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  • Foto: Tereza SobreiraO Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) promoverá, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social, no segundo semestre, pesquisa em todo o território brasileiro para avaliar o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), no segundo semestre de 2005. O trabalho vai abordar aspectos como gestão, alimentação e nutrição, perfil da clientela e controle social. Também será traçado o perfil nutricional dos estudantes até 14 anos e seu consumo alimentar.

    “Com a pesquisa, poderemos saber se as normas do programa estão sendo cumpridas, qual o grau de aceitabilidade da merenda pelos escolares, o nível de participação dos nutricionistas e dos conselhos de alimentação escolar, entre outros dados”, afirmou o presidente do FNDE, José Henrique Paim Fernandes. “A partir dos resultados, vamos traçar os indicadores de eficiência, eficácia e efetividade do Pnae que nortearão as políticas públicas na área.”

    A realização da pesquisa é mais uma iniciativa do MEC para aperfeiçoar o programa da merenda escolar, que completa 50 anos este ano. Segundo Paim Fernandes, uma das medidas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação ao Pnae foi mudar seu paradigma, passando-o de programa assistencialista para programa social de garantia do direito humano à alimentação, conforme determinam normas e tratados internacionais assinados pelo Brasil. Com a mudança, foram definidos como novos princípios do Pnae a universalidade, a equanimidade, a continuidade, a descentralização e o estímulo ao controle social.

    “A partir dos novos princípios, foram estabelecidas as diretrizes a serem adotadas pelos estados e municípios na execução do programa, com base nas quais o FNDE faz o monitoramento e a auditoria das ações referentes à alimentação escolar”, disse a coordenadora-geral do Pnae, Albaneide Peixinho. Essas diretrizes são o respeito aos hábitos regionais e à vocação agrícola das regiões; o fomento do controle social; o envolvimento dos governos federal e estadual e da administração municipal em atividades de capacitação, formação de hábitos alimentares saudáveis e promoção da educação alimentar no âmbito escolar. (Assessoria de Imprensa do FNDE)

  • Foto: Tereza SobreiraCom o objetivo de trocar informações, fazer um balanço e traçar novas diretrizes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) promove a partir de quarta-feira, dia 9, na Academia de Tênis, em Brasília, o 2º Encontro Nacional de Experiências Inovadoras em Alimentação Escolar. Estão inscritas cerca de 500 pessoas de todo o Brasil, entre gestores, professores, nutricionistas e merendeiras. Também serão comemorados os 50 anos do programa. O encontro se estenderá até sexta-feira, dia 11.

    A nutricionista Albaneide Peixinho, coordenadora-geral do Pnae, afirma que o encontro será importante também para fortalecer o controle social das políticas públicas na área da alimentação escolar e garantir o direito dos alunos a uma nutrição adequada e saudável. Segundo Albaneide, a alimentação escolar contribui para melhorar a aprendizagem e o rendimento escolar.

    O Pnae é o maior projeto de alimentação escolar do mundo. O orçamento para 2005, de R$ 1,265 bilhão, prevê o atendimento a 36,4 milhões de alunos da educação fundamental, infantil (pré-escola), creches, comunidades indígenas e quilombolas e entidades filantrópicas.

    Programação — A abertura do encontro contará com a presença do ministro da Educação, Fernando Haddad, e dos presidentes do Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea), Francisco Menezes, e do FNDE, José Henrique Paim Fernandes. Logo após a solenidade, o diretor de Ações Educacionais do FNDE, Daniel Balaban, falará sobre os 50 anos do Pnae e suas metas até 2007. Em seguida, o representante do Programa Mundial de Alimentação (PMA) da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), José Antonio Castillo, fará uma exposição sobre as ações do PMA relacionadas à alimentação escolar.

    Serão apresentados ao plenário dois projetos de alimentação escolar considerados exemplares pelo FNDE — Alimentação Escolar: Construindo o Futuro Todos os Dias, de Araxá, Minas Gerais, e Merenda Regionalizada: um Incentivo para o Desenvolvimento Local, de Concórdia, Santa Catarina.

    Também na quarta-feira, 9, será entregue o prêmio Gestor Eficiente, no Memorial JK, a partir das 19h. Estará presente o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. (Assessoria de Imprensa do FNDE)

  • A alimentação escolar é uma questão estratégica para o desenvolvimento das nações. Assim a presidente da Associação Brasileira de Saúde e Alimentação Escolar, Rosane Nascimento Silva, definiu a alimentação escolar, ao abrir, nesta segunda-feira, 29, em Recife (PE), o 3º Congresso Internacional de Alimentação Escolar para a América Latina.

