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  • Os jovens e adultos com trabalho temporário ou residentes no Japão e os que estão em atividade na Suíça, inscritos para o Exame Nacional de Certificação de Jovens e Adultos (Encceja), antigo exame supletivo, farão provas neste fim de semana. Sábado, 19, as provas são para os inscritos no ensino fundamental e domingo, 20, para os do ensino médio.

    No Japão, o MEC, em parceria com a Secretaria de Educação do Paraná, aplicará as provas pelo sexto ano seguido, mas na Suíça será a primeira vez. O Japão tem hoje cerca de 270 mil brasileiros em atividade temporária e constitui a terceira maior comunidade brasileira no exterior. A primeira está nos Estados Unidos e a segunda no Paraguai. Na Suíça, dados do Consulado do Brasil em Zurique indicam que são cerca de 25 mil em atividade. O objetivo da oferta do Encceja nestes países é melhorar os níveis de escolaridade dos filhos dos brasileiros para que, no retorno ao país, possam cursar o ensino profissional e tenham acesso ao ensino superior.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • A 13ª edição das provas para obtenção do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras) será realizada nos dias 27 e 28 deste mês. Vão participar cerca de dois mil candidatos inscritos, distribuídos em 29 instituições de ensino superior do exterior e em 18 universidades brasileiras. O Celpe-Bras é desenvolvido e outorgado pelo Ministério da Educação por meio da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC). As provas são aplicadas simultaneamente no Brasil e em outros países com apoio do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

    Segundo José Andrade do Nascimento, do Departamento de Políticas Estratégicas da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC), coordenador do programa, o Celpe-Bras é o único certificado brasileiro de proficiência em português como língua estrangeira reconhecido oficialmente. É aceito em firmas e instituições estrangeiras de ensino como comprovação de competência na língua portuguesa e, no Brasil, é exigido pelas universidades para ingresso em cursos de graduação e em programas de pós-graduação. "O MEC é institucionalmente responsável pelo programa e se vale das estruturas que têm as instituições de ensino superior, tanto no Brasil quanto no exterior, para implementá-lo", explicou Andrade.

    O Celpe-Bras possui uma comissão formada por nove membros - todos professores da área de português para estrangeiros -, que formula as provas, faz o treinamento dos professores nas universidades brasileiras e no exterior, além da avaliação. São quatro os níveis de certificação: intermediário; intermediário superior; avançado; e avançado superior. Conforme informações da coordenação, o índice de aprovação é de 60%. Atualmente, 25 países fazem parte do programa. Polônia e Coréia do Sul, os mais novos integrantes, estão em processo de integração. Segundo Andrade, também é aguardada para breve a entrada de outros países africanos, uma vez que apenas a Namíbia está integrada.

    De acordo com o edital, o resultado das provas pode sair até 80 dias após a sua aplicação. Mas, normalmente, o MEC tem antecipado o resultado em cerca de 30 dias e divulgado no Diário Oficial da União e também na página do ministério na internet.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • A 13ª edição das provas para obtenção do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras) será realizada nos dias 27 e 28 deste mês. Vão participar cerca de dois mil candidatos inscritos, distribuídos em 29 instituições de ensino superior do exterior e em 18 universidades brasileiras. O Celpe-Bras é desenvolvido e outorgado pelo Ministério da Educação por meio da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC). As provas são aplicadas simultaneamente no Brasil e em outros países com apoio do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

    Segundo José Andrade do Nascimento, do Departamento de Políticas Estratégicas da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC), coordenador do programa, o Celpe-Bras é o único certificado brasileiro de proficiência em português como língua estrangeira reconhecido oficialmente. É aceito em firmas e instituições estrangeiras de ensino como comprovação de competência na língua portuguesa e, no Brasil, é exigido pelas universidades para ingresso em cursos de graduação e em programas de pós-graduação. "O MEC é institucionalmente responsável pelo programa e se vale das estruturas que têm as instituições de ensino superior, tanto no Brasil quanto no exterior, para implementá-lo", explicou Andrade.

    O Celpe-Bras possui uma comissão formada por nove membros - todos professores da área de português para estrangeiros -, que formula as provas, faz o treinamento dos professores nas universidades brasileiras e no exterior, além da avaliação. São quatro os níveis de certificação: intermediário; intermediário superior; avançado; e avançado superior. Conforme informações da coordenação, o índice de aprovação é de 60%. Atualmente, 25 países fazem parte do programa. Polônia e Coréia do Sul, os mais novos integrantes, estão em processo de integração. Segundo Andrade, também é aguardada para breve a entrada de outros países africanos, uma vez que apenas a Namíbia está integrada.

