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  • A Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do Ministério da Educação adiou para 10 de novembro próximo a divulgação do resultado final da chamada pública para seleção de propostas de funcionamento de cursos de medicina. O novo prazo consta de retificação publicada nesta sexta-feira, 23.

    O edital de chamamento público convoca mantenedoras de instituições de educação superior do sistema federal de ensino a apresentar propostas de autorização para abertura de cursos de medicina nos municípios selecionados com base no Edital da Seres nº 3, de 22 de outubro de 2013.

    O adiamento decorre de decisão judicial (nº 001721-07.2015.4.01.4103), em ação ajuizada pela União de Ensino Superior da Amazônia Ocidental (Unnesa). A Justiça determinou a reabertura do prazo para apresentação de recurso por parte da entidade impetrante.

    O Edital da Seres n° 6/2015, que determina a retificação do resultado da chamada pública, foi publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 23.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou, nesta terça-feira, 12, os resultados preliminares do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida) 2017. As notas são referentes à prova de habilidades clínicas, segunda etapa do exame, aplicada em 17 e 18 de novembro de 2018, em cinco capitais brasileiras, para 950 médicos formados no exterior. Os resultados podem ser acessados, mediante informação de CPF e senha, no Sistema Revalida.

    Na segunda etapa do Revalida o participante percorre dez estações para resolução de tarefas sobre investigação de história clínica, interpretação de exames complementares, formulação de hipóteses diagnósticas, demonstração de procedimentos médicos e aconselhamento a pacientes ou familiares.

    Recursos – Será considerado aprovado na segunda etapa do Revalida 2017 o participante que alcançar pelo menos 62 pontos, dos 100 pontos distribuídos. O processo de revalidação subsidiado pelo Revalida só poderá ser iniciado após a divulgação dos resultados finais, quando o Inep encaminhará a lista dos aprovados para a instituição de educação superior parceira indicada pelo participante no processo de inscrição. O período para interposição de recurso em relação ao resultado preliminar da prova de habilidades clínicas será de dois dias úteis, começando às 10h (horário de Brasília) desta quarta-feira, 13 de fevereiro, e terminando às 23h59 (horário de Brasília) de quinta-feira, 14 de fevereiro.

    Reaplicação – Do total de 950 participantes da segunda etapa do Revalida, 46 terão que participar de uma reaplicação, em Brasília, das estações 1 ou 6. A data, o horário e o endereço da reaplicação serão comunicados diretamente aos participantes envolvidos. O motivo da reaplicação foi uma intercorrência que inviabilizou a gravação da avaliação, das estações 1 e 6, em uma sala de aplicação no Hospital Universitário de Brasília. O Inep já acionou os órgãos competentes para apuração dos fatos. Os custos com deslocamento e hospedagem serão cobertos pelo Cebraspe, empresa contratada para aplicação da segunda etapa.

    O prolongamento da edição de 2017 é resultado do grande volume de demandas judiciais dos participantes, que em muitos casos iniciam o processo de revalidação mesmo sem ter concluído o curso no exterior. Os processos judiciais tiveram início já na fase de inscrição e foram se acumulando pelas demais etapas, inviabilizando o avanço das várias etapas previstas e o cumprimento do cronograma.

    Revalida – O Revalida subsidia os processos de revalidação, feito por determinadas universidades públicas, dos diplomas de médicos que se formaram no exterior. É direcionado aos médicos estrangeiros e brasileiros que se graduaram em outro país e querem exercer a profissão no Brasil. Para participar é preciso ser brasileiro ou estrangeiro em situação legal de residência no Brasil e ter diploma médico expedido por instituição de ensino superior estrangeira, reconhecida no país de origem pelo seu ministério da educação ou órgão equivalente, e autenticado pela autoridade consular brasileira

    Acesse o Sistema Revalida

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro Aloizio Mercadante participa do Encontro de Prefeitos da Bahia (Foto: divulgação)Camaçari (BA) -Mais de 200 cidades fizeram a inscrição no edital de seleção do Ministério da Educação para oferecer cursos de graduação de medicina. O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, nesta segunda-feira, 18, durante o 2º Encontro de Prefeitos da Bahia, que acontece em Camaçari. O evento é promovido pela União dos Municípios da Bahia (UPB).

    A pré-seleção teve por objetivo formar um cadastro de municípios considerados habilitados pelo MEC a serem listados em instrumentos específicos de editais de chamamento público de seleção de propostas para autorização de funcionamento de curso de graduação em medicina, a ser ofertado por instituição de educação superior privada.

     

    O resultado da pré-seleção dos municípios será divulgado em 2 de dezembro. Os candidatos poderão apresentar recursos entre 3 e 9 de dezembro. A divulgação do resultado final será em 18 de dezembro e a publicação no Diário Oficial da União será em 20 de dezembro.

