Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Todas as notícias
Início do conteúdo da página
  • Os cerca de 3 mil delegados que vão participar da Conferência Nacional de Educação (Conae), de 28 de março a 1º de abril, em Brasília, começam a receber no prazo de 15 a 20 dias os documentos com as propostas para os debates. Os materiais serão enviados por correio eletrônico.

    O tema central da Conae é Construindo um sistema nacional articulado de educação: Plano Nacional de Educação – suas diretrizes e estratégias de ação. Os documentos que vão nortear as atividades dos participantes nos quatro dias da conferência foram aprovados pela comissão organizadora do evento nesta quarta-feira, 27.

    O documento-base, com 120 páginas, apresenta os eixos temáticos enriquecidos com propostas encaminhadas pelas conferências estaduais realizadas em 2009. Pelo regimento da Conae, fazem parte deste material as contribuições apresentadas por, pelo menos, cinco unidades da Federação.

    Já o documento complementar traz as emendas encaminhadas por menos de cinco estados. Neste caso, um ou mais delegados podem solicitar destaque nas plenárias das comissões durante a Conae. O coordenador da comissão organizadora da conferência e secretário executivo adjunto do Ministério da Educação, Francisco das Chagas, lembra que para receber os documentos, os delegados devem informar o endereço do correio eletrônico. Para a conferência, o Ministério da Educação vai imprimir os dois materiais.

    Na avaliação de Francisco das Chagas, a Conae é a primeira conferência da educação de caráter plural. Ela vai reunir todos os segmentos da educação e de todos os setores: educação básica e superior, pública e privada, gestores, professores, pais, alunos e setores organizados da sociedade civil.

    Desse debate abrangente, explica o coordenador, vão sair propostas que devem se transformar em políticas de Estado, além de diretrizes para orientar a construção do próximo Plano Nacional de Educação (PNE), para vigorar no período de 2011 a 2020.

    Agenda– A comissão nacional organizadora da Conae fará reunião em fevereiro para tomar uma série de decisões, entre elas, promover adequação do regimento da conferência e estabelecer a dinâmica das votações plenárias. A previsão é de que a conferência terá 52 colóquios para aprofundar os temas dos seis eixos e a participação de cerca de 160 palestrantes.

    Eixos – Para facilitar os debates, a comissão organizadora da conferência dividiu o tema central em seis eixos: papel do Estado na garantia do direito à educação de qualidade: organização e regulação da educação nacional; qualidade da educação, gestão democrática e avaliação; democratização do acesso, permanência e sucesso escolar; formação e valorização dos profissionais da educação; financiamento da educação e controle social; justiça social, educação e trabalho: inclusão, diversidade e igualdade.

    Informações adicionais podem ser obtidas na página eletrônica da Conae. 

    Ionice Lorenzoni

  • Integrantes do Fórum Nacional de Educação discute a organização da Conae (Foto: Letícia Verdi/MEC) A plenária do Fórum Nacional de Educação (FNE) reuniu-se nesta quarta-feira, 10, na sede do Ministério da Educação, em Brasília, para discutir a organização da Conferência Nacional de Educação (Conae). O encontro aprovou a publicação do documento Cenário da Educação Nacional, que servirá de apoio aos debates em todas as conferências preparatórias, municipais e intermunicipais.

    O documento apresenta dados e diretrizes que servem de complemento ao documento-referência O PNE na Articulação do Sistema Nacional de Educação – Participação Popular, Cooperação Federativa e Regime de Colaboração, publicado pelo fórum em outubro último.

    O coordenador do Fórum e da Conae 2014, Francisco das Chagas Fernandes, explicou que a conferência vem sendo preparada desde 2012. “Este ano nós estamos promovendo as etapas municipais e as etapas estaduais”, disse. A Conae será realizada de 17a 21 de fevereiro de 2014, em Brasília. Nela serão elaboradas propostas para auxiliar o Distrito Federal, estados e municípios a implementar o PNE.

    O FNE é o espaço de interlocução entre a sociedade civil e o Estado. Composto por 39 entidades e órgãos ligados à educação brasileira, o fórum avalia os impactos da implementação do Plano Nacional de Educação (PNE) e acompanha, junto ao Congresso Nacional, a tramitação de projetos legislativos referentes à política nacional de educação.

    Pela manhã, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, participou do lançamento da Conae na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados.

    Diego Rocha

    Conheça o documento-referência O PNE na Articulação do Sistema Nacional de Educação

    Leia mais...
    Deputados fazem lançamento da Conferência Nacional da Educação

  • Cultura popular com toques eruditos. É o que promete a apresentação do músico pernambucano Antônio Nóbrega, uma das atrações culturais da Conferência Nacional de Educação (Conae) 2010. Nóbrega tem formação clássica, mas se destacou fazendo apresentações de música e teatro popular. Violinista por formação, o artista, que se apresenta no auditório máster do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, nesta quarta-feira, 31, às 19h, também toca rabeca, violão, bateria, além de cantar.