    De acordo com o edital, o resultado das provas pode sair até 80 dias após a sua aplicação. Mas, normalmente, o MEC tem antecipado o resultado em cerca de 30 dias e divulgado no Diário Oficial da União e também na página do ministério na internet.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • Provinha Brasil pretende avaliar a alfabetização das crianças das redes públicas  (Foto: João Bittar)Responder como está a alfabetização das crianças das redes públicas é um desafio que têm, em 2008, os 5.564 municípios do país. A aplicação da Provinha Brasil nas turmas de alfabetização não é obrigatória, mas é um instrumento de auto-avaliação que o MEC oferece aos gestores do ensino fundamental e aos professores. Do conjunto de municípios, os 3.133 com os menores índices de desenvolvimento da educação (Idebs) receberão o material e as orientações impressos. Os demais têm acesso ao kit da Provinha Brasil pela internet.

    Dados da Coordenação de Ensino Fundamental da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) indicam que foi concluída na última sexta-feira, 25, a postagem do kit para os 3.133 municípios. Por orientação da secretaria, a gráfica que reproduziu as provas e as orientações aos gestores e professores postou primeiro os materiais para os municípios mais distantes, começando pelas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e depois para o Sudeste e o Sul. A Provinha Brasil foi elaborada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em conjunto com a SEB.

    Técnicos da Coordenação de Ensino Fundamental da SEB explicam que a Provinha é um instrumento dos municípios e que gestores, diretores e professores vão escolher o melhor momento de aplicá-la. Um dos objetivos do teste é identificar possíveis dificuldades das crianças em fase de alfabetização e corrigi-las, para que elas não cheguem às séries mais avançadas sem ter consolidadas as habilidades da leitura e da escrita. No documento que trata da Provinha, o Inep diz que o teste deve ser respondido por alunos com um ano de escolarização no ensino fundamental e que os gestores deverão se responsabilizar pelo sigilo das provas, aplicação e correção.

    Regiões — Três estados das regiões Nordeste e Sudeste reúnem o maior número de municípios com direito às provas impressas. A Bahia ocupa o primeiro lugar, com 385 municípios; Minas Gerais, com 307; e o Maranhão, com 207. Os estados da região Norte aparecem na relação com o menor número de municípios. Amapá e Roraima, com dez cada; Acre, com 21; e Rondônia, com 41. A lista dos 3.133 municípios com os menores índices de desenvolvimento da educação, por estado, contempla municípios de 26 estados.

    Os demais municípios que desejam aplicar a Provinha Brasil podem copiar todo o material diretamente do sítio do Inep. Basta que o gestor preencha os campos do usuário e senha, que é a mesma usada para o Educacenso. Até esta segunda-feira, 28, o Inep registrou 3.980 downloads da Provinha.

    Ionice Lorenzoni

    *Republicada com alteração de conteúdo

  • Alunos participarão da segunda Provinha Brasil em Novembro e Dezembro (Foto: João Bittar)As 138.456 escolas públicas que aplicaram a Provinha Brasil no início do ano letivo de 2008 receberão do Ministério da Educação o kit da segunda provinha, a ser aplicada nos meses de novembro e dezembro. O objetivo da segunda provinha é oferecer aos professores a oportunidade de fazer um diagnóstico do aprendizado dos seus alunos no período.

    De acordo com Edna Martins Borges, coordenadora-geral do ensino fundamental da Secretaria de Educação Básica (SEB), 3.133 municípios com Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de até 4,1 receberam o primeiro kit da Provinha Brasil, mas outros 1.547 tomaram a iniciativa de fazer o download e aplicar a prova. Na segunda edição, os 4.680 municípios receberão o kit do MEC, a título de estímulo. O kit é composto pelo caderno do aluno, caderno do professor/aplicador, um roteiro passo a passo de como aplicar a prova, um guia de correção e um material de reflexão sobre esse tipo de prova.

    Edna explica que é importante que as escolas que aplicaram a Provinha no início do ano também administrem a segunda, para ter um termo de comparação do aprendizado das crianças. O resultado desse trabalho fornecerá respostas diretamente aos professores responsáveis pela alfabetização das crianças e aos gestores da escola. Devem fazer a provinha as crianças do segundo ano do ensino fundamental.

    Ionice Lorenzoni

    Republicada com correção de informações

  • Provinha Brasil: Deve ser aplicada entre a segunda quinzena de novembro e dezembro (Foto: João Bittar)As redes públicas dos 4.680 municípios que aplicaram a primeira Provinha Brasil, no início do ano letivo de 2008, receberão do Ministério da Educação a segunda provinha impressa para ser aplicada entre a segunda quinzena de novembro e dezembro. Esse conjunto de municípios, mais as escolas estaduais que oferecem as séries iniciais do ensino fundamental, têm cerca de 3,7 milhões de crianças cursando o segundo ano do ensino fundamental.

