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Página inicial > Todas as notícias > Coordenador do MEC analisa o grande debate sobre os métodos de alfabetização
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  • Dois alunos dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia de todo país serão selecionados para participar de um curso de verão em ciências no estado norte-americano de West Virgínia, de 1º a 25 de julho deste ano. O instituto federal de Goiás (IFG) será o responsável pelo processo de seleção dos inscritos.

    O curso National Youth Science Camp é um programa intensivo de quatro semanas para jovens cientistas que tenham entre 16 e 18 anos e estejam cursando o ensino médio. Estudantes de outros países também estarão presentes. “Eles serão desafiados academicamente em uma série de palestras e estudos práticos, vão participar de inúmeras atividades esportivas ao ar livre, além de fazer amizades duradouras com pessoas de regiões mais diversas do planeta”, afirma o adido cultural da embaixada americana, David Hodge.

    Cada instituto federal deverá indicar dois alunos e enviar as propostas ao IFG, que encaminhará a lista dos selecionados à embaixada dos Estados Unidos no Brasil para que sejam escolhidos os finalistas. A última etapa do processo é uma entrevista por telefone com os responsáveis pelo programa. Daí sairão os dois participantes brasileiros, que viajam com todas as despesas pagas pelo governo americano.

    Para a seleção dos dois estudantes do IFG, a Diretoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão receberá as indicações de cada campus até o dia 15 de abril, sendo até quatro nomes de Goiânia e dois de cada um dos campi (Inhumas, Itumbiara, Jataí e Uruaçu). O diretor-geral de cada campus indicará os nomes. Os estudantes interessados devem preencher a ficha de inscrição e entregar na diretoria-geral do seu campus. Em Goiânia, o local de entrega é na diretoria da sede.

    Inscrições – Os interessados têm até o dia 15 de abril para se inscrever. Para concorrer, o candidato deve estar cursando o ensino médio, ter entre 16 e 18 anos até a data da viagem, falar inglês fluentemente, apresentar um histórico escolar com notas altas, dentre outros pré-requisitos. A ficha de inscrição e outras informações podem ser encontradas na página eletrônica do instituto federal de Goiás.

    Assessoria de Imprensa do IFG
  • Com a olimpíada, o instituto federal do Sul de Minas Gerais pretende estimular o ingresso de jovens nas carreiras técnico-científicas por meio da pesquisa e da inovação em agropecuáriaO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais promoverá, no segundo semestre, a primeira Olimpíada Brasileira de Agropecuária (Obap). O projeto, aprovado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), tem o apoio dos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia e será realizado em parceria com o setor de agrobiologia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais.

    A olimpíada, que terá a participação de aproximadamente 200 equipes, cada uma composta por quatro alunos e um orientador, em todo o território nacional, é dirigida a estudantes de ensino técnico de nível médio nas modalidade integrado e concomitante da área de agropecuária. A competição terá quatro etapas. As três primeiras virtuais, com avaliações de múltipla escolha, destinadas a avaliar o conhecimento nas áreas de agricultura e zootecnia.

    Na quarta fase, presencial, as 50 melhores equipes terão de apresentar uma inovação tecnológica em agropecuária, referente ao tema proposto para a olimpíada. Para esta última fase, as melhores equipes de cada uma das regiões do país e as cinco que obtiverem melhor pontuação geral nas três fases terão a viagem custeada para realização das provas no instituto federal do Sul de Minas Gerais. As etapas serão realizadas entre agosto e outubro próximos.

    Ao final da competição, as 15 melhores equipes receberão medalhas. A vencedora poderá ainda participar da International Earth Science Olympiad (Ieso), competição anual de ciências da terra, que será realizada no próximo ano, no Japão.

    A proposta da Obap é estimular o ingresso de jovens do ensino técnico de nível médio e nas carreiras técnico-científicas por meio da pesquisa e da inovação em agropecuária, aplicação de conhecimentos científicos, enfrentamento de situações desafiadoras e cooperação entre os envolvidos na olimpíada.

    As inscrições devem ser feitas de 6 de junho a 1º de julho, na página eletrônica da olimpíada.

    Diego Dubard
  • Para falar ao telefone, basta a pessoa conectá-lo ao equipamento desenvolvido pelo instituto federal Sul-Rio-Grandense e digitar a mensagemFalar em telefone público ficou mais fácil para pessoas com deficiência auditiva em Sapucaia do Sul (RS). Em outubro, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense instalou equipamento em um orelhão do campus que permite ao usuário a comunicação com uma central por meio de teclado acoplado a visor. O aparelho pode ser utilizado sem custos pela comunidade.

    O funcionamento é simples. Segundo a técnica em assuntos educacionais Aline Severo da Silva, coordenadora do Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (Napne), basta a pessoa conectar o fone no equipamento e digitar a mensagem. Na central, uma atendente fará a ligação e intermediará toda a comunicação com o destinatário. “O deficiente vai acompanhar tudo pelas mensagens que aparecerão no visor”, garante a coordenadora.

    O reitor Antônio Carlos Brod salienta que o instituto vem consolidando políticas de inclusão. “Inclusão só se faz com atitude. A iniciativa do campus de Sapucaia do Sul é um bom exemplo”, afirma. Segundo Brod, a meta é implantar o telefone especial em todos os campi do instituto.

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • Detentos da Penitenciária Federal de Mossoró, Rio Grande do Norte, participam do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – Formação Inicial e Continuada (Proeja-FIC). Na primeira turma, que teve as aulas iniciadas neste mês de abril, são atendidas 12 pessoas, selecionadas e encaminhadas após diagnóstico da própria instituição. Os privados de liberdade frequentam 1,4 mil horas de aulas entre o ensino fundamental e o profissionalizante, o que equivale a um ano e meio de curso.

    Parceria firmada entre o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte e a secretaria de Educação do estado permite aos detentos o acesso a 200 horas de aula para formação profissional no curso de auxiliar em gestão e qualidade em serviços e mais 1,2 mil horas para a elevação de escolaridade.

    “Trabalhamos na perspectiva de consolidar o projeto e, dependendo dos resultados, pretendemos ampliá-lo para as penitenciárias estaduais”, diz o coordenador-geral da iniciativa no instituto federal, Jailton Barbosa. “Além disso, estamos conversando com a penitenciária federal e há perspectiva de continuidade do projeto.”

