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  • A estudante Keyla Daniela de Souza Almeida pretende ser professora de química. Aluna do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Amazonas, ela está na sala de aula desde a semana passada para ensinar a disciplina a 35 estudantes do curso preparatório de ingresso nas universidades públicas do estado.

    Ao lado de Keyla, outros cinco estudantes de licenciatura do Cefet dão aulas todos os sábados, das 8h às 12h45, trabalho que se estenderá até 19 de novembro. Alunos dos cursos de química e ciência biológicas, eles recebem uma bolsa de R$ 100,00 para lecionar.

    Keyla tem vários motivos para participar dessa iniciativa. A experiência e a credibilidade do Cefet-AM são dois deles. No primeiro dia de aula, segundo ela, a reação da turma ao seu desempenho foi ótima.

    As outras disciplinas cobradas nas provas do vestibular — física, geografia, história, matemática e português — são ministradas por professores do Cefet.

    Repórter: Rodrigo Farhat

  • A estudante do curso de radiologia do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), Evelise Gomes Lara, obteve o primeiro lugar no concurso científico estadual promovido pelo Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia, e seu colega de classe, Rodrigo Modesto Gadelha Gontijo, ficou em segundo lugar. Os trabalhos de conclusão do curso, na categoria tecnólogo, foram apresentados no 2º Congresso Nacional dos Profissionais das Técnicas Radiológicas, em outubro.

    Evelise concorreu com um projeto sobre a importância da radiologia diagnóstica para a cirurgia ortopédica: um estudo de caso. O projeto, explica, tem como objetivos destacar a qualidade da radiografia para fins diagnósticos em procedimentos pré e pós-cirúrgicos; analisar a postura do tecnólogo em radiologia quanto à radioproteção durante a realização de exames em salas cirúrgicas; e identificar as adaptações e as técnicas para aquisição de imagens em pacientes traumatizados.

    O trabalho apresentado por Rodrigo é sobre avaliação temporal do fluxo neutrônico do reator Triga IPRR-Ri e foi desenvolvido no Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear. De acordo com ele, o centro possui excelente infra-estrutura e pesquisadores de alto nível, o que possibilitou a experimentação das práticas vistas em sala de aula.

    Ana Julia Silva de Souza, com informações do Cefet-MG

  • Os alunos do Centro Federal de Educação Tecnológica de Roraima (Cefet-RR) Alana Carioca e Paulo Segundo foram selecionados para o programa Jovens Embaixadores. No estado, onze estudantes participaram da primeira etapa da seleção, e para a fase final somente três jovens foram escolhidos.

    Classificada em 1º lugar, Alana Carioca, 16 anos, aluna do 3° ano do ensino médio, viajará para os Estados Unidos na primeira semana de janeiro, onde cumprirá uma programação, que inclui observar projetos sociais ali desenvolvidos e fazer visitas técnicas em escolas de ensino médio. Quando retornar ao Brasil, a estudante deve participar de mais uma avaliação, a partir da qual será concedida uma bolsa de estudos ou um contrato de trabalho em uma multinacional.

    Para Alana, esta é a realização de um sonho. “Sempre quis ir aos Estados Unidos ou conseguir uma bolsa de estudos”, disse, sem esconder o entusiasmo. “O programa Jovens Embaixadores é um projeto humanitário que nos oferece não só a possibilidade de ir aos Estados Unidos, mas também de trabalharmos por causas sociais que venham a beneficiar outras pessoas”, acrescentou.

    Paulo Segundo também compartilha dessa opinião. Para ele, o programa é um incentivo para que se continue trabalhando em prol das outras pessoas. Paulo, de 17 anos, é aluno do 2° ano do ensino médio e ficou em 2º lugar. O estudante virá a Brasília, onde participará de um curso de línguas.

    Tanto Alana quanto Paulo já se envolveram em projetos sociais. “Eu trabalhei na organização de caridade Glória do Ocidente. Lá, preparava comida para alimentar as classes mais desfavorecidas e fui garçonete”, contou Alana. Já Paulo Segundo disse ter participado da campanha do Kilo, organizada pelo centro espírita que freqüenta. “Fiz coleta de roupa e alimentos e distribuição de cestas básicas para famílias carentes. Com esse programa, espero poder aprender e ensinar muito. Estou aberto para isso.”

    Programa — O programa Jovens Embaixadores é uma iniciativa de responsabilidade social da Embaixada dos Estados Unidos, em parceria com instituições públicas e privadas, para jovens da rede pública de ensino que tenham perfil de liderança e consciência de cidadania. O programa não visa apenas dar aos jovens a chance de viajar para os EUA ou aprimorar o inglês. A idéia é que os participantes se transformem em embaixadores que fortaleçam os vínculos de amizade, respeito e colaboração entre os dois países. Por meio desse intercâmbio, os jovens embaixadores obterão também ferramentas para continuar fazendo a diferença em suas comunidades, atuando em projetos sociais.

    Entre os benefícios proporcionados pelo programa aos participantes, estão: crescimento acadêmico, pessoal e profissional através da troca de informações sobre história, cultura e sociedade entre Brasil e Estados Unidos; ampliação dos horizontes e promoção da auto-estima.

    Critérios de seleção — Podem participar do programa jovens entre 15 e 18 anos, regularmente matriculados e que estejam envolvidos com algum projeto social. Os inscritos passaram por várias fases avaliativas, sendo uma prova objetiva e uma dissertativa em língua estrangeira com questões de interesses gerais; avaliação oral para verificar o domínio do inglês e por fim uma comissão analisou as questões socioeconômicas.

