensais no valor de R$180,00 aos estudantes com melhor classificação no último vestibular das seguintes instituições: Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Rural de Pernambuco (UFRPE) e Universidade de Pernambuco (UPE).

    Para receber a Bolsa de Incentivo Acadêmico (BIA), o estudante não precisa se inscrever. Aprovado no vestibular da UFPE, UFRPE e UPE, e tendo sido aluno do ensino médio da rede pública, ele poderá ser um dos contemplados. Este é o segundo ano de implantação da bolsa.

    Seleção - O critério para a seleção dos beneficiados, no caso das universidades federais, é o aluno ter ficado entre os melhores colocados na primeira fase do vestibular. A UPE adota o critério de classificação dos estudantes no vestibular. São 34 bolsas para a UFPE, 18 para a UFRPE e 53 para a UPE. A Seduc distribui cerca de 45 dessas bolsas, para alunos dos cursos de licenciaturas.

    As bolsas têm a duração de seis meses, podendo ser renováveis por mais seis. O estudante também precisa prestar serviço comunitário à sociedade, como trabalhar em escola pública como monitor. Caso o estudante seja reprovado por faltas ao final de seis meses, ele perderá o direito ao benefício. (Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Assessoria da UFPE)

  • Um veículo de três rodas que utiliza energia alternativa, um sistema de rastreamento e uma máquina que integra computador à parte física de uma nova estrutura são algumas das invenções dos alunos da unidade de Florianópolis do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Santa Catarina. A instituição recebeu a visita do ministro da Educação, Fernando Haddad, na manhã desta segunda-feira, 10, na chegada da Caravana da Educação ao 23º estado.

    Na visita, Haddad, o secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, e a senadora Ideli Salvati (PT-SC) viram de perto o desenvolvimento dos trabalhos de alunos de cursos técnicos (nível médio) e tecnológico (nível superior). Daniel Lúcio, 26 anos, e Eduardo Bidese, 21, do curso superior de automação industrial, desenvolveram a instalação dos motores, dos circuitos eletroeletrônicos e da conexão com o software de uma máquina capaz de construir pequenas placas de circuito impresso. “Essas placas servem para fazer a ligação entre a parte física da máquina e o programa de computador e são fundamentais para fazer a máquina funcionar”, explicou Silvana Rosa de Sá, coordenadora do curso superior. Segundo Silvana, essas placas, em sua maior parte, são importadas pelas indústrias brasileiras. Cada uma custa cerca de R$ 50 mil. “Queremos implantar um mestrado para desenvolvimento dessa tecnologia no Brasil.”

    O ministro interessou-se também pelo trabalho do estudante Jerônimo Lopes, 21 anos. Aluno do curso superior em sistemas digitais, Jerônimo conseguiu localizar o carro do ministro em poucos segundos, a partir de um sistema de rastreamento de veículos em tempo real. Pelo sistema, semelhante a um GPS, é possível acompanhar pela internet, por exemplo, local, data e velocidade do veículo.

    Outro projeto que chamou a atenção de Haddad foi a construção de um veículo de três rodas cujo objetivo é verificar a possibilidade de desenvolvimento de energia sustentável para locomoção. O projeto foi desenvolvido pelos alunos do curso técnico em automobilística.

    “O crescimento da economia só será sustentável se houver qualificação da mão-de-obra. A expansão da rede federal dos Cefets é fundamental para que isso ocorra”, destacou Haddad. Um dos exemplos usados pelo ministro é a Petrobrás, que paga cerca de R$ 15 mil por mês a um soldador na área de petróleo em razão da falta de trabalhadores especializados.

    Durante a visita, Haddad participou da cerimônia de posse da diretora-geral do Cefet-SC, Consuelo Santos. O ministro elogiou o trabalho da diretora, que foi reeleita pela comunidade escolar. “O compromisso assumido com a população de Santa Catarina é exemplo de bons resultados, já que o desempenho dos estudantes catarinenses nas avaliações nacionais e internacionais é sempre satisfatório”, disse o ministro.

    Maria Clara Machado

  • A proposta de cadastro foi apresentada pelo MEC durante o Encontro Nacional de Formação Continuada para os Núcleos de Atividades de Altas Atividades e Superdotação  (Foto: André Nery/MEC)
    Para atender todos os estudantes superdotados do país, o Ministério da Educação trabalha na criação de um cadastro nacional que reúna as principais informações sobre eles. O objetivo é desenvolver políticas públicas que de fato alcancem esse público e que proporcionem o pleno desenvolvimento do seu potencial. Este é um dos temas de destaque do Encontro Nacional de Formação Continuada para os Núcleos de Atividades de Altas Habilidades e Superdotação (NAHHS), que termina nesta sexta, 1º.

