Educação

Investir nos arranjos produtivos locais e comandar a instalação do Instituto Federal do Sertão Pernambucano são as principais metas do diretor do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Petrolina (PE), Sebastião Rildo Fernandes, reempossado nesta sexta-feira, 12, em Brasília.

O Cefet Petrolina oferece cursos nas áreas de caprinocultura, enologia e piscicultura, em parceria com o Instituto Nacional de Educação e Reforma Agrária (Incra), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasp).

Oferece cursos superiores de tecnologia em alimentos de origem vegetal, fruticultura irrigada, enologia e viticultura. Outros 13 cursos técnicos, além de licenciaturas em física e química também são oferecidos pela instituição.

Institutos — A partir de 2009, o Cefet Petrolina integrará o Instituto Federal do Sertão Pernambucano, ao lado das unidades de Floresta, Salgueiro e Ouricuri. As duas últimas estão em processo de instalação.

Ana Júlia de Souza

O município de Rio Verde, no Sudoeste Goiano, é um dos maiores produtores de milho do estado. Mas o rendimento das lavouras está ameaçado pela phaeosphaéria, doença também conhecida como pinta branca.

Na safra de verão, a cultura do milho na região de Rio Verde sofreu com o ataque da doença, mas é na safrinha que a incidência está sendo ainda maior. Segundo os pesquisadores, a phaeosphaéria pode levar a uma perda de até 60% na produtividade. É causada por fatores climáticos. A chuva e o vento são os principais disseminadores.

O estudo sobre a doença foi parar nos laboratórios do Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Verde (Cefet - Rio Verde). O trabalho é realizado há cerca de seis meses numa parceria entre o Cefet, Agência Rural, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa - e Universidade Federal de Londrina, no Paraná. Os pesquisadores e alunos do curso superior de tecnologia em Produção de Grãos querem provar que ao invés de fungo como se pensa, a pinta branca é causada por uma bactéria. Eles também querem descobrir se a doença pode se desenvolver por meio das sementes de milho.

“Os estudos ainda não mostram o que de fato pode combater a doença, mas o produtor deve adotar algumas medidas para diminuir sua ação na lavoura. Um exemplo é a rotação de culturas”, aconselha o professor Dirceu Macagnan, responsável pelos trabalhos no Cefet - Rio Verde. Os resultados das pesquisas serão disponibilizados a produtores rurais, estudantes e profissionais do ramo agrícola. Outras informações na página eletrônica da escola. (Assessoria de Comunicação do Cefet - Rio Verde)

Com recursos do Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep), o Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Verde (Cefet-Rio Verde) está implantando uma granja-escola que pretende treinar 120 pessoas por ano. A granja terá capacidade para criar 25 mil aves de corte e servirá para formar, treinar e qualificar mão-de-obra para o setor avícola.

Em contrapartida, os granjeiros vinculados à indústria Perdigão, que tem fábrica em Rio Verde, vão comercializar as aves produzidas e aproveitar os técnicos formados pelo Cefet. A empresa vai fornecer rações, medicamentos e mil filhotes. A previsão é que a granja-escola comece a funcionar em 30 dias.

A avicultura é uma das atividades que mais cresce em Goiás. Só no município de Rio Verde, a produção industrial de aves ― medida pela quantidade de abates ― já passa de 400 mil quilos diários, cerca de 25% do total do estado. (Assessoria de Comunicação do Cefet-RV)

A Escolinha de Futebol do Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Verde (Cefet-Rio Verde), implantada no início do ano, está ajudando a resgatar a cidadania de meninos carentes do município goiano com idade entre 8 e 12 anos.

A iniciativa do projeto é do setor de esportes e lazer do Cefet, que ajuda na formação das crianças da comunidade, discutindo responsabilidade, disciplina, compromisso, espírito competitivo e vivência em grupos sociais, por meio da prática de um dos esportes mais populares do país, o futebol.

Uma das exigências feitas pela equipe para cadastrar a criança no projeto é a comprovação de matrícula no ensino regulamentar. “Fazemos isso como forma de motivar a criança a permanecer nos estudos. Muitos levam tão a sério que já contam, orgulhosos, que as notas nas provas melhoraram”, diz o vice-diretor do Cefet, Gilberto José de Faria Queiroz.

