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  • Porto Alegre — O ministro da Educação, Fernando Haddad, participa nesta sexta-feira, 18, das comemorações do centenário da antiga Escola Técnica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), atualmente campus de Porto Alegre do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul. A solenidade terá início às 15h, com a premiação de projetos da 10ª Mostra de Trabalhos de Iniciação Técnico-Científica, e dos alunos participantes do Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, realizado em Brasília, em novembro.


    O ministro vai descerrar a placa comemorativa dos cem anos da instituição, fundada em 1909, sob o nome Escola de Comércio de Porto Alegre.


    O campus de Porto Alegre nasceu da desvinculação da UFRGS, com a Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, que criou 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia no país. A proposta dos institutos é estimular o ensino profissional e tecnológico a partir da formação de técnicos e tecnólogos alinhados com as demandas do mercado de trabalho.


    Com os investimentos do governo federal no ensino profissionalizante, a instituição gaúcha registrou aumento de 500%, em um ano, na procura por cursos. “O Brasil despertou para a importância da formação e da qualificação de profissionais na área técnica”, afirma o diretor-geral do campus de Porto Alegre, Paulo Roberto Sangoi. “Nosso aniversário coincide com a celebração do centenário da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, e essa comemoração nacional marca a consolidação dos institutos federais e a expansão do ensino profissionalizante e tecnológico no país.”


    O campus de Porto Alegre conta com cerca de 1,5 mil alunos, cem professores e 20 servidores. Há expectativa de crescimento, nos próximos dois anos, de 35% ao ano — chegará a 2012 com aproximadamente quatro mil alunos. A partir do próximo ano, além de 11 cursos técnicos presenciais e um a distância e do ensino médio para jovens e adultos com formação técnica subsequente, serão oferecidas duas licenciaturas (química e biologia) e dois cursos superiores de curta duração (tecnólogo em informática e em gestão de processos gerenciais).


    O campus tem estrutura física de 7,5 mil metros quadrados de área construída, 22 salas de aula, dois auditórios, dez salas multimídia, 39 laboratórios e biblioteca. O prédio é uma das edificações pioneiras na adequação para recepção de pessoas com deficiência, que têm acesso a 100% dos espaços da instituição.

    Assessoria de Imprensa do campus de Porto Alegre

  • Ao reempossar o reitor Francisco Nairton do Nascimento (E), Paim lembrou que o Brasil tem avançado nas políticas para abrir oportunidades: “Os institutos federais têm um papel fundamental para este avanço” (foto: João Neto/MEC)O ministro da Educação, Henrique Paim, reconduziu na manhã desta terça-feira, 3, o reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Tocantins (IFTO), Francisco Nairton do Nascimento. A cerimônia contou com a participação do vice-presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Belchior Rocha.

    Paim destacou a importância da expansão da educação profissional no desenvolvimento do país. “O Brasil vem construindo políticas para que cada brasileiro tenha mais oportunidades, de acordo com seu esforço e sua trajetória educacional”, disse. “Os institutos federais têm um papel fundamental para este avanço.”

    Francisco Nairton do Nascimento é graduado em licenciatura em ciências agrícolas e em engenharia agronômica pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). É também mestre em fitotecnia pela mesma universidade. Atua como professor efetivo do Instituto Federal de Tocantins, desde 2008, nas áreas de manejo e tratos culturais, extensão rural, fitotecnia, irrigação e drenagem, agrometeorologia e produção de mudas. Foi diretor-geral da Escola Agrotécnica Federal de Araguatins, em Tocantins, por dois mandatos. Desde 2010 é reitor do instituto.

     

    Assessoria de Comunicação Social

  • Caxias do Sul (RS) — O ministro da Educação, Fernando Haddad, apresentou nesta segunda-feira, 13, aos empresários da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, um balanço das principais ações educacionais desenvolvidas no estado. No município, Haddad visitou obras do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul.

    De acordo com o ministro, o Programa Caminho da Escola, do governo federal, entregou, de 2008 a 2010, 594 ônibus escolares a 231 municípios gaúchos. O programa financia a aquisição, pelas prefeituras, de veículos para o transporte escolar de estudantes da área rural.

    No período de 2007 a 2010, o Ministério da Educação assinou convênios com 202 municípios do estado para a construção de 214 creches por meio do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância). As obras estão em andamento. De 2005 a 2010, segundo Haddad, 50 mil jovens gaúchos receberam bolsas integrais do Programa Universidade para Todos (ProUni) para estudar em instituições particulares de ensino superior.

    Expansão — Aos empresários presentes ao encontro, o ministro fez um relato sobre a expansão da educação superior e profissional no estado. O Rio Grande do Sul recebeu três universidades federais — a do Pampa (Unipampa), com campi em dez municípios, a da Fronteira Sul (UFFS), que atende também estudantes de Santa Catarina e do Paraná, e a de Ciências da Saúde de Porto Alegre, após a transformação da Faculdade de Medicina de Porto Alegre em instituição federal.

