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  • A apuração do censo escolar deste ano ainda não terminou, mas a nova técnica detalhada, o Educacenso, traz boas perspectivas. De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, o novo sistema, com o uso da internet, reduz a possibilidade de erros comuns, como a duplicação de matrículas. “Pelo que já apuramos, pode ser a primeira vez que os dados do censo escolar coincidirão com os números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)”, afirmou. A declaração foi feita no 2º Encontro Nacional do Censo Escolar, aberto nesta segunda-feira, 3, no Hotel San Peter, em Brasília.

    Cerca de 52 milhões de registros de estudantes já foram levantados pelo censo de 2007 (Foto: Júlio César Paes)Cerca de 52 milhões de registros de estudantes já foram levantados pelo censo de 2007. O Educacenso traz informações sobre as escolas e sobre cada um de seus alunos e professores, além das turmas nas quais eles estão. Para Haddad, os dados permitirão uma distribuição melhor dos recursos destinados à educação. “Temos hoje uma maneira mais efetiva de fazer os recursos chegarem às salas de aula”, disse. A coleta de dados do Educacenso de 2007 já terminou, mas o sistema estará disponível até o dia 14 para que os inscritos possam fazer correções em caso de erros.

    Muitos programas do Ministério da Educação são elaborados com base nas informações do censo. É o caso da merenda escolar, do repasse de recursos para o transporte escolar e do Fundo da Educação Básica (Fundeb), cuja distribuição é feita a partir do número de matrículas. Com um aporte maior de dados, será possível, segundo Haddad, criar programas mais efetivos. “Esse novo banco de dados diz muito sobre o Brasil, sobre a realidade dos estudantes brasileiros. Acredito que, num futuro próximo, o censo será usado inclusive pelos conselhos tutelares da criança e do adolescente”, ressaltou.

    O 2º Encontro Nacional do Censo Escolar vai até quarta-feira, 5. O objetivo do encontro, que conta com a participação de coordenadores estaduais do censo de todo o Brasil, é fazer um balanço da coleta de dados realizada de 30 de maio a 30 de setembro deste ano.

    Mais informações sobre o Educacenso na página eletrônica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC)

    Ana Guimarães

  • Será reaberta a coleta de dados para o Censo da Educação Superior de 2007, no período de 5 de agosto a 6 de setembro. As instituições de ensino superior que ainda não preencheram o censo e que tenham pelo menos um curso com data de início de funcionamento até 31 de outubro de 2007 deverão acessar o sistema e prestar as informações solicitadas.

    Pelo censo são coletados dados sobre os cursos de graduação e seqüenciais – presenciais e a distância – além de informações sobre o pessoal docente e técnico-administrativo, dados financeiros e de infra-estrutura, que abrange bibliotecas, instalações, equipamentos e outros recursos institucionais.

    O censo deve ser preenchido pelos pesquisadores institucionais na página eletrônica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A senha de acesso é a mesma encaminhada pela coordenação do cadastro ao dirigente da instituição.

    Se o dirigente tiver perdido a senha ou ainda não a tiver, deve solicitá-la ao Inep por fax (61-2104 9068). Essa solicitação deverá ser por meio de ofício em papel timbrado e assinado pelo dirigente da instituição. Desse ofício deverá constar o endereço eletrônico para onde a senha deverá ser enviada.

    Assessoria de Imprensa do Inep

  • Os professores que trabalham nos cursos de graduação das 55 instituições federais de ensino superior (Ifes) têm, a partir desta segunda-feira, 23, uma missão especial: informar ao MEC que livros eles utilizam e indicam nas suas aulas. A relação das obras constituirá o Censo Bibliográfico da Graduação, cadastro que será ponto de partida para a criação de um portal na internet e para recuperação dos acervos das bibliotecas.

    A iniciativa do Ministério da Educação visa mapear a bibliografia utilizada nos cursos de graduação das instituições federais, ampliar e modernizar o acesso da comunidade universitária à informação e possibilitar aos professores compartilhar com os colegas as obras adotadas nas diferentes regiões do país. A partir do censo, o MEC programa deflagrar duas ações: a criação de um portal, a exemplo do Portal de Periódicos da Capes, e iniciar um programa de recuperação e qualificação das bibliotecas das Ifes, com a aquisição de obras.

    Para participar, o professor deve acessar a página eletrônica do Censo Bibliográfico da Graduação e informar os números de matrícula no Siape e do Cadastro da Pessoa Física (CPF), preencher o cadastro e indicar as bibliografias que usa.

    Acesso livre – Para professores e alunos da pós-graduação de todo o país, o MEC abre no mesmo dia o Portal de Acesso Livre. Nele estarão disponíveis para consulta 1.050 publicações científicas brasileiras e internacionais de diferentes áreas do conhecimento, resumos de bases referenciais e de patentes, um banco com resumos de 175 mil teses e dissertações defendidas desde 1987 em instituições brasileiras ou por pesquisadores e estudantes brasileiros em universidades estrangeiras.

