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  • Discutir, propor e acompanhar as novas políticas para a formação de professores da educação básica serão algumas das tarefas dos integrantes do Conselho Técnico Científico da Educação Básica da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). Eles serão empossados pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, nesta quinta-feira, 14, às 10h, no auditório do edifício sede do MEC, em Brasília.  

    O presidente da Capes, Jorge Guimarães, presidirá o Conselho.  O órgão faz parte das atribuições da Nova Capes, aprovada pelo Congresso Nacional por meio da Lei n° 11.502, de 11 de julho de 2007, de autoria do Executivo. Essa lei permite à agência ampliar sua missão e atuar na formulação de políticas públicas para a qualificação de professores de ensino básico. A Capes estenderá sua experiência já consagrada ao longo de 56 anos na pós-graduação para enfrentar esse desafio. 

    O Conselho terá 30 integrantes, entre doutores, especialistas, professores e dirigentes educacionais da Capes e do MEC. Os profissionais da educação serão representados pela professora Juçara Maria Dutra Vieira, e os gestores municipais, por Cleusa Rodrigues Repulho.

    A primeira reunião do grupo será realizada nesta quinta-feira, 14, às 14h, na Sala de Atos do MEC. Acesse aqui a relação dos membros do CTC da Educação Básica.

    Assessoria de Imprensa da Capes

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    Formação de professores é prioridade
    Conselheiros da Capes tomam posse

    *Republicada com correções

  • A diretoria da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes/MEC) expôs as ações que estão sendo executadas pela instituição e respondeu a várias perguntas no primeiro dia de encontro com pesquisadores, diretores de centros, coordenadores de núcleos e pró-reitores da Universidade Federal do Pará (UFPA). Nesta sexta-feira, 13, os diretores da Capes se reuniram, no Centro de Capacitação da UFPA, com as instituições do Protocolo de Integração das Universidades Amazônicas – UFPA, Universidade Estadual do Pará (Uepa), Centro Federal de Educação Tecnológica do Pará (Cefet), Universidade Federal Rural do Amazonas (Ufra), Universidade da Amazônia (Unama) e Universitário do Pará (Cesupa).

    O presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, e os diretores de Avaliação, Renato Janine Ribeiro, e de Programas, José Fernandes de Lima, participaram de duas reuniões na quinta-feira, 12. Na reunião de trabalho as discussões ficaram concentradas em temas como apoio aos novos programas, fortalecimento do Programa Institucional de Capacitação Docente e Técnica (PICDT), fixação de recém-doutores, bolsas e custeio para cursos novos e ampliação das cotas de bolsas.

    Segundo Guimarães, a pós-graduação brasileira cresce à taxa de 14% ao ano. Há 130 mil pós-graduandos no país, sendo 2/3 mestrandos e 1/3 doutorandos. Do total, 1/3 recebe bolsa. O governo federal, por meio da Capes e do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), é responsável por 85% das bolsas. O restante vem de governos estaduais. A iniciativa privada pouco investe na área.

    Na avaliação do presidente da Capes, o Brasil está longe do que países como Cuba e China investem em educação, ciência e tecnologia. Nas universidades brasileiras, onde 32 mil professores orientam 130 mil pós-graduandos, só 20% do quadro docente tem doutorado. Fazer crescer o número de doutores é o grande desafio da Capes. Uma das táticas para vencê-lo são as parcerias com os governos estaduais. No caso de estados que não têm fundação de apoio à pesquisa, como o Pará, a parceria seria estabelecida diretamente com as secretarias de ciência e tecnologia.

    Amazônia – O diretor de Programas da Capes, José Fernandes Lima, disse que o programa Acelera Amazônia surgiu durante discussões sobre o novo Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG). Em 2004, a comissão nomeada pela Capes para discutir o PNPG, elaborou um diagnóstico, constatando o desequilíbrio do crescimento nas regiões. “Os recursos eram direcionados para as regiões com maior concentração de doutores.” Um dos objetivos do Acelera Amazônia é fixar doutores na região. Para isso, o programa concederá bolsa de apoio ao recém-doutor e bolsa de iniciação científica para jovens interessados em fazer carreira científica.

    O diretor de Avaliação da Capes, Renato Janine, disse que 20 mil doutores estão no ensino superior, mas fora de programas de pós-graduação. “Esses doutores devem trabalhar no ambiente de pesquisa, formando pessoal, orientando pós-graduandos. Não basta avaliar um grupo de pesquisa só pela qualidade do grupo, mas, também, pelo trabalho de formação de pós-graduandos”, disse. (Assessoria de Imprensa da UFPA)

  • Uma iniciativa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) vem conseguindo bons resultados na busca de colocar o Brasil no mapa mundial da produção científica de alta qualificação. Idealizada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, a Escola de Altos Estudos (EAE) foi criada para promover a vinda de professores e pesquisadores estrangeiros de elevado conceito internacional, para realização de cursos monográficos. O objetivo é fortalecer, ampliar e qualificar os programas de pós-graduação stricto sensu – mestrado, doutorado e pós-doutorado – das instituições brasileiras.

