Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • Gestores educacionais responsáveis pelas políticas de alfabetização e de elevação de escolaridade de pessoas privadas de liberdade estarão reunidos até quinta-feira, 17, em Brasília, no 3° Seminário Nacional pela Educação nas Prisões. O objetivo do encontro, iniciado nesta segunda-feira, 14, é discutir a elaboração de planos estaduais de educação para instituições penais.

    O seminário, que reúne 180 pessoas de todo o país, é coordenado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação e pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen) do Ministério da Justiça. Os planos estaduais permitem conhecer a estrutura física, os equipamentos disponíveis, o quantitativo e a necessidade de qualificação de profissionais envolvidos na oferta de educação nos estabelecimentos penais.

    A elaboração dos documentos é uma das etapas para a efetivação do Plano Estratégico de Educação no Âmbito do Sistema Prisional, instituído pelo Decreto n° 7.626, de 24 de novembro de 2011. De acordo com o decreto, os ministérios da Educação e da Justiça devem integrar as ações da União, Estados e Distrito Federal para garantir a oferta de educação a pessoas privadas de liberdade e promover condições para sua reintegração social.

    Dados do Ministério da Justiça mostram que a demanda para atendimento educacional chega a 88% dos detentos (389 mil pessoas) em alfabetização, ensino fundamental e médio. Em dezembro de 2011, a população carcerária no país chegou a mais de 514,5 mil pessoas — média de 269,79 para cada 100 mil habitantes.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Investir na formação de professores, na alfabetização e na flexibilização do ensino médio estão entre as ações prioritárias do Ministério da Educação para transformar a educação brasileira. Durante a abertura do seminário Desafio Brasil, Discutindo 

    Problemas e Pautando Soluções, realizado pela Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira, 18, o ministro da educação, Mendonça Filho, defendeu a união em torno da educação para o Brasil avançar.

    “É um quadro que exige da nação, não só do poder público, mas da sociedade como um todo, ações concretas para encaminhar medidas para transformar essa realidade”, afirmou. De acordo com o ministro, apesar de ser uma das maiores economias do mundo, o Brasil apresenta uma educação que não corresponde ao seu estágio de desenvolvimento econômico. “É verdade que houve avanços; o Brasil conseguiu, de certo modo, universalizar o acesso à educação e ao ensino fundamental, porém, no ensino médio, está longe do que deve ser razoável.”

    Para Mendonça Filho, o quadro atual exige de todos ações concretas para encaminhar medidas para transformar essa realidade (foto: Rafael Carvalho/MEC)

    Para o ministro, é preciso fortalecer o sistema de cooperação na educação para desenvolver a educação infantil e incluir cerca de 700 mil crianças para universalizar o acesso. “Ao mesmo tempo, precisamos melhorar a questão da alfabetização, já que quando você tem uma criança mal alfabetizada isso vai comprometer toda sua vida educacional.”

    Mendonça Filho também destacou a formação do professor. “Há necessidade de reforçarmos as políticas públicas de formação de professores no Brasil”, afirmou. “O professor exerce uma função fundamental no sucesso do setor educacional; por isso, precisamos qualificar, remunerar e, ao mesmo tempo, valorizar os professores nas redes municipais e estaduais.”

    Médio — No ensino médio, Mendonça Filho destacou a necessidade de mudanças no sistema, que tem uma alta evasão, com mais de 1 milhão de jovens fora das salas de aula. “O Brasil tem um modelo inflexível, que não apresenta sinergia com a realidade do aluno e o protagonismo é pouco relevante. É um modelo ultrapassado.”

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O processo colaborativo de aprendizagem é o tema do seminário Universidade Corporativa e Escolas de Governo (Suceg), que a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) promove em 7 e 8 de dezembro, paralelamente ao Seminário Internacional de Rede de Universidades e Academias de Segurança Pública (Ruasp/SC). Ambos os eventos serão realizados no Auditório Garapuvu, do Centro de Eventos e Cultura da UFSC, em Florianópolis. Voltados para gestores do setor público e privado, os dois seminários, gratuitos, têm inscrições abertas até 4 de dezembro, segunda-feira.

    Além de palestras e painéis, o Suceg, que tem como convidado internacional o professor Alessandro Margherita, da Universidade de Salento, na Itália, oferecerá oficinas e rodadas de parcerias. Os dois seminários foram idealizados pelo Núcleo de Engenharia da Integração e Governança do Conhecimento (Engin), pelo Programa de Pós-Graduação e Engenharia e Gestão do Conhecimento (EGC) da UFSC, em parceria com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de Santa Catarina (SSP-SC) e apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão vinculado ao MEC, e da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesca)

    Um dos temas apresentados durante o Suceg é o empreendedorismo. Serão discutidas as nove competências do empreendedor moderno classificadas por pesquisadores da UFSC com base em estudos internacionais: aproveitar oportunidades; capacidade de correr riscos; capacidade de estabelecer relacionamentos e redes de contato; capacidade de elaborar estratégias, planejamento e metas; capacidades administrativas e busca de informações; know-how ou conhecimento; comprometimento, persistência e resiliência; qualidade e eficiência; e independência e autoconfiança.

    Clique aqui para fazer sua inscrição.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Um dos maiores desafios da educação superior brasileira é mudar o mapa da pós-graduação para superar as desigualdes regionais. Essa é uma das diretrizes para o avanço do setor apontadas na abertura do seminário Preparando a Avaliação, na quarta-feira, dia 25, em Brasília.


    De acordo com o diretor de avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Lívio Amaral, enquanto São Paulo conta com 650 programas de pós-graduação, estados das regiões Norte e Nordeste não chegam a ter dez cursos. Isso influi diretamente na produção técnico-científica brasileira. “Mais cursos significam mais produção de conhecimento e de ciência e tecnologia”, afirmou.


    Em uma exposição sobre o sistema nacional de pós-graduação, Amaral mostrou como o Poder Público ainda é o principal responsável pela pós-graduação no país. As instituições federais e estaduais são responsáveis por mais de 80% da oferta de cursos de mestrado e doutorado.


