Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • Os estudantes brasileiros apresentaram aumento significativo em relação a 2003, em matemática, no  Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), em 2006. Em ciências, o desempenho foi similar em relação às duas últimas edições, e houve ligeira queda em leitura. O Pisa é uma avaliação internacional, aplicada a cada três anos, que mede o nível educacional de jovens de 15 anos em leitura, matemática e ciências.

    Em matemática, o Brasil subiu 14 pontos em relação à última avaliação, em 2003. Esse aumento só foi superado, entre os países convidados, pela Indonésia (31 pontos). Já entre os países-membros da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), entidade formada por 30 países responsável pelo Pisa, o aumento do Brasil em matemática só foi superado pelo México (20 pontos).

    Em 2006, quando a área principal avaliada foi ciências, 20 milhões de alunos de 57 países, dos quais 400 mil de 27 nações convidadas, fizeram o exame. No Brasil, país não membro da OCDE que participa da avaliação pela terceira vez consecutiva como convidado, o exame é aplicado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

    O Pisa produz indicadores que contribuem, dentro e fora dos países participantes, para discutir a qualidade da educação básica e subsidiar políticas nacionais de melhoria da educação. O Ministério da Educação usará seus resultados para orientar os investimentos e ajudas técnicas com mais efetividade. “É a primeira vez que os dados são divulgados por estado”, diz o ministro Fernando Haddad. Em 2006, a amostra em relação a 2003 mais que dobrou, com 9.295 alunos de 625 escolas em 390 municípios brasileiros. Em 2003, participaram da prova 4.452 alunos.

    Confira nas tabelas os resultados do Pisa por edição , região e gênero .

    Manoela Frade

    Leia mais...
    Resultado do Pisa estimula educação básica
    MEC antecipa ações complementares do PDE
    Pacto ajuda a melhorar qualidade da educação

  • Cerca de 14 milhões de alunos de 5ª a 8ª séries e do ensino médio participaram da segunda Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, feita em 2006. O resultado da olimpíada foi divulgado nesta segunda-feira, 12, no Ministério da Ciência e Tecnologia. A olimpíada identificou crianças e adolescentes apaixonados por números. Aos 300 alunos que mais se destacaram na prova serão conferidas medalhas de ouro. Outros 600 receberão de prata e 2.100 estudantes ganharão medalhas de bronze pelo alto desempenho mostrado. Até o presidente Luís Inácio Lula da Silva se entusiasmou com a iniciativa, tanto que pediu uma olimpíada semelhante para a matéria língua portuguesa.

    “O objetivo da olimpíada é reconhecer talentos e envolver jovens para que se apaixonem pela matemática e melhorem, a cada ano, o desempenho na escola”, afirmou o ministro da Educação, Fernando Haddad. O ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Machado Rezende, fez uma analogia com o futebol para mostrar como o país precisa investir em iniciativas como esta, que privilegiam o progresso na escola. “O Brasil é campeão em futebol porque em cada município há um campo e, desde pequenos, todos passam a praticar e a gostar de futebol. Precisa ser assim com a ciência”, avaliou.

    Muitos dos que fizeram a prova e se destacaram não consideram a matemática uma matéria difícil de aprender. Para Laíse Carvalho, 14 anos e estudante do Centro de Ensino 02 de Brazlândia, a receita para gostar da matéria é antiga e o ingrediente principal é a dedicação. “Reviso sempre o conteúdo das aulas. Depois da escola, estudo mais ou menos umas três horas e faço muitos exercícios”. Laíse foi  medalha de ouro na primeira olimpíada, realizada em 2005.

    Alunos e professores de escolas militares de todo o país também investem na disciplina para fazer despertar os talentos de cada aluno. A classificação da olimpíada revela uma fórmula de sucesso, já que os três primeiros lugares do concurso são de colégios militares. Thales Barbosa, de 16 anos, é o campeão do ensino médio e estuda no Colégio Tiradentes, da Polícia Militar de Minas Gerais. Rebeca Cunha, de 15 anos, é a mais bem colocada entre os estudantes de 7ª e 8ª séries e estuda no Colégio Militar de Fortaleza. E Tiago Dias, de 12 anos, é o primeiro colocado entre alunos de 5ª e 6ª séries e estuda no Colégio Militar do Rio de Janeiro.

    “Trabalhamos com a formação civil dos alunos nos padrões militares. Eles aprendem a cumprir horários, tarefas e adotam posturas que fazem a diferença. Além disso, é preciso oferecer acompanhamento individualizado ao aluno com dificuldades, após as aulas”, ensina o professor de matemática do Colégio Militar Pedro II Adriano Vieira Nepomuceno. Adriano também inclui na receita professores bem formados e capazes de relacionar o ensino com o cotidiano dos alunos.

    Além de medalhas de reconhecimento, os três mil alunos destacados em  matemática receberão mais um estímulo: bolsas de iniciação científica jovem, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), no valor de R$ 100,00 mensais por um ano. Eles ainda terão a oportunidade de aperfeiçoar os conhecimentos em aulas avançadas do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa). Para participar da próxima edição da olimpíada, os interessados devem se inscrever, a partir do dia 2 de abril, na página eletrônica do Ministério da Ciência e Tecnologia.

    Maria Clara Machado

  • O matemático norte-americano Jerry Bona, da University of Illinois at Chicago, Estados Unidos, ministra curso até sexta-feira, dia 1º de junho, no Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica (Imecc) da Universidade de Campinas (Unicamp). O curso é financiado pelo programa Escola de Altos Estudos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC).

    Bona já orientou 29 alunos de doutorado, publicou mais de cem trabalhos científicos e participou de inúmeros comitês científicos e decisórios. Especialista em equações diferenciais parciais não-lineares e suas aplicações, Bona foi convidado para ministrar aulas sobre o fenômeno das ondas não-lineares.

    De acordo com a professora Marcia Scialom, responsável pela organização do curso, assistir às aulas de um dos grandes nomes da comunidade científica internacional é uma oportunidade rara. “Essa interação trará benefícios a todos os pesquisadores que participarem da atividade”, afirmou.

    A Escola de Altos Estudos foi criada para possibilitar a vinda ao Brasil, para ministrar cursos, de professores e pesquisadores estrangeiros com elevado conceito internacional. O objetivo é fortalecer, ampliar e qualificar os programas brasileiros de pós-graduação.

    As instituições interessadas em participar devem apresentar projetos com o nome e o currículo do professor que pretendem convidar, o programa e o período do curso a ser ministrado, além de uma estimativa inicial de orçamento. As inscrições ficam abertas ao longo do ano.

    Mais informações na página eletrônica da Capes.

    Fátima Schenini

  • Nos próximos dias 16 e 17 de março, o MEC realiza na Casa de Retiros Assunção (SGAN 611, módulo E), em Brasília, o Seminário Nacional de Material Didático Indígena. Durante o evento, cerca de 80 participantes entre membros da Comissão Nacional de Educação Escolar Indígena (CNEEI), especialistas, professores indígenas, técnicos das secretarias de educação e de organizações não-governamentais, além de técnicos e dirigentes do MEC, vão discutir sobre a produção de todo tipo de material didático para as populações indígenas: livros, vídeos, cd-roms, cartazes, mapas, calendários, música, teatro, jogos, brincadeiras e sítios eletrônicos.