    Além destes textos, os pesquisadores terão acesso a 17 sítios que oferecem periódicos de acesso gratuito, bases de dados referenciais com indexação e memórias de documentos científicos, estatísticas mantidas por organismos nacionais e internacionais, entre eles, da Comissão Econômica para a América Latina (Cepal), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Fundo Monetário Internacional (FMI); livros, manuscritos, gravuras, partituras, fotografias, entre outros documentos, do acervo digital da Biblioteca Nacional. Para consulta usar o sítio da Capes.

    Os estudantes e professores podem obter as informações neste portal de diferentes formas: pesquisa por palavra, área do conhecimento, publicação, editor, autor. De acordo com o diretor de programas da Capes, José Fernandes de Lima, os materiais agora colocados à disposição do público constituem parte do acervo do Portal de Periódicos da instituição que reúne 9.500 títulos de textos completos, 105 bases referenciais e bases de patentes. A consulta ao Portal de Periódicos da Capes, explica, é restrita a 160 instituições, entre elas, as 55 universidades federais, as instituições estaduais que têm programas de pós-graduação avaliados pela Capes e as instituições privadas com cursos de pós-graduação com notas acima de 5. Já o subportal de acesso livre estará à disposição de faculdades, universidades, secretarias estaduais e municipais de educação, saúde, meio ambiente, alunos, pesquisadores e dos cidadãos em geral.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • Para atender com mais eficiência a população que busca informações durante o período de inscrições do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), o Ministério da Educação ampliou a central de atendimento telefônico, o Fala, Brasil. Desde a última segunda-feira, dia 4, a central - número gratuito 0800-616161 - passou a contar com mais 20 postos de atendimento, que se somam aos 42 existentes.

    De acordo com o coordenador do Fala, Brasil, Eli Pinheiro, a ampliação ocorreu em virtude da previsão de aumento de inscrições para o Enem, exame obrigatório para os candidatos ao Programa Universidade para Todos (ProUni). "Como o Enem é decisivo para o ProUni, resolvemos ampliar a central para atender a um número bem maior de interessados", explicou.

    Pelas previsões do MEC, três milhões de candidatos vão se inscrever para o Enem de 2005 - o dobro em relação ao ano passado. Os concluintes do ensino médio podem se inscrever até o dia 15 próximo, na própria escola. Aqueles que já concluíram devem fazer a inscrição de 25 de abril a 6 de maio, em qualquer agência dos Correios ou pela internet. A prova será realizada em 28 de agosto.

    O exame é obrigatório para quem pretende concorrer a uma vaga no ProUni, que concede bolsas de estudos em universidades privadas a alunos de baixa renda que tenham cursado o ensino médio em escola pública ou com bolsa de estudo em colégio particular.

    Fala, Brasil - Nos 20 postos inaugurados esta semana, o cidadão, ao optar pela alternativa de número 4 da mensagem eletrônica, a do Enem, ouvirá diversas gravações com informações sobre o exame. Por intermédio da subopção de número 7, o candidato falará com um dos 40 operadores, exclusivamente sobre o exame. Outra opção é buscar a alternativa número 8 e falar com um dos operadores sobre o Enem e demais assuntos relativos ao MEC.

    O serviço de teleatendimento (operadores) da central Fala, Brasil funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h. O serviço eletrônico funciona todos os dias, durante 24 horas, ambos pelo telefone 0800-616161.

    Flavia Nery

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou nesta terça-feira, 8, o início das obras do Centro de Educação Tecnológica Chopin Tavares de Lima, no município paulista de Monte Aprazível, no noroeste do estado. Os recursos já foram liberados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e a terraplanagem está em fase de conclusão. Serão três prédios numa área de 82 mil metros quadrados. Mas o grande diferencial é a instalação de um laboratório de processamento de pescado, que tem apoio da Secretaria Nacional de Pesca e também vai funcionar como frigorífico.

    A partir de fevereiro, 150 alunos vão se dividir entre os cinco cursos técnicos de gestão: informática, agronegócio, processamento de pescado, logística e comercialização de pescado e manejo e produção de pescado. A ênfase na aqüicultura se deve à tradição local no setor. Centenas de viveiros que forneciam peixes para os pesqueiros da região entraram em crise e foram desativados no últimos anos. Os pequenos produtores ficaram sem alternativas de sustentação econômica.

    O professor Winebaldo de Carvalho, zootecnista, acredita que o centro de educação tecnológica pode reverter este processo. “Vai funcionar como um imã”, diz. Ele acha que muitos estudantes vão ser atraídos pelo centro e também os produtores que buscam apoio técnico para implantar ou modernizar seus empreendimentos. O diretor da nova escola, o agrônomo Antonio Carlos Diniz, promete gratuidade para metade dos alunos e um processo seletivo para todos as vagas.