     

    A seleção das instituições de educação superior para oferta de cursos de graduação em medicina nos municípios pré-selecionados será disciplinada em edital específico, a ser publicado pelo MEC somente após a divulgação do resultado final do edital de pré-seleção de municípios.

     

    Encontro –Gestores baianos estão participando do encontro para debater sobre educação e tecnologia. O evento teve início nesta segunda-feira, 18, e se estende até a quarta-feira, 20. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, participou da palestra de abertura e apontou os principais avanços da educação brasileira nos últimos anos.


    Assessoria de Comunicação Social

    Leia mais

    Pré-seleção definirá os municípios autorizados a receber novos cursos

     

  • São Paulo e Campo Grande foram as capitais com maior quantidade de candidatos inscritos para o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida) de 2013. Em São Paulo, 424 candidatos fizeram as provas da primeira fase neste domingo, 25. Em Campo Grande, 263 médicos se apresentaram.

     

    A terceira capital em número de inscritos foi o Rio de Janeiro, com 196 candidatos. Também sediaram a primeira etapa do exame Brasília, Rio Branco, Manaus, Salvador, Fortaleza, Curitiba e Porto Alegre.

     

    O índice de ausentes chegou a 10,71%, de acordo com levantamento do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Dos 1.772 médicos com diploma obtido no exterior inscritos para o exame, 190 não compareceram aos locais de prova.

     

    A primeira fase foi composta de 110 questões de múltipla escolha e por cinco discursivas. Na segunda etapa serão avaliadas as habilidades clínicas — os participantes simulam situações reais de atendimento médico.

     

    Para esta edição, o Revalida tem a adesão de 37 universidades públicas.


    Crescimento – O número de candidatos cresce a cada edição do exame. Em relação à última edição houve um acréscimo de 100,45% no número de candidatos. Em 2012 foram 884 candidatos inscritos, número também superior ao de 2011: 677 médicos com diploma estrangeiro.

     

    Com um crescimento de participação superior a 62% em relação ao ano passado, os brasileiros representam 52,88% dos 1.772 inscritos nesta edição do exame. Além dos 937 brasileiros, outros dois países latino-americanos encabeçam a lista de localidades com mais inscritos. Bolívia, com 467 médicos, e Peru, com 110, são o segundo e terceiro países com mais candidatos.

     

    Na origem dos diplomas também se destacam países da América Latina. Bolívia, Cuba e Paraguai, com 990, 230 e 120 participantes diplomados, respectivamente, representam 75% das inscrições no Revalida 2013. Também houve um aumento expressivo na origem de diplomas da Bolívia: crescimento de 141% em relação a 2012. O maior aumento, no entanto, foi de diplomas peruanos, com152%.


    Revalidação – O Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras foi criado em 2011 como uma alternativa para os processos de revalidação de diplomas realizados individualmente. O Revalida respeita a autonomia das universidades. As instituições públicas de ensino superior que oferecem o curso de medicina e não aderiram ao Revalida também podem revalidar os diplomas.

     

    O exame é orientado pela Matriz de Correspondência Curricular para Fins de Revalidação de Diplomas de Médico Expedidos por Universidades Estrangeiras. Na matriz foram definidos os conteúdos, as competências e habilidades das cinco grandes áreas de exercício profissional: cirurgia, medicina de família e comunidade, pediatria, ginecologia-obstetrícia e clínica médica.

     

    Assessoria de Comunicação Social do Inep


    Confiraas abstenções por estado

  • Está confirmada para 17 e 18 de novembro deste ano a segunda etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira (Revalida) referente ao ano de 2017. A inscrição para essa nova fase se fará mediante o pagamento de uma nova taxa, no valor de R$ 450, e terá seu período de confirmação divulgado em breve pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao MEC.

    A etapa consiste em prova de avaliação de habilidades clínicas, quando o participante percorre dez estações resolvendo tarefas como investigação de história clínica,  interpretação de exames complementares,  formulação de hipóteses diagnósticas,  demonstração de procedimentos médicos e aconselhamento a pacientes ou familiares.

    Revalida – O exame subsidia os processos de revalidação, feito por determinadas universidades públicas, dos diplomas de médicos que se formaram no exterior. O Revalida é direcionado aos estrangeiros e brasileiros que se graduaram em outro país e querem exercer a profissão no Brasil. Para participar, é preciso ser brasileiro ou estrangeiro em situação legal de residência no Brasil e ter diploma médico expedido por instituição de ensino superior estrangeira, reconhecida no país de origem pelo seu ministério da educação ou órgão equivalente, e autenticado pela autoridade consular brasileira.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • A aplicação da 2ª Etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2017 está prevista para o segundo semestre de 2018. Novas edições do exame aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) só serão planejadas e anunciadas após a conclusão da edição vigente.

    Considerando que o Revalida é subsidiado pelo Governo Federal e, tendo em vista a aplicação de recursos públicos de forma a atender o princípio da economicidade, o Inep quer evitar a duplicação no uso desses recursos. A medida evitará que potenciais aprovados no Revalida 2017, ao final das duas etapas do exame, façam, preventivamente, inscrições também para o Revalida 2018.