    As experiências mais recentes têm dado demonstrações da evolução e do grande potencial do programa. Um exemplo é o curso A ciência e a tecnologia de semicondutores: passado, presente e perspectivas futuras, realizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que reuniu nada menos que cinco vencedores do Prêmio Nobel, além de outros pesquisadores internacionalmente premiados.

    De acordo com a coordenadora do curso, professora Belita Koiller, o curso foi uma ótima oportunidade para que estudantes brasileiros assistissem a palestras às quais dificilmente teriam acesso. Ela destacou também a oportunidade de uma maior interação entre estudantes e professores, aproximando-os e proporcionando uma experiência inédita. Koiller revelou que, apesar da dificuldade de divulgação, o curso teve uma grande procura e cada estudante pôde ter um grande aproveitamento, devido ao nível dos palestrantes e a amplitude dos temas abordados.

    A coordenadora defendeu a participação de alunos de programas de pós-doutorado, que não está prevista no edital da Capes para os projetos da Escola. Belita Koiller destaca, ainda, a necessidade de ampliar a divulgação dos próximos cursos da Escola.

    Outro caso de sucesso da EAE foi o curso Tópicos avançados em neurologia, promovido pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP). Professor da disciplina tópicos avançados em epileptologia e neuroimagem funcional, Csaba Juhasz, da Wayne State University School of Medicine, afirmou, em carta enviada à coordenação do curso, estar impressionado com o profundo conhecimento demonstrado durante as discussões.

    A escola – A Escola de Altos Estudos é desenvolvida com recursos da Capes, que repassa até R$ 150 mil para cada curso aprovado. O valor é utilizado em passagens aéreas, hospedagem e apoio operacional. Todos os cursos são documentados e passam a integrar o acervo da Capes. Desde a criação da Escola, 54 propostas foram aprovadas. Destas, 43 foram implementadas. Já foram investidos no programa mais de R$ 3,5 milhões.

    Os cursos ministrados pelos especialistas estrangeiros têm curta duração e somam créditos para o programa de pós-graduação dos participantes. Seu número vem crescendo a cada ano. Em 2006, ano de criação da Escola de Altos Estudos, aconteceu apenas um curso. Em 2007, foram 15. Este ano, já são 34 cursos aprovados, dos quais 27 realizados.

    Propostas – Para apresentar propostas, as universidades precisam oferecer cursos e programas de pós-graduação stricto sensu, preferencialmente com nota igual ou superior a cinco, nos processos de avaliação da Capes. As sociedades de pesquisa científica devem ser credenciadas junto à Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). As inscrições podem ser feitas ao longo de todo o ano, na página eletrônica da Capes, onde estão disponíveis o edital e outras informações.

    Assessoria de Comunicação da Capes

    Conheça a relação de professores que já participaram da EAE

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) iniciou nesta segunda-feira, 6, na região Sudeste, o Programa de Treinamentos do Portal de Periódicos nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santos. Ele se estende até quarta-feira, 8, com a participação de 46 instituições de ensino superior desses estados. O treinamento acontece na Coordenação Central de Extensão da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ), no centro.

    Já os usuários da região Norte recebem, hoje, treinamento específico para a nova base de dados adquirida pela Capes, a Scfinder Scholar versão on-line do Chemical Abstracts Service. Os trabalhos acontecem em Manaus, na Universidade Federal do Amazonas, e têm duração de um dia.

    Somente neste semestre a Capes vai capacitar cerca de 250 profissionais. Eles são, na maioria, bibliotecários de instituições de ensino superior, credenciadas ao Portal de Periódicos, e usuários dos serviços que são disponibilizados. Os treinamentos serão ministrados por instrutores das editoras das bases de dados integrantes do portal, e por assessores técnicos da Capes que apresentam a página, além de esclarecerem as dúvidas. “Queremos formar multiplicadores para atender melhor e ampliar o número de usuários das instituições credenciadas”, diz a coordenadora do programa de treinamento do portal, Tânia Castro.

    A Capes iniciou os treinamentos em maio deste ano pelas regiões Sul e Sudeste do país. O Portal de Periódicos, maior banco de informações científicas da América Latina, está disponível por meio eletrônico para 152 universidades e institutos de pesquisa, com programas de pós-graduação recomendados pelo Ministério da Educação. Na programação, os participantes irão aprender a utilizar os sítios gratuitos, os links existentes, além das novas bases adquiridas pela Capes. Professores, alunos, pesquisadores e cientistas podem ter acesso ao Portal de Periódicos nos laboratórios, departamentos de suas universidades ou em seus institutos de pesquisa. O serviço também pode ser encontrado nas bibliotecas.

    O treinamento na região Centro-Oeste vai acontecer entre os dias 8, 9, e 10 junho, na Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT). Em Recife, será nos dias 25, 26, e 27 de julho, e Manaus, nos dias 27, 28, e 29 de julho, nas universidades federal de Pernambuco e do Tocantins, respectivamente. O próximo treinamento de nova base de dados Scfinder Scholar versão on-line do Chemical Abstracts Service, será em Belém, na Universidade Federal do Pará, no dia 13 de julho.

    Acesso à pesquisa – O Portal de Periódicos foi criado em 2000, com o objetivo de reduzir as desigualdades regionais e permitir o acesso de professores, pesquisadores, alunos e funcionários de instituições de ensino superior e de pesquisa a informações científicas e tecnológicas de excelência. Atualmente, são 80 mil acessos diários.