    Hoje, segundo Haddad, as três novas universidades e as quatro já existentes no estado — de Santa Maria (UFSM), de Pelotas (UFPel), do Rio Grande do Sul (UFRGS) e de Rio Grande (Furg) — oferecem 20,5 mil vagas de ingresso por ano. No estado, também se verificou a expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Em 2002, havia 12 unidades; hoje, são 27, com oferta de 21 mil matrículas.

    Também em Caxias do Sul, o ministro visitou as obras de infraestrutura do instituto federal do Rio Grande do Sul e a empresa Marcopolo, que produz ônibus para o Caminho da Escola. Criado em 2007 para renovar a frota escolar, o programa atendeu, até fevereiro deste ano, 2.697 municípios. No período foram adquiridos 5.721 veículos. Haddad esteve ainda no campus de Bento Gonçalves do instituto. No mesmo município, no bairro Ouro Verde, ele visitou obras do Proinfância.

    Rodrigo Dindo
  • Ao ser empossada por Haddad, Maria Clara Schneider destacou que a busca da transformação da sociedade se dá pela igualdade: “Que deve ser construída pela inclusão, para que o país alcance realmente o desenvolvimento tecnológico” (foto: Wanderley Pessoa)O ministro da Educação, Fernando Haddad, empossou na tarde desta terça-feira, 20, em Brasília, a nova reitora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina, Maria Clara Kaschny Schneider. A instituição atende 12 mil alunos em 19 câmpus. Duas novas unidades estão em fase de implantação.

    Maria Clara Schneider, que foi pró-reitora de pesquisa, pós-graduação e inovação do instituto, defendeu a necessidade da pesquisa e da inovação na formação profissional, que se torna um instrumento de inclusão social. “A busca da transformação da sociedade se dá pela igualdade, que deve ser construída pela inclusão, para que o país alcance realmente o desenvolvimento tecnológico”, disse a reitora.

    Como professora, Maria Clara atuou nas áreas de matemática, tecnologias e gestão, com experiência em avaliação de cursos, educação a distância, pós-graduação e pesquisa. Também integra a Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes) e a Comissão Nacional de Avaliação da Iniciação Científica e Tecnológica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

    Em maio de 2012, o instituto catarinense sediará o 2º Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica. Democratização, Emancipação e Sustentabilidade será o tema do encontro, que vai debater o direito universal à educação.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Carla Jardim, Dantas Lopes e Angelo Antoniolli foram empossados na manhã desta segunda feira por Paim (terno azul), que destacou o esforço do MEC para consolidar o processo de expansão e aprofundar o trabalho nas universidades (foto: João Neto/MEC)O ministro da Educação em exercício, José Henrique Paim Fernandes, empossou nesta segunda-feira, 19, no Ministério da Educação, os novos reitores das universidades federais de Sergipe (UFS) e do Piauí (UFPI) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha. No instituto, Carla Comerlato Jardim sucede a Jesué Graciliano da Silva; na UFPI, José Arimatéia Dantas Lopes, a Luiz de Sousa Santos Júnior; na UFS, Angelo Roberto Antoniolli, a Josué Modesto dos Passos Subrinho.

    Paim destacou os esforços do Ministério da Educação e dos reitores para expandir o número de universidades e de institutos federais nos últimos anos. A educação superior federal conta com mais de 1 milhão de matrículas, incluídos os estudantes de pós-graduação. “É um esforço para recuperar o tempo perdido, para superar o atraso na educação”, disse Paim. “Temos uma preocupação muito grande em consolidar todo esse processo, aprofundar ainda mais o trabalho nas universidades.”

    De acordo com Paim, ainda há muito trabalho a ser feito. “O trabalho de cada um vai fazer com que consigamos atingir mais e melhores metas”, completou. O ministro em exercício destacou a gestão na UFPI, que recentemente reinaugurou o hospital universitário, gerido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao MEC.

    Em harmonia com o discurso de Paim, os reitores empossados destacaram o processo de expansão da rede federal de educação superior. Dantas Lopes, novo reitor da UFPI, lembrou os avanços que a política de expansão do governo federal levou à instituição. Atualmente, mais de 25 mil estudantes estão matriculados, em 126 cursos. Além disso, 1,6 mil professores e mil técnicos administrativos trabalham em cinco câmpus espalhados pelo estado.

    Angelo Antoniolli, da UFS, destacou que o grande desafio de sua gestão será consolidar o que foi implantado nos últimos anos. Segundo ele, o trabalho contará com ajuda de professores e do MEC. “Não podemos abrir mão da qualidade, do rigor acadêmico, das demandas da sociedade”, ressaltou.

    Antoniolli obteve graduação em farmácia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e mestrado e doutorado em farmacologia pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Foi mentor e primeiro coordenador do curso de farmácia da UFS, criado em 2001. É professor-orientador dos cursos de doutorado da Rede Nordeste de Biotecnologia (Renorbio) e de ciências da saúde da UFS.

    José Arimatéia Dantas Lopes é graduado em farmácia pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e mestre e doutor em química pela Unicamp. Ingressou na UFPI em 1978. É professor associado do Departamento de Química da UFPI. Publicou 31 artigos em periódicos nacionais e internacionais e 148 trabalhos em anais de congressos nacionais e internacionais. Exerceu, na UFPI, os cargos de chefe de departamento, coordenador de cursos de graduação e de pós-graduação, diretor de unidade de ensino e pró-reitor. É membro dos júris da Olimpíada Ibero-Americana de Química e da International Chemistry Olympiad desde 2000.