A dona de casa Nelci Maria Joseffi, mãe do pequeno Gustavo, 11 anos, diz que, além de ser uma atividade prazerosa para o filho, a escolinha de futebol tem ajudado a melhorar o comportamento dele em casa. “Ele está mais tranqüilo e ao mesmo tempo motivado.” A vendedora de roupas Thaís Aparecida Alves, mãe de Thallisson, 9 anos, faz questão de acompanhar os treinos do filho. “Eu preciso sair para trabalhar e fico tranqüila sabendo que ele está aqui”, afirma.

Acompanhamento — Além dos treititle_aliasntos no campo, dirigidos pelo professor de educação física José Oliveira, as crianças têm acompanhamento médico e odontológico. Uma assistente social verifica de perto o desenvolvimento de cada criança e o seu comportamento no ambiente familiar. Os treinos físicos e com bola acontecem três vezes por semana no ginásio e nos campos de futebol do Cefet. Nos intervalos, as crianças fazem um lanche à base de frutas. Para o próximo semestre o projeto será ampliado e outra turma será selecionada, totalizando cerca de 100 crianças beneficiadas. (Assessoria de Comunicação do Cefet-Rio Verde)

Rio Verde (GO) — Caminhoneiros, músicos, microempresários, comerciantes e donas-de-casa estão entre os novos alunos do curso técnico em administração de cooperativas ministrado no Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Rio Verde, Goiás. Grande parte dos estudantes já trabalha no ramo do cooperativismo e faz o curso com o propósito de se profissionalizar.

É o exemplo de seis integrantes do Movimento Popular de Rio Verde (Moporv), que existe no município há 15 anos. O movimento passou por transformação e ganhou o nome de Cooperativa Planta e Vida, que produz e comercializa remédios à base de ervas medicinais. Afra Maria de Sousa, que está à frente da cooperativa, é uma das alunas. “Eu me interessei pelo curso pela necessidade de adquirir conhecimentos necessários para dirigir a cooperativa”, afirmou.

Criado em 2003, em parceria com a Cooperativa Mista dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo), o curso técnico em administração de cooperativas tem o objetivo de qualificar pessoas para atuar na gestão de cooperativas, sejam elas existentes ou em processo de criação. O curso tem duração de 18 meses.

Dentre as disciplinas trabalhadas durante os três semestres estão economia regional, filosofia cooperativista, administração de cooperativas e gerenciamento e auditoria em cooperativas. O processo seletivo para ingresso no curso é realizado uma vez por ano.

Os alunos da nova turma do Cefet têm idades que variam dos 15 aos 53 anos. Pelo menos metade do grupo mora em cidades vizinhas a Rio Verde, como Santa Helena, Montividiu, Turvelândia, Paranaiguara e Acreúna.

Mais informações na página eletrônica do Cefet. (Assessoria de Imprensa do Cefet de Rio Verde)

O ministro da Educação, Tarso Genro, assina amanhã, dia 16, em Brasília, portaria de implantação da unidade de ensino descentralizada (Uned) de Guarulhos do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de São Paulo. A solenidade será realizada às 10h30, no gabinete do ministro, em Brasília.

A assinatura concretiza projeto iniciado em 1994, quando a Prefeitura da cidade paulista doou o terreno e, em convênio com o Ministério da Educação, construiu e equipou dois prédios. Um terceiro, destinado a salas de aulas, ainda não foi concluído.

De 1996 a 2004, o Programa de Expansão da Educação Profissional (Proep) repassou recursos de R$ 2 milhões para o Centro de Treinamento Profissional, mantido pela Agência de Desenvolvimento de Guarulhos, organização da sociedade civil de interesse público. Nesse período, foram concluídas obras de infra-estrutura física e adquiridos equipamentos e material didático.

Atualmente, a escola oferece cinco cursos, nas áreas de automação, eletrônica, gestão, hospitalidade e telecomunicações, para 415 estudantes. A meta, nos próximos três anos, segundo o diretor do Cefet de São Paulo, Garabed Kenchian, é ampliar a oferta para 800 alunos.

De acordo com o diretor, a criação da unidade em Guarulhos vai atender à demanda da cidade por formação profissional superior de qualidade.