    A coordenadora-geral do ensino fundamental da Secretaria de Educação Básica (SEB), Edna Martins Borges, explica que foi o interesse dos municípios pela provinha que motivou o MEC a ampliar a oferta do material impresso. Em março deste ano, receberam a prova impressa os 3.133 municípios com Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de até 4,1 pontos. A segunda etapa inclui todos os municípios que fizeram o download daquela prova e custearam a impressão do material.

    O município de Cuité, na Paraíba, é um exemplo do interesse das secretarias municipais de educação pela provinha. Segundo Edna Borges, Cuité está entre as redes que fizeram o download e aplicaram a prova. Agora o município receberá o material impresso. Em 2009, informa a coordenadora, todas as redes, municipais e estaduais, que tiverem crianças no segundo ano do ensino fundamental receberão do MEC a prova impressa. O objetivo é estimular as redes a fazerem o diagnóstico do aprendizado dos seus alunos no início e ao final do ano letivo.

    O kit da Provinha Brasil é composto pelo caderno do aluno, caderno do professor/aplicador, um roteiro passo a passo de como aplicar a prova, um guia de correção e um material de reflexão sobre esse tipo de prova.

    A SEB preparou a relação, por estado e na ordem alfabética, dos 4.680 municípios que receberão, no início de novembro, a provinha impressa.

    Ionice Lorenzoni

  • A Provinha Brasil, avaliação da rede pública de ensino que pretende aferir a alfabetização de alunos entre seis e oito anos de idade, será aplicada, pela primeira vez, em abril deste ano. Para garantir o sucesso da realização dos testes, é necessária uma parceria efetiva entre governos federal e estaduais, prefeituras, diretores e professores da educação básica. O assunto foi discutido na 5ª reunião do Grupo de Trabalho das Capitais e Grandes Cidades, na quarta-feira, 20, em Brasília.

    “É importante que haja articulação entre as secretarias estaduais e municipais de educação e as escolas”, disse a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar Lacerda. Ela salientou que a adesão ao plano de metas do compromisso Todos pela Educação, que faz parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), é pré-requisito para o município participar da Provinha Brasil.

    Maria do Pilar acredita que a formação de professores pode ser beneficiada com a criação da provinha. Isso porque, a partir da análise dos resultados, será possível identificar os pontos fortes e fracos do processo da aprendizagem. “A avaliação não busca estabelecer comparações entre escolas e, muito menos, o afastamento de professores. Se a professora não estiver alfabetizando corretamente seus alunos, ela deve receber a devida capacitação”, enfatizou a secretária.

    Para o diretor de avaliação da educação básica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC), Amaury Gremaud, a Provinha Brasil é um marco importante nas avaliações por quebrar paradigmas e introduzir procedimentos novos. “Um deles é a relação entre o MEC e as secretarias estaduais e municipais. A idéia é trabalhar em parceria. O Inep desenvolve instrumentos úteis e as secretarias tomam decisões quanto à aplicação e uso dos resultados obtidos”, avaliou.

    Gremaud ressalta que a Provinha não é uma avaliação que tenha utilização imediata. “Há uma série de passos a serem dados para entender o que os resultados significam para a educação como um todo”, explicou.

    Kit — Os municípios que aderirem à Provinha Brasil receberão um kit com seis itens — uma cópia da prova; uma carta dirigida à Secretaria de Educação, com instruções e sugestões sobre a aplicação; um manual do aplicador; um guia de correção; um documento explicativo sobre as matrizes e escalas e outro sobre o que fazer com os resultados dos testes. A partir do recebimento do kit, a secretaria fica encarregada de organizar a aplicação da prova no município.

    Os 1.242 municípios prioritários — apresentaram baixo índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) e têm recebido assistência do MEC —, além de 500 localidades que tiveram índice inferior a 3,1 nos anos iniciais do ensino fundamental, receberão as provas já impressas como estímulo a participar da avaliação. As demais redes terão de reproduzir o material por conta própria, seja por copiadoras, duplicadoras, gráficas ou  licitação. O material estará disponível na página eletrônica do Inep.

    Os alunos avaliados são os que iniciam o segundo ano de escolarização. Ou seja, que tenham estudado por um ano. Se a rede já aderiu ao ensino fundamental de nove anos, a prova será aplicada aos alunos do segundo ano. Se o modelo ainda é o de oito anos, farão as provas os estudantes da segunda série. Por isso, a idade pode variar.

    Habilidades — As questões da prova baseiam-se em habilidades como diferenciar letras de outros sinais gráficos, distinguir diferentes tipos de letras, identificar sílabas de palavras ouvidas ou lidas, identificar finalidades de textos e elementos de uma narrativa e escrever palavras e textos. São sete os níveis de conhecimento identificados no pré-teste, realizado no ano passado com 20 mil crianças de 12 estados. O nível três, no qual o aluno já lê palavras, é considerado satisfatório para o fim do primeiro ano de escolarização.

