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  • Visite a página do ProUniO Programa Universidade para Todos (ProUni) vai oferecer 108.025 bolsas de estudos para o primeiro semestre de 2007. São 64.719 bolsas integrais e 43.306 parciais (50% do valor da mensalidade). O número é 18% maior do que o total de vagas ofertadas no primeiro semestre de 2006, quando foram concedidas 91.609 bolsas.

    A quantidade de instituições de ensino superior que aderiram ao programa também cresceu. Foram 1.232 instituições em 2006 e serão 1.424 no próximo ano. Os estudantes que desejam concorrer a uma vaga no ProUni podem se inscrever desta quarta, 29, até 16 de dezembro. Os nomes dos selecionados serão divulgados pelo Ministério da Educação em 20 de dezembro.

    O ministro da Educação, Fernando Haddad, destaca a participação positiva dos estudantes a uma vaga do programa desde a sua criação, em 2004. Já o coordenador do Prouni, Celso Carneiro, aponta que no primeiro ano do programa, 63% das instituições tinham processo seletivo próprio, enquanto hoje, o índice caiu para 33%. “Isso demonstra a confiança das instituições no processo seletivo adotado pelo MEC, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), e também ilustra a qualidade dos alunos do ProUni”, explica Carneiro.

    Critérios – Para concorrer às bolsas, os candidatos devem ter feito o Enem em 2006 e obtido nota média igual ou superior a 45 pontos, além de ter cursado todo o ensino médio em escola da rede pública ou em escola privada como bolsista integral. Para disputar uma bolsa integral, o estudante deve comprovar renda per capita familiar de até um salário mínimo e meio (R$ 525). Para a bolsa parcial, renda per capita familiar de até três salários mínimos (R$ 1.050).

    Para negros, indígenas ou alunos com deficiência, o ProUni reserva cotas que obedecem à porcentagem destas populações por estado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os professores da educação básica, no exercício da atividade e que não tenham cursado licenciatura, normal, superior ou pedagogia, não precisam comprovar rendimento para concorrer à bolsa.

    Flávia Nery

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    Confira o que foi publicado sobre o ProUni

  • O Programa Universidade para Todos (ProUni) oferece, a partir desta quarta-feira, 23, o total de 54.816 bolsas de estudos integrais e parciais. O prazo para a inscrição se estende até às 21h do dia 9 de junho.

    Para concorrer, o candidato deve ter obtido nota mínima de 45 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) do ano passado; ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou na rede particular, na condição de bolsista integral; e, também, comprovar renda familiar por pessoa de até um salário mínimo e meio (R$ 570,00) para concorrer à bolsa integral e de até três salários mínimos (R$ 1.140,00) para a bolsa parcial, de 50% do valor da mensalidade.

    No primeiro semestre deste ano, foram oferecidas 108.642 bolsas, totalizando 163.458 bolsas em 2007. O aumento significa cerca de 18% em relação ao ano passado, no qual foram ofertadas 138.668 bolsas. Como as inscrições serão feitas exclusivamente pela internet, as instituições de ensino parceiras do programa devem possibilitar ao aluno o acesso gratuito à rede. Neste processo seletivo, os candidatos podem escolher até sete opções de cursos, em vez de cinco, conforme a seleção anterior.  Além disso, as notas mínimas para classificação em cada curso onde haja bolsas ofertadas são divulgadas pelo sistema, durante a inscrição. Com isso, o aluno fica sabendo quando a nota mínima do Enem para aprovação é superior a sua. O sistema emite, ainda, mensagem de advertência ao candidato quando ele efetua opção por bolsa em estado diferente do seu.

    Baixa renda — O programa oferece bolsas a estudantes de baixa renda em cursos de graduação e seqüenciais de formação específica em instituições privadas de educação superior. Em contrapartida, concede isenção de alguns tributos às instituições. A inscrição pode ser feita na página eletrônica do programa. (Assessoria de Imprensa da SESu/MEC)

  • Divulgação MEC

    O Programa Universidade para Todos (ProUni) pré-selecionou 97.072 alunos para receber bolsas no primeiro semestre de 2007. Os estudantes devem procurar as instituições em que foram aprovados, comprovar as informações da ficha de inscrição e confirmar a participação no programa. A confirmação pode ser feita entre os dias 26 de dezembro e 2 de fevereiro.