    O serviço possui 8.500 títulos de fontes nacionais e internacionais de nível acadêmico. São textos completos, com resultados de pesquisas e estudos científicos de extrema importância para desenvolimento e apoio à pesquisa brasileira. O usuário encontra 90 bases de dados com resumos de documentos em todas as áreas do conhecimento, incluindo acessos a páginas eletrônicas selecionadas. Conheça o portal no sítio da Capes. 

    Repórter: Sonia Jacinto

  • Como forma de estimular as pesquisas acadêmicas, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) editou a Portaria nº 97, de 21 de dezembro de 2005, criando o Prêmio Capes de Tese e o Grande Prêmio Capes de Tese. As duas modalidades de concessão de prêmios irão destacar as melhores teses de doutorado aprovadas em bancas examinadoras nos cursos e programas de doutorado reconhecidos pelo MEC, em todas as universidades brasileiras. Os prêmios serão concedidos anualmente.

    Até 31 de março, as pró-reitorias de pós-graduação devem encaminhar à Capes, no máximo, uma tese por área do conhecimento. Para o concurso, considera-se área do conhecimento aquela com um representante de área nomeado pela Capes. Cada Grande Prêmio receberá o nome de um cientista ilustre, brasileiro ou que tenha sido radicado no Brasil, já falecido, cuja pesquisa se enquadre no conjunto em que a premiação é concedida. A cada ano, serão homenageados novos cientistas.

    Os critérios de premiação serão a originalidade do trabalho; sua relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico ou social; e o valor agregado pelo sistema educacional ao candidato. A seleção terá início no Programa de Pós-Graduação, que indicará uma tese defendida no ano anterior que atenda aos requisitos do prêmio e a encaminhará em formato eletrônico e com autobiografia sintetizada do aluno à respectiva pró-reitoria. A Capes constituirá uma comissão de premiação, para cada área do conhecimento, presidida pelo representante da área e composta por mais dois membros.

    A primeira concessão está marcada para julho, por ocasião da comemoração do 55º aniversário da Capes, quando o Prêmio Capes de Tese será concedido em cada uma das áreas do conhecimento que tenha um representante de área nomeado pela Capes. As teses premiadas nessa modalidade serão inscritas para o Grande Prêmio Capes de Tese, que vai escolher três teses, uma de cada conjunto de grandes áreas.

    “O primeiro conjunto de áreas engloba ciências biológicas, ciências da saúde e ciências agrárias. O segundo, engenharias e ciências exatas e da terra. E o terceiro, as áreas de ciências humanas, lingüística, letras e artes e ciências sociais aplicadas e na área de ensino de ciências”, explica o diretor de Avaliação da Capes, Renato Janine Ribeiro.

    As pró-reitorias terão papel fundamental na escolha dos participantes, para que cada instituição não mande mais do que uma tese para cada representação de área. “Mesmo que uma instituição tenha três doutorados na área de odontologia, por exemplo, só poderá mandar uma tese para concorrer ao prêmio. Isto torna muito grande a responsabilidade da pró-reitoria”, explica Janine.

    Prêmios – O Prêmio Capes de Tese consiste em diploma, medalha e bolsa de pós-doutorado nacional de um ano, para o autor da tese; auxílio equivalente a uma participação em congresso nacional, para o orientador, ou igual soma de recursos aplicáveis no custeio de projeto.

    O Grande Prêmio dará diploma, medalha e bolsa de pós-doutorado internacional de um ano, para o autor da tese; auxílio equivalente a uma participação em congresso internacional, para o orientador, ou igual soma de recursos aplicáveis no custeio de projeto aprovado pela Capes. As duas modalidades incluem distinção a ser outorgada ao programa em que foi defendida a tese.

    Repórter: José Leitão

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) acaba de criar o Prêmio Capes de Tese e o Grande Prêmio Capes de Tese. As duas modalidades vão premiar, anualmente, a partir de 2006, as melhores teses de doutorado aprovadas nos cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação. A primeira concessão está marcada para julho de 2006, por ocasião das comemorações do 55º aniversário da Capes.

    O Prêmio Capes de Tese será concedido em cada uma das áreas do conhecimento que tem representante de área nomeado pela Capes. As teses premiadas serão automaticamente inscritas para o Grande Prêmio Capes de Tese, que vai escolher três teses, uma de cada conjunto de grandes áreas.

    Segundo o diretor de Avaliação da Capes, Renato Janine Ribeiro, o primeiro conjunto de grandes áreas engloba ciências biológicas, ciências da saúde e ciências agrárias; o segundo, engenharias e ciências exatas e da terra; e o terceiro, as áreas de ciências humanas, lingüística, letras e artes e ciências sociais aplicadas e na área de ensino de ciências. As pró-reitorias terão papel fundamental na escolha, para que cada instituição não mande mais do que uma tese para cada representação de área. “Mesmo que uma instituição tenha três doutorados em odontologia, só poderá mandar uma tese para concorrer. Isto aumenta a responsabilidade”, explica Janine.