    Doutoranda em zootecnia pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Carla Comerlato Jardim é graduada em medicina veterinária pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio Grande do Sul, mestre em educação agrícola pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e especialista em organização escolar. Foi diretora-geral eleita do câmpus de Alegrete do Instituto Farroupilha por dois mandatos consecutivos (2003–2007 e 2007–2011). Atuou como docente na área da zootecnia por 20 anos. Ainda no instituto, foi diretora de desenvolvimento educacional em 2011–2012 e coordenou diversos projetos de extensão e pesquisa. Também desempenhou as funções de gestora local do programa Mulheres Mil, do MEC, e de presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento de Alegrete (Comude).

    Assessoria de Comunicação Social
  • Cursos como o de auxiliar de cozinha são oferecidos em Goiânia a jovens e adultos, que simultaneamente buscam a conclusão do ensino fundamental (foto: www.ifg.edu.br)Estudantes a partir de 15 anos de idade, moradores de Goiânia e região metropolitana, cursam o ensino fundamental e aprendem uma profissão graças a parceria formalizada entre o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG) e a prefeitura. Cursos como operador de computador, auxiliar de cozinha, eletricista industrial e modelista são ministrados no turno da noite em dez escolas da capital de Goiás.

     

    Segundo a coordenadora adjunta do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) no câmpus de Goiânia do instituto, Sigreice de Souza Almeida, jovens e adultos cursam o ensino fundamental simultaneamente ao aprendizado profissional como alunos do Programa Nacional de Integração da Educação Básica com a Educação Profissional na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja).

     

    O currículo integrado foi elaborado pela Secretaria de Educação municipal e o instituto federal. A integração, de acordo com Jullyana Borges de Freitas, do Pronatec, compreende desde o planejamento das aulas teóricas e práticas até a avaliação dos estudantes. Uma aula de língua portuguesa, por exemplo, pode ser dada durante o aprendizado de operação de computadores.

     

    Os cursos do Proeja preveem 1,4 mil horas de aula — 1,2 mil na educação de jovens e adultos e 200 na formação inicial e continuada profissionalizante. A duração é de 2,5 anos.

     

    Na parceria entre o IFG e a Secretaria de Educação de Goiânia, as aulas são ministradas em dez escolas da rede. A parte profissional é ministrada nas escolas por professores do instituto. O curso de auxiliar de cozinha, por exemplo, é ministrado na Escola Municipal em Tempo Integral Jardim Novo Mundo, no bairro do mesmo nome. A escola, citada por Jullyana de Freitas como modelo no município, dispõe de cozinha com espaço para receber os alunos, forno e bancada para todas as atividades necessárias ao aprendizado profissional. Cada escola dispõe de equipamentos para determinado tipo de curso. O de informática é ministrado no laboratório do Programa Nacional de Tecnologia Educacional (Proinfo).


    Procura — Este ano, na abertura dos cursos, 1.029 estudantes fizeram a matrícula, a maioria do sexo masculino. No fechamento do primeiro semestre, foram registradas 391 desistências.

     

    Como a maioria trabalha durante o dia, entre as causas da evasão constatadas pelo instituto estão o cansaço físico, especialmente entre os alunos que trabalham na construção civil, e o período do início do pagamento da bolsa mensal a que os alunos do Proeja têm direito — por dia de aula, o estudante recebe R$ 5, mas o pagamento é feito no fim do mês. A bolsa é um subsidio para pequenas despesas, como transporte.


    Ionice Lorenzoni

     

    Saiba mais sobre o Proeja e o Pronatec

  • Mais de 280 trabalhadores da pesca de Poconé, no Pantanal mato-grossense, fizeram a inscrição para o programa Rede Certific no campus de Cáceres do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso. A Rede Certific reconhece conhecimentos adquiridos na prática ao longo dos anos. Além de garantir a certificação, ajuda a elevar a escolaridade dos trabalhadores.

    Em Poconé, 90 pescadores inscritos retornarão à educação formal. Eles farão o curso de formação inicial e continuada integrado ao ensino fundamental na área de pesca e aquicultura desenvolvido pelo Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (Proeja).

    A busca por oportunidade e formação levou a pescadora Rufina Paula Mendes da Silva, 47 anos, a inscrever-se na Rede Certific. Ela pesca desde criança. “Desde muito pequena ia com minha mãe pescar para ajudar na alimentação da casa. Depois, passei a pescar com meu marido para tirarmos nosso sustento”, revela. “Nossa luta é por condições e lugar para vendermos nosso peixe. Só precisamos de oportunidades.”

    Segundo o coordenador da Rede Certific no campus, João Vicente Neto, o curso para os pescadores que ainda não concluíram o ensino fundamental será desenvolvido em regime modular, com acompanhamento dos alunos por professores e pela equipe pedagógica em aulas nos acampamentos. Realizado em parceria com a prefeitura de Poconé, o curso terá o ensino básico ministrado pelos professores da rede municipal e a educação tecnológica e profissional, pelo instituto.