    O ProUni ofereceu 108.642 bolsas, disputadas por 517.748 alunos. Um dos critérios de seleção foi a nota do aluno no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Este ano, os estados das regiões Norte e Nordeste se destacaram, alcançando as melhores médias. O Ceará obteve o melhor desempenho, com 68,44 pontos, seguido de Pernambuco, com 68,3, e Pará, com 67,46. A média nacional foi de 62,73 pontos. A nota mínima para participar do ProUni é 45 pontos.

    O aluno melhor colocado na seleção obteve 97,62 pontos e conseguiu uma bolsa para o curso de medicina da Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (ES). O segundo colocado fez 95,58 pontos e solicitou uma vaga para o curso de design do Centro Universitário Senac (SP). O terceiro conseguiu 95,24 pontos e pretende cursar medicina na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

    Melhores − As melhores colocações demonstram que os cursos mais concorridos também estão recebendo bolsas. Dos 30 estudantes melhor colocados, 17 são para o curso de medicina, três para engenharia, três para direito, dois para psicologia e um para veterinária, design, arquitetura, tecnologia de sistemas da informação e ciências contábeis.

    Outro destaque da seleção é a nota média dos estudantes cotistas (62,82 pontos) que pela primeira vez foi superior à média geral (62,62). Foram oferecidas 29.098 vagas para o sistema de cotas, representando 26,8% do total. Das 108.642 bolsas oferecidas, 45,8% foram ocupadas por alunos negros. Os professores do ensino básico ficaram com 1.474 vagas; os alunos deficientes ocuparam 423; e os indígenas, 69. As vagas que não forem ocupadas após a etapa de confirmação podem ser preenchidas por alunos reclassificados. A data provável de divulgação dessa lista é 12 de fevereiro.

    Totalizando as bolsas concedidas em 2005 e 2006, já são 204.249 alunos contemplados pelo ProUni. Destes, 167.437 estão estudando regularmente e 1.126 já se formaram. O restante é composto por alunos que não utilizam mais a bolsa por terem alcançado melhores condições econômicas, conseguido outro tipo de bolsa, abandonado o curso, falecido, perdido o benefício por processos judiciais ou outros motivos.

    Confira o quadro de distribuição por unidade da Federação.

    Cíntia Caldas

  • Foi prorrogado o prazo para comprovação de informações dos candidatos pré-selecionados, em segunda chamada, no Programa Universidade para Todos (ProUni). O novo período se estende até a próxima sexta-feira, 25.

    Os inscritos que ainda não verificaram se foram classificados nesta etapa devem consultar Processo Seletivo no sítio do programa e informar o número da inscrição do Enem de 2007 ou do CPF.

    Os candidato que não foram classificados desta vez ainda têm oportunidade na terceira chamada, que será divulgada no dia 1° de agosto. Mais informações na página eletrônica do ProUni.

    Assessoria de Imprensa da SESu

  • O Programa Universidade Para Todos (ProUni) já tem 618 mil inscritos. A meta do Ministério da Educação é dobrar o número de inscritos no programa em 2004, que atingiu a marca de 340 mil. As inscrições para o ProUni encerram no dia 2 de janeiro de 2006. Os resultados serão divulgados no dia 6.

    Segundo o secretário executivo do MEC, Jairo Jorge da Silva, o aumento de 100% no número de inscritos revela a força do programa e o impacto que ele tem na sociedade. “O objetivo é gerar, no período de quatro anos, aproximadamente 450 mil novas vagas. Na primeira etapa, no ano passado, foram oferecidas 112 mil vagas. Agora, são 90 mil e, em julho, serão mais 40 mil, que totalizam aproximadamente 250 mil vagas apenas nos dois primeiros anos de existência do ProUni”, explica o secretário. Ele enfatiza que as vagas oferecidas são bem distribuídas por todo o país, em mais de 650 cidades brasileiras. Segundo ele, o fato está associado à meta do governo Lula de democratizar o acesso à universidade.

    Jairo Jorge enfatiza que o desempenho dos alunos que entram na universidade por meio das vagas públicas oferecidas pelo ProUni, a jovens de baixa renda, indica, segundo pesquisas realizadas por várias instituições, que a média desses estudantes é, muitas vezes, superior à daqueles que podem pagar uma universidade. “São jovens que têm talento, capacidade e competência, mas não tinham a oportunidade que o ProUni está lhes dando”, afirma.