    O apoio à produção de material didático de educação escolar indígena é uma das prioridades do Ministério da Educação, que nos últimos dois anos já financiou a publicação de 32 obras.

    A programação do seminário prevê painéis sobre experiências didáticas com áudio-visual, exposições oral e escrita, além da discussão das prioridades para publicação, republicação e produção de materiais escritos em outras linguagens. "O principal objetivo do seminário é sistematizar a política de produção e impressão de todos esses materiais para as escolas indígenas", afirma o coordenador-geral de Educação Escolar Indígena do MEC, Kleber Gesteira.

    Ensino superior - Após o término do segundo dia do seminário, os membros da CNEEI tratarão de outra pauta. Na sexta-feira, 18, técnicos da Secretaria de Ensino Superior (SESu) e da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), pasta à qual a Coordenação Geral de Educação Escolar Indígena é vinculada, vão discutir com os representantes indígenas as políticas de ensino superior específicas para os povos indígenas.

    A população indígena brasileira é composta por 440.000 habitantes, de 220 diferentes etnias, dos quais 150.000 estudam em 2.232 escolas indígenas com currículos específicos e particulares para cada povo indígena.

    Iara Bentes

  • Compromisso Todos pela Educação 

    A adesão ao compromisso Todos pela Educação é o primeiro passo para que estados e municípios recebam recursos e assistência técnica relativos a 40 tipos de ações previstas no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em abril de 2007. A adesão é voluntária.

    Já aderiram os 26 estados e o Distrito Federal e 5.445 dos 5.563 municípios brasileiros. Em Mato Grosso, dos 141 municípios, 139 já fizeram a adesão.

    O Ministério da Educação oferece atendimento prioritário a 1.242 municípios que não têm condições técnicas para fazer o diagnóstico da sua realidade. Esses municípios apresentam Índice de Desempenho da Educação Básica (Ideb) menor do que a média nacional (3,8). Para essas prefeituras, o MEC enviou consultores com a missão de ajudar a fazer o diagnóstico e a montar os planos de ações articuladas (PAR).

    Estados e municípios vão dizer onde estão suas carências. Por exemplo, se um município tem população indígena, mas não tem escola específica para atender esses estudantes, pode apresentar projeto para obter recursos pelo PAR. Na segunda-feira, dia 19 de maio, 2.078 municípios assinarão convênios de cooperação técnica com o MEC.

    Plano de Ações Articuladas (PAR) em Mato Grosso:

    • O estado já o elaborou
    • 99 municípios mato-grossenses já o elaboraram
    • Municípios prioritários: 21 (todos com PAR elaborado)

    Fundo da Educação Básica (Fundeb)

    O Fundo da Educação Básica é constituído por contribuições dos estados, do Distrito Federal, dos municípios e do governo federal. Os recursos públicos são aplicados para melhorar a qualidade da educação da criança que está na creche, do jovem no ensino médio e do adulto que está se alfabetizando.

    São atendidos pelo Fundeb, hoje, 40,2 milhões de alunos. Os recursos do fundo são utilizados também para pagar o salário dos professores e para melhorar sua formação.

    Este ano, os recursos do Fundeb, de R$ 60 bilhões, são distribuídos de acordo com o número de matrículas registradas no censo escolar. Os nove estados que não conseguem aplicar o valor-padrão por aluno recebem uma complementação mensal do governo federal.

    Receita total do Fundeb em 2007: R$ 46.922.755.304,64

    • Estados: R$ 21.824.573.002,51
    • Municípios: R$ 25.098.182.302,13
    • Mato Grosso: R$ 859.193.073,35

    Previsão para 2008

    Receita de contribuição dos estados, Distrito Federal e municípios: R$ 58,8 bilhões

    • Complementação da União: R$ 3,2 bilhões
    •  Número de beneficiários: depende do Censo Escolar
    •  Alunos já beneficiados: 40,2 milhões

    Universidade Aberta do Brasil (UAB)

    A Universidade Aberta do Brasil é um sistema criado pelo governo federal para levar educação superior pública de qualidade ao interior. A UAB é composta por uma rede de 49 universidades federais que oferecem cursos a distância, com auxílio de tutores, em 290 pólos.

    Hoje, estudam gratuitamente nos pólos da UAB cerca de 30 mil universitários. Os alunos formados recebem certificados e diplomas das universidades federais parceiras.

    Em 2008, a UAB, presente em todos os estados, vai crescer ainda mais. Serão abertos 270 pólos e 90 mil vagas. As universidades parceiras serão 57.

    Pólos da UAB em Mato Grosso
    1º edital: 5 pólos e 1.355 vagas:

    • Juará
    • Pontes e Lacerda
    • Primavera do Leste
    • Ribeirão Cascalheira
    • São Félix do Araguaia

    2º edital: 11 pólos — vagas não definidas:

    Caminho da Escola

    O Caminho da Escola é um programa do MEC destinado a financiar a compra de ônibus novos e seguros para o transporte dos estudantes que moram nas áreas rurais. Os ônibus são padronizados na cor amarela e certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).

    Para baratear o preço dos ônibus, o governo federal reduziu a zero a cobrança de quatro impostos — PIS, Cofins, ICMS e IPI. A compra é feita por pregão eletrônico. Os municípios podem adquirir os veículos com recursos próprios ou por meio de financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), cujos recursos chegam a R$627,4 milhões. Outra forma de adquirir os veículos é por meio de recursos previstos no orçamento federal.

    Em dezembro de 2007, no pregão eletrônico, os preços dos ônibus ficaram abaixo dos valores mínimos orçados com base em estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) — variaram entre R$ 114 mil e R$ 173 mil, conforme a capacidade do veículo, para 23, 31 ou 44 alunos. O pregão eletrônico para os barcos destinados ao transporte fluvial de estudantes deve ocorrer este ano, após caracterização feita com o apoio do Inmetro.

    Municípios contemplados até 19/05:

    Metas:

    •  Com recursos do BNDES: aquisição de 15 mil veículos até 2011, com a previsão de três mil veículos por ano
    •  Com recursos da União: aquisição de quatro mil veículos até 2011, com a previsão de mil veículos por ano


    Expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica

    Até 2002, havia apenas 140 escolas técnicas no país. Com o plano de expansão, em 2005, o MEC projeta a construção de 214 escolas nos estados e no Distrito Federal. O objetivo é abrir vagas e oportunidades a milhares de jovens que moram no interior e não seguirão os estudos na educação superior.

     A expansão ocorre em duas fases. A primeira, com 64 novas escolas, das quais 50 já estão em funcionamento — as demais têm obras em andamento. A segunda, com 150 novas escolas. Tudo vai ficar pronto até 2010. Com as 214 novas escolas funcionando, o Brasil abre cerca de 500 mil vagas em cursos de educação profissional e tecnológica.