    Assessorias de Imprensa da Setec e do Cefet-RR

  • Termina nesta quarta-feira, 20, a avaliação dos 4.003 estudantes que participam neste ano de cursinhos pré-vestibulares oferecidos pelo Ministério da Educação, por meio do Projeto Inovador de Cursos (PIC), que integra o Programa Diversidade na Universidade. A avaliação teve início no dia 14. A exemplo dos alunos da graduação, os estudantes do Diversidade também fazem provas ao ingressar no cursinho e ao concluir. Os alunos recebem formação em 21 instituições sem fins lucrativos, em 12 estados. O investimento do MEC em 2006 é de R$ 3,6 milhões.

    A prova, que é elaborada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) e pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), é uma das formas de avaliação do programa e do aluno. Além do desempenho do estudante, a instituição é avaliada quanto à gestão da aplicação dos recursos públicos, o projeto pedagógico e a oferta de formação cultural e social.

    De acordo com a coordenadora do PIC, Renata Mello Rosa, o objetivo do MEC com este programa é colocar, pelo menos, 20% desses alunos no ensino superior. Na avaliação de 2005, o índice ficou em 18%. Para ampliar as possibilidades de aproveitamento, consultores da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que é a gestora do Diversidade na Universidade, e a Secad realizaram, de abril a junho, 24 oficinas com professores e as equipes das instituições. O objetivo do reforço, diz Renata Mello Rosa, é qualificar as instituições para que elas cumpram com eficiência sua tarefa na formação dos alunos.

    Em 2006, participam do programa estudantes negros e indígenas do Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Bahia, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Maranhão, Pará e Ceará. Eles estão matriculados em 21 instituições sem fins lucrativos, onde fazem 900 horas de curso preparatório para o vestibular, participam de atividades de formação cultural e social para reforço da consciência cidadã, combate ao racismo, estudo de questões étnicas, e recebem uma bolsa mensal de R$ 40,00 a R$ 60,00 para freqüentar as aulas.

    Trajetória − O Programa Diversidade na Universidade foi criado em 2002, mas o projeto-piloto foi executado em 2003 e, em 2004, o programa foi remodelado. Em 2005, participaram do PIC 5.375 estudantes de seis estados (Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Bahia e Maranhão) e o repasse foi de R$ 2,9 milhões. Os cursinhos em 2005 tinham carga horária entre 400 horas (tipo intensivão) e 900 horas, mas os avaliadores constataram que os cursos de curta duração foram pouco eficientes. Desde o início de 2006, todas as instituições são obrigadas a oferecer cursos de 900 horas, o que possibilita ao aluno rever detalhadamente a matéria e fixar os conhecimentos, explica Renata.

    Ionice Lorenzoni

  • Até o dia 28 de abril, cerca de 223 mil estudantes beneficiários do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) devem fazer a renovação (aditamento) dos contratos. O procedimento é semestral e obrigatório para os alunos que desejam continuar recebendo financiamento da Caixa Econômica Federal. Até quarta-feira, 19, 160.191 alunos já haviam feito o procedimento.

    A renovação do Fies depende da situação do contrato de cada aluno. Será simplificado se o estudante não fez alterações no documento assinado com a Caixa Econômica no último semestre. Neste caso, basta ir à instituição onde estuda e assinar a renovação. Se houve mudanças no cadastro, o aluno deve obter na sua instituição o documento Regularidade de Matrícula e ir diretamente à agência da CEF que assinou seu contrato acompanhado de seus fiadores e, se casado, também do cônjuge.

    São consideradas mudanças no contrato: alteração do CPF ou do estado civil do estudante ou de seus fiadores; troca de fiador; redução do percentual do prazo de financiamento; modificação no valor do limite do crédito global; restrição cadastral do aluno, do cônjuge ou dos fiadores; parcela trimestral de juros em atraso; e alteração no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) da mantenedora da instituição de ensino.

    No processo de renovação para o primeiro semestre de 2006, os alunos que, amparados em medidas liminares da Justiça, obtiveram o Fies sem apresentar fiadores, devem apresentá-los agora. A exigência de fiadores foi restabelecida em março deste ano com a suspensão da decisão da 5ª Vara Federal de Brasília, proferida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Hoje não há mais ordem judicial de abrangência nacional que impeça a CEF de exigir fiadores para celebração ou renovação de contratos do Fies.

    História – Desde que foi criado, no segundo semestre de 1999, até 2004, o Fies emprestou ao aluno até 70% do valor da sua mensalidade. A partir de 2005, o empréstimo passou a ser de 50% da mensalidade e o número de financiamentos subiu de 50 a 60 mil para 100 mil ao ano.

    O Financiamento Estudantil já atendeu cerca de 388 mil alunos com investimento acumulado de R$ 3,6 bilhões. Mais informações podem ser obtidas na página eletrônica do Fies ou pelos telefones do MEC (0800 616161) ou do Disque-Caixa (0800 574 0101).

    Flavia Nery

  • Cerca de R$ 800 mil foram investidos na reforma da Escola Agrotécnica Federal de Catu (Foto: Divulgação/Setec)Catu (BA) — Robson Barbosa, 18 anos, aluno do curso técnico em agropecuária da  Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Catu, na Bahia, está entusiasmado com a nova estrutura da sua escola. A Agrotécnica de Catu foi entregue à população na manhã desta terça-feira, 22, totalmente reformada. Foram mais de quatro meses de obras, onde a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) investiu cerca de R$ 800 mil na reforma das instalações e aquisição de equipamentos.