    Oferta de vagas – O secretário alerta os estudantes, jovens e adultos, que estão participando do ProUni, para que estejam atentos à oferta de vagas. Ele salienta que é muito importante o estudante avaliar a sua nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) - que é a média aritmética da redação e da nota de conhecimentos - e comparar com a média do jovem que ocupou a última vaga, para ver se há condições de disputar o curso que escolheu. “É fundamental lembrar que todos têm oportunidade de fazer cinco opções, as quais podem ser alteradas a qualquer momento. Se uma instituição tem um grande número de inscritos e o estudante não tiver chance de ingressar, pode procurar outras universidades, que estão mais próximas da sua cidade ou que estão na região onde ele vive, e verificar no sistema outras ofertas de vagas”, ressalta.

    Como participar – Para se candidatar a uma bolsa no ProUni, o estudante precisa preencher uma série de requisitos e verificar a lista das instituições privadas e filantrópicas que aderiram ao programa e quais os cursos que elas oferecem. A relação destas instituições estará disponível para consulta na página eletrônica do ProUni. Informações também podem ser obtidas pelo telefone gratuito 0800-616161.

    Pode se candidatar ao ProUni o estudante que tiver participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) referente ao ano de 2005 e atingido pelo menos a nota de corte, que ainda não foi definida, mas deve ser igual à do ano passado: 45 pontos. Não são consideradas as notas de exames anteriores. Os resultados são usados como critério para a distribuição das bolsas. Assim, os estudantes com melhor desempenho terão mais chance de escolher o curso e a instituição.

    Ao realizar a inscrição, o candidato terá cinco opções de cursos e instituições, podendo mudar a sua escolha até o último dia, 2 de janeiro de 2006. As inscrições são feitas exclusivamente pela internet, na página eletrônica do ProUni.

    Repórter: Cristiano Bastos

  • As inscrições para o processo seletivo do Programa Universidade para Todos (ProUni), segundo semestre de 2008, já  ultrapassaram 118 mil. Os interessados em receber bolsas do ProUni têm até as 21h do dia 13 de junho para se inscrever.

    Para este processo, estão disponíveis 119.529 bolsas, sendo 47.006 integrais, 42.270 parciais (50%) e 30.253 complementares (25%).

    Alunos têm até 13 de junho para se inscrever e concorrer a bolsas do ProUni (Foto: João Bittar)A divulgação dos pré-selecionados será feita no dia 18 de junho. Os candidatos deverão comparecer, entre os dias 23 de junho e 4 de julho, às instituições em que foram selecionados para comprovar as informações prestadas durante a inscrição.

    Para concorrer, o candidato deve ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2007 e obtido média mínima de 45 pontos, além de ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou na rede particular na condição de bolsista integral, comprovar renda familiar por pessoa de até um salário mínimo e meio (R$ 622,50) para a bolsa integral e de até três salários mínimos (R$ 1.245,00) para a bolsa parcial de 50% do valor da mensalidade.

    Mais informações na página eletrônica do ProUni.

    Assessoria de Imprensa da Sesu

  • O sistema do Programa Universidade para Todos (ProUni) recebeu nesta quarta-feira, 23, 23.544 inscrições. O ProUni oferece, no segundo processo seletivo de 2007, 54.816 bolsas de estudos integrais e parciais. O prazo para inscrição se estende até dia 9 de junho.

    Os cursos mais procurados pelos estudantes neste primeiro dia de inscrição foram administração (16,14%) e direito (11,94%). No primeiro semestre deste ano, o programa ofereceu 108.642 bolsas, totalizando 163.458 bolsas em 2007. O aumento representa cerca de 18% em relação ao ano passado. Em 2006, o ProUni ofereceu 138.668 bolsas. A inscrição deve ser feita na página eletrônica do ProUni. (Assessoria de Imprensa da SESu)

  • Os funcionários do Fala Brasil (0800-616161), número gratuito disponível para consultas sobre os programas do Ministério da Educação, não têm descanso desde o dia 12 de dezembro de 2005, início das inscrições para o Programa Universidade para Todos (ProUni). Eles já receberam 1,66 milhão de ligações de todo o país.

    Para atender a toda esta demanda, o MEC contratou mais 188 telefonistas, somando o total de 288. O dia em que o programa recebeu mais ligações foi 10 de janeiro, quando foram abertas as inscrições para as vagas remanescentes: 166.427 chamadas.