    A criação do cadastro está prevista na Lei nº 13.234, de 2015. Para fazer com que as políticas cheguem aos estudantes superdotados, o MEC, no segundo semestre deste ano, fez um levantamento sobre esses alunos, que estão na rede de educação básica e superior. A partir desses dados, foi desenvolvida a proposta de cadastro. O censo escolar de 2016 registrou 15.995 estudantes com altas habilidades em todo o país.

    “Temos ainda grandes desafios nessa área, como identificar esses alunos”, pontua a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi/MEC), Ivana de Siqueira. “A falta de identificação interfere muito no processo de aprendizagem e, muitas vezes, eles são tidos como hiperativos ou desinteressados, com casos de repetência e até de evasão escolar, uma vez que não encontram o apoio de que precisam no ambiente escolar”.

    Potencialidades – De acordo com a secretária, a meta é, até o início de 2018, concluir a proposta de cadastro, que, num segundo momento, será submetida a consulta pública e enviada à Presidência da República. “É uma área de muita importância, porque são talentos que nós estamos desperdiçando por não canalizar bem as potencialidades desses alunos, por não os conhecer e não ter como atendê-los. Precisamos fazer um investimento grande na formação de professores para eles saibam identificar e como trabalhar com esses alunos. ”

    A professora Olzenir Ribeiro, que trabalhou no diagnóstico dos NAAHS e participa do encontro, acredita que o cadastro será importante para identificar e resolver os pontos mais sensíveis que envolvem o tema. “A tendência é a gente pontuar para ampliar [o atendimento]”, explica. Representantes de todas unidades da federação trabalham nesse sentido – como Denise Matos, do Departamento de Educação Especial de Altas Habilidades da Secretaria de Educação do Paraná, que reforça:  “[É importante que] a gente saia com um material de informação interessante para poder traçar e ampliar as políticas no estado”.

    O encontro dos NAAHS é promovido pela Diretoria de Políticas Públicas de Educação Especial do MEC. Além da discussão sobre o Cadastro Nacional de Altas Habilidades, a programação do evento inclui oficinas, relatos de experiências e debates.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Os alunos do Programa Universidade para Todos (ProUni) que ganharam bolsa-permanência têm até sexta-feira, dia 17, para comprovar as informações bancárias. Cerca de mil alunos serão beneficiados com R$ 300,00 para custear despesas com transporte, alimentação e moradia.

    O bolsista deve providenciar a abertura de conta no Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal. Em seguida, tem de levar a documentação para o coordenador do ProUni, na instituição onde estuda. A bolsa começará a ser paga já neste mês.

    Foram beneficiados pela bolsa-permanência 952 estudantes, sendo 542 de medicina. Os cursos de farmácia e fisioterapia também tiveram um expressivo número de beneficiados, com 178 e 68 alunos, respectivamente. A lista com o nome dos alunos que receberão o auxílio está disponível na página eletrônica do ProUni.

    A bolsa será concedida exclusivamente para custeio de despesas educacionais dos estudantes matriculados em cursos de agronomia, ciência da computação, enfermagem, engenharias, farmácia, fisioterapia, informática, medicina, odontologia e veterinária.

    Segundo o diretor de Modernização e Programas da Educação Superior do MEC, Celso Carneiro Ribeiro, existe a possibilidade de expandir a bolsa- permanência, seja aumentando o número de alunos participantes ou a lista de cursos beneficiados pelo programa.

    Reclassificados - A data para a confirmação dos dados socioeconômicos dos candidatos chamados na fase de reclassificação do ProUni foi prorrogada até a próxima segunda-feira, 20. O Ministério da Educação espera que todos os estudantes possam realizar o trâmite de comprovação da documentação sem problemas. Na próxima semana será divulgado o balanço com os dados gerais do programa.

    Repórter: Sandro Santos

  • Macapá— A Escola Estadual Santa Maria fica na rodovia Duque de Caxias, que dá acesso a Macapá (AP). O estabelecimento atende 250 crianças que são, em maior parte, provenientes de localidades pobres da região metropolitana de Macapá.