    Entrevistas socioeconômicas são realizadas para identificar o perfil dos trabalhadores. Quem tiver o ensino fundamental concluído e o perfil de pescador artesanal previsto na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), do Ministério do Trabalho e Emprego, já será certificado.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Disposto a atrair o interesse dos alunos pelas aulas de sociologia, o professor Roniel Sampaio Silva desenvolveu, com eles, uma atividade considerada então diferente e inovadora. Surgiu assim o projeto Podcast – Café com Sociologia como Recurso Didático para (re) Encantar Educandos no Processo Ensino-Aprendizagem. O trabalho, com estudantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, câmpus de Ariquemes, foi um dos vencedores da sétima edição do Prêmio Professores do Brasil, promovido pelo Ministério da Educação.

    Arquivo de áudio, cujo armazenamento é feito na internet e pode ser baixado no computador, tablet ou celular, de forma automática, a cada nova edição, o podcast pode ser ouvido a qualquer hora e em qualquer lugar.

    Aplicado desde março de 2013, como atividade de ensino, o Podcast Café com Sociologia era transmitido na sala de aula. Os programas, com duração aproximada de 20 minutos, continham conceitos, temas e categorias da sociologia, intercalados com músicas e poemas, de forma descontraída. A novidade obteve sucesso imediato entre os estudantes. “O entusiasmo foi tanto que alguns alunos quiseram desenvolver seus próprios podcasts, e pediram ajuda para isso”, revela Roniel.

    Um dos principais resultados foi a redução da rejeição a “ouvir falar de sociologia”. De acordo com o professor, houve mais motivação dos estudantes em relação às aulas e melhor rendimento escolar na disciplina. Foi constatado também o aumento no interesse pelos assuntos da “agenda da sociologia”.

    A iniciativa do projeto surgiu fora da escola, a partir da parceria que Roniel desenvolve, desde 2012, com Cristiano Bodart, criador do blogue Café com Sociologia e editor-chefe da revista eletrônica Café com Sociologia. Eles participam da construção do roteiro dos podcasts. Enquanto a narração é feita por Cristiano, a montagem e a edição dos programas cabem a Roniel. “Realizada a montagem, o arquivo é salvo em formato mp3 e posto à disposição no blogue, em outros sites específicos para podcasts, como o www.brasilpodcast.com, e no iTunes”, explica Roniel. Isso permite que os telefones celulares dos alunos e de outros professores, previamente cadastrados, baixem automaticamente o novo programa.

    “Queremos multiplicar nossas ideias, dar uma dimensão cada vez maior aos nossos trabalhos”, adianta Roniel. Professor há pouco mais de um ano, com bacharelado e licenciatura em ciências sociais, e aluno de mestrado em educação na Universidade Federal de Rondônia (Unir), ele comemora a premiação recebida. “É muito bom ter o trabalho reconhecido”, destaca. O projeto foi incluído entre os cinco premiados na categoria Temas Específicos, subcategoria Educação Digital.

    Fátima Schenini

    Saiba mais no Jornal do Professor

  • O professor de matemática Joel Girad criou um protótipo de material didático para estudantes, portadores ou não de deficiência. O material pode ser usado nas aulas de matemática do ensino fundamental e médio.


    Ex-aluno do Instituto Federal de Educação Profissional, Científica e Teconógica de Pernambuco, com especialização na educação de jovens e adultos, Joel fez dissertação sobre a universalização do material didático em seu trabalho de conclusão de curso. Integrante da organização não governamental Famílias Unidas, Joel, que é francês, leciona em cursos oferecidos a comunidades carentes da região metropolitana de Recife.


    O invento, ainda em fase de acabamento, tem viabilidade econômica e tecnológica e será testado em sala de aula, com o apoio do programa Educação, Tecnologia e Profissionalização para Pessoas com Necessidades Especiais (Tec Nep Napne).


    Joel pretende ainda criar um protótipo de material didático para o ensino do alfabeto em braille.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Alunos do instituto federal de Goiás já cantam ou tocam em casamentos ou atuam como integrantes de coros profissionais (foto: arquivo do IFG)Licenciado em música e mestre em regência coral, Vinícius Inácio Carneiro atua no magistério há mais de dez anos. Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás, campus de Goiânia, há dois anos, ele dá aulas de canto coral, teoria musical e fundamentos de regência para alunos do curso técnico em instrumento musical. As aulas são ministradas na modalidade integrada — o aluno cursa o ensino médio e o técnico simultaneamente.

    “O envolvimento em relação às disciplinas práticas do curso é intenso. Além de integrar o coral, cada aluno estuda um instrumento obrigatório nos quatro anos e outro complementar, a critério pessoal”, explica Vinícius.

    Os estudantes também participam de uma banda sinfônica. “Mesmo alunos que têm o canto ou violão como instrumento oficial no curso participam, tocando o instrumento opcional.”

    O professor observa que os alunos também demonstram interesse em aprender o conteúdo teórico, pois sabem que ele será necessário para uma boa prática musical.