    Segundo o jovem, valeu a pena esperar. “Durante os quatro meses que a escola esteve em reforma, tivemos aulas em locais improvisados, tudo isso para não interromper as atividades”, conta Robson. A reação dele foi a mesma dos demais alunos, ao chegarem à instituição esta manhã. “Quando vimos as salas, todas com televisão e aparelho de DVD, novas cadeiras e ar-condicionado, um sentimento de satisfação tomou conta de todos nós”, ressalta o estudante.

    Inaugurada há mais de 44 anos e com mais de 500 alunos matriculados, a agrotécnica, que contava com apenas sete salas de aula, hoje possui 13 salas totalmente equipadas. O antigo laboratório de informática também foi reformado, passando de 16 para 30 computadores, todos com acesso à internet. Além disso, foi construída uma plataforma de elevação para pessoas com necessidades especiais.

    A EAF de Catu oferece o curso técnico de agropecuária (integrado ao ensino médio), informática (para jovens e adultos) e produção e operação de petróleo. Do total de alunos, 122 estudam em regime de internato e recebem três refeições diárias. “Todos os banheiros foram reformados, também, e isso é de grande importância para os alunos que ficam tempo integral na instituição”, diz Robson, que é um dos alunos internos da agrotécnica.

    “Já foi comprovado que a qualidade da estrutura escolar estimula a aprendizagem dos alunos”, afirma o diretor da agrotécnica, Sebastião Edson Moura. Segundo ele, trata-se de um incentivo tanto para os alunos quanto para os servidores da instituição, que sentem satisfação em trabalhar e estudar num ambiente novo e equipado. “Podemos dizer que foi com grande satisfação que todos nós recebemos essa reforma, tão esperada e necessária para a população de Catu”, finaliza o diretor.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Foto: Wanderley PessoaA integração dos povos latino-americanos é o principal objetivo do concurso histórico-literário Caminhos do Mercosul, que há três anos reúne alunos do ensino médio dos países que compõem o bloco — Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai — e dos associados Bolívia e Chile. Este ano, os estudantes fizeram redações sobre Brasília. Como prêmio, ganharam uma visita à cidade. Nesta terça-feira, dia 4, foram recebidos pelo ministro da Educação, Fernando Haddad.

    “A iniciativa fortalece a integração das culturas, reforça nossas identidades e destaca o que o povo latino-americano tem de melhor, além de colocar em perspectiva a possibilidade de que os países possam se unir do ponto de vista econômico, cultural e educacional”, disse o ministro. Segundo ele, esta geração está voltada para a união da América Latina.

    Foto: Wanderley PessoaForam premiados 36 estudantes, seis de cada país. “É uma experiência única, singular e inestimável de enriquecimento cultural e pessoal. Apesar de nunca nos termos visto, está um clima bom entre nós”, disse Vanessa Veiga de Oliveira, 17 anos, de Contagem, Minas Gerais.

    O encontro ajuda a aproximar estudantes de realidades diferentes, como a paraguaia Liz Mercedes Vera e o uruguaio Ignácio Cassinelli, ambos de 16 anos. A garota, que escreveu o texto em guarani, está adorando conhecer Brasília. Ignácio, no Brasil pela segunda vez, aprende português em escola particular de Montevidéu. “Todo mundo conversa com todo mundo. Estamos abertos a conhecer outras culturas”, disse Ignácio. As gêmeas uruguaias Rocio e Lucía Gonzales, 16 anos, também aprenderam português em curso particular.

    “É uma experiência interessante trocar informações com jovens com que eu não teria chance de encontrar de outra maneira”, afirmou a chilena Christie Vera, 16 anos, de Arenas. Visão compartilhada pela brasileira Juliana Melcop de Castro Schor, 16 anos, de Recife. “Não conhecemos muito os nossos vizinhos, que têm língua, costumes e hábitos diferentes”, afirmou. “Se o Mercosul conseguir união aduaneira e política, o grupo vai ficar unido e a região, fortalecida.”

    O grupo vai ficar em Brasília até domingo, dia 9, em visita a pontos turísticos. Em 2006, o Paraguai sediará o evento. O tema será definido em novembro, em Montevidéu, durante a reunião de ministros da Educação dos países do Mercosul.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

  • Leonarda, aluna indígena do curso de nutrição. Foto: Tereza SobreiraUma parceria entre a Universidade de Brasília (UnB) e a Fundação Nacional do Índio (Funai) possibilitou a realização do primeiro vestibular com vagas específicas para indígenas, já que as outras universidades do país que destinam vagas a este grupo étnico o fazem por meio de cotas. Quinze alunos foram aprovados na UnB, e 12 deles iniciaram as aulas nesta semana. As vagas foram disputadas por 1.183 inscritos de todo o país, nos cursos de medicina, enfermagem e obstetrícia, ciências biológicas, nutrição e ciências farmacêuticas.

    O convênio, assinado em 2004 e com duração de dez anos, vai formar cem índios. Em 2005, alunos indígenas foram transferidos de universidades particulares do Distrito Federal. A partir deste ano, o acesso será definido em exame vestibular, com matérias normais e uma parte específica, com questões referentes à causa indígena.

    “O projeto trabalha com o conceito de autonomia dos índios, com a formação de profissionais para atuar nas comunidades”, diz Neide Martins Siqueira, coordenadora de apoio pedagógico da Coordenação Geral de Educação da Funai.