    A proposta de criação dos Prêmios Capes foi encaminhada pelo integrante do Conselho Técnico Científico (CTC/Capes) e representante da área de ciências agrárias I, José Oswaldo Siqueira. Para ele, as idéias básicas de sua proposta são buscar uma ampliação do ambiente acadêmico nos programas de pós-graduação, proporcionando um mecanismo oficial de reconhecimento, e contribuir para aumentar a visibilidade das ações positivas e indutoras da Capes na pós-graduação brasileira.

    Prêmios – O Prêmio Capes de Tese consiste em diploma, medalha e bolsa de pós-doutorado nacional de um ano, para o autor da tese; auxílio equivalente a uma participação em congresso nacional, para o orientador, ou igual soma de recursos aplicável no custeio de projeto aprovado pela Capes. O Grande Prêmio dará diploma, medalha e bolsa de pós-doutorado internacional de um ano para o autor da tese, auxílio equivalente a uma participação em congresso internacional para o orientador, ou igual soma de recursos aplicável no custeio de projeto aprovado pela Capes.

    As duas modalidades incluem distinção a ser outorgada ao programa em que foi defendida a tese. Os prêmios foram instituídos pela Portaria nº 97, de 21 de dezembro de 2005.

    Repórter: Fátima Schenini

  • Representantes de consórcios de bibliotecas digitais do Brasil, Argentina, Venezuela, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Itália estarão reunidos a partir desta quinta-feira, 11, em São Paulo, no Seminário de Consórcios de Bibliotecas Ítalo-Ibero-Latino-Americanas (SCBIILA). No encontro serão debatidas formas de compartilhar ações que fortaleçam e ampliem o acesso à informação em benefício do ensino e da pesquisa. Cada país irá apresentar suas experiências sobre a cooperação entre bibliotecas e as formas de acesso. O evento é promovido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC), Fundação de Amparo e Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac/SP),

    O diretor de Programas da Capes, José Fernandes de Lima, participou da abertura do evento às 9h. Em seguida, fez palestra sobre a tendência do uso da internet para consulta de conteúdos científicos por parte das instituições de ensino superior. Ele apresentou o crescimento do Portal de Periódicos da Capes, maior banco de informações científicas do mundo.

    O seminário acontece na Fapesp (Rua Pio XI, 1500 Alto da Lapa) até sexta-feira. O evento tem apoio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Fundação Conrado Wessel.

    Repórter: Adriane Cunha

  • Os resultados da Avaliação Trienal 2007 começaram a ser analisados nesta segunda-feira, 1º, em Brasília, pelo Conselho Técnico Científico da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). A homologação dos resultados deverá ser feita até sexta-feira, 5. Após a divulgação dos resultados, prevista para a próxima semana, as instituições terão prazo de 30 dias para entrar com pedidos de recurso.

    Conselho Técnico Científico da Capes avalia cursos de mestrado e doutorado (Foto: Júlio César Paes)Na abertura do encontro, o presidente da Capes, Jorge Guimarães, destacou que a pós-graduação tem uma demanda enorme no Brasil e uma possibilidade de equacionar muitos dos problemas enfrentados pelo país. Entre as metas para 2008, o presidente da Capes destacou a realização de uma avaliação internacional. “Vamos procurar trazer especialistas de outros países para visitarem as instituições brasileiras que possuem cursos com os conceitos mais altos — 6 e 7, em todas as áreas. Essas visitas serão feitas por amostragem, já que há um número muito grande de cursos a ser visitado.”

    O processo de avaliação teve início em agosto. Cerca de 700 consultores de todas as áreas do conhecimento avaliaram o desempenho de mais de 3.400 cursos de mestrado e doutorado, relativo ao período de 2004 a 2006. Os conceitos atribuídos pela avaliação vão de 1 a 7. Os conceitos 1 e 2 são considerados insuficientes e implicam na desativação do curso. Os conceitos de 3 a 5 correspondem aos atributos regular, bom e muito bom, respectivamente. O 6 e o 7 demonstram excelência em nível internacional e podem ser atribuídos apenas a programas que tenham doutorado.

    Fátima Schenini

  • O México e o Brasil vão estreitar relações na área de cooperação e pesquisa acadêmica. Um acordo assinado entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Secretaria de Relações Exteriores do México prevê a realização de ações conjuntas, que incluem o intercâmbio e concessão de bolsas de doutorado.

    De acordo com o diretor de Relações Internacionais da Capes, Sandoval Carneiro Júnior, que chefiou missão ao México, no final de fevereiro, dois editais serão lançados ainda neste primeiro semestre. Um deles prevê a concessão de 15 bolsas para estudos de doutoramento nos dois países; o outro será voltado à realização de pesquisas. Também está prevista a realização de oficinas.

    “Queremos partir para a ação, o mais breve possível. Os mexicanos estão muito interessados em ativar a cooperação e o intercâmbio com o Brasil, dado que os dois países têm problemas semelhantes, além de potencialidades de cooperação e complementaridade,” diz o diretor.

    A delegação realizou visitas a inúmeras instituições, como a Universidade Nacional do México, Universidade Pedagógica do México, Instituto Politécnico Nacional, Conacyt, Colégio do México e Centro Nacional de Metrologia.