    Em Mato Grosso, havia  três escolas técnicas. Com a expansão, serão mais sete unidades e mais 8,4 mil vagas.

    • Escolas técnicas (fases I e II da expansão):
      Rondonópolis
    • Pontes e Lacerda
    • Barra do Garças
    • Juína
    • Confresa
    • Campo Novo dos Parecis
    • Bela Vista
    •  8.400 novas vagas

    Expansão da educação superior pública

    Com o programa de expansão das universidades federais, o MEC atende os jovens e os adultos que vivem fora dos grandes centros urbanos ao levar até eles a universidade pública e gratuita. A expansão compreende a criação de dez universidades e de 88 campi no interior até 2010. Quando estiverem prontos, serão abertas 35 mil vagas por ano.

    Em Mato Grosso, a expansão da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) trará 7,7 mil novas vagas quando da plena implantação dos campi de  Rondonópolis,  Sinop e  do Médio Araguaia.

    Programa de Reestruturação e Expansão das  Universidades Federais (Reuni)

    As 53 universidades federais já estabelecidas no país recebem recursos do governo federal para ampliar o número de  cursos e de vagas no turno da noite e abrir cursos de licenciatura para a formação de professores que atuarão na educação básica.

    Todas as universidades aderiram ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das  Universidades Federais (Reuni) e enviaram planos de trabalho ao MEC, nos quais explicam como aplicarão os recursos. O investimento no programa será de R$ 2,2 bilhões até 2012.

    Com esse investimento, as vagas nos cursos presenciais passarão das 124.196 oferecidas em 2002 para 229.270 em 2012 — aumento de 84,6%.
    Nos cursos noturnos, a ampliação no número de vagas também será significativa: de 32.871 em 2007 para 79.040 em 2012.

    Metas de crescimento da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) até 2012:

    • Cursos de graduação: de 75 para 112
    • Número de matrículas: de 3,5 mil para quase 34 mil

    Programa Universidade para Todos (ProUni)

    O Programa Universidade para Todos (ProUni) oferece bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes de baixa renda em cursos de graduação e seqüenciais de formação específica em instituições privadas de educação superior. A contrapartida às instituições é a isenção de tributos federais — Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins); Contribuição para o PIS/Pasep; Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ).

    Números do ProUni:

    • 163.854 bolsas integrais e parciais em 2007
    • 106.048 bolsas integrais e parciais no primeiro semestre de 2008
    • 855.734 alunos inscritos no processo seletivo do primeiro semestre de de 2008
    • 380 mil bolsistas atendidos desde o início do programa

    Número de bolsas em Mato Grosso:

    • 2005: 1.775
    • 2006: 3.260
    • 2007: 3.338
    • 2008: 1.740 (apenas 1º semestre)
    • Total: 10.113


    Proinfância

    O Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância) repassa recursos aos municípios para construção, reestruturação e aquisição de equipamentos e mobiliário de creches e pré-escolas públicas. Além de recursos financeiros, o MEC envia o projeto arquitetônico da creche ao município e apóia a construção do plano político-pedagógico.

    A intenção é permitir que a criança seja atendida com qualidade e tenha todos os espaços necessários para aprender. Os prefeitos dos 496 municípios que já aderiram ao Proinfância receberão autorização de pagamento para a construção de creches e pré-escolas públicas na segunda-feira, dia 19. Outros 331 assinarão convênios para participar do programa. O município recebe em torno de R$ 700 mil para a construção de cada unidade.

  • Foto: Tereza SobreiraO ministro da Educação, Fernando Haddad, inaugura nesta quarta-feira, 13, às 15h, a Unidade de Ensino Descentralizada (Uned) de Bela Vista, na região metropolitana de Cuiabá. O MEC está investindo R$ 1,6 milhão em infra-estrutura e equipamentos para transformar o campus de Bela Vista em Uned. Parte dos recursos, R$ 615 mil, já foi utilizada na construção do novo prédio da Unidade, vinculada ao Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Mato Grosso. Antes, às 11h30, o ministro visita as obras da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT)

    O primeiro pavimento do prédio da Uned, que irá abrigar novos cursos, está pronto. Outros dois pavimentos serão erguidos, posteriormente. O campus de Bela Vista oferecia apenas o curso de química, com 200 alunos. Com a transformação em Uned, a escola vai praticamente dobrar sua capacidade de atendimento, em 2007.

    Terá inicialmente 175 novas vagas, a maioria para cursos técnicos: 25 na área de alimentos; 25 de segurança do trabalho; 25 de trânsito e 50 novas vagas para química. A Unidade ganhará também o curso superior de tecnologia em controle ambiental, com 50 vagas. O MEC autorizou o Cefet-MT a realizar concurso público para atender aos novos cursos e à nova estrutura administrativa da Uned. Um total de 32 servidores já está trabalhando.

    Expansão – O MEC está construindo ou transformando em federais 60 escolas profissionais, 18 das quais – 15 comunitárias e três municipais – estão sendo melhoradas, reequipadas e passarão ao comando do MEC. As outras 42 são escolas técnicas, agrotécnicas e Uneds que estão em construção ou cujas obras começam no ano que vem.

    Dados do Censo Escolar do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) indicam que, em 2005, 4.861 alunos estavam matriculados nesta modalidade de ensino em Mato Grosso. A rede federal de educação profissional e tecnológica do estado é composta por quatro escolas: os Cefets de Mato Grosso e o de Cuiabá; a Escola Agrotécnica Federal de Cáceres; e a Uned de Cuiabá, esta última fazendo parte do projeto de expansão.

    O Cefet-MT oferece formação profissional em construção civil, indústria, gestão, turismo e hospitalidade, informática, química, telecomunicações e design. Oferece ensino médio, cursos de extensão, graduação e pós-graduação. O Cefet Cuiabá forma jovens nas áreas de agropecuária e informática e a Escola Agrotécnica Federal de Cáceres tem cursos de agropecuária, informática e meio ambiente.

    Repórter: Súsan Faria

     

  • Representantes de professores e gestores escolares, da educação indígena, da educação no campo, de pais e alunos, de membros da Assembléia Legislativa de Mato Grosso, entre outros, participarão da Conferência Estadual de Educação de Mato Grosso, a partir desta quarta-feira, 28, até 1º de dezembro. Serão 400 delegados — ligados a todos os setores da educação básica — interessados em discutir formas de melhorar a educação no estado e no país.

    “Já realizamos 14 encontros no interior do estado para democratizar a discussão”, revela a coordenadora da organização da conferência em Mato Grosso, Catarina Cortez. Para ela, os encontros municipais foram importantes para levar a discussão aos 141 municípios do estado e tornar familiares a todos os processos ligados à educação. “Especialmente para os pais, que não têm entidades que os representem”, exemplifica.

    Segundo Catarina, as discussões no interior levaram em conta os temas propostos pelo Ministério da Educação, que também serão discutidos na Conferência Nacional da Educação Básica, em abril, como a criação de um sistema nacional de educação.