Repórter: Rodrigo Farhat

As inscrições para os cursos técnicos do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Sergipe começam no próximo dia 23 e terminam no dia 3 de fevereiro. Para concorrer a uma das 531 vagas, o interessado deve apresentar cópia da carteira de identidade e pagar taxa de R$ 28,00 para os cursos da sede e de R$ 22,00 para os da unidade de Lagarto.

O centro oferece os cursos de análise e processos químicos; construções prediais; desenvolvimento de sistemas; eletromecânica; eletrônica; eletrotécnica; programação em sistemas de informação; química de alimentos; segurança no trabalho e serviços hoteleiros.

As provas serão aplicadas no dia 19 de fevereiro, das 8h às 12h, no campus do Cefet. Pela internet na página eletrônica do Cefet-SE, o prazo de inscrições se estenderá até o dia 6 de fevereiro. (Assessoria de Comunicação Social do Cefet-SE)

O Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Sergipe promove na unidade de Lagarto, nos dias 6 e 7 de dezembro, a Jornada de Informática. O objetivo é chamar a atenção de alunos da escola e da comunidade para assuntos relacionados à tecnologia da informação.

Temas como software livre, segurança e informática aplicada à engenharia serão alguns dos assuntos debatidos em palestras e minicursos.

Mais informações pelos telefones (79) 3631-1557, ramal 333, e 3259-2326. (Assessoria de Imprensa da Setec)

O professor Joarez Vrubel foi empossado na segunda-feira, dia 7, como novo diretor-geral do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Sergipe, em solenidade presidida pelo titular da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), Eliezer Pacheco. Joarez sucede o professor Antonio Belarmino da Paixão, que esteve à frente da escola por dez anos.

Durante sua gestão, que terminará em 2009, Vrubel pretende melhorar a qualidade do ensino oferecido pela instituição, promover os agentes da comunidade escolar e consolidar a posição do Cefet como instituição de ensino superior.

O Cefet-SE oferece cursos de educação profissional de nível básico, médio e tecnológico, além do ensino médio.

Repórter: Ana Júlia Silva de Souza

O Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Amazonas promo-ve a quinta edição do Festival da Canção (Cefest), na quinta-feira, dia 13, e na sexta, 14. Realizado desde 2001, o festival tem como proposta divulgar e incentivar a arte e o talento da comunidade estudantil.

Alunos e ex-alunos que tenham trabalhos musicais inéditos podem par-ticipar do festival, que este ano teve 65 músicas inscritas. As 20 seleciona-das serão apresentadas na primeira noite. As dez mais bem classificadas se-rão mostradas na sexta-feira, no auditório da instituição, a partir das 18h.

Os participantes concorrem a prêmios nas categorias de melhor música, melhor intérprete, melhor arranjo e canção preferida pelo público. Além de medalhas, o primeiro colocado ganhará um computador. O segundo recebe-rá um aparelho de som. O terceiro, uma televisão com videocassete.

Em parceria com a Fundação Villa-Lobos, a direção do Cefet-AM estuda a possibilidade de gravar um CD com os trabalhos dos primeiros colocados. O show de encerramento contará com a participação da cantora amazonense Bela Queiroz. (Assessoria de Imprensa da Setec)

Estudantes e funcionários do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet/MEC), do Amazonas, estão deixando a sala de aula e indo para as ruas. O projeto, que integra o Programa de Voluntariado, tem como proposta estimular o gosto pela cultura e pela aprendizagem dos jovens das comunidades próximas à instituição.

A programação, prevista para o dia 1º de outubro, no bairro Nova Israel, será feita em parceria com a Pastoral do Menor e contemplará apresentações de grupos de música, teatro e dança do Cefet. Também estão previstos cursos e oficinas nas áreas de elétrica, mecânica, segurança do trabalho, química, meio ambiente, construção civil, prevenção à saúde, culinária, jogos e recreação.

As ações vão atender, ainda, os públicos de outros núcleos de atuação da Pastoral do Menor, como Colônia Santo Antônio, Monte das Oliveiras, Monte Pascoal e Terra Nova 2.

Repórter: Rodrigo Farhat

O Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará (Cefet-CE) está com inscrições abertas, até o próximo dia 18, para estudantes que desejam participar do processo seletivo para o curso técnico de desenvolvimento em software, na nova unidade de ensino descentralizada (Uned) de Maracanaú, que será instalada em dezembro deste ano.