    Durante o curso, os alunos desenvolverão projetos ligados às suas comunidades, o que será facilitado pelo conhecimento da cultura e especificidades de cada uma. Além disso, assinam uma carta de compromisso em que se comprometem a retornar às suas comunidades e desenvolver projetos ao fim de sua formação acadêmica.

    O convênio prevê o acompanhamento dos alunos. A UnB dará assistência pedagógica e a Funai, apoio financeiro, segundo a necessidade de cada aluno. Os estudantes terão estada, alimentação e material didático garantidos. Segundo Neide, a Funai quer ampliar a parceria com outras universidades para aumentar o acesso da comunidade indígena ao ensino superior.

    Aprovados – Os aprovados representam diversas etnias. Dos macuxis, em Roraima, foram duas aprovadas, uma em medicina (primeiro lugar) e outra em nutrição. De Pernambuco, um aprovado em medicina da etnia Aticum. Dois pataxós da Bahia, dois barés, um mundurucu e um baniua do Amazonas e um tupiniquim (Espírito Santo) completam a lista dos aprovados. Jocinaldo Silva, 28 anos, passou em medicina. Natural de Salgueiro (Pernambuco), cresceu vendo a dificuldade da comunidade com os médicos. “Os médicos ficam pouco tempo, tinham dificuldade de adaptação”, explica.

    Ele estudou em escola pública mas sofreu com interrupções por falta de escola na comunidade. Concluiu o ensino médio em 2003 e começou a cursar matemática numa faculdade privada. “A matemática foi o possível, a medicina é o sonho”, diz o índio aticum, que lecionava matemática na escola municipal Professor José Mendes, em Salgueiro.

    “As vagas ajudarão a reduzir a exclusão dos índios das universidades, mesmo que não sejam a solução definitiva”, acredita Jocinaldo. Ele quer se formar e voltar à comunidade para devolver a chance recebida, trabalhando, também, com desenvolvimento social. Ele afirma que está preparado para alguma rejeição, já que o assunto cotas e reservas de vagas é polêmico. “Já enfrentei preconceito em outras situações, mas não me abala”, diz Jocinaldo, que acredita que a forma de superar a desconfiança é demonstrando ter mérito e capacidade.

    Repórter: Rodrigo Dindo

  • Os candidatos do Programa Universidade para Todos (ProUni) que não foram pré-selecionados podem consultar o resultado de reclassificação por meio de ligação gratuita pelo número 08006161.

    O aluno disca o número da senha do Enem e fica sabendo se foi selecionado. A reclassificação ocorrerá, automaticamente, a partir da eliminação dos alunos pré-selecionados que não comprovaram as informações ou que foram reprovados na etapa de seleção da própria instituição. Os alunos também podem acompanhar o resultado nas instituições de ensino ou na página eletrônica do ProUni no portal do MEC.

    O prazo de comprovação de documentos do aluno reclassificado no ProUni junto à instituição que escolheu para cursar vai até o dia 24 de março. (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

  • Foto: Tereza SobreiraA partir de segunda-feira, dia 9, os estudantes pré-selecionados pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) devem comparecer à instituição de ensino superior na qual foram aprovados para comprovar as informações da ficha de inscrição. O prazo se estenderá até 3 de fevereiro. Os alunos precisam confirmar renda familiar por pessoa de até R$ 450,00 para a bolsa integral ou até R$ 900,00 para a parcial, além do estudo na rede pública ou em escola particular com bolsa integral.

    A lista dos pré-selecionados para o ProUni foi divulgada nesta sexta-feira, dia 6, pelo ministro interino da Educação, Jairo Jorge da Silva (foto). Das 91,1 mil bolsas ofertadas neste primeiro semestre, 86 mil foram preenchidas, o que representa 94,4% do total. “O aumento de 130% dos inscritos em relação a 2005 e o significativo preenchimento das vagas nessa primeira fase mostram que o ProUni vem se consolidando e tem uma avaliação extremamente positiva”, declarou o ministro.

    Jairo Jorge destacou, ainda, o crescimento da nota média no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que passou de 61 pontos em 2004 para 67 em 2005. “Para efeito de comparação, os estudantes de escolas particulares tiveram média de 52 pontos. Isso mostra que os jovens selecionados têm mérito e capacidade, mas não tinham oportunidade”, afirmou. Motivados pelas bolsas de estudo, 2,2 milhões de alunos fizeram o Enem no ano passado, mais do que o dobro em relação a 2004.

    O ProUni recebeu inscrições de 797.840 estudantes, número 130% maior do que em 2005. Cada candidato pôde se inscrever em até cinco cursos. Assim como no ano passado, a nota de corte do Enem para o programa foi de 45 pontos, numa escala de zero a cem. Mais de um milhão de estudantes tiveram desempenho suficiente para se candidatar ao ProUni.

    O número de instituições que participam do Universidade para Todos também cresceu: de 1.142 em 2005 para 1.232 este ano. Das 91,1 mil bolsas oferecidas, 63.027 são integrais e 28.073, parciais. Outras 40 mil, aproximadamente, estarão disponíveis no segundo semestre.

    Remanescentes — Para as 5,1 mil bolsas remanescentes — 5,6% do total ofertado — será aberto um novo prazo de inscrição, entre os dias 10 e 14 próximos, na página eletrônica do programa. O MEC vai divulgar, pela internet, as instituições e os cursos disponíveis nessa segunda fase. O resultado dos candidatos aprovados nessa etapa será anunciado no dia 16.