    Durante o anúncio do início das obras, em Monte Aprazível, o ministro Fernando Haddad destacou a importância da educação profissional, uma das prioridades do MEC. E lembrou que uma lei de 1998 não permitia que fosse ampliado o número de escolas técnicas. Mas em 2004, depois de dois anos de tramitação no Congresso, finalmente foi aprovada a expansão do ensino técnico federal.

    Repórter: Chico Daniel

  • O Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Ceará vai implantar 30 centros de inclusão digital (CID) e um núcleo de informação e tecnologia (NIT) em 12 cidades do Estado. O edital será lançado até a próxima sexta-feira, dia 22, e conta com recursos de R$ 3,5 milhões dos ministérios da Ciência e Tecnologia e das Comunicações.

    Cada centro terá laboratório de informática, com dez computadores, biblioteca e sala multimídias. Já o núcleo terá uma estrutura com laboratórios de química, física, biologia e eletromecânica, além de videoteca, salão de jogos, salão nobre para exposições e auditório.

    De acordo com o projeto, os centros serão erguidos em áreas próximas das escolas públicas municipais. Assim, a estrutura será utilizada para a realização de cursos básicos de informática e de cursos técnicos profissionalizantes, a partir das demandas locais.

    “Pretendemos atender cerca de cem alunos em cada centro, promovendo a inclusão digital de mais de três mil alunos cearenses”, afirmou o diretor-geral do Cefet, Ricardo Gomes de Lima. Segundo ele, a idéia de criar os CID surgiu após a análise da Pesquisa por Amostra de Domicílios (Pnad). Constatou-se que apenas 12,9% dos cearenses acima de dez anos têm acesso à internet, enquanto a média no Brasil é de 21%.

    Itapipoca, Itarema, Fortaleza, Maracanaú, Aracoiaba, Russas, Limoeiro do Norte, Tabuleiro do Norte, Piquet Carneiro, Cedro, Juazeiro do Norte e São João do Jaguaribe são as cidades cearenses beneficiadas com a construção dos centros.

    Repórter: Sophia Gebrim

  • Coari (AM) – Prédio de cores vivas, cercado pelo verde da floresta amazônica. De longe, a Unidade de Ensino Descentralizado (Uned) de Coari (AM), do Centro Federal de Educação Profissional e Tecnológica do Amazonas (Cefet-AM), chama a atenção pela estrutura física. De perto, o que impressiona na escola, além das novas instalações, é a satisfação de professores e alunos de poder contar com uma instituição pública de educação profissional pela primeira vez na região.

    A estudante Sandrine da Silva desde cedo tinha um objetivo: cursar informática. A garota de 17 anos nasceu em Manaus, mas mora em Coari há dois anos, por causa do trabalho de sua mãe. “Quando chegamos à cidade, a educação ainda era precária. Mas agora, com a Uned, pude entrar no curso que eu queria, sem ter de voltar a Manaus”, comemora. Sandrine, após terminar o nível médio, pretende ingressar na universidade. “Quero ser uma das pessoas a ajudar a desenvolver a região onde moro”, diz.

    A Uned de Coari, inaugurada nesta quarta-feira, 10, é uma das novas escolas técnicas que fazem parte da expansão da rede profissional e tecnológica em todo o país. Para o secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, a expansão da rede, nos moldes em que foi feita, é uma revolução na história da educação profissional brasileira. “Serão 214 novas escolas técnicas até 2010, implantadas em apenas oito anos. Isso mostra que é possível, sim, oferecer educação pública e de qualidade para quem mais precisa”, afirmou.

    “O interior do Amazonas esperou 96 anos para ser lembrado na educação profissional. Esta é a primeira escola técnica fora de Manaus, mas ainda há muito espaço no estado para ser ocupado por várias outras unidades”, disse o diretor-geral do Cefet-AM, João Dias. No próximo ano, em que serão comemorados os 100 anos da educação profissional no Brasil, serão inauguradas as Uneds de Lábrea, Tabatinga, Maués, Presidente Figueiredo e Parintins.

    A implantação da unidade em Coari se deu em janeiro de 2007, com 19 professores, 14 técnicos administrativos e 240 alunos. Enquanto as instalações definitivas não ficavam prontas, as aulas eram ministradas no Sesc da cidade. Em maio de 2008, os cursos passaram a funcionar nos novos prédios. A área construída é de 3.717 metros quadrados, com dez salas de aula, sete laboratórios (informática, construção civil e ciências), biblioteca, sala de desenho, sala de estudo e pesquisa dos docentes, apoio pedagógico, sala de vídeo conferência, gabinete médico, entre outros. O valor total investido na unidade é de R$ 5 milhões.

    Hoje, estudam na Uned de Coari 490 alunos, nos cursos integrados e subseqüenciais em edificações e informática. No próximo ano, também será oferecido o curso de segurança do trabalho.