A unidade receberá os alunos aprovados nas seleções realizadas no município. Os interessados em concorrer às 25 vagas oferecidas devem comparecer à sede da instituição, no Benfica (Av. 13 de Maio, 2.081), das 9h às 17h. A prova de conhecimentos gerais ocorrerá no dia 17 de setembro. No dia 22 de setembro, será divulgado o resultado final.

Uned – O Cefet-CE tem Uneds nos municípios de Cedro e Juazeiro do Norte. A nova unidade em Maracanaú ficará próxima ao distrito industrial e contribuirá para diminuir a taxa de desemprego entre jovens da região. De acordo com o projeto de construção, estão previstos investimentos de R$ 9,3 milhões.

Segundo o diretor do Cefet-CE, Cláudio Ricardo Gomes de Lima, a Uned de Maracanaú contribuirá para melhorar a qualidade de vida de aproximadamente 200 alunos, hoje obrigados a se deslocar de Maracanaú até a sede do Cefet, em Fortaleza. A distância entre as cidades é de 25 quilômetros. O diretor acredita, ainda, que a obra será “um passaporte para a transformação, em breve, do Cefet-CE em Universidade Federal Tecnológica”. (Assessoria de Imprensa da Setec)

O Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará (Cefet-CE) promoveu na quinta-feira, 12, a solenidade de instalação do Pólo de Desenvolvimento de Software (Podes) do projeto de extensão Cefet Pirambu. A criação do pólo é mais uma ação desenvolvida para viabilizar economicamente uma das regiões mais carentes de Fortaleza.

Um dos objetivos do Podes é possibilitar que alunos dos cursos de desenvolvimento de software e conectividade da instituição, que moram no Pirambu, participem na produção dos programas. Assim como universitários, pós-graduandos, professores e pesquisadores do Cefet-CE e da Universidade Federal do Ceará (UFC), além de voluntários e comunidade.

O Podes e a Fábrica de Computadores com Inteligência Local (Fácil) fazem parte da Cooperativa Pirambu Digital, que dará suporte às empresas na área de informática. O pólo se caracteriza pela linguagem de programação Java, além de desenvolver as linguagens Delthi, C, aplicações para web, projetos de bancos de dados em geral, dentre outros.

Inclusão - O Cefet Pirambu surgiu de uma parceria entre o Cefet-CE e o Movimento Emaús. A iniciativa faz parte de um trabalho de inclusão social com tecnologia digital que a instituição realiza há mais de dez anos no bairro Pirambu. O projeto social desenvolvido contribui para a melhoria da educação no bairro mais carente de Fortaleza, pois oferece, gratuitamente, aulas de reforço escolar para os estudantes de escolas públicas da comunidade. (Assessoria de Comunicação do Cefet CE)

O Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará (Cefet-CE) está com inscrições abertas, até 12 de agosto, em Fortaleza, para o Programa Jovens Embaixadores nos Estados Unidos. Os candidatos - alunos do ensino médio da rede pública em todo o estado - devem preencher uma ficha em inglês, disponível na página eletrônica da instituição. Nesta edição, o programa vai selecionar 25 estudantes que, na qualidade de Jovens Embaixadores, terão a oportunidade de conhecer a cultura norte-americana, por meio de viagem gratuita ao país e recebimento de coleções literárias.

Dentre os pré-requisitos exigidos para os candidatos, com comprovação, estão: ter entre 15 e 18 anos (até a data da viagem, 13 de janeiro de 2006); jamais ter viajado para o exterior; boa fluência oral e escrita em inglês; pertencer à camada socioeconômica menos favorecida; ter bom desempenho escolar e facilidade em adaptar-se a culturas diferentes; além de estar engajado em atividades de responsabilidade social.