    Vinícius, que já lecionou no ensino médio regular, sem ligação com o ensino profissionalizante, aponta diferenças no comportamento dos alunos das duas modalidades. “Em relação à área musical, há comprometimento maior do aluno no ensino profissionalizante, que vislumbra a possibilidade de atuação já durante o curso”, diz. De acordo com o professor, no ensino médio não vinculado ao profissional é possível observar, quase sempre, a indecisão do aluno. “Nessa modalidade, o estudante pode fazer a escolha no último ano do curso; no profissionalizante, a escolha é feita desde o início, e isso o direciona a um alvo”, salienta.

    Alguns dos atuais alunos do instituto já atuam profissionalmente, cantando ou tocando em casamentos ou como integrantes de coros profissionais.

    As disciplinas que Vinícius leciona são basicamente práticas. Na disciplina canto coral, por exemplo, o conteúdo é desenvolvido de forma semelhante à que acontece em um coro de empresa ou religioso. “Há aquecimento vocal e relaxamento corporal, preparatórios para o início da atividade”, afirma. “Os cantores solfejam a partitura, fazem contextualização histórica e estilística do repertório, trabalham postura em cena etc.”

    A diferença básica está na forma de abordar o conteúdo. “As aulas de teoria musical são divididas entre exposição dialogada e prática; é a natureza da aula.”

    Fátima Schenini

    Saiba mais na página eletrônica do instituto federal de Goiás e no Jornal do Professor

  • Pescadores do Rio Paraguai, em Cáceres, com idades que variam de 30 a 80 anos, fazem curso de alfabetização e do ensino fundamental com profissionalização na área em que já trabalham (foto: guiadapesca.com.br)Pescadores do Rio Paraguai e pequenos agricultores de uma comunidade tradicional do município de Cáceres, em Mato Grosso, são protagonistas de projeto de alfabetização de jovens e adultos e ensino fundamental combinado com educação profissional, ganhador da Medalha Paulo Freire de 2011. O projeto Proeja-Fic, que reúne as duas comunidades, é desenvolvido há dois anos pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, em Cáceres.

    Estão envolvidos no projeto 138 pescadores e 68 agricultores. O curso completo tem duração de quatro anos e meio, com certificação correspondente ao ensino fundamental.

    De acordo com a coordenadora do projeto, Inêz Aparecida Deliberaes Montecchi, o Proeja-Fic [Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos na Formação Inicial e Continuada Integrada com Ensino Fundamental] oferece dois cursos. Um com cinco turmas de pescadores, piloteiros de barcos e cozinheiros de hotéis e restaurantes da orla do Rio Paraguai. O outro reúne pequenos produtores rurais de Vila Aparecida, distante 50 quilômetros do centro urbano de Cáceres.

    Para os pescadores, que têm idade de 30 a 80 anos, o instituto federal criou curso de alfabetização e ensino fundamental com profissionalização na área de pescados. A parte profissionalizante compreende uma série de itens, como coleta de peixes, limpeza, conservação, alimentação e segurança do trabalho. O curso é intensivo no período do defeso — época do ano em que a pesca é proibida —, que vai de novembro a fevereiro, com aulas das 17 às 21 horas, e de março a outubro, com aulas mensais em acampamentos à beira do rio.

    De acordo com Inêz, as atividades dos alunos são acompanhadas pelos professores, nesses acampamentos, durante os oito meses de pesca liberada. No transporte, são usados dois barcos, de 6 metros de comprimento e motor de 20 HP, adquiridos pelo instituto com recursos da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação. O acampamento mais distante fica próximo da reserva ecológica Paiamã, a quatro horas de barco a partir de Cáceres.

    Trabalham com os pescadores cinco professores da Secretaria de Educação de Cáceres, parceira do projeto. Eles abordam o conteúdo das disciplinas básicas do ensino fundamental. Outros cinco professores do instituto ensinam o conteúdo de educação profissional na área de pescados.  Conforme a coordenadora do projeto, os 138 pescadores já estão alfabetizados.

    Agricultores — O curso para os agricultores da Vila Aparecida tem o mesmo núcleo básico do ensino fundamental agregado à formação profissional em processamento de produtos de origem animal — produção de leite, queijo, iogurte, linguiça e hambúrguer; higiene e manipulação; perigos da reprodução de bactérias e contaminação.

    As aulas acompanham o período letivo convencional, ministradas das 17h30 às 21h30 — o horário foi escolhido pelos alunos. Segundo Inêz, 23 alunos de uma das três turmas que iniciaram as aulas em janeiro receberão certificados em fevereiro próximo. Os demais, todos já alfabetizados, seguem com as aulas e a formação profissional.

    Na Vila Aparecida, as aulas de alfabetização e das disciplinas do ensino fundamental são ministradas por seis professores do município. A formação profissional está sob a responsabilidade de cinco professores do instituto.

    Ionice Lorenzoni

    Confira os cinco projetos ganhadores da Medalha Paulo Freire, entregue no dia 14 deste mês, na Universidade Federal da Paraíba (UFPB)


  • Maceió— Um projeto desenvolvido no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas pode se constituir em importante contribuição para a redução da carência de professores de química e matemática na rede de ensino alagoana. Denominado Repensando e (Re)descobrindo Metodologias para o Ensino de Matemática e de Química, o projeto pretende iniciar a formação da docência nessas duas áreas com alunos do ensino médio do instituto e de mais quatro escolas da rede estadual, em parceria com a Secretaria de Educação de Alagoas.