    “Agora, todas as propostas que recebemos durante os 14 encontros serão avaliadas na conferência estadual”, afirma Catarina. Ao final da conferência no estado, os temas discutidos e as colaborações das 14 conferências municipais integrarão o documento-referência do encontro estadual, que será apresentado na conferência nacional, em Brasília.

    A conferência de Mato Grosso prevê a realização de palestras sobre a democratização da gestão escolar, a valorização dos professores, além de uma mesa-redonda sobre a construção do regime de colaboração entre os sistemas de ensino. A secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, discutirá o Compromisso Todos pela Educação em palestra durante a abertura do evento.

    Conferência nacional — A 1ª Conferência Nacional da Educação Básica será realizada em abril de 2008, em Brasília. Os principais temas do encontro serão o sistema nacional de educação e o regime de colaboração entre governos. A conferência nacional deve receber entre mil e 1,5 mil representantes dos estados e do Distrito Federal. Nas conferências estaduais serão indicados os delegados para a etapa nacional.

    Maria Clara Machado

  • Compromisso Todos pela Educação

    A adesão ao Compromisso Todos pela Educação é o primeiro passo para que estados e municípios recebam recursos e assistência técnica relativos a 40 tipos de ações previstas no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em abril de 2007. A adesão é voluntária.

    Já aderiram os 26 estados e o Distrito Federal e 5.445 dos 5.563 municípios brasileiros. Em Mato Grosso do Sul, todos os 78 municípios aderiram.

    O Ministério da Educação oferece atendimento prioritário a 1.242 municípios que não têm condições técnicas para fazer o diagnóstico da sua realidade. Esses municípios apresentam Índice de Desempenho da Educação Básica (Ideb) menor do que a média nacional (3,8). Para essas prefeituras, o MEC enviou consultores com a missão de ajudar a fazer o diagnóstico e a montar os planos de ações articuladas (PAR).

    Estados e municípios vão dizer onde estão suas carências. Por exemplo, se um município tem população indígena, mas não tem escola específica para atender esses estudantes, pode apresentar projeto para obter recursos pelo PAR. Na segunda-feira, dia 19 de maio, 2.078 municípios assinarão convênios de cooperação técnica com o MEC.

    Plano de Ações Articuladas (PAR) no Mato Grosso do Sul:

    • O estado já o elaborou
    • Dos 78 municípios sul-mato-grossenses, 75 já o elaboraram
    • Municípios prioritários: 25 (todos com PAR elaborado)

    Fundo da Educação Básica (Fundeb)

    O Fundo da Educação Básica é constituído por contribuições dos estados, do Distrito Federal, dos municípios e do governo federal. Os recursos públicos são aplicados para melhorar a qualidade da educação da criança que está na creche, do jovem no ensino médio e do adulto que está se alfabetizando.
    São atendidos pelo Fundeb, hoje, 40,2 milhões de alunos. Os recursos do fundo são utilizados também para pagar o salário dos professores e para melhorar sua formação.
    Este ano, os recursos do Fundeb, de R$ 60 bilhões, são distribuídos de acordo com o número de matrículas registradas no censo escolar. Os nove estados que não conseguem aplicar o valor-padrão por aluno recebem uma complementação mensal do governo federal.

    Receita total do Fundeb em 2007: R$ 46.922.755.304,64

    • Estados: R$ 21.824.573.002,51
    • Municípios: R$ 25.098.182.302,13
    • Mato Grosso do Sul:R$ 776.693.157,87

    Previsão para 2008

    • Receita de contribuição dos estados, Distrito Federal e municípios: R$ 58,8 bilhões
    •  Complementação da União: R$ 3,2 bilhões
    • Número de beneficiários: depende do Censo Escolar
    • Alunos já beneficiados: 40,2 milhões

    Universidade Aberta do Brasil (UAB)

    A Universidade Aberta do Brasil é um sistema criado pelo governo federal para levar educação superior pública de qualidade ao interior. A UAB é composta por uma rede de 49 universidades federais que oferecem cursos a distância, com auxílio de tutores, em 290 pólos.

    Hoje, estudam gratuitamente nos pólos da UAB cerca de 30 mil universitários. Os alunos formados recebem certificados e diplomas das universidades federais parceiras.

    Em 2008, a UAB, presente em todos os estados, vai crescer ainda mais. Serão abertos 270 pólos e 90 mil vagas. As universidades parceiras serão 57.

    Pólos da UAB em Mato Grosso do Sul:
    1º edital: três pólos e 825 vagas:

    •  Água Clara
    • Rio Brilhante
    • São Gabriel do Oeste

    Caminho da Escola

    O Caminho da Escola é um programa do MEC destinado a financiar a compra de ônibus novos e seguros para o transporte dos estudantes que moram nas áreas rurais. Os ônibus são padronizados na cor amarela e certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).

    Para baratear o preço dos ônibus, o governo federal reduziu a zero a cobrança de quatro impostos — PIS, Cofins, ICMS e IPI. A compra é feita por pregão eletrônico. Os municípios podem adquirir os veículos com recursos próprios ou por meio de financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), cujos recursos chegam a R$627,4 milhões. Outra forma de adquirir os veículos é por meio de recursos previstos no orçamento federal.

    Em dezembro de 2007, no pregão eletrônico, os preços dos ônibus ficaram abaixo dos valores mínimos orçados com base em estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) — variaram entre R$ 114 mil e R$ 173 mil, conforme a capacidade do veículo, para 23, 31 ou 44 alunos. O pregão eletrônico para os barcos destinados ao transporte fluvial de estudantes deve ocorrer este ano, após caracterização feita com o apoio do Inmetro.

    Municípios contemplados até 19/05:

    Metas:

    •  Com recursos do BNDES: aquisição de 15 mil veículos até 2011, com a previsão de três mil veículos por ano.
    • Com recursos da União: aquisição de quatro mil veículos até 2011, com a previsão de mil veículos por ano.

    Expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica

    Até 2002, havia apenas 140 escolas técnicas no país. Com o plano de expansão, em 2005, o MEC projeta a construção de 214 escolas nos estados e no Distrito Federal. O objetivo é abrir vagas e oportunidades a milhares de jovens que moram no interior e não seguirão os estudos na educação superior.

    A expansão ocorre em duas fases. A primeira, com 64 novas escolas, das quais 50 já estão em funcionamento — as demais têm obras em andamento. A segunda, com 150 novas escolas. Tudo vai ficar pronto até 2010. Com as 214 novas escolas funcionando, o Brasil abre cerca de 500 mil vagas em cursos de educação profissional e tecnológica.

    No Mato Grosso do Sul, não havia escolas técnicas. Com a expansão, serão mais sete unidades e mais 8,4 mil vagas.


    Escolas Técnicas (Fases I e II da expansão):

    •  Aquidauana
    •  Ponta Porã
    • Três Lagoas
    • Corumbá
    • Coxim
    • ETF Mato Grosso do Sul em Campo Grande
    • EAF Nova Andradina

    Total: 8.400 novas vagas

    Expansão da educação superior pública

    Com o programa de expansão das universidades federais, o MEC atende os jovens e os adultos que vivem fora dos grandes centros urbanos ao levar até eles a universidade pública e gratuita. A expansão compreende a criação de dez universidades e de 88 campi no interior até 2010. Quando estiverem prontos, serão abertas 35 mil vagas por ano.