    Segundo o diretor de Modernização e Programas da Educação Superior do MEC, Celso Carneiro Ribeiro, o elevado número de ligações demonstra a complexidade da elaboração de um programa de tamanha importância. “O ProUni envolve uma boa estrutura de pessoal e de recursos para atender a contento”, observa.

    Treinamento – Além da estrutura elaborada para receber a grande quantidade de ligações, o MEC também mobilizou 16 técnicos para responder os mais de 64 mil e-mails de alunos que desejavam tirar dúvidas a respeito do programa. Durante duas semanas estes trabalhadores receberam treinamento especial para atender os estudantes de todo o Brasil interessados no ProUni.

    O total de alunos inscritos no ProUni, em 2006, foi 130% maior do que o registrado no ano passado. O programa ofereceu 91.609 bolsas de estudo neste primeiro semestre e obteve 99% de ocupação.

    Repórter: Sandro Santos

  • Foto: Tereza SobreiraO Programa Universidade para Todos (ProUni) tem uma política de cotas para alunos que se declaram afrodescendentes, indígenas ou portadores de necessidades especiais. O Ministério da Educação destinou aos cotistas cerca de 30% das mais de 90 mil vagas que serão distribuídas no primeiro semestre de 2006. Serão 26.436 bolsas de estudo, das quais 20.347 integrais. No segundo semestre, haverá mais.

    Com o ProUni, o número de alunos negros nas universidades brasileiras aumentou em quase 50 mil este ano. Sem as políticas afirmativas do Ministério da Educação, as instituições públicas e particulares tinham em seus cursos 25% de alunos afrodescendentes — 875 mil em um universo de 3,5 milhões de alunos. Somente no primeiro semestre de 2005, com o programa, houve acréscimo de 5%. Hoje, já são 921.695 estudantes negros em cursos superiores.

    Em sua primeira edição, o ProUni foi o principal responsável pela inserção maciça dos afrodescendentes, ao oferecer 46.695 bolsas de estudo para o sistema de cotas.

    Realidade — O ProUni ajuda a modificar a difícil realidade do ensino superior no Brasil. O país figura entre as nações da América Latina com uma das mais baixas taxas de acesso ao ensino superior. Hoje, só 10% dos jovens de 18 a 24 anos de idade estão na faculdade. No Chile, o índice é de 27%; na Argentina, 39%; no Canadá, 62%; nos Estados Unidos, 80%.

    O cálculo das cotas foi feito com base em dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2000. As inscrições para o programa são feitas somente pela internet e vão até o dia 2 de janeiro. Pode concorrer a uma bolsa de estudo o aluno que tiver cursado o ensino médio em escola pública e tenha renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio para a bolsa integral e até três salários para a parcial.

    Repórter: Sandro Santos

     

  • O Programa Universidade para Todos (ProUni) foi citado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como uma política de combate à desigualdade social e racial no país. Na abertura da 1ª Conferência Nacional para Promoção da Igualdade Racial, que se realiza em Brasília até o próximo dia 2, Lula disse que o ProUni rompeu um ciclo perverso em que pais e mães de famílias pobres que não tiveram acesso a um curso superior passavam essa herança para seus filhos.

    Como "não puderam fazer curso superior, ocupam sempre os piores postos de trabalho e recebem os menores salários. Isto praticamente condena os seus filhos a não terem, também, as condições para cursar uma universidade", disse o presidente, referindo-se aos chefes de famílias de baixa renda.

    Esse ciclo, acrescentou, criou grupos sociais de pessoas sem universidade, especialmente os habitantes de periferias das cidades, os negros, os indígenas e os portadores de deficiência física.

    Lula enfatizou que o ProUni permite a concessão de bolsas de estudo a mais de 110 mil alunos. Dessas, cerca de 40 mil se destinam a jovens de origem negra. São vagas, lembrou o presidente, "destinadas à população negra que, possivelmente, tem nesse programa a maior inclusão universitária já feita na história do nosso país".

    Com informações da Agência Brasil.

  • Foto: Wanderley PessoaUm levantamento divulgado pela Secretaria da Receita Federal mostrou que a renúncia fiscal da União provocada pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) foi bem menor do que se pensava. Segundo a Receita, aproximadamente R$ 105 milhões deixaram de ser recolhidos no ano passado, devido aos benefícios fiscais que as instituições particulares de ensino superior ganharam para oferecer bolsa de estudo.