    Uma dessas estratégias é a aplicação de novas práticas em sala de aula, com a exploração e a construção de conceitos matemáticos e químicos, além da criação de ambiente interativo de aprendizagem, de acordo com as necessidades dessa nova cultura profissional. Entre as metas estabelecidas para o projeto estão a integração do instituto com escolas da rede pública para fortalecer os programas de ensino, pesquisa e extensão; a melhoria de qualidade da educação, com base em avaliações de programas e dados estatísticos como Pisa, Enem, Ideb e Saeb, e estimular a opção dos alunos do ensino médio da rede oficial por cursos de licenciatura, de forma a amenizar a escassez de professores no estado.

    Segundo dados do Ministério da Educação, é necessário o reforço de 3.441 profissionais, com habilitação específica, para erradicar o problema da falta de professores das duas disciplinas nas redes públicas estadual e municipais. Ainda segundo dados estatísticos do MEC, 2.474 professores lecionam matemática sem ter curso superior; outros 807 têm curso superior, mas não a licenciatura na disciplina; 160 também têm nível superior, sem licenciatura alguma.

    Na área de química, os números são relativamente menores — 81 profissionais sem formação lecionam química; 112 com formação superior não têm a licenciatura específica; 28 com nível superior carecem de qualquer licenciatura. A demanda na área é de 70 professores.

    O projeto deve ser aplicado durante dois anos. Uma equipe multidisciplinar, composta por 50 bolsistas — metade de cada licenciatura e dez professores das escolas participantes —, fará o acompanhamento do desempenho dos alunos em sala de aula. “Nossa proposta não se resume a essa iniciativa”, diz o reitor Sérgio Teixeira. “É necessário desenvolver a inclusão social para que nossos jovens tenham uma formação, possam continuar os estudos e contribuir, no futuro, para o desenvolvimento de seu município, com pesquisas ou projetos de contribuição social.”

    Assessoria de Imprensa do instituto federal de Alagoas
  • Quatro trabalhadoras de Florianópolis são as primeiras em todo o país a ter a experiência adquirida ao longo da vida reconhecida pela Rede Certific, desenvolvida pelos ministérios da Educação e do Trabalho e Emprego. Uma delas é Luciane Aparecida Dias, 37 anos, que recebeu a certificação de auxiliar de cozinha no campus Continente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina.

    Há mais de 15 anos sem estudar — parou para cuidar dos irmãos —, Luciane buscou o reconhecimento adquirido ao longo dos 18 anos de trabalho. “O programa incentiva os alunos a correrem atrás das oportunidades”, afirma. Pouco tempo após a certificação, ela conseguiu vaga em um restaurante em Santa Catarina.

    Marilene da Silva Pontes, Kassiane Aparecida Ramos e Vânia Dias da Rosa também foram certificadas pelo instituto, como camareiras. O processo de validação, feito em aproximadamente três meses, prevê entrevista da candidata como uma equipe composta por pedagogo, psicólogo, assistente social e especialista da área e testes práticos. “É um trabalho lento, em função do grande número de etapas, da interdisciplinariedade que as mesmas exigem e do atendimento individual”, explica Emanoelle Fogaça Marcos, coordenadora da comissão da Rede Certific no campus Continente.

    A rede, que em 2010 recebeu quase cinco mil inscrições, está presente em 37 campi de 19 institutos federais das cinco regiões brasileiras. São validados conhecimentos profissionais nas áreas de música, construção civil, turismo e hospitalidade, eletroeletrônica e pesca.

    Danilo Almeida

  • Ao dar posse a Sérgio Costa como reitor do instituto federal de Alagoas, o ministro Fernando Haddad disse ser urgente a mudança no patamar de ensino dos alagoanos (Foto: Wanderley Pessoa)Tomou posse nesta segunda-feira, 2, no Ministério da Educação, em Brasília, o reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas (Ifal), Sérgio Teixeira Costa. O dirigente destacou que seu principal trabalho será o de inaugurar as primeiras escolas da expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica no interior do estado.

    “Alagoas ainda não inaugurou nenhuma escola da expansão. Até o fim do ano, queremos ter pelo menos duas novas unidades”, disse o novo reitor. Para ele, a interiorização dos campi permitirá a melhoria das condições de educação no estado.

    Na visão do ministro da Educação, Fernando Haddad, a mudança no patamar do ensino dos alagoanos é urgente. “O índice de desenvolvimento da educação básica do país só crescerá se todos os estados avançarem juntos”, ressaltou. Haddad acredita que a presença do instituto federal em Alagoas é essencial para disseminar práticas pedagógicas inovadoras e contribuir, assim, para a melhoria da qualidade do ensino.

    O professor Sérgio Costa é engenheiro químico há mais de 30 anos, especialista em saneamento e em engenharia de produção, mestre em engenharia de produção e doutorando em ciências da educação. Tem experiência como engenheiro no setor sucroalcooleiro de Alagoas e como professor no ensino público estadual. Atua há 26 anos no instituto federal do estado. Entre diversos cargos, atuou como chefe de laboratório, coordenador de curso, diretor de comissões de concursos públicos, diretor de ensino e diretor-geral do campus de Maceió.