    No Mato Grosso do Sul, a expansão será feita por meio de duas universidades. A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), com campus no município de Dourados, oferecerá 80 mil vagas quando estiver plenamente funcionando. Já a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) trará outras 8.520 vagas, com os campi de Chapadão do Sul e Nova Andradina.

    Programa de Reestruturação e Expansão das  Universidades Federais (Reuni)
    As 53 universidades federais já estabelecidas no país recebem recursos do governo federal para ampliar o número de  cursos e de vagas no turno da noite e abrir cursos de licenciatura para a formação de professores que atuarão na educação básica.

    Todas as universidades aderiram ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) e enviaram planos de trabalho ao MEC, nos quais explicam como aplicarão os recursos. O investimento no programa será de R$ 2,2 bilhões até 2012.

    Com esse investimento, as vagas nos cursos presenciais passarão das 124.196 oferecidas em 2002 para 229.270 em 2012 — aumento de 84,6%.
    Nos cursos noturnos, a ampliação no número de vagas também será significativa: de 32.871 em 2007 para 79.040 em 2012.

    Metas de crescimento da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) até 2012:

    • Cursos de graduação: de 83 para 111
    • Número de matrículas: de 3.280 para 5.006
    • Investimento: R$ 34,2 milhões

    Metas de crescimento da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) até 2012:

    •  Mais nove cursos de graduação
    • Número de matrículas: de 4.497 para 7.547
    • Investimento: R$ 14 milhões

    Programa Universidade para Todos (ProUni)

    O Programa Universidade para Todos (ProUni) oferece bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes de baixa renda em cursos de graduação e seqüenciais de formação específica em instituições privadas de educação superior. A contrapartida às instituições é a isenção de tributos federais — Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins); Contribuição para o PIS/Pasep; Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ).

    Números do ProUni:

    • 163.854 bolsas integrais e parciais em 2007
    • 106.048 bolsas integrais e parciais no primeiro semestre de 2008
    • 855.734 alunos inscritos no processo seletivo do primeiro semestre de de 2008
    • 380 mil bolsistas atendidos desde o início do programa

    Número de bolsas no Mato Grosso do Sul:

    • 2005: 1.731
    • 2006: 2.264
    • 2007: 1.807
    • 2008: 1.809 (apenas 1º semestre)
    • Total: 7.611

    Proinfância

    O Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância) repassa recursos aos municípios para construção, reestruturação e aquisição de equipamentos e mobiliário de creches e pré-escolas públicas. Além de recursos financeiros, o MEC envia o projeto arquitetônico da creche ao município e apóia a construção do plano político-pedagógico.

    A intenção é permitir que a criança seja atendida com qualidade e tenha todos os espaços necessários para aprender. Os prefeitos dos 496 municípios que já aderiram ao Proinfância receberão ordens de pagamento para a construção de creches e pré-escolas públicas na segunda-feira, dia 19. Outros 331 assinarão autorização para participar do programa. O município recebe em torno de R$ 700 mil para a construção de cada unidade.

  • Campo Grande — O estado de Mato Grosso do Sul aderiu nesta quinta-feira, 29, ao compromisso Todos pela Educação. O governador André Puccinelli assinou o documento com o plano de metas, mas o estado antecipou as ações previstas. O Plano de Ações Articuladas, passo seguinte à assinatura do termo de adesão e à elaboração do diagnóstico educacional, foi entregue ao Ministério da Educação e aprovado pela comissão técnica. Dos 78 municípios sul-mato-grossenses, 73 já aderiram ao plano.

    “Temos todas as condições de resgatar a qualidade da educação brasileira”, afirmou o ministro da Educação, Fernando Haddad. “Para isso, temos de agir da educação infantil à pós-graduação”. Para ele, o arranjo educacional deve ser um projeto nacional, em favor das próximas gerações. “As metas são ambiciosas e devemos persegui-las com fervor”, disse.

    A secretária de educação básica, Maria do Pilar Lacerda, apresentou aos prefeitos, secretários de educação e educadores de Mato Grosso do Sul as diretrizes do compromisso. Ela também deu explicações sobre o Plano de Ações Articuladas e sobre o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb). “Todos estamos do mesmo lado: o do aluno”, disse Pilar. “O desafio é garantir o direito de aprender a todos e a cada um, oferecendo acesso e permanência na escola, com qualidade.”

    Letícia Tancredi

    Confira outras notícias da Caravana da Educação

  • Um grupo de cinco aldeias indígenas do Mato Grosso do Sul tem, desde o início deste mês, cinco escolas de ensino médio. Decretos do governador do estado, José Orcírio Miranda, criaram escolas de ensino médio nas aldeias Amabai, município de Amabai, Limão Verde e Bananal, município de Aquidauana, Brejão, em Nioque, e Jaquapiru, em Dourados, para atender os povos Terena e Guarani-Kaiowá.

    Com essa decisão do governo do Mato Grosso do Sul, o estado, junto com Roraima, passa a ser pioneiro na abertura de escolas de ensino médio nas aldeias, diz o coordenador de Educação Escolar Indígena do Ministério da Educação, Kleber Gesteira.

    Dados do Censo Escolar de 2004 indicam que Mato Grosso do Sul tinha, naquele ano, 31 escolas de ensino fundamental e apenas duas turmas com alunos no ensino médio. Nessas escolas estudam 8.085 alunos de 1ª a 4ª série, 2.976 de 5ª a 8ª série, 999 na educação infantil e 56 no ensino médio.

    Para Kleber Gesteira, a criação de escolas de ensino médio, além de atender a uma demanda dos povos Terena e Guarani-kaiowá, é positiva porque permite a autonomia curricular e pedagógica das escolas, fortalece a identidade cultural e as línguas maternas e cria oportunidades para o uso sustentável dos recursos naturais nas terras indígenas.

    Repórter:Ionice Lorenzoni

  • O ministro interino da Educação, Jairo Jorge da Silva, recebeu nesta quarta-feira, 11, o governador em exercício de Mato Grosso do Sul, Egon Krakhecke, para tratar de temas relativos à consolidação da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e ao projeto de instalação de uma escola técnica no estado.

    Resultado do desmembramento da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, no ano passado, a UFGD está localizada em importante pólo econômico do estado, onde, segundo o governador, a agroindústria é pujante. A área de abrangência compreende 38 municípios e envolve uma população estimada em 800 mil pessoas. Seu funcionamento atual contempla dez cursos superiores e quatro mil alunos.

    “Viemos ao ministro pleitear o apoio necessário para a consolidação da educação superior na região da Grande Dourados”, enfatizou o governador. “Pleiteamos também a instalação de uma escola técnica em nosso estado. Somos hoje um dos três únicos estados que ainda não possuem uma escola técnica, e contamos com a boa receptividade ministerial para essa instalação”, concluiu Egon Krakhecke.