    Assim como a apresentação de Nóbrega, as atividades culturais da Conae são todas gratuitas e foram trazidas de diversos cantos do país. Além do artista pernambucano, também se apresentam, nesta quarta-feira, às 20h, o trio Tradição do Forró e a cantora Renata Jambeiro, ambos do Distrito Federal. 

    Grandes nomes como Ariano Suassuna marcaram presença na conferência. O escritor foi responsável por uma das atividades mais concorridas do evento: uma aula espetáculo com direito a música e toques de literatura. “Eu fiquei muito entusiasmada de ficar cara a cara com o autor de O auto da compadecida”, relatou Daniela Costa, cearense, que participa como ouvinte da conferência.

    O público de 3 mil pessoas que participam do evento podem apreciar cortejos, apresentações de música, dança, teatro, repente, jazz, entre outros. Confira a programação cultural completa na página da Conae. A conferência termina nesta quinta-feira, 1º de abril.

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia mais sobre a Conae.
  • São Paulo – A elaboração de um sistema articulado de educação foi um dos temas discutidos em audiência pública nesta quinta-feira, 1º, na Assembléia Legislativa do estado de São Paulo. Os debates precedem a realização da etapa paulista da Conferência Nacional de Educação (Conae), que será aberta nesta sexta-feira, dia 2.


    Reuniões preparatórias à Conae serão realizadas nos 26 estados e no Distrito Federal. O encontro em São Paulo inaugura as etapas estaduais dos debates. A conferência nacional será em Brasília, de 28 de março a 1º de abril.


    De acordo com a representante do Ministério da Educação em São Paulo, Iara Bernandi, os debates apontarão caminhos importantes para melhorar a qualidade da educação em regime de colaboração. “O fim do mecanismo da Desvinculação dos Recursos da União para a educação e a obrigatoriedade do ensino também para alunos do ensino médio, que hoje estão em discussão no Congresso, são repercussões da conferência de educação básica de 2007”, exemplificou.


    Para o deputado estadual Simão Pedro (PT), a conferência tratará de temas fundamentais, como o aumento dos recursos destinados ao financiamento da educação. “Os recursos devem ser revertidos ao aumento de salários dos professores, à construção de planos de carreira, à formação dos profissionais e à inclusão de alunos”, enumerou.


    Durante a audiência pública, o deputado ainda defendeu a destinação dos recursos do pré-sal para a educação e sugeriu a adesão do governo paulista ao programa federal Brasil Alfabetizado – de alfabetização de jovens e adultos.


    Para o coordenador da etapa paulista da Conae, José Adinan Ortolan, a realização da conferência nacional representa um momento histórico, em que, pela primeira vez, todos os setores da educação discutem juntos temas relevantes da área, como a elaboração do novo Plano Nacional de Educação. “Em São Paulo, serão 2,7 mil delegados discutindo cerca de 2 mil emendas ao documento referência da Conae”, afirmou.


    Participaram dos debates na assembléia legislativa parlamentares do estado, estudantes, profissionais de educação, representantes da União dos Dirigentes Municipais de Educação de São Paulo, da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, organizadores da Conae no estado, membros do Ministério da Educação, de organizações não governamentais e da sociedade civil. A etapa paulista da Conae se estenderá até domingo, 4 de outubro.

    Maria Clara Machado

  • A realização da próxima Conferência Nacional de Educação (Conae) em 2014 e a construção de um calendário geral para as ações ligadas ao evento são os principais temas da reunião geral do Fórum Nacional de Educação (FNE), que acontece nesta terça-feira, 20, em Brasília.

    O encontro, com representantes de entidades do governo e da sociedade civil, se resume em duas grandes discussões, de acordo com o secretário-executivo adjunto do Ministério da Educação, Francisco Chagas, coordenador do fórum. “Nossa pauta hoje são basicamente dois pontos. O primeiro a respeito das emendas ao Plano Nacional de Educação, outro sobre a deflagração de um calendário geral para a construção da próxima Conferência Nacional de Educação”, explica.

    A última Conae aconteceu em 2010 e contou com a participação de 2,5 mil delegados de todo o país. Na ocasião, o texto aprovado nos seis eixos temáticos da conferência serviu de base para a elaboração do atual Plano Nacional de Educação (PNE), cujo projeto tramita no Congresso Nacional.

    Na plenária desta terça-feira, ainda serão discutidas as emendas apresentadas na Câmara dos Deputados ao PNE e elaborado um documento com o posicionamento do fórum a respeito. “A intenção é oferecer ao relator do plano na Câmara as emendas recomendadas e não recomendadas de acordo com a última Conae”, afirma Chagas.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Cerca de 100 pessoas, entre coordenadores e técnicos das comissões estaduais preparatórias da 1ª Conferência Nacional de Educação (Conae), participam nesta quinta e sexta-feira, 30 e 31, em Brasília, de palestra e oficinas sobre os módulos de relatoria e cadastro de participantes. A Conae será realizada em 2010, mas as etapas preparatórias nos municípios e estados e a eleição de delegados acontecem em 2009.

    O encontro será aberto às 14 horas, no Phenícia Bittar Hotel, pelo coordenador da Conae e secretário executivo adjunto do Ministério da Educação, Francisco das Chagas. A seguir, haverá uma exposição sobre o desenvolvimento das fases municipais preparatórias com conferência. A segunda parte do encontro será utilizada para oficinas de treinamento sobre os módulos de relatoria e cadastro de participantes.

    Comissões especiais – Em paralelo ao encontro de coordenadores e técnicos dos estados, acontecem três reuniões de membros da comissão nacional: a comissão especial de mobilização e divulgação da Conae tem encontro com representantes do Movimento Negro, e vai discutir, entre outros temas, critérios de participação de pessoas sem direito a voz e voto na Conae.

    A comissão de dinâmica e sistematização vai trabalhar no documento sobre diretrizes para o Plano Nacional de Educação e em um caderno de orientações de como elaborar relatórios de sistematização das conferências estaduais. Já a comissão de infraestrutura e logística vai tratar da estrutura física da conferência nacional, que envolve planejamento de hospedagem e passagem, planejamento e orientações para as feiras de exposições e estantes. As três comissões reúnem-se na quinta-feira, das 9h às 12h.

    Ionice Lorenzoni
  • O Tocantins foi o primeiro estado a cadastrar no sistema de relatoria desenvolvido pelo Ministério da Educação todas as propostas aprovadas em conferência estadual para integrar o Documento Base da Conferência Nacional de Educação 2014 (Conae). Os tocantinenses inseriram 178 propostas para o desenvolvimento da qualidade da educação no Brasil.

     

    Outras 14 unidades da federação já iniciaram o processo de cadastramento, totalizando mais de 4,3 mil propostas inscritas. Além de Tocantins, o sistema de relatoria recebeu informações do Acre, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

     

    De acordo com o coordenador da comissão especial de monitoramento e sistematização do Fórum Nacional de Educação, Arlindo Queiroz, a estimativa é superar 10 mil propostas. “A grande quantidade de propostas registradas reflete a qualidade do debate e a ampliação do processo de participação nas conferências estaduais”, disse.

     

    Na última conferência nacional, realizada em 2010, foram registradas cerca de 5 mil propostas.

     

    A Conae será realizada de 1721de fevereiro de 2014, em Brasília. Serão elaboradas propostas para auxiliar o Distrito Federal, estados e municípios a implementar o Plano Nacional de Educação (PNE). A conferência terá como base para os debates o documento-referência O PNE na Articulação do Sistema Nacional de Educação – Participação Popular, Cooperação Federativa e Regime de Colaboração.


    Assessoria de Comunicação Social

  • Um balanço sobre as ações educacionais dos últimos anos e a discussão de novas perspectivas para o setor estarão em debate na Conferência Nacional de Educação (Conae). Lançada nesta quinta-feira, 23, em Brasília, pelo ministro Fernando Haddad, a Conae será realizada em abril de 2010, na capital federal.


    Até lá, serão realizadas conferências preparatórias nos estados e municípios, com a participação dos setores da sociedade civil e dos governos envolvidos com todas as etapas e níveis da educação. A intenção é mobilizar a sociedade e enriquecer o encontro nacional.


    “As mudanças não ocorrem só com atos administrativos. A sociedade precisa incorporar a educação como valor”, disse o ministro. De acordo com Haddad, a participação e a mobilização social já vêm ocorrendo.


    A realização de três conferências anteriores ajudou, segundo o ministro, a estimular o debate com a sociedade. Em 2006, a educação profissional e tecnológica foi tratada em conferência nacional. Em 2008, a educação básica e, este ano, a indígena.


    O tema central da Conae — Construindo o Sistema Nacional Articulado de Educação: Diretrizes e Estratégias de Ação — está relacionado a questões do dia a dia da escola, segundo o coordenador da Conae, Francisco das Chagas Fernandes. “O tema é macro, mas quando falamos em transporte escolar, em merenda, esses assuntos têm a ver com o regime de colaboração”, explicou.


    Além do tema central, serão discutidas questões como financiamento da educação, gestão democrática, avaliação, formação dos professores e visão sistêmica da educação. Outro debate importante, na avaliação do ministro, diz respeito à elaboração do novo Plano Nacional de Educação (PNE), que vigorará a partir de 2011.


