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  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, inaugurou o Bloco D da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), nesta segunda-feira, 21. São 20 salas de aula com capacidade para atender a 1.304 alunos. Na ocasião ele também anunciou a liberação de R$ 10 milhões para a construção da Unidade da Mulher e da Criança (UMC), do Hospital Universitário da Grande Dourados (HU-UFGD). O ministro ainda assinou a ordem de serviço para dar início à execução das obras.

    O Bloco D é um centro de salas de aula destinado a atender os cursos de graduação e pós-graduação da UFGD. A construção traz mais conforto, adequação e acessibilidade à comunidade acadêmica nas suas 20 salas de aula. Além disso, soluciona o problema da falta de salas de aula no campus.

     São 2.704,26 metros de área construída. No total, a obra custou cerca de R$ 2 milhões. A obra teve início em fevereiro de 2015, mas um ano depois foi paralisada. Em outubro do ano passado, foi retomada. Concluída em maio, está sendo utilizada desde então.

    Atendimento – A Unidade da Mulher e da Criança (UMC) do HU-UFGD, que teve a liberação de R$ 10 milhões anunciada pelo ministro e a ordem de serviço assinada, contemplará serviços de ginecologia, obstetrícia, pediatria e neonatologia. Integrada à edificação já existente do hospital universitário, será a maior obra de infraestrutura do hospital desde que ele foi construído, há mais de 10 anos.

    “Esse hospital terá uma missão absolutamente nobre: cuidar de mulheres gestantes e crianças”, resumiu Mendonça Filho. A superintendente do HU-UFGD, Mariana Croda, observou que a viabilização da obra da UMC ocorreu devido ao esforço de muitos. “Hoje é um dia de muita alegria. Nunca é a vitória e a glória de um só.”

    Para o ministro Mendonça Filho, a missão da UMC é “absolutamente nobre” (Rafael Carvalho/MEC

    Com a primeira etapa concluída, a UMC contará com 55 leitos e serviços de pronto-atendimento pediátrico, pronto-atendimento obstétrico, alojamento conjunto da maternidade, centro de parto normal com cinco quartos pré-parto, parto e pós-parto (PPP), centro obstétrico com quatro salas cirúrgicas, ambulatório pré-natal de alto risco, além de estruturas de apoio, como sala de plantão, área de apoio ao ensino e pesquisa, brinquedoteca e área de convivência, com café e recepção geral.

    “Mesmo com todo o contingenciamento dos últimos anos, temos tentado executar, por meio de boas práticas de gestão pública, e dar continuidade às obras inacabadas da nossa universidade”, explicou a reitora da UFGD, Liane Maria Calarge.

    Desde setembro de 2013, o HU-UFGD é filiado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação. É o único hospital da macrorregião de Dourados que atende mulheres com gestação de alto risco pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em média, são realizados 310 partos por mês no hospital.

    De acordo com o presidente da Ebserh, Kleber Morais, a nova unidade é uma conquista que impulsionará o ensino a pesquisa, a extensão e melhorará o atendimento de saúde à população de Dourados e região. “Existe uma necessidade real em relação ao atendimento oferecido hoje pelo HU em ginecologia e obstetrícia. Para se ter ideia, a taxa de ocupação é de 186%. Por isso nós não medimos esforços, pois o hospital precisava, com urgência, dessa Unidade Materno Infantil”, destacou.

    Com custo total da obra estimado em R$ 51.404.671,72, o hospital terá uma área construída de 6.370,68 metros quadrados, além de 18 mil metros quadrados de urbanismo (estacionamento, pavimentação, paisagismo, passeio e guaritas) e infraestrutura completa. Após sua conclusão total, serão ofertados 135 leitos.

    A obra será executada em etapas, de forma modular. Ou seja, ao ser concluída cada fase, o espaço já poderá ser utilizado, sem interferir na fase seguinte. A primeira etapa terá início neste segundo semestre, após o detalhamento do planejamento das atividades, que devem durar 24 meses.

    “Essas parcerias que já conseguimos estabelecer, certamente, mostram o melhor caminho para continuarmos vencendo as dificuldades, que são muitas”, ressaltou a prefeita de Dourados, Délia Razuk.

    Ao todo, o MEC destinará R$ 20 milhões para a obra, sendo metade neste ano e o restante em 2018. Os demais recursos serão investidos pela UFGD em 2018 e 2019. O valor global da primeira etapa é de R$ 33.993.107,31.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, participou nesta quarta-feira, 17, da abertura do seminário internacional sobre desenvolvimento, realizado durante a 41ª reunião ordinária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), no Palácio do Itamaraty, em Brasília.

    Em sua apresentação, o ministro destacou as principais medidas do programa Mais Médicos, lançado pelo governo federal na semana passada. Em seguida, foi enviada ao Congresso Nacional a Medida Provisória nº 621/2013, que institui o programa e propõe a criação do segundo ciclo de formação nos cursos de graduação de medicina no Sistema Único de Saúde (SUS).  

    Atualmente, mais de 13 países do mundo têm um sistema parecido, entre os quais EUA, Inglaterra, Suécia, França, Bélgica e outros.

    O ministro também detalhou a ampliação de vagas de graduação em cursos de medicina. De acordo com a proposta do governo federal, as novas vagas serão abertas em 117 municípios brasileiros. O objetivo é desconcentrar a oferta de cursos de medicina no Brasil e dar prioridade a regiões mais carentes, como Norte e Nordeste.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira a apresentação do ministro


  • Aracaju, 27/12/2018 – O ministro da Educação Rossieli Soares assinou, nesta quinta-feira, 27, a liberação de R$ 11.036.462,00 para a aquisição de ônibus escolares para 34 municípios de Sergipe. Durante visita ao estado, o ministro anunciou ainda a liberação de R$ 12,5 milhões para a construção de quatro creches e uma escola em Aracaju e Japaratuba. No Hospital Universitário de Sergipe (HU-SE), inaugurou ambulatórios e leitos da pediatria.

    “Está mais do que na hora de a gente priorizar investimentos para a educação básica. Desde a educação infantil, com escolas, e para as regiões que mais precisam. É o caso aqui de Aracaju, é o caso do interior do estado, é o caso de trazer mais investimentos de transporte escolar como estamos trazendo”, frisou Rossieli Soares.

    Rossieli também inaugurou a Escola Municipal de Educação Infantil – Creche Ana Cristina Aragão Neves, no município de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e anunciou a autorização para a construção da Faculdade de Medicina de Estância, também no estado. “Especialmente na região Norte e Nordeste do país a gente precisa investir cada vez mais em educação infantil”, alertou Rossieli.

    A obra, concluída em novembro, foi viabilizada com R$ 904.115,24 do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), com contrapartida do município no valor de R$ 506.288,33. No total, foram R$ 1.410.403,57 investidos na obra.