    Jairo Jorge disse que o MEC agilizará os encaminhamentos para que sejam atendidas as solicitações. “O governo do estado definirá a melhor região para a implantação de um Centro Federal de Educação Tecnológica e uma Escola Agrotécnica Federal, objetivando a capacitação dos recursos humanos necessários para a garantia do desenvolvimento regional”, concluiu o ministro.

    Repórter: José Leitão

  • Na próxima segunda-feira, 21, a Secretaria de Estado de Educação (SED) do Mato Grosso do Sul promoverá, no auditório do Centro de Educação Profissional Ezequiel Ferreira Lima (Cepef), em Campo Grande, o 1º Seminário Estadual de Educação Profissional, visando divulgar e discutir a política de educação profissional, debater o processo de avaliação institucional e apresentar o sistema que irá abarcar todas as informações sobre essa modalidade no estado.

    O evento reunirá, aproximadamente, 150 pessoas de instituições que oferecem a educação profissional, secretarias de estado parceiras, as instituições "S" (Senai, Sesi, Sesc, Sebrae e Senac), universidades e comunidade escolar. Os participantes terão a oportunidade de conhecer a Política de Educação Profissional - ampliando horizontes, que será apresentada pela representante da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Elizabeth Fadel.

    "Essa política será um divisor de águas para a educação profissional no estado", afirma a gestora de educação profissional da SED, Rose Lene Arakaki Damasceno. Os principais aspectos do documento, elaborado em parceria com entidades ligadas à educação profissional, são voltados para a expansão da educação profissional no Mato Grosso do Sul, para a promoção do acesso à rede pública e para a gestão participativa, que busca a articulação com todas as instituições que oferecem os cursos.

    Expansão - Entre as projeções estabelecidas para a ampliação de oferta gratuita de cursos profissionalizantes está a construção de outros cinco centros com essa especificidade, assim como o Cepef - em Ponta Porã, Dourados, Corumbá, Coxim e Três Lagoas. Segundo Rose Lene, a SED já encaminhou um projeto, que será avaliado pelo ministério da Educação, para a construção da unidade de Ponta Porã.

    As discussões para a produção da política da educação profissional de Mato Grosso do Sul começaram em junho do ano passado. Além da SED, participaram do processo o Centro Formador de Recursos Humanos para a Saúde, da Secretaria de Estado de Saúde, o Cepef, o Conselho Estadual de Educação, a Fundação do Trabalho e Qualificação Profissional (Funtrab), as universidades Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Estadual de Mato Grosso do Sul (Uens) e Católica Dom Bosco (UCDB), além das secretarias de estado de Planejamento e de Ciência e Tecnologia (Seplanct) e de Produção e Turismo (Seprotur).

    Programação- As palestras Avaliação Institucional: oportunidade de melhoria, proferida pela representante do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, Ivone Marchi Lainetti Ramos, e Sistema Integrado de Dados: informação e integração, exposta pelo profissional da Unesco, Maicon Dante Pasqualeto, também farão parte das atividades previstas para o encontro. Todas as ações do seminário serão realizadas, entre 7h30 e 17h30, no Cepef, localizado na Rua Antônio da Silva Vendas, 115, Bairro Miguel Couto. (Assessoria de Imprensa da SED-MS)

  • 18/02/2005 10h

    Na próxima segunda-feira, 21, a Secretaria de Estado de Educação (SED) do Mato Grosso do Sul promoverá, no auditório do Centro de Educação Profissional Ezequiel Ferreira Lima (Cepef), em Campo Grande, o 1º Seminário Estadual de Educação Profissional, visando divulgar e discutir a política de educação profissional, debater o processo de avaliação institucional e apresentar o sistema que irá abarcar todas as informações sobre essa modalidade no estado.

    O evento reunirá, aproximadamente, 150 pessoas de instituições que oferecem a educação profissional, secretarias de estado parceiras, as instituições "S" (Senai, Sesi, Sesc, Sebrae e Senac), universidades e comunidade escolar. Os participantes terão a oportunidade de conhecer a Política de Educação Profissional - ampliando horizontes, que será apresentada pela representante da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Elizabeth Fadel.

    "Essa política será um divisor de águas para a educação profissional no estado", afirma a gestora de educação profissional da SED, Rose Lene Arakaki Damasceno. Os principais aspectos do documento, elaborado em parceria com entidades ligadas à educação profissional, são voltados para a expansão da educação profissional no Mato Grosso do Sul, para a promoção do acesso à rede pública e para a gestão participativa, que busca a articulação com todas as instituições que oferecem os cursos.

    Expansão - Entre as projeções estabelecidas para a ampliação de oferta gratuita de cursos profissionalizantes está a construção de outros cinco centros com essa especificidade, assim como o Cepef - em Ponta Porã, Dourados, Corumbá, Coxim e Três Lagoas. Segundo Rose Lene, a SED já encaminhou um projeto, que será avaliado pelo ministério da Educação, para a construção da unidade de Ponta Porã.

    As discussões para a produção da política da educação profissional de Mato Grosso do Sul começaram em junho do ano passado. Além da SED, participaram do processo o Centro Formador de Recursos Humanos para a Saúde, da Secretaria de Estado de Saúde, o Cepef, o Conselho Estadual de Educação, a Fundação do Trabalho e Qualificação Profissional (Funtrab), as universidades Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Estadual de Mato Grosso do Sul (Uens) e Católica Dom Bosco (UCDB), além das secretarias de estado de Planejamento e de Ciência e Tecnologia (Seplanct) e de Produção e Turismo (Seprotur).

    Programação- As palestras Avaliação Institucional: oportunidade de melhoria, proferida pela representante do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, Ivone Marchi Lainetti Ramos, e Sistema Integrado de Dados: informação e integração, exposta pelo profissional da Unesco, Maicon Dante Pasqualeto, também farão parte das atividades previstas para o encontro. Todas as ações do seminário serão realizadas, entre 7h30 e 17h30, no Cepef, localizado na Rua Antônio da Silva Vendas, 115, Bairro Miguel Couto. (Assessoria de Imprensa da SED-MS)

  • 18/02/2005 10h

    Na próxima segunda-feira, 21, a Secretaria de Estado de Educação (SED) do Mato Grosso do Sul promoverá, no auditório do Centro de Educação Profissional Ezequiel Ferreira Lima (Cepef), em Campo Grande, o 1º Seminário Estadual de Educação Profissional, visando divulgar e discutir a política de educação profissional, debater o processo de avaliação institucional e apresentar o sistema que irá abarcar todas as informações sobre essa modalidade no estado.

    O evento reunirá, aproximadamente, 150 pessoas de instituições que oferecem a educação profissional, secretarias de estado parceiras, as instituições "S" (Senai, Sesi, Sesc, Sebrae e Senac), universidades e comunidade escolar. Os participantes terão a oportunidade de conhecer a Política de Educação Profissional - ampliando horizontes, que será apresentada pela representante da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Elizabeth Fadel.

    "Essa política será um divisor de águas para a educação profissional no estado", afirma a gestora de educação profissional da SED, Rose Lene Arakaki Damasceno. Os principais aspectos do documento, elaborado em parceria com entidades ligadas à educação profissional, são voltados para a expansão da educação profissional no Mato Grosso do Sul, para a promoção do acesso à rede pública e para a gestão participativa, que busca a articulação com todas as instituições que oferecem os cursos.