    “Um sonho sonhado por muitos já começa a ser uma realidade’, disse, certa vez, um poeta. Conclamo todos os presentes a trabalhar com afinco para ajudarmos os países da América Latina, da África e da Ásia a desenvolverem seus programas de alimentação escolar, como forma de assegurar às crianças o direito humano à alimentação”, afirmou o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Daniel Balaban, na abertura do encontro.

    A fundadora e presidente da Rede Latino-Americana de Alimentação Escolar e diretora executiva da Associação Americana de Alimentação Escolar e da Fundação para a Nutrição Infantil, Bárbara Belmont, lembrou a intenção quando foi criada a rede: unir líderes e organizações que se comprometessem a disseminar e defender o princípio do direito da criança à alimentação, trocar informações sobre o assunto e conhecer boas práticas desenvolvidas nos diversos países do continente americano. “Ao ver todos vocês aqui, sinto-me orgulhosa do trabalho desenvolvido e confiante nos resultados que teremos pela frente”, disse.

    Ensino médio – Participam do evento 600 especialistas em alimentação escolar, sendo 200 da América Latina e dos Estados Unidos. Eles irão conhecer e debater as experiências nessa área em países tão diversos quanto a Argentina, Bolívia, Chile, Equador, Estados Unidos, Jamaica, México, Panamá e Brasil. Na manhã da terça-feira, 30, a ministra da Educação da Bolívia, Magdalena Cajias, vai expor a situação da alimentação escolar em seu país e falar sobre realidades políticas para o desenvolvimento de uma política para a alimentação escolar.

    Durante o evento, o presidente do FNDE lembrou, ainda, que o governo federal brasileiro está enviando ao Congresso um projeto de lei que pretende estender o Programa Nacional de Alimentação Escolar aos estudantes matriculados no ensino médio. Com a medida, seriam beneficiados todos os 42 milhões de alunos da educação básica, num investimento de R$ 2 bilhões em 2008.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • A Plenária do Conselho Nacional de Seguridade Alimentar e Nutricional (Consea), reunida em 30 de abril, decidiu pedir audiência com o presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), para mostrar a importância do Projeto de Lei nº 2.877, deste ano, e a necessidade de indicação dos integrantes da comissão especial que o apreciará. O objetivo é apressar a tramitação do projeto, que amplia o atendimento do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) para o ensino médio — abrange, hoje, a educação infantil e o ensino fundamental.

    Os representantes estaduais do conselho também vão montar uma estratégia para pressionar os deputados a agilizar a tramitação da proposta. “Precisamos definir estratégias para dar publicidade aos temas nos estados”, disse o presidente do Consea, Renato Maluf.

    Caso o projeto de lei seja aprovado, mais de oito milhões de estudantes da rede pública passam a contar com a suplementação alimentar do governo federal. O programa, coordenado e financiado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) atende 36 milhões de alunos da educação infantil e do ensino fundamental, com orçamento anual de R$ 1,6 bilhão.

    O projeto tem cunho social e econômico. O artigo 13, por exemplo, determina que no mínimo 30% dos recursos financiados pelo FNDE sejam utilizados na aquisição de gêneros alimentícios da agricultura familiar, com prioridade para os assentamentos da reforma agrária, as comunidades tradicionais indígenas e comunidades quilombolas. A compra pode ser feita com dispensa de licitação, desde que os preços sejam compatíveis com os vigentes no mercado.

    O projeto também dispõe sobre a ampliação do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate), que atendem o ensino fundamental e podem passar a abranger a educação infantil e o ensino médio.

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • O Ministério da Educação reservou R$ 3,3 milhões no orçamento de 2005 para ampliação, construção ou reforma dos alojamentos das escolas agrotécnicas federais (EAF), em todo o País. A dotação de recursos só foi possível graças ao incremento real de 24% no orçamento da rede federal.

    Com os investimentos, o diretor de Educação Profissional da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), Getúlio Marques Ferreira, acredita que as 36 escolas agrotécnicas poderão abrigar cerca de 3.000 novos estudantes a partir de 2006. Os investimentos começarão a ser feitos já no primeiro semestre de 2005.

    Getúlio Marques Ferreira explica que esses investimentos fazem parte de um pacote de medidas do Ministério da Educação para a valorização, fortalecimento e ampliação da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, da qual fazem parte as escolas agrotécnicas federais.

    Recentemente, o ministro Tarso Genro autorizou a contratação de 800 novos professores para o quadro permanente das instituições, sem necessidade de dispensa dos temporários, para incrementar o quadro de magistério em toda rede de escolas federais com ensino básico e profissional, entre as quais as EAFs.

    O Ministro assinou, também, portaria em 2004 autorizando as EAFs a oferecerem cursos superiores de tecnologia, em caráter experimental. Após a autorização, a primeira escola a abrir um curso é a EAF de Salinas, em Minas Gerais, que formará tecnólogos em produção de cachaça. A EAF de Iguatu, no Ceará, e a EAF de Inconfidentes, em Minas, também receberam autorização e está oferecendo curso superior de tecnologia em irrigação e drenagem (em Iguatu) e gestão ambiental na agropecuária (em Inconfidentes).