    Fátima Schenini

  • A Venezuela e o Brasil vão estreitar relações na área de cooperação e pesquisa acadêmica. O acordo foi assinado na  semana passada, entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Ministério de Educação Superior da Venezuela. O acordo prevê formação de recursos humanos em nível de pós-graduação, mobilidade acadêmica, pesquisas conjuntas e o estímulo às redes binacionais.

    Segundo Leonardo Barchini, coordenador-geral de Cooperação Internacional da Capes, o governo venezuelano vai pagar bolsas de estudos para até dois mil alunos. Foi criada uma comissão mista bilateral para definir os detalhes do acordo. “A Venezuela está realmente investindo toda a sua estratégia de pós-graduação de formação de quadros. Ela vem em direção ao Brasil confiante na qualidade da pós-graduação brasileira”, disse Barchini.

    O acordo prevê projetos conjuntos de pesquisa em distintas áreas do conhecimento, com o objetivo de promover o diálogo intercultural, estabelecer mobilidade acadêmica de pesquisas conjuntas, incentivar a criação de redes acadêmicas, publicação e divulgação de conhecimentos e inovação tecnológica, além da promoção de seminários para docentes e pesquisadores de ambos os países.

    A Capes divulgará por meio de editais o período de abertura de propostas de projetos, que terão a duração de dois anos, renováveis por mais dois anos.

    Assessoria de Imprensa da Capes

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) está com inscrições abertas, até 15 de maio, para o Programa de Cooperação em Ciência e Tecnologia da Informação e da Comunicação França-América do Sul (STIC-AmSud). Os candidatos devem apresentar projetos ligados a temas relevantes nas áreas do programa. O grupo brasileiro envolvido na pesquisa precisa estar associado a pelo menos uma equipe francesa e a uma sul-americana.

    “O objetivo do programa é incentivar e reforçar a colaboração e a formação de redes de pesquisa e desenvolvimento no domínio das ciências e tecnologias da informação e da comunicação”, diz o coordenador-geral de Cooperação Internacional da Capes, Leonardo Barchini Rosa. Além disso, o programa quer desenvolver instrumentos que facilitem o intercâmbio de estudantes, professores, pesquisadores e o compartilhamento de resultados de pesquisa.

    Missões – Cada projeto selecionado receberá apoio da Capes para duas missões anuais de trabalho, para intercâmbio de professores e pesquisadores, e duas missões de estudos, para deslocamento de estudantes de doutorado e pós-doutorado engajados no projeto de pesquisa proposto. Os resultados serão divulgados em novembro de 2008. As atividades terão início em janeiro de 2009. Saiba mais sobre o STIC-AmSud na página eletrônica da Capes.

    Fátima Schenini

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério a Educação (Capes) recebe, até o dia 12 de novembro, indicações de nomes para novos coordenadores de área. Podem participar do processo de consulta representantes dos cursos de pós-graduação, associações e sociedades científicas.

    Ao todo, serão escolhidos 44 coordenadores e seus suplentes. A partir das indicações, o Conselho Superior da Capes formará listas tríplices de cada área, que serão submetidas à escolha da presidência da agência. Os novos coordenadores irão atuar na avaliação de cursos de pós-graduação do período de 2010.

    Atribuições — Os coordenadores têm papel fundamental no processo de avaliação de cursos da Capes. Essencialmente, eles coordenam as comissões e grupos regulares de consultores correspondentes ao campo de atuação. Além disso, avalizam a qualidade dos pareceres apresentados por consultores ou comissões. Também contribuem para o debate e a definição da política nacional de desenvolvimento de pesquisa e de pós-graduação, subsidiando a diretoria da Capes na seleção de consultores científicos qualificados.

    As indicações podem ser feitas na página eletrônica da Capes. Uma vez feita, a escolha não poderá mais ser alterada. O resultado final está previsto para o dia 21 de dezembro.

    Mais informações sobre o processo de indicação e as atribuições dos coordenadores podem ser obtidas na Portaria nº 98, de 11 de outrubro de 2007.

    Adriane Cunha

  • Vitória — A expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica vai contemplar o Espírito Santo com mais nove escolas técnicas. Em 2010, o estado terá 16 instituições, que oferecerão desde cursos gratuitos de qualificação até doutorado. O Ministério da Educação está investindo R$ 45 milhões para construir e equipar as novas unidades de ensino. Quando estiverem em pleno funcionamento, terão sido criadas mais de dez mil vagas no estado.

    Nesta terça-feira, 19, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Educação, Fernando Haddad, visitam a escola de Cachoeiro de Itapemirim. Lá, estudam 650 alunos nos cursos de eletromecânica, rochas ornamentais e informática. Em todo o país, o investimento do MEC é de R$ 750 milhões para criar mais 150 unidades de educação profissional e tecnológica. A meta é chegar a 2010 com 354 escolas técnicas e 500 mil vagas. Hoje há 173 mil vagas na rede federal.

    Previstas na primeira fase do plano de expansão, duas escolas capixabas, em São Mateus e em Cariacica, ainda estão em obras. Mas funcionam em instalações provisórias. Em janeiro, o Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Espírito Santo deu início aos processos de implantação de mais sete unidades, que fazem parte da segunda fase do plano.