    Assessoria de Comunicação Social
  • A presidenta da República, Dilma Rousseff, sancionou a Lei nº 12.677/2012, publicada nesta terça-feira, 26, que cria 77.178 cargos efetivos, cargos de direção e funções gratificadas para as instituições federais de ensino — universidades federais, institutos federais de educação, ciência e tecnologia, Instituto Nacional de Educação de Surdos, Instituto Benjamin Constant, escolas técnicas e colégios de aplicação vinculados a universidades federais, centros federais de educação tecnológica e o Colégio Pedro II, que passa a compor a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, vinculada ao Ministério da Educação.

    A criação dos cargos faz parte de política adotada pelo governo federal, que desde 2003 tem investido firmemente na expansão e reestruturação da educação superior e da profissional e tecnológica.

    A Lei nº 12.677/2012, originária de projeto aprovado pelo Senado Federal em 30 de maio último, estabelece a criação de 19.569 cargos de professor de terceiro grau e 24.306 de professor de ensino básico, técnico e tecnológico. Outros 27.714 destinam-se a técnicos administrativos do plano de carreira específico, disposto na Lei nº 11.091, de 12 de janeiro de 2005.

    O texto também reestrutura cargos técnico-administrativos e redefine suas especificações, com o que 2.571 cargos e 2.063 funções gratificadas foram extintos. Antigos cargos de confiança passam a ser de direção e funções gratificadas. A ocupação por pessoas não pertencentes aos quadros de cada instituição federal estará limitada a 10% do total.

    No artigo 7º, a lei institui a função comissionada de coordenação de curso (FCC), exclusiva a servidores que atuem na coordenação acadêmica de cursos técnicos, tecnológicos, de graduação e de pós-graduação strictu sensu em instituição federal de ensino. Serão destinadas 6.878 dessas funções ao magistério superior, a partir de 1º de julho próximo, e 9.976 ao ensino básico, técnico e tecnológico, a partir de 1º de julho de 2013. Os cargos e funções previstos serão providos gradualmente até 2014.

    Autonomia— O Colégio Pedro II, com a lei, ganha equiparação aos institutos federais, com natureza jurídica de autarquia, autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar, como instituição pluricurricular, multicampi, especializada na oferta de educação básica e de licenciaturas.

    Expansão — A sanção da lei fortalece as políticas de expansão e democratização do acesso à educação profissionalizante e à educação superior públicas. Também atende demanda histórica dos quadros das instituições federais, pelo fortalecimento das carreiras e do corpo funcional das unidades.

    As vagas anuais de ingresso na graduação passaram de 110 mil, aproximadamente, em 2003, para mais de 230 mil em 2011. O número total de matrículas em instituições federais subiu de 638 mil para mais de 1 milhão. Com o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), foram criados 2.046 novos cursos.

    Do total de 3.885 obras previstas, 2.417 já estão concluídas (62%) e 1.022 (26%), em execução. Aquelas paralisadas ou com contratos cancelados somam 163 (4%). As passam por processo de licitação. Até 2014, o Brasil deve contar com 63 universidades federais, que terão 321 câmpus, distribuídos em 272 municípios.

    A Lei nº 12.677, de 25 de junho de 2012, foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, 26, seção 1, página 2.

    Assessoria de Comunicação Social

    Ouça o ministro Aloizio Mercadante

  • O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira, 30, o Projeto de Lei nº 36/2012, oriundo da Câmara dos Deputados, que autoriza o Ministério da Educação a criar mais de 77 mil cargos efetivos, cargos de direção e funções gratificadas para as instituições federais de ensino. Segundo a proposta, que obteve parecer favorável da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania também nesta quarta-feira, e foi ao plenário para análise em regime de urgência, serão instituídos 43.875 cargos de professor e criados, ainda, 27.714 de técnicos administrativos, além de 1.608 de direção e 3.981 funções gratificadas. O projeto será encaminhado à sanção presidencial.

    O projeto estabelece a criação de 19.569 cargos de professor de 3º grau e 24.306 de professor de ensino básico, técnico e tecnológico. Além disso, institui a função comissionada de coordenação de curso — adicional nos vencimentos no valor de R$ 770. Serão criadas 6.878 dessas funções, destinadas ao magistério superior, a partir de 1º de julho próximo, e 9.976 para o ensino básico, técnico e tecnológico, a partir de 1º de julho de 2013. Os cargos e funções previstos serão providos gradualmente até 2014.

    O projeto também reestrutura cargos técnico-administrativos e redefine a especificação. Antigos cargos de confiança, por exemplo, passam a ser de direção e funções gratificadas. Apenas um máximo de 10% da ocupação poderá se dar por pessoas não pertencentes aos quadros de cada universidade federal e instituto federal de educação, ciência e tecnologia.

    A medida abrangem as universidades federais, institutos federais, o Instituto Nacional de Educação de Surdos, o Instituto Benjamin Constant, escolas técnicas e colégios de aplicação vinculados a universidades federais, centros federais de educação tecnológica e o Colégio Pedro II, que passa a compor a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, vinculada ao Ministério da Educação.