    O exame subsidia os processos de revalidação, por universidades públicas, dos diplomas de médicos que se formaram no exterior. O Revalida é direcionado aos estrangeiros e brasileiros que se graduaram em outro país e querem exercer a profissão no Brasil. Para participar, é preciso ser brasileiro ou estrangeiro em situação legal de residência no Brasil, e ter diploma médico expedido por instituição de ensino superior estrangeira, reconhecida no país de origem pelo seu ministério da educação ou órgão equivalente, e autenticado pela autoridade consular brasileira.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O índice de abstenção da segunda fase do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida) foi de apenas 1,8%. Dos 2.295 candidatos aptos a participar da segunda etapa, 2.254 realizaram as provas. 

    O exame ocorreu nos dias 3 e 4 de dezembro em Brasília, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Porto Alegre, São Luís e São Paulo. A divulgação do resultado final está prevista para o final de janeiro de 2017.

    Na segunda fase do Revalida foi realizada a avaliação de habilidades clínicas. Os participantes precisavam executar tarefas específicas, durante um intervalo de tempo determinado, em uma estrutura de dez estações, cada uma valendo dez pontos. Serão considerados aprovados os que obtiverem, no mínimo, 56 de 100 pontos.

    Revalida – Para atuar como médico no Brasil, o profissional formado em instituições de educação superior estrangeiras precisa revalidar o diploma. O Revalida foi criado para simplificar este processo e sua implementação está sob a responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

    Assessoria de Comunicação Social

  • Experiências bem-sucedidas em países como Inglaterra e Suécia serviram de inspiração para o governo federal propor mudanças na grade curricular dos cursos de graduação de medicina. De acordo com a Medida Provisória nº 621/2013, que institui o programa Mais Médicos, lançado na segunda-feira, 8, os estudantes que a partir de 2015 ingressarem em cursos de medicina, tanto em instituições públicas quanto particulares, terão novo período de formação, com a inclusão de um segundo ciclo para atuação na atenção básica e nos serviços de urgência e emergência da rede pública de saúde. A regulamentação caberá ao Conselho Nacional de Educação (CNE).

     

    Na Inglaterra e na Suécia, os recém-formados precisam passar por um período de treinamento no serviço público, com autorização provisória, antes de exercer a profissão com o registro definitivo. No Reino Unido, os cursos de medicina variam de cinco a seis anos. Após esse período, os estudantes inscrevem-se para um período de dois anos no Foundation Programme, implementado em 2005 para dar experiência geral aos recém-formados, antes de eles escolherem a área na qual pretendem obter a especialização.

     

    “Estamos trazendo uma experiência revolucionária de formação de médicos que a Inglaterra iniciou e outros países adotaram”, disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. “Isso melhora o serviço de saúde para o povo e permite humanizar o médico.”


    Assim como no modelo britânico, a proposta brasileira prevê, durante o período adicional de experiência no Sistema Único de Saúde (SUS), que os alunos obtenham autorização provisória para exercício da medicina. Ao longo dos dois anos, estarão vinculados à instituição de ensino e receberão bolsa do governo federal. Como a supervisão do segundo ciclo estará respaldada por recursos federais, os estudantes de escolas particulares devem ficar isentos do pagamento de mensalidade.

     

    Caso o estudante de medicina escolha uma opção de especialização na área de atenção básica, os dois últimos anos do curso no SUS podem ser aproveitados como uma das etapas da residência ou da pós-graduação.


    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Ministério da Saúde

     

    Confira a Medida Provisória nº 621, de 8 de julho de 2013

  • O Ministério da Educação divulgou nesta terça-feira, 3, o resultado da primeira chamada pública de pré-seleção de municípios para implantação de cursos de graduação em medicina por instituições particulares de educação superior. A iniciativa faz parte do esforço do governo federal, no âmbito do programa Mais Médicos, para ampliar o número de vagas de graduação. Devem ser criadas aproximadamente três mil vagas nos cursos.

     

    Os 42 municípios pré-selecionados receberão visitas in loco de comissão de especialistas para verificação da estrutura de equipamentos públicos e programas de saúde existentes. O município não selecionado pode apresentar recurso fundamentado por parte do gestor municipal, no prazo de até cinco dias corridos a contar da data da publicação da portaria que traz a relação dos pré-selecionados.

     

    Edital publicado em outubro último estabeleceu três etapas de caráter eliminatório para a pré-seleção dos municípios. A primeira previa a análise da relevância e da necessidade social da oferta de curso de medicina. Na segunda, foi analisada a estrutura de equipamentos públicos e programas de saúde existentes no município, com base em dados do Ministério da Saúde. A terceira consistiu na análise de projeto de melhoria da estrutura de equipamentos públicos e programas de saúde no município.