    Leandro Marshall

  • O presidente da International Pediatric Sleep Association e professor do departamento de Neurologia do Desenvolvimento e Psiquiatria da Universidade La Sapienza, de Roma, Oliviero Bruni, dá o curso Medicina do Sono na Infância em Porto Alegre. As aulas serão ministradas no Hospital São Lucas, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), até domingo, 28. O curso tem apoio da Escola de Altos Estudos, programa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação.

    O curso teve início na segunda-feira, 22, com a participação de alunos do Brasil, Chile, Uruguai e Argentina. Ao final, as aulas estarão disponíveis em DVD para alunos e instituições interessados. Mais informações na página eletrônica da PUCRS.

    Oliviero Bruni tem diversos estudos publicados na literatura internacional e é autor de vários capítulos de livros, além de chefiar o departamento de Distúrbios do Sono na Infância da universidade italiana. “É um tema de fundamental importância, apesar de ser pouco abordado na formação médica”, diz a coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde da PUCRS e organizadora do curso, Magda Lahorgue Nunes. “Distúrbios do sono na faixa etária pediátrica são muito freqüentes”, conclui.

    A Escola de Altos Estudos foi criada em 2006, para estimular a cooperação acadêmica e o intercâmbio internacional em cursos e programas de mestrado, doutorado e pós-doutorado. Por meio desse programa, a Capes fornece recursos a instituições brasileiras para que convidem professores e pesquisadores estrangeiros para ministrar cursos de excelência a estudantes de pós-graduação do Brasil. As inscrições ficam abertas o ano todo, em fluxo contínuo. No total, já foram apoiados 22 projetos.

    Fátima Schenini

  • A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) prossegue até sexta-feira, 23, com o curso ministrado pela professora de literatura francesa e teoria da literatura da Universidade de Tel Aviv, em Israel, Ruth Amossy, sobre o Ethos e a análise argumentativa. As aulas integram um dos 18 projetos selecionados para o programa Escola de Altos Estudos, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior  (Capes/MEC).

    De acordo com a professora da Faculdade de Letras da UFMG, Ida Lúcia Machado, que coordena o projeto, a presença de Ruth Amossy vem consolidar uma linha de pesquisas sobre a análise do discurso na pós-graduação. Ela explica que Amossy é a maior 'herdeira' da 'escola' de Chaïm Perelman, que colocou novamente em voga, no século XX, a tradição clássica dos estudos retóricos no mundo ocidental.

    Entusiasmada, Ida Machado diz que o programa Escola de Altos Estudos, mais que um programa, é um lugar onde foi ouvida (e compreendida) enquanto pesquisadora. “Os benefícios que esse programa poderá trazer são imensos”, acredita.

    Cooperação acadêmica ― O programa Escola de Altos Estudos foi criado em maio de 2006, para estimular a cooperação acadêmica e o intercâmbio internacional em cursos e programas de mestrado, doutorado e pós-doutorado. Seu objetivo é possibilitar que professores e pesquisadores estrangeiros, com elevado conceito internacional, possam realizar cursos monográficos no Brasil, a fim de fortalecer, ampliar e qualificar os programas de pós-graduação das instituições brasileiras.

    As instituições que quiserem participar da Escola de Altos Estudos devem apresentar projetos que indiquem o professor estrangeiro a ser convidado, seu currículo, justificativa do convite, programa e período do curso a ser ministrado (com duração não superior a 120 dias), além de estimativa inicial de orçamento, entre outros pontos. As inscrições ficam abertas o ano inteiro. Mais informações na página eletrônica da Capes.

    Fátima Schenini

  • A Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) deu início na quarta-feira, dia 1º, ao curso sobre doenças mitocondriais, com o apoio da Escola de Altos Estudos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). As aulas contam com a participação do professor Michio Hirano, da Universidade de Colúmbia, Estados Unidos.

    Hirano integra um grupo de pesquisadores com tradição no estudo das doenças metabólicas, em especial das encefalomiopatias mitocondriais, e  desenvolve pesquisas que elucidam importantes aspectos da fisiopatologia dessas doenças. “Os estudos de Michio Hirano resultaram em mais de cem artigos originais publicados em revistas científicas e em mais de 50 revisões do assunto, publicadas na forma de artigos de revisão, editoriais ou capítulos de livros”, disse João Pereira Leite, professor de neurologia da FMRP e responsável pelo curso.

    Segundo Pereira Leite, entre as contribuições mais recentes de Hirano estão a identificação do lócus genético, do defeito molecular e da alteração bioquímica associados à encefalomiopatia neurogastrointestinal mitocondrial (MNGIE) e a elucidação das causas bioquímicas e moleculares da deficiência primária da coenzima Q10.