    Expansão - Entre as projeções estabelecidas para a ampliação de oferta gratuita de cursos profissionalizantes está a construção de outros cinco centros com essa especificidade, assim como o Cepef - em Ponta Porã, Dourados, Corumbá, Coxim e Três Lagoas. Segundo Rose Lene, a SED já encaminhou um projeto, que será avaliado pelo ministério da Educação, para a construção da unidade de Ponta Porã.

    As discussões para a produção da política da educação profissional de Mato Grosso do Sul começaram em junho do ano passado. Além da SED, participaram do processo o Centro Formador de Recursos Humanos para a Saúde, da Secretaria de Estado de Saúde, o Cepef, o Conselho Estadual de Educação, a Fundação do Trabalho e Qualificação Profissional (Funtrab), as universidades Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Estadual de Mato Grosso do Sul (Uens) e Católica Dom Bosco (UCDB), além das secretarias de estado de Planejamento e de Ciência e Tecnologia (Seplanct) e de Produção e Turismo (Seprotur).

    Programação- As palestras Avaliação Institucional: oportunidade de melhoria, proferida pela representante do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, Ivone Marchi Lainetti Ramos, e Sistema Integrado de Dados: informação e integração, exposta pelo profissional da Unesco, Maicon Dante Pasqualeto, também farão parte das atividades previstas para o encontro. Todas as ações do seminário serão realizadas, entre 7h30 e 17h30, no Cepef, localizado na Rua Antônio da Silva Vendas, 115, Bairro Miguel Couto. (Assessoria de Imprensa da SED-MS)

  • Na próxima segunda-feira, 21, a Secretaria de Estado de Educação (SED) do Mato Grosso do Sul promoverá, no auditório do Centro de Educação Profissional Ezequiel Ferreira Lima (Cepef), em Campo Grande, o 1º Seminário Estadual de Educação Profissional, visando divulgar e discutir a política de educação profissional, debater o processo de avaliação institucional e apresentar o sistema que irá abarcar todas as informações sobre essa modalidade no estado.

    O evento reunirá, aproximadamente, 150 pessoas de instituições que oferecem a educação profissional, secretarias de estado parceiras, as instituições "S" (Senai, Sesi, Sesc, Sebrae e Senac), universidades e comunidade escolar. Os participantes terão a oportunidade de conhecer a Política de Educação Profissional - ampliando horizontes, que será apresentada pela representante da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Elizabeth Fadel.

    "Essa política será um divisor de águas para a educação profissional no estado", afirma a gestora de educação profissional da SED, Rose Lene Arakaki Damasceno. Os principais aspectos do documento, elaborado em parceria com entidades ligadas à educação profissional, são voltados para a expansão da educação profissional no Mato Grosso do Sul, para a promoção do acesso à rede pública e para a gestão participativa, que busca a articulação com todas as instituições que oferecem os cursos.

    Expansão - Entre as projeções estabelecidas para a ampliação de oferta gratuita de cursos profissionalizantes está a construção de outros cinco centros com essa especificidade, assim como o Cepef - em Ponta Porã, Dourados, Corumbá, Coxim e Três Lagoas. Segundo Rose Lene, a SED já encaminhou um projeto, que será avaliado pelo ministério da Educação, para a construção da unidade de Ponta Porã.

    As discussões para a produção da política da educação profissional de Mato Grosso do Sul começaram em junho do ano passado. Além da SED, participaram do processo o Centro Formador de Recursos Humanos para a Saúde, da Secretaria de Estado de Saúde, o Cepef, o Conselho Estadual de Educação, a Fundação do Trabalho e Qualificação Profissional (Funtrab), as universidades Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Estadual de Mato Grosso do Sul (Uens) e Católica Dom Bosco (UCDB), além das secretarias de estado de Planejamento e de Ciência e Tecnologia (Seplanct) e de Produção e Turismo (Seprotur).

    Programação - As palestras Avaliação Institucional: oportunidade de melhoria, proferida pela representante do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, Ivone Marchi Lainetti Ramos, e Sistema Integrado de Dados: informação e integração, exposta pelo profissional da Unesco, Maicon Dante Pasqualeto, também farão parte das atividades previstas para o encontro. Todas as ações do seminário serão realizadas, entre 7h30 e 17h30, no Cepef, localizado na Rua Antônio da Silva Vendas, 115, Bairro Miguel Couto. (Assessoria de Imprensa da SED-MS)

     

  • O estado de Mato Grosso do Sul é o 21º a receber a Caravana da Educação. Nesta quinta-feira, 29, será feito o lançamento das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) em Campo Grande. Das 78 prefeituras, 25 terão atendimento preferencial para melhorar o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb). A média estadual é de 3,2 nas primeiras séries do ensino fundamental, enquanto a  brasileira é de 3,8, numa escala de zero a dez.

    O ministro da Educação, Fernando Haddad, a secretária de educação básica, Maria do Pilar Lacerda, o governador do estado, André Puccinelli, e dirigentes do MEC estarão na Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (Uniderp) para discutir as metas do plano com representantes do governo estadual e dos municípios.

    A caravana busca a adesão do estado e dos municípios sul-mato-grossenses ao plano de metas do Compromisso Todos pela Educação, norteador das ações do PDE. Ao aderir ao plano de metas, governo e prefeituras comprometem-se a seguir as 28 diretrizes previstas no compromisso, que estabelece medidas como a alfabetização de todas as crianças até a idade máxima de oito anos e o acompanhamento individual de cada aluno. Segundo as projeções, até 2022, ano do bicentenário da Independência do Brasil, Mato Grosso do Sul deve atingir média de 5,5 no Ideb.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira outras notícias da Caravana da Educação 

  • O Ministério da Educação (MEC) assinou nesta terça-feira, 25, um convênio com a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) para implantação dos campide Coxim e Paranaíba. É uma boa notícia para os estudantes do estado, principalmente das regiões fronteiriças, que reclamavam da carência do ensino superior público. Coxim e Paranaíba, com 30.866 e 33.406 habitantes, respectivamente, oferecem atualmente apenas três cursos superiores cada.

    A cerimônia contou com as presenças do secretário de Educação Superior do MEC, Nelson Maculan, do reitor da Fundação UFMS, Manoel Catarino Paes Peró, do senador Delcídio Amaral (PT/MS), além de prefeitos, deputados e vereadores da região, reitores, professores e representantes de entidades de classe.

    Expansão – A ação faz parte do projeto do governo de expansão das instituições federais de educação superior, que integra a reforma universitária. Foram criadas nove universidades e instalados ou consolidados 36 campi. O MEC dispõe de R$ 160 milhões para aplicar ainda este ano neste processo

    Repórter: Sonia Jacinto

  • O planejamento compartilhado é apontado por 68% das redes analisadas na pesquisa Redes de Aprendizagem — boas práticas de municípios que garantem o direito de aprender como um fator que garante o sucesso dos alunos. A pesquisa, realizada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), órgão da ONU, será divulgada nesta terça-feira, 25, em Brasília.