     

    Para ser considerado habilitado, o município teve de firmar termo de adesão, com o compromisso de oferecer a estrutura de serviços, ações e programas de saúde necessários para a autorização de funcionamento do curso, a ser ofertado por instituição particular autorizada pelo Ministério da Educação.

     

    O processo de inscrições foi realizado on-line, por meio do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec). Mais de 200 prefeituras buscaram o acesso o sistema. Dessas, 154 finalizaram formalmente o processo e encaminharam a documentação à análise do MEC, que deferiu 42 propostas. Estão representados 13 estados das cinco regiões do país.

     

    A Portaria nº 646/2013, da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do MEC, com a relação dos municípios pré-selecionados para implantação de cursos de medicina por instituições particulares, foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, 3.


    Assessoria de Comunicação Social

  • Um debate sobre estratégias de implantação de escolas médicas em áreas rurais e remotas no contexto da expansão dos cursos de graduação de medicina no Brasil. Esta é a proposta do Seminário Internacional de Medicina Rural e Educação Médica, promovido pelos ministérios da Educação e da Saúde nesta terça-feira, 1º, e na quarta, 2, em Brasília.

    O encontro, que faz parte do projeto Mais Médicos para o Brasil, reúne representantes de universidades federais, coordenadores de cursos de medicina e representantes do Conselho Nacional de Educação (CNE), Universidade Aberta do SUS (UnaSUS) e dos dois ministérios. Participam palestrantes brasileiros e convidados da África do Sul, Austrália e Canadá.

    Os desafios na área de medicina rural passam pela construção e estruturação das unidades de saúde e pela fixação de médicos nas áreas rurais. Estão em debate, também, os paradigmas para a expansão da educação médica em instituições públicas e particulares, o currículo dos cursos de medicina e a interiorização desses cursos.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Estão abertas até sexta-feira, 7, as inscrições para o primeiro seminário Mudanças na Formação Médica no Brasil. Promovido pelos ministérios da Educação e da Saúde, o evento será realizado nos dias 19 e 20 próximos, na Escola de Administração Fazendária (Esaf), em Brasília.

    Estarão em debate os meios capazes de melhorar a formação de médicos em nível de graduação e residência no país e as novas diretrizes curriculares do curso de medicina. Outra discussão abordará quais instrumentos podem ser adotados para apoiar a incorporação do novo direcionamento pretendido, como o contrato organizativo de ação pública e a avaliação de progresso dos estudantes de medicina.

    O público-alvo do evento está concentrado nas escolas médicas, parceiros e tutores do programa Mais Médicos, apoiadores institucionais, diretores e coordenadores de graduação e residência médica.

    As inscrições devem ser encaminhadas pelo endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Assessoria de Comunicação Social

  • Para garantir a qualidade dos atendimentos realizados à população no âmbito do programa Mais Médicos em localidades de difícil acesso na região Norte do país, profissionais de diversas áreas da saúde percorrem as cidades e acompanham os profissionais selecionados pelo programa.

    O trabalho é realizado pelo Grupo Especial de Supervisão (GES), responsável pela supervisão acadêmica dos profissionais e formado por médicos das áreas de saúde coletiva, medicina de família e comunidade ou clínica médica, vinculados a instituições que aderiram ao programa. A ação é realizada de forma permanente, com visitas mensais. Desde que foi instaurado, em dezembro de 2014, o Grupo visitou 37 cidades de quatro estados – Amapá, Pará, Roraima e Acre.

    Para fazer um balanço da atuação do grupo, tutores e supervisores do programa reuniram-se na última quinta-feira, 10, no Ministério da Educação, para o 1º Encontro de Avaliação sobre as ações do Grupo Especial de Supervisão do programa Mais Médicos. Estão planejadas avaliações anuais.

    A iniciativa é executada a partir de parceria do MEC com os ministérios da Saúde e da Defesa e Universidade de Brasília, além das instituições supervisoras e prefeituras dos municípios visitados. “Cientes das dificuldades logísticas para a operação, contamos com o Ministério da Defesa, que faz um esforço gigantesco para fazer o deslocamento desses profissionais”, destacou a coordenadora-geral de expansão e gestão da educação em saúde do MEC, Érika Almeida, durante o encontro.

    Segundo o coordenador da ação no ministério da Defesa, coronel Paulo Cesar Luciano, o apoio logístico contempla os modais rodoviário, aéreo e fluvial. “É um desafio novo, temos a consciência da importância do programa para todos os brasileiros e um comprometimento total dos envolvidos nesse processo e apoio logístico”, ressaltou.

    Para o tutor de supervisores em áreas indígenas nos estados de Roraima, Pará e Amazonas, Willian Fernandes Luna, que havia trabalhado anteriormente com saúde indígena na região Nordeste, a experiência de vivenciar e conhecer a realidade de outra região foi muito gratificante. “No Nordeste, temos comunidades em contato com não indígenas há muitos anos. No Norte são contatos mais recentes. Pensar essas duas formas de aproximação é enriquecedor”, relatou.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O processo de supervisão que examina a situação de 17 cursos de medicina avaliados com conceitos insatisfatórios pelo Ministério da Educação já suspendeu 690 vagas de ingresso em nove daqueles cursos.