    Letícia Tancredi

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    Campus da Ufam chega a Coari
    Cidade da Amazônia é pólo educacional

  • Manaus — A alta tecnologia ganhou espaço na Universidade Federal do Amazonas (Ufam). O ministro da Educação, Fernando Haddad, e o reitor da instituição, Hidembergue Frota, inauguraram nesta segunda-feira, 20, em Manaus, o Centro de Tecnologia Eletrônica e Informação da Ufam.

    O centro atende alunos de graduação e mestrado em engenharia elétrica e computação. Em parceria com entidades públicas e privadas, já desenvolveu projetos como o diagnóstico automático da tuberculose e o de inovação tecnológica, com a recepção de sinal de TV digital. “Até bem pouco tempo, dizíamos que os avanços em ciência e tecnologia aconteciam só no Sul e no Sudeste. É uma satisfação ver o quanto a educação avançou no Amazonas”, ressaltou Haddad.

    De acordo com o ministro, a biodiversidade do estado e o pólo industrial de Manaus são incentivos para o desenvolvimento tecnológico do Amazonas. “Lançaremos o edital da lei de incentivo à pesquisa no dia 6 de setembro. Espero que a Ufam se inscreva”, salientou. A Lei nº 11.487, de incentivo à ciência e tecnologia, tem como objetivo aproximar o setor produtivo e industrial da pesquisa aplicada. O projeto prevê redução fiscal para empresas que investirem em projetos de inovação científica e tecnológica desenvolvidos por instituições públicas.

    Depois do lançamento do centro de pesquisa, Haddad seguiu para o Complexo Municipal de Educação Especial André Vidal de Araújo, acompanhado do prefeito de Manaus, Serafim Corrêa.

    Ana Guimarães

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  • Um grupo de 17 alunos indígenas iniciaram este mês um curso profissionalizante de mecânica integrado ao ensino médio no centro de formação e cultura Raposa Serra do Sol, no norte de Roraima. Eles vêm das regiões de Raposa, Serras, Surumu, Baixo Cotingo, São Marcos e Serra da Lua.

    “A experiência é muito interessante porque contou com a participação forte da comunidade e a instituição também é dirigida por um conselho comunitário”, explica Kleber Gesteira, coordenador de Educação Escolar Indígena do MEC.

    Fruto das discussões das lideranças indígenas, o curso pretende formar jovens para trabalhar nas comunidades da região, na manutenção e administração dos transportes, que se converteram numa ferramenta importante para o intercâmbio de produtos e a articulação da organização indígena dentro das comunidades.

    A comunidade de Raposa Serra do Sol tem a expectativa de que o centro indígena seja uma instituição modelo para outras escolas e se transforme, no futuro, em uma escola técnica ou agrotécnica federal.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • Os troféus de premiação do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 têm um significado especial para a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. Além de celebrar a vitória, também simbolizam todo um trabalho de excelência da unidade do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Pelotas (RS) localizada em Sapucaia do Sul, que participou da fabricação dos troféus.

    A Braskem S.A., empresa de nível mundial, vem desenvolvendo tecnologias para a produção de plásticos ecologicamente adaptáveis. Diante disso, lançou no mercado o “plástico verde”, produzido a partir do etanol de cana-de-açúcar, o que contribui para a sustentabilidade ambiental. Com o evento do Grande Prêmio de Fórmula 1 e como forma de contribuir para a consciência ecológica do público, a Braskem convidou a unidade de Sapucaia do Sul, referência de formação profissional para o setor de plástico, para participar da fabricação dos troféus.

    O desenho das peças é de Oscar Niemeyer e sua fabricação tem como matéria-prima o “plástico verde”, caracterizado por um forte apelo ambiental – uma forma de contribuir para a consciência ecológica do público. Segundo o diretor do Cefet-Pelotas, Antônio Carlos Brod, trata-se de mais uma comprovação da competência e do prestígio da instituição em nível nacional e internacional. “Nessas ações consolidamos nossa política de gestão e o trabalho de qualidade que é realizado na escola”, ressalta Brod.

    Iniciativas como essa demonstram que empresas com visões estratégicas para a sustentabilidade mundial e com elevada tecnologia industrial, aliadas a Centros Federais de Educação Tecnológica, tornam-se exemplos de parceria que garantem a qualidade de produtos produzidos. “Essas ações também consolidam o papel fundamental da educação e da tecnologia para o desenvolvimento do país”, afirma o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • O estado de Goiás é o destaque da região Centro-Oeste, seguido por Mato Grosso, nos índices de desenvolvimento da educação básica (Idebs) na oitava série do ensino fundamental, medidos em 2007. Três redes de Goiás superaram as metas de 2007 e de 2009.