    As novas unidades capixabas ficam em:

    Nova Venécia — No próximo dia 25, a prefeitura fará a entrega oficial das instalações ao Cefet-ES. O terreno, de 56 mil metros quadrados, tem dez mil de área construída. O local, uma antiga fábrica de laticínios, será reformado e adaptado para receber a instituição. Serão oferecidos cursos de rochas ornamentais, construção civil e agronegócio.

    Linhares — A unidade de ensino funcionará na antiga faculdade Fanorte. A prefeitura vai doar terreno com aproximadamente 48 mil metros quadrados — sete mil de área construída. Pelas previsões, serão oferecidos cursos de instrumentação e automação, construção civil e química.

    Aracruz — A prefeitura já doou terreno de 30 mil metros quadrados —  2,7 mil de área construída. Serão oferecidos cursos de mecânica e informática.

    Vila Velha — A área tem cerca de 50 mil metros quadrados. O Cefet-ES aguarda a doação, pelo governo do estado, para iniciar o projeto arquitetônico. Os cursos previstos são os de turismo, gastronomia, enfermagem e farmácia, além de um na área de educação.

    Venda Nova do Imigrante — O terreno tem 40 mil metros quadrados. Serão oferecidos cursos de agronegócio, turismo e informática.

    Ibatiba — A área já foi escolhida. Falta apenas a doação, pela prefeitura. Os cursos ainda não foram definidos.

    Guarapari — A área já está definida, mas aguarda a doação, pelo  governo do estado. Os cursos oferecidos serão os de metalurgia, eletrotécnica e mecânica.

    Felipe De Angelis, com Assessoria de Imprensa do Cefet-ES

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    Ano letivo inicia com visita de Lula

  • Teresina -  Licindo Ribeiro de Sousa aprendeu a ler e a escrever aos dez anos com um professor particular. “Isso foi na década de 40 (do século 20) quando a gente não tinha acesso a nada”, revela. Hoje, aos 75 anos, Licindo ainda tem dificuldade com a matemática, principalmente com as operações de divisão.

    Em 2004, ele foi eleito prefeito do município de Caraúbas do Piauí, a 270 quilômetros Teresina. Com 4.204 habitantes, 17 escolas públicas, 59,8% da população do município, com mais de 15 anos, não sabe ler nem escrever.

    Nesta segunda, 28, o prefeito Licindo veio a Teresina pedir ajuda, durante o lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação no Piauí. Ele admite que não sabe o que fazer para convencer os jovens e adultos a freqüentar a sala de aula. A contratação de 24 consultores do Programa Brasil Alfabetizado tem essa função, explicou o secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, Ricardo Henriques.

    “Esses profissionais vão conduzir, a partir de junho, as visitas técnicas em 1.100 municípios da região Nordeste e do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais”, informou Ricardo Henriques. Eles atuarão com os gestores estaduais e municipais de educação na elaboração do diagnóstico da situação local e dos planos plurianuais de alfabetização e de educação de adultos, com  prioridade para a alfabetização do público adulto.

    No PDE, o Brasil Alfabetizado terá como foco a responsabilização solidária da União com estados e municípios. A prefeitura deverá mobilizar os analfabetos, selecionar e capacitar os professores e garantir que 75% deles assumam a alfabetização no contraturno. O MEC vai pagar as bolsas, apoiar a formação dos professores alfabetizadores, comprar o material didático, a merenda e o transporte escolar. E, junto com o Ministério da Saúde, viabilizará exames oftalmológicos e a doação de óculos aos que precisarem.

    Hellen Falone

    Confira outras notícias da Caravana da Educação

  • Depois de visitar oito estados, a Caravana da Educação chega a Alagoas nesta quinta-feira, 26. O ministro da Educação, Fernando Haddad, está percorrendo o país para lançar as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Em Alagoas, a cerimônia ocorrerá às 10h, no auditório da AABB, em Arapiraca. Prefeitos e representantes de todos os municípios alagoanos foram convidados para o lançamento. Antes do evento, Haddad visitará a Escola Zélia Barbosa Rocha, em Nova Esperança. O ministro também se reúne, às 13h45, com o governador do estado, Teotônio Vilela Filho.

    O Compromisso Todos pela Educação compreende um plano de metas que une esforços do governo federal, dos estados e dos municípios. O desafio das três áreas de governo é trabalhar em regime de colaboração com os pais de alunos e a comunidade para melhorar a qualidade da educação brasileira.

    Essa qualidade será medida pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), calculado e divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). A meta é alcançar nota seis, numa escala de zero a dez, nos próximos 15 anos. A nota média da educação básica, hoje, é de quatro pontos. O Ideb cruza dados do desempenho dos alunos na Prova Brasil com índices de aprovação, repetência e evasão escolar.

    O momento de partida é a adesão do estado e do município ao Compromisso Todos pela Educação. Quem aderir estará obrigado a cumprir uma série de diretrizes, mas receberá apoio técnico e financeiro do Ministério da Educação.

    Diretrizes — Dentre as 28 diretrizes destacam-se o foco na aprendizagem; a alfabetização das crianças no máximo até os oito anos; o acompanhamento individual do aluno, considerados a freqüência e o desempenho escolar; o combate à repetência, com aulas de reforço, e à evasão; garantia de acesso e permanência de estudantes com deficiência nas classes comuns; plano de carreira para o professor; fixação de regras para nomear e exonerar o diretor da escola; promoção da gestão participativa e o fomento dos conselhos escolares.