    A Escola de Altos Estudos da Capes foi criada em 2006 para estimular a cooperação acadêmica e o intercâmbio internacional em cursos e programas de mestrado, doutorado e pós-doutorado. Tem ainda o propósito de possibilitar a professores e pesquisadores estrangeiros com elevado conceito internacional a fazer cursos no Brasil para fortalecer, ampliar e qualificar os programas de pós-graduação das instituições brasileiras.

    As aulas da FMRP prosseguem até terça-feira, dia 7, com transmissão pela internet. As inscrições para a Escola de Altos Estudos ficam abertas ao longo do ano. Mais informações na página eletrônica da Capes.

    Fátima Schenini

  • Professores de universidades da França, do Chile, da Argentina e do Brasil vão participar da Primeira Escola de Verão em História Conceitual da Matemática, que a Universidade de Brasília (UnB) vai promover a partir do dia 18. O evento é financiado pelo programa Escola de Altos Estudos, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC).

    Apesar de contar com o Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), um dos mais importantes centros de matemática do mundo, o Brasil apresenta um dos índices mais baixos em relação à capacidade de aprendizado da disciplina. “A história da matemática pode nos ajudar a mudar esse quadro”, diz o professor Wilton Barroso Filho, coordenador do curso. “Deixamos de falar de uma disciplina rigorosamente técnica e exata e passamos a falar do ponto de vista das ciências humanas, buscando introduzir a noção de cultura matemática. Isso é feito em países como França e Itália há cerca de 200 anos.”

    As inscrições, gratuitas, estão abertas até sábado, 16. Portadores de diploma de graduação podem se inscrever. Estudantes de mestrado terão direito a quatro créditos. Mais informações na página eletrônica da Reitoria da UnB.

    A Escola de Altos Estudos foi criada em dezembro de 2006 para estimular a cooperação acadêmica e o intercâmbio internacional em cursos e programas de pós-graduação stricto sensu — mestrado, doutorado e pós-doutorado. A Primeira Escola de Verão em História Conceitual da Matemática é o 23º projeto aprovado pela Escola de Altos Estudos para 2008 e o 40º desde que o programa foi criado. “Como estamos em fevereiro, espera-se, este ano, que sejam duplicados os números de 2007, quando foram beneficiados 17 projetos”, diz o coordenador-geral de Cooperação Internacional da Capes, Leonardo Barchini Rosa.

    O programa possibilita a instituições brasileiras convidar professores e pesquisadores estrangeiros de elevado conceito internacional a ministrarem cursos em todas as áreas do conhecimento. A Capes repassa recursos de até R$ 150 mil para cada projeto aprovado.

    As propostas podem ser apresentadas ao longo do ano.

    Fátima Schenini

  • A estudante cega Eduarda dos Santos Henrique Lima, nove anos, foi escolhida pela Rede Globo, entre várias alunas do Instituto Benjamim Constant (IBC), para ajudar a atriz Bruna Marquezini, que interpreta a personagem Flor, também cega, na novela América. Além de dar suporte à atriz, Eduarda, que estuda no IBC desde os quatro anos, deve contracenar com Bruna na novela.

    Estudante da segunda série do ensino fundamental, a carioca Eduarda disse estar gostando da nova experiência. Um de seus maiores sonhos é ser atriz. Bruna esteve no IBC para saber como se comportam os alunos da instituição, assistir aulas e conversar com Eduarda. "Está sendo fácil participar do processo. Não sei se a Bruna sente o mesmo", disse Eduarda. Ela afirma que gosta do IBC, onde assiste às aulas diariamente, pela manhã. À tarde, estuda música e faz natação, também no instituto.

    O IBC, referência nacional para cegos, com sede no Rio de Janeiro, atende 294 alunos até 20 anos de idade, além dos estudantes de reabilitação. No total, são 450 estudantes.

    Bruna não foi a primeira a conhecer o dia-a-dia do instituto. "Sempre somos procurados para dar suporte em peças de teatro e filmes", explicou Maria da Glória Souza Almeida, vice-diretora do IBC. Segundo ela, os atores Julia Lemmertz, Cláudio Marzo e Marcos Frota, e a autora de novelas Glória Peres já estiveram no instituto. "Também já estivemos no Projac (complexo de estúdios da emissora) para participar de discussões", explicou.

    Reconhecimento - Sobre a atuação de Eduarda na novela, Maria da Glória lembrou que é apenas uma colaboração. "Ela não é atriz. Faz um trabalho de apoio", disse. Maria da Glória informou que o IBC vai receber, na quinta-feira, dia 14, às 9h, a comenda Enrique Elissande, da União Latino-Americana de Cegos, entidade que congrega vários países da América Latina. "Será uma homenagem e o reconhecimento do valor e da importância do trabalho do instituto", disse.