    Alguns alunos com deficiência chegaram à escola sem que os pais soubessem informar o grau de comprometimento e a necessidade de atendimento que tinham. Por falta de recursos ou por desconhecimento, diz a coordenadora pedagógica da escola, Ana Maria Soares, os pais não tinham levado as crianças ao médico e não havia um diagnóstico capaz de orientar a ação dos professores.

    A escola então se responsabilizou pela inclusão dos alunos. A direção procurou a Central de Atendimento aos Surdos (CAS) do Amapá, solicitou o auxílio de um especialista e foi atendida. Uma psicóloga vem à escola duas vezes por semana e atende quatro alunos com diferentes necessidades especiais.

    A Escola Estadual Santa Maria também pediu à Secretaria de Educação do Amapá uma pedagoga especializada em inclusão de alunos com deficiência. Há um mês, a professora Rusine Panteja está na escola para atendê-los. “Esses alunos têm um carinho todo especial aqui na escola”, ressalta Ana Maria.

    Ana Guimarães

    Confira outras notícias da Caravana da Educação

  • O Programa Universidade para Todos (ProUni) está concedendo neste ano 1.171 bolsas, totais ou parciais, para alunos com necessidades especiais. Foram 874 pré-selecionados no primeiro semestre e outros 297 selecionados no segundo semestre de 2006. Esses estudantes não precisam comprovar estudo em escola pública para garantir a bolsa do ProUni.

    A idéia, segundo o diretor de Modernização e Programas do Ensino Superior do MEC, Celso Carneiro Ribeiro, é incentivar cada vez mais o ingresso de pessoas com necessidades especiais na universidade. “Os deficientes não estão sujeitos à comprovação de terem cursado o ensino médio na escola pública, devendo apenas fazer a confirmação de renda familiar. Isso é mais uma maneira de incentivar e aumentar a participação dessas pessoas no ensino superior”, afirmou.

    Mais de 200 mil universitários se inscreveram na edição atual do ProUni e, destes, 43.614 estão pré-selecionados e até o dia 14 de julho devem fazer suas inscrições nas universidades onde foram contemplados e comprovar dados informados no momento da inscrição, como renda familiar por exemplo. O candidato que não comparecer no prazo estabelecido perderá a bolsa de estudos.

    A lista com os pré-selecionados encontra-se no portal do MEC e pode ser conferida também pelo telefone 0800.616161. Para saber se foi contemplado, o candidato deve ter em mãos o número de inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) do ano passado. O ProUni ofereceu, no primeiro semestre deste ano, 91 mil bolsas de estudo e outras 47 mil, neste segundo semestre.

    Em 24 de julho, o MEC divulgará o resultado da reclassificação, no sítio do ProUni e pelo telefone 0800-616161. Os dados relativos à oferta de bolsas, neste ano e no ano passado, estão no sítio programa.

    Democracia - O ProUni possibilita o acesso de milhares de jovens de baixa renda à educação superior. O programa concede bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes de cursos de graduação e seqüenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior, oferecendo, em contrapartida, isenção de alguns tributos àquelas que aderirem ao programa. Em 2005, o ProUni ofereceu 112.275 bolsas e em 2006, 138.668, o que significa aumento de 24% no número de bolsas.

    Susan Faria

  • Pessoas com necessidades especiais têm acréscimo de uma hora para fazer a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A determinação atende às exigências da legislação vigente, desde 1992, quando foi realizada a primeira edição do exame. Segundo o coordenador-geral do Enem, Dorivan Ferreira Gomes, ao fazer a inscrição, o aluno deve deixar claro essa sua característica. Só assim, explica Dorivan, poderá ser montada uma infra-estrutura de atendimento ao estudante.

    Conforme o coordenador, desta forma, os fiscais responsáveis pelo acompanhamento da prova saberão da existência de cada estudante que tenha alguma necessidade especial. Assim, estarão preparados para o atendimento: “Ao término do prazo regular, basta que a pessoa com necessidade especial comunique ao fiscal que fará uso de seu direito legal de ficar por mais uma hora”, esclarece.

    No edital publicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) para seleção da empresa que aplicará o Enem, está prevista a medida que beneficia os alunos com necessidades especiais. No plano logístico da aplicação das provas, montado pela instituição, o Inep exige que sejam especificados os procedimentos para atendimento adequado a essas pessoas, bem como a aplicação de provas em situações especiais. (Assessoria de Comunicação Social do Inep)

  • Divulgação MECNeste início de ano letivo, estudantes das primeiras séries do ensino fundamental que têm deficiência auditiva receberão um livro digital em libras, a língua brasileira de sinais, para a alfabetização. A ação inovadora faz parte do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC).