    Quando o ProUni foi instituído, o Ministério da Educação estimou que a União deixaria de arrecadar R$ 197 milhões. De acordo com este cálculo, a verba seria revertida em bolsas de estudo a um custo 80% mais barato que o do Financiamento Estudantil (Fies), outro programa de inclusão no ensino superior do MEC. Ou seja, cada vaga representaria 20% do valor de uma vaga no Fies.

    Com os dados da Receita, percebe-se que na verdade a renúncia fiscal do ProUni é de aproximadamente 10% do orçamento anual do Fies (R$ 1 bilhão). “O custo é baixo e o benefício é muito grande”, afirma o diretor de Modernização e Programas do Ensino Superior do MEC, Celso Carneiro Ribeiro. Segundo ele, tais números são mais um exemplo de que o ProUni é um programa de muitos resultados e “custo muito baixo” para a população.

    O ProUni foi lançado em 2004, quando ofereceu 112 mil bolsas de estudo para 2005. Para o primeiro semestre deste ano, ofertou mais de 91 mil bolsas. Uma nova seleção está prevista para o segundo semestre e deverá beneficiar cerca de 40 mil alunos.

    O Prouni destina vagas em universidades particulares a alunos de baixa renda. Em troca, as instituições têm direito a isenção de quatro tributos: Imposto de Renda, PIS, Cofins e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.

    Transparência – Antes do ProUni, 85% do sistema privado de educação já tinha isenção de impostos. Com o programa, o processo ocorre de forma mais transparente, já que a renúncia fiscal é transformada automaticamente em vagas. Conforme estabelece a Constituição de 1988, as instituições filantrópicas devem aplicar anualmente pelo menos 20% da receita bruta em bolsas de estudo e assistência social de programas extracurriculares.

    Repórter: Sandro Santos

  • Candidatos pré-selecionados têm até o dia 27 de fevereiro para procurar a instituição com os documentos que comprovem as informações prestadas na ficha de inscrição (Foto: João Bittar)Foram pré-selecionados na segunda chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni) 42.557 candidatos. Para saber se foi pré-selecionado nesta etapa, o interessado deve acessar a página eletrônica do ProUni, informando CPF e número de inscrição no Enem 2007. O resultado também está disponível na Central de Atendimento do Ministério da Educação (0800-616161) e nas instituições de ensino superior participantes do programa.

    O candidato pré-selecionado tem, agora, até o dia 27 de fevereiro para procurar a instituição para a qual foi pré-selecionado com os documentos que comprovem as informações prestadas na ficha de inscrição.

    Assessoria de Imprensa da SESu

  • A partir do último dia 30, data da publicação da portaria que cria a Comissão Nacional de Acompanhamento e Controle Social (Conap) do Programa Universidade para Todos (ProUni), a comunidade estudantil e os movimentos sociais podem verificar a transparência dos procedimentos operacionais do programa. O objetivo será o aperfeiçoamento e a consolidação do ProUni.

    A criação da comissão é fruto de reivindicações dos movimentos sociais e da sociedade civil brasileira, já que o ProUni é um programa público e, portanto, necessita de controle social. "A sua criação é justamente para que nenhum tipo de vício se instale num projeto tão bonito como este", diz o presidente do Movimento dos Sem Universidade (MSU), Sérgio Custódio.

    Para Celso Carneiro, diretor de Modernização e Programas da Educação Superior do MEC, a Conap irá favorecer a integração com a sociedade civil. "Esperamos que, com a comissão, fiquem ainda mais transparentes os critérios de concessão de bolsas aos segmentos da sociedade beneficiados pelo ProUni."

    Caberá à Conap interagir com a sociedade civil, recebendo queixas, denúncias, críticas e sugestões para apresentação à Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC); propor diretrizes para organização de comissões de acompanhamento local; elaborar seu regimento e realizar reuniões ordinárias e extraordinárias.

    A comissão será formada por dois representantes do corpo discente das instituições privadas de ensino superior, sendo pelo menos um deles bolsista do ProUni, nomeados pela União Nacional dos Estudantes (UNE); dois representantes dos estudantes do ensino médio público, indicados pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes); dois representantes do corpo docente das instituições privadas de ensino superior, sendo ambos professores em regime de tempo integral; dois representantes dos dirigentes das instituições privadas de ensino superior; dois representantes da sociedade civil; e dois representantes do Ministério da Educação.