    Fundado em 17 de setembro de 1854, por dom Pedro II, o IBC é um centro de referência nacional para portadores de deficiência visual. A história e os projetos do instituto estão na internet. Mais informações pelo telefone (21) 2543-1119.

    Repórter: Susan Faria

  • A estudante Luísa Lima Castro obteve o primeiro lugar no Enem deste ano (Foto: Arquivo Pessoal)A estudante Luísa Lima Castro, ex-aluna do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Minas Gerais, obteve o primeiro lugar no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano. No domingo, 2, Luísa fez também o vestibular para o curso de medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Caso, porém, não consiga uma das 320 vagas, já tem uma bolsa integral garantida na Faculdade de Ciências Médicas.

    A estudante participou do Enem com 2,7 milhões de alunos e conseguiu 100% de aproveitamento na prova objetiva e na redação, enquanto a média nacional foi de 54% (52% na prova objetiva e 56% na redação). No curso de  química do Cefet-MG, Luísa sempre se dedicou muito aos estudos. “Raramente namorava ou saia com os amigos”, conta.

    Luísa concluiu o curso no segundo semestre de 2006. Em 2005, com um grupo de estudantes, obteve o primeiro lugar na Mostra Específica de Trabalhos e Aplicações do Cefet-MG, com o trabalho Brasil Sustança. Em março de 2006, a mesma equipe ganhou quatro prêmios na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia, Criatividade e Inovação (Febrace), em São Paulo, e recebeu convite para participar do encontro anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, em Florianópolis.

    A professora Eliza Maria Farias, do Cefet-MG, que orientou o trabalho Brasil Sustança, salienta que Luísa estuda muito e faz por merecer todos os prêmios que conquista.

    Sophia Gebrim
  • DivulaçãoAs 18 alunas selecionadas para o curso de artesanato com materiais reciclados do programa Escola de Fábrica são as responsáveis pela decoração natalina do município gaúcho de Três de Maio. O trabalho realizado pela turma agradou a população.

    “Estamos muito satisfeitos por sermos parceiros de um programa que está modificando para melhor a vida de muitos jovens da região”, disse o representante do Escola de Fábrica na região, Rubens de Oliveira. “Como a prefeitura é a unidade formadora da turma de artesanato, as alunas aceitaram o desafio e apresentaram um belo resultado.”

    A responsável pela coordenação do programa na prefeitura, Márcia Herbertz, disse que as alunas estão empolgadas com o curso e com a expectativa de emprego. “No semestre passado, essas jovens não tinham perspectivas. Com o trabalho desenvolvido para as festas de fim de ano, já conseguiram vender decorações natalinas para igrejas e empresas da cidade e obtiveram uma pequena renda”, afirmou Márcia.

    As aulas do curso de artesanato começaram em setembro deste ano, com módulos de reforço escolar — português, matemática, história e geografia — e temas transversais, como noções de ética, cidadania, mundo do trabalho, imagem pessoal, saúde, meio ambiente e história regional. Na formação profissional, há cursos de artesanato tradicional, práticas de educação ambiental sobre o lixo, arte com garrafas pet e jornal, reaproveitamento de sucata, produção de artesanato em cerâmica, barro, cipós, sementes, fibras vegetais e outros materiais recicláveis.

    No Rio Grande do Sul, 20 municípios participam do programa. São 915 alunos em 46 cursos de iniciação profissional, dentre os quais cartonagem, restauração de livros, informática, trabalhos náuticos, gestão de cooperativas agropecuárias, produção agroindustrial, fruticultura e reflorestamento, cultivo e comercialização de plantas medicinais, preservação dos recursos naturais e agroindústria familiar.

    O Escola de Fábrica tem como objetivo capacitar jovens de baixa renda para o mercado de trabalho por meio de cursos de iniciação profissional no próprio ambiente das empresas. Este ano, foram investidos R$ 25 milhões. Para 2006, a previsão é de R$ 54 milhões para certificar 40 mil jovens com renda de até 1,5 salário mínimo.

    Repórter: Marco Aurélio Fraga

  • A primeira edição do Concurso MEC de Vídeo Universitário foi vencida por André Moraes, da Universidade Federal da Paraíba, com o vídeo Alma, que aborda a vida após a morte sem apelar para os clichês do gênero.  Os prêmios, no valor total de R$ 18 mil, serão entregues na terça-feira, dia 4, às 14h, no auditório do Ministério da Educação.

    A coordenadora do concurso, Érica Bauer, destacou tanto a quantidade de participantes quanto a qualidade dos vídeos apresentados. “Foram mais de 130 inscritos, a maioria com uma qualidade que surpreendeu a todos”, salientou.