    A instituição foi projetada para atender a 60 alunos em tempo integral ou 120 alunos em tempo parcial. Mas, visando a ampliação da oferta à comunidade, passará a atender o total de 98 alunos, distribuídos em seis turmas, sendo 22 alunos em tempo integral, com idades entre seis meses e um ano; 76 alunos em tempo parcial, com idades entre um ano e sete meses a três anos. O nome da creche é uma homenagem a uma professora e gestora reconhecida no município, falecida em 2016.

    Retomada - A creche é padrão tipo C do FNDE. A atual gestão havia encontrado a obra abandonada, abriu um processo administrativo para apuração de falhas e rescindiu o contrato com a empresa responsável pelas obras. Foi realizado novo processo licitatório para a retomada dos serviços e a ordem de serviço emitida em janeiro de 2018. O prefeito de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Padre Inaldo, comemorou a entrega da obra. “Esse projeto aqui é de 2012. De sete projetos três estavam parados e 4 precisando ser iniciados. Só este ano entregamos três obras. Isso é um presente a nossa população”, finalizou o prefeito.

    A creche conta com 24 servidores, sala multiuso, vestiários, copa para funcionários, lactário, área de higienização, lavanderia, cozinha, despensa, área triagem e lavagem, refeitório, banheiros, sala de professores, administração, almoxarifado, cinco salas de aula do Infantil 1 (para crianças de um ano), Infantil 2 (para crianças de dois anos), Infantil 3 (para crianças de três anos), berçário com fraldário (para crianças de seis a 11 meses) e parquinho.

    Para garantir a segurança de crianças e funcionários, bem como a preservação do patrimônio público, a Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro instalou um sistema de segurança com oito câmeras monitoradas pela Secretaria de Educação, Guarda Municipal (RONDESC) e uma empresa de segurança.

    Em visita a Sergipe, Rossieli Soares inaugurou a Escola Municipal de Educação Infantil – Creche Ana Cristina Aragão Neves, no município de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. (Foto: André Nery/MEC)

    Hospital – O ministro também inaugurou 13 ambulatórios, 11 leitos de pediatria, obras de pavimentação e revestimento e a primeira galeria de ex-diretores e superintendentes no Hospital Universitário de Sergipe (HU-SE). O investimento foi de R$ 1.230.761,15 entre recursos do Programa de Modernização dos Hospitais Universitários (REHUF) e da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

    “Além de atender a população brasileira nós também formamos quem cuida da saúde do povo brasileiro. Formamos os médicos, os enfermeiros, os técnicos na área de saúde que fazem a diferença no nosso país”, salientou o ministro.

    Já o reitor da Universidade Federal de Sergipe, Ângelo Roberto Antoniolli, observou que o investimento vai refletir diretamente no bem estar da população sergipana. “Teremos aqui 120 leitos de alta tecnologia. Isso para Sergipe é fundamental porque serão os melhores leitos e dará dignidade às mulheres no nascimento de seus filhos”. No prédio do hospital, uma área totalmente reformada abrigará o internamento da pediatria que contará também com quatro berços e um leito de isolamento.

    O presidente da Ebserh, Kleber Morais, lembrou os investimentos feitos no hospital nos dois últimos anos. “As pessoas veem aqui a evolução que esse complexo hospitalar teve nesses dois últimos anos. Agora vocês terão um hospital maternidade completo para a população mais carente”.

    Durante inauguração, o reitor assinou a ordem de serviço para as obras do campus Sertão e Faculdade de Medicina para o município de Estância. O MEC destinou um total de R$ 1,5 milhão para 2019 para o começo das obras.

    Descentralização – Durante a gestão do presidente Michel Temer – de 12 de maio de 2016 até o momento –, R$ 15.303.995,38 foram descentralizados pelo MEC para as instituições federais de educação com sede no estado de Sergipe.

    Em 2018, foram R$ 8.240.451,22, o que corresponde a 54% do período. Os recursos foram investidos em duas instituições federais de educação em Sergipe: Fundação Universidade Federal do Sergipe (FUFSE) e Instituto Federal de Sergipe (IF-SE).

    Assessoria de Comunicação Social


  • Campo Mourão (PR), 19/2/2018 –
    O ministro da Educação, Mendonça Filho, participou nesta segunda-feira, 19, da aula inaugural da primeira turma do curso de medicina do Centro Universitário Integrado de Campo Mourão, no Paraná. A instituição venceu o Edital nº 06/2014 da chamada pública de mantenedoras para implantação de novos cursos de graduação em medicina no país, tendo promovido o primeiro vestibular em dezembro de 2017. Com oferta de 50 vagas, foram registrados cerca de 1,4 mil candidatos de 12 estados.

    “Um dos aspectos mais importantes da evolução da educação brasileira diz respeito à possibilidade de termos cursos de nível superior hoje, em áreas tão expressivas como a medicina, nas cidades que não sejam capitais”, disse Mendonça Filho durante a aula inaugural. “Campo Mourão é a expressão dessa nova realidade. As condições de ensino aqui são diferenciadas e importantes para a formação de todas as profissões, especialmente a médica.” 

    A abertura de novos cursos foi autorizada por meio do primeiro ato de credenciamento e autorização dos cursos de medicina assinado em agosto de 2017. O instrumento visa suprir a demanda por mais profissionais de saúde, bem como pela interiorização da formação médica. Foram autorizados, na ocasião, 11 novos cursos que, juntos, vão ofertar 710 novas vagas, entre as quais, as já preenchidas em Campo Mourão. O edital completo prevê um total de 2.305 vagas a serem abertas em todo o país, até a conclusão das 36 autorizações previstas.

    A reitora do Centro Universitário Integrado, Maria Conceição Baer, destacou a preocupação da Universidade com a qualidade do curso a ser oferecido e destacou o refinado processo de seleção a que foram submetidos pelo MEC. “Nossa maior honra é estarmos aqui hoje, é um marco histórico”, disse. “Fomos avaliados pelo MEC e não foi fácil, mas conseguimos e vamos em frente. Vamos fazer um excelente curso de medicina.”

    Mendonça Filho conheceu as instalações do Centro Universitário Integrado de Campo Mourão, que realizou o primeiro vestibular para medicina em dezembro (Foto: André Nery/MEC)

    Futura aluna do curso, Larissa Luiza é do interior do Paraná e comemora poder realizar o sonho de cursar medicina perto de casa. “É uma coisa muito boa e esse curso vai trazer, além da formação para nós, a oferta de novos profissionais para esta região.” O desejo dela é seguir pela pediatria.

    Previamente ao edital, o MEC fez uma consulta ao Ministério da Saúde (MS) para identificar municípios aptos a receber os novos cursos de medicina. Entre os critérios levados em conta, destacam-se a necessidade da região, a infraestrutura das instituições de ensino e a relação de número médicos/habitantes. Além disso, era requisito que os municípios concorrentes tivessem pelo menos um hospital com mais de 80 leitos no Sistema Único de Saúde (SUS) e com potencial para se tornar instituição de ensino.