    Os dados da região Centro-Oeste integram os índices de desenvolvimento da educação básica de todo o Brasil, por município e por escola, que serão divulgados pelo Ministério da Educação neste sábado, 21. O Ideb é uma fotografia do desempenho dos estudantes da quarta e da oitava séries do ensino fundamental e do ensino médio, obtido nas avaliações realizadas pelo MEC a cada dois anos. A média nacional do Ideb alcançada em 2007 é de 4,2 pontos na quarta série do ensino fundamental. A projeção foi de 3,9.

    O município de São Simão (GO) obteve o melhor Ideb do estado na oitava série do ensino fundamental, com 5,5 pontos (em 2005 tinha 4,3). Sua meta para 2007 era 4,4 e para 2009, 4,5. Chapéu do Céu (GO) alcançou 5 pontos (em 2005 tinha 3,6). A meta do município era 3,6 pontos em 2007 e 3,8, em 2009. O município de Jurema (MT) registrou Ideb de 5 pontos (em 2005 foi 4,3). Suas metas eram 4,3, em 2007 e 4,4, em 2009.

    As redes públicas da educação básica que alcançaram índices acima de cinco pontos estão próximas do patamar dos países mais desenvolvidos e industrializados do mundo, de acordo com tabelas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A meta do Ministério da Educação é que todas as redes alcancem seis pontos em 2022, ano do bicentenário da independência do Brasil.

    Desempenho da região – Dos 440 municípios da região Centro-Oeste pesquisados em 2005 e 2007, na quarta série do ensino fundamental, 365 alcançaram as metas fixadas pelo MEC para 2007, o que representa 83%. Mato Grosso do Sul atingiu 97,4% da meta; Mato Grosso, 91,7%; Goiás, 72,8%; e o Distrito Federal, 100%.

    Na oitava série, a região teve 429 municípios pesquisados nos anos de 2005 e de 2007. Destes, 332, o que representa 77,4%, alcançaram as metas fixadas para 2007. Mato Grosso do Sul teve 83,3%; Mato Grosso, 87,5%; Goiás, 68,7%; e o Distrito Federal, 100%. No mesmo período, o Ideb do ensino médio nacional passou de 3,4 pontos em 2005 para 3,5 pontos, em 2007.

    Cálculo - O cálculo do Índice da Educação Básica combina o desempenho dos alunos dos sistemas estaduais e municipais na Prova Brasil com dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), provas aplicadas a cada dois anos. A Prova Brasil é um teste de leitura e matemática para turmas de quarta e oitava séries do ensino fundamental (ou quinto e nono anos, nos sistemas de nove anos). Os alunos do ensino médio fazem o Saeb, que também avalia habilidades em Língua Portuguesa (foco na leitura) e matemática (resolução de problemas). O Saeb é uma avaliação por amostra.

    Ionice Lorenzoni

  • Das 150 cidades-pólo nas quais serão implantadas as novas unidades federais de ensino profissional, 24 estão localizadas na Região Centro-Oeste. Cada município teve analisado seu setor produtivo mais significativo. Os estados de Goiás e de Mato Grosso ganharão seis escolas cada um; Mato Grosso do Sul, cinco; Distrito Federal, quatro; Tocantins, três.

    Em Planaltina, Distrito Federal, o foco está voltado para a agroindústria e para o turismo ecológico. Em Itumbiara, Goiás, indústria têxtil, artefatos de cimento e metal, indústria de alimentos, processamento de grãos e comércio são as prioridades.

    Em Mato Grosso, o município de Campo Novo do Parecis tem sua força na agricultura mecanizada, na agroindústria e na pecuária, enquanto em Corumbá, Mato Grosso do Sul, os setores beneficiados serão o metal-mecânico e o turismo. Em Araguaína, Tocantins, a pecuária leiteira, a madeira e móveis.

    Arranjos produtivos — O objetivo da expansão das escolas federais de ensino profissionalizante é obter uma distribuição territorial equilibrada e a cobertura do maior número possível de mesorregiões, em sintonia com os arranjos produtivos locais (APLs). Um arranjo é caracterizado pela aglomeração de um número significativo de serviços e de empresas que atuam em torno de uma atividade e atendem toda a cadeia produtiva principal.

    O conceito de cidade-pólo surgiu após trabalho de análise de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e dos ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão, do Desenvolvimento, Indústria e  Comércio Exterior, da Agricultura e Abastecimento, da Integração Nacional e da Educação. O aproveitamento da infra-estrutura física existente e a identificação de potenciais parcerias com os municípios foram outros critérios utilizados na definição.

    Cada cidade-pólo selecionada abrange um raio de aproximadamente 50 quilômetros em uma determinada região. O potencial de crescimento é regional, e a cidade-pólo, a referência de um conjunto (mesorregiões) de municípios.