    O segundo lugar foi para Daniel Lisboa, da Faculdade de Tecnologia e Ciências, de Salvador, com O Fim do Homem Cordial. O diretor usou uma linguagem radical para chamar a atenção para a situação conflituosa da sociedade brasileira, que pode ficar ainda mais tensa se o homem cordial, um dia, perder a paciência quase infinita. O conceito de homem cordial foi cunhado por Sérgio Buarque de Hollanda no livro “Raízes do Brasil”.

    Habeas Corpus, de Débora Diniz, do curso de letras da Universidade de Brasília, conquistou o terceiro lugar. O vídeo traz à luz o tema do aborto, acompanhando uma família em um momento tão difícil sem interferir no fluxo das ações.

    Um diretor de cada produção estará em Brasília para a cerimônia de premiação. O primeiro colocado receberá R$ 10 mil; o segundo, R$ 5 mil e o terceiro, R$ 3 mil.

    Sandro Santos

  • O jovem paranaense Lucio Eiji Assaoka Hossaka, 17 anos, primeiro colocado na Olimpíada de Matemática nível 3 (aluno de qualquer série do ensino médio), acredita que o aprendizado é fruto do prazer. “Quando gostamos de estudar, o aprendizado torna-se uma constante em nossa vida, e esse conhecimento pode ser utilizado em qualquer área”, afirmou Lucio, que esteve no Rio de Janeiro na última terça-feira, 26, para a grande premiação dos 3 mil vencedores da Olimpíada.

    O estudante, que concluiu no ano passado o ensino médio na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), está cursando Engenharia da Computação, também na UTFPR. Ele diz que não exagera muito nos estudos e dedica não muito mais que uma hora por dia para repassar o que foi visto na faculdade.

    “Esse resultado é bom para consolidar cada vez mais a qualidade do ensino profissional e tecnológico oferecido pelo Governo Federal”, afirma o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco. Lucio foi primeiro colocado entre mais de 6,5 milhões de estudantes de todo o Brasil.

    A Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, que hoje conta com 179 escolas, destacou 31 alunos entre os 100 que ganharam a medalha de ouro no nível 3 na 3ª Olimpíada de Matemática. No ano passado, o número foi de 28 alunos.

    Os alunos premiados com medalhas de ouro receberão, durante um ano, Bolsa de Iniciação Científica Júnior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), além de estágio em Matemática, também com a duração de 1 ano, coordenado pelo Instituto de Matemática Pura Aplicada (IMPA).

    Olimpíada - Esta foi a terceira edição da OBMEP, mas as disputas desse nível tiveram início no Brasil em 1977 com a 1ª Olimpíada Paulista de Matemática, criada pela Academia Paulista de Ciência. Apenas dois anos mais tarde surgiu a Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), organizada pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).

    A Olimpíada de Matemática é uma competição equivalente às esportivas, como a natação e o futebol, ou os concursos de literatura e festivais de música. Como qualquer disputa, a Olimpíada também exige preparação específica. O treinamento desses “atletas” consiste na resolução de problemas de Matemática, individualmente ou em grupo. Eles treinam com o objetivo de desenvolver a habilidade lógica, a criatividade e a sociabilidade, bem como métodos adequados de pensamento e de trabalho.

    Mais informações no sítio da Olimpíada.

    Sophia Gebrim

  • O Ministério da Educação avisa aos estudantes pré-selecionados para receber bolsas de estudos do Programa Universidade para Todos (ProUni) que o prazo para confirmar os dados socioeconômicos termina dia 2 de fevereiro. Para garantir a bolsa, o aluno deve ir à instituição de ensino superior onde foi aceito e entregar todos os documentos.

    Entre os documentos indispensáveis, o pré-selecionado deve comprovar ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou em escola privada na condição de bolsista integral; ter renda per capita familiar de até um salário mínimo e meio (R$ 525,00) se foi aprovado para bolsa integral; e de até três salários mínimos (R$ 1.050,00) per capita familiar para bolsa parcial de 50% da mensalidade, além dos documentos pessoais como cadastro da pessoa física (CPF) e carteira de identidade. O programa pré-selecionou para cursar o primeiro semestre deste ano, 97.072 alunos. Destes, 63.310 terão direito à bolsa integral e 33.762 à bolsa de 50% da mensalidade.

    Segundo semestre — Na primeira quinzena de maio, o MEC abre inscrições do ProUni para o processo seletivo do segundo semestre de 2007. Para concorrer às bolsas de estudos, o aluno deve ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2006 e ter obtido acima de 45 pontos. “Com este segundo processo seletivo, o ministério trabalha na perspectiva de oferecer mais de 160 mil bolsas em 2007”, informa o coordenador Celso Ribeiro. Das 160 mil bolsas, 97.072 foram oferecidas no primeiro semestre.