    Ao contrário da Prova Brasil, aplicada aos alunos da quarta e da oitava séries (ou quinto e nono anos, no ensino fundamental de nove anos), a Provinha Brasil não interfere no resultado do Ideb. O objetivo é verificar as dificuldades que as crianças encontram na leitura e na escrita e modificar o percurso no processo de aprendizagem. “Uma das metas do PDE é a alfabetização de todas as crianças até, no máximo, oito anos de idade. Para corrigir rumos, é preciso fazer uma verificação precoce”, explica Gremaud. Portanto, a própria professora, de posse dos resultados, pode intervir no planejamento pedagógico e fazer as modificações necessárias.

    No fim do ano, o Inep deve aplicar nova prova, semelhante à do início do ano, para aferir o conhecimento adquirido dos mesmos alunos avaliados, caso as escolas queiram comparar resultados.

    Letícia Tancredi

  • Provinha Brasil é um instrumento colocado à disposição das redes para auto-avaliação (Foto: João Bittar)Em abril e dezembro deste ano, crianças do ciclo de alfabetização, que vai dos seis aos oito anos, farão a Provinha Brasil. Os próprios professores aplicarão a prova em suas turmas, nos municípios que aderiram ao Plano de Ações Articuladas (PAR), uma das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).

    De acordo com a secretária de educação básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar Lacerda, a Provinha Brasil será estruturada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC) e oferecida às escolas, que se encarregarão de aplicá-la. Pela proposta de exame, testada pelo Inep com 22 mil alunos no fim do ano passado, parte das questões será lida pelo professor e respondida pelos alunos e parte lida pelos estudantes. O objetivo é verificar a compreensão que a criança tem de um enunciado e o domínio da leitura.

    “Não tem ranking. Provinha é um instrumento colocado à disposição das redes para auto-avaliação. Ao oferecer a prova no início e no fim do ano letivo, o objetivo do MEC é dar instrumentos às escolas para comparar o aprendizado dos alunos do ciclo de alfabetização e, se necessário, oferecer reforço escolar.

    Segundo Maria do Pilar, além de orientar o professor sobre o desempenho individual do aluno e do conjunto da turma e possibilitar o planejamento de aulas de reforço, a Provinha permite verificar se o estudante que entrou com seis anos aprendeu mais em relação àquele  matriculado aos sete. Com o crescimento do número de matrículas no ensino fundamental de nove anos, a partir do ingresso na escola aos seis, esse dado ganha importância por permitir a avaliação do aprendizado dos que chegam à escola pública mais cedo.

    O Censo Escolar de 2007 aponta 14,2 milhões de matrículas no ensino de nove anos, o que representa 44,3% das matrículas do ensino fundamental.

    Ionice Lorenzoni

    *Republicada com correção de informações

  • Provinha Brasil: avalia as habilidades de leitura e escrita de crianças matriculadas nos dois primeiros anos iniciais do ensino fundamental de escolas públicas (Foto: Júlio César Paes)A aplicação da Provinha Brasil às crianças matriculadas na rede municipal púbica de Lagoa Santa (MG) mudou a rotina de trabalho de gestores municipais e professores. A experiência foi relatada nesta terça-feira, 29, durante o encontro PDE: Uma Visão Institucional, em Brasília.

    Em Lagoa Santa, contou Francisca Pereira, diretora do Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (CEALE), vinculado à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a provinha propiciou uma reflexão sobre a prática pedagógica. “Muitas vezes, o trabalho dos professores é muito solitário. A prova soma um olhar externo ao olhar de dentro da escola”, disse Francisca, que acompanhou a aplicação da prova no município.

    O instrumento avalia as habilidades de leitura e escrita de crianças matriculadas nos dois primeiros anos iniciais do ensino fundamental de escolas públicas. O objetivo é diagnosticar os problemas na alfabetização para que todas as crianças saibam ler e escrever até os oito anos de idade.

    Francisca explicou que, ao receber o material de aplicação da prova, os professores passaram a refletir sobre o trabalho em sala de aula, o que induziu também a discussão sobre a formação continuada dos profissionais.

    Além disso, o sistema de avaliação-diagnóstica, como Francisca chama a provinha, mudou a organização do trabalho nas escolas ao ser incluída nos projetos pedagógicos das instituições. A  secretaria municipal elaborou um calendário durante todo o mês de maio, com leitura e discussão do material da prova com os professores, aplicação e correção dos testes e análise dos resultados. “Houve uma integração entre secretaria e escolas, um trabalho coletivo”, disse.

    Francisca destacou que, diante da identificação dos problemas de leitura e escrita enfrentados pelos alunos, foram elaboradas estratégias para superá-los já na educação infantil. “Os professores descreveram em detalhes cada habilidade avaliada por aluno e propuseram soluções lúdicas, com jogos de consciência fonológica para as crianças da educação infantil e jogos de consciência fonológica e fonêmica para os anos iniciais do ensino fundamental”, exemplificou.