    Avaliação — “A avaliação tem apenas um critério: desempenho máximo. Curso bom tem autocobrança”, afirma o presidente da Capes, Jorge Guimarães, ao definir o processo de aferição. “O curso deve formar bem os estudantes. Não adianta apenas um excelente grupo de pesquisa.”


    Para Guimarães, do encontro devem ser extraídos dados e informações que fundamentem um novo plano nacional de pós-graduação.


    O seminário, que se estenderá até esta sexta-feira, 27, é composto por apresentações sobre áreas como ciências exatas, linguística, letras e artes. Em cada uma das apresentações é feita uma síntese da área, com o número de programas e a expectativa de crescimento para os próximos anos. Participam do encontro os coordenadores de todas as 46 áreas do conhecimento.


    O encontro é visto por Lívio Amaral como uma oportunidade para debater e atualizar vários aspectos da avaliação trienal no próximo ano. “A avaliação só continuará sendo esse patrimônio construído coletivamente se tivermos a capacidade de realizá-lo com transparência”, disse.


    A cada três anos, a Capes avalia todos os cursos de pós-graduação stricto sensu do país. Em 2010, serão aferidos mais de quatro mil cursos de mestrado e doutorado. A avaliação abrange termos de proposta, corpos docente e discente, inserção social, teses, dissertações e produção intelectual.


    Saiba mais sobre a avaliação trienal na página eletrônica da Capes.

    Assessoria de Imprensa da Capes

  • A troca de experiências e o conhecimento sobre educação e ciência é o principal objetivo do seminário internacional Diálogo Brasil-China sobre Educação, a ser realizado nesta quarta-feira, 21, às 9 horas, no Memorial da América Latina, em São Paulo. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, participa da abertura do evento.

    Reconhecida pela excelência de suas instituições de ensino superior e alto nível de desenvolvimento tecnológico, a China mantém cooperação antiga com o Brasil. As relações entre os dois países são amparadas pelo Acordo de Cooperação Cultural e Educacional, assinado em 1º de novembro de 1985, bem como pela Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), estabelecida em 24 de maio de 2004.

    Este ano, China e Brasil também assinaram memorando de entendimento relativo ao programa Ciência sem Fronteiras. O acordo prevê a oferta de cinco mil vagas de intercâmbio para estudantes chineses e brasileiros de graduação, pós-graduação e pesquisadores visitantes.

    A programação do seminário prevê para quinta-feira, 22, a Feira de Educação com as Universidades Chinesas, promovida pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do MEC com uma delegação de 166 representantes de instituições de ensino superior chinesas.

    Assessoria de Comunicação Social
  • A Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão vinculado ao Ministério da Educação, realizou na quinta-feira, 16, o seminário A Avaliação da Pós-Graduação Brasileira. Participaram pró-reitores de instituições de todo o Brasil, além de integrantes do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES).

    “É uma reunião inédita”, disse o presidente da Capes, Abílio Baeta Neves, na abertura do seminário. “A intenção é que hoje sejam postas incompreensões e comentários, de forma a ser construído um relacionamento que nos leve a uma avaliação amplamente compreendida, seja nas áreas do conhecimento, seja dentro das universidades.”

    De acordo com Neves, é importante criar espaços para a melhoria da comunicação. “De modo a tornar mais transparente as ações referentes à avaliação da pós-graduação.”

    O presidente do Fórum de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (Foprop), Joviles Trevisol, considera a avaliação como tema permanente na agenda dos pró-reitores. “O diálogo permite que abordemos temas que nos preocupam e que dúvidas sejam sanadas para que, assim, possamos atingir bons resultados”, afirmou. “Todos querem que seus programas sejam melhores, em prol de qualificar a pós-graduação brasileira. As expectativas são muito boas.”

    O representante do CTC-ES, Paulo Jorge Parreira colocou o grupo à disposição para esclarecer dúvidas e tornar o processo mais claro e transparente. “O CTC é a instância, de alguma forma, decisória no que diz respeito à abertura de cursos novos e atribuição de notas”, disse. “Isso não é feito de uma forma distante da comunidade, muito pelo contrário, é extremamente próximo, à medida que são os nossos consultores, representantes da comunidade, que fazem parte das comissões para que as decisões sejam tomadas em conjunto.”

    Durante o encontro, a titular da Diretoria de Avaliação (DAV) da Capes, Rita Barata, fez apresentação sobre o processo de análise de propostas de cursos e resultados de avaliação de propostas de cursos novos. Segundo ela, até 2007 havia uma tendência ascendente na quantidade de cursos novos aprovados. De 2007 a 2010, houve queda, em decorrência de revisão de critérios após a avaliação trienal e, após 2010, uma estabilização. Em 2013, quando houve nova avaliação, registrou-se mais uma queda. “Portanto, a diminuição de propostas aprovadas não tem relação com orçamento, mas com a revisão de critérios e com o aumento de propostas de baixa qualidade. O fomento é posterior à recomendação.”

    A diretora destacou que há equilíbrio na recomendação de propostas por região: “Não temos nada contra ou a favor de qualquer região; avaliamos cada proposta, cada programa e estamos preocupados com a qualidade dos cursos”.

    A avaliação do Sistema Nacional de Pós-Graduação, na forma como foi estabelecida a partir de 1998, é orientada pela Diretoria de Avaliação e realizada com a participação da comunidade acadêmico-científica por meio de consultores ad hoc. A avaliação é atividade essencial para assegurar e manter a qualidade dos cursos de mestrado e doutorado no país.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Capes 

  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, participou na manhã desta terça-feira, 8, na sede da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), da abertura do Seminário ABMES 35 anos. Foram debatidos os desafios, a trajetória e as perspectivas da educação superior nas últimas três décadas e o Novo Fies – que, em 2018, terá três modalidades e 100 mil vagas a juro zero. Além de representantes do setor, também estiveram presentes três membros da Academia Brasileira de Letras: Arnaldo Niskier, Marcos Vilaça e Merval Pereira.

    Mendonça Filho ressaltou a importância do trabalho desenvolvido pela ABMES na educação superior. “As instituições privadas têm uma contribuição fundamental para a educação do nosso país, mas não podemos observá-la de forma isolada e destacar exclusivamente a educação superior. Isso nos remete a uma reflexão necessária de que a distância que nos separa de um país desenvolvido e justo socialmente é grande”, afirmou.

    Atualmente, o Brasil é o quinto país do mundo em quantidade de matrículas de estudantes na educação superior, com aproximadamente 8 milhões de alunos matriculados. Desse total, 76% estão em instituições privadas. No âmbito político, a ABMES defende a livre iniciativa na educação superior e apresenta propostas para a área.

    “Hoje somos a voz do ensino particular no Brasil”, explica o diretor-presidente da entidade, Janquiê Diniz. “Esses 35 anos foram fundamentais para a educação brasileira, mas ainda há um longo caminho pela frente. Nossa missão é lutar pelos interesses e direitos das mantenedoras associadas, inclusive judicialmente, e seguir desempenhando esse papel com firmeza”.

    Ministro Mendonça Filho discute a trajetória da educação superior nas últimas três décadas e o Novo Fies durante seminário da ABMES (Foto: Luciano Freire/MEC)

    Prêmio – Ao longo da tarde, houve ainda o lançamento do Memorial 35 anos, com o registro de todos os momentos da ABMES desde sua fundação. À noite, foi realizado um jantar para o anúncio dos vencedores do primeiro Prêmio ABMES de Jornalismo – ao qual concorreram 225 trabalhos, com 24 profissionais selecionados para a final.

    Histórico – Fundada em agosto de 1982, a ABMES congrega quase 1,2 mil entidades mantenedoras da educação superior particular de todo o país, com o objetivo de representá-las nas mais diversas instâncias, governamentais e não governamentais, e de contribuir para o fortalecimento da educação superior particular brasileira.

    A entidade desenvolve ações na área acadêmica e no âmbito político, com equipe técnica multidisciplinar. Na área acadêmica, elabora estudos sobre temas relacionados ao segmento privado. Já no âmbito político, registra uma trajetória de luta pelos interesses legítimos das instituições mantenedoras e mantidas, tendo como norte a defesa da livre iniciativa na educação.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  •  

    O Ministério da Educação, em parceria com o grupo Banco Mundial, organizou o seminário Evidências Internacionais para a Reforma do Ensino Médio no Brasil. Aberto nesta quinta-feira, 17, na sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em Brasília, o evento será encerrado na sexta-feira, 18, no escritório do Banco Mundial, também na capital federal. Na cerimônia de abertura, o titular da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Rossieli Soares da Silva, destacou a importância das alterações que estão em curso no Brasil. “A oportunidade de mudança é uma chance para podermos caminhar, como vários países já fizeram”, afirmou.

    Também presente, a secretária-executiva do MEC, Maria Helena de Castro, defendeu a reforma proposta pelo governo federal para o ensino médio. “No momento em que a Finlândia extinguiu o conteúdo tradicional, só oferecendo língua e matemática, não faz sentido estarmos presos a um currículo ultrapassado”, disse. “Precisamos entender do que nossos alunos precisam.”

    No seminário, que reuniu especialistas em educação do Brasil e do exterior, foram relatados exemplos de nações como Suíça, Polônia e México, com a apresentação de mudanças similares à que está em curso no país. “Entendemos que o Brasil precisa de uma discussão interna, mas ajuda ter exemplos do que já acontece no exterior”, disse o diretor do Banco Mundial para o Brasil, Martin Raiser. “O Banco Mundial tem um histórico de apoio em todo o mundo, temos ajudado os países parceiros a responderem à questão-chave: como as crianças e jovens estão adquirindo as habilidades que precisam?”

    Exemplos — Integrante de uma das mesas de discussão, a diretora do Instituto Europeu de Educação e Política Social, Janet Looney, falou sobre a possibilidade de os estudantes estarem entediados com os currículos tradicionais. “O que fazer a respeito?”, indagou. Segundo ela, é necessário tornar os conteúdos relevantes, entender o que os estudantes precisam e quais são os interesses deles. “Isso demanda uma quantidade grande de professores para atender aos interesses diferentes e necessidades de aprendizado de uma sala inteira”, disse. “À medida que os professores desenvolvem mecanismos para orquestrar uma sala de aula inteira, conseguem dar aos alunos os testes que eles precisam para aprender e diagnosticar suas necessidades. Isso faz parte do trabalho do professor.”

    Outro convidado foi Erik Swars, gerente internacional sênior do Instituto Federal para Educação Vocacional da Suíça. Em seu país de origem, os estudantes já escolhem, ao concluírem o ensino fundamental, entre o ensino médio ou o técnico. “Na Suíça, o dado é surpreendente: dois terços dos jovens optam pelo caminho do ensino técnico”, revelou. “Para os jovens, essa é uma opção muito atraente por causa do trabalho e do salário.”

    Além disso, de acordo com Swars, os estudantes podem continuar no sistema educacional. “É possível começar no ensino técnico e chegar ao doutorado, se ele optar por isso”, garantiu.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Em sua participação no seminário Inovações em Práticas, Gestão e Políticas Educacionais, o ministro Henrique Paim (C) destacou a construção pelo MEC de um sistema de avaliação e de estatísticas educacionais que permite identificar onde estão os problemas e traçar alternativas para atingir melhorias (foto: Assessoria de Imprensa/Capes)Uma destinação maior de recursos associada a uma gestão efetiva constituem o segredo para que a educação avance mais no país. Esta foi uma das conclusões da sessão de abertura do seminário Inovações em práticas, gestão e políticas educacionais, promovido nesta quinta-feira, 14, pela FGV Projetos, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e Ministério da Educação.

    O ministro da Educação, Henrique Paim, destacou os avanços empreendidos nos últimos anos do ponto de vista de estruturação, planejamento e gestão da educação no Brasil. Um exemplo, citou Paim, foi a construção de um sistema de avaliação e de estatísticas educacionais que permite identificar onde estão os problemas e traçar alternativas para atingir melhorias, em referência ao Censo da Educação Básica.

    O ministro ressaltou ainda o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), prova anual que oferece acesso à educação superior e a inúmeras outras oportunidades educacionais. “A consolidação dos sistemas de avaliação e de estatísticas funciona como base para inovarmos e formularmos políticas de acordo com as necessidades do país”, disse.

    Em paralelo, Paim lembrou que houve acréscimo nos recursos destinados ao setor, graças ao aumento do orçamento do MEC, a projetos que conseguiram convencer governantes a investir mais na área, além de um conjunto de mecanismos perenes para financiamento, a exemplo do Fundo de Desenvolvimento e Manutenção da Educação Básica (Fundeb).

    Conforme o ministro, tão importante quanto o financiamento é prosseguir no aperfeiçoamento da gestão. “Já avançamos muito neste sentido, a exemplo da implantação do sistema de compras públicas compartilhadas com municípios e estados, que proporcionaram economia, transparência, rapidez e padronização no controle de qualidade”, afirmou.  “Criadas as condições mínimas, o MEC tem que assumir um papel de coordenação em torno da aprendizagem, da questão curricular e da formação dos professores”, disse Paim.

    Inclusão – A necessidade de mais iniciativas para ampliação e fortalecimento do ensino básico foi defendida pelo presidente da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Carlos Ivan Simonsen Leal. “Não podemos manter a disparidade que existe no ensino básico. O Brasil já andou muito nesta área, mas precisa avançar mais”, disse Leal.

    Para o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, a educação básica é o melhor instrumento de inclusão. Há seis anos a Capes passou a atuar também na qualificação da educação básica, estimulando e otimizando associações da pós-graduação com os ensinos fundamental e médio. “Temos um conjunto de ações com o foco nos estudantes de licenciatura”, disse Guimarães.

    Entre essas ações está o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), que conta com 90 mil bolsistas estudantes de licenciatura, futuros professores. De acordo com o presidente da Capes, o plano é chegar a 100 mil bolsas, que é o número de professores da educação básica que se aposentam por ano no Brasil. Outra iniciativa é o Programa de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), que conta hoje com a participação de 57 mil professores de escolas públicas.

    Assessoria de Comunicação Social



  • Aproximar pesquisadores, estudantes, agentes públicos e professores internacionais e locais, para discutir políticas educacionais e o trabalho docente. Este é um dos objetivos do Seminário Internacional Valorização Docente na Educação Básica, que começa na quarta-feira, 22. Promovido pela Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), o evento será realizado na sede da instituição em Recife, e é aberto ao público.

    Ao longo de três dias, serão apontados os resultados do Programa Institucional Valorização Docente na Educação Básica (2016-2019), cujo intuito é construir conhecimento e contribuir no desenvolvimento de políticas públicas para o setor. Além disso, também serão discutidas tendências internacionais de reformas na educação pública com a participação de pesquisadores da Espanha, França, Chile e Portugal.

    De acordo com a coordenadora do programa na Fundação Joaquim Nabuco, Viviane Toraci, esta será uma oportunidade para que docentes tenham uma ampla visão do campo das políticas educacionais no Nordeste e das principais discussões em curso no Brasil e em outros países. “Além do debate, temos o objetivo de promover a troca de conhecimentos entre pesquisadores internacionais, locais, agentes públicos e comunidade escolar. Acreditamos que isso contribuirá para o desenvolvimento de políticas públicas para a melhoria da educação no Brasil”, comenta Viviane.

    A conferência de abertura do evento será com Antoni Verger, professor de sociologia da Universidade Autônoma de Barcelona (Espanha), que compartilhará sua experiência no projeto Reformed [Reforming Schools Globally: A Multiscalar Analysis of Autonomy and Accountability Policies in the Education Sector].

    Durante o encontro, também haverá apresentação do levantamento documental das políticas estaduais de educação das nove unidades federativas do Nordeste. O trabalho, que conta com um pesquisador representante de cada estado, busca identificar e analisar as transformações recentes na organização da educação básica.

    A ação integra a pesquisa Docência na Educação Básica, coordenada pelo Grupo de Estudos sobre Política Educacional e Trabalho Docente (Gestrado/UFMG) e realizada em cooperação com a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). Além de representantes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Fundaj, integram o projeto pesquisadores da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Universidade de Estrasburgo e Universidade de Lisboa, com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

    Assessoria de Comunicação Social

  • Uma educação acolhedora, inclusiva e que assegure o direito de aprender de todos os alunos está em discussão no Seminário de Educação em Direitos Humanos, Sexualidade, Gênero e Diversidade Sexual.


    Aberto nesta quarta-feira, 1º, o seminário abriga reuniões, debates e grupos de trabalho importantes para subsidiar as ações da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) em relação aos temas abordados. O encontro ocorre no Hotel Grand Bittar, em Brasília, até sexta-feira, 3.


    “Precisamos discutir quais as melhores estratégias para enfrentar os preconceitos reproduzidos na escola”, disse o secretário de educação continuada, alfabetização e diversidade do Ministério da Educação, André Lázaro, durante abertura do seminário.


    Ele defendeu a adoção de medidas capazes de apoiar professores e escolas a se tornarem agentes de mudanças sociais, ao assegurar um espaço de aprendizado que respeite a diversidade. “Não podemos tolerar que determinadas características dos alunos sejam pretexto para punição”, afirmou em relação aos estudantes discriminados em função de cor, sexo, etnia, preferência religiosa, condição socioeconômica, etc.


    Para o secretário, a atitude de preconceito é a mesma em situações diversas, mas as diferenças não podem ser reduzidas a uma só e precisam ser tratadas de forma específica e direcionada. “Esse é um desafio que se desdobra em públicos – os negros, as mulheres, os homossexuais, os pobres, por exemplo – e em temas – educação em direitos humanos ou diversidade sexual”, exemplificou.


    O desempenho escolar dos alunos, de acordo com André Lázaro, é afetado quando não se sentem acolhidos no ambiente escolar. Para discutir formas de ajudar as escolas a superar o problema, o seminário reúne professores universitários envolvidos com projetos sobre os temas, além de representantes da Secretaria Especial de Direitos Humanos, de ONGs e de instituições ligadas à temática.

    Maria Clara Machado

    Confira a programação

  • O exame dos vários modelos de organização do ensino médio em diversos países e sua articulação com a educação técnica e profissional, pontos fortes e desafios estarão em debate no Seminário Internacional de Políticas sobre Melhores Práticas no Ensino Médio. O encontro, em 3 e 4 de maio, em Brasília, reunirá especialistas e gestores em educação de países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) — Brasil, Estados Unidos, Canadá Inglaterra, França, Escócia, Chile e Uruguai.

    No primeiro dia do evento, promovido pelo Ministério da Educação e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com o apoio da OCDE, será abordado o tema Tendências e Melhores Práticas Internacionais no Ensino Médio.

    A pesquisa Melhores Práticas em Escolas de Ensino Médio no Brasil, que analisou 35 instituições de São Paulo, Paraná, Ceará e Acre, também será debatida durante o seminário. Realizado no ano passado, o estudo identificou os fatores responsáveis pelas atividades que as próprias equipes escolares associam ao bom desempenho dos alunos. Também foram analisados aspectos das principais políticas públicas para o ensino médio em cada um dos quatro estados. A pesquisa foi desenvolvida pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação, em parceria com o BID e com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

    Assessoria de Imprensa da SEB
  • Na abertura do seminário, Maria do Pilar Lacerda destacou benefícios para o ensino nos últimos anos, como o Fundeb e o fim da DRU para a educação (Foto: Fabiana Carvalho)Que tipo de ensino médio o Brasil precisa? Para responder a essa pergunta, cerca de 130 especialistas em educação de vários países estão reunidos em Brasília, nesta segunda-feira, 3, no Seminário Internacional de Políticas sobre Melhores Práticas no Ensino Médio. O encontro vai até terça-feira, 4.

    “É importante lembrar que estamos falando da juventude e sua complexidade, da diferença entre gerações, que causa, muitas vezes, confrontos e conflitos nas escolas”, disse a secretária de educação básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar Lacerda, na abertura do encontro. Hoje, no Brasil, há 4,8 milhões de jovens entre 15 e 17 anos que cursam o ensino médio.

    Pilar citou diversos avanços já alcançados em relação a essa etapa de ensino nos últimos anos, como a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e o fim da desvinculação de recursos da união (DRU) para a educação — devolve R$ 11 bilhões anuais ao orçamento do Ministério da Educação e permite a obrigatoriedade da matrícula dos quatro aos 17 anos. Além disso, a secretária lembrou da ampliação dos programas de transporte escolar, livro didático e biblioteca, estendidos ao ensino médio.

    O representante da área de políticas para a educação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Carlos Herrán, considera a troca de experiências entre os países benéfica para a formulação de políticas públicas. O economista apresentará, durante o seminário, os resultados de uma pesquisa feita pelo banco, a pedido do Ministério da Educação, sobre as melhores práticas no ensino médio em quatro estados brasileiros — Ceará, São Paulo, Acre e Paraná.

    Marcelo Perez, também do BID, elogiou a atuação do Brasil na área da avaliação e do financiamento educacionais. “Todas as ações a favor da educação tornam os brasileiros mais livres e capazes de participar ativamente dos processos sociais, culturais e econômicos de seu país”, disse.

    Para Ian Whitman, representante da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), é necessário que a escola ajude os jovens a expandir horizontes. “O mundo está mudando; o século 21 requer novas habilidades. Se quisermos ter trabalhadores qualificados, em qualquer área, precisamos dar boa formação a eles, desde a base”, enfatizou.

    Participam do seminário secretários de educação de 23 estados e do Distrito Federal, além de representantes dos Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, França, Escócia, Chile e Uruguai.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Buenos Aires — Repensar o ensino médio foi a linha do discurso do ministro da Educação, Fernando Haddad, no encerramento do Seminário Internacional A Educação no Contexto da Integração Latino-Americana e o Papel do Ensino Médio, na terça-feira, 8, em Buenos Aires. “Precisamos repensar o ensino médio, que não seja tão uniforme quanto o ensino obrigatório, nem tão exclusivo quanto o superior” disse o ministro. “Temos que adaptar a escola ao jovem, não o jovem à escola.”

    O seminário foi promovido pelo Mercosul Educacional e realizado no Ministério da Educação da Argentina, em Buenos Aires. Durante dois dias, foram discutidos temas relacionados à integração educacional dos países da América Latina, com ênfase no ensino médio. Na segunda-feira, 7, foi abordado o tema Obrigatoriedade e Inclusão.

    Em seu pronunciamento, Haddad salientou que o ensino médio sempre foi visto como um rito de passagem da educação básica para o ensino superior e para as classes altas da população. “Estamos em processo de recuperação do tempo perdido em educação que tanto aflige nossos países, somando esforços para sanar a dívida educacional com nossos povos”, disse.

    Para o ministro, é hora de pensar em novas soluções para garantir o interesse e a permanência dos jovens no ensino médio. “Uma maior abertura implica inovar, sair do propedêutico e pensar novos itinerários formativos, ampliar as necessidades de formação para o plano do esporte, da cultura”, afirmou.

    Hoje, na opinião de Haddad, o jovem pede mais que a escola do século 20 foi capaz de oferecer. “Não há país da América Latina que não esteja preocupado com a problemática da juventude, e nossos países têm se debruçado sobre problemáticas comuns”, completou.

    Desafios— As apresentações de representantes da Argentina, do Uruguai e do Brasil mostraram que há muito em comum nos desafios impostos e nas cobranças feitas a cada um dos países da região. De acordo com a publicação Informe sobre Tendências Sociais e Educativas na América Latina (2008), do Instituto Internacional de Planejamento da Educação de Buenos Aires e da Organização dos Estados Iberoamericanos para Educação, Ciência e a Cultura (OEI), um em cada dez adolescentes latino-americanos não estuda, não trabalha nem busca trabalho e 6% dos adolescentes entre 15 e 17 anos estão atrasados pelo menos quatro anos em relação à série correspondente à idade. Nos países da América Central, a proporção de adolescentes atrasados quatro anos ou mais é quatro vezes maior em relação aos países do Cone Sul, onde tal situação não chega a 3% dos estudantes, oriundos, quase na totalidade, de famílias de baixa renda. Essa situação tende a piorar em relação a alunos do sexo masculino e moradores de áreas rurais.