    “O curso de medicina de Campo Mourão foi possibilitado a partir do primeiro edital”, observou Mendonça Filho. “Temos ainda um edital que contempla as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Nós mais do que dobramos nos últimos cinco anos a oferta de vagas em cursos de medicina, o que é absolutamente suficiente tendo em vista os parâmetros definidos pela Organização Mundial de Saúde”, declarou. “Formar um médico exige competência, qualidade, e que esse profissional tenha as condições para cuidar de outras pessoas. Temos o cuidado da boa formação. O propósito de ampliar a oferta de vagas de medicina não pode ser confundido com uma iniciativa que vai depreciar a boa formação médica já tradicional do nosso país”.

    Projeto – No caso do curso de medicina do Centro Universitário Integrado de Campo Mourão, o projeto pedagógico se apresenta centrado no estudante como sujeito da aprendizagem – que, de acordo com a universidade, é orientada às necessidades de saúde da comunidade.

    O Grupo Educacional Integrado de Campo Mourão existe há 30 anos. No âmbito do Centro Universitário Integrado, são oferecidos 22 cursos de graduação presencial e 13 cursos na modalidade de Ensino a Distância (EAD). Atualmente, a instituição tem mais de 4,5 mil alunos de graduação e pós-graduação.

    Veja mais fotos da participação do ministro da Educação na aula inaugural do curso de Medicina do Centro Universitário Integrado em Campo Mourão/PR:

    19/02/2018 Aula Inaugural do curso de Medicina do Centro Universitário Integrado em Campo mourão-PR.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Segundo os ministros Renato Janine e Arthur Chioro, o país terá mais de 11 mil novas vagas em cursos de medicina até 2018 (Foto: Mariana Leal/MEC)Os ministros da Educação, Renato Janine Ribeiro, e da Saúde, Arthur Chioro, anunciaram nesta sexta-feira, 10, o resultado do primeiro edital para abertura de vagas de cursos de graduação de medicina em instituições privadas de ensino superior no âmbito do programa Mais Médicos para o Brasil. Nesta seleção foi autorizada a criação de 2.290 vagas em cursos de medicina em 36 municípios.

    As novas vagas foram oferecidas em 39 municípios, que deveriam cumprir os seguintes requisitos: ter mais de 70 mil habitantes e não ser capital de unidade da federação; no mínimo cinco leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) por aluno; no mínimo três alunos por equipe de atenção básica; leitos de urgência e emergência ou pronto socorro; oferecer residências médicas nas especialidades prioritárias do Mais Médicos. As novas vagas fazem parte da estratégia de longo prazo do Governo Federal para oferecer 11.447 novas vagas de cursos de graduação em medicina até 2018.

    As mantenedoras de instituições de ensino superior foram avaliadas nos critérios de experiência regulatória, sustentabilidade financeira e proposta pedagógica do curso. Dentre os municípios pré-selecionados, apenas São Leopoldo, no Rio Grande do Sul; Limeira, em São Paulo; e Tucuruí, no Pará, não tiveram cursos aprovados. As 170 vagas disponíveis para esses municípios serão ofertadas novamente.

    Com a autorização, os novos cursos devem passar a oferecer as vagas entre três e 18 meses, dependendo da infraestrutura das mantenedoras nos municípios selecionados. O Ministério da Educação fará o monitoramento da implantação dos cursos.

    Desde a criação do Mais Médicos, em 2013, até o resultado divulgado nesta sexta-feira, 5.306 novas vagas haviam sido autorizadas, sendo 1.690 em 23 novos cursos em universidades federais e 3.616 em instituições de ensino superior privadas, além de 100 vagas vinculadas a hospital de excelência, pela Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein.

    O certame teve a inscrição de 216 propostas, das quais 115 foram habilitadas a concorrer aos novos cursos. Foram classificadas 64 mantenedoras até seleção das propostas vencedoras.

    Segundo Janine, a ampliação de vagas em cursos de medicina é um momento crucial no programa Mais Médicos e deve ser visto como uma ação estruturante para a educação médica. Dentro do programa, a formação de mais médicos tem como objetivo que o Brasil tenha 2,7 médicos para cada mil habitantes em 2026. “As políticas do governo atenderam, no primeiro momento, a saídas emergenciais. Agora, temos uma meta de longo prazo”, disse.

    Recurso – Os pareceres referentes à seleção de propostas para autorização e funcionamento de cursos de medicina nos municípios selecionados estarão disponíveis no portal do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec) a partir das 18h desta sexta-feira, 10. Poderão ser acessados apenas pela mantenedora concorrente, com a mesma senha usada no procedimento de inscrição da proposta.

    De acordo com o Edital nº 04/2015, publicado no DOU de sexta-feira, 24, o prazo para interposição de recursos é de 24/07 a 05/08/2015. O prazo final, de acordo com o referido Edital, passou para 22/09/2015.

    Assessoria de Comunicação Social

    Veja a lista das propostas selecionadas

    Veja a apresentação do ministro Renato Janine

    Veja a apresentação da secretária de Regulação da Educação Superior, Marta Wendel Abramo

    Acesse o portal do Simec

  • Hospitais universitários federais terão seus leitos equipados com camas eletrônicas e macas hidráulicas. A iniciativa faz parte do Programa de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), coordenado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação.

    Ao todo, serão instalados 10.194 itens, sendo 8.141 camas eletrônicas comuns, 155 camas para pré-parto, parto e pós-parto, 1.380 macas hidráulicas e 518 camas eletrônicas para Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

    Os equipamentos, que serão distribuídos entre os hospitais que integram a rede, atendem às normas nacionais e internacionais de segurança, garantem maior conforto e segurança aos pacientes e melhores condições de trabalho aos profissionais de saúde.

    Entre as vantagens das camas eletrônicas está a automatização de alguns procedimentos, como o posicionamento correto do paciente pelo controle remoto, o rebaixamento do leito até quase o solo para que o paciente desça e suba da cama sem dificuldades e a elevação do leito para que a equipe de assistência execute os procedimentos em posição favorável à coluna.

    Com as camas de UTI será possível a realização de exames radiográficos sem a necessidade de deslocamento do paciente, pois possuem leito radiotransparente com gavetas para os filmes de raios-x sob o leito.

    No caso das macas hidráulicas, a principal vantagem é a segurança, pois possuem mecanismo que possibilita a elevação e rebaixamento para a entrada e saída do paciente, além de grades altas e reforçadas, o que impede a ocorrência de quedas, uma das principais causas de acidentes de pacientes.

    As aquisições foram realizadas por meio de pregão eletrônico realizado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), modalidade que permite à administração economia financeira. Enquanto o valor de referência dos itens era de R$ 126,2 milhões, a compra foi concluída por R$ 90,6 milhões, o que representou uma economia de 28,17% em relação ao preço original.