    Segundo Celso Carneiro Ribeiro, diretor do Departamento de Modernização e Programas da Educação Superior do MEC, os 20 melhores colocados pela nota do Enem escolheram os cursos de medicina (14 candidatos), ciências da computação (dois), direito, engenharia elétrica, ciências biológicas e química (um por curso). “Vale lembrar que esses estudantes ainda precisam confirmar os dados da ficha de inscrição na instituição de ensino para garantir a bolsa do ProUni”, disse Ribeiro.

    Foto: Tereza SobreiraA primeira colocada na seleção, Ana Carolina Gaudard e Silva, 18 anos, atingiu 97,6 pontos no Enem. Moradora de Campos, Rio de Janeiro, obteve bolsa integral para a Faculdade de Medicina de Petrópolis. Após ter cursado o ensino médio no Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Campos, ela comemora a conquista, pois será a primeira pessoa da família a ter curso superior. “O ProUni é uma oportunidade sem igual para que jovens de baixa renda entrem na universidade e sigam seus sonhos”, afirmou.

    Para seu pai, Washington de Oliveira e Silva, é uma realização familiar. “O ProUni veio democratizar o ensino superior porque as oportunidades ficaram iguais para todos”, afirmou.

    Repórter: Flavia Nery

     

  • A Presidência da República e o Ministério da Educação realizam na quarta-feira, 26, em São Paulo, ato de recepção aos alunos pré-selecionados do Programa Universidade para Todos (ProUni).

    O evento ocorre às 16 horas, no Centro de Exposição Imigrantes, na Rodovia dos Imigrantes. O acontecimento contará também com o show da Banda Racionais, marcado para às 15 horas.

    Conforme o secretário executivo adjunto do MEC, Jairo Jorge da Silva, este será um ato de celebração - um importante registro de entrada no ensino superior de mais de 100 mil jovens de todo o Brasil.

    Na sexta-feira, 28, a solenidade será realizada na cidade de São Leopoldo, região metropolitana de Porto Alegre, às 9 horas, na Sociedade Ginástica. O objetivo do evento é incentivar os jovens e mostrar para a população que o Governo Federal está empenhado em fazer com que os estudantes tenham acesso ao ensino superior.

    Repórter: Sandro Santos

  • A maioria dos 112 mil alunos do Programa Universidade para Todos (ProUni) tem obtido sucesso nos seus cursos e sentido entusiasmo pelos estudos. “Vários reitores de universidades privadas têm manifestado satisfação com o desempenho desses jovens, que muitas vezes não entravam na universidade por questão de oportunidade”, declarou o ministro interino da Educação, Jairo Jorge. A seu ver, políticas afirmativas como o ProUni e de cotas para alunos de escolas públicas entrarem nas universidades federais constituem um caminho para o país enfrentar a questão da exclusão.

    Na opinião do ministro, uma forma de exclusão é tratar os desiguais igualmente. “Por isso, a política afirmativa é necessária”. Jairo Jorge explica que muitos reitores achavam que os alunos do ProUni não iam ter capacidade de acompanhar os cursos nas universidades. “Hoje, recebo vários reitores e todos dizem que os estudantes mais dedicados, os que aproveitam mais os estudos são os do ProUni”. Antes do programa, esses 112 mil estudantes, na sua avaliação, não tinham chance de entrar na universidade porque eram tratados pelas regras da igualdade formal.

    Com as bolsas do ProUni, integrais e parciais, a situação mudou. O programa, criado pelo governo federal e institucionalizado pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, possibilita o acesso de milhares de jovens de baixa renda à educação superior. Concede bolsas em instituições privadas de educação superior, oferecendo, em contrapartida, isenção de alguns tributos àquelas que aderem ao programa.

    Elogios – O Instituto de Educação Superior de Brasília (Iesb) tem 139 alunos beneficiados com bolsas integrais do ProUni. “Fazemos um acompanhamento muito criterioso desses alunos”, explica a diretora do instituto, Eda Machado. Por esses estudos ficou constatado que as notas dos alunos, no vestibular da instituição, é bem parecida com as notas aferidas por eles no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “Há uma correlação desse desempenho nos dois exames”.

    A direção da universidade comparou as notas no vestibular, dos alunos do ProUni e do Enem, principalmente nas disciplinas de redação, conhecimentos gerais e português. Tudo é registrado em um arquivo. “Os alunos do ProUni são fortes do ponto de vista intelectual. Alguns só tiram SS e estão acima da média”, explicou Ieda.

    Na Faculdade Novo Milênio, em Vila Velha (ES), a situação não é diferente. “Os alunos do ProUni têm grande vontade de estudar, dão muito valor às bolsas que ganharam. Isso é visível”, explica Marisa Gonçalves Assis, dirigente da faculdade. São 215 alunos com bolsas integrais e parciais na Novo Milênio, matriculados em cursos, principalmente das áreas de administração, comunicação social e biomédicas. Segundo Marisa, há uma preocupação dos alunos do ProUni em manter a média de 75,5 em todas matérias. “São estudantes com com vontade de vencer, ir adiante na vida. É imensa a vontade deles de participar e continuar os estudos”, observa.

    Ações – O ProUni, no seu primeiro processo seletivo, ofereceu 112 mil bolsas integrais e parciais em 1.142 instituições de ensino superior de todo o país. É o maior número de vagas criadas na educação superior em apenas um ano. Nos próximos quatro anos, o programa deverá oferecer 400 mil novas bolsas. A implementação do ProUni, somada à criação de nove universidades federais e 36 novos campi, amplia significativamente o número de vagas na educação superior, interioriza a educação pública e gratuita e combate as desigualdades regionais.