    O corte de vagas envolveu sete instituições que, em dezembro de 2008 e janeiro deste ano, receberam medidas cautelares de redução do número de vagas ou de suspensão de vestibulares. Outros dois cursos são oferecidos por instituições submetidas a processo ordinário de supervisão, iniciado após o recebimento de denúncias encaminhadas por alunos sobre a oferta do curso em condições insuficientes de qualidade.

    As nove instituições firmaram com a Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação, no início deste ano, termo de saneamento de deficiências (TSD) em que se comprometem a promover as adequações necessárias para a oferta de um ensino de qualidade.

    A decisão de manutenção das medidas cautelares foi tomada pela Sesu após a realização das visitas in loco pela comissão de especialistas em ensino médico que auxilia o MEC no processo de supervisão. A comissão avaliou que as instituições vêm cumprindo as determinações previstas no Termo de Saneamento e que a manutenção da redução do número de vagas e suspensão de vestibulares tem o objetivo de preservar o interesse dos estudantes atualmente matriculados. Todos os cursos sob supervisão passarão por nova avaliação no início do próximo ano, prazo final para o cumprimento das medidas.

    Considerando que os recentes processos de autorização de cursos de medicina têm fixado em 50 o número de vagas de ingresso, a redução equivale ao encerramento de, aproximadamente, 14 cursos.

    Supervisão– O processo de supervisão dos cursos de medicina teve início em abril de 2008. De agosto a dezembro, a situação de 17 cursos com conceitos 1 e 2 no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) e no Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD) foi avaliada por uma comissão presidida pelo médico Adib Jatene.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira as instituições que tiveram redução de vagas.
  • Apresentar informações da bula de medicamentos de forma simples e didática para pais, crianças e médicos é o objetivo do guia digital Uso racional de medicamentos na pediatria: doenças da infância I, elaborado por uma equipe de médicos e farmacêuticos do Hospital Universitário de Brasília (HUB) e da Universidade de Brasília (UnB).

    Com linguagem lúdica e acessível para o público leigo, o material busca promover o maior entendimento das prescrições médicas. A organização é do professor do curso de farmácia da UnB, Felipe Ferreira.

    Para a endocrinologista pediátrica Cátia Barbosa da Cruz, uma das organizadoras da publicação e gerente de Ensino e Pesquisa do HUB, o guia funciona como uma bula simplificada e ensina a forma correta de se usar os remédios na hora de tratar doenças comuns na infância. “O livro pretende promover o entendimento da prescrição, ponto chave para a adesão ao tratamento, diminuir a automedicação e evitar a intoxicação por uso incorreto do medicamento”, explicou.

    O livro é todo ilustrado com imagens e desenhos, para facilitar a compreensão do público infantil, e apresenta jogos ilustrados para ensinar as crianças a identificar possíveis reações aos remédios que tomam.

    A professora Patrícia Medeiros de Souza, do curso de farmácia, observa que a obra traz esclarecimentos sobre o que pode ou não ser ingerido pela mãe durante o período de gravidez e de amamentação do bebê, e os efeitos dos remédios nas crianças. “Esta primeira edição traz informações sobre algumas das doenças mais comuns de 0 a 16 anos, como enurese noturna – hábito de urinar durante o sono –, déficit de atenção, obesidade e problemas endocrinológicos, como hipo e hipertireoidismo”, exemplificou.

    Patrícia explica que a ideia surgiu da necessidade de diminuir erros na hora da prescrição dos medicamentos. “Estatísticas mostram que reações adversas causadas por mau uso de remédios ocasionam gastos com internações e outros medicamentos que poderiam ser evitados”, afirmou. “O uso correto pode ter impacto positivo nas contas do governo com saúde.”

    A publicação está disponível na internet e pode ser usada por médicos e profissionais de saúde durante o atendimento, inclusive nas unidades básicas de saúde, contribuindo para o uso racional de medicamentos. “É a garantia de que o medicamento certo será dado à pessoa certa, na dose adequada e de forma correta”, diz Patrícia.

    Elaborado por uma equipe de médicos e farmacêuticos, o material foi organizado pelo também professor do curso de Farmácia da UnB, Felipe Ferreira. As ilustrações são do designer Miguel Acioli.

    Assessoria de Comunicação Social

    Conheça o guia Uso racional de medicamentos na pediatria

  • A colação de grau foi on-line e antecipada após autorização do Ministério da Educação

    Larissa Lima, do Portal MEC

    A Universidade Federal do Acre (UFAC) realizou nesta quinta-feira, 23 de abril, uma cerimônia de formatura on-line da 14º turma de Medicina. A colação de grau antecipada dos 29 graduandos foi realizada por meio de uma plataforma de videoconferência.