    Alguns hospitais receberão os equipamentos ainda este ano e os demais em 2013, de acordo com o cronograma de adequação da infraestrutura para o recebimento dos itens.

    Rehuf– Além da modernização do parque tecnológico dos hospitais, o programa de reestruturação também tem como finalidade a recuperação das instalações físicas e a recomposição da força de trabalho das unidades. Os 46 hospitais universitários, vinculados a 32 universidades federais, são responsáveis pela formação de grande número dos profissionais de saúde do país. Em determinadas regiões, são as unidades mais importantes do serviço público de saúde, cumprindo papel fundamental na consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS), na medida em que muitos são considerados de grande porte e têm perfil assistencial de alta complexidade.

    Assessoria de Comunicação Social


  • Os 49 municípios pré-selecionados para receber novos cursos de medicina, de acordo com o Edital nº 3/2013, da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do Ministério da Educação, têm até a próxima segunda-feira, 1º de setembro, para se manifestar, pela internet, em relação às visitas in loco. Nas visitas é verificada a estrutura dos equipamentos públicos e programas de saúde existentes no município.

    As visitas são necessárias para determinar quais municípios estarão aptos a receber os cursos de medicina. Após este processo, a Seres dará início ao processo de chamada pública para seleção das instituições de educação superior particulares que ofertarão os cursos naquelas cidades.

    Os gestores municipais devem se manifestar on-line, pelo Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (Simec), no módulo PAR.

    AutorizaçãoNesta quinta-feira, 28, foi publicado o primeiro edital de habilitação para autorização de curso de graduação em medicina em unidade hospitalar. O documento estabelece os requisitos, procedimentos e prazos para a habilitação. A validade vai de 1º de setembro próximo a 30 de agosto de 2015. Nesse prazo, as instituições de educação superior que reunirem os requisitos podem pedir a habilitação à Seres, a qualquer tempo.

    Entre os requisitos, as unidades hospitalares devem:

    •  Ter no mínimo, dez programas de residência, cinco deles nas áreas prioritárias de clínica médica, cirurgia, ginecologia-obstetrícia, pediátria e medicina da família e comunidade
    •  Apresentar convênio com a rede de atenção a saúde do Sistema Único de Saúde (SUS)
    •  Ter cinco leitos do SUS por vaga autorizada
    •  Ter mais de 400 leitos exclusivos para o curso, dos quais 250, no mínimo, devem atender pacientes pelo SUS.

    As instituições de educação superior devem fazer parte da rede federal de ensino; ter índice geral de curso (IGC) igual ou maior que 3, caso existente; ou conceito institucional igual ou maior que 3 para novos cursos.

    As inscrições devem ser feitas também no sistema Simec, módulo MM–Avaliação.

    O Edital nº 5/2014 da Seres, sobre a autorização de curso de graduação em medicina em unidade hospitalar, foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 28.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A rede Ebserh realizou 655 cirurgias durante o Mutirão, entre mais de 3 mil procedimentos (Foto: Divulgação/Ebserh)  – Esta quarta-feira, 30, representou o início da mudança de vida para 2.767 pessoas que foram atendidas no 1º Mutirão Nacional da Rede Ebserh. Os 39 hospitais universitários federais filiados à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) realizaram 3.552 atendimentos a usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) de 22 Estados e do Distrito Federal. Em algumas localidades, o Mutirão se estenderá até a sexta-feira, 2.

    Para além da realização de 655 cirurgias, 876 consultas e 2 mil exames, a mobilização da Rede Ebserh significou uma história diferente para várias pessoas, que graças à iniciativa tiveram a oportunidade de sair de uma fila de espera. “Vocês estão dando vida nova para essas mulheres. Este projeto tem que ter continuidade para ajudar as próximas que vão precisar desta cirurgia”, afirmou a comerciante Fátima Martins, que sofria com incontinência urinária e foi submetida a um procedimento no Hospital Universitário Júlio Müller, em Cuiabá.

    Na abertura do evento, o presidente da Ebserh, Kleber Morais, destacou a importância da mobilização dos hospitais universitários em busca do sucesso dos atendimentos e da melhoria do sistema público de saúde. “O mutirão mostra a relevância da rede Ebserh para o SUS e para a população brasileira. É nosso papel oferecer atendimento a quem precisa e também ensino de qualidade”, analisou.

    Também presente na solenidade que marcou o início do mutirão, o Ministro da Saúde, Ricardo Barros, reforçou a parceria do órgão com a Ebserh. “Ações como essa são de extrema importância para a sociedade e essa iniciativa conta, certamente, com o apoio do Ministério. Que venham outros mutirões nacionais”, concluiu. Além dos gestores da sede da estatal, gestores de todos os hospitais da Rede Ebserh acompanharam, por videoconferência, a fala do ministro.

    Complexidade ­– Os serviços ofertados no Mutirão impactaram pacientes de todo o país. Entre eles, está o comerciante Aluísio Raimundo França, que há quatro meses aguardava a cirurgia de prostatectomia (próstata). “Ao longo dessa espera foram muitos momentos de dor, de incômodo, de tristeza. Não é fácil lidar com a doença e quando surge a esperança de dias melhores, o coração se enche de gratidão”, ressaltou. Aluísio foi operado por uma técnica que utiliza o laser na cirurgia (fotovaporização seletiva da próstata) no Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HU-UFMA), único hospital público do estado a realizar este tipo de procedimento.

    Tecnologia – A parte de ensino também não foi esquecida. O Hospital Universitário Lauro Wanderley, na Paraíba, realizou a transmissão de cirurgia de correção de fissura labial (lábio leporino), ao vivo, em uma resolução 4K, que permite imagens superiores a Full HD. Essa tecnologia possibilitou o acompanhamento do procedimento, em tempo real, por estudantes em diversas localidades e de gravação para estudos posteriores. Sem esquecer que a transmissão diminui a possibilidade de infecções, pois não necessita dos acadêmicos dentro da sala.

    Rede – Dos hospitais que contaram com atividades, 21 realizaram cirurgias. Já para procedimentos ambulatoriais como exames, diagnósticos e ações educacionais preventivas, 31 instituições forneceram colaboradores. Ao todo, estiveram envolvidos mais de 7 mil profissionais, dentre médicos, enfermeiros e técnicos da área de saúde.

    Coordenadoria de Comunicação Social da Ebserh 

  • Rio de Janeiro, 19/3/2018 – Aos 73 anos, Aílton Dias já não conseguia mais ler nem cuidar da casa, como sempre fez. Desde dezembro do ano passado, ele esperava por uma cirurgia de catarata na fila do Instituto Benjamin Constant (IBC). Agora, Aílton poderá voltar a enxergar melhor. Ele foi um dos pacientes beneficiados pelo mutirão iniciado nesta segunda-feira, 19, no IBC, com o objetivo de zerar a fila de espera pela cirurgia. Serão atendidos, até o próximo fim de semana, cerca de 420 pessoas, numa parceria entre o IBC e a Rede Ebserh, por meio do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (HUGG) da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio).