    Os membros da Conap terão mandato de dois anos, vedada a recondução, sem remuneração. As instituições de ensino superior deverão abonar as faltas do estudante que tenha participado de reuniões da comissão em horário coincidente com as atividades acadêmicas.

    A Conap será instalada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, em quinze dias, contados da publicação da portaria nº 301/05.

    Repórter: Sandro Santos

     

  • ProUniA popularidade do Programa Universidade para Todos (ProUni) chegou até o Orkut, página de relacionamentos da internet, que tem 12,5 milhões de usuários em todo o mundo, dos quais nove milhões são brasileiros. O site tem 38 comunidades que discutem o ProUni. No total, 2.474 integrantes debatem o programa, a maioria deles de forma positiva (2.391).

    As comunidades do Orkut são criadas para trocar opiniões e informações sobre temas variados. Na maior delas, Viva o ProUni, seu criador, Du Colorado, afirma que sem o programa milhares de estudantes estariam até hoje no pré-vestibular. “Não somos piores do que os outros, só buscamos os nossos direitos de cidadãos brasileiros”, diz. As comunidades estão servindo também para alunos tirarem dúvidas sobre período de inscrição, processo seletivo de algumas faculdades e documentos necessários para confirmar a pré-seleção, entre outros.

    Aline Cavalcanti, pré-selecionada para o curso de medicina veterinária na Universidade Estácio de Sá, do Rio de Janeiro, comemora a conquista e tenta animar os candidatos que não foram selecionados. “Quero dizer aos que não conseguiram que não desistam, ainda tem a reclassificação. Se, mesmo assim, não conseguirem, este ano tem mais Enem”, lembra. O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é pré-requisito para concorrer às bolsas.

    Trilha sonora — A música do anúncio do ProUni na TV também virou tema de comunidades no Orkut. A canção Pra não Dizer que não Falei de Flores, de Geraldo Vandré, faz uma reflexão sobre a democracia e diz que todos os cidadãos são iguais, independentemente de gênero, raça ou classe social. Para Elisa  Gelsdorf, o anúncio é emocionante. “Aquele moço parece se comover com as injustiças e resolve mudar o Brasil. E a solução está na musiquinha ‘caminhando e cantando e seguindo a canção’”.

    Das 38 comunidades, seis fazem críticas ao Universidade para Todos. Segundo os críticos, em vez de implantar o ProUni, o governo deveria investir no ensino básico público. Há críticas, também, às regras de ingresso — quem estudou em escola particular não pode concorrer, a não ser que tenha tido bolsa integral. Confira na página eletrônica do Orkut.

    O ProUni oferece bolsas de estudo a alunos de baixa renda em instituições particulares de ensino superior. Em 2005, foram oferecidas 112 mil bolsas e, neste semestre, mais 91,1 mil. Outras 40 mil, aproximadamente, estarão disponíveis no segundo semestre.

    Repórter: Flavia Nery

  • Foto: Wanderley PessoaO Programa Universidade para Todos (ProUni) ofereceu 91.609 bolsas de estudo neste primeiro semestre de 2006. Destas, restaram apenas 1.071. As 90.538 que foram ocupadas representam 98,84% do total. O ministro da Educação, Fernando Haddad, salientou os avanços do programa, já que na primeira edição a ocupação foi de 95,61% – sobraram 4.939 bolsas do total de 112.416.

    Haddad recebeu a imprensa para dar o balanço final da distribuição das bolsas, uma vez que a seleção para as vagas remanescentes terminou no sábado, 14. O ministro informou, ainda, que as 1.071 bolsas que restaram são parciais – 543 que as instituições ofereceram além do número obrigatório por lei e 528 de cursos a distância. Sobraram vagas em cursos tecnológicos, como gestão pública, logística e gestão hospitalar, além de normal superior.

    Sobre o preenchimento das vagas, o ministro diz que o poder público deve perseguir os 100%, mas lembra que o programa possui um mecanismo próprio de compensação. “A instituição tem a liberdade de preencher as vagas ociosas com os alunos que já estão matriculados, respeitando os pré-requisitos socioeconômicos.”