    A nova modalidade foi autorizada por uma portaria do Ministério da Educação que flexibilizou a quantidade de dias do ano letivo e determinou que haja a possibilidade de conclusão de curso antecipada para Medicina, Enfermagem, Farmácia e Fisioterapia.

    Foi a primeira vez que a universidade realizou uma colação de grau por videoconferência. “Estamos felizes e orgulhosos em fazer essa formatura. Mesmo de forma remota, é sempre uma emoção. Estamos felizes por entregar à sociedade acreana 29 médicos neste momento tão doloroso que todos nós estamos vivendo”, afirmou a reitora da universidade, Guida Aquino.

    Durante o discurso, a graduanda e oradora da turma, Daniela dos Santos Piva, afirmou que os colegas estão preparados para ajudar a população. “A medicina é um chamado. E esse chamado é agora”, disse. “Enquanto o mundo se refugia dentro de casa, meus amigos escolheram lutar”, continuou.

    O MEC publicou a portaria para antecipação de formatura de cursos de saúde em 6 de abril. O intuito é reforçar o quadro de profissionais do país neste momento de pandemia. O texto autoriza estudantes de Medicina a se formarem ao concluírem 75% do internato e alunos de Enfermagem, Farmácia e Fisioterapia, no momento em que cursarem a mesma porcentagem do ensino curricular obrigatório.

    A medida tem caráter excepcional e valerá enquanto durar a situação de emergência na saúde pública.

  • Uma turma de 42 estudantes da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), campus Passo Fundo (RS), é a primeira do país a iniciar um curso de medicina dentro da Política Nacional de Expansão das Escolas Médicas das Instituições Federais de Ensino Superior. A política, que prevê a criação de novos cursos de medicina e o aumento de vagas nos cursos já existentes, foi instituída pelo governo federal na Medida Provisória nº 621, em 8 de julho deste ano, junto com o Programa Mais Médicos.

     

    O diretor do campus Passo Fundo da UFFS, Vanderlei de Oliveira Farias, explica que tipo de profissional a instituição vai formar: um médico generalista, que terá contato permanente com a prevenção, atenção e assistência básica de saúde durante toda a graduação. Antes da criação dessa nova política, disse o diretor, o aluno fazia estágios no Sistema Único de Saúde (SUS) e a formação era realizada dentro de hospitais. “Em Passo Fundo, o aluno não fará visitas ao SUS, ele fará sua formação”, explicou, lembrando: “A vida real da medicina não é o consultório. Os alunos do nosso campus não vão tirar os pés da realidade.”

     

    Para concretizar essa parte do projeto pedagógico, a universidade fez parcerias com cinco secretarias municipais de saúde, sendo quatro em cidades próximas do campus, e também em Passo Fundo.


    Diversidade – A coordenadora acadêmica do curso de medicina, Alessandra Germani, informou que o forte do projeto pedagógico é a diversidade populacional a que os acadêmicos terão acesso. No município de Sertão, que tem 6,2 mil habitantes, os alunos vão conhecer a saúde em duas comunidades quilombolas; em Pontão (3,8 mil habitantes) será em dois assentamentos da reforma agrária; em Água Santa (3,7 mil habitantes) em uma aldeia indígena kaingang; em Ernestina (3 mil habitantes), conhecerão a vida de agricultores familiares. Em Passo Fundo, município com 200 mil habitantes, que também é a sede do campus, vão acompanhar a saúde dos moradores de dois bairros urbanos.

     

    Para dinamizar a formação em campo, que será em sistema de rodízio, os estudantes foram divididos em seis grupos. Cada equipe de sete alunos terá contato, uma vez por semana, durante um semestre, com moradores de um município e, no caso de Passo Fundo, com os dois bairros urbanos. Nas duas primeiras semanas do curso, que aconteceu de 17 a 30 deste mês, os acadêmicos foram para os municípios.

     

    Nesse contato de imersão, acompanhados por professores do campus e por profissionais de saúde das cinco cidades, eles conheceram a rotina do sistema de saúde da localidade onde vão atuar neste semestre, as equipes locais do Programa Saúde da Família, ouviram o secretário municipal de saúde, visitaram as comunidades e seus sistemas de organização. Para tratar da parte prática desenvolvida em campo e as experiências, os 42 alunos participarão, de agora em diante, de um seminário mensal com seus professores e preceptores dos municípios.

     

    Como o campus Passo Fundo ainda não tem sede própria, o curso de medicina é ministrado no Seminário Nossa Senhora Aparecida, que foi alugado pela UFFS. O local tem salas de aula, laboratórios, biblioteca. A universidade também fez convênios com dois hospitais-escola – o São Vicente de Paula e o Hospital da Cidade –, e com o hospital municipal Doutor César Santos, onde os estudantes vão estudar outros pontos do currículo e no quinto ano do curso terão aulas práticas.


    Quem são – Selecionados pelas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) entre aproximadamente 13 mil candidatos, os 42 alunos do curso de graduação em medicina do campus Passo Fundo vêm de oito estados da Federação. A maior parte, 27, é de cidades do Rio Grande do Sul, e os demais são de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Ceará e Tocantins. O diretor do campus, professor Vanderlei Farias, destaca que 90% dos selecionados fizeram a educação básica em escolas públicas e que apenas um estudante desse grupo é filho de médico. A idade dos alunos está na faixa de 20 anos e quatro deles têm de 34 a 36 anos.


    UFFS – Criada em setembro de 2009, a Universidade Federal da Fronteira Sul tem sede em Chapecó (SC) e campus em Cerro Largo, Erechim e Passo Fundo, os três no Rio Grande do Sul, e em Laranjeiras e Realeza, no Paraná. No conjunto, tem 39 cursos, sendo medicina o mais recente. A UFFS atende a população de 396 municípios da mesorregião Fronteira Mercosul, que abrange o sudoeste do Paraná, o oeste de Santa Catarina e o noroeste do Rio Grande do Sul.

     

    Ionice Lorenzoni

     

    Conheça a UFFS

  • Laura, 24 anos, da etnia terena,  obteve o diploma em medicina na UFSM e pretende trabalhar no interior  sul-mato-grossense (foto: Felipe Michalski/UFSM )A primeira estudante indígena a ingressar no curso de medicina da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) graduou-se na última sexta-feira, 9. Laura Feliciana Paula, 24 anos, da etnia terena, passou no vestibular em 2010. Com o diploma, a jovem médica pretende voltar para Anastácio, município sul-mato-grossense de 24,8 mil habitantes.

    “Quando entrei na universidade, ainda não tinha benefícios exclusivos para estudantes indígenas”, recorda a estudante. Em 2011, ela conseguiu o benefício socioeconômico automático para estudantes indígenas. “A partir do momento da matrícula, já tínhamos as refeições gratuitas no restaurante universitário e conseguimos também a moradia estudantil, sem precisar passar por seleção.”

    Nascida em São Paulo e criada em Anastácio, a jovem médica tem como meta trabalhar na cidade onde cresceu. Lá, cerca de 80 famílias terenas vivem em aldeia urbana.

    Para a diretora de políticas de educação do campo, indígena e para as relações étnico-raciais da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação, Rita Gomes do Nascimento, o recente acesso à educação superior pelos indígenas traz melhorias não apenas para o estudante, mas para toda a comunidade. “Dá qualificação para que ele assuma funções estratégicas para o povo indígena”, diz.

    Rita avalia que as políticas públicas específicas para essas populações são potencializadas com a educação superior. “A formação de médicos, por exemplo, vai aliar o aprendizado da universidade com os conhecimentos que ele já tem do seu povo. Isso vai melhorar a qualidade do trabalho realizado por ele.”

    Incentivo — O último Censo Escolar indica que mais de 32 mil indígenas estão nas universidades em todo o país. Um dos grandes aliados desses estudantes é o programa Bolsa-Permanência, do MEC. O auxílio financeiro do programa permite minimizar as desigualdades sociais e contribui para a permanência e a diplomação dos estudantes de graduação em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

    O valor destinado a indígenas e quilombolas varia em relação ao dos demais estudantes em razão de especificidades relativas a critérios como organização social, condição geográfica, costumes, línguas, crenças e tradições. Atualmente o valor é de R$ 900.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • A Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do Ministério da Educação decidiu instaurar processo administrativo para desativação do curso de medicina da Universidade Vale do Rio Verde (Unincor), câmpus de Belo Horizonte. A instituição mineira tem prazo de 15 dias para apresentar defesa.

    De acordo com a secretaria, foram constatadas deficiências graves no curso, que já passava por procedimento de supervisão, instaurado para a apuração de denúncias. Em 28 de janeiro de 2011, foi fixado prazo para o saneamento das deficiências constatadas pelo MEC e imposta medida cautelar de suspensão de ingresso de novos alunos no curso.

    Ao fim do prazo, o MEC designou comissão de supervisão para a verificação do cumprimento das medidas saneadoras. O relatório final da comissão constatou, no entanto, que as deficiências persistiam e até mesmo se agravaram durante o período proposto de recuperação.

    Recentemente, o MEC também tomou conhecimento de que a Unincor foi forçada a desocupar o imóvel no qual funcionava o câmpus do curso de medicina, o que agravou ainda mais o quadro.

    O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse reiteradas vezes que o MEC está empenhado em supervisionar e regulamentar os cursos das instituições de educação superior. “O processo de fiscalização para a melhoria da qualidade do ensino superior não tem trégua”, afirmou. “Vamos continuar avaliando todas as instituições.” Sobre o caso específico dos cursos de medicina, o ministro salientou: “O Brasil precisa de mais médicos, sem abrir mão da qualidade da formação”.