    Outra ação afirmativa para inclusão de jovens no ensino superior é o PL nº 3.627/2004, do Executivo, que destina metade das vagas das universidades federais a alunos que concluíram o ensino médio na rede pública, em um período de 10 anos. A Câmara Federal aprovou o relatório do deputado Carlos Abicalil, reduzindo esse prazo para quatro anos e o substitutivo está na Comissão de Comissão de Direitos Humanos, junto com outros projetos de lei apensados sobre a questão das cotas nas universidades federais, dentre eles o PL nº 73/1999, da deputada Nice Lobão. Todas essas ações vão ao encontro das metas do Plano Nacional de Educação, que prevê a presença, até 2011, de pelo menos 30% da população na faixa etária de 18 a 24 anos na educação superior, hoje restrita a 9%.

    Repórter: Susan Faria

     

  • Nesta terça-feira, 6, a Universidade Estácio de Sá prestou contas do desempenho dos bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni) ao Ministério da Educação. O resultado apresentado mostra que os alunos que ingressaram na instituição pelo programa tiveram notas superiores aos que fizeram o vestibular.

    Foram avaliados os estudantes do primeiro período de três cursos: medicina, veterinária e odontologia. Foram aprovados, em todas as disciplinas, cerca de 80% dos bolsistas de medicina, 71,4% de veterinária e 100% de odontologia. Avaliando curso a curso, os índices são mais próximos, mas continuam acima do desempenho do restante da turma. Em medicina, os alunos do ProUni tiveram média final de 7,2 e os outros, de 7,1; em veterinária, 5,8 e os demais, 5,3; em odontologia, 7,3 e o restante, 6,2.

    Atualmente a instituição tem 120 mil alunos distribuídos em 42 campus do estado do Rio de Janeiro. Em 2005, foram oferecidas 1.417 bolsas do ProUni para graduação e 141 para os cursos tecnológicos, sendo 1.310 integrais e 248 parciais. A meta é preencher nove mil vagas pelo programa nos próximos cinco anos. “O número de alunos qualificados está melhorando à medida que aumenta a demanda. Este ano, mais estudantes fizeram o Enem já pensando em conseguir boas notas para obter as bolsas do ProUni”, afirma Gilberto Oliveira Castro, reitor da Estácio de Sá.

    O programa usa as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como critério de seleção dos candidatos, que recebem bolsas de estudo integrais ou de 50% em universidades particulares de todo o país. Em 2005, 1.142 instituições participaram do programa, disponibilizando 112 mil bolsas. Em contrapartida, receberam benefícios fiscais.

    As instituições de ensino superior podem aderir ao programa até esta sexta-feira, 9, mesma data marcada para a veiculação da campanha publicitária em rádio e televisão com o novo calendário. Os alunos podem se inscrever a partir da próxima segunda-feira, 12, até o dia 2 de janeiro de 2006.

    O resultado do processo de seleção será divulgado no dia 6 de janeiro. As inscrições podem ser feitas pela internet, na página eletrônica do ProUni. Para participar, os alunos devem ter renda familiar per capita de até três salários mínimos e ter cursado o ensino médio em escola pública, ou em escola privada com bolsa integral. Todas as instituições participantes devem oferecer acesso gratuito à internet para os estudantes que desejarem se inscrever.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

  • Foto: Wanderley PessoaEstudantes beneficiados na primeira edição do Programa Universidade para Todos (ProUni) – que concede bolsas de estudos a alunos de baixa renda – têm aproveitamento melhor do que aqueles que ingressaram na universidade por meio do vestibular. As informações foram repassadas pelos reitores ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e comentadas pelo presidente durante a Conferência Nacional de Ciência, em Brasília.

    Segundo alguns especialistas em educação que criticaram o ProUni, teoricamente, estes estudantes seriam fracos e comprometeriam o nível das turmas. Mas o resultado de pesquisa, em duas instituições de ensino superior, aponta o contrário. A pesquisa identificou que o desempenho dos bolsistas foi superior ao dos alunos que ingressaram por meio do vestibular, derrubando a teoria da incapacidade.

    O estudo da Universidade Potiguar, de Natal, por exemplo, diz que a maior média de coeficiente de desempenho foi de um aluno do ProUni, estudante de direito, que atingiu a nota 9,61. A segunda maior ficou com um aluno bolsista do curso de psicologia, 9,57. A pesquisa identifica que, dos 290 alunos bolsistas que ingressaram na universidade, 242 tiveram nota entre 7 e 9; 44 atingiram nota igual ou maior que 9; e só quatro estudantes ficaram com nota menor que 7.

    Outra instituição que revela o bom desempenho dos alunos do ProUni é o Instituto de Educação Superior de Brasília (Iesb). Segundo os dados apurados, os alunos que receberam bolsa tiveram melhor desempenho em 17 cursos de 18 avaliados. O diretor de Modernização e Programas da Educação Superior do MEC, Celso Carneiro Ribeiro, avalia a dificuldade de acesso aos cursos de ensino superior, o que faz com que o estudante tenha maior empenho e força de vontade. “São pessoas que agarraram a chance e que não medem esforços, para não deixar a oportunidade escapar”, explica.

    Inscrições – As inscrições para o ProUni vão de 5 a 26 de dezembro. O estudante deve ter renda familiar, por pessoa, de até três salários mínimos e ter cursado o ensino médio completo em escola pública ou em escola privada com bolsa integral. Na primeira edição, o ProUni ofereceu 112 mil bolsas integrais e parciais em 1.142 instituições particulares de ensino superior. É o maior número de vagas criadas em apenas um ano na educação superior. Nos próximos quatro anos, o programa possibilitará a oferta de 400 mil novas bolsas de estudos.