    Além do aumento de ocupação de bolsas, a segunda edição do ProUni apresentou melhora no desempenho dos alunos pré-selecionados. Os candidatos tiveram nota média de 67 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), contra 61,30 no ano passado. “É importante destacar que estes alunos estão ajudando a qualificar os cursos das instituições participantes”, observou Haddad.

    Os candidatos inscritos no processo de seleção para vagas remanescentes podem consultar o resultado no portal do Ministério da Educação. Para as 5.180 bolsas, foram pré-selecionados 4.618 candidatos, de 69.021 inscritos. No próximo semestre, haverá um novo processo seletivo para distribuição de outras 40 mil bolsas.

    Os selecionados têm até o dia 3 de fevereiro para apresentar documentos e comprovar renda familiar e escolaridade na instituição de ensino para a qual foram aprovados. Caso contrário, perderão a bolsa. Em 6 de fevereiro, serão abertas vagas para os candidatos da lista de espera.

    Repórter: Sandro Santos

  • Visite a página do ProuniMais difíceis de passar, mais caros ou mais procurados, os cursos de direito, administração e medicina também são oferecidos no Programa Universidade para Todos (ProUni). É isso o que mostra a tabela divulgada nesta quinta-feira, 30, pelo Ministério da Educação, sobre o número de bolsas de estudos em cada uma das oito áreas do conhecimento.

    Na área de saúde e bem-estar social, por exemplo, as 1.424 instituições de ensino superior privadas, que aderiram ao ProUni, oferecem mais de 13 mil bolsas: medicina,  571; odontologia, 512; enfermagem, 3.352; e fisioterapia, 1.722. Estes números, diz o coordenador do programa, Celso Ribeiro, mostram que o ProUni concede bolsas para cursos disputados e de difícil acesso, além de atender a todas as áreas do conhecimento. Das 108.025 bolsas disponíveis neste processo seletivo, a área de ciências sociais, negócios e direito reúne o maior número: 52.952 (ver tabela).

    As inscrições continuam até o dia 16 de dezembro na página eletrônica do programa
    . Até as 14h40 desta quinta-feira, o MEC havia registrado 68.166 inscrições. A função de inclusão social do programa também está assegurada aos alunos autodeclarados negros ou indígenas. Para eles, o ProUni destina 28.778 bolsas, das quais, 20.595 são integrais e 8.183 parciais de 50% do valor da mensalidade.

    Área Bolsas
    Educação 20.066
    Humanidades e artes  3.496
    Ciências sociais, negócios e direito 52.952
    Ciências, matemática e computação  7.790
    Engenharia, produção e construção  5.860
    Agricultura e veterinária  1.016
    Saúde e bem-estar social 13.074
    Serviços  3.771
    Total 108.025

    Ionice Lorenzoni
    Republicada com correção de dados

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    Confira o que foi publicado sobre o ProUni
  • Os interessados em receber bolsas integrais ou parciais do Programa Universidade para Todos (ProUni) têm até as 21h de sexta-feira, 13, para efetuar as inscrições.

    Estão disponíveis 119.529 bolsas, sendo 47.006 integrais, 42.270 parciais (50%) e 30.253 complementares (25%). A oferta de bolsas deste processo seletivo mais do que dobrou em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram oferecidas cerca de 55 mil bolsas.

    Para concorrer, o candidato deve ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2007 e obtido média mínima de 45 pontos, além de ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou na rede particular na condição de bolsista integral, comprovar renda familiar por pessoa de até um salário mínimo e meio (R$ 622,50) para a bolsa integral e de até três salários mínimos (R$ 1.245,00) para a bolsa parcial de 50% do valor da mensalidade.

    A divulgação dos pré-selecionados será feita no dia 18 de junho. Estes candidatos deverão comparecer, entre os dias 23 de junho e 4 de julho, às instituições em que foram selecionados para comprovar as informações prestadas durante a inscrição, que só será feita na página eletrônica do programa. Dessa forma, todas as instituições participantes do ProUni devem oferecer acesso gratuito à internet para os estudantes que desejarem se inscrever.

    Fies — O ProUni também traz uma novidade para o estudante beneficiado com bolsas parciais, que pode financiar o restante com o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies).

    Para obter o financiamento, os bolsistas parciais não precisam passar por processo de seleção, bastando apenas estar matriculados em instituição e curso com adesão ao Fies e solicitar o financiamento em período definido pelo MEC. Outra novidade é o Fies Solidário, que possibilita aos estudantes se reunirem em uma espécie de cooperativa de crédito, dispensando a apresentação do fiador tradicional.