    Jailton explica que o curso profissionalizante foi escolhido a partir de demanda local identificada pelo instituto. “A situação que apuramos aqui diz respeito à qualidade dos serviços locais; assim, o profissional poderá atuar em comércio e empresas da região”, afirma. A formação dos professores foi realizada entre dezembro do ano passado e abril.

    Segundo o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) do Ministério da Justiça, o Rio Grande do Norte concentra 6,6 mil dos privados de liberdade do país. Em dezembro de 2011, o Brasil tinha população carcerária de 514.582 pessoas.

    Rondônia— Em Rondônia, o Proeja-FIC é oferecido a 22 detentos da Penitenciária Federal de Porto Velho desde o fim do ano passado. A carga horária e a duração do curso são as mesmas da instituição potiguar. A diferença está na formação, que ocorre nas áreas de vendas e de auxiliar administrativo. No estado, o projeto é executado em parceria entre o Instituto Federal de Rondônia e o governo estadual.

    Danilo Almeida
  • O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília recebeu nesta segunda-feira, 14, um laboratório móvel para apoio a cursos técnicos a distância da Rede e-Tec Brasil. Até agora, 16 dos 40 laboratórios móveis previstos foram entregues a institutos federais de 11 unidades da Federação. A Rede e-Tec Brasil integra as ações do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

    Aulas teóricas e práticas dos cursos técnicos a distância oferecidos em dez polos pelo Instituto Federal de Brasília contarão agora com os recursos do novo laboratório móvel. “Inicialmente, ele será usado no campus de Samambaia, mas há previsão de deslocamento para os demais polos de ensino, à medida que os cursos forem implantados e as disciplinas específicas, introduzidas”, explica a coordenadora de ensino a distância na instituição, Marta Eliza de Oliveira. Samambaia é uma região administrativa do Distrito Federal, a 25 quilômetros de Brasília.

    O instituto de Brasília atende a 1,2 mil estudantes em cursos técnicos a distância por meio do Programa de Formação Inicial em Serviço dos Profissionais da Educação Básica dos Sistemas de Ensino Público (Profuncionário). Servidores dos quadros efetivos escolares nas áreas de alimentação escolar, multimeios didáticos, secretaria escolar e infraestrutura escolar têm acesso a cursos de formação técnica de nível médio. Para o segundo semestre deste ano, há previsão de oferta de 10 mil vagas no instituto por meio da Rede e-Tec.

    A meta da rede para este ano é oferecer 150 mil vagas de ensino técnico a distância em 800 polos. Em 2011, foram atendidas mais de 75 mil pessoas em 543 polos.

    Danilo Almeida
  • O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte desenvolve no estado o projeto do Mel, que beneficia três mil apicultores de 25 comunidades das regiões do Vale do Açu, Médio-Oeste e Mata Grande. A escola de processamento, conhecida como usina-escola de processamento de mel, é responsável pela capacitação dos apicultores e pela criação de uma cooperativa que comercializa o produto. O mel do instituto potiguar recebeu selo nacional que atesta a qualidade e permite a comercialização para outros estados.

    O projeto do Mel foi um dos empreendimentos apresentados por cinco institutos federais durante o seminário A Extensão Tecnológica no Brasil, realizado na terça-feira, 16, em Brasília. Estudantes e professores divulgaram projetos de extensão, produtos e pesquisas de alta tecnologia desenvolvidos em todas as regiões do país.

    Para o presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Cláudio Ricardo Gomes de Lima, os projetos de extensão de instituições de ensino tecnológico devem dar suporte às micro e pequenas empresas. “O conhecimento deve ser colocado à disposição da sociedade”, destacou. Lima afirma que o Brasil deve divulgar mais a ciência e a tecnologia e ampliar a oferta de cursos na área tecnológica.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Institutos Federais desenvolvem o ensino profissional (Foto: Arquivo/MEC)O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano sedia a partir de segunda-feira, 22, a Reunião dos Dirigentes dos Institutos Federais de Educação Profissional e Tecnológica (Reditec) de 2012. Estarão em debate, entre outros temas, as políticas de educação profissional e tecnológica no Brasil, o papel dos institutos federais nessas políticas, o planejamento e as ações integradas de educação profissional e tecnológica, o desenvolvimento local e regional e a extensão tecnológica.

    O encontro vai se estender até o dia 26, no complexo de multieventos da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), em Juazeiro, Bahia, município vizinho a Petrolina, Pernambuco, onde o instituto federal tem sede. A Reditec é realizada desde 1977, pelo Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional Científica e Tecnológica (Conif). Ela reúne reitores e diretores dos institutos federais, centros federais de educação tecnológica (Cefet), Colégio Pedro II e escolas técnicas.

     

    O encontro deste ano reunirá representantes da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação e convidados dos Estados Unidos, Colômbia e Portugal para debates sobre a educação técnica e tecnológica em âmbito nacional e internacional. Entre os debatedores estarão o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho; a diretora-executiva da Rede de Instituições Técnicas, Tecnológicas e Universidades da Colômbia, Diana Pérez; o reitor da Universidade de Évora (Portugal), Carlos Braumann, e o coordenador de Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, Carlos de Ávila.

     

    Durante o encontro, será entregue a Medalha de Mérito Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, iniciativa do Conif como reconhecimento a pessoas que tenham serviços prestados à educação profissional. Outro homenageado é o cantor e compositor Luiz Gonzaga, cujo centenário de nascimento é festejado este ano. Gonzaga nasceu em Exu, Pernambuco, em 13 de dezembro de 1912, e morreu em Recife, em 2 de agosto de 1989.

     

    Mais informações na página da Reditec na internet.

     

    Assessoria de Comunicação Social , com informações do Instituto Federal do Sertão Pernambucano

     

     

  • Professora Áurea Santos, com o grupo de estudantes do Instituto Federal do Piauí pioneiro no intercâmbio com Espanha e a Portugal: “A experiência é positiva e melhora a cada ano porque o intercâmbio se aperfeiçoa e amplia” (foto: arquivo do instituto)Franklyn e Luiz Henrique, alunos de graduação em engenharia mecânica, Marta, Sivanilde e Carlos Henrique, do curso de licenciatura em matemática, são estudantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí. Eles falam das experiências acadêmicas e pessoais de intercâmbio em universidades na Espanha e em Portugal, com bolsas do Programa Ciência sem Fronteiras. Os cinco jovens fazem parte do contingente de 44 mil bolsistas de graduação contemplados pelo programa desde 2011. Incluída a pós-graduação, as bolsas concedidas pelo governo federal chegam a 54,7 mil.