    No estado do Mato Grosso, os professores trocam informações e experiências sobre metodologias e ações capazes de solucionar problemas de aprendizagem. Em Rondonópolis, o planejamento só passou a fazer parte da rotina quando foi implantado o sistema de ciclos, em 2001. Naquele momento, os educadores perceberam a necessidade de melhorar o planejamento e sistematizar a atualização profissional.

    No município, a troca de informações é embasada pela formação continuada. A formação tornou-se prioridade também porque traz subsídios para as práticas pedagógicas. A rede de Rondonópolis tem o apoio da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), que assumiu a responsabilidade pela realização dos cursos de formação.

    A pesquisa indicou que ao trocar experiências, discutir um plano de aula ou incorporar uma prática exitosa de um colega, o professor não se sente solitário. Os professores entrevistados se dizem mais preparados e seguros na aula. Isso porque sabem que o trabalho é resultado de uma reflexão coletiva e que as decisões tomadas fazem parte de um processo mais amplo do que a sala de aula. E esse processo nunca pára, revelou a pesquisa.

    Além de compartilhado, o planejamento é sistemático, isto é, contínuo e periódico. Esse tipo de processo o torna mais eficiente, disseram os entrevistados. Pois transforma o planejamento em um instrumento que orienta a ação de cada escola, sem tirar a autonomia.

    Valorização da Leitura – Projetos de leitura são desenvolvidos em quase 80% das redes analisadas. Vinte e nove das 37 redes citaram idéias simples que ajudam a superar, de forma criativa, a carência de acervos e de bibliotecas estruturadas nos municípios. As bibliotecas itinerantes são muito freqüentes nessas redes. Ônibus repletos de livros costumam circular pelas escolas de Rondonópolis. Na escola municipal Paulo Freire, em Apiacás, um carrinho de supermercado acompanha as crianças na hora do recreio.

    A pesquisa aponta que um processo de alfabetização bem-sucedido facilita a trajetória escolar. Muitas redes dão mais atenção a essa fase da escolarização. Uma das estratégias é assegurar a presença dos melhores professores nesses anos. Em Rondonópolis, adotou-se o critério de turmas menores nas séries iniciais. As turmas têm no máximo 25 alunos.

    Redes de sucesso ― A publicação Redes de Aprendizagem — boas práticas de municípios que garantem o direito de aprender apresenta os resultados de um estudo realizado em 37 redes municipais de ensino de 15 estados, nas cinco regiões do país, selecionadas a partir do Ideb e do contexto socioeconômico dos alunos e de suas famílias. O estudo é um trabalho conjunto do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e do Ministério da Educação, por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), elaborado no período de outubro a novembro de 2007.

    As redes foram escolhidas com base no cruzamento de informações socioeconômicas dos alunos, extraídas do questionário que faz parte da Prova Brasil, com informações dos municípios e com o Ideb. Depois de selecionadas, as redes foram visitadas por pesquisadores que entrevistaram todos os envolvidos no processo, do gestor ao aluno. Entre os objetivos principais do MEC e seus parceiros com a pesquisa, estão identificar boas práticas de redes municipais espalhadas pelo Brasil e oferecer os exemplos para as demais.

    Ao analisar as razões apontadas pelos responsáveis pelo sucesso de cada uma das 37 redes, foram identificados dez pontos presentes na maioria delas. Trata-se de um conjunto de ações e práticas articuladas que estão em sintonia com o PDE, lançado pelo MEC em abril de 2007: foco na aprendizagem, consciência e práticas de rede, planejamento, avaliação, perfil do professor, formação do corpo docente, valorização da leitura, atenção individual ao aluno, atividades complementares e parcerias.

    Os pesquisadores perguntaram: o que essa rede faz para garantir o direito de aprender? E as respostas foram dadas por gestores, diretores, professores, funcionários, alunos e pais.

    Participaram da pesquisa redes de municípios com populações que variam de 6.379 a 788.773 habitantes, representativas da diversidade e dos desafios encontrados nos 5.564 municípios brasileiros.

    Assessoria de Comunicação Social
     

  • Mato Grosso é o segundo estado da região Centro-Oeste e o 20º do Brasil a receber a Caravana da Educação. Os dirigentes do MEC chegam a Cuiabá nesta quarta-feira, 28, para lançar o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). O Ministério da Educação e o governo do estado convidaram os prefeitos dos 141 municípios mato-grossenses para participar da solenidade.

    O ministro da Educação, Fernando Haddad; a secretária de educação básica, Maria do Pilar Lacerda; o governador do estado, Blairo Maggi; e dirigentes do MEC estarão no Hotel Fazenda Mato Grosso (Rua Antônio Dorileo – 1100 – Coxipó), para discutir as metas do plano com representantes do governo estadual e das prefeituras.

    O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) no estado — 3,6 nas primeiras séries do ensino fundamental — está pouco abaixo da média nacional, de 3,8. Para que os índices mato-grossenses cresçam, é necessária a mobilização de todos os municípios em favor da educação de qualidade. O primeiro passo é a adesão ao Compromisso Todos pela Educação. Segundo as expectativas, até o ano do bicentenário da Independência do Brasil, em 2022, Mato Grosso deve atingir nota 5,8 no Ideb.

    Ao aderirem ao plano de metas, o estado e as prefeituras se comprometem a seguir as 28 diretrizes previstas no compromisso, que estabelecem medidas como a alfabetização de todas as crianças até a idade máxima de oito anos e o acompanhamento individual de cada aluno.

    Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Educação

    Confira as notícias da Caravana da Educação

  • 02/10/2006 14h55

    Estão abertas até sexta-feira, dia 6, as inscrições para a 1ª Jornada da Produção Científica da Educação Profissional e Tecnológica da Região Centro-Oeste, que será realizada em Cáceres, Mato Grosso, no período de 22 a 24 de novembro. O objetivo do evento é divulgar a produção e valorizar os esforços e iniciativas de todos os envolvidos com o  ensino profissionalizante na área tecnológica, além de incentivar a iniciação científica e proporcionar a formação humana.

    A jornada, que terá como tema A Educação Profissional e Tecnológica: Desafios do Desenvolvimento Regional e Nacional, reunirá pesquisadores, servidores, alunos de instituições públicas e privadas e comunidade em geral. Paralelamente, ocorrerão a 1ª Jornada da Produção Científica da Educação Profissional e Tecnológica do Estado de Mato Grosso e a 5ª Jornada Científica da Escola Agrotécnica Federal de Cáceres.

    Os encontros, que possibilitarão a integração das mais diferentes produções científicas da área, são promovidos pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), em parceria com a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (Secitec) e a Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Cáceres, onde serão apresentados trabalhos referentes a pesquisas e projetos.

    Mais informações e inscrições de pessoas interessadas em apresentar trabalhos, participar das oficinas e mesas-redondas ou apenas assistir ao evento podem ser feitas na página eletrônica da EAF de Cáceres.

    Sophia Gebrim

Fim do conteúdo da página