    Repórter: Sandro Santos

  • O Ministério da Educação realiza neste sábado, dia 24, a oitava e última aula pública para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no Rio de Janeiro. A aula será ministrada no Colégio Estadual Presidente Kennedy, em Belford Roxo, Baixada Fluminense, das 8h às 13h. O secretário-executivo adjunto do MEC, Ronaldo Teixeira, dará aula de redação e português, além dos últimos informes sobre o Enem.

    A Representação do MEC no Rio de Janeiro vai montar um plantão no local da aula. Uma lista dos alunos que farão prova na cidade estará afixada nas paredes da escola. Os que ainda não receberam o cartão de inscrição devem ligar gratuitamente para a central de atendimento do MEC, telefone 0800-616161, ou consultar a página eletrônica do Enem.

    Apoio — Para os alunos que fazem prova no estado, a Representação do MEC montou uma central de apoio, na Rua da Imprensa nº 16, 16º andar, Centro. O telefone é (21) 2240-7044. Até às 18h desta sexta-feira, 23, dez computadores podem ser utilizados pelos pais e estudantes na busca de informações sobre o local do exame e o número de inscrição no Enem.

    Antes de Belford Roxo, as aulas do MEC no estado passaram pelos municípios de Araruama, Valença, Campos, Rio de Janeiro, Nova Iguaçu, Barra do Piraí e Macaé, com a participação de milhares de estudantes que farão a prova no domingo, dia 25.

    Repórteres: Antonio Augusto Aquino e Silvana Capinam

  • Alunos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) obtiveram a segunda melhor média de pontos na 39ª edição do WorldSkills, torneio mundial de educação profissional. Representantes de 48 países participaram da competição, realizada de 14 a 21 de novembro, no Japão.

    Os estudantes brasileiros conquistaram duas medalhas de ouro, três de prata, quatro de bronze e sete diplomas de excelência. Ficaram atrás apenas da Coréia do Sul. O presidente do Conselho Nacional do Senai e da Confederação Nacional da Indústria, Armando Monteiro Neto, acredita que o desempenho do Brasil mostra que os cursos da instituição atendem aos rigorosos padrões de qualidade internacional.

    Para o ganhador da medalha de ouro em mecânica de refrigeração, o gaúcho Lucas Gonçalves, a participação no WorldSkills é a grande chance para quem busca um bom emprego. “Profissionalmente, espero reconhecimento. Adquiri conhecimentos diferenciados e bem específicos”, afirma. Lucas é aluno da escola Senai Visconde de Mauá, em Porto Alegre (RS).

    Os 24 alunos do Senai que foram para o Japão competiram em 20 ocupações profissionais. No total, 850 competidores participaram do torneio internacional. A delegação brasileira foi definida em um criterioso processo de seleção, que avaliou competência, criatividade, domínio tecnológico, preparação física e psicológica.

    A próxima edição do torneio ocorrerá em setembro de 2009, no Canadá. A relação dos premiados de 2007 está na página eletrônica do  Senai.

    Letícia Tancredi

  • Na próxima sexta-feira, 17, quatro alunos de centros federais de educação tecnológica (Cefets) do Brasil embarcam para Lima, no Peru. A data marca o início da expedição Ruta Quetzal-BBVA 2005. Acompanhados por 212 estudantes de outros 53 países, eles vão conhecer Lima, Cuzco e Iquitos. O roteiro inclui, ainda, navegação pelo Rio Amazonas e visita à comunidade de Castela, na Espanha.

    Os quatro estudantes selecionados são Cinthia Emmanuelle Lima Sant’Anna, da unidade de Barreiras do Cefet-Bahia; Jeanka Silva Venâncio, do Cefet-Santa Catarina; Marcele Marília Costa de Brito, do Cefet-Roraima; e Marcos Gustavo Araújo Schwarz, do Cefet-Química, do Rio de Janeiro.

    Antes da viagem para o Peru, porém, os estudantes serão recepcionados, às 12h do dia 16, por representantes da Embaixada da Espanha, Setor de Embaixadas Sul, Quadra 811, Lote 44, em Brasília, para receber as passagens e o plano de viagem.

    Culturas – “Terei acesso a culturas, comidas e pessoas diferentes. Aprenderei com elas e elas, comigo”, disse Cinthia Emmanuelle. Aos 16 anos, ela foi a aluna com o melhor desempenho nas avaliações escritas e orais de todas as seis unidades do Cefet-BA. Além disso, para ser selecionada, passou por uma dinâmica de grupo, que avaliou sua desenvoltura, e por entrevistas com psicólogos e pedagogos.

    Jeanka Venâncio, do Cefet-SC, de 15 anos, quer, por exemplo, aprimorar seus conhecimentos de espanhol, conhecer culturas diferentes e fazer novos amigos. Já Marcele Brito, do Cefet-RR, de 17 anos, confessou estar ansiosa “para aprender a conviver com costumes e culturas diferentes”. Mais informações pelos telefones (61) 2104-9526 e 2104-8430.

    Répórter: Rodrigo Farhat

     

     

  • A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizam, na próxima terça-feira, 30, a cerimônia de entrega do Prêmio Técnico Empreendedor 2008. O evento acontece às 19h, no Hotel San Marco, em Brasília.