    O processo foi instaurado por meio da Portaria nº 19/2013, da Seres, publicada no Diário Oficialda União desta quinta-feira, 24, seção 1, página 100.

    Paula Filizola
  • Três universidades federais assinaram contrato com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) para parceria na administração de seus hospitais universitários. Passam a ser geridos pela estatal o Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, vinculado à Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), o Hospital Universitário Alcides Carneiro, em Campina Grande (PB), e o Hospital Universitário Júlio Bandeira, em Cajazeiras (PB), ligados à Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), e o Hospital Regional João Batista de Carvalho Daltro, ligado à Universidade Federal de Sergipe (UFS).

    Com as novas parcerias, a Ebserh fica responsável pela administração de 37 hospitais universitários federais, dos 50 existentes no país. O Gaffrée e Guinle é o primeiro hospital do estado do Rio de Janeiro a se filiar à estatal.  A partir da assinatura será iniciada a implantação de um plano de reestruturação das unidades hospitalares, ação executada de forma conjunta entre a universidade e a empresa.

    O plano prevê a adoção de medidas para a recuperação da infraestrutura física e tecnológica, assim como a recomposição do quadro de pessoal. Se for identificada a necessidade de contratação de profissionais, serão realizados concursos públicos. Um dos principais objetivos é a reativação de leitos que atualmente estão desativados em decorrência da falta de pessoal.

    Os hospitais universitários administrados a partir da parceria com a empresa pública continuam subordinados academicamente às universidades e a prestação de serviços de assistência à saúde permanece 100% no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

    A Ebserh é uma empresa pública vinculada ao Ministério da Educação, criada em 2011 com a finalidade de modernizar a gestão dos hospitais universitários federais. Desde a sua criação, a empresa coordena o Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), criado em 2010.

    Coordenadoria de Comunicação Social da Ebserh

  • Colações de grau antecipadas de médicos, enfermeiros, farmacêuticos e fisioterapeutas reforçam quadros em um cenário de enfrentamento à Covid-19

    Bianca Estrella, do Portal MEC

    As universidades federais já formaram 1.241 novos profissionais da saúde durante a pandemia de Covid-19. São 1.058 médicos, 150 enfermeiros, 23 farmacêuticos e 10 fisioterapeutas que foram graduados antecipadamente. A ideia é reforçar o quadro de profissionais num momento de enfrentamento ao novo coronavírus. 

    Os dados, coletados na manhã desta segunda-feira, 4 de maio, estão disponíveis no portal de monitoramento das ações e das operações de instituições de ensino durante a pandemia, no painel Ações de Enfrentamento. O Ministério da Educação (MEC) criou a ferramenta para acompanhar o funcionamento e as principais ações das universidades e institutos federais do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefets) e do Colégio Pedro II durante a pandemia. 

    Apenas na região Nordeste, foram graduados 547 novos profissionais. Na região Norte, 224, no Sul do país, outros 185. A região Centro-Oeste graduou 125 estudantes antecipadamente e a região Sudeste, 160. 

    O diretor de Desenvolvimento de Educação em Saúde da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC, Sérgio Henrique Santos, destacou que a antecipação das colações de grau surgiu da parceria entre os ministérios da Educação e da Saúde. “A resposta das instituições foi significativa. Compreendemos que, verdadeiramente, esses recém-formados poderão fazer a diferença onde estiverem auxiliando o nosso país a vencer esta batalha contra a Covid-19”, disse. 

    Na última quinta-feira, 30 de abril, a Universidade Federal de Sergipe (UFS) formou 40 novos médicos do campus de Aracaju. A cerimônia foi acompanhada por mais de 1.400 pessoas por meio de transmissão on-line.

    O vice-reitor da UFS, Valter Joviniano, destacou que o atual cenário requer que as autoridades adotem medidas que garantam o cuidado da população. “Observamos o engajamento dos alunos que se enquadram na legislação da graduação antecipada. Isso mostra compromisso social dos nossos estudantes e a confiança que eles têm no ensino ofertado em nossa instituição”, afirmou. 

    A Universidade Federal do Acre (UFAC) graduou 29 estudantes de medicina por meio de uma plataforma de videoconferência. A reitora da UFAC, Guida Aquino, afirmou que foi a primeira vez que a universidade fez a cerimônia a distância. “Estamos felizes e orgulhosos em fazer essa formatura. Mesmo de forma remota, é sempre uma emoção. Estamos felizes por entregar à sociedade acreana 29 médicos neste momento tão doloroso que todos nós estamos vivendo”, disse. 

    Autorização – O MEC publicou, em 6 de abril, uma portaria para possibilitar a antecipação da formatura de cursos de saúde. O texto autoriza estudantes de Medicina a se formarem ao concluírem 75% do internato e alunos de Enfermagem, Farmácia e Fisioterapia, no momento em que cursarem a mesma porcentagem do ensino curricular obrigatório. A medida tem caráter excepcional e valerá enquanto durar a situação de emergência na saúde pública.

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