    De acordo com o presidente da Rede Ebserh, Kleber Morais, a atividade começou a ser desenhada em outubro de 2017, após uma visita, em comitiva, do ministro da Educação, Mendonça Filho. “Vamos contratar médicos para manter o serviço de residência em pleno funcionamento. É o mínimo que poderíamos fazer por uma instituição centenária, que presta um serviço de ponta na área da oftalmologia para a população”, afirmou Morais.

    O paciente Ailton Dias já vislumbra a retomada de suas atividades. Reação parecida teve Nilza dos Santos, 69, que espera há um ano pelo atendimento, e estava bastante emocionada. “Voltar a enxergar o sorriso dos meus netos é um sonho que vai ser possível novamente”, finalizou a dona de casa.

    O diretor do IBC, João Ricardo Melo Figueiredo, comemorou a parceria. “Podemos dizer que estamos vencendo todas as dificuldades pelas quais temos passado nos últimos anos. O MEC entendeu a relevância do nosso serviço e por meio dessa percepção foi feito todo um trabalho junto à Rede Ebserh”, completou. Dentre outras tarefas, cabe à Rede Ebserh integrar seus hospitais filiados. É o caso do Hospital das Clínicas da universidade Federal de Goiás (HC-UFG), referência no atendimento oftalmológico, que forneceu pessoal para reforçar a ação.

    “Nossa ação não termina no mutirão; na verdade, começa. Outras ações importantes, de longo prazo, serão tomadas, unindo educação e saúde e trabalhando em rede”, prometeu o presidente da Rede Ebserh, Kleber de Melo Morais.

    Também foi anunciada a contratação do IBC pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por meio da prefeitura do Rio de Janeiro, o que garantirá recursos financeiros para que os atendimentos possam voltar a crescer e manter no topo a residência médica em oftalmologia.

    Ebserh – Desde dezembro de 2015, o HUGG-Unirio faz parte da Rede Ebserh. Estatal vinculada ao Ministério da Educação, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) administra atualmente 39 hospitais universitários federais. O objetivo é, em parceria com as universidades, aperfeiçoar os serviços de atendimento à população, por meio do SUS, e promover o ensino e a pesquisa nas unidades filiadas.

    A empresa, criada em dezembro de 2011, também é responsável pela gestão do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), que contempla ações nas 50 unidades existentes no país, incluindo as não filiadas à Ebserh.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Ebserh

  • Ao lado do presidente do Inep, Luiz Roberto Curi, e do secretário executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa, o ministro Aloizio Mercadante anuncia a nova avaliação para os cursos de medicina (Foto: Isabelle Araújo/MEC)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou em entrevista coletiva nesta sexta-feira, 1º de abril, as diretrizes da Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (Anasem), que será aplicada aos alunos no segundo, quarto e sexto anos dos cursos. O objetivo é realizar o monitoramento progressivo da qualidade do ensino de medicina a partir de agosto deste ano.

    A Anasem busca avaliar a incorporação de conhecimentos, habilidades e atitudes necessários a prática médica pelos graduandos durante o processo formativo. A prova será aplicada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) aos estudantes do segundo, quarto e sexto anos dos cursos. Com base na lei do programa Mais Médicos (12.871/2013), a avaliação será um componente curricular obrigatório e condição para a diplomação dos novos médicos.

    De acordo com o ministro, a avaliação tem impacto na qualidade da formação médica no Brasil. “É uma avaliação muito mais completa, que vai ajudar a avaliar tanto o estudante quanto a instituição. É uma avaliação que permite a você corrigir durante o curso da formação. Vamos ter um salto de qualidade no processo de avaliação, sempre buscando aprimorar a formação de médicos brasileiros", disse Mercadante.

    As avaliações do segundo e quarto anos terão caráter formativo, indicando pontos fortes e deficiências. No sexto ano de curso, a prova seguirá os moldes do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) e os estudantes deverão atingir uma nota mínima para que possam se formar.

    De acordo com o reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC) e coordenador da Comissão Nacional do Revalida, Henry Campos, a prova avalia o conhecimento teórico e as habilidades clínicas. “Existe uma nota de corte, como é feito no Revalida, e para o estudante exercer a profissão deverá passar da nota de corte”, explicou Campos. “A definição da nota de corte é feita por um painel de especialistas, a cada prova que estabelece qual seria o percentual de acerto esperado para um aluno considerado médio”, concluiu.

    Deverão fazer as provas os estudantes que ingressaram na universidade a partir de 2015. A primeira avaliação, em agosto deste ano, será para aqueles no segundo ano do curso.  

    Revalida -Ainda na coletiva, Mercadante anunciou o resultado da edição 2015 do Revalida. A avaliação é obrigatória para que médicos que têm diploma expedido por instituições estrangeiras possam exercer plenamente a prática médica no Brasil.

    Criado em 2011, o processo de revalidação passou a ser unificada para 44 universidades federais. Antes do Revalida, cada instituição de ensino superior estabelecia os processos de análise seguindo a legislação.

    A edição de 2015 do Revalida teve o maior número de inscritos da série histórica, cerca 4000 participantes, e aprovou 1.683 médicos, um percentual de aprovação 10% superior ao de 2014; desse total, 54,7% eram brasileiros que se formaram em medicina no exterior.

    O ministro destacou a importância do programa Mais Médicos para o aumento das aprovações. “O grande fator que explica o número de participantes e aprovações foi a experiência vivida no Mais Médicos. Esses médicos eram diplomados, mas com o Mais Médicos eles puderam exercer a medicina com supervisão e formação continuada, e isso contribuiu para que eles melhorassem a sua formação originária”, afirmou.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Os ministérios da Educação e da Saúde lançaram nesta quinta-feira, 2, novo edital de chamamento público para seleção de municípios que vão receber cursos de medicina em instituições particulares. O objetivo é dar continuidade à política de expansão de vagas por meio do programa Mais Médicos, criado para corrigir assimetrias regionais na proporção de médicos por habitantes.

    Para a nova chamada, foram pré-selecionadas 22 cidades de oito estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Nesses estados, a relação de vagas em cursos de medicina por 10 mil habitantes é inferior a 1,34; o índice de médicos a cada mil habitantes, menor que 2,7. As prefeituras interessadas devem confirmar participação entre os dias 13 e 24 próximos, pelo sistema Simec.

    De acordo com o ministro interino da Educação, Luiz Cláudio Costa, esta segunda fase da expansão do ensino médico ocorre de forma estratégica para diminuir as assimetrias no número de médicos em território nacional. “Estamos falando de um passo que tem a inclusão, a necessidade social, a qualidade da formação” afirmou. “Não tenho dúvidas: nós temos aquilo que é estruturante para a educação médica e que está transformando e vai transformar a assistência médica no Brasil nos próximos anos.”