    A distribuição dos 16,5 mil exemplares já está sendo feita em escolas públicas de todos os estados que tenham alunos surdos matriculados. De acordo com a secretária nacional de educação especial, Cláudia Dutra, é a primeira vez que um livro didático é feito nesse formato. “O Ministério da Educação já tinha feito, por meio do PNLD, a distribuição de textos de literatura em libras e de dicionários trilíngües — inglês, português e libras — que tiveram boa repercussão e contribuíram muito para o desenvolvimento dos alunos”, afirmou Cláudia. “A partir dessa primeira experiência, surgiu a iniciativa de fazer o primeiro livro didático.”

    Os exemplares são formatados em CD-rom e trazem, ao final de cada título, atividade ou questão em português e um ícone de TV, o qual, ao ser clicado pelo aluno, abre uma janela. Nela, um tradutor-intérprete apresenta o conteúdo, em libras. Além do CD-rom, o material inclui um livro impresso, com o mesmo conteúdo, para auxiliar no aprendizado da língua portuguesa.
    Dificuldades — Cláudia explica que, a partir de uma avaliação feita pela escola e pelos alunos da eficiência do material, existe a possibilidade de serem elaborados outros livros didáticos em libras e, dessa forma, ampliar o acesso dos alunos surdos. Hoje, com o livro regular, eles têm dificuldades, uma vez que a língua portuguesa oral não é utilizada por essas crianças que chegam à escola.

    “Essa concepção de acessibilidade que é trabalhada hoje é benéfica para reverter índices de exclusão, de evasão e de repetência. Muitos alunos repetiam ou abandonavam a escola por não conseguirem participar e aprender”, disse Cláudia. “É uma concepção de atenção à diversidade que a educação inclusiva está imprimindo no sistema educacional brasileiro.”

    Letícia Tancredi

  • Os ministérios da Educação e da Saúde decidiram unir esforços para ensinar os 48 milhões de estudantes da educação básica pública - da educação infantil ao ensino médio - a cuidar da saúde desde a infância. Para concretizar o projeto, os ministros Tarso Genro e Humberto Costa constituíram a Câmara Intersetorial que vai elaborar diretrizes para a construção de uma política nacional de educação em saúde.

    A câmara será composta por nove representantes do MS e por oito do MEC. A coordenação será conjunta. As reuniões serão mensais, mas a Portaria Interministerial nº 749, publicada hoje, 19, no Diário Oficial da União, não define a duração dos trabalhos. As atividades começarão com levantamentos dos projetos, programas e ações de promoção da saúde existentes nas escolas, nas instituições de ensino superior, nas secretarias de educação e nos próprios ministérios.

    De acordo com a secretária de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde do MS, Abigail Reis, o trabalho da câmara deverá resultar nas diretrizes que vão orientar a política nacional de educação em saúde do governo federal.

    Hoje, segundo ela, as pessoas se preocupam mais com a doença do que com a saúde, mas isso precisa mudar e a escola é o ambiente ideal para fazer a transformação que o país precisa. Abigail Reis lembra que as informações que chegam à população quase sempre ocorrem em função de uma epidemia, como é o caso da dengue.

    As diretrizes devem sinalizar para a promoção de uma vida saudável, por meio da prática de hábitos de higiene, conhecimento sobre como escolher os alimentos e a importância da atividade física.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

     

  • Estão abertas as inscrições para alunos da rede pública interessados em participar do curso preparatório gratuito para o vestibular 2006. Organizado por alunos da área de saúde da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o curso é dirigido aos estudantes que irão prestar o exame na área, e que estudaram em escolas da rede pública da 5º série do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio. Os interessados podem fazer a inscrição nesta quinta-feira, 29, e de 3 a 6 de janeiro de 2006.

    Em seu quarto ano de existência, o curso faz parte do projeto Portal: Inclusão, Comunicação e Aprendizado, e conta com a infra-estrutura básica da UFPE, que oferece as salas de aula, secretaria e apoio pedagógico. As aulas são realizadas à noite, de segunda a sexta, e aos sábados à tarde. Os pré-vestibulandos recebem o material didático gratuitamente durante todo o curso e ainda recebem ajuda de monitores e de uma biblioteca para consulta.