     

    Na Universidade do País Basco, no norte da Espanha, Franklyn Guimarães, 22 anos, fez nove disciplinas entre setembro de 2012 e julho deste ano. O orgulho do estudante foi obter notas 7 e 8 — a instituição exige nota 5 para aprovação. Dentre as disciplinas, ele considerou hidráulica e mecânica de motores como as mais interessantes.

     

    Um estágio de três meses numa empresa fabricante de pneus, que tem matriz na França e filiais em diversos países, como Espanha e Brasil, foi outra vantagem destacada por Franklyn. No escritório da empresa, o estudante conheceu a parte de gestão e de recursos humanos. Nas oficinas, fez a parte prática, com supervisão de engenheiros.

     

    Antes de viajar, Franklyn fez curso intensivo de espanhol, mas a grande vantagem foi a universidade basca ter oferecido um curso para estrangeiros durante todo o período. As aulas, diz, ajudaram muito, principalmente na gramática. O vocabulário foi ampliado em conversação com colegas e professores e no estágio. O contato com estudantes de várias partes do mundo também tem peso na bagagem do universitário.

     

    Franklyn é natural de Caxias, Maranhão, e faz a graduação no câmpus Teresina Central.


    Base — Luiz Henrique Portela, 21 anos, também do curso de engenharia mecânica, estudou na Universidade de Aveiro, no norte de Portugal. A opção foi automação industrial, disciplina que não consta do currículo do curso no instituto piauiense, mas é área definida como prioritária pelo estudante. Além de adquirir novos conhecimentos, ele destaca o apoio dos professores, com os quais ainda mantém contato, e está determinado, ao concluir a graduação no Brasil, a fazer especialização ou mestrado em Portugal.

     

    Luiz Henrique elogia a qualificação dos professores, a atualização dos equipamentos dos laboratórios e a qualidade do acervo da biblioteca. Além de automação industrial, ele cursou a disciplina de sistemas mecânicos, com aprovação em ambas. O bom aproveitamento é atribuído ao fato de ter começado o intercâmbio com mais de 50% da graduação concluída. “Com a base que eu tinha, pude entrar na parte mais técnica e específica do curso”, afirma. Ele destaca, ainda, a oportunidade de estudar em instituição universitária europeia e os contatos com estudantes e pesquisadores de diversos países. Nascido em Teresina, Luiz Henrique também estuda no câmpus Teresina Central.


    Idioma — De agosto de 2012 a agosto deste ano, três estudantes do curso de licenciatura em matemática do câmpus de Piripiri participaram do intercâmbio do Ciência sem Fronteiras em universidades da Espanha. Sivanilde Ribeiro Cabral, 25 anos, e Carlos Henrique, 19, estudaram na Universidade de Cádiz; Marta Santana, 26, na Universidade de Granada.

     

    O grupo de alunos teve em comum dois tipos de dificuldade. A primeira, acompanhar as aulas com pouco conhecimento da língua espanhola — até 2012, o Ciência sem Fronteiras não exigia proficiência na língua do país de destino. A segunda, com as disciplinas do currículo.

     

    Diferente do Brasil, onde a licenciatura aborda o conteúdo de matemática e a parte pedagógica durante quatro anos, em Cádiz e Granada há o bacharelado, curso de quatro anos que inclui matemática pura. Lá, quem pretende seguir o magistério faz, após o curso, dois anos das disciplinas pedagógicas. O desencontro entre os currículos e a falta de domínio da língua exigiu um esforço extra desses estudantes.

     

    Marta, que fez quatro anos de espanhol no Brasil, estranhou o sotaque praticado em Granada, sul da Espanha, e precisou fazer um curso intensivo de 70 horas para se entrosar com o dialeto local. Das quatro disciplinas em que foi matriculada, ela conseguiu aprovação em estatística, área na qual também fez estágio. A estudante poderia obter aprovação na disciplina de operações financeiras, mas a prova seria aplicada em setembro. Ela retornou ao Brasil em agosto.

     

    O encontro com estudantes de diversas nacionalidades, o bom acolhimento dos professores, a riqueza cultural de Granada e a segurança, a qualquer hora do dia, encantaram a estudante, natural da cidade de José de Freitas, Piauí. “A experiência foi ótima”, garante Marta.

     

    Sivanilde Ribeiro fez, no Brasil, apenas um curso de espanhol on-line. Na Universidade de Cádiz, aprendeu um pouco mais, ouvindo colegas e professores. Cursou cinco disciplinas, foi aprovada em matemática financeira e história da matemática e fez estágio em investigação lógica e docência. “Gostaria de ter conseguido mais aprovações”, confessa.

     

    Durante um ano, Sivanilde residiu em Cádiz, sul da Espanha, mas fez as disciplinas na Faculdade de Ciências, no câmpus de Porto Real, a 30 minutos, de ônibus. “Uma cidade muito antiga, pequena, com museus maravilhosos, uma catedral incrível e um parque natural”, lembra a estudante, natural de Pinheiro, no Maranhão. “A educação de lá é muito avançada; gostei da experiência.”

     

    Carlos Henrique, 19 anos, fez o intercâmbio também na Universidade de Cádiz. Ao observar que as disciplinas do currículo não tinham correspondência com as da licenciatura em matemática do instituto do Piauí, fez matrícula em duas outras matérias. Segundo ele, topologia, uma das disciplinas escolhidas, é oferecida apenas nos bacharelados brasileiros; análise com várias variáveis, no mestrado.

     

    De volta ao instituto, apesar de não ter alcançado aprovação nas disciplinas em Cádiz, o estudante admite que o período de um ano na Espanha foi de aprendizado. Ele pretende continuar os estudos de licenciatura em matemática. “Vivi num sistema de ensino diferente, encontrei colegas de várias nações, construí amizades e consegui interagir fortemente”, diz.

     

    Carlos Henrique conseguiu vencer barreiras da língua, uma vez que seguiu para o intercâmbio com apenas um curso de espanhol on-line. “No Brasil, aprendi um pouco sobre perguntas e respostas simples. Lá, improvisei, ‘colei’ nos colegas”, afirma o estudante, que nasceu em Batalha, norte do Piauí. “A residência no câmpus Porto Real ajudou nesse aprendizado.”