    Sophia Gebrim

    Cidades-pólo do Centro-Oeste

    Distrito Federal
    1. Gama
    2. Planaltina
    3. Samambaia
    4. Taguatinga

    Goiás
    1. Anápolis
    2. Formosa
    3. Iporá
    4. Itumbiara
    5. Luziânia
    6. Uruaçu

    Mato Grosso
    1. Barra do Garças
    2. Campo Novo do Parecis
    3. Confresa
    4. Juína
    5. Pontes e Lacerda
    6. Rondonópolis

    Mato Grosso do Sul
    1. Aquidauana
    2. Corumbá
    3. Coxim
    4. Ponta Porã
    5. Três Lagoas

    Tocantins
    1. Araguaína
    2. Gurupi
    3. Porto Nacional

  • O Brasil Alfabetizado terá, este ano, a participação de 46 municípios da região Centro-Oeste do país, por meio de convênios das secretarias estaduais e municipais de educação com o programa do MEC. Espera-se alfabetizar 101.623 pessoas na região. Para se chegar à meta e receber os recursos do Brasil Alfabetizado, as secretarias precisam enviar ao MEC até quarta-feira, 31, os cadastros de alunos e professores das turmas de 2005, juntamente com o plano pedagógico.

    No Distrito Federal, a previsão é de alfabetizar dois mil jovens e adultos; em Goiás, 34.568; em Mato Grosso, 37.726; e em Mato Grosso do Sul, 27.329 pessoas. Esses 101.623 alfabetizandos equivalem a 7,3% do total de alunos do Brasil Alfabetizado previsto para este ano, ou 1.399.839 alunos sob a coordenação das secretarias estaduais e municipais de educação. Em 2005, o MEC está investindo R$ 220 milhões na alfabetização de mais de 2,2 milhões de jovens e adultos – R$ 48 milhões a mais do que em 2004. O número de alfabetizandos em 2005 (2,2 milhões) inclui cerca de 800 mil alunos, que ficarão sob a responsabilidade de ONGs e universidades.

    Pelas secretarias estaduais e municipais, em convênio com o Brasil Alfabetizado, serão alfabetizados 101.623 jovens e adultos, na região Centro-Oeste; 948.300 na Nordeste; 158.875 na Sudeste; e 102.406 na Sul; e 11.472 na região Norte – o que totaliza 1.399.839 alunos. A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), à qual o Brasil Alfabetizado está ligado, tem 1.021 parceiros entre eles 999 prefeituras e 22 secretarias estaduais, além de ONGs e universidades.

    Brasil Alfabetizado – Lançado pelo governo federal em 2003, o programa é um portal de entrada para a cidadania. Vincula a alfabetização à continuidade dos estudos. O MEC repassa recursos para a formação dos professores e para a concessão de bolsas-auxílio também a professores de alfabetização.

    A liberação dos recursos, que este ano somam R$ 220 milhões, será feita automaticamente aos parceiros pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), em até cinco parcelas.

    Mais informações pelo telefone 0800-616161.

    Repórter: Susan Faria



     

  • Em encontro que se realiza na Universidade de Brasília desde quarta-feira, 20, representantes de oito instituições federais de educação superior  e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) avaliam o primeiro ano de parceria na implementação do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

    Segundo a coordenadora-geral do programa, Albaneide Peixinho, o FNDE pretende celebrar convênio com outras universidades até formar 15 centros colaboradores em alimentação e nutrição escolar (Cecanes) no país e, assim, chegar a todas as unidades da Federação. O centro de Pernambuco atende toda a região Nordeste, exceto Bahia e Sergipe; a UnB representa o Centro-Oeste e o Norte; o centro instalado em Ouro Preto vai atender Minas Gerais e Espírito Santo.

    As universidades federais parceiras do FNDE são as da Bahia (UFBA), do Paraná (UFPR), do Rio Grande do Sul (UFRGS), de São Paulo (Unifesp), de Brasília (UnB), de Ouro Preto (Ufop), de Pernambuco (UFPE) e de Santa Catarina (UFSC).

    Os centros colaboradores foram instituídos pela Portaria Interministerial nº 1.010, de 8 de maio de 2006, para dar apoio técnico e operacional aos estados e municípios na implementação de uma alimentação saudável nas escolas. Entre suas atribuições está a capacitação de profissionais de saúde e de educação, de merendeiras, cantineiros, conselheiros de alimentação escolar e outros profissionais interessados.

    As universidades parceiras promoveram, juntas, a capacitação de 3.167 gestores e servidores estaduais e municipais. Passaram pelos treinamentos, também, agricultores familiares, merendeiras, conselheiros de alimentação escolar e nutricionistas.

    Este ano, além das capacitações, cada centro colaborador vai se envolver com um tema específico. A UFBA, por exemplo, promoverá pesquisa sobre obesidade e co-morbidades do trato digestivo em crianças e adolescentes. A Ufop levantará o perfil antropométrico e de anemia por falta de ferro de escolares dos municípios da região do médio Vale do Jequitinhonha.

    Lucy Cardoso

  • Foto: Júlio César PaesOs centros de educação tecnológica (CETs), que incluem instituições federais e estaduais, tiveram um bom desempenho no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2005. Embora com uma pequena representatividade na última edição do exame, apenas 0,6% do total de cursos, eles apresentam desempenho melhor que as demais instituições em sete das nove áreas avaliadas.