    Assessoria de Imprensa da Sesu

  • Foto: Wanderley PessoaO Programa Universidade para Todos (ProUni) recebeu a inscrição de 797.840 estudantes para o primeiro semestre de 2006, o que representa um crescimento de 130% em relação a 2005. Eles concorrem a mais de 91 mil bolsas. Destas, cerca de 63 mil são integrais. O número de candidatos é superior ao dobro da procura verificada no ano passado (340 mil), quando ocorreu a primeira edição e foram beneficiados cerca de 100 mil estudantes.

    “O resultado mostra que o programa está dando certo e que existe uma demanda por esse tipo de iniciativa. O ProUni está alcançando setores da população que, sem o programa, não teriam condições de cursar o ensino superior e desse modo ter uma melhor perspectiva no mercado de trabalho”, afirma Celso Carneiro Ribeiro, diretor do Departamento de Modernização e Programas da Educação Superior do Ministério da Educação.

    O ProUni atende a alunos de baixa renda com bolsas integrais e parciais (50% da mensalidade) que fazem graduação ou seqüenciais de formação específica em universidades privadas. A seleção é feita de acordo com a nota obtida no último Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). No segundo semestre, serão ofertadas mais 40 mil bolsas.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

  • O bolsista do Programa Universidade para Todos (ProUni) já tem à sua disposição para consulta o Manual do Bolsista. A iniciativa do Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC), busca atender às sugestões feitas em carta entregue ao ministro da Educação, Fernando Haddad, no dia 24 de novembro de 2007, durante o 1º Encontro dos Estudantes do ProUni de São Paulo.

    O manual, elaborado em parceria com a Comissão Nacional de Acompanhamento e Controle Social do ProUni (Conap), visa esclarecer dúvidas e orientar o estudante para a vida acadêmica na instituição de ensino superior da qual faz parte.

    Para a coordenadora do ProUni, Paula Melo, o manual apresenta informações para sanar todas as dúvidas e dificuldades que os bolsistas apresentam com bastante freqüência. “É importante que os bolsistas do ProUni entendam que além do benefício existe a contrapartida, são direitos e deveres que eles têm, e devem estar atentos para o cumprimento do que determina a legislação do programa”, lembra Paula.

    O ProUni é um programa de bolsas do governo federal que beneficia hoje mais de 310 mil estudantes de baixa renda, em cursos de graduação e seqüenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior. No último processo seletivo foram oferecidas 106.134 bolsas entre integrais e parciais, e concorreram mais de 855 mil interessados.

    Assessoria de Imprensa da SESu

  • Foto: Wanderley PessoaAs inscrições para o Programa Universidade para Todos (ProUni) tiveram início nesta segunda-feira, dia 12, em ritmo bem mais acelerado do que na edição passada. Até 20h, o número de estudantes inscritos já passava de 79 mil, superando com folga o total do primeiro dia de 2004: 22 mil.

    O aumento demonstra o sucesso do programa, que ofereceu 112 mil bolsas de estudo (integrais e parciais) em todo o Brasil no ano passado. Conforme os técnicos do Ministério da Educação, a página eletrônica do programa chegou a ter acesso simultâneo de 53 mil pessoas.

    Segundo Marcílio Soares, da Coordenação-Geral de Informática e Telecomunicações (Ceinf/MEC), o ministério está preparado para atender à grande demanda. “Realizamos investimentos, desde a primeira edição do ProUni, em novos servidores de rede e de aplicação e em bancos de dados e adquirimos também aparelhos para a infra-estrutura de comunicação”, explicou Soares.

    O sistema é monitorado 24 horas por dia para garantir o pleno funcionamento do serviço, mas Soares adverte que em qualquer programa existe a possibilidade de congestionamento. Neste caso, o aluno deve tentar a conexão em outro horário. Segundo o coordenador, é comum ocorrer maior procura no primeiro e no último dia. Ele salienta que não é necessário ter pressa, pois o prazo só expira em 2 de janeiro. Além disso, as bolsas serão distribuídas conforme a nota de corte do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e não pela ordem de inscrição.

    Os interessados devem se inscrever pela internet.

    Repórter: Sandro Santos

     

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