    A prova é aplicada a meninos e meninas do segundo ano do ensino fundamental para verificar o que aprenderam após um ano de alfabetização. Com a prova, o professor pode saber o nível de desempenho de sua turma de forma imediata porque a aplicação e avaliação pode ser feita pelo próprio professor. A intenção não é classificar as escolas ou punir os alunos, mas oferecer subsídios ao trabalho do professor. A partir do diagnóstico das deficiências dos alunos, é possível melhorar a qualidade do ensino.

    A adesão das secretarias estaduais e municipais de educação à Provinha Brasil é voluntária. Este ano, o MEC distribuiu kits de aplicação impressos a 3.133 municípios. Além disso, cerca de 4,6 mil downloads do material foram realizados por secretarias de educação.

    Maria Clara Machado

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    PDE: apenas três municípios não aderiram

  • A Provinha Brasil vai avaliar os alunos matriculados no segundo ano do ensino fundamental (Foto: Júlio César Paes)O kit para a aplicação da primeira edição da Provinha Brasil de 2009 já está à disposição de todas as escolas públicas do país. Seu objetivo é avaliar os alunos matriculados no segundo ano de escolarização do ensino fundamental. A Provinha Brasil é um instrumento de avaliação que  possibilita a realização de um diagnóstico do nível de alfabetização das crianças das redes públicas de ensino, após um ano de escolaridade.

     

    Sua aplicação, no entanto, é voluntária, decorrente da adesão das redes estaduais e municipais de educação. Os gestores interessados podem acessar a página eletrônica da provinha para fazer a adesão da sua rede e o download dos kits dos testes.

     

    A data sugerida pelo Instituto  Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para a aplicação da primeira prova de 2009 é entre 9 e 20 de março. Nesta edição, os alunos responderão somente a questões objetivas de leitura. Não serão avaliados itens de escrita, como no ano passado. As provas serão aplicadas e corrigidas pelos próprios professores.

     

    Criada em 2008, a Provinha Brasil, está prevista no Compromisso Todos pela Educação do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), do Ministério da Educação. Com esta avaliação, o MEC tem o intuito de oferecer aos gestores públicos e aos professores informações sobre o nível de alfabetização dos alunos logo no começo do processo de aprendizagem, permitindo assim intervenções com vistas à correção de possíveis insuficiências apresentadas nas áreas de leitura e escrita.

     

    Anualmente, o Inep disponibiliza duas versões da Provinha Brasil. A primeira ocorre no início do ano e a segunda deve ser aplicada no término do ano letivo, caracterizando assim o ciclo da prova. Dessa forma, o professor e o gestor pode avaliar quanto o aluno progrediu ao longo do ano.

     

    Assessoria de Imprensa do Inep

  • Provinha Brasil é um instrumento que verificará o processo de alfabetização e letramento das crianças com até oito anos de idade a partir de abril (Foto: João Bittar)Secretários de educação e gestores municipais de todo o país conheceram detalhes sobre a aplicação da Provinha Brasil ― instrumento que verificará o processo de alfabetização e letramento das crianças com até oito anos de idade a partir de abril. A secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar Lacerda, ressaltou a importância de se aplicar a provinha, durante o 3º Fórum Nacional Extraordinário dos Dirigentes Municipais de Educação, nesta terça-feira, 25, na Academia de Tênis, em Brasília.

    “A provinha não é uma avaliação como a Prova Brasil”, esclareceu a secretária, em referência à avaliação aplicada a alunos de 4ª e 8ª séries do ensino fundamental. “É um instrumento de gestão”, destacou. Segundo Pilar, a provinha será útil para que professores, diretores e as redes escolares reflitam sobre o processo de alfabetização. A partir dos resultados dos testes aplicados a crianças após um ano de alfabetização, professores e gestores poderão verificar quanto cada aluno sabe ler e escrever, quais suas dificuldades e habilidades.

    “Queremos estimular a escola a melhorar a alfabetização das crianças”, disse a secretária. Para Pilar, a provinha é uma ação que pode ajudar estados e municípios a cumprir a segunda diretriz prevista no plano de metas Todos pela Educação, que norteia as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Pela diretriz, todos os estados e municípios que aderem ao plano devem se comprometer a alfabetizar todas as crianças até os oito anos de idade. O plano de metas apresenta 28 diretrizes cujo foco é o aprendizado do aluno.

    Material ― A Provinha Brasil virá acompanhada de um kit com seis volumes. O material inclui a prova que será aplicada às crianças, orientações para aplicação e correção das provas e também sugestões de medidas para melhorar o processo ensino/aprendizagem. O material será distribuído até a primeira semana de abril a 3.133 municípios que possuem escolas com as primeiras séries do ensino fundamental e que tenham apresentado nota no Índice de Desenvolvimento da Educação (Ideb) até 4,1. A média nacional é 3,8. Os demais municípios poderão baixar a prova e todo o material pela página eletrônica do programa. Para isso, os gestores deverão usar a mesma senha do Educacenso.