    “Temos hoje um clima social favorável a cobrar o direito pela educação e a garantia à educação inclusiva, para todos”, afirmou Pablo Urquiza, diretor de políticas socioeducativas do Ministério da Educação da Argentina. “Educação e conhecimento são bens públicos e direitos sociais, que devem ser garantidos pelo Estado”, diz Stella Maldonado, secretária-geral da Confederação dos Trabalhadores da Educação da República Argentina (Ctera).

    Assessoria de Comunicação Social
  • Estudo inédito apresentado nesta quarta-feira, 21, servirá de base para debate nacional com as redes de ensino sobre a remuneração média dos professores em exercício na educação básica. O levantamento, resultado de uma nova metodologia do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), contém informações que poderão contribuir, por exemplo, para a formulação do Custo Aluno-Qualidade Inicial (Caqi) e para discussões sobre a carreira dos professores.

    O estudo, referente a 2014, foi feito a partir do cruzamento das bases de dados do Censo Escolar com a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e da Previdência Social. O levantamento mostrou uma população de 2.080.619 professores e a seguinte remuneração média:

    REMUNERAÇÃO MÉDIA PONDERADA POR CARGA HORÁRIA PADRONIZADA PARA 40H SEMANAIS – BRASIL – 2014


    Fonte: Inep

    Os dados revelam que a maior remuneração é dos professores da rede federal de ensino que atuam, prioritariamente, no ensino médio. A rede municipal, 45 vezes maior que a federal, paga menos da metade. E a rede privada tem os salários mais baixos.

    Além disso, segundo o estudo, existem disparidades regionais e inter-regionais na remuneração de professores. Apesar das redes de ensino serem distintas, há casos de estados em que os professores trabalham 20 horas semanais e, mesmo assim, têm remuneração maior que professores com carga de 40 horas semanais, apesar de existir o piso nacional.

    Metodologia – Os dados de remuneração de docentes só foram possíveis pela combinação de duas bases de dados. De um lado, o Censo Escolar, de âmbito nacional, realizado anualmente pelo Inep com a participação de todas as escolas públicas e privadas do país. O levantamento abrange diferentes etapas e modalidades: ensino regular (educação infantil e ensinos fundamental e médio), educação profissional, educação especial e educação de jovens e adultos (EJA). São coletados dados sobre estabelecimentos de ensino, inclusive dependência administrativa; alunos e matrículas; movimento e rendimento escolar dos estudantes; docentes e vínculos dos docentes com as escolas. Desde 2007, o Censo Escolar faz uma coleta de dados individualizados que permitem o acompanhamento do estudante e do docente.

    Do outro lado está a base de dados da Rais, do Ministério do Trabalho e Previdência Social, que determina, como obrigatória, a declaração de todas as pessoas jurídicas de direito privado; órgãos da administração direta e indireta dos governos federal, estadual ou municipal; inscritos no CNPJ com ou sem empregados; todos os empregadores, conforme definidos na CLT; empresas individuais; cartórios extrajudiciais e consórcios de empresas; autônomos e profissionais liberais que mantiveram empregados; condomínios e sociedades civis; empregadores rurais e pessoas físicas que mantiveram empregados; e filiais, agências, sucursais, representações vinculadas à pessoa jurídica domiciliada no exterior.

    Remuneração – A partir do cruzamento, a metodologia considerou a média das remunerações mensais informadas na Rais por esfera administrativa (empregador), referentes ao ano-base 2014 e devidas em cada mês trabalhado, pagas ou não, computados os valores considerados rendimentos do trabalho. Compõem a remuneração mensal informada na Rais: salários, ordenados, vencimentos, soldos, soldadas, honorários, vantagens, adicionais extraordinários, suplementações, representações, bonificações, gorjetas, gratificações, participações, produtividade, porcentagens, comissões e corretagens. O 13º não é incluído no cálculo.

    Seminário – Os dados foram apresentados no Seminário 10 Anos de Metodologia de Coleta de Dados Individualizada dos Censos Educacionais, que celebra uma década do acompanhamento de estudantes e professores. Foi essa metodologia que permitiu o cruzamento das bases. O evento faz parte das comemorações dos 80 anos de fundação do Inep e foi realizado em 20 e 21 de junho, na Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC), em Brasília (DF). 

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep


  • Desta terça, 16, até 25 de maio, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) recebe inscrições para o Seminário Enade. O encontro, realizado todos os anos, debate temas voltados para os cursos que serão avaliados no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) em cada edição.

    O Seminário Enade 2017 será realizado em 1º de junho, no auditório do Inep. O objetivo é explicar os aspectos operacionais das inscrições e da aplicação do exame aos Procuradores Institucionais (PI) e coordenadores de curso de todas as Instituições de Ensino Superior (IES).

    Cursos – Nesta edição, com aplicação em 26 de novembro, o Enade vai avaliar os estudantes dos cursos que conferem diploma de bacharel nas áreas de arquitetura e urbanismo, engenharia ambiental, engenharia civil, engenharia de alimentos, engenharia de computação, engenharia de controle e automação, engenharia de produção, engenharia elétrica, engenharia florestal, engenharia mecânica, engenharia química, engenharia e sistemas de informação. Também serão avaliados os cursos que conferem diploma de bacharel e licenciatura nas áreas de ciência da computação, ciências biológicas, ciências sociais, filosofia, física, geografia, história, letras-português, matemática e química; dos cursos que conferem diploma de licenciatura nas áreas de artes visuais, educação física, letras-português e espanhol, letras-português e inglês, letras-inglês, música e pedagogia; e finalmente, dos cursos que conferem diploma de tecnólogo nas áreas de análise e desenvolvimento de sistemas, gestão da produção industrial, redes de computadores e gestão da tecnologia da informação.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep

  • Termina nesta terça-feira, 14, o prazo para as instituições de educação superior inscreverem representantes nos seminários do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de 2011. Os encontros serão realizados no Hotel Nacional, em Brasília, na quinta-feira, 16, e na sexta, 17.