    Critérios — O edital contém novas regras. Agora, o município a ser selecionado, além de não contar hoje com cursos de medicina, deve estar no mínimo a 75 quilômetros de distância de locais que os tenham. Além disso, não pode ser capital de estado, deve ter mais de 50 mil habitantes e estar localizado em região com estrutura de saúde e de equipamentos públicos, cenários de atenção na rede de saúde e programas de saúde adequados para comportar a oferta de graduação em medicina.

    Para o ministro da Saúde, Arthur Chioro, o programa Mais Médicos mudou a forma pela qual os cursos de medicina em instituições particulares eram autorizados. “A abertura de vagas privadas se dava pela lógica da instituição privada de ensino superior”, disse. “Ela escolhia a cidade, quais os cursos e apresentava a proposta.”

    O ministro destaca que a partir desse novo edital, no lugar de indagar às instituições onde elas pretenderiam abrir uma escola de medicina, o governo federal, a partir de estudos técnicos, identifica as cidades e regiões que precisam de novos cursos. “A fixação de profissionais médicos responde muito mais aos locais onde eles fazem a graduação e a sua residência médica”, disse Chioro.
    Após o lançamento do primeiro edital, no segundo semestre de 2013, foram inscritos 149 dos mais de 300 municípios elegíveis. Após visita técnica, 39 foram selecionados. Naquela edição, 110 mantenedoras apresentaram 215 propostas para instalação de cursos de medicina.

    Estrutura — O novo edital prevê, após a adesão dos municípios interessados, a realização de visitas técnicas in loco, entre 11 de maio e 26 de junho próximos. A finalidade é verificar se a estrutura da rede de saúde local atende o mínimo necessário para comportar as atividades práticas do curso.

    O município precisa ter número de leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) por aluno igual ou maior que cinco; número de alunos por equipes de atenção básica menor ou igual a três; leitos de urgência e emergência ou pronto-socorro; adesão ao Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica (Pmaq); centros de atenção psicossocial e pelo menos três programas de residência médica nas especialidades prioritárias (como medicina geral de família e comunidade), que podem ser abertos no primeiro ano de funcionamento do curso.

    As cidades escolhidas farão parte do edital de seleção de instituições. Aquelas que não obtiverem conceito satisfatório na visita in loco podem ser excluídas do processo ou ficar em lista de espera, com pendências. O resultado final, após as visitas e avaliações, será divulgado em 31 de julho deste ano. A previsão é que a lista de instituições selecionadas nessas localidades seja divulgada em 24 de junho.

    tabela mais médicos

    Residência — O governo federal também vem expandindo as vagas de medicina em cursos existentes. Já foram autorizadas 4.680 vagas de graduação no país — 1.343 em universidades públicas e 3.203 em instituições particulares. A meta é chegar à oferta de 11,5 mil até 2017.

    A Lei nº 12.871, de 22 de outubro de 2013, que institui o Programa Mais Médicos, tem entre os objetivos diminuir a carência de médicos em regiões prioritárias, fortalecer a prestação de serviços de atenção básica em saúde, aprimorar a formação médica, proporcionar mais experiência no campo de prática médica durante o processo de formação e ampliar a inserção do estudante de medicina nas unidades de atendimento do SUS.

    Os interessados já podem conferir a íntegra do novo edital do programa Mais Médicos, que será publicado na próxima semana no Diário Oficial da União, e uma apresentação do programa Mais Médicos.

    Assessoria de Comunicação Social

  • As atividades de residência médica terão início em 1º de março e devem ser concluídas no último dia do mês de fevereiro do ano de encerramento do programa (foto: João Bittar/MEC – 10/3/07)Os candidatos aprovados em programas de residência médica de todo o país têm prazo até 15 de março próximo para comunicar, se for o caso, a desistência do curso. A medida, contida na Resolução nº 1/2017, da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação, pretende reduzir o número de vagas ociosas e, consequentemente, permitir o acesso de outros médicos interessados em ingressar nos programas.

    Será considerado desistente o médico efetivamente matriculado em programa de residência médica que deixar de se apresentar ou de justificar a ausência, por escrito, em até 24 horas do início das atividades de formação. Nesses casos, a instituição pode convocar, já no dia seguinte, outro candidato aprovado, conforme a ordem decrescente de classificação.

    De acordo com a coordenadora-geral substituta de residência em saúde do MEC, Bruna Castro, os principais motivos das desistências são incompatibilidade com a especialidade escolhida, não adaptação ao local de oferta da residência médica e troca de especialidade. “Esse prazo de 15 dias não tira o direito de escolha do médico nem prejudica a instituição, que passa a ter tempo hábil para convocar outro candidato classificado”, ressalta a coordenadora.

    A resolução também estabelece o dia 1º de março como a data de início das atividades de residência, que devem ser concluídas no último dia do mês de fevereiro do ano de encerramento do programa.

    Cabe a cada comissão de residência médica (Coreme) das instituições ofertantes de vagas promover os ajustes nas atividades dos programas de residência para garantir a carga horária mínima e os períodos de férias correspondentes. A matrícula dos residentes aprovados nos processos seletivos pela instituição será realizada até 31 de março.

    De acordo com a Resolução nº 2/2011, agora revogada, havia prazo de 30 dias, após o início do programa de residência, para convocação de um médico aprovado para a vaga de um desistente, mas o texto não fixava prazo para o médico informar a desistência da vaga.

    A Resolução nº 1/2017, da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC, foi publicada no Diário Oficial da União de quarta-feira, 4, seção 1, página 21.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Fomentar pesquisas clínicas estratégicas para o Sistema Único de Saúde (SUS) nos hospitais universitários federais é o objetivo do Programa Ebserh de Pesquisas Clínicas Estratégicas para o SUS (Epecsus), lançado nesta quarta-feira, 13, em Brasília. Resultado de uma parceria entre sete entidades públicas, o programa tem a missão de produzir conhecimento em prol do sistema de saúde brasileiro.

    De iniciativa da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação, o programa também pretende contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico na área de saúde. Responsável pela gestão de 23 hospitais de universidades federais, a empresa iniciará o programa por essas unidades.

    Para a responsável pela condução do Epecsus, Cláudia Cunha, o trabalho colaborativo dos órgãos envolvidos qualificará a coordenação e gestão das pesquisas clínicas nos hospitais universitários. “Definiremos fluxos, responsáveis e procedimentos para aprovação, monitoramento e execução orçamentária dos projetos”, explicou. “Essa harmonização assegurará a efetividade e a transparência dos estudos, aprimorando o processo e a forma de relacionamento com patrocinadores públicos e privados.”

    Presente no lançamento, o ministro da Educação, Henrique Paim, destacou a importância de organizar as pesquisas clínicas existentes nas universidades. “Formaremos o comitê gestor do programa para organizar as pesquisas já existentes e ampliar o número de estudos nos hospitais públicos”, afirmou. O presidente da Ebserh, José Rubens Rebelatto, ressaltou a participação dos hospitais universitários na produção de pesquisas clínicas. “Dos 971 projetos de pesquisa clínica aprovados de 2010 a 2012, 65% são provenientes de hospitais universitários federais”, concluiu.

    Também estiveram presentes no lançamento do programa os ministros da Saúde, Arthur Chioro, e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clelio Campolina Diniz; o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Dirceu Barbano, o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva, e o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães.

    Pesquisas – Estudos realizados em seres humanos, com o objetivo de avaliar a eficácia e a segurança de insumos para a saúde, subsidiam o registro sanitário de medicamentos, vacinas, kits diagnósticos e equipamentos. Na perspectiva da saúde, o registro sanitário subsidia a incorporação e aquisição desses insumos pelo SUS. Na perspectiva da Ciência, Tecnologia e Inovação, essas pesquisas integram o processo de desenvolvimento tecnológico de produtos passíveis de ingressar no mercado com competitividade, promovendo a inovação tecnológica.

    Assessoria de Comunicação Social da Ebserh

  • O Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Estrangeiras (Revalida) foi realizado no domingo, 11, com número expressivo de candidatos: mais de 6,5 mil. A quantidade de inscritos é a maior dos últimos cinco anos. Essa é a primeira etapa do exame, criado para facilitar o processo de revalidação de diplomas estrangeiros, o que permite que profissionais formados no exterior atuem como médicos no Brasil.

    A abstenção foi considerada pequena; 5,64% do total de inscritos faltaram à prova objetiva pela manhã. Já no período da tarde, quando os participantes responderam a questões discursivas, o percentual foi de 6,08%. Serão aprovados os candidatos que alcançarem, no mínimo, 77 dos 150 pontos correspondentes à soma das provas objetivas e discursivas. A divulgação dos resultados está prevista para o dia 14 de outubro.

    Nesta etapa, as provas foram aplicadas em dez capitais brasileiras. Os países que apresentaram o maior número de inscritos, por nacionalidade, foram Brasil, Cuba, Bolívia, Colômbia, Peru, Venezuela e Argentina. Quanto à origem do diploma, a Bolívia liderou com 44,97% dos inscritos.

    A segunda fase está agendada para novembro. O candidato deverá passar por uma avaliação prática de habilidades clínicas, com tarefas específicas distribuídas em dez estações de trabalho. O resultado dessa etapa será divulgado em dezembro.

    Revalidação – Para atuar como médico no Brasil, o profissional formado em instituição de educação superior estrangeira precisa revalidar o diploma. O Revalida foi criado para simplificar esse processo. A gestão do exame é de responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

    Assessoria de Comunicação Social 

  • O programa Mais Médicos permitiu uma interiorização de cursos e vagas de medicina inédita no país. Pela primeira vez, a proporção de vagas ofertadas em municípios do interior está maior em relação às das capitais.

    Em 2012 havia 8.612 vagas em cidades do interior e 8.858 nas capitais. Entre 2013 e 2014, a relação se inverteu para 11.563 no interior e 10.561 em capitais. Para este ano, com o novo edital de abertura de cursos, a previsão é chegar a 16.409 vagas nos municípios do interior e 10.637 nas capitais.

    O novo edital de chamamento público para seleção de municípios que vão receber cursos de medicina em instituições particulares foi publicado em abril deste ano. O objetivo é dar continuidade à política de expansão de vagas por meio do programa Mais Médicos, criado para corrigir assimetrias regionais na proporção de médicos por habitantes.

    Hoje, a proporção de vagas em cursos de medicina por 10 mil habitantes está em 1,38 no Sudeste, 1,29 no Sul, 1,15 no Norte, 1,06 no Nordeste e 1 no Centro-Oeste. Com o novo edital, a intenção é fazer com que a desigualdade regional diminua. Foram pré-selecionadas 22 cidades de oito estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste.  A meta do programa é uma relação de vagas para cada 10 mil habitantes de, no mínimo, 1,34 até 2017.

    Regras – O edital deste ano tem novas regras. Agora, o município a ser selecionado, além de não contar hoje com cursos de medicina, deve estar no mínimo a 75 quilômetros de distância de locais que os tenham. Além disso, não pode ser capital de estado, deve ter mais de 50 mil habitantes e estar localizado em região com estrutura de saúde e de equipamentos públicos, cenários de atenção na rede de saúde e programas de saúde adequados para comportar a oferta de graduação em medicina.

    A fase de adesão dos municípios interessados terminou em 24 de abril. O próximo passo é a realização de visitas técnicas in loco, entre 11 de maio e 26 de junho. A finalidade é verificar se a estrutura da rede de saúde local atende o mínimo necessário para comportar as atividades práticas do curso.

    O município precisa ter número de leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) por aluno igual ou maior que cinco; número de alunos por equipes de atenção básica menor ou igual a três; leitos de urgência e emergência ou pronto-socorro; adesão ao Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica (Pmaq); centros de atenção psicossocial e pelo menos três programas de residência médica nas especialidades prioritárias (como medicina geral de família e comunidade), que podem ser abertos no primeiro ano de funcionamento do curso.

    As cidades escolhidas farão parte do edital de seleção de instituições. Aquelas que não obtiverem conceito satisfatório na visita in loco podem ser excluídas do processo ou ficar em lista de espera, com pendências. O resultado final, após as visitas e avaliações, será divulgado em 31 de julho deste ano.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça a fala de Marta Abramo, secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior, sobre os cursos de medicina no interior

    Conheça os municípios pré-selecionados pelo segundo edital (2015)

    Conheça os municípios selecionados do primeiro edital (2013)

    Confira a relação de vagas existentes e a de vagas previstas por estado (Norte, Nordeste e Centro-Oeste)

  • O Ministério da Educação anunciará na terça-feira, 27, os municípios e instituições de educação superior selecionados para a oferta de cursos de medicina, conforme chamada pública de 2014 referente ao programa Mais Médicos. Com isso, passam a ser ofertadas até 2.460 vagas para formação de médicos em até 39 cidades brasileiras que não contavam com cursos nessa área.

    A divulgação se dará por meio de edital da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do MEC. Com a publicação, no Diário Oficial da União, será divulgado o resultado final da chamada pública do Edital nº 6/2014, do Mais Médicos, suspenso em outubro de 2015, por decisão do Tribunal de Contas da União, e retomado este ano, após a posse do ministro da Educação, Mendonça Filho, e julgamento do mérito pelo TCU.