    Proficiência — Áurea Regina do Nascimento Santos, coordenadora dos programas Ciência sem Fronteiras e Inglês sem Fronteiras no Instituto Federal do Piauí, confirma que o primeiro grupo de estudantes enviados à Espanha e a Portugal, em 2012, enfrentou dificuldades com a língua espanhola e, no caso dos alunos da graduação em matemática, também com o currículo. Ela observa que o problema do currículo não ocorreu com os estudantes de engenharias porque eles estavam em semestres mais adiantados e fizeram disciplinas específicas de engenharia mecânica.

     

    No início do programa, segundo Áurea, não era exigida a proficiência no idioma do país de destino. Além disso, as universidades que recebiam os estudantes não ofereciam curso preparatório.

     

    Hoje, segundo a coordenadora, a proficiência na língua é exigência para concorrer ao Ciência sem Fronteiras, e as instituições que recebem os estudantes também fazem o reforço no idioma. Além dessas mudanças, Áurea explica que a matrícula dos bolsistas é feita pela coordenação brasileira com a do programa em cada instituição. Isso facilita o aproveitamento do aluno.

     

    Na avaliação de Áurea, a experiência é positiva e melhora a cada ano porque o intercâmbio se aperfeiçoa e amplia. Em 2012, o instituto do Piauí enviou oito alunos ao exterior. Este ano, foram 25. Para 2014, estão pré-selecionados 48. O destino é diversificado. Os estudantes seguiram este ano para universidades da Itália, Canadá, Estados Unidos e Austrália. Em 2014, quatro estudantes da engenharia mecânica do câmpus Teresina Central escolheram universidades da China — já estão estudando o mandarim. Quem for para a China, segundo Áurea, terá um ano de estudos de mandarim e mais um nas disciplinas específicas do curso.


    Ionice Lorenzoni

     

    Conheça o programa Ciência sem Fronteiras

  • A partir do segundo semestre letivo deste ano, o Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (Ifnmg) vai contar com um laboratório móvel de informática que vai circular pelos sete campus da instituição e reforçar o trabalho já desenvolvido.

    Para criar o laboratório itinerante, o instituto transformou uma carreta em sala, com mesas, computadores, internet. O laboratório tem capacidade para atender turmas de até 30 alunos.

    A unidade móvel está disponível para levar cursos de formação inicial continuada para as cidades da área de abrangência do instituto nas regiões norte e noroeste de Minas Gerais e no Vale do Jequitinhonha.

    Inicialmente, serão atendidos os municípios de Varzelândia, Ibiracatu, Manga, Bocaiúva, Almenara, Brasília de Minas, São Francisco e São João das Missões, que são parceiros do programa nacional de integração da educação profissional com a educação básica na modalidade de jovens e adultos (Proeja). Nessas localidades será oferecido o curso de operador de microcomputador.

    A estréia do laboratório móvel foi durante a 37ª Exposição Agropecuária de Montes Claros (Expomontes), no início deste mês. Crianças e adolescentes participaram de cursos básicos de informática ministrados por monitores do curso técnico em informática do campus Montes Claros do Ifnmg.

    Assessoria de imprensa do Ifnmg
  • Durante solenidade de liberação de recursos para o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE), em Recife, o ministro da Educação, Mendonça Filho, afirmou que enquanto estiver à frente do MEC vai trabalhar para que nenhuma obra fique paralisada. “Assumimos o MEC com a decisão do governo anterior de contingenciar o orçamento em R$ 6,4 bilhões, o que na prática inviabilizaria qualquer investimento para a área, e até mesmo o custeio e manutenção das instituições federais de ensino”, disse. “O presidente Michel Temer decidiu, junto aos ministérios da Fazenda e do Planejamento, pela liberação de R$ 4,7 bilhões, o que possibilitou retomar essas obras.”

    O MEC liberou, nesta sexta-feira, 9, R$ 10 milhões para o IFPE. Os recursos serão destinados à construção do campus do instituto em Cabo de Santo Agostinho. “O campus dará condições estruturais para o aumento da oferta de cursos, como graduação e pós-graduação, embasados na vocação do município”, afirmou o ministro. “Ao todo, mais de 1,5 mil estudantes serão atendidos.”

    A liberação dos recursos, de acordo com o ministro, vai garantir celeridade às obras, que estavam quase paradas. Desde que a atual gestão assumiu o MEC, foram liberados R$ 232,9 milhões para custeio e investimento no estado de Pernambuco. Ao todo, já foram liberados mais de R$ 3 bilhões para as instituições federais no país.

    Progresso — Durante a cerimônia, a reitora do IFPE, Anália Ribeiro, expressou satisfação com o progresso da obra. “Entendemos que a garantia da infraestrutura da educação como um todo, especialmente da educação tecnológica, ainda é um desafio para o Brasil”, disse. “Esse campus é um sonho; desde maio, a velocidade da construção aumentou muito.”

    O campus funciona de maneira improvisada, desde outubro de 2013, em uma faculdade local. Com a liberação orçamentária, a conclusão da obra estará mais próxima. Quando finalizada, a unidade contará com uma estrutura de grande porte, com área construída total de 12,65 mil metros quadrados, correspondentes a 13,7 hectares.

    O secretário de Educação de Pernambuco, Fred Amâncio, ao lado da reitora Anália Ribeiro e do ministro Mendonça Filho, destacou a importância do ensino técnico: “Porque o jovem não pode ter a universidade como único caminho” (foto: Rafael Carvalho/MEC)

    A instituição contará com uma creche, que resultará em benefícios não só para a comunidade acadêmica, mas para a população, com espaço para atender até 200 crianças. Cabo de Santo Agostinho é um município de 202,6 mil habitantes, no litoral pernambucano.

    Opção — O secretário de Educação de Pernambuco, Fred Amâncio, presente na solenidade, tem uma história pessoal com o ensino técnico — foi aluno da modalidade antes de chegar à educação superior. “É preciso ter a opção do ensino técnico porque o jovem não pode ter a universidade como o único caminho”, disse. “Precisamos criar oportunidades de estudo e de emprego para a juventude. É o que justifica a expansão das escolas técnicas.”