    Entre os itens avaliados pelo Enade, os CETs alcançaram melhores conceitos em formação geral, em cinco das nove áreas em que foram avaliados. No conceito específico, eles tiveram melhor desempenho em seis áreas. Os 31 cursos destas instituições que participaram do exame estão divididos entre as áreas de biologia, física, geografia, matemática, pedagogia, química e em três dos oito grupos das engenharias. Desse total, dez cursos obtiveram média 4 e outros dois ficaram com a nota máxima que é 5.

    “Os centros de educação tecnológica mostram, de acordo com esses resultados, que são um bom modelo de organização acadêmica”, explica Dilvo Ristoff, diretor de Estatísticas e Avaliação da Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC).

    O Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte (Cefet-RN) obteve o conceito máximo nas licenciaturas de geografia, classificada como a terceira melhor do país, e de física, posicionada entre as sete da área com maior conceito no Brasil.

    O Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia (Cefet-BA), também foi um dos que obteve bom rendimento no Enade. O curso de engenharia industrial mecânica obteve conceito 4. O índice foi obtido por apenas 13 dos 94 cursos de engenhara mecânica em todo o país.

    Os centros federais de educação tecnológica (Cefets) obtiveram médias acima da média nacional, em outros quesitos como, por exemplo, em desempenho geral dos estudantes, no qual a média de ingressantes e concluintes dos Cefets foi, respectivamente, 32,0 e 45,6, enquanto a média nacional ficou em 30,9 e 36,3.

    Repórter: Juliana Meneses

  • Termina dia 30 deste mês, o prazo para os coordenadores da Rede Nacional de Formação Continuada de Professores de Educação Básica, enviarem à Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) materiais dos cursos que vão oferecer a partir deste ano, para formar professores do ensino público. CD Rom, fascículos, livros, softwares e páginas interativas na internet são alguns desses materiais. A rede é formada por 19 centros de pesquisa e desenvolvimento da educação, de universidades de 13 estados.

    Além dos materiais, os centros precisam ter suas contas aprovadas pelo MEC, para receber novos recursos. Em maio deste ano, cada um deles deve receber R$ 500 mil para oferecer formação continuada a professores, principalmente da 1a a 4a série do ensino fundamental. No ano passado, os centros receberam quantia igual e já começaram a trabalhar para oferecer cursos presenciais, semipresenciais e a distância, para formar 400 mil professores até 2007.

    A rede, criada com o objetivo de contribuir para a melhoria da formação dos professores e dos alunos, é composta por universidades que constituíram centros de pesquisa e desenvolvimento da educação. Cada um desses centros mantém uma equipe que coordena a elaboração de programas voltados para a formação continuada dos professores de educação básica em exercício nos sistemas estaduais e municipais de educação. Os centros da rede se articulam e estabelecem parcerias com prefeituras e secretarias estaduais e municipais de educação para oferecer os cursos.

    Mais informações pelo telefone 61-2104-8672

    Repórter: Susan Faria

  • A partir desta segunda-feira, 5, até a próxima quarta-feira, 7, será realizado no Blue Tree Convention - Ibirapuera, em São Paulo, o 6º Seminário Nacional - Centros Universitários: ensinando a conjugar qualidade com responsabilidade. O evento é promovido pela Associação Nacional dos Centros Universitários (Anaceu) e realizado pelo Centro Universitário Nove de Julho (Uninove).

    A palestra de abertura, nesta segunda-feira, às 20h, será proferida pelo secretário de Educação a Distância (Seed/MEC), Ronaldo Mota, que representará o ministro Fernando Haddad. Mota abordará o tema Educação a Distância: o novo desafio para os centros universitários. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • A Assessoria Jurídica do Ministério da Educação vai analisar a possibilidade dos centros universitários expedirem registro de diplomas para seus alunos. A informação foi dada nesta segunda-feira, 22, pelo ministro Fernando Haddad, após encontro com o presidente da Associação Nacional dos Centros Universitários (Anaceu), Eduardo Estoropoli.

    Apesar do Parecer nº 250/2002 do Conselho Nacional de Educação (CNE) estender aos centros universitários a autonomia para expedir registros de diplomas aos seus formandos, esses centros não estão autorizados por lei a tomar a medida. O caminho é enviar a documentação às universidades para que elas façam o registro do diploma, o que segundo Estoropoli, torna o processo lento, burocrático e dispendioso para os formandos.  Segundo ele, hoje, ao se formar, o estudante dos centros universitários espera entre seis a nove meses pelo diploma registrado, tempo que diminuirá para 30 dias quando os próprios centros puderem fazer a expedição.

    “O preço do documento varia de R$ 75,00 em São Paulo a R$ 400,00, em Rondônia. O custo vai cair 60% a 70%, quando os centros puderem expedir o registro do diploma”, disse Estoropoli. Ele explicou que para isso será preciso alterar o Decreto nº 3.860/2001. Hoje, cerca de 500 mil alunos estudam nos 95 centros universitários do país – 80 federais e 15 estaduais.

    Análise – Segundo Fernando Haddad, o fato dos centros universitários não poderem expedir registro de diplomas é uma situação incômoda. “A Consultoria Jurídica do MEC vai analisar o pedido e estabelecerá regra mais adequada”, disse. O ministro recebeu outras sugestões da Anaceu, principalmente para revisar disposições legais no ensino superior. Ele afirmou que algumas serão acatadas para melhor ordenar a legislação àquilo que a sociedade discutiu nos debates sobre a reforma da educação superior, cujo anteprojeto de lei encontra-se na Casa Civil da Presidência da República para envio ao Congresso Nacional.

    Dentre os pedidos, está a revogação do Decreto nº 4.914/2003, que exige que um terço dos professores dos centros tenha dedicação integral. A Anaceu apresentou projeto para substituir o decreto, dando maior flexibilidade aos centros universitários. E pediu ao ministro autonomia nos programas de pós-graduação oferecidos pelos centros e credenciados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC).

    Mais informações pelo telefone (11) 6633-9286.

    Repórter: Susan Faria

  • Desde o início de seu funcionamento, em abril de 2003, o Centro de Educação Profissional Ezequiel Ferreira Lima (Cepef), de Mato Grosso do Sul, já atendeu 1.576 pessoas de baixo poder aquisitivo, nos 18 cursos oferecidos gratuitamente. Já para o primeiro semestre deste ano, a previsão é de que mais 885 pessoas façam os cursos de formação inicial.

    De acordo com a gestora de educação profissional da Secretaria de Estado de Educação (SED), Rose Lene Arakaki Damasceno, além dos cursos básicos, ou seja de formação inicial, o Cepef oferecerá, a partir de março, o primeiro curso em nível técnico (Gestão Escolar), que atenderá 90 pessoas. O centro trabalha com quatro grandes áreas: turismo e hospitalidade, gestão, informática e eletrônica.

    As diferenças entre os cursos básicos e técnicos ficam restritas, principalmente, à carga horária. O tempo de duração dos cursos técnicos deve ser de pelo menos 800 horas, porém, ambos são profissionalizantes. Para os cursos básicos não é necessário ter ensino fundamental completo. Já os de nível técnico fornecem uma habilitação e, por isso, exigem o ensino médio completo, como grau de escolaridade mínimo.

    O Cepef é a única instituição pública da rede estadual de ensino de Mato Grosso do Sul voltada à profissionalização. Ele promove o desenvolvimento intelectual e profissional de jovens egressos do ensino médio e qualifica trabalhadores, em especial os de baixa renda, para o mercado de trabalho. Desde julho do ano passado, um convênio entre a Secretaria de Estado de Educação (SED) e a Fundação Escola de Governo (Escolagov) garante o funcionamento do centro, sendo de competência da secretaria a gerência pedagógica e da fundação, a gerência administrativa e financeira.

    O secretário de Educação do estado, Hélio de Lima, declara que o governo estadual está se empenhando cada vez mais para oferecer condições para que pessoas de baixa renda se qualifiquem para o mercado de trabalho.(Assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul)

     

     

  • Um total de 107.864 universitários concorre às cem mil vagas oferecidas pelo Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies), desenvolvido pelo Ministério da Educação em parceria com a Caixa Econômica Federal. No próximo dia 18, será divulgada a relação dos convocados para as entrevistas.

    O diretor do Departamento de Modernização e Programas de Educação Superior do MEC, Celso Ribeiro, explica que o número de concorrentes ao Fies este ano está dentro das expectativas, mas é menor em relação ao do ano passado — 135 mil candidatos. O motivo é a adesão ao Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas integrais e parciais aos estudantes de instituições de ensino superior particulares e filantrópicas. “Com certeza, todos os que cumprirem as exigências do Fies serão beneficiados”, explicou Celso Ribeiro, em alusão ao fato de muitos dos inscritos desistirem do financiamento. Desta vez, inscreveram-se 134.764 universitários, mas nem todos tiveram as inscrições confirmadas. O financiamento equivale a 50% da mensalidade dos alunos de graduação que estudam em instituições de ensino superior privadas em todo o País. A taxa de juros é de 6,5% ao ano.

    Para os estudantes que cursam licenciaturas, pedagogia, normal superior e cursos tecnológicos registrados no cadastro do ministério, a taxa é de 3,5% ao ano. Descontada a inflação, representa juro zero.

    O orçamento do Fies é de R$ 916 milhões, retroativos ao segundo semestre deste ano. A consulta à lista pode ser feita na página eletrônica do Fies. Para ter acesso, os candidatos devem ter a senha de inscrição e o CPF.

    Súsan Faria

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