    Ionice Lorenzoni

  • Para não correr o risco de estudar em uma faculdade irregular, o Ministério da Educação recomenda que, antes do vestibular, os alunos pesquisem na página eletrônica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC) a situação da instituição. Na internet, é possível saber se a instituição é credenciada pelo MEC e se o curso tem autorização para funcionar.

    Segundo o diretor do Departamento de Supervisão da Educação Superior, Mário Pederneiras, “é importante que o aluno verifique a situação da instituição perante o MEC, se o curso preterido tem autorização para funcionar e se o ensino daquela faculdade foi bem avaliado pelo ministério”.

    Na avaliação de Pederneiras, a pesquisa no Inep pode prevenir problemas futuros, como estudar em uma faculdade descredenciada ou que seja mal avaliada pelo ministério. Desde 2005, o MEC já descredenciou cinco instituições que funcionavam de maneira precária. “Estamos recebendo denúncias e autuando instituições com o objetivo de melhorar a qualidade do ensino superior. Nunca o MEC havia descredenciado uma faculdade”, disse. As faculdades descredenciadas são: Garcia Silveira, de Sobradinho (DF); Caiçara, de Brazlândia (DF); Piratininga, Estefanini e Leonardo da Vinci, de São Paulo.

    Além disso, em dezembro de 2004, o Ministério da Educação autuou seis faculdades que funcionavam sem o credenciamento do MEC: o Instituto de Ensino e Pesquisa Unifeli e a Leonel Aguiar, em São Paulo; a Rui Barbosa e a de Educação do Piauí, em Teresina; a Marques Guimarães, em São José do Vale do Rio Preto, no Rio de Janeiro; e a de Ciências do Ceará, em Fortaleza.

    Pesquisa–A Portaria nº 2864/05, da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC), determina que todas as faculdades devem ter uma página eletrônica. O recurso deve apresentar dados como os cursos oferecidos, a relação do corpo docente, os resultados das avaliações feitas pelo MEC (quando for o caso), o valor das mensalidades, a infra-estrutura da instituição, entre outros.

    De acordo com último Censo da Educação Superior, existem hoje no Brasil 2.013 instituições dessa área de ensino, sendo que 224 são públicas e 1.789 privadas.

    Repórter: Flavia Nery

  • Filipe Modesto foi premiado na categoria Cartum - portfólio especial (Foto: arquivo pessoal)Campos (RJ) ― Com muito humor e talento, o aluno do último período do curso de design gráfico do Cefet Campos, Filipe Modesto, foi premiado no 16º Salão Universitário de Humor de Piracicaba. Agora, concorre, até o dia 30 de junho, ao Prêmio Internet de júri popular.

    O Salão Universitário de Humor é um projeto dedicado ao humor gráfico, realizado pela Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep) e reconhecido internacionalmente. O evento tem a participação de universitários de todo o mundo, que podem concorrer nas categorias charge, cartum, caricatura e história em quadrinhos (HQ).

    Filipe foi premiado na categoria Cartum – portfólio especial. Dos cinco desenhos que ele mandou, três foram escolhidos. Como prêmio, a comissão organizadora vai preparar um portfólio com as imagens dos trabalhos premiados e outros 15 também de autoria de Filipe. O portfólio ficará exposto na página eletrônica do salão, além de ser distribuído para empresas e profissionais de comunicação e artes.

    “É um concurso difícil, o maior do país. Ser premiado é um grande prestígio, além de contar para o currículo, já que agora meu trabalho ficará exposto para o mundo inteiro”, diz.

    Esta é a primeira vez que o aluno participa do Salão de Humor. Filipe mora em Itaperuna, no noroeste fluminense, e viaja todos os dias para Campos, onde cursa design gráfico no Cefet. A notícia da premiação chegou por telefone. “Tomei um susto, foi uma grande surpresa. Nunca achei que poderia ganhar, ainda mais sendo de uma cidade do interior.”

    Agora, Filipe aguarda a votação do Prêmio Internet, cujo vencedor receberá R$ 1 mil. Quem quiser votar é só acessar a página eletrônica do Salão de Humor.

    Talentos ― O Salão Universitário de Humor de Piracicaba foi criado em 1992 com o objetivo de se tornar um espaço para a manifestação artística e revelação de jovens talentos. A princípio tinha caráter apenas nacional, mas o evento cresceu, tornou-se latino-americano e hoje está aberto a universitários de todo o mundo. Este ano, 72 pessoas foram selecionadas nas quatro categorias, mas apenas 18 foram premiadas.

    Assessoria de Comunicação do Cefet Campos

  • Pedro Laurentino Pinheiro dos Santos, recém-formado em administração pelo Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) da Bahia, é um dos dez selecionados pela Académie de Paris (instituição de educação francesa) para trabalhar como professor assistente estrangeiro no ensino da língua portuguesa para estudantes de nível médio franceses.