    Participam da premiação 17 projetos de todo o Brasil, dentre eles sete finalistas de cursos técnicos e oito de cursos tecnólogos. Este ano o programa somará R$ 125 mil em prêmios. Promovido pela Setec, em parceria com o Sebrae e o Mapa, o prêmio tem como objetivo estimular o empreendedorismo entre alunos, que apresentaram projetos sobre inclusão social e cooperativismo, além de outros de tema livre.

    Os alunos das 17 equipes finalistas serão recebidos em Brasília no dia 29 de setembro para passeio turístico na cidade. Já no dia 30, os estudantes realizarão visitas às instituições promotoras do prêmio.

    História – Criado em 2002, o prêmio estimula e reconhece atividades de empreendedorismo desenvolvidas por alunos dos cursos técnicos e tecnológicos de instituições públicas de educação profissional e tecnológica. Desde o ano passado, o Ministério da Agricultura atua como parceiro do programa. Com isso, pretende-se fortalecer a implantação da cultura do cooperativismo no ambiente institucional.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • O Ministério da Educação divulgou nesta sexta-feira, 5, o resultado parcial da seleção de alunos estrangeiros do Programa de Estudantes-Convênio de Graduação que vão participar do Projeto Milton Santos de Acesso ao Ensino Superior (Promisaes) em 2009. Dos 669 inscritos pelas universidades federais, 389 foram selecionados para receber auxílio financeiro mensal no valor de um salário mínimo (R$ 415 em valores de hoje), no período de janeiro a dezembro de 2009.

    Junto com a divulgação da lista parcial, a Secretaria de Educação Superior (Sesu) comunica que as universidades, conforme prevê o Edital nº 14/2008, têm cinco dias úteis para entrar com recurso. De acordo com o coordenador do Promisaes, Hilton Sales Batista, somente as instituições podem apresentar recursos à Sesu. O aluno candidato ao auxílio pode recorrer na universidade onde está matriculado.

    Para facilitar a comunicação de contestações, o coordenador do Promisaes sugere às universidades dois procedimentos extras, além do envio pelos Correios (Sedex), conforme prevê o Edital nº 14/2008. A instituição pode mandar a contestação pelo endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.  ou pela fax (61) 2104-9201.

    O Projeto Milton Santos de Acesso ao Ensino Superior oferece assistência financeira a estudantes estrangeiros, matriculados em universidades federais, originários de países da África e das Américas. Para concorrer ao benefício, os alunos do programa de Estudantes-Convênio de Graduação devem atender uma série de critérios, entre eles, ter rendimento e freqüência escolar de acordo com as exigências das universidades. Em 2008, o Promisaes beneficiou 670 estudantes.

    Os 389 alunos selecionados para receber auxílio em 2009 pertencem a 23 países, sendo 12 das Américas e 11 da África. Os americanos são da Colômbia, Peru, Paraguai, Jamaica, Costa Rica, Chile, Honduras, Equador, Haiti, El Salvador, República Dominicana e Argentina; os africanos são de Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Nigéria, Moçambique, Cabo Verde, Angola, Congo, Gana, Senegal, Quênia e Camarões.

    O maior número de estrangeiros que serão atendidos pelo projeto no próximo ano vem da África. Guiné-Bissau tem 184 selecionados, seguida por Cabo Verde (95 alunos), e São Tomé e Príncipe (40). Entre os americanos, o Paraguai aparece com 12 estudantes, seguido do Peru (seis), Jamaica e Haiti com quatro cada.

    Milton Santos – O projeto do Ministério da Educação que apóia estudantes de baixa renda dos continentes africano e americano homenageia o geógrafo e único brasileiro a conquistar o Prêmio Vautrin (que é o Nobel da Geografia), Milton Santos. Natural de Brotas de Macaúbas, no interior da Bahia, Milton Santos se destacou na área acadêmica. Doutor em Geografia pela Universidade de Estrasburgo, da França, título obtido em 1958, Milton Santos deixou uma extensa obra. São 40 livros e mais de 400 artigos científicos publicados em diversos idiomas. No começo de sua carreira trabalhou na imprensa, mas depois dedicou-se à pesquisa e a ensinar. Preso e exilado em 1964, percorreu diversos países até 1977, ensinando em universidades da França, Estados Unidos, Canadá, Peru, Venezuela, Tanzânia. Morreu aos 75 anos, em junho de 2001.

    Ionice Lorenzoni

  • Os estudantes de instituições de ensino superior particulares que têm o Financiamento Estudantil (Fies) e desejam mantê-lo no primeiro semestre de 2006 têm prazo até 28 de abril para fazer a renovação (aditamento) do contrato. A prorrogação do prazo, que venceria nesta sexta-feira, 31 de março, está na Portaria nº 820, publicada na edição 62 do Diário Oficial da União, de 30 de março.

    O tipo de renovação do Fies depende da situação do contrato de cada aluno. Será simplificado se o estudante não fez alterações no documento assinado com a Caixa Econômica Federal (CEF) no segundo semestre letivo de 2005. Neste caso, basta ir à instituição onde estuda e assinar a renovação. Se houve mudanças no cadastro, o aluno deve obter na sua instituição o documento Regularidade de Matrícula e ir diretamente à CEF acompanhado de seus fiadores e, se casado, também do cônjuge.

    Para efeito de renovação são consideradas mudanças no contrato: alteração do CPF ou do estado civil do estudante ou de seus fiadores; troca de fiador; redução do percentual do prazo de financiamento; modificação no valor do limite do crédito global; restrição cadastral do aluno, do cônjuge ou dos fiadores; parcela trimestral de juros em atraso; e alteração no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) da mantenedora da instituição de ensino.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

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