    Após a publicação do novo edital, serão convocadas as mantenedoras de instituições de ensino que tiveram propostas selecionadas para a entrega da garantia de execução e assinatura de termo de compromisso, processo a ser concluído até outubro próximo.

    Também está previsto o monitoramento da implantação dos projetos apresentados. De acordo com cada proposta selecionada, esse processo pode ser realizado entre três e 18 meses.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira:
    Edital de chamada pública nº 6/2014, da Seres

  • Os inscritos no Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida) já podem consultar o resultado da análise das inscrições na primeira etapa. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou na terça-feira, 15, a situação de todas as inscrições, se estão homologadas ou não homologadas – e, neste caso, a devida justificativa.

    Os motivos da não homologação estão relacionados ao descumprimento do item do edital que estabelece que é imprescindível o envio correto do diploma no sistema de inscrição e o pagamento da taxa. O critério de análise usado pelo Inep é baseado em um dos pré-requisitos para participação no exame: possuir diploma médico expedido por instituição de educação superior estrangeirareconhecida no país de origem pelo seu Ministério da Educação ou órgão equivalente e autenticado pela autoridade consular brasileira. Ainda de acordo com o edital, não são aceitas declarações de conclusão do curso e documentos similares em substituição ao diploma.

    Em caso de dúvidas em relação ao resultado, o participante deverá registrar sua demanda pelo atendimento do Fale Conosco. Em caso de aprovação nas duas etapas do Revalida, os documentos originais informados na inscrição deverão ser entregues à universidade parceira para a revalidação do diploma médico.

    Para acessar o resultado da análise das inscrições na primeira etapa do Revalida, basta acessar a página do participante, seção Acompanhe sua inscrição.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Campina Grande (PB), 26/2/2019 – “Me chamavam de anã, perna torta. Sofri muito quando era criança e adolescente e não quero que meu filho passe por isso.” O relato é da fisioterapeuta Aline Rejane Martins, 38 anos, diagnosticada com raquitismo hipofosfatêmico ligado ao Cromossomo X, uma forma rara e hereditária de raquitismo, doença que afeta o desenvolvimento dos ossos das crianças, deixando-os amolecidos, frágeis ou com deformações. Mãe de Heitor, que também tem a doença, ela e o filho vão receber um novo medicamento que promete melhorar a qualidade de vida das pessoas diagnosticadas com a patologia. O tratamento será realizado no Hospital Universitário Alcides Carneiro (Huac), vinculado à Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

    Segundo a geneticista Paula Frassinetti (professora de genética médica do curso de medicina da UFCG), o Huac foi selecionado com mais três instituições no Brasil para participar de um estudo internacional multicêntrico que utiliza o medicamento burosumabe, testado com sucesso em ensaios clínicos. Ela ministrou palestra para pacientes de diferentes regiões da Paraíba e equipe médica envolvida na pesquisa. Pelo menos 10 pacientes do Huac devem participar do estudo. A geneticista acrescentou que o raquitismo de causa genética mais frequente é o hipofosfatêmico ligado ao X, afetando um em cada 20 mil indivíduos. “O diagnóstico e o tratamento de novos pacientes com raquitismo são feitos na Genética Médica do Huac”, ressaltou.

    O burosumabe é o primeiro remédio aprovado pela Agência de Administração de Alimentos e Drogas (FDA, na sigla em inglês), nos Estados Unidos, para tratamento da causa do raquitismo hipofosfatêmico ligado ao X, tanto para adultos quanto para crianças com mais de um ano de idade. Atualmente, o medicamento é usado por centenas de pacientes, incluindo 600 nos Estados Unidos e 11 na Argentina. “Naturalmente, o laboratório que desenvolveu o medicamento tem grande interesse de saber como é que os pacientes vão evoluir. Ao longo de dez anos, eles serão observados em todo o mundo”, explicou Paula Frassinetti.

    A fisioterapeuta Aline Martins está ansiosa para que o estudo inicie, principalmente por causa do filho Heitor, que é acompanhado pela geneticista. “Ela disse que estava surgindo um novo tratamento e me deu muita esperança. Meus pais lutaram muito comigo quando eu era criança, pois raquitismo só era tratado como deficiência de cálcio. Fiz cirurgias para corrigir as pernas arqueadas, ficaram retinhas, mas o crescimento não teve como”, relata.

    A paciente tem 1,44 metro de altura e acredita que o medicamento burosomabe pode ajudar muito o filho. “Quando ele tinha 3 anos, comecei a perceber que, além de ser pequenininho, ele tinha uma marcha diferente. O tratamento dele à base de solução vem dando certo e esse novo tratamento me dá uma esperança maior ainda”, disse.

    Ebserh – Desde dezembro de 2015, o Huac-UFCG faz parte da Rede Ebserh. Vinculada ao Ministério da Educação, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) administra atualmente 40 hospitais universitários federais. O objetivo é, em parceria com as universidades, aperfeiçoar os serviços de atendimento à população, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), e promover o ensino e a pesquisa nas unidades filiadas.

    Criada em dezembro de 2011, a empresa também é responsável pela gestão do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), que contempla ações em todas as unidades existentes no país, incluindo as não filiadas à Ebserh.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Huac-UFCG  

    No II Encontro dos Hospitais Universitários Federais sobre Resíduos de Serviços de Saúde, ocorrido no dia 26 de novembro de 2010 no Ministério da Educação, foi possível identificar vários avanços nos HUF. Leia mais sobre os resultados de cada hospital, clicando nos itens abaixo.
























  • O Ministério da Educação publicou nesta terça-feira, 26, portaria que estabelece os parâmetros para a contrapartida a ser oferecida ao Sistema Único de Saúde (SUS) para implantação e funcionamento de novos cursos de graduação em medicina por instituições privadas de educação superior.

    De acordo com a secretária de Regulação e Supervisão do Ensino Superior do MEC, Marta Abramo, a portaria regulamenta o que as instituições de ensino superior que serão selecionadas, por meio de chamamento público, terão que ofertar. “A contrapartida é importante porque uma parte da formação dos alunos de medicina envolve um cenário de prática, previsto para ser realizado nas unidades de saúde do município”, explicou Marta. Segundo ela, novos editais para a abertura de cursos de medicina serão lançados, e o próximo está previsto para setembro.

    A contrapartida à estrutura de serviços, ações e programas de saúde necessários para a implantação e para o funcionamento do curso de medicina contemplará as seguintes modalidades: formação para os profissionais da rede de atenção à saúde; construção e/ou reforma da estrutura de serviços de saúde; aquisição de equipamentos para a rede de atenção à saúde, e pagamento de bolsas de residência médica em programas de medicina de família e comunidade e, no mínimo, dois outros das áreas prioritárias (clínica médica, pediatria, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia).

    Além disso, a proposta deve observar as normativas e padrões estabelecidos pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, conforme a legislação vigente.

    Assessoria de Comunicação Social

    Conheça a Portaria Normativa n° 16/2014

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