    De acordo com o administrador, de 22 anos, que concorreu com candidatos de todo o país, pela primeira vez foram aceitos alunos fora da área de letras. “Foi uma surpresa para mim. As chances eram poucas, havia candidatos bem preparados, inclusive professores de francês”, conta Pedro Santos. Ele deixa sua atividade como servidor público da Universidade Federal da Bahia (UFBA) para viajar a Paris, no dia 20 de setembro, onde permanecerá por oito meses.

    No ano passado, Pedro Santos e mais três estudantes do Cefet participaram de um estágio de três meses na França, em projeto de intercâmbio promovido pelo Cefet-BA em parceria com o Lycée Hôtellier de La Rochelle (escola de hotelaria) e o Conseil Général de Charente Maritime.

    A caminho de Paris, Pedro Santos reconhece a influência de seus professores no seu desempenho acadêmico. “Considero que essas conquistas foram alcançadas graças ao empenho de professores que, dedicando-se ao ensino de uma profissão, nas condições mais adversas possíveis, fazem despertar nos alunos o compromisso de buscar o sucesso pelo caminho do empenho e da superação”, explica.

    Marco Aurélio Fraga, com informações do Cefet-BA

  • Os estudantes atendidos pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) que desejam fazer estágio em unidades da Caixa Econômica Federal, que é um banco estatal, podem se inscrever a partir desta sexta-feira, 17. A inscrição deve ser feita no Centro de Integração Empresa Escola (Ciee) ou no Instituto Euvaldo Lodi (IEL).

    Na ficha de inscrição, o bolsista do ProUni deve informar que faz parte do programa. De acordo com Olavo José Perondi, da gerência de responsabilidade social da Caixa, é importante que o aluno preste essa informação, porque o banco separou vagas exclusivas para ele. A prioridade aos universitários do ProUni nos estágios resulta de uma parceria firmada em fevereiro deste ano entre o Ministério da Educação e a Caixa.

    A Caixa oferece dois tipos de bolsa. Para estágio de quatro horas diárias, de segunda a sexta-feira, R$ 465; e para cinco horas diárias, R$ 581. O estagiário recebe também R$ 66 de auxílio transporte e recesso de 30 dias remunerados, a cada 12 meses de atividade, conforme prevê a Lei do Estágio, em vigor desde 26 de setembro deste ano.

    Alunos matriculados em cursos com duração de três a três anos e meio podem fazer estágio a partir do terceiro semestre; aqueles que fazem curso com quatro anos ou mais, a partir do quinto semestre. O estágio tem duração de um a dois anos, mas o aluno com deficiência pode ficar até a conclusão do curso.

    O estágio na Caixa abrange um grande número de áreas do conhecimento, diz Olavo Perondi. À medida que uma unidade do banco precisa de estagiários, ela informa ao Ciee ou ao IEL o perfil da vaga. De acordo com o gerente operacional, a atividade no estágio precisa ter correlação com a graduação que o aluno faz. Assim, estudantes de direito vão estagiar na área jurídica do banco; de arquitetura e engenharia, no setor de desenvolvimento urbano; das ciências sociais, na área de projetos sociais; marketing, no setor de marketing.

    Os alunos do ProUni interessados nas vagas de estágio na Caixa já podem fazer a inscrição na páginas eletrônicas do Ciee e do IEL.

    Ionice Lorenzoni

  • O Ministério da Educação vai beneficiar 155 estudantes estrangeiros de instituições federais de ensino superior brasileiras, durante 12 meses, com auxílio financeiro no valor de um salário mínimo mensal (R$ 415,00), por meio do Projeto Milton Santos de Acesso ao Ensino Superior (Promisaes), da Secretaria de Educação Superior (Sesu). Os estudantes não-selecionados têm até cinco dias úteis, a partir da divulgação, para entrar com recurso junto ao MEC.

    O projeto tem como foco apoiar estudantes estrangeiros, regularmente matriculados em cursos de graduação nas universidades federais para que se mantenham durante a formação, uma vez que muitos são provenientes de países pobres.

    Para participar do Promisaes, o aluno deve estar matriculado nas instituições federais de ensino superior, ser participante do Programa Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G), ter bom desempenho acadêmico, não exercer atividade remunerada, não receber outro auxílio financeiro governamental. A instituição também pode participar do PEC-G e aderir ao Promisaes.

    O objetivo do projeto é fomentar a cooperação técnico-científica e cultural entre os países com os quais o Brasil mantém acordos — especialmente os africanos — nas áreas de educação e cultura, consolidando uma política de intercâmbio que promova maior integração entre o Brasil e os países em desenvolvimento.

    Confira a lista dos estudantes selecionados para receber o benefício. 

    Assessoria de Imprensa da Sesu

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