    “Essa conferência tem a responsabilidade de fazer um balanço do (atual) PNE, dos oito anos de governo e de descortinar as perspectivas educacionais de 2011 a 2020”, disse, Haddad, em alusão ao próximo PNE, que deve prever metas educacionais a serem cumpridas num período de dez anos. Para Haddad, as discussões podem orientar o país na busca de patamares mais elevados de financiamento. “Entre 2005 e 2007, já passamos de 3,7% para 4,7% do PIB em investimentos públicos”, ressaltou.

    Maria Clara Machado

  • Os conselheiros escolares de Osasco, município da região metropolitana de São Paulo, querem participar da conferência estadual de educação prevista para outubro. O encontro será preparatório para a Conferência Nacional de Educação (Conae), marcada para o ano que vem, em Brasília, no período de 28 de março a 1º de abril.

    O pedido dos 134 conselhos escolares de Osasco foi encaminhado, na semana passada, à comissão estadual preparatória da Conae pela secretária municipal de educação, Maria José Favarão. No documento, ela pede vagas para delegados escolares, com direito a voz e voto nas instâncias estadual e nacional.

    Como o regimento interno da Conae prevê a participação de conselheiros, sem explicitar as áreas de representação, o coordenador dos conselhos escolares do município paulista, Paulo Sérgio Marcelino, lembra que um dos eixos do documento-referência da Conae trata da gestão democrática, tema relacionado à atividade dos conselhos e ao cotidiano da escola. Com base nesse quesito, os conselheiros reivindicam representação direta.

    Osasco foi sede da conferência intermunicipal, realizada em junho, para preparar o evento estadual. Conselheiros de 17 municípios apresentaram cerca de 500 propostas.

    O tema central da conferência nacional será Construindo um Sistema Nacional Articulado de Educação: o Plano Nacional de Educação, Diretrizes e Estratégias de Ação. Para preparar o evento, a comissão organizadora sugeriu que o tema fosse debatido em instâncias municipais, intermunicipais e estaduais. Em cada etapa preparatória são eleitos delegados para a representação na fase seguinte. O documento-referência, os eixos temáticos e o calendário estão disponíveis na página eletrônica da Conae.

    Ionice Lorenzoni
  • Debatedores da Conferência Nacional de Educação (Conae) defendem maior participação dos conselhos estaduais e municipais na fiscalização do financiamento da educação. O assunto foi debatido no colóquio Financiamento da Educação: Controle Social e Regulação dos Setores Público e Privado, nesta terça-feira, 30.

    Na opinião da representante da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Célia Tavares, não há como discutir financiamento e qualidade da educação sem falar de gestão democrática. “Conselhos, escolas, sociedade, todos têm que participar do controle dos investimentos”.

    Célia também acredita ser necessária a inclusão de uma disciplina de gestão de recursos nos cursos de licenciatura. “Os professores precisam ser formados em gestão da educação, como um todo”.

    Para o representante do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Francisco Gaudêncio, a gestão participativa se fortaleceu quando o debate sobre qualidade da educação ganhou mais força. “O Brasil tem avançado nessa questão, principalmente pelo surgimento de movimentos de controle social. Sem essa participação, não tem como haver boa gestão pública”, disse.

    Sobre a regulação dos setores público e privado, os debatedores foram contrários a mercantilização da educação. “Como está disposto na Constituição Federal de 1988, o ensino é livre à iniciativa privada, contanto que se cumpram as normas do ensino nacional e que o poder público regule a qualidade do ensino”, afirmou Celina Arêas, diretora da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação do setor privado (Contee).

    Romualdo Portela, professor da Universidade de São Paulo, fez coro. “A educação oferecida pelo setor privado tem que ser percebida como uma concessão do poder público e ser autorizada e avaliada por ele, senão, se torna meramente uma atividade comercial”.

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia mais sobre a Conae.
  • Aos 37 anos de vida, Márcio Adriano de Azevedo contabiliza 30 anos de educação pública. Foi aluno, professor, mestrando e doutorando. O docente, hoje no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte, veio à Conferência Nacional de Educação, em Brasília, para discutir gestão articulada entre União, estados e municípios.

    Nesta segunda-feira, 29, Márcio fez parte do colóquio Sistema Nacional, Planejamento e Gestão da Educação. “Precisamos de uma co-responsabilização ao invés de desresponsabilização”, diz. A experiência em educação pública é, segundo o professor, uma estratégia a mais para a gestão eficiente. “Durante muito tempo, quem pensou a educação pública desse país jamais tinha frequentado uma escola pública”, argumenta.