    Nos encontros, os representantes — procuradores institucionais e coordenadores dos cursos avaliados no Enade de 2011 — receberão orientações sobre a legislação e os aspectos operacionais do exame. As provas serão aplicadas em 6 de novembro.

    Este ano, serão avaliados pelo Enade estudantes dos cursos de bacharelado em arquitetura e urbanismo e engenharia; de bacharelado ou licenciatura em biologia, ciências sociais, computação, filosofia, física, geografia, história, letras, matemática e química; de licenciatura em pedagogia, educação física, artes visuais e música; de tecnólogo em alimentos, construção de edifícios, automação industrial, gestão da produção industrial, manutenção industrial, processos químicos, fabricação mecânica, análise e desenvolvimento de sistemas, redes de computadores e saneamento ambiental.

    A inscrição deve ser feita na página eletrônica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

    Assessoria de Imprensa do Inep

  • Com o intuito de integrar as redes estadual de educação básica e federal de ensino técnico profissional, teve início nesta terça, 25, o seminário Desafios e Perspectivas no Itinerário de Formação Técnica e Profissional no Ensino Médio, que prossegue até quarta-feira, 26. Na abertura do evento, promovido pelo MEC, por meio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), o ministro da Educação, Rossieli Soares, apresentou um panorama da educação brasileira a partir de dados relacionados à permanência dos jovens na escola, rendimento e desempenho dos estudantes brasileiros.

    “O Brasil tem apenas 9% das matrículas do ensino médio em educação técnica, enquanto países desenvolvidos têm de 40% a 50%”, destacou o ministro. “O Brasil precisa avançar e dar oportunidade para os jovens também poderem escolher o itinerário formativo técnico e profissional dentro do ensino médio. Esse é um dos grandes desafios para o país. O ensino médio tem que fazer mais sentido para os jovens”.

    A formação técnica e profissional corresponde ao quinto itinerário formativo do Novo Ensino Médio. De acordo com as alterações propostas na Lei nº 13.415, que estabelece as diretrizes e bases da educação brasileira, o currículo do ensino médio passa a ser composto pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e por itinerários formativos específicos, serão definidos pelos sistemas de ensino e podem ser optativos para os estudantes.

    O evento reúne secretários estaduais e municipais de educação, além de representantes da Rede Federal de Ensino Técnico e Tecnológico e de entidades ligadas à educação profissionalizante. “Este é um seminário que fala da educação de jovens deste país e nós fizemos o esforço para que fosse organizado de forma integrada e representativa, para que possa contribuir com a construção de um ensino médio mais justo, o que inclui a educação profissional”, ressaltou a secretária da Setec, Kátia Smole.

    Durante o seminário Desafios e Perspectivas no Itinerário de Formação Técnica e Profissional no Ensino Médio, o ministro da Educação, Rossieli Soares, destacou o desafio de criar oportunidades no ensino técnico para os jovens (Foto: Mariana Leal/MEC)

    IFPR - A programação do evento traz, ainda, apresentações de casos bem-sucedidos de implementação do ensino técnico. Uma das experiências levadas ao público é a do Instituto Federal do Paraná (IFPR), que tem trabalhado com uma grade curricular baseada na concepção dos itinerários formativos, presente no texto do Novo Ensino Médio. “Os estudantes se sentem parte do processo de construção do seu aprendizado e isso gera resultados positivos e uma formação mais adequada, porque os conteúdos que eles escolhem contemplam o que é necessário para eles”, explicou o reitor do IFPR, Odacir Antônio Zanatta.

    O reitor também destacou a importância do seminário para a construção de um ensino médio que evolua em questões como melhoria do desempenho dos estudantes e maior permanência dos jovens em sala de aula. “Um evento deste porte tem um significado muito grande e possibilita avanços necessários”, disse. “Temos gargalos que precisamos resolver, e uma oportunidade dessas, que traz pessoas para debater e encontrar soluções, é algo necessário. ” O caso apresentado pelo reitor é aplicado no campus Jacarezinho do IFPR há quatro anos.

    No encerramento do seminário, será fechado um documento com perguntas e respostas para compor um guia de implantação do quinto itinerário para as secretárias estaduais.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Abertura do Congresso Internacional de Matemáticos ocorreu nesta quarta-feira, 1º, no Rio de Janeiro, e teve a presença do ministro da Educação, Rossieli Soares (Foto: André Nery/MEC)

    Rio de Janeiro, 1º/8/2018 – O Brasil recebe, pela primeira vez, o mais importante e tradicional encontro de matemáticos do mundo. A abertura do Congresso Internacional de Matemáticos (ICM 2018, na sigla em inglês) realizada nesta quarta-feira, 1º, no Rio de Janeiro, contou com a presença do ministro da Educação, Rossieli Soares. “É um momento histórico para toda a sociedade matemática brasileira, mas também da América do Sul e da América Latina”, destacou o ministro. “É um prazer estar aqui hoje e ter o Rio de Janeiro nos próximos dias como a capital mundial da matemática”.

    Com cerca de 2,5 mil pesquisadores dos cinco continentes, o evento segue até o próximo dia 9 e terá mesas redondas sobre temas como distribuição de gênero, história da matemática, desenvolvimento da disciplina nos países em desenvolvimento e o impacto que a tecnologia tem nessa ciência exata. Esta é a 28ª edição do ICM.

    O diretor-geral do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), Marcelo Viana, também presidente do Comitê Organizador do ICM, ressaltou que o Brasil passa por um momento histórico e de reconhecimento do avanço das pesquisas nessa área. “Há 70 anos, praticamente não havia pesquisa em matemática no país, mas isso mudou quando o Brasil foi promovido e passou a integrar o grupo máximo da União Matemática Internacional [Grupo 5], que reúne as 11 nações mais avançadas na área”, afirmou.

    Em nível nacional, o ICM integra o Biênio da Matemática do Brasil 2017-2018, responsável pelas ações nacionais e internacionais destinadas, entre outros objetivos, a incentivar o estudo da disciplina, popularizá-la e promover atividades que contribuam para aproximá-la do público.

    Nobel da Matemática – Durante o evento, o ministro Rossieli Soares fez a entrega da mais importante premiação da matemática mundial, a Medalha Fields, conhecida como Nobel da Matemática. A honraria é destinada aos matemáticos mais notáveis e promissores do planeta, destaques da área com menos de 40 anos de idade.

    Até hoje, Artur Ávila é o único brasileiro da história a ganhar a medalha, conquista registrada em 2014. Atualmente, ele divide seu tempo entre a Escola Técnica Federal de Zurique, na Suíça, e o Impa, onde fez toda a sua formação.

    Os vencedores deste ano são os professores Caucher Birkar, iraniano, 40 anos, da Universidade de Cambridge, na Inglaterra; Alessio Figalli, italiano, 34 (Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, Suíça); Peter Scholze, alemão, 30 (Hausdorff Center for Mathematic, Bonn, Alemanha); e Akshay Venkatesh, indiano, 35 (Universidade de Stanford, Califórnia, Estados Unidos). Até hoje, somente 56 matemáticos receberam essa distinção, instituída em 1936.

    Obmep - Os medalhistas de ouro da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) também participaram do ICM 2018 e tiveram a oportunidade de entrar em contato com os quatro mais importantes matemáticos do mundo. E não é só isso. Na quinta-feira, 2, 576 estudantes de escolas públicas e privadas de todo o Brasil receberão a medalha de ouro conquistada na Obmep de 2017.

    “Esses jovens, de escolas públicas, buscam seu caminho desde cedo na matemática”, lembrou Rossieli Soares. “Quem sabe, dessas centenas de jovens, também saiam grandes professores e pensadores. É muito importante ter os jovens aqui neste evento, olhando este mundo e este universo de grandes pensadores”.

    Maior olimpíada estudantil do país, destinada a alunos do sexto ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio, a Obmep reuniu 18,2 milhões de concorrentes de 99,6% dos municípios brasileiros – 17,8 milhões de escolas públicas e os demais de instituições privadas.

    A Obmep é elaborada pelo Impa e promovida com recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e do MEC, com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).

    ICM – Nunca antes realizado no hemisfério Sul, o primeiro ICM aconteceu em 1897, em Zurique, na Suíça. O evento é organizado a cada quatro anos pelo país-sede em parceria com a União Matemática Internacional (IMU).

    Assessoria de Comunicação Social



  • Atualmente, aproximadamente 3,5 mil estudos relacionados à pesquisa clínica estão sendo realizados no Brasil. Com o objetivo de impulsionar os trabalhos nessa área, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, realiza, a partir desta quinta-feira, 8, em Brasília, o I Seminário Internacional de Pesquisa Clínica. A abertura do evento contou com a presença do ministro Rossieli Soares.

    “É importante ter um seminário como esse para disseminar as boas práticas que existem entre a Rede Ebserh, mas também discutir os problemas e buscar soluções de governança que sejam para todos os hospitais universitários”, destacou o ministro. “Esta é uma grande oportunidade que temos aqui de colecionar essas boas práticas e mostrar para todo o Brasil”.

    Realizado em parceria com a I Jornada Nacional de Governança da Rede Ebserh, que reúne superintendentes de todos os 40 hospitais da rede, além de gestores de todas as áreas da estatal, o seminário segue até o próximo dia 10 e conta com a participação de pesquisadores da rede de hospitais franceses CHU (similar à Rede Ebserh) e do Assistence Publique – Hôpitaux de Paris, um dos mais importantes hospitais da França. Eles estão no Brasil para trocar experiências sobre pesquisa clínica.

    “Termos a presença desses pesquisadores é fundamental, pois eles têm uma desenvoltura muito forte na França, na área de pesquisa clínica, dentro dos hospitais universitários”, elogiou o presidente da Ebserh, Kleber Morais. “É um dia em que a Ebserh está feliz, porque vamos ter troca de ideias na área de gestão e um aprofundamento de como podemos fazer para capitanear essas pesquisas clínicas de altíssima importância para o nosso país.” Kleber Morais lembrou que os hospitais da Rede Ebserh respondem por 45% dos estudos autorizados no país na área de pesquisa clínica.

    Importância – Rossieli Soares aproveitou a oportunidade para falar sobre a importância da pesquisa dentro dos hospitais. “Nós temos que lembrar que os hospitais são universitários. Eles vivem do ensino, precisam formar os futuros médicos, enfermeiras e profissionais da área de saúde. Os hospitais vivem da pesquisa, porque nós também temos, como filosofia para as nossas universidades, a necessidade de encontrar soluções para a saúde dos brasileiros. Temos um potencial grande nos hospitais universitários. E a extensão engloba o atendimento à população, pois milhões de brasileiros são atendidos neles. A pesquisa hoje nos hospitais já acontece, mas devemos, cada vez mais, fortalecê-la.”

    O ministro também enumerou os desafios da área de pesquisa no Brasil. “Temos sempre que olhar para as melhores cabeças dentro dos nossos hospitais universitários”, disse. “Nós temos hospitais muito bem-equipados, com pesquisas que são feitas com transferência de tecnologia, recebendo pessoas de fora, como temos aqui os franceses hoje, mas também levando conhecimento a ser compartilhado. Temos condição de inovar, aproximando-nos de outros setores, como a Marinha, que coordena o projeto de desenvolvimento do submarino nuclear e que, por conta desse projeto, desenvolve pesquisas para a saúde, certamente um dos usos mais nobres. Nossos hospitais precisam estar próximos, ajudando nessa pesquisa, inclusive para baratear, no fim das contas, a saúde pública brasileira.”

    Pautas – Durante os três dias de seminário, haverá espaço para  intercâmbio interinstitucional; exposição sobre avanços na implementação das ações das diversas áreas da empresa e compartilhamento de experiências de sucesso desenvolvidas na Rede Ebserh; apresentação dos processos de gestão interna e elementos estruturantes de centros de pesquisa franceses; troca de experiências entre instituições de pesquisa e órgãos fomentadores e reguladores; e fomento da agenda de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação em saúde na rede.

    O evento conta com o apoio dos ministérios da Educação e da Saúde (MS) e da Organização Pan Americana da Saúde (Opas), vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS).

    Assessoria de Comunicação Social

     

Fim do conteúdo da página