    Com a conclusão das obras, mais de 1,5 mil jovens e adultos terão oportunidade de estudar em um dos cinco cursos regulares: técnico em logística, meio ambiente, hospedagem e cozinha, bem como o de qualificação profissional em almoxarife. Além disso, estarão disponíveis os cursos da modalidade aprendiz do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec): recepcionista de eventos, auxiliar de transportes, movimentação e distribuição de cargas, assistente administrativo e cozinheiro.

    Os estudantes vão poder ainda optar por cursos de graduação e pós-graduação, que devem ser implementados graças à nova estrutura: bacharelado em engenharia ambiental e técnico em meio ambiente; tecnologia em gestão portuária, pós-graduação em gestão pública, tecnologia em hotelaria e pós-graduação em gastronomia.

    Assessoria de Comunicação Social 

  • Haddad e Lula, ao inaugurar o campi de Suzano do instituto federal de São Paulo, destacaram a expansão da rede de educação profissional e do ensino superior no país (Ricardo Stuckert/PR)O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Educação, Fernando Haddad, participaram nesta sexta-feira, 10, da cerimônia de inauguração do campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo no município de Suzano. Haddad destacou que São Paulo tinha apenas três unidades de escolas federais de educação profissional. Hoje, 21 estão em funcionamento, decorrentes do plano de expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Concluída a fase de expansão, ainda este ano, haverá um total de 28 unidades.

    Segundo Haddad, o ensino oferecido na instituição paulista habilita os estudantes a disputar vagas em qualquer universidade pública do país. “O instituto federal de São Paulo, pelas notas dos alunos no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), pode ser considerado o melhor estabelecimento público de ensino médio do estado”, disse. “A qualidade da educação é comparável à de qualquer país desenvolvido.”

    Lula destacou o crescimento do número de universidades federais no estado e de bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni) oferecidos aos estudantes paulistas. “Já passaram pelo ProUni 704 mil estudantes. Só em São Paulo, foram 234 mil”, destacou o presidente.

    Na visão de Lula, a concepção de educação mudou no país nos últimos anos. “Hoje, os prefeitos não fazem mais pedidos apenas de coisas triviais para a educação; querem, também, campi de universidades e escola técnica”, disse.

    Pelo plano de expansão e interiorização dos campi, ressaltou Lula, já existem 14 novas universidades federais e 118 extensões universitárias. Na educação profissional, estão em funcionamento 187 novas escolas, que geraram 90 mil matrículas em cursos técnicos, superiores de tecnologia e de licenciatura. Outras 27 unidades serão entregues até o fim do ano.

    Campus — O campus de Suzano está localizado na região metropolitana de São Paulo, distante 42 quilômetros da capital paulista. A área é, hoje, um dos principais polos industriais da região do Alto Tietê, com 327 empresas de pequeno, médio e grande portes.

    Inicialmente, a instituição oferece os cursos técnicos em automação industrial e comércio. No campus, já estão matriculados 160 alunos. Pelas previsões, serão feitas 600 matrículas até 2012. O investimento realizado no campus de Suzano, até agora, é de R$ 4,9 milhões.

    Assessoria de Comunicação Social
  • O Instituto Federal de São Paulo (IFSP) irá ganhar o seu 37º campus, localizado na cidade de São José do Rio Preto (SP). O ministro da Educação, Rossieli Soares, assinou nesta sexta-feira, 23, na cidade paulista, ordem de serviço para a execução da obra de reforma e ampliação do prédio que abrigará o novo polo do IFSP. A obra e a compra de mobiliários e equipamentos estão orçados em aproximadamente R$ 7 milhões. O novo prédio deverá ser entregue em julho do próximo ano.

    O novo campus do IFSP será implantado no prédio do antigo Cefam, que foi doado pela prefeitura da cidade. Rossieli destacou que é estratégico que a cidade tenha um campus do IFSP, e que, no futuro, esse campus poderá se tornar a sede de um outro Instituto Federal que deverá ser criado no estado de São Paulo. “Nós estamos trabalhando e pretendemos apresentar, ainda nesse ano, a criação de mais dois novos institutos federais no estado de São Paulo: um na capital e outro na região de Rio Preto”, comentou o ministro.

    O ministro da Educação ainda destacou que o Brasil precisa dar mais atenção à educação técnica e valorizar mais esse tipo de capacitação. “Educação técnica no país precisa ser olhada de uma maneira diferente. Educação técnica não é menos, é mais. Todo o país que a gente admira tem 54% dos alunos fazendo educação técnica, no Brasil são apenas 8%”, ressaltou Rossieli.

    O ministro da Educação, Rossieli Soares, assinou nesta sexta-feira, 23, em São José do Rio Preto, ordem de serviço para a execução da obra de reforma e ampliação do prédio que abrigará o novo polo do IFSP (Foto: André Nery/MEC)

    De acordo com o reitor do IFSP, Eduardo Modena, o campus irá oferecer, inicialmente, o ensino médio e depois cursos de ensino superior. Serão disponibilizados cursos para tecnólogos, engenharias e licenciaturas. “Que isso seja um grande êxito de toda a população, filhos, sobrinhos e netos. Que eles tenham mais uma enorme oportunidade para terem um ensino de qualidade para garantir uma vida melhor, o desenvolvimento da região e a riqueza desse país”, comemorou Modena.

    O prédio cedido ao instituto tem 4,2 mil metros quadrados e será totalmente reformado. Além das obras, o campus também irá receber equipamentos como projetores, ventiladores de teto e de parede, cadeiras estofadas, computadores e monitores, carteiras e cadeiras escolares, entre outros.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro da Educação, Mendonça Filho, assinou nesta sexta-feira, 16, em Recife, ordem de serviço para construção do Centro de Pesquisa do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE). O investimento, de R$ 6,1 milhões, vai garantir a construção de novo prédio, destinado ao desenvolvimento de atividades de pesquisa, à orientação docente ao Programa Institucional de Iniciação Científica e a trabalhos de pós-graduação. “Esta é a primeira obra de construção de espaço no IFPE, campus de Recife, nos últimos 20 anos”, destacou o ministro. “Isso mostra que a educação técnica está sendo tratada como prioridade.”

    O edifício para abrigar as atividades, no campus de Recife do instituto, foi projetado em bloco único, com 1.553 metros quadrados. O espaço abrigará 11 laboratórios, 14 salas para pesquisadores e sala de estudos, além de outros equipamentos. Para o diretor do campus, Marivaldo Rosas, o centro, uma demanda antiga da comunidade acadêmica, vai garantir o estímulo à pesquisa. “Esse espaço vai atender alunos do ensino médio,  tecnólogos e professores”, disse.