    A professora Marlei Fernandes de Carvalho, outra debatedora do colóquio, defende a redução da hierarquização na gestão educacional. “Os entes federados devem ser encarados como iguais”, afirma. Uma das principais questões debatidas na Conferência é justamente um sistema articulado para gestão e financiamento da educação do país.

    A Conae terá, até a próxima quinta-feira, dia 1º, 52 colóquios com representantes de todos os estados do país. A programação completa do evento está disponível na página da conferência. As discussões servirão de subsídio para a elaboração do Plano Nacional de Educação – política para os próximos 10 anos.

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia mais sobre a Conae.

  • O ministro Aloizio Mercadante participa de audiência pública na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. Com ele, o presidente da comissão, deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP), ao centro, e o deputado Artur Bruno (PT-CE), à direita (Foto: João Neto/MEC)O lançamento da Conferência Nacional da Educação (Conae) 2014 foi realizado nesta quarta-feira, 10, para parlamentares da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, participou do ato simbólico. Ele leu a declaração solene dando início oficial aos trabalhos.

    A deputada Fátima Bezerra (PT-RN) coordenou o ato de lançamento na Câmara da segunda edição da Conae. A intenção, segundo ela, era divulgar a importância do evento para os demais parlamentares que acompanham a temática da educação. “A Conae é um ato estratégico para discutir as ações dos próximos anos”, salientou.

    Segundo a deputada, a Conae precisa do apoio dos deputados para avançar na discussão do Plano Nacional da Educação (PNE) e do financiamento para a educação. Fátima também ressaltou a importância de levar debates sobre a Conae para as assembleias legislativas.

    A Conae é organizada pelo Fórum Nacional de Educação (FNE), um espaço inédito de interlocução entre a sociedade civil e o Estado brasileiro, e reivindicação histórica da comunidade educacional. O FNE é composto por 35 entidades representantes da sociedade civil e do poder público. De caráter permanente, o FNE foi criado em 2010.

    Paula Filizola

    Leia mais...
    Encontro aprova documento que orientará eventos preparatórios
  • O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) da Presidência da República vai realizar este ano uma série de oficinas regionais preparatórias para a Conferência Nacional de Educação (Conae), evento coordenado pelo MEC. A participação do CDES nos debates que antecedem a conferência, se deve a uma parceria entre a comissão organizadora da Conae e o conselho, celebrada esta semana.


    As Desigualdades na Escolarização no Brasil e Indicadores de Equidade do Sistema Tributário Nacional, relatórios produzidos pelo Observatório da Equidade do CDES, divulgados este mês, serão os temas da série de oficinas. A proposta do CDES é realizar oficinas com a comissão organizadora da Conae e com as comissões que preparam as conferências no Ceará, Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Sul.


    Além dessa ação direta, o Observatório da Equidade também vai enviar os dois relatórios aos palestrantes da Conferência Nacional da Educação, a título de contribuição, e preparar resumos dos documentos que serão entregues a todos os delegados na Conae, durante o evento, em abril de 2010.


    O diretor de programas da Secretaria Executiva Adjunta do Ministério da Educação, Arlindo Queiroz, explica que os dados educacionais e os indicadores oferecidos pelo CDES são documentos preciosos na preparação da conferência. O relatório que trata das Desigualdades na Escolarização no Brasil, por exemplo, traz dados, tabelas e análises sobre cada etapa da educação básica e dos ensinos profissional e superior, sobre gênero, analfabetismo, as questões regionais, causas, conseqüências das desigualdades.


    Além de assumir compromisso em defesa das propostas do documento-referência da Conae, especialmente no eixo que trata do financiamento da educação, o CDES também vai colocar o endereço eletrônico da conferência em seu portal, explica Queiroz.


    Quem é – O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social é um órgão da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República composto por representantes da sociedade civil – empresários, trabalhadores, igrejas, imprensa, membros do governo. Entre suas funções estão acompanhar o desenvolvimento das políticas sociais do governo e analisar resultados.

    Ionice Lorenzoni

  • Como inserir a pauta dos direitos humanos no currículo da educação básica, do nível médio e dos cursos de educação superior? Uma das mesas da Conferência Nacional de Educação (Conae), que acontece em Brasília, debateu o assunto nesta quarta-feira, 31.

    O plano nacional de educação em direitos humanos prevê ações como o enfrentamento à violência, à intolerância étnico-racial, de gênero e de orientação sexual. O desafio, entretanto, está em trazer as pautas da área para o cotidiano de pais, alunos, professores e funcionários da escola. “Acho que não temos como criar uma disciplina para tratar direitos humanos. É um tema transversal”, argumentou o professor universitário José Heleno, de Diamantina (MG).  