    A prova é composta por 27 questões ― 24 de múltipla escolha e três de escrita ― e pode ser aplicada pelo próprio professor da turma de alfabetização. Mas a secretária de Educação Básica faz um alerta. “A tendência é que o professor ajude o aluno a fazer a prova”, afirmou. O professor terá de ler as questões e explicar que a prova é apenas um exercício para ajudá-lo a preparar as aulas, mas é o aluno que deve responder aos itens. “A prova é muito adequada a um menino ou menina de sete a oito anos”, disse.

    Maria Clara Machado

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  • Secretários estaduais e municipais já podem acessar a página eletrônica da Provinha Brasil. Ao entrar no sítio, terão à disposição o material necessário para a aplicação do teste. Para fazer o download do kit, é necessário que o gestor preencha os campos usuário e senha, a mesma usada no Educacenso. Um total de 3.133 municípios receberão o material já impresso, que será entregue diretamente na secretaria de educação.

    A Provinha Brasil é uma iniciativa do governo federal e serve de  instrumento de aferição do processo de alfabetização que será implantado nos estados, municípios e no Distrito Federal, por adesão voluntária das redes. Na página da internet, os gestores encontrarão todas as informações necessárias para a realização da Provinha.

    Um dos objetivos da aplicação do teste é identificar precocemente possíveis deficiências da criança na fase de alfabetização, para que ela não chegue às séries mais avançadas sem a consolidação de habilidades básicas em leitura e escrita. A prova deverá ser feita por alunos com um ano de escolarização do ensino fundamental. Os gestores deverão se responsabilizar pelo sigilo das provas, por sua aplicação e correção.

    Em 2008, a Provinha Brasil será aplicada pela primeira vez. Com os resultados, o MEC vai poder ajudar as redes de ensino a corrigir possíveis distorções na alfabetização e preveni-las de diagnósticos tardios sobre dificuldades de aprendizagem.

    Assessoria de Imprensa do Inep

  • A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), lança na terça-feira, 12, às 16h, no auditório do Ministério da Educação, a versão em português da publicação Ecoar — O fim do trabalho infantil. Educação, Comunicação e Arte na Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente. O dia 12 de junho é o Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil.

    Ecoar é um material didático preparado para que educadores, pais e cidadãos possam trabalhar temas relacionados aos direitos humanos das crianças, propor temáticas e disseminar práticas que promovam a prevenção e eliminação do trabalho infantil. O material original foi editado em 2002, no Programa Internacional para Eliminação do Trabalho Infantil (Ipec), financiando pelo governo italiano.

    A primeira edição da publicação em português, com 442 páginas, integra 18 módulos: informação básica; colagem; pesquisa e informação; entrevista e pesquisa; imagem; encenação de papéis; competição artística; escrita criativa; debate; mídia: rádio e televisão; mídia: impressa; dramatização; mundo do trabalho; integração da comunidade; gênero; guia do usuário; multiplicadores e declarações e convenções internacionais.

    Mobilização — O Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, instituído pela OIT, tem o objetivo de promover conscientização sobre os desafios que o trabalho infantil apresenta, procurando mobilizar autoridades, imprensa e a sociedade em geral em todos os países no combate ao trabalho infantil.

    Em 2007, o Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil será dedicado à eliminação do trabalho infantil na agricultura. Segundo dados da OIT, em todo o mundo, a agricultura é o setor onde se encontra a maioria das crianças trabalhadoras, cerca de 70%.

    Gláucia Magalhães

  • Universidades, instituições de ensino, organizações sem fins lucrativos e secretarias estaduais e municipais de educação podem enviar ao Ministério da Educação projetos para a publicação de livros indígenas. Serão destinados R$ 700 mil à impressão de material didático a ser utilizado em escolas de aldeias.

    Os projetos devem envolver a comunidade e professores indígenas, apresentar relação com os conhecimentos da tradição oral, caráter demonstrativo e multiplicador, texto em língua indígena, projeto gráfico adequado e estratégia de avaliação do uso do material didático. As propostas não precisam conter orçamento, já que as obras aprovadas terão a produção licitada.

    Os trabalhos devem ser enviados até o dia 15 de dezembro à Coordenação-Geral de Educação Escolar Indígena, no Edifício CNE — SGAS, quadra 607, lote 50, sala 209. CEP 70200-670, Brasília. As entidades podem encaminhar mais de um projeto.

    O Brasil tem 220 sociedades indígenas, que falam 180 línguas e vivem em 618 áreas. São mais de 440 mil pessoas, espalhadas em 24 estados. De acordo com o Censo Escolar de 2005, há nas aldeias 2.324 escolas, que atendem 164 mil estudantes.

    Republicada com correção de informações

    Flavia Nery

  • No lugar do quadro-negro e do giz, tabuleiros e relógios. No Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Pernambuco, o professor Valésio Pinto ensina uma variante do xadrez a alunos com necessidades especiais. Analista de sistemas, o professor entende que a pessoa portadora de necessidades especiais enxerga com a mente. Ele está convicto de que o xadrez randômico estimula a criatividade.

    Variante do xadrez clássico, o randômico oferece múltiplas aberturas. Segundo o professor, o pré-requisito para o início da partida é o posiciotitle_aliasnto do rei entre as torres e o dos bispos em casas de cores diferentes.

    Para Valésio, o xadrez não é um jogo complexo e competitivo, mas ferramenta educacional para ajudar a desenvolver as habilidades de comunicação e de cognição da criança e do adolescente. O xadrez ainda estimula a tomada rápida de decisões, o raciocínio espacial, a habilidade matemática e a visão estratégica e tática.

    Os alunos aprovam a modalidade. Para eles, o jogo, além de aliviar as tensões cotidianas, estimula a criatividade e a socialização. Sílvio José Alves de Amorim Júnior tem um problema motor, resultado de paralisia cerebral. Estudante do terceiro ano do ensino médio, ele nunca jogara antes de conhecer o professor de matemática Paulo Antunes, que utilizava o jogo nas aulas para acelerar o raciocínio dos alunos. Apesar de ainda estar aprendendo, Sílvio já sente os resultados da prática na vida cotidiana. “Estou com o raciocínio mais rápido e tenho mais amigos. Aprendi, ainda, a ver como é a pessoa pela forma como ela joga”, disse.

    Essa e outras experiências serão abordadas na terceira série dos Cadernos Temáticos, publicação a ser lançada nesta quarta-feira, dia 16, em Brasília, pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC). O objetivo é divulgar experiências inovadoras, pesquisas, informações e atualidades da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. Cada um dos cinco volumes da série — meio ambiente, gestão, linguagem, comunidade e tecnologias brasileiras — apresenta experiências vivenciadas nas escolas da rede, relatadas por meio de reportagens, artigos científicos, experiências e práticas pedagógicas. (Assessoria de Imprensa da Setec)

  • A Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) adiou de 31 de julho para o dia 24 próximo o prazo de divulgação final dos resultados das propostas de ações inovadoras que constarão do Guia de Tecnologias. O prazo de recebimento das propostas terminou em 5 de junho. Entre os dias 13 e 17 próximos, será feita a homologação dos resultados. Os inscritos poderão fazer reconsiderações sobre suas propostas com o comitê técnico-acadêmico responsável pela avaliação das condições para pré-qualificação da tecnologia educacional.

    Com o objetivo de reunir e aproveitar as melhores tecnologias educacionais para a qualificação da educação básica em uma publicação, o Ministério da Educação lançou edital dentro do Programa de Desenvolvimento da Educação (PDE) para pré-qualificar as ações inovadoras. Os prazos foram alterados por um novo edital, publicado no Diário Oficial da União de terça-feira, 31 de julho. Além do guia, as tecnologias serão divulgadas no portal do ministério.

    Para emitir seu parecer sobre o material inscrito, uma comissão do Ministério da Educação levará em conta o impacto esperado sobre os indicadores de qualidade, a qualidade técnica e pedagógica, a experiência de utilização na prática educacional, a coerência entre objetivos e metodologia e o potencial de disseminação da tecnologia educacional.

    As técnicas, ferramentas e utensílios com potencial de utilização no desenvolvimento e apoio aos processos educacionais que foram pré-qualificadas pelo MEC podem receber um certificado caso seja comprovada a melhoria nos indicadores de qualidade da educação básica elaborados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC). Mais informações no endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Assessoria de Imprensa da SEB

  • A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) lançou na tarde desta quarta-feira, 11, em Brasília, a quarta série da publicação Cadernos Temáticos, destinada a divulgar atividades de extensão, pesquisas inovadoras, atualidades e informações das escolas que compõem a rede federal de educação profissional e tecnológica. As experiências vivenciadas nas instituições da rede são relatadas nos cinco volumes da publicação por meio de reportagens, artigos científicos, experiências e práticas pedagógicas.

    “Um espaço tanto para docentes quanto para alunos divulgarem a rica produção científica das escolas da rede”, disse o secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Eliezer Pacheco, ao definir a publicação. Os cinco volumes abordam temas relacionados às áreas de gestão e administração, linguagem e criatividade, vida e saúde, comunidade e riqueza e tecnologia brasileiras. “A qualidade do trabalho que vem sendo realizado nas instituições federais de educação profissional é destaque no atual cenário educacional do Brasil”, disse Eliezer. Segundo ele, é objetivo do Ministério da Educação que essa qualidade seja ampliada com o plano de expansão, que prevê 150 novas escolas técnicas.