    O estado e o município que aderirem ao compromisso receberão do MEC a base de dados educacionais relativa a sua área de atuação e um informe do Inep sobre a meta a ser atingida e os prazos. Para implementar as diretrizes, estados e municípios signatários do compromisso terão assistência técnica ou financeira. Entre os critérios para receber atendimento do governo federal estão o Ideb, as possibilidades de implementá-lo e a capacidade técnica e financeira do estado ou do município.

    O apoio será orientado sobre quatro eixos: gestão escolar, formação de professores, recursos pedagógicos e infra-estrutura física. O MEC colocará consultores à disposição dos municípios parceiros do compromisso que não disponham de mão-de-obra qualificada para o diagnóstico da educação básica local e a elaboração de projetos para elevar os índices de qualidade.

    Assessoria de Comunicação Social do MEC

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  • A Caravana da Educação chega ao 24º destino. Nesta quinta-feira, 13, o ministro da Educação, Fernando Haddad, e o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, assinam, às 10h, o plano de metas do compromisso Todos pela Educação, em cerimônia no Museu da República.

    O Distrito Federal tem índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) de 4,4. Acima, portanto, da média nacional, de 3,8 nas séries iniciais do ensino fundamental, numa escala que vai de zero a 10. Ainda assim,  ainda há muito a ser feito até ser atingida a média de 6,0, característica dos países desenvolvidos. Até 2022, ano do bicentenário da Independência do Brasil, a nota do Ideb apresentada pela rede de ensino distrital deve ser de 6,5.

    Com a assinatura do plano de metas, o governo do DF compromete-se a atender 27 diretrizes. São questões como alfabetização de todas as crianças até oito anos de idade e o estabelecimento de um plano de carreira para o profissional do magistério, dentre outras.

    O comprometimento com a educação das crianças e jovens de Brasília e do Entorno traz, em contrapartida, o apoio técnico e financeiro do Ministério da Educação. Juntos, União e Distrito Federal assumem a missão de levar educação de qualidade aos estudantes.

    Ana Guimarães

    Republicada com correção de dados

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  • A Paraíba é o último estado da Região Nordeste a receber a Caravana da Educação, que chega a João Pessoa nesta quarta-feira, 29. O Ministério da Educação e o governo do estado convidaram os prefeitos dos 223 municípios paraibanos para participar do lançamento das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). O ministro da Educação, Fernando Haddad, a secretária de educação básica, Maria do Pilar Lacerda, e dirigentes do MEC estarão no Espaço Cultural do Teatro Paulo Pontes (Rua Abdias Gomes de Almeida, 800), na capital do estado, para discutir as metas do PDE com representantes do governo estadual e das prefeituras.

    Dos 223 municípios paraibanos que tiveram a qualidade do ensino avaliada pelo Ministério da Educação, 111 foram classificados como de  atendimento prioritário. A Caravana da Educação estará na Paraíba para garantir a adesão do estado e dos municípios ao plano de metas do compromisso Todos pela Educação, que norteia as ações do PDE. Segundo o  índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb), indicador que estabelece escala de zero a dez, a qualidade da educação no estado está abaixo da média nacional, com nota 3,0 nas primeiras séries do ensino fundamental — a média nacional é 3,8. Até 2022, ano do bicentenário da Independência do Brasil, a Paraíba deve, segundo as expectativas, atingir nota 5,3 no Ideb. 

    Ao aderirem ao plano de metas, governo e prefeituras comprometem-se a seguir as 28 diretrizes previstas no compromisso, que estabelece medidas como a alfabetização de todas as crianças até a idade máxima de oito anos e o acompanhamento individual de cada aluno. Com o lançamento do PDE na Paraíba, o MEC conclui a visita ao Nordeste, região que registra os piores indicadores educacionais do País.

    A Caravana da Educação já percorreu 11 estados das regiões Norte e Nordeste desde 9 de maio deste ano. Foram visitados Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.

    Flavia Nery

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  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, lança nesta quarta-feira, 27, às 10h, em Olinda (PE), o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Desde 9 de maio, Haddad percorre o país para divulgar o plano. A Caravana da Educação já passou pela Bahia, Ceará, Piauí, Maranhão e Rio Grande do Norte.

    O lançamento do PDE será no auditório Tabocas, do Centro de Convenções, em Olinda. O governo do estado e o Ministério da Educação convidaram os prefeitos dos 184 municípios pernambucanos para o lançamento. No dia 3 de julho, a Caravana chega a Belém (PA).

    Antes do lançamento das ações do PDE, às 9h, o ministro participa da formatura de três mil alunos do programa Brasil Alfabetizado, promovida pela prefeitura de Olinda, no Centro de Convenções. Às 15h30, Fernando Haddad visita exposição de 56 artistas em homenagem ao escritor Ariano Suassuna, na Fundação Joaquim Nabuco. Ao lado do ministro, o escritor visita a exposição pela primeira vez.

    O Compromisso Todos pela Educação compreende um plano de metas que une esforços do governo federal, dos estados e dos municípios. O desafio das três áreas de governo é trabalhar em regime de colaboração com os pais de alunos e a comunidade para melhorar a qualidade da educação brasileira.