    Cidadania - Para Tarcísio Dias, 22 anos, estudante do 4º ano do curso de medicina, coordenador do projeto, “é visível a elitização da nossa universidade. Tive a oportunidade de estudar em escolas particulares durante minha escolarização e sei o quanto isso contribuiu para minha formação e o quanto me ajudou a conseguir uma vaga na universidade. Nossa iniciativa agora cria oportunidades para os alunos que não tiveram a possibilidade de obter uma boa preparação para concorrer a uma vaga na universidade pública”, disse ele.

    Inscrições - Os pré-vestibulandos interessados em participar do projeto precisam adquirir o manual de inscrição, no valor de R$ 1,00, e preencher o formulário contido nele. Devem levar também cópia da identidade, uma foto 3x4 e o comprovante de pagamento da taxa de inscrição, que custa R$ 5,00. De posse desses documentos, o interessado deve ir ao Diretório Acadêmico de Medicina Umberto Câmara, localizado no Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFPE, aberto das 12h às 18h, e fazer sua inscrição. O processo seletivo será realizado no dia 15 de janeiro, das 14h às 18h, em três centros da UFPE.

    Segundo Tarcísio Dias, no primeiro ano de atuação do curso preparatório, de 50 alunos, 15 tiveram aprovação na UFPE. No segundo ano, de 115 alunos, 51 conseguiram aprovação na mesma universidade e 25 na Universidade Estadual de Pernambuco, em diferentes cursos.

    “Somos uma equipe de monitores composta por 35 alunos, de diferentes cursos da UFPE, e 3 coordenadores. Com o nosso trabalho objetivamos atuar para diminuir as discrepâncias sociais dentro da universidade, colaborando para abrir oportunidades de graduação universitária para alunos das escolas públicas”, concluiu Dias.

    Repórter: José Leitão

  • Alunos matriculados na Unisam Ensino Superior Ltda. terão sua situação regularizada em até 15 dias. A decisão foi tomada nesta quarta-feira, 28, após a assinatura de um termo de ajuste de conduta entre Ministério da Educação e Procon/DF.

    A instituição, que funcionava em Santa Maria, cidade localizada no entorno de Brasília, foi interditada em abril deste ano, quando uma ação conjunta entre MEC e Procon/DF constatou que a instituição funcionava sem autorização.

    Os 722 alunos dos cursos de administração, letras, pedagogia e sistemas de informação da Unisam estão agora sob responsabilidade da Faculdade Fortium, localizada no Plano Piloto, em Brasília. O dia 16 de junho de 2008 é a data prevista para o início das aulas de reposição do semestre na nova faculdade.

    No caso de o aluno preferir a transferência para outra instituição de ensino, a Fortium concederá a permissão. Mais informações na página eletrônica da Fortium ou pelo telefone (61) 3327-1217.

    Assessoria de Imprensa da Sesu

  • Cerca de 12 mil alunos com 15 anos de idade, que estudam na 8ª série do ensino fundamental ou no ensino médio, em escolas públicas e particulares, vão participar este ano do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). A prova, que acontece a cada dois anos, será sobre o aprendizado de ciências. Participam 633 escolas selecionadas por sorteio.

    O Pisa é realizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), organismo que congrega os países desenvolvidos da Europa, Estados Unidos, Japão e alguns emergentes. Em 2006, a prova será aplicada em 57 países, apenas para alunos com 15 anos, e seu objetivo é avaliar o desempenho na disciplina de ciências.

    Para superar as deficiências históricas que se refletem na formação dos alunos brasileiros das escolas públicas, o MEC está desenvolvendo uma série de ações de reforço para a qualificação dos professores que trabalham com as séries finais do ensino fundamental e com o ensino médio. Segundo o secretário de Educação Básica, Francisco das Chagas, entre as iniciativas de maior peso, destaca-se o repasse de recursos da União para os estados aplicarem nos sistemas de ensino médio.

    Em 2004, o repasse foi de R$ 200 milhões para dez estados do Nordeste e para o Pará. Em 2005, o valor subiu para R$ 400 milhões para estados de todo o país. O livro didático para o ensino médio é outra ação de reforço. Em 2006, os alunos das escolas públicas receberam livros de matemática e português. Em 2007, eles receberão o livro de ciências. A política do MEC, diz Chagas, é universalizar a oferta de livros de todas as disciplinas do ensino médio, como já ocorre com o ensino fundamental.