    O plano prevê ações na educação básica, superior, não-formal e para formação de profissionais dos sistemas de justiça e segurança. Uma das demandas, por exemplo, é aumentar o número de disciplinas e linhas de pesquisas das universidades públicas a tratar do assunto. Uma pesquisa feita em parceria entre a Secretaria Especial de Direitos Humanos e a Pontifícia Universidade de Campinas (PUC) demonstrou a falta de disciplinas ligadas à área nos cursos de psicologia.

    Outra discussão também está ligada à presença de psicólogos e assistentes sociais em sala de aula para impedir ações como assédio e maus tratos no ambiente escolar. O plano foi elaborado em parceria pelo Ministério da Educação, Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH) da Presidência da República, Ministério da Justiça e Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), entre outros. O documento pode ser acessado na página da SEDH.

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia mais sobre a Conae.


  • A aproximação da capacidade financeira entre todos os estados e municípios brasileiros pode facilitar o avanço na qualidade da educação no país. A premissa foi consenso entre os participantes da mesa de debates sobre o potencial das políticas tributária e educacional para o desenvolvimento da equidade, nesta quarta-feira, 31, durante a Conferência Nacional de Educação (Conae).

    O técnico de planejamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), José Ribeiro, destacou a relação entre os dados tributários e a educação. “No Brasil, em que a educação é descentralizada, o pacto federativo precisa distribuir capacidade fiscal em todo o território”, afirmou. “Assim, o Oiapoque, no Amapá, pode ter uma cesta de bens compatível com São Paulo, guardadas as devidas proporções.”

    Para Ribeiro, é preciso haver uma reformulação das ferramentas de distribuição de recursos, como os fundos de participação dos municípios e estados. “Hoje, a capacidade financeira entre os entes é díspare, o que faz com que uma escola precise de computadores, mas outra precise de água e luz”, disse. O pesquisador também defendeu o investimento de 6% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação. Hoje, são investidos 4,7%.

    “O país tem capacidade de se organizar em termos de distribuição de recursos”, disse Juçara Dutra, do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) da Secretaria de Relações Institucionais, após apresentar cruzamento de dados da educação e do sistema tributário.

    Paulo Speller, integrante do Conselho Nacional de Educação (CNE) e presidente da comissão de implantação da Universidade Federal da Integração Luso-Afro-Brasileira (Unilab), afirmou que o Brasil vem crescendo na correspondência entre a arrecadação e a distribuição de recursos. “Temos que chegar ao nível dos países da Escandinávia, onde os impostos são efetivamente transformados em políticas sociais para todos”, exemplificou.

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia mais sobre a Conae.
  • Atitudes como apagar a luz ou fechar a torneira são frequentemente encaradas como ações ambientalmente conscientes. Mas no debate sobre educação ambiental em tempos de mudanças climáticas, durante a Conferência Nacional de Educação (Conae), em Brasília, nesta quinta-feira, 31, o tema avançou. Os participantes defenderam que a educação ambiental estimule não apenas mudanças comportamentais dos alunos, mas questionamentos críticos sobre o atual modelo de desenvolvimento.

    “A ação de fechar a torneira deve ajudar o aluno a formar uma visão de mundo. Essa mudança não deve ter a ver com a conta de energia, mas com uma visão mais sistêmica, com a conta global do planeta”, disse a representante do Ministério da Educação, Rachel Trajber. Em sua visão, o modelo capitalista leva a uma sociedade competitiva e individualista, que faz do consumo uma finalidade, e não um meio para suprir as necessidades.

    A escola, na opinião de Rachel, ao incentivar mudanças comportamentais dos alunos, como reciclar o lixo, deve discutir o discurso hegemônico em que o atual modelo de produção é tido como natural. “Por que não podemos fazer a ciência pensar a partir do meio ambiente?”, questionou. “A escola poderia produzir energia solar, por exemplo, e a criança poderia entender por que isso é importante, ao mesmo tempo em que estudaria física”, sugeriu.

    O representante da organização não governamental WWF, Irinei Tamaio, argumentou que, em geral, quando se fala em consumo consciente, pensa-se apenas em atitudes comportamentais, sem levar em conta questões mais amplas. “A questão fica muito reduzida ao consumo consciente. Mas o consumo está muito relacionado a aspectos culturais e mentais. O foco apenas no comportamento leva a uma negação do estado de crise”, disse.

    De acordo com ele, no lugar de se questionar o modelo de produção, as pessoa adotam duas posturas: a adaptação à realidade ou adoção de medidas compensatórias. “Os educadores precisam adotar uma postura crítica que questione o modelo”, defendeu.

    O professor da Universidade de São Paulo, Marcos Sorrentino, acha que, para mudar a maneira como as pessoas encaram os problemas causados pelas mudanças climáticas, é preciso resgatar vínculos comunitários, de generosidade e participação.