    Desde maio deste ano, quando Mendonça Filho assumiu o Ministério da Educação, R$ 73,9 milhões foram destinados aos institutos federais em Pernambuco. Graças a essas liberações, há obras e serviços em execução nos campi do Cabo de Santo Agostinho, de Caruaru e de Belo Jardim, do IFPE, e em unidades do Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IF-Sertão).

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro da Educação, Henrique Paim, visitou nesta terça-feira, 29, as novas instalações do campus de Jacareí do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo. O campus oferece cursos técnicos em administração e logística.

    Situado no Vale do Paraíba, Jacareí tem uma indústria voltada para a produção de cerveja, papel, produtos químicos, vidros, fiação, borracha e tecidos. O município já registrou 7.342 matrículas na educação profissional por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

    De acordo com o ministro, o instituto federal está adequado à vocação econômica do município. “É importante que a educação profissional dê escala para aquilo que o país precisa para melhorar a sua competitividade”, disse.

    O Pronatec, criado em 2011, tem o objetivo de expandir, interiorizar e democratizar a educação profissional e tecnológica e, até o final de 2014, ofertar 8 milhões de vagas, totalizando um investimento de R$ 14 bilhões no período. O programa atingiu, até o momento, a marca de 7,4 milhões de brasileiros matriculados em mais de 4 mil municípios.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O ministro da Educação, Rossieli Soares, visitou o município de Candeias e anunciou a criação de um novo Campus Avançado do Instituto Federal da Bahia (IFBA). (Foto: André Nery/MEC)
    Candeias, 02/10/2018 –
    Em agenda na Bahia, nesta terça-feira, 2, o ministro da Educação, Rossieli Soares, visitou o município de Candeias e anunciou a criação de um novo Campus Avançado do Instituto Federal da Bahia (IFBA). Na ocasião, o ministro falou sobre a importância de se melhorar a educação no país.

    “Quando qualquer um vê uma criança, a gente deposita toda a esperança. Tudo que a gente quer é que ela tenha um futuro melhor. E não tem outro caminho que não seja pela mão da educação. É isso que Salvador e muita gente tem feito no Brasil. É a demonstração de que pouco a pouco a gente pode e vai conseguir vencer essa barreira: o desafio de que nossa educação precisa ser melhor para o bem da nossa gente”, destacou Rossieli. As atividades no novo Campus do Instituto Federal começam em breve. É necessário aguardar a doação do terreno pela prefeitura.

    Durante a solenidade, Rossieli destacou também a importância da educação técnica na missão de transformar o Brasil. “Quem vai para um instituto federal, quem faz educação técnica, tem empregabilidade e, além disso, continua estudando depois. O que viemos entregar aqui em Candeias é, sim, um futuro melhor. Nós precisamos transformar o país e isso só se faz por meio da educação”, frisou o ministro.

    Renato Anunciação, reitor do Instituto Federal da Bahia, também salientou a importância do IFBA. “A chegada de um instituto federal oportuniza a todos a poder participar. A chegada do IFBA é uma oportunidade: a educação profissional salva e prepara a pessoa para a vida. É uma grande oportunidade para a cidade e para a região”, destacou.

    História - O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) é resultado das mudanças promovidas no antigo Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia (Cefet-BA). Criado em 1910, foi a primeira Escola de Aprendizes Artífices e, com o decorrer dos anos, passou por distintas modificações, chegando a IFBA em 2008. Hoje leva ensino público, gratuito e de qualidade a 22 cidades da Bahia e conta com cerca de 18.880 estudantes (2017), 1.372 professores efetivos, 192 professores substitutos e 1.098 técnicos-administrativos.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Belo Horizonte (MG), 23/11/2018 – Prestes a completar dez anos, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG) amplia sua atuação na região metropolitana de Belo Horizonte com a inauguração, nesta sexta-feira, 23, do novo campus em Ibirité. A solenidade, que contou com a presença do ministro da Educação, Rossieli Soares da Silva, foi realizada na sede recém-construída do instituto, no bairro Vista Alegre.

    “O ânimo de receber mais um instituto federal desse porte é enorme”, destacou o ministro. “O potencial de transformação que nós temos é gigante. Olhando para essa criançada de hoje, daqui a alguns anos muitos deles estarão aqui dentro, num instituto federal pensado para o futuro. Este campus está começando da melhor maneira possível, com um projeto visionário, para o desenvolvimento efetivo desta região”.

    Iniciada em 2014, a obra, de 5.453,88 metros quadrados, compreende bloco didático de seis pavimentos com 26 salas de aula, 22 laboratórios, biblioteca, banheiros, salas administrativas, 17 gabinetes de professor, áreas de convivência, estacionamento e jardim. A estrutura tem acessibilidade e conta com instalação de fibra ótica para rede de internet. O campus possui ainda guarita, subestação elétrica, estação de tratamento de efluentes e sistema para captação e aproveitamento de água de chuva. Foram investidos aproximadamente R$ 17,6 milhões em obras e instalações, além de R$ 706 mil em equipamentos para fins didáticos.

    De acordo com o diretor-geral do campus, Oiti José de Paula, a chegada do IFMG a Ibirité, prevista desde 2012, só foi possível com o apoio da prefeitura municipal, que ofereceu como contrapartida ao governo federal o terreno onde o imóvel foi construído. “A prefeitura da época fez tudo o que podia e a atual faz tudo o que pode”, disse.

    Kleber Gonçalves, reitor da IFMG, credita o sucesso do instituto a todos os envolvidos. “Estamos inaugurando nosso 18º campus quando comemoramos dez anos de IFMG”, declarou. “Ao lembrar da construção do IFMG ao longo dos anos, tenho de ressaltar diversas pessoas que foram importantes, como os técnicos e os docentes, sem esquecer os alunos, que são a razão de ser do instituto. Nos seus dez anos, o IFMG se apresenta não somente como uma instituição pública de educação, mas também como um caminho efetivo para transformar vidas.”