    Qualificação – Para qualificar os professores, o secretário destaca o Programa de Formação Inicial para Professores em Exercício no Ensino Fundamental e Médio (Pró-Licenciatura) que oferece, gratuitamente, cursos de graduação a distância para professores da rede pública que atuam nas séries finais do ensino fundamental e no ensino médio. Desde 2005, 39 instituições públicas de ensino superior, em todas as regiões, oferecem graduação em cursos de pedagogia, matemática, física, química e biologia. A Universidade Aberta do Brasil (UAB) também tem postos em municípios de todo o país com oferta de licenciaturas, prioritariamente, em matemática, química, física e biologia.

    Ionice Lorenzoni

  • O Ministério da Educação divulgou na quarta-feira, 21, no Diário Oficial da União, as 16 áreas do conhecimento que serão avaliadas pelo Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade 2007). O Enade avalia os cursos de graduação em ciclos de três anos. O primeiro ciclo completo foi concluído em 2006. Assim, neste ano serão avaliados os mesmos 13 cursos de 2004, pertencentes, na maioria, à área da saúde.

    Participará da prova uma amostra representativa de alunos ingressantes e concluintes dos cursos de agronomia, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social, terapia ocupacional e zootecnia. Além desses, foram incluídos pela primeira vez dois cursos tecnológicos: tecnologia de radiologia e tecnologia em agroindústria. O curso de biomedicina, que foi avaliado em 2006, será novamente avaliado em 2007, por também ser uma carreira ligada à saúde.

    Os dirigentes das instituições de educação superior são responsáveis pela inscrição, até 31 de agosto, de todos os estudantes habilitados ao Enade 2007. Mas ficarão dispensados do exame os estudantes inscritos que não forem selecionados pelo plano amostral do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC).

    Também serão dispensados do Enade 2007 os estudantes que colarem grau até 18 de agosto e aqueles que estiverem oficialmente matriculados e cursando atividades curriculares fora do Brasil, na data da prova, em instituição conveniada com a de educação superior de origem. Entretanto, mesmo os estudantes que não foram selecionados na amostra e que queiram participar do exame, podem solicitar à coordenação de seus respectivos cursos que os inscrevam como voluntários, até o prazo final de 4 de outubro.

    Divulgação — O Inep divulgará até o dia 25 de setembro a lista dos estudantes selecionados, pelos procedimentos amostrais, para participação no Enade 2007. Os locais de prova serão divulgados até o dia 22 de outubro. É de responsabilidade dos dirigentes das instituições divulgar amplamente a lista dos habilitados ao Enade 2007, bem como as listagens dos seus respectivos estudantes selecionados para participar das provas e os locais onde estas serão aplicadas. A provas do Enade 2007 serão aplicadas no dia 11 de novembro.

    Assessoria de Imprensa do Inep

  • Mais de 900 instituições mantenedoras de universidades, centros universitários e faculdades privadas aderiram este ano ao Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). A adesão, que é voluntária, possibilita às instituições que seus alunos da graduação concorram aos 100 mil financiamentos abertos pelo Ministério da Educação.

    Dados do Departamento de Modernização e Programas da Educação Superior (Depem) divulgados nesta segunda-feira, 6, indicam que as 933 mantenedoras que estão no Fies em 2006 oferecem 19.599 cursos, em 1.799 campi espalhados em todas as regiões do País. No processo seletivo de 2005, a maior procura por financiamento foi de alunos dos cursos de direito, enfermagem, administração, fisioterapia, ciências contábeis, medicina e educação física.

    Na avaliação do diretor do Depem, Celso Ribeiro, a adesão ao financiamento traz vantagens para as instituições de ensino privadas e também aos estudantes. Para as instituições, diz Ribeiro, o Fies reduz a possibilidade de inadimplência e aumenta as garantias reais de que o aluno vai concluir o curso. Já para os estudantes, o financiamento de 50% da mensalidade reduz o desembolso e dá perspectiva de obtenção do diploma.

    Ionice Lorenzoni

  • Cerca de 35 jovens de escolas públicas do Distrito Federal participaram nesta quinta-feira, 10, de uma comemoração pelo Dia Mundial da Ciência pela Paz e pelo Desenvolvimento. O evento foi realizado no Espaço Cultural Anatel, em Brasília.