Vínculos- A iniciativa da Embaixada dos Estados Unidos tem o objetivo de fortalecer os vínculos entre Brasil e Estados Unidos, por meio da atuação diplomática de jovens em todo o território nacional. A seleção deste ano ocorre no dia 2 de setembro, na sede do Cefet-CE, no bairro de Benfica, com prova escrita envolvendo questões subjetivas. Atualmente, Cristiane Góes, aluna do Cefet-CE, é a Jovem Embaixadora que representa o Ceará no programa. Mais informações pelo telefone (85) 3288-3674. (Assessoria de Comunicação do Cefet-CE)

O secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, deu posse, em Brasília, ao diretor-geral do Centro Federal de Educação Profissional e Tecnológica (Cefet) do Ceará, Cláudio Ricardo Gomes da Silva. Formado em química industrial com mestrado em meio ambiente, o novo gestor assumiu a direção da instituição já na perspectiva de expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. “Em 2010 teremos triplicado o número de estudantes de escolas técnicas no Ceará”, afirmou.

A previsão é de que o número de estudantes da rede no Ceará chegue a 21 mil. Em 2005, ano de início da expansão, eram sete mil. “Hoje temos 9,6 mil estudantes de educação profissional e tecnológica no estado”, ressaltou o diretor-geral. Em todo Brasil, o objetivo é chegar a 2010 com 354 escolas técnicas em funcionamento, 214 delas construídas desde 2005.

Espera-se que a expansão da rede federal de escolas técnicas traga unidade ao ensino profissionalizante oferecido em todo o país. No Ceará, por exemplo, os municípios de Fortaleza, Crato, Iguatu, Maracanaú, Cedro, Juazeiro do Norte, Acaraú, Canindé, Crateús, Limoeiro do Norte, Quixadá e Sobral terão escolas técnicas. “Assim, os jovens não precisarão deixar suas cidades para estudar”, explicou Cláudio Ricardo.

Assessoria de Imprensa da Setec

O Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Pará promove o vestibular solidário para ajudar estudantes carentes de Belém, interessados em ingressar em uma instituição de ensino superior. A idéia do projeto é proporcionar a alunos das escolas públicas e à comunidade a oportunidade de acesso ao conhecimento dos conteúdos dos concursos das instituições públicas de ensino superior.

Os professores do vestibular solidário são alunos bolsistas dos cursos de licenciatura de química, geografia, biologia, matemática e física do Cefet-PA e de letras, da Universidade Federal do Pará (UFPA). Todos são formandos e, para o desenvolvimento do projeto, são orientados por professores do Cefet.

De acordo com Solange Conceição Albuquerque de Cristo, coordenadora do projeto, são seis turmas, com 30 a 35 alunos cada uma. São duas pela manhã e quatro à noite.

Ana Paula Ribeiro da Silva é uma das estudantes bolsistas. Tem 22 anos e estuda letras. O mais importante para ela é o aprendizado que tem ao lidar com as dificuldades de seus alunos. Já Andréia da Silva Castro, colega de curso de Ana Paula, de 21 anos, vê no vestibular solidário a oportunidade de ingressar no mundo do trabalho, pois é sua primeira experiência na área. Está gostando tanto de lecionar, que deseja, no futuro, escrever um artigo sobre a experiência de ensinar inglês para deficientes visuais.

Os beneficiados pelo projeto estudaram em escolas públicas, têm o ensino médio ou já terminaram os estudos há mais de dez anos. Há ainda portadores de necessidades especiais, como os alunos de Andréia. Atualmente são dez, dos quais cinco são deficientes físicos e cinco têm problemas de visão.

“O projeto começou em abril deste ano e só terminará em dezembro, quando está prevista uma revisão dos programas ensinados”, explica Solange.

Repórter: Rodrigo Farhat e Assessoria de Imprensa do Cefet-Pará

O Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (Cefet-PR) completa 96 anos de fundação nesta sexta-feira, 23. A instituição foi criada em 1909 com a denominação de Escolas de Aprendizes Artífices, cujo objetivo principal era ensinar ofícios. Depois de várias mudanças pedagógicas e de nome, o Cefet-PR, hoje, está a um passo de se tornar a primeira universidade tecnológica do Brasil.

Para que a instituição receba o presente mais esperado, falta apenas o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionar o projeto que a transforma em Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). O trâmite no legislativo começou em setembro de 2004, quando o projeto chegou à Câmara dos Deputados, onde foi submetido à avaliação de quatro comissões. Depois, passou pela apreciação de duas comissões no Senado Federal e pelo Plenário.

Autonomia - Para ser elevado à condição de universidade, o Cefet-PR apresenta como principal argumento o desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão, áreas típicas de uma universidade. Entre as vantagens da mudança, está a maior autonomia para abrir e extinguir cursos e programas de ensino superior, o direito de emitir diplomas de cursos superiores (atualmente feito apenas por universidades) e a ampliação do acesso a órgãos de pesquisa e a recursos humanos e financeiros.

Como o Cefet-PR se prepara há sete anos para a transformação, a instituição passará apenas por algumas alterações. Entre elas, destacam-se: mudanças no nome dos diretores do sistema, que passam a ser pró-reitores; na designação das unidades, que deverão ser chamadas de campus; e a criação do estatuto da universidade. No caso do diretor-geral, ele passa a ser um reitor pro tempore, ou seja, um reitor que comandará a instituição por um período de transição. Encerrada essa fase, será realizada uma eleição para a escolha do reitor.

Perfil - Atualmente, o Cefet-PR oferece cursos de ensino médico, 12 cursos técnicos subseqüentes (em 2006, haverá 13 cursos técnicos integrados e subseqüentes), 40 graduações, 41 especializações, quatro mestrados e um doutorado. Cerca de 15.500 alunos regulares, 1.330 professores e 539 técnicos administrativos estão distribuídos em unidades localizadas nas cidades de Curitiba, Ponta Grossa, Campo Mourão, Medianeira, Pato Branco/Dois Vizinhos e Cornélio Procópio.

Programação – No dia 23, em Curitiba, está prevista a realização de um café especial, com atividades extraclasse, nos turnos da manhã, da tarde e da noite. Para o dia 24, a Associação dos Servidores do Cefet-PR (Ascefet) de Curitiba programou um baile comemorativo, na Sociedade Morgenau. (Assessoria de Imprensa da Setec)

Com 14 mil alunos, 1.330 professores e multicampi em sete cidades, o Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Paraná é o primeiro centro do país a se transformar em universidade tecnológica. A Lei nº 11.184, que cria a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 10.

O Cefet-PR tem origem na Escola de Aprendizes e Artífices, criada em 1909. Em 1978, junto com as escolas de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, transformou-se em Cefet. Nesses 27 anos, especializou-se nas áreas de mecânica, eletrônica, construção civil, informática e química industrial para atender às demandas do setor produtivo local e regional.

Hoje, explica o diretor Édem Januário Neto, atua junto às empresas, transferindo tecnologia e treinando pessoal em diferentes áreas. Para Édem, entre as conquistas que a transformação em universidade traz, destacam-se a autonomia, que fortalece os conselhos universitário e de ensino, a possibilidade de planejamento de médio e longo prazo, e a busca de novas parcerias nacionais e internacionais que fortaleçam a universidade. Um dos fatores decisivos para a mudança de patamar é a estrutura dos programas de pós-graduação: um doutorado em engenharia elétrica e quatro mestrados na área tecnológica.

Perfil – Pela lei que criou a UFTPR, a instituição deve oferecer cursos de graduação e pós-graduação e formar profissionais para as áreas da educação tecnológica; cursos de licenciatura e programas especiais de formação pedagógica de professores; a partir de demandas local e regional, oferecer cursos técnicos integrados ao ensino médio; educação continuada para a capacitação, aperfeiçoamento, especialização e atualização de profissionais, em todos os níveis de ensino e realizar pesquisa e extensão.

Estrutura – A nova universidade tem sede em Curitiba e campi em Pato Branco, Dois Vizinhos, Medianeira, Cornélio Procópio, Ponta Grossa e Campo Mourão. Como Cefet, oferece 41 cursos de graduação, quatro programas de mestrado, um doutorado, 10 cursos técnicos de nível médio e cerca de 50 cursos de especialização. Todos esses cursos, explica Édem Januário Neto, terão os próximos certificados expedidos pela pessoa jurídica universidade e não mais pelo Cefet. O mesmo vai acontecer com os vestibulares.

Rede – A rede federal, sob responsabilidade do Ministério da Educação, compreende 144 instituições: 34 centros federais de educação tecnológica (Cefet), 43 unidades descentralizadas (Uned), 36 escolas agrotécnicas federais (EAF), 31 escolas técnicas vinculadas às universidades federais, e a Escola técnica Federal de Palmas, em Tocantins.