    O ministro Rossieli Soares, no descerramento da placa da nova unidade do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais: “Este campus está começando da melhor maneira possível, com um projeto visionário” (Foto: André Nery/MEC)

    Futuro – Com processo seletivo para ingresso de alunos já em andamento, o campus Ibirité vai iniciar o ano letivo de 2019 com oferta de cinco cursos, sendo três técnicos integrados ao ensino médio, nas áreas de automação industrial, mecatrônica e sistemas de energia renovável; o curso superior de engenharia de controle e automação; e o curso técnico concomitante em sistemas de energia renovável, que estará em seu segundo período, pois as aulas começaram em outubro deste ano. A expectativa é de que, na integralização dos cursos, 1,4 mil estudantes frequentem as aulas.

    Atualmente, sete servidores técnico-administrativos trabalham no campus e 22 docentes já estão em atividade parcial. Outros 15 serão contratados via concurso público, com previsão de lançamento de edital ainda em 2018 e nomeação no primeiro semestre do ano que vem.

    Para Rossieli Soares, o futuro da educação do país é o ensino técnico e profissional. “Aquilo que os institutos federais fazem é aquilo que precisamos levar para muito mais gente o Brasil, não só para aqueles que vierem ao instituto federal”, ressaltou. “O Brasil precisa fazer o que outros países fazem há décadas, que é valorizar a educação técnica e a educação profissional. Somos um país em que apenas 8% das matrículas regulares têm educação técnica e profissional efetivamente, ao contrário da Finlândia, que tem a flexibilidade para que 50% dos alunos façam a educação técnica. Nosso país precisa cada vez mais da educação técnica olhando para o futuro, como esse instituto de Ibirité está olhando para a indústria 4.0. É essa a vocação dos institutos federais. Essa verticalização, organização que este campus está criando, deve ser o exemplo para que a gente siga, olhando para a vocação do município, com os pés e os olhos no futuro.”

    IFMG – Criado em 2008, por meio da Lei 11.892, de 29 de dezembro, o IFMG, que tem reitoria instalada em Belo Horizonte, está presente em 18 cidades do estado, nas regiões metropolitana, central, centro-oeste, leste e zona da mata. A instituição, que atualmente oferta 192 cursos para quase 17 mil alunos, foi estruturada a partir da integração dos antigos Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) das cidades de Bambuí e Ouro Preto, com a então Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista e as Unidades de Educação Descentralizada, Uneds, de Congonhas e Formiga. Desde então, vem ampliando suas unidades e as oportunidades de capacitação, oferecendo cursos que vão do nível técnico à pós-graduação.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Ao dar posse ao reitor Marcelo Minghelli, Haddad lembrou que os institutos federais operam uma mudança de mentalidade e visão de futuro. (Foto: Wanderley Pessoa)Ao dar posse ao novo reitor pro tempore do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (Ifac), Marcelo Minghelli, nesta terça-feira, 30, o ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que a educação ajuda a organizar um país. “O impacto da educação pode ser percebido na economia, na política de urbanização e de habitação, na cultura, nos arranjos produtivos locais e na organização de territórios”, exemplificou.

    Na opinião de Haddad, os institutos federais conseguem “operar mudança de mentalidade e visão de futuro” na população. Hoje, as escolas federais de educação profissional estão presentes em todas as mesorregiões do país, graças à política de expansão e interiorização da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Desde 2005, foram criadas 214 unidades.

    O reitor empossado acredita que o sonho da educação pública gratuita, de qualidade e para todos está sendo retomado. Em relação ao instituto do Acre, Minghelli ressalta que seguirá com o projeto de crescimento da instituição, a primeira escola federal de educação profissional do estado, criada em 2008.

    Marcelo Minghelli é graduado em direito pela Universidade de Passo Fundo (RS), especialista em direito público municipal pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, mestre e doutor em direito pela Universidade Federal do Paraná. Entre outros trabalhos, integrou o grupo que elaborou a lei de criação dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, foi coordenador do departamento de direito da pós-graduação da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) e secretário-geral do Instituto Raymundo Faoro.

    O novo reitor do Ifac é pesquisador da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná, membro do Conselho Universitário Superior de Passo Fundo e professor adjunto da Universidade Federal de Rondônia. É, ainda, autor do livro Orçamento Participativo: uma Leitura Jurídico-Política.

    Letícia Tancredi
  • A solenidade de abertura do fórum foi encerrada com a apresentação do Ballet Stagium, de São Paulo, com o espetáculo Coisas do Brasil, coreografado por Décio Otero e dirigido por Márika Gidali (foto: assessoria de imprensa do fórum)Florianópolis — O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse na noite de segunda-feira, 28, em Florianópolis, que investir em ensino e formação é a política mais estratégica do país para chegar à sociedade do conhecimento. “O Brasil tem que ter clareza de que deve se preparar para a sociedade do conhecimento, da tecnologia e da inovação”, afirmou Mercadante, ao participar da solenidade de abertura do 2° Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, na capital catarinense.

    Cerca de oito mil pessoas compareceram ao evento. O fórum, sob o tema Democratização, Emancipação e Sustentabilidade, se estenderá até sexta-feira, 1° de junho.

    Ao citar as políticas educacionais do governo federal em curso, destinadas desde a creche até o ensino superior, o ministro lembrou a necessidade de cooperação para o sucesso dos programas sob a coordenação do Ministério da Educação. “Precisamos de um grande pacto no país entre prefeitos, governadores e União”, disse.

    Mercadante ressaltou ainda diversos fatores que privilegiam o Brasil, no sentido econômico, e justificam o investimento em educação. Entre eles, o volume de produção de alimentos, o pré-sal e a disponibilidade de fontes renováveis de energia.

    Para a coordenadora-geral do fórum e reitora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina, Maria Clara Kaschny Schneider, o fórum é uma construção coletiva de diversos atores que acreditam no papel estratégico desempenhado pelo ensino. “Tudo isso se transforma em realidade porque damos prioridade à educação para a construção de um novo mundo possível”, afirmou.  

    A conferência de abertura contou com a presença também do coordenador da Secretaria-Executiva do Fórum Mundial de Educação (FME), o espanhol Albert Sansano Estradera; do secretário de educação profissional e Tecnológica do MEC, Marco Antônio de Oliveira; do secretário de ciência e tecnologia para a inclusão social do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Eliezer Pacheco, e do presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Denio Rebello Arantes.

    Rede — Também na segunda-feira, na capital catarinense, o ministro da Educação conheceu o laboratório móvel usado nas aulas presenciais de cursos técnicos de eletrônica a distância oferecidos pelo Instituto Federal Farroupilha por meio da Rede e-Tec Brasil, que integra o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Até o fim do ano, todos os institutos federais e os dois centros federais de educação tecnológica (Cefet) terão uma unidade do equipamento.