    Uma “experimentoteca” móvel do Instituto de Física da Universidade de Brasília (UnB), comandada pelo professor e físico Cássio Costa Laranjeiras, de 39 anos, aguçou a curiosidade dos estudantes. Cercado por equipamentos, fios, assistentes e alunos, Laranjeiras fez experiências com princípios da aerodinâmica e a atrativa bobina de tesla, que produz faíscas brilhantes e ruidosas.

    Segundo Cássio, o objetivo é manter uma relação com a física e o conhecimento da maneira mais lúdica e interativa possível. “A ciência não é uma coisa chata, é algo vivo. Aprender é, sobretudo, se comunicar. E a comunicação e o diálogo são a essência de todo o processo de conhecimento.”

    O professor Marcos Antônio da Silva, que leciona para 20 turmas de 35 alunos no Centro de Ensino Médio de São Sebastião (DF), também gostaria de tratar a ciência de forma lúdica e interativa, mas conta que o laboratório da instituição está desativado. “Eu precisaria de apoio da escola ou da Secretaria de Educação para melhorá-lo.”

    Mas as dificuldades de Silva não têm impedido os experimentos com os alunos. Cristiano Ramos Ferreira, 17 anos, falou orgulhoso do foguete que o professor ensinou a construir. “Foi muito legal e nós adoramos. Usamos uma garrafa PET, água e um compressor. E funcionou”, frisou o jovem, com entusiasmo. Já sua colega Thais Machado Neves, 15, não gosta das aulas de ciências. “É tudo muito chato”, diz.

    Para a diretora de Políticas Públicas do Ensino Médio do Ministério da Educação, Lucia Lodi, o ensino de ciências está mudando no Brasil, mas é necessário fazer muito mais. “Esse é um desafio que nós precisamos enfrentar. Isso só será possível com um bom programa voltado para os professores.”

    Para Isaac Roitman, doutor em ciências e presidente da Comissão Nacional de Avaliação de Iniciação Científica (Conaic), a sala de aula precisa ser transformada, porque o programa de ensino está inflado de conhecimentos inúteis. “Conhecimentos que não serão usados a curto, médio nem longo prazo. Em vez de depositar conhecimento no aluno, a escola tem de exercitá-lo para obter e usar este conhecimento.”

    O evento foi promovido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em parceria com os ministérios da Educação (MEC), Ciência e Tecnologia (MCT), Agência Espacial Brasileira (AEB), Academia Brasileira de Ciências (ABC), Secretaria de Educação do Distrito Federal, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), Instituto Sangari, British Council, Embaixada da Finlândia e Universidade de Brasília (UnB).

    Repórter: Sonia Jacinto

  • O jovem aluno João Paulo Bonfim, de 11 anos, teve a grande chance de conhecer e participar de atividades realizadas pela Semana de Ciência e Tecnologia, que começou no dia 16 de outubro. João Paulo é aluno da 3ª série do ensino fundamental, da Escola Classe 8 de Taguatinga, mora em assentamento na cidade-satélite de Brasília e pela primeira vez vem à capital, mesmo morando em uma cidade do entorno.

    “Estou achando tudo muito legal, esta é a primeira vez que venho em Brasília, e também foi a primeira vez que andei de metrô”, afirmou João Paulo, com um brilho nos olhos, maravilhado com as novidades do dia. “Eu estava jogando no computador um jogo pra encaixar as figuras geométricas, e consegui ganhar”, vibrou o aluno, referindo-se a um dos materiais digitais expostos pelo Projeto Rived − Rede Interativa de Educação Virtual, disponível no estande do Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação a Distância. O projeto oferece a alunos e professores atividades pedagógicas digitais na forma de objetos de aprendizagem, facilitando o desenvolvimento do pensamento científico, desenvolvimento do raciocínio e das habilidades para a resolução de problemas complexos.

    João Paulo afirmou que, em casa, dispõe de um teclado, sem monitor, e que às vezes brinca com ele; por isso, explicava sua satisfação em ter a oportunidade de aprender brincando ao utilizar a tecnologia digital “de verdade”. Segundo Carmem Prata, coordenadora do projeto, “a meta que se pretende atingir disponibilizando esses conteúdos digitais é melhorar a aprendizagem das disciplinas da educação básica e a formação cidadã do aluno”. Além de promover a produção e publicar na internet os conteúdos digitais para acesso gratuito, o Rived realiza capacitações sobre a metodologia para produzir e utilizar os objetos de aprendizagem nas instituições de ensino superior e na rede pública de ensino. Na página do projeto é possível buscar mais informações.