    Para a assistente social da escolinha de futebol do Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Verde (GO), Lucimeiry Rodrigues de Carvalho, os Cadernos Temáticos possibilitam a troca de experiências desenvolvidas nas escolas da rede federal. “Nós, do Cefet Rio Verde, ficamos orgulhosos que o projeto da escolinha tenha sido tema de uma das reportagens desta publicação.”

    Implantada em 2007 pelo Cefet Rio Verde, a escolinha de futebol está ajudando a resgatar a cidadania de meninos carentes com idade entre 8 e 12 anos, que moram em bairros da periferia da cidade. Nos três encontros semanais, os alunos recebem orientações sobre meio ambiente, esporte, saúde, motivação e comportamento, por meio de palestras ministradas por professores do Cefet e colaboradores do projeto.

    A Setec recebe, até 8 de agosto de 2008, artigos, resumos estendidos, práticas pedagógicas e sugestões de pauta de reportagens destinados aos números 21 a 25 da quinta edição dos Cadernos Temáticos. Artigos, resenhas e sugestões de pauta podem ser enviados para o endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

    Sophia Gebrim e Marco Fraga

  • A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) terá, pela primeira vez, uma tabela única para enquadramento das publicações científicas que fazem parte do Sistema Qualis. A tabela, com código ISSN (International Standard Serial Number), identificador de cada periódico e título padronizado, servirá para todas as áreas e conterá cerca de 5,4 mil títulos. O trabalho de padronização e classificação do Qualis deve estar concluído até o fim de outubro.

    Criado para atender necessidades específicas do sistema de avaliação, o Qualis é o resultado do processo de classificação de periódicos, anais, jornais e revistas utilizados pelos programas de pós-graduação para a divulgação da produção intelectual de professores e alunos. As categorias indicam a qualidade e o âmbito de circulação das publicações, nacional ou internacional.

    “Depois de dez anos, é a primeira vez que a Capes padroniza os títulos do Qualis”, disse a coordenadora de acompanhamento e avaliação da Capes, Rubia Silveira. “Cabe agora às comissões de áreas apenas a classificação das publicações.”

    Empenho — Rubia explica que o trabalho inicial de padronização foi feito por técnicos da Capes e bibliotecárias especializadas. “O fato de termos contado com profissionais da área de ciências da informação e com o empenho irrestrito da Coordenação-Geral de Informática nos permitiu aprimorar o Qualis, dar mais qualidade ao trabalho dos consultores”, afirmou. “Antes, eles tinham que dividir o tempo entre a padronização e a classificação. Hoje, podem se dedicar só à classificação.”

    Agora, é possível ter uma visão comparativa das publicações de todas as áreas. A hierarquização e qualificação dos periódicos serão feitas pelas 46 comissões de áreas. Até sexta-feira, dia 16, integrantes de 11 comissões estarão trabalhando na áreas de artes, educação física, engenharia III e IV, ciências agrárias I, geociências, medicina II e III, enfermagem, farmácia, e matemática.

    Repórter: Fátima Schenini

  • Foi publicada no Diário Oficial da União a portaria com a lista dos 120 nomes indicados pelas entidades da sociedade civil ao Conselho Nacional de Educação (CNE). A cada dois anos, as duas câmaras do CNE, de Educação Básica e Superior, passam por processo de renovação. O ministro da Educação, Fernando Haddad, encaminhará os nomes escolhidos para decisão do presidente da República, que deve ocorrer até o mês de abril, quando assumem cinco conselheiros em cada uma das câmaras.

    São 58 conselheiros indicados para a Câmara de Educação Superior e outros 62 para a Câmara de Educação Básica. Cerca de 40 entidades da sociedade civil são as responsáveis pelas indicações. Pela Lei nº 9.131/95, 50% dos escolhidos pelo presidente da República devem vir da lista dos indicados pelas entidades.

    CNE - Entre as funções do CNE, que conta com 12 integrantes em cada uma das câmaras, estão o acompanhamento da execução do Plano Nacional de Educação (PNE) e a elaboração de parecer sobre a aplicação da legislação educacional.

    Repórter: Rodrigo Dindo

  • Foram publicadas nesta segunda-feira, 8, no Diário Oficial da União (DOU), as normas destinadas a assegurar a efetiva concessão da Medalha Paulo Freire.

    A Portaria nº 2.706 diz que a Medalha Paulo Freire será conferida a personalidades e instituições que se destacarem nos esforços para a erradicação do analfabetismo no país, considerando as iniciativas políticas, programas ou projetos de alfabetização de jovens e adultos que contribuam para reduzir os índices de analfabetismo, oferecendo práticas inclusivas de qualidade e buscando garantir a permanência e a continuidade do aluno em programas de educação de jovens e adultos.

    O processo para a concessão do prêmio é de competência da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC).

    Repórter: Sandro Santos

     

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