    A qualidade da educação será medida pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), calculado e divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). A meta é alcançar nota seis, numa escala de zero a dez, nos próximos 15 anos. A nota média da educação básica, hoje, é de quatro pontos. O Ideb cruza dados do desempenho dos alunos na Prova Brasil com índices de aprovação, repetência e evasão escolar. O ponto de partida é a adesão do estado e do município ao Compromisso Todos pela Educação. Quem aderir terá de cumprir uma série de diretrizes, mas receberá apoio técnico e financeiro do Ministério da Educação.

    Diretrizes — Dentre as 28 diretrizes destacam-se o foco na aprendizagem; a alfabetização das crianças, no máximo, até os oito anos; acompanhamento individual do aluno, considerados a freqüência e o desempenho escolar; combate à repetência, com aulas de reforço, e à evasão; garantia de acesso e permanência de estudantes com deficiência nas classes comuns; plano de carreira para o professor; fixação de regras para nomear e exonerar o diretor da escola; promoção da gestão participativa e o fomento dos conselhos escolares.

    O estado e o município que aderirem ao compromisso receberão do MEC a base de dados educacionais relativa a sua área de atuação e um informe do Inep sobre a meta a ser atingida e os prazos. Para implementar as diretrizes, estados e municípios signatários do compromisso terão assistência técnica ou financeira. Entre os critérios para receber atendimento do governo federal estão o Ideb, as possibilidades de implementá-lo e a capacidade técnica e financeira do estado ou do município.

    O apoio será orientado sobre quatro eixos: gestão escolar, formação de professores, recursos pedagógicos e infra-estrutura física. O MEC colocará consultores à disposição dos municípios parceiros do compromisso que não disponham de mão-de-obra qualificada para o diagnóstico sobre a educação básica local e a elaboração de projetos para elevar os índices de qualidade. (Assessoria de Comunicação Social)

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  • A Caravana da Educação chega a seu último destino, o estado de São Paulo. Nesta sexta-feira, 28, o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) será lançado na capital, no Palácio dos Bandeirantes, às 11h. O ministro da Educação, Fernando Haddad, o governador do estado, José Serra, e especialistas do MEC participarão do evento. Os dirigentes – prefeitos e secretários de educação – dos 645 municípios paulistas foram convidados a comparecer à solenidade, para conhecer e discutir as ações do plano.

    Em São Paulo, 597 municípios já aderiram ao Plano de Metas do Compromisso Todos Pela Educação, entre os quais os 17 considerados de atendimento prioritário pelo MEC. Eles estão entre os 1.242 municípios brasileiros com menor Índice de Desenvolvimento da Educação (Ideb), abaixo da média nacional de 3,8, numa escala de zero a dez.

    A nota do ideb de São Paulo, nas séries iniciais do ensino fundamental,  é 4,5. Mesmo acima da média nacional, o estado terá de se esforçar para atingir 6,6 até 2021. A partir da nota do ideb, medida pela primeira vez em 2005, o MEC definiu metas de qualidade, prevendo aumento gradual na nota de cada escola e de cada rede – municipais e estaduais – que devem contribuir para que o país alcance sua meta: nota 6, que corresponde ao desempenho dos países desenvolvidos, até 2021.

    Ao aderir ao plano de metas, estado e prefeituras se comprometem a cumprir as 28 diretrizes do compromisso – como a alfabetização de crianças até os oito anos de idade e o acompanhamento individual de cada aluno. Em contrapartida, recebem apoio técnico e/ou financeiro do governo federal.

    O objetivo do PDE é atrelar ações das três esferas de governo – federal, estaduais e municipais –, além da mobilização da comunidade, a fim de melhorar a qualidade da educação básica na rede pública. Após a visita a São Paulo, todos os estados da federação e o Distrito Federal terão aderido ao plano de metas.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Palmas — Estreitar relações entre a União, estados e municípios e estabelecer parcerias duradouras é o objetivo da visita dos dirigentes do Ministério da Educação a Tocantins. O ministro da Educação, Fernando Haddad, apresentou o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) em Palmas, nesta quinta-feira, 4. A chegada da Caravana da Educação ao estado, segundo o ministro, não é um mero ato político, mas o início de uma agenda de trabalho que pretende unir todas as forças em favor da educação.

    Grupos de crianças espalharam-se pelo Espaço Cultural de Palmas para receber os convidados, com apresentações de música, teatro e dança. O evento reuniu prefeitos e secretários dos 139 municípios do estado. Eles conheceram melhor as ações do compromisso Todos pela Educação, que prevê o desenvolvimento do ensino no País.

    A secretária de educação básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, apresentou as metas do compromisso e ressaltou que a responsabilidade dos agentes públicos e a mobilização da sociedade movem o compromisso. “A palavra de ordem é garantir o direito de aprender para todos e para cada um”, explicou.

    O governador Marcelo Miranda, ao assinar o termo de adesão ao compromisso Todos pela Educação, disse que o dia foi muito especial para a educação no estado. “Não é preciso ser especialista em educação para reconhecer que estamos no caminho certo”, ressaltou. Tocantins é o 13º estado a receber a visita da caravana.

    Letícia Tancredi

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