    “É preciso apostar nesses vínculos, a partir da discussão de conceitos como o de identidade e o de pertencimento das pessoas a uma certa realidade”, disse. De acordo com ele, essas discussões permitem despertar a capacidade de agir das pessoas, que deixam de se sentir incapazes frente a um problema que, a primeiro momento, pareceria muito distante.

    Maria Clara Machado

    Leia mais sobre a Conae.
  • Uma educação para jovens e adultos que contemple as características para que eles voltem ao ambiente escolar foi tema de discussão da Conferência Nacional de Educação (Conae) nesta terça-feira, dia 30. Entre as necessidades dos alunos foram citados o horário especial e reduzido, livros adequados à idade dos alunos, merenda reforçada e formação de professores para a educação de jovens e adultos.

    O painel foi aberto com o relato do agricultor Alzerino Martins dos Santos. Pai de seis filhos, morador de Extrema, no interior de Rondônia, município que acabe de ser emancipado. Como mora no campo, as escolas mais próximas são de difícil acesso, sobretudo para uma de suas filhas, que têm Síndrome de Down. A solução que ele encontrou foi construir, junto com seus quatro filhos homens, uma escola em sua própria chácara e doá-la a prefeitura. Assim, além de seus seis filhos, 25 crianças das chácaras vizinhas puderam estudar.

    Com a escola pronta, 15 adultos quiseram voltar a estudar. “Mas a professora só queria ir nos dias de aplicar provas e eu queria que ela me ensinasse o conteúdo. Me senti expulso da escola que eu mesmo construí”, relatou o agricultor.

    Universidades
    – O papel das universidades na formação de docentes preparados para a realidade da Educação de Jovens e Adultos no país também foi debatido. “Analisei 31 currículos de cursos de universidades federais de licenciatura em letras e ciências biológicas e não encontrei nenhuma matéria voltada para a área”, argumentou Sérgio Haddad, debatedor da mesa.

    Professor da Universidade Católica e também de jovens e adultos na rede pública, o carioca Élcio da Silva pediu mais dinheiro para a área. “Aos que tiveram menos oportunidades, devem ser oferecidos mais recursos”, argumentou. Alzerino concorda. “Tenho medo de meus filhos terem ainda menos oportunidades do que eu”, disse.
    Uma das iniciativas elogiadas na ocasião foi o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação Jovens e Adultos (Proeja). Uma das ações do programa é a criação de material didático próprio, para pessoas com mais de 18 anos de idade que completaram o ensino fundamental e agora cursam o ensino médio integrado ao ensino profissionalizante.  

    Assessoria de Comunicação Social
  • A inclusão ou supressão de uma simples palavra – o advérbio “preferencialmente” – foi discutida durante quarenta minutos por delegados de todo o país, reunidos na plenária sobre democratização do acesso, permanência e sucesso escolar nesta quarta-feira, 31, durante a Conferência Nacional de Educação (Conae), em Brasília.

    Parece simples, mas a palavra, dentro do debate, sintetiza uma discussão importante, que diz respeito ao apoio da educação a distância ou não. Os participantes tiveram de decidir que tipo de proposta construiriam em relação à expansão da educação superior pública. Assim, os delegados precisaram optar pela supressão ou manutenção da palavra no seguinte texto: “Incrementar a expansão da educação superior pública (...), garantindo formação inicial em cursos de licenciatura e bacharelados preferencialmente presenciais, oferecidos por instituições de ensino superior públicas (...)”

    Neste contexto, a supressão da palavra “preferencialmente” significaria a defesa da expansão da educação superior apenas em cursos presenciais, excluindo a oferta da educação a distância. “A minha preocupação é com a qualidade da educação ofertada a distância. Muitas instituições privadas podem fazer disso mais um meio para fabricação de diplomas”, disse a pedagoga Rita Serra Faeda, delegada pelo estado do Rio de janeiro.

    “Eu sou favorável a toda educação pública de qualidade, a distancia ou presencial”, assinalou a delegada do Espírito Santo, Maria Madalena Alcântara. “Não podemos reafirmar nesta conferência preconceitos, porque isso prejudica o avanço de políticas públicas importantes. O que temos de defender é o acesso de todos à educação e a qualidade de todas as modalidades de educação”, defendeu a delegada pelo Ministério da Educação, Patrícia Barcelos.

    Os participantes, depois da votação, resolveram manter a palavra “preferencialmente” no texto e incluir a possibilidade de oferta de cursos de licenciatura e bacharelado pela educação a distancia, em instituições públicas de educação superior.