Repórter: Ionice Lorenzoni

O Centro Federal de Educação Tecnológica de Química, de Nilópolis, Rio de Janeiro (Cefet-Química), está transformando a vida de 140 estudantes. Para isso, conta com parceria da Escola de Samba Beija-Flor, no projeto Escola de Fábrica do Ministério da Educação, ao oferecer cursos de iniciação profissional relacionados ao Carnaval - carpintaria, chapelaria, confecção de adereços, costura, escultura, pintura artística e serralheria.

A proposta da parceria é dar àqueles alunos o suporte necessário para o ingresso em um mercado promissor. Eles atuam nas fábricas do samba e formam uma nova categoria no mercado formal de trabalho.

Em todo o Brasil, no ano passado, foram investidos R$ 25 milhões na execução do programa Escola de Fábrica. Para 2006, a previsão é de mais R$ 54 milhões. A meta é formar 40 mil jovens com renda per capita de no máximo 1,5 salário mínimo até o fim deste ano.

No projeto firmado entre o Cefet-Química e a Beija-Flor, foram investidos R$ 210 mil em 2005 - R$ 30 mil para cada curso -, além de R$ 126 mil em bolsas de estudos. Cada estudante recebe R$ 150 mensais durante seis meses. A expectativa para este ano é que cinco cursos sejam criados. Três para a indústria do Carnaval (laminação e modelagem em fibra, logística de barracão e maquiagem) e dois, em parceria com o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Far-Manguinhos), na área da indústria farmacêutica.

Cultura - Segundo o diretor do Cefet, Luiz Edmundo Vargas de Aguiar, a formação garantirá aos jovens a possibilidade de atuação em diferentes segmentos da indústria cultural, como confecção de cenários e figurinos para TV e teatro e produção de espetáculos, dentre outros.

A direção do Cefet-Química estuda a possibilidade de certificar os funcionários da escola de samba que atuam há pelo menos 20 anos na mesma linha de produção. Na mesma perspectiva de inclusão, analisa-se, ainda, a viabilidade de criar um curso, destinado a jovens e adultos, para atender esse segmento de trabalhadores. (Assessoria de Imprensa da Setec)

O ministro interino da Educação, Jairo Jorge da Silva, conheceu nesta quinta-feira, 2, em Sapucaia do Sul (RS), as instalações da Unidade Descentralizada do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Pelotas. A escola servirá como ponto de partida para o futuro Cefet de Canoas, importante pólo industrial da região metropolitana de Porto Alegre.

A escola de Canoas irá funcionar a partir de agosto e constituirá um núcleo inicial que poderá ser ampliado para atender esta região, a única do país que ainda não possui um centro de ensino profissionalizante. Canoas e Sapucaia do Sul formam um importante pólo industrial no setor petroquímico, metal-mecânico, químico-plástico, de logística e serviços, além de eletroeletrônicos.

"Esta região exige a formação de mão-de-obra permanentemente. Por isso, o governo federal está investindo neste setor", explica Jairo Jorge. No próximo dia 20 haverá audiência pública com o objetivo de consultar a sociedade civil sobre quais cursos são importantes para atender este pólo de indústrias.

DVD Escola - Ainda nesta quinta-feira, o ministro interino apresenta à Câmara de Vereadores de Porto Alegre os eixos da política educacional do MEC: alfabetização de jovens e adultos, educação básica, profissional e superior. Em Canoas, na Escola Estadual Carlos Chagas, Jairo Jorge lança o Projeto DVD Escola. No Rio Grande do Sul, o projeto vai atender 4.210 escolas públicas da educação básica com mais de 100 alunos matriculados e em Canoas, 48 escolas.

Em todo o país, o Ministério vai distribuir aparelhos de DVD e uma caixa contendo 50 mídias (CDs), com aproximadamente 150 horas de programas produzidos pela TV Escola, para 50 mil escolas públicas. O projeto visa qualificar a educação de 21,1 milhões de alunos e oferecer subsídios para as aulas de matemática, português, história, geografia e ciências a mais de 852 mil professores.

Repórteres: Sandro Santos e Ionice Lorenzoni