    Mais de 30 instituições, entre as de ensino superior, organizações não- governamentais, instituições públicas federais e locais, voltadas para atividades de ciência e tecnologia, ensino e pesquisa estão com seus estandes montados no evento, recebendo estudantes de várias localidades. No próximo domingo, 22, está previsto para as 14h o vôo da réplica do 14-Bis.

    Repórter: Fabiana Gomes

  • Um grupo de 25 alunos do curso de tecnologia em comércio exterior do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte (Cefet-RN) participa, a partir deste mês, de um projeto-piloto de consultoria técnica a empresas locais com potencial de exportação.

    Estudantes entre os 3º e 5º períodos foram treinados como agentes de comércio exterior pelo consultor do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Eduardo Weaver. Os alunos irão assessorar 20 micro e pequenas empresas dos ramos de produção de castanha, confecções, alimentos, floricultura e artesanato. Eles orientarão os empresários desde a pesquisa de mercado e a preparação da mercadoria até a exportação.

    As empresas foram selecionadas pelo Comitê Gestor do Projeto entre as 40 que participaram de treinamento no Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Os critérios foram saúde contábil da empresa, pertinência do produto no mercado internacional e política brasileira de comércio exterior. A escolha recaiu sobre empresas que nunca exportaram ou que o fizeram pela última vez há três anos.

    Segundo a professora Elisângela Cabral de Meireles, articuladora local do projeto Primeira Exportação e docente das cadeiras de economia e comércio exterior do Cefet-RN, esse projeto será de suma importância para o exercício profissional dos futuros tecnólogos em comércio exterior. “Essa ação vai representar uma experiência muito rica de trabalho para os alunos”, afirma. “Conseguimos envolver 25 estudantes num contingente de 100 alunos do curso”, destaca. O projeto-piloto não remunera os participantes e funciona como estágio.

    Iniciativa premiada – A ação Central Fácil Comércio Exterior do Sebrae-RN, em parceria com o Cefet-RN, foi premiada na categoria Organização Pública, no Prêmio Análise – Fundação Instituto de Administração de Comércio Exterior 2007, que valoriza e reconhece o esforço das empresas que ampliam a presença do Brasil na economia mundial.

    Além de ser um balcão de informações para o empreendedor, a Central Fácil reúne órgãos essenciais à prática do comércio exterior como a Infraero, Receita Federal, Correios, Agência de Vigilância Sanitária, Ministério da Agricultura, entre outros. Assim, ela desburocratiza os serviços relacionados ao comércio internacional.

    Assessoria de Imprensa do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte

  • Marcar a entrega do livro didático aos alunos de 1ª a 4ª séries do ensino fundamental. Com esse intuito, a Escola Classe 64, de Ceilândia, realizou uma série de atividades nesta sexta-feira, 9. Anabelly Reinoso, aluna da 4ª série, disse “que os livros são nosso caminho para a felicidade. Dependemos deles”. A vice-diretora da escola, Márcia Kalva, diz que as atividades foram pensadas como forma de valorização do livro. A entrega do material faz parte do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC).

    Durante toda a semana houve uma programação especial na escola,  denominada Festa do Livro. Nela, os alunos foram estimulados a ler publicações infantis, fazer ilustrações para as histórias e criar poemas, que foram lidos por eles, em cada turma, no encerramento do evento. A semana de atividades teve ainda apresentação de um grupo de teatro de fantoches. O evento foi planejado pela direção e pelos professores da escola, que tem 742 alunos do ensino infantil até a 4ª série, distribuídos em 29 turmas.

    A consciência da importância de preservar os livros didáticos está presente na escola. Quando questionados sobre o que farão com o material,   os alunos respondem de forma direta: cuidar. Isso porque, como explica a diretora Luzinete Neves, os livros serão utilizados por três anos. Os estudantes ficam com eles até o final de cada ano e depois repassam às próximas turmas.

    Há três anos, os alunos da Escola Classe 64 participam de um trabalho sistemático de leitura durante o ano todo: o momento literário. Uma vez por semana, durante 30 minutos, a escola suspende as demais atividades para fazer uma sessão de leitura. “É atividade prazerosa, por isso eles têm tanto amor pelos livros”, destaca a professora Raimunda Chagas.

    Letícia Tancredi

Fim do conteúdo da página