    “Com o Pronatec, esperamos atingir oito milhões de alunos até o fim de 2014, e a Rede e-Tec é uma das formas de incrementar esse acesso ao ensino profissional e tecnológico”, afirmou Mercadante.

    Danilo Almeida


    Confira a programação do fórum
  • Ao receber o cargo do ministro Mercadante, o reitor Caldas Pereira destacou a atuação dos institutos federais: “É compromisso de todos nós desenvolver uma educação profissional emancipadora, descobrir formas para atingir contingentes populacionais desfavorecidos e permitir o acesso à educação e ao trabalho” (foto: João Neto)O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, empossou na manhã desta quarta-feira, 2, em Brasília, o reitor eleito do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFF), Luiz Augusto Caldas Pereira. Mercadante destacou o papel estratégico do instituto no Rio de Janeiro, em razão da extração de petróleo e gás em regiões do estado e dos grandes eventos que a capital sediará, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

    “Com tudo isso, o Rio de Janeiro precisa cada vez mais se preparar, com a formação de técnicos e profissionais de qualidade, que sejam capazes de alavancar essa cadeia estruturante do desenvolvimento do estado e do Brasil”, disse o ministro. Ele lembrou ainda a relevância dos institutos federais na formação de professores para que o país alcance uma educação com mais qualidade e seja reconhecido como nação desenvolvida. “Avançamos muito nas últimas décadas e ampliamos o acesso, mas se não tivermos bons professores, bem formados, dificilmente alcançaremos uma educação de qualidade, que é hoje a aspiração do Brasil e do povo brasileiro”, afirmou.

    Em seu pronunciamento, o reitor salientou que sua história profissional teve início no próprio instituto. Ele foi estudante da antiga Escola Técnica Federal de Campos dos Goytacazes. Lá, após a formação técnica, ingressou na vida acadêmica e profissional. “Estar à frente da instituição é uma alegria sem par e cheia de significados”, disse.

    Caldas Pereira acredita que o modelo dos institutos federais pode trazer contribuição cada vez mais positiva e decisiva ao país no campo da educação profissional e tecnológica. “É compromisso de nós todos desenvolver uma educação profissional emancipadora, descobrir formas para atingir contingentes populacionais desfavorecidos e permitir o acesso à educação e ao trabalho”, afirmou.

    Instituição — O Instituto Federal Fluminense tem mais de 11 mil alunos matriculados e 1,2 mil servidores em exercício nas sete unidades, localizadas em Macaé, Quissamã, Itaperuna, Cabo Frio, Bom Jesus do Itabapoana e Campos dos Goytacazes (Campos e Guarus). Até 2014, serão inauguradas mais duas, em Itaboraí e Santo Antônio de Pádua. Além disso, oferece 15 cursos superiores e 22 técnicos, além de vagas em ensino técnico a distância e pós-graduação, lato e strictu senso.  

    Também participou da cerimônia o secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Marco Antonio de Oliveira. Ele lembrou a importância do instituto na implantação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) no Rio de Janeiro. “Acreditamos que esse papel desempenhado pelo instituto será de grande relevância e de grande importância para o país”, enfatizou.

    Reitor
    — Licenciado em matemática, Luiz Augusto Caldas Pereira é mestre em planejamento e gestão de cidades, além de pós-graduado em matemática e em computação. Entre 2008 e 2011, foi diretor de formulação de políticas para a educação profissional e tecnológica da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC. Também foi diretor-geral do antigo Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Campos, de 2000 a 2007. De 2006 a 2007, esteve à frente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

    Danilo Almeida
  • Nesta terça-feira, o ministro da Educação, Rossieli Soares, inaugurou as obras de expansão dos campi Vila Velha e Serra, do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES). (Foto: André Nery/MEC)

    O ministro da Educação, Rossieli Soares, inaugurou nesta terça-feira, 18, as obras de expansão dos campi Vila Velha e Serra, do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES). Na ocasião, também foi assinada a liberação de recursos no valor de R$ 1,5 milhão para a aquisição de mobiliário e equipamentos para o campus Vila Velha.

    Rossieli Soares destacou a importância da formação técnica e profissional. “É um caminho muito importante e não é o fim da linha. Nós temos que levar em consideração a eficiência do trabalho realizado pelos institutos. O Brasil precisa acertar mais. E a educação técnica e os institutos federais são certamente um dos caminhos que temos que seguir”, ressaltou o ministro.

    Em Vila Velha, foi inaugurado o Bloco Acadêmico B, que conta com 3 mil metros quadrados e terá capacidade para receber 800 novos estudantes. O espaço compreende salas de aula, laboratórios, miniauditório e a nova biblioteca do campus. Foram investidos cerca de 10 milhões nas obras.

    As atividades no campus tiveram início em 2012. Atualmente, são atendidos cerca de mil alunos, 59 docentes, 45 técnicos administrativos e sete servidores. São oferecidos cursos de formação inicial e continuada (FIC), técnicos integrados ao ensino médio, concomitantes e subsequentes, além de especializações técnicas, cursos superiores e especializações lato e stricto senso. Já no campus Serra foi inaugurado o Bloco 9, que conta com 2,5 mil metros quadrados e vai poder receber 800 novos estudantes. São salas de aula, laboratórios e salas administrativas, enfermaria, serviço social e psicologia distribuídas em dois pavimentos. O investimento foi de cerca de R$ 4 milhões. “Hoje temos uma poderosa rede no Espírito Santo”, ressaltou o governador Paulo Hartung.

    O campus começou suas atividades em março de 2001 e hoje conta com 1.450 alunos, 90 docentes e 68 técnicos administrativos. São ofertados cursos FIC, educação de jovens e adultos, técnicos integrados ao ensino médio, concomitantes e subsequentes, superiores e mestrado profissional.

    História – Embora o IFES tenha sido criado em 2008, a instituição tem mais de 100 anos. Isso porque reúne escolas tradicionais do Espírito Santo, como o campus Vitória, que teve origem na Escola de Aprendizes e Artífices do Espírito Santo, fundada em 1910. Sua estrutura hoje conta com 21 campi e 32 polos de apoio presencial para educação a distância, que oferece quase 300 cursos.

    Assessoria de Comunicação Social

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