    Autonomia— O Colégio Pedro II, assim, ganha equiparação aos institutos federais, com natureza jurídica de autarquia, autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar, como instituição pluricurricular, multicampi, especializada na oferta de educação básica e de licenciaturas.

    Expansão— A aprovação da proposição, encaminhada ao Congresso Nacional pela Presidência da República, é um passo para a efetivação das políticas de expansão e democratização do acesso à educação profissionalizante e à educação superior públicas. Também atende a demanda histórica dos quadros das instituições federais, pelo fortalecimento das carreiras e do corpo funcional das unidades.

    Assessoria de Comunicação Social
  • Detentos de cinco unidades prisionais do Espírito Santo concluíram nesta quinta-feira, 2, a primeira etapa de retorno ao convívio social. Eles estão na primeira turma de formandos, no estado, do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – Formação Inicial e Continuada para Pessoas em Privação de Liberdade (Proeja–FIC–Apenado).

    Participaram da formação 95 detentos das penitenciárias de segurança média II e de segurança máxima I do município de Viana; da penitenciária regional de Cachoeiro de Itapemirim; da penitenciária de segurança média de Colatina e da penitenciária de Linhares. O curso teve início no ano passado, com duração de 12 meses, e ofereceu quatro formações iniciais na área de construção civil. Alguns dos formandos, beneficiados pelo regime semi-aberto, já estão empregados.

    O Proeja–FIC–Apenado resulta de parceria do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo com as secretarias estaduais de Educação e de Justiça. O programa se propõe a facilitar a inserção do detento no mercado de trabalho e contribuir para a ressocialização depois do cumprimento da pena.

    Orador da turma, o formando Hélio Carlos Vieira, ao falar da importância do programa para a valorização dos alunos, citou um poema de sua autoria: “Nas grades que nos cercam, educação é um tesouro; cheguei valendo ferro e irei embora valendo ouro”.

    Escolarização— O reitor do instituto, Denio Rebello Arantes, enalteceu a iniciativa do programa. “Esse tipo de ação, assim como a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nos presídios, é de absoluta importância para dar significado maior, mais humano, à supressão de liberdade dos apenados”, ressaltou. No ano passado, de acordo com pesquisa do Ministério da Educação, o Espírito Santo obteve o maior percentual do país em escolarização de detentos — 21,76%, contra 17,3% da média nacional.

    A Secretaria de Educação é responsável pela melhoria escolar dos alunos, com a conclusão do ensino fundamental. Ao instituto federal cabe a formação profissional e a preparação dos professores que atuam nos presídios.

    Assessoria de Imprensa do instituto federal do Espírito Santo

  • O vice-presidente da República, Michel Temer, destacou na manhã de quinta-feira, 18, em Cáceres, Mato Grosso, o conteúdo social das operações do Ministério da Defesa em região de fronteira. Acompanhado pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, e pelo governador do estado, Silval Barbosa, Temer visitou a Ação Cívico-Social (Aciso), realizada no câmpus de Cáceres do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso.

     

    A ação, de oferta de serviços de saúde e cidadania à população, está integrada à Operação Ágata 6, realizada pelo Ministério da Defesa na fronteira do Brasil com a Bolívia. “Com foco no social, a operação tem realizado um trabalho extraordinário para as populações de fronteiras”, disse o vice-presidente. Ele destacou a incorporação de todas as forças na ação e o envolvimento de vários setores da sociedade.

     

    A Aciso mobilizou mais de 100 profissionais do instituto federal e de instituições parceiras para a oferta de uma série de serviços nas áreas médica e odontológica, como vacinação, testes de glicemia e de HIV e de orientação e prevenção da saúde. A iniciativa incluiu orientações e serviços relativos a direitos e cidadania, como atualização do Cadastro Único, obtenção do cartão do SUS e emissão de Carteira de Trabalho. A população teve ainda acesso a espaços culturais e a atividades voltadas para crianças, jovens e idosos.

     

    Comunidade — Para o reitor José Bispo Barbosa, é vocação do instituto federal estar a serviço e de portas abertas à comunidade. “O propósito de nossa instituição é servir à população com políticas educacionais inclusivas e em consonância com as necessidades das comunidades onde estamos inseridos”, disse. “O que acontece aqui hoje é um exemplo de uma instituição sem muros, articulada em parcerias a serviço da comunidade.”

     

    Segundo Bispo, as atividades no câmpus de Cáceres servem como referência e ferramenta de difusão dos trabalhos do instituto.

     

    O diretor docâmpus, Olegário Baldo, considerou a ação conjunta importante, também, para a articulação de parcerias, realização de novas atividades e prestação de serviços à comunidade.

     

    O ministro Celso Amorim destacou, além do combate a delitos ambientais e fronteiriços, como o trafico de drogas, que a operação Ágata 6 proporciona o entrosamento entre as Forças Armadas e as comunidades. “Isso demonstra o compromisso do governo da presidenta Dilma Rousseff com políticas asseguradas pela presença do Estado nas fronteiras”, disse.

     

    Assessoria de Comunicação Social

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