    Outros temas – Além da educação a distância, os participantes também decidiram como outras propostas referentes a acesso e permanência serão enviadas à plenária final. Sobre o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), por exemplo, representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) defenderam a sua avaliação constante. Em relação a cotas nas universidades – outro assunto que gerou polêmica – os delegados aprovaram proposta que reserva 50% das vagas nas instituições públicas para alunos egressos das escolas públicas, respeitando a proporção de negros e indígenas em cada ente federado, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Desde terça-feira, delegados de todo o país estão distribuídos em seis salões diferentes para discutir seis grandes temas até esta quinta-feira, 1º de abril, quando devem levar o resultado de suas deliberações à plenária final do encontro. As propostas aprovadas no encontro final de quinta-feira balizarão a elaboração do próximo Plano Nacional de Educação, que conterá metas educacionais de 2011 a 2020.

    Maria Clara Machado

    Leia mais sobre a Conae.
  • O Plano Nacional de Formação de Professores beneficiará 332 mil docentes em exercício na rede pública de ensino, até 2011. Dessas vagas, distribuídas em 90 mil instituições públicas de ensino superior, 46% são a distância e 54%, presenciais. Esses dados foram apresentados pelo secretário de Educação a Distância do MEC, Carlos Eduardo Bielschowsky, durante o colóquio Formação dos Professores da Educação da Educação a Distância, realizado nesta quarta-feira, 30, na Conferência Nacional de Educação (Conae), que acontece em Brasília.

    “Estamos promovendo uma mudança significativa no quadro da educação brasileira, dando a esses professores uma oportunidade de formação”, observou o secretário.

    Bielschowsky salientou ainda que o ensino a distância enfrentou problemas de oferta e hoje vem passando por um intenso processo de supervisão. “Temos agora um processo mais rigoroso de credenciamento. Ao todo, 38 instituições que oferecem essa modalidade de ensino estão sob supervisão, o que corresponde a 81% do corpo docente na modalidade, composta por quase 800 mil estudantes”, disse.

    A Universidade Aberta do Brasil (UAB) foi apontada por Bielschowsky como importante instrumento para o acesso ao ensino público de qualidade. Atualmente, ela conta com 170 mil estudantes de graduação e 80 mil de especialização.

    Participaram do colóquio a coordenadora geral de formação de professores da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Helena de Freitas, e a diretora do Sindicato dos Professores do Rio Grande do Sul (Sinprors), Cecília Maria Martins Farias.  Elas apresentaram um panorama geral sobre as necessidades de formação dos professores e concluíram que os problemas enfrentados pelo ensino a distância são semelhantes aos do presencial.

    Bielschowsky disse que a educação a distância facilita o acesso à qualificação profissional para os professores, permitindo que eles se graduem sem abandonar a sala de aula. Ele lembrou que três instituições já foram descredenciadas para a oferta da modalidade por não ofereceram a devida qualidade aos estudantes.

    Assessoria de Comunicação Social


    Leia mais sobre a Conae.
  • Se o ensino obrigatório dos quatro aos 17 anos fosse plenamente implantado hoje, haveria 3,5 milhões de estudantes a mais em sala de aula. Mas estados e municípios têm prazo até 2016 para cumprir o que determina a Emenda Constitucional 59, que também estabelece o fim gradual da desvinculação das Receitas da União (DRU) para a educação. A necessidade de construir escolas e capacitar professores, sobretudo de educação infantil, para atender a essa demanda, foi lembrada no colóquio Acesso à educação e obrigatoriedade, durante a Conferência Nacional de Educação (Conae), que é realizada em Brasília.

    A secretária de educação básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar Lacerda, trouxe exemplos antagônicos. “A cidade de Pará de Minas tem 100% de suas crianças matriculadas em escolas de educação infantil, enquanto há estados ricos que não tem 50%”, exemplificou. Os dados foram levantados para alertar estados e municípios quanto à necessidade de se preparar para essa nova realidade.

    Em 2010, também acaba o prazo para implementação do ensino fundamental de nove anos, ou seja, os estudantes devem ser matriculados a partir dos seis. “Olha que essa é uma meta conhecida e temos estados penando para implementá-la”, argumentou Pilar. O MEC têm programas específicos para incentivar a educação infantil, como o Proinfância, que investirá, até o final deste ano, R$ 800 milhões na ampliação e na melhoria das instalações destinadas à educação infantil.

    Pesquisas comprovam que crianças que começam a frequentar a escola antes dos seis anos de idade têm mais chances de chegar ao ensino superior.

    Direito- Vital Didonet, professor e pesquisador, aproveitou a ocasião para questionar o sentido do direito à educação. “Não estamos falando de garantir vagas na escola e sim de garantir a aprendizagem”, sustentou. Didonet também foi categórico quanto à necessidade de investimento na educação infantil. “Estamos construindo as diretrizes do próximo plano nacional. Educação infantil é prioridade”, propôs.

    Assessoria de Comunicação Social

    Leia mais sobre a Conae.
Fim do conteúdo da página