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  • Cerca de dois mil estudantes de todo o Brasil assistiram no domingo, 23, em Brasília, à abertura oficial dos Jogos Brasileiros das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica (JIF 2010). Para a maioria dos estudantes, os jogos representam a primeira oportunidade de participar de uma grande competição desportiva.

    Aluna do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, Shirley Espinola, 15 anos, enfrentou um dia e meio de viagem para disputar medalha no judô. Na bagagem da estudante, que treina há três anos, muita expectativa. “Treinei muito para chegar a um evento desse tipo, do qual nunca participei”, disse. “Quero vencer e também conhecer gente de todo o Brasil.”

    A cerimônia de abertura, no Ginásio do Cruzeiro, teve o juramento dos atletas e a exibição de um vídeo, que mostrou a tocha olímpica em diferentes pontos turísticos do Brasil. Estudante do instituto federal de Brasília, Guilherme Machado Pontes, 18, acendeu a pira. Para fechar o evento de abertura, um espetáculo artístico de alunos da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica reuniu na quadra os principais ritmos da cultura brasileira.

    O secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, disse que os jogos são motivo de orgulho e confraternização. “Espero que a rede federal saia daqui fortalecida, não só pela alegria que as delegações estão demonstrando, mas pelo intercâmbio entre as culturas e, acima de tudo, pelo que o esporte é capaz de fazer no desenvolvimento do cidadão”, afirmou.

    Os JIF 2010 são realizados pelo Ministério da Educação, em parceria com o Ministério do Esporte, Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU) e Governo do Distrito Federal. Os resultados e as tabelas das competições estão na página eletrônica dos jogos.

    Assessoria de Imprensa da Setec

    Leia outras matérias sobre o JIF 2010.


  • Mais de dois mil estudantes participaram em Brasília, de domingo, 23, até sábado, 29, dos Jogos Brasileiros das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica (JIF 2010). Equipes de 25 estados e do Distrito Federal estiveram em ação em 242 jogos de competições coletivas — futsal, futebol, handebol, basquete e vôlei —, 41 provas de atletismo e natação, além de combates de judô e partidas de xadrez e de tênis de mesa. Os JIF distribuíram mil medalhas e troféus.

    Para receber os participantes, durante os sete dias, o comitê organizador mobilizou 13 hotéis, que reservaram dois mil leitos; uma frota de 25 carros e cinco vans, além de 50 ônibus das instituições federais e de veículos fretados.

    O restaurante oficial serviu cerca de 1,8 mil quilos de arroz, 2,8 mil de feijão, 980 de macarrão e 23 mil litros de sucos e refrigerantes. Além do pessoal do comitê organizador, 70 estudantes candangos, que atuaram como voluntários, 150 árbitros e equipes de apoio ajudaram a garantir a realização dos jogos.

    A próxima edição dos JIF, em 2011, será realizada em Florianópolis.

    Os resultados completos e outras notícias sobre a edição deste ano estão na página eletrônica dos Jogos.

    Assessoria de Imprensa da Setec
  • O voleibol será uma das modalidades dos Jogos da Educação ProfissionalOs melhores atletas de 255 escolas que compõem a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica estarão em Brasília para a terceira edição dos Jogos Brasileiros das Instituições Federais de Educação Profissional, de 23 a 29 de maio. Cerca de 2 mil estudantes, de um total de 235 mil matriculados em cursos do ensino médio, superior e pós-graduação, disputarão 11 modalidades esportivas, desde o futebol até o xadrez. As inscrições estão abertas, na página eletrônica do evento.

    Os jogos nacionais da Rede Federal começaram a ser realizados em 2008, ano de criação dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. Entretanto, muitas instituições que compõem a Rede são centenárias, criadas em 1909, e já promovem o desporto há décadas.

    A terceira edição dos jogos faz parte das comemorações pelos 100 anos de educação profissional no Brasil. “Estamos em um momento de franca expansão. Os jogos celebram esse crescimento”, destacou Eliezer Pacheco, secretário de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação.

    Regras
    – Todos os estados e o Distrito Federal devem enviar participantes aos jogos. Cada delegação pode ser composta por, no máximo, 80 estudantes. A premiação será feita com medalhas de ouro, prata e bronze para os atletas e troféus para as instituições. Podem participar jovens de 15 a 21 anos que sejam alunos de instituições federais de educação, ciência e tecnologia.

    Assessoria de Imprensa da Setec

    Obtenha mais informações na página do evento.


  • Os institutos federais de educação, ciência e tecnologia do Maranhão, do Ceará e do Rio Grande do Norte lideram o quadro de medalhas dos Jogos Brasileiros das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica (JIF 2010). O bom desempenho é atribuído a aspectos como compromisso dos professores, motivação dos alunos-atletas, apoio institucional, tradição e participação em diferentes competições esportivas.

    Os maranhenses, até a noite de quinta-feira, 28, tinham conquistado 14 medalhas de ouro, 10 de prata e cinco de bronze; os cearenses, nove de ouro, duas de prata e quatro de bronze; os potiguares, seis de ouro, sete de prata e seis de bronze. A localização no Nordeste, onde há competições regularmente, favorece os três institutos. A região sedia, anualmente, o Encontro Desportivo dos Institutos Federais do Nordeste (Edifene), criado há 21 anos para reunir as então escolas técnicas federais.

    A expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica interiorizou o ensino técnico e, consequentemente, favoreceu a descoberta de talentos esportivos nos estados da região. O caso do Maranhão, líder no ranking de medalhas, é um exemplo. Quando era Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet), a instituição contava apenas com a sede, em São Luís, e uma unidade descentralizada em Imperatriz. Com a criação do instituto federal do Maranhão, ganhou 18 unidades. Logo, foram criadas competições entre os campi.

    O reitor José Costa credita parte do sucesso à integração dos professores de educação física, em um trabalho iniciado em 2005. “Dali em diante, com muito trabalho e treinamento, passamos a colher os resultados”, afirma.

    O comprometimento é um ingrediente do sucesso, segundo Giselda Maia, técnica de voleibol da delegação potiguar. Ela destaca ainda o apoio que os atletas recebem do instituto federal do Rio Grande do Norte. A opinião é compartilhada pela cearense Maira Grassi, também técnica de vôlei.

    A motivação dos estudantes é outro fator fundamental. Para eles, a superação dos limites físicos é recompensada. “Eles ganham como prêmio uma viagem que proporciona o conhecimento de outras culturas”, destaca Cleber Lopes, chefe da delegação do Ceará. “Não é apenas um jogo, mas um encontro que favorece a integração entre os estudantes da rede.”

    Os JIF reúnem em Brasília, este ano, cerca de dois mil estudantes de todo o país. A competição, que será encerrada neste sábado, 29, é uma realização do Ministério da Educação em parceria com o Ministério do Esporte e com a Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) e apoio do Governo do Distrito Federal.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • A proposta de trabalhar de maneira interdisciplinar os temas de ciências do quinto ano do ensino fundamental por meio de jogos de tabuleiro levou a professora Josefa Rosimere Lira da Silva a ser incluída entre os ganhadores da oitava edição do Prêmio Professores do Brasil. Seu projeto, Construindo Ciência: A Experiência da Produção de Jogos com Crianças do Ensino Fundamental, foi distinguida na categoria Temas Específicos, subcategoria Ciências para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

    “A premiação representa o reconhecimento de uma prática pedagógica inovadora realizada em sala de aula”, enfatiza Rosimere, que desenvolveu o projeto de março a outubro de 2013, com 34 estudantes da Escola Municipal Irmã Elisa Maria, em Salvador.

    “Realizar um trabalho desses requer do professor coragem e determinação para não desistir diante das adversidades”, analisa a professora. “Não é fácil assegurar procedimentos dos alunos para se reunirem em grupo, respeitando a opinião do outro, registrar as orientações do passo-a-passo do trabalho e fazer escuta durante as intervenções por grupo e por aluno.”

    Com o projeto, Rosimere idealizou, produziu e divulgou jogos de tabuleiro com temas de ciências como instrumento pedagógico de apoio ao processo de aprendizagem e de desenvolvimento de habilidades. “Dentro desse processo, os estudantes tiveram a oportunidade de desenvolver competências e habilidades na criação e no aperfeiçoamento dos jogos educacionais”, ressalta. Ela explica que o projeto funcionou de maneira interdisciplinar e contextualizada para que os alunos compreendessem como a ciência está presente no cotidiano.

    Os estudantes elaboraram oito jogos didáticos, com instruções e regras, explicações relacionadas ao conteúdo, público-alvo e bibliografia, entre outras informações. Em um primeiro momento, os jogos foram apresentados pelos grupos de estudantes criadores e ficaram em exposição para toda a comunidade escolar. Posteriormente, os demais alunos da escola puderam participar, sob a orientação dos criadores.

    Benefício — De acordo com Rosimere, o projeto teve bons resultados. “É difícil mensurar, mas acredito que o principal benefício para os alunos foi conhecer a metodologia científica e poder ver o pensamento tomando forma até se tornar um material concreto (no caso, um jogo).”

    Em 2013, três jogos foram apresentados no 4º Encontro de Jovens Cientistas da Bahia, promovido pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), na categoria Ciência Lúdica. Dois deles — Brincando com a Matemática e Os Meteoros — foram premiados. Em novembro de 2014, a revista Jovens Cientistas publicou artigo sobre o Brincando com a Matemática durante a quinta edição do encontro de jovens cientistas do estado.

    Com formação em pedagogia e pós-graduação em psicopedagogia, Rosimere atua como professora do ensino fundamental há cerca de três anos. Sua experiência profissional inclui trabalho como psicopedagoga, no atendimento a crianças e adolescentes em situação de risco, e como coordenadora pedagógica, na área de educação científica, com alunos do ensino médio no Programa Social de Educação, Vocação e Divulgação Científica Ciência, Arte & Magia da UFBA.

    Fátima Schenini

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  • Promovido pelo Ministério da Educação, os Jogos dos Institutos Federais (JIFs) 2018 - Etapa Norte, vão de 24 a 30 de agosto (Foto: André Nery/MEC)A cerimônia de abertura da Etapa Norte dos Jogos dos Institutos Federais (JIFs) 2018 aconteceu na tarde desta sexta-feira, 24, em Manaus, com a presença do ministro da Educação Rossieli Soares. “Eu entendo a importância que esses Jogos vão ter para a vida de cada um de vocês. O ensinamento e a partilha desses momentos com quem está do lado é que vocês vão levar para o resto da vida. Apreender a trabalhar com a vitória e com a derrota é um grande aprendizado e isso deve ser valorizado”, disse o ministro Rossieli Soares.

    A Etapa Norte do JIFs 2018 vai de 24 a 30 de agosto. Promovido pelo Ministério da Educação, por intermédio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) e em parceria com os institutos federais de todo o país, os JIFs são uma tradicional competição esportiva que busca integrar estudantes e atletas dos institutos, proporcionando a troca de ideias e experiências.

    O reitor do Instituto Federal do Amazonas (IFAM), Antônio Venâncio Castelo Branco, destacou a importância dos jogos e a presença dos reitores dos demais Institutos Federais que participam da Etapa Norte dos JIFs. “Entendemos os Jogos [dos Institutos Federais] como um princípio bastante ativo da educação e por isso os fortalecemos em cada uma das instituições. Estamos aqui com todos os reitores para deixar claro a todos, professores, alunos e comunidade presente, a importância que damos a este evento”, salientou.

    Desta etapa participam mais de 700 atletas dos estados do Acre, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, que vão competir em 11 modalidades diferentes. Como novidade está a presença de alunos atletas portadores de necessidades específicas (PNE) em uma categoria especial dentro da competição. A inserção dos atletas portadores de necessidades específicas faz parte das políticas afirmativas de inclusão amplamente difundidas pelos institutos federais.

    Os aspectos culturais da região também são levados em conta para a realização dos jogos. A cerimônia de abertura contou com diversas atrações culturais do Norte, como o Boi Bumbá Garanhão e apresentações de grupos folclóricos do Amazonas, além da banda da Polícia Militar do Estado.

    Assessoria de Comunicação Social

  • A etapa nacional dos JIFs será realizada em outubro, em Brasília, e contará com os melhores atletas selecionados nas regionais (Foto: Ifam/Divulgação)O Instituto Federal do Amazonas (Ifam) sediará neste ano a Etapa Norte dos Jogos dos Institutos Federais (JIFs). Entre os dias 27 e 31 de agosto, cerca de setecentos alunos e mais de duzentos profissionais passarão por Manaus. Dessa fase sairão as equipes que participarão da etapa nacional, prevista para acontecer entre os dias 5 e 9 de outubro, em Brasília.

    Durante a abertura do evento, serão homenageados os profissionais que se dedicam ao crescimento da educação profissional e tecnológica por meio do esporte. Um deles é o ex-treinador Amadeu Teixeira Alves, um dos ícones do futebol local, pela sua dedicação ao esporte amazonense.

    Os JIFs 2016 serão promovidos pelo Ifam, com apoio da Secretaria de Estado da Juventude, Desporto e Lazer (Sejel) e da empresa Procter & Gamble (P&G). Os institutos patrocinam o deslocamento dos atletas e os parceiros, a hospedagem. “Aqui na região Norte o custo é muito alto”, comenta a professora Vânia Maria Cordeiro Araújo, coordenadora-geral dos jogos.

    A integração entre alunos e a socialização de culturas são alguns dos pontos positivos dos jogos, ressaltados pelo professor Gustavo Galdino Rodrigues Bernhard. Para ele, técnico da equipe de natação do Ifam, o evento é importante para a instituição, mas muito mais importante para o desporto brasileiro. “Os atletas de alto rendimento vêm da base, vêm dessas pequenas disputas. Esse evento é para o futuro dos próximos grandes eventos esportivos.”

    O professor de educação física também destaca o auxílio que o esporte traz ao processo educacional. “Meus melhores alunos são meus melhores atletas”, diz. Em sua opinião, o técnico é o grande responsável pela evolução do aluno atleta nas competições e na sala de aula. “Precisamos promover essa motivação constante, para mostrar que o treino não é para prêmio, mas para vencer na vida.”

    Natação– Outro entusiasta da prática esportiva é Valci Toesta de Sousa Filho, atleta da equipe de natação do Ifam. “Conheci a natação de verdade em 2014 e me sinto muito bem, mudou minha vida em temos de responsabilidade”, reconhece o jovem. Durante os treinos e competições, Valci conta que adquiriu experiência sobre cuidados com a alimentação, preparo físico e controle do nervosismo. “Uma oportunidade como essa não posso desperdiçar. Tenho que aproveitar de braços abertos e me dedicar o máximo. Estou preparado e se depender da minha vontade, vou ganhar e mostrar tudo o que aprendi”, garante.

    A competição possui dez modalidades. São elas natação, atletismo, judô, tênis de mesa, xadrez, voleibol, vôlei de praia, basquete, handebol, futsal e futebol – a única categoria apenas com o time masculino. Com entrada gratuita, as partidas serão realizadas na Vila Olímpica, Arena Amadeu Teixeira, Clube do Trabalhador-Sesi, Praia da Ponta Negra, Ginásio Renê Monteiro e nos campi Manaus Centro (CMC) e Manaus Distrito Industrial (CMDI).

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O jogo da onça, que hoje tanto atrai os estudantes, já era conhecido dos indígenas brasileiros antes da chegada dos portugueses (foto: João Neto/MEC – 22/10/13)Em meio a tantas histórias e curiosidades em exposição durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, em Brasília, eram as mesinhas com o jogo da onça que mais capturavam estudantes de diferentes idades em um dos estandes montados no pavilhão de eventos do Parque da Cidade. Atraídos pelo tabuleiro, eles sentavam-se para aprender as regras do jogo, conhecido pelos indígenas brasileiros antes mesmo da chegada dos portugueses.

    O jogo, disputado em dupla, exige estratégia. Um jogador fica com a onça e o outro com 14 sementes ou pedrinhas que representam os cachorros. O jogador com a onça deve capturar cinco cachorros enquanto o oponente precisa encurralar a onça e impedi-la de se mover pelo tabuleiro. “Para não ser cercado, fui pelas beiradas e ganhei dos cachorros”, explicou David Patrick, 11 anos, aluno do quinto ano da Escola-Classe 407 Norte. Ele não conhecia o jogo e se divertiu.

    “Como o jogo era muito popular em Portugal, acreditava-se que os portugueses o haviam introduzido no Brasil, mas é um tesouro nacional e revela o contato dos nossos índios com as civilizações mais desenvolvidas da América pré-colombiana”, explica Zenildo Caetano, 52 anos, professor de educação física do Sesc. Segundo ele, os indígenas traçavam o tabuleiro no chão e usavam sementes como peças.

    Zenildo sugere que os jogos, dentro do aspecto lúdico, devem ser explorados pelos professores como prática de recreação. “Os indígenas nos deixaram vários exemplos de atividades lúdicas e esportivas, como o pião, o bilboquê e a peteca. Os estudantes não precisam ficar só no jogo de xadrez, que tem origem indiana”, afirma o professor.

    Em 2006, o jogo da onça e um documentário sobre a forma pela qual era disputado pelos indígenas brasileiros foram enviados a 20 mil escolas públicas próximas a aldeias. Membro de uma sociedade internacional que se dedica ao estudo de jogos, o professor e jornalista Maurício Lima foi o responsável pelo resgate da história. Antes dele, não havia registro de jogo de tabuleiro tipicamente brasileiro. “Em 2001, em Barcelona, levantei a hipótese de que o jogo tinha origem nos indígenas brasileiros”, informa. Após visitar oito aldeias, Maurício descobriu que os mais velhos sabiam desenhar o tabuleiro no chão e jogar.

    Olimpíadas — Além do Jogo da Onça, modalidades esportivas que estarão em evidência nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, ganharam destaque no evento. Os estudantes e demais visitantes puderam observar a evolução da tecnologia nas roupas e nos objetos usados pelos atletas, como a bola de futebol, a raquete de tênis e as bicicletas de competição.

    Um minicampo com grama sintética foi usado por estudantes para praticar esportes. Os visitantes também ouviram explicações sobre os benefícios dos exercícios físicos, como a formação de músculos, e alertas sobre a alimentação correta e ingestão de suplementos alimentares. Na entrada do estande, duas estátuas vivas, com vestimentas gregas, anunciavam a origem dos esportes olímpicos e sua importância na história.

    Rovênia Amorim


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  • Os jogos ajudam a desenvolver habilidades acadêmicas e ampliar a atenção, a concentração e o autocontrole (foto: carminatimaricato.blogspot.com.br)Os jogos, com suas regras, podem ser recurso pedagógico eficaz para a aprendizagem de estudantes que apresentam transtorno de déficit de atenção–hiperatividade (TDAH). Além de contribuir para desenvolver habilidades acadêmicas como leitura, escrita e aritmética, eles colaboram para a melhoria da atenção, da concentração e do autocontrole.

    A conclusão faz parte dos resultados da dissertação de mestrado em educação da psicopedagoga Rebeca Andrade, na Universidade de Brasília (UnB). Ela investigou a influência dos jogos no desempenho escolar e no desenvolvimento de habilidades sociais de crianças com TDAH. As atividades foram desenvolvidas no primeiro semestre de 2011, com estudantes de turmas do segundo ao quarto ano do ensino fundamental da rede pública do Distrito Federal.

    Com graduação em pedagogia e habilitação em magistério para séries iniciais e para educação especial, Rebeca já atuou como professora em turmas do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental, de educação infantil e de educação de jovens e adultos (EJA). Atualmente, trabalha como pedagoga institucional da Escola-Classe 10 de Sobradinho, uma das regiões administrativas do Distrito Federal. Uma de suas funções é atender demandas de dificuldades de aprendizagem, em atuação interventiva e preventiva com os alunos.

    De acordo com a professora, o primeiro passo de uma intervenção é fazer a avaliação das crianças quanto ao desenvolvimento cognitivo. São feitas aferições pedagógicas e psicológicas para investigar indícios de deficiência intelectual ou problemas de ordem psicológica, neurológica ou até mesmo psiquiátrica que estejam inibindo o processo de aprendizagem escolar. “Nesse caso, fazemos encaminhamentos externos, de modo que a família possa procurar o atendimento médico necessário para a complementação diagnóstica”, esclarece.

    Histórico — No processo de avaliação são consideradas, segundo Rebeca, informações das famílias sobre o histórico de desenvolvimento da criança e relatos dos professores quanto às dificuldades por ela apresentadas e intervenções já desenvolvidas para sanar as dificuldades percebidas. Após esse processo de investigação inicial, os alunos são encaminhados a atendimento em grupo, individual ou indireto (por meio de atividades sugeridas ao professor para desenvolvimento em sala de aula). “O atendimento sempre privilegia o uso de jogos”, ressalta.

    Rebeca também assessora o trabalho pedagógico dos professores e da direção e oferece subsídios para a realização das atividades. “Se um professor relata que os alunos não estão conseguindo aprender operações de soma com reagrupamento, minha função é planejar, com esse professor, atividades diferenciadas para alcançar essa aprendizagem.”

    Outra função que a professora exerce é a de promover formação continuada durante o ano letivo, com assuntos variados, como inclusão escolar, adaptação curricular e TDAH. “No momento, estamos desenvolvendo formação em educação matemática para atender à demanda das dificuldades identificadas no início do ano, principalmente entre alunos do quarto e do quinto anos”, salienta.

    Fátima Schenini

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  • Professora acredita que jogos virtuais podem contribuir para o ensino (Foto: João Bittar/Arquivo MEC) No período de dois anos em que trabalhou na Escola Municipal Profª Maria Cristina Ozório Tavares, em Natal, a professora Marta Gomes das Neves usou diversos recursos tecnológicos e jogos voltados para o aprendizado de matemática. “Com os recursos, as crianças puderam aprofundar o aprendizado”, salienta a professora. Ela destaca também a realização de trabalhos em grupos e a prática de atitudes de cordialidade e de solidariedade. “Com os jogos, todos brincam, competem e aprendem”, afirma

     

    Marta leciona a turmas de segundo ano do ensino fundamental em duas escolas municipais. Há 30 anos no magistério, ela tem graduação em pedagogia e pós–graduação em psicopedagogia e em atendimento educacional especializado. O conhecimento e o acesso a jogos virtuais ocorreram em cursos na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e em pesquisas no Portal do Professor do Ministério da Educação.

     

    “A escola busca formas eficientes para tornar o aluno interessado, capacitado e estimulado a usar os conhecimentos matemáticos presentes no cotidiano, construindo uma dinâmica entre a teoria e a prática, entre o concreto e o abstrato, através de jogos diversos”, diz a diretora da unidade de ensino, Maria de Fátima da Silva. Segundo ela, os resultados desse trabalho podem ser observados no bom desempenho dos alunos nas demais áreas do conhecimento, bem como em suas atitudes com relação ao cumprimento das regras da escola.

     

    Com pós-graduação em educação infantil, Maria de Fátima tem 27 anos de magistério, seis dos quais na direção da escola, que atende 704 alunos em turmas do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental.


    Fátima Schenini

     

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  • Ao observar que alunos das turmas de sétimo ano do ensino fundamental apresentavam dificuldades de concentração nas aulas de matemática, Marilene da Cunha Benetão decidiu fazer experiência com jogos relacionados ao conteúdo abordado. Professora da Escola Estadual Professor Léo Kohler, em Terra Boa, município do noroeste paranaense, ela desenvolve projeto de jogos matemáticos desde 2008.

     

    “Os jogos configuram uma ótima alternativa para estimular a aprendizagem, pois desenvolvem habilidades e potencializam a autonomia dos pensamentos”, diz Marilene. Para a professora, eles também ajudam a aumentar a autoconfiança e a capacidade de organização, concentração, atenção, raciocínio lógico dedutivo e o senso cooperativo dos estudantes. “Essas habilidades são muito importantes na aprendizagem”, afirma.

     

    Em sala de aula, os jogos contribuem para o desenvolvimento do raciocínio lógico e ajudam os estudantes a melhorar a coordenação motora, ter maior participação nas atividades conjuntas, desenvolver a capacidade de ouvir e respeitar a criatividade de cada participante, de expressar ideias e fazer questionamentos. Segundo Marilene, as regras impõem a disciplina na sala de aula e o respeito entre os colegas. “Cada um tem a sua vez de participar e se integrar ao grupo.”

     

    Trilha, Batalha Naval, Bingo da Tabuada e Dominó das Quatro Operações são os jogos mais usados. Os próprios estudantes confeccionam as peças, com material como cartolina, pincel atômico e borracha colorida. Outra opção é o Tangram, um quebra-cabeça com sete peças que possibilita a formação de várias formas ou figuras.

     

    “Ao trabalhar com materiais concretos, percebo que os educandos prestam mais atenção, interagem com os colegas e assimilam melhor o conteúdo”, analisa a professora. Graduada em ciências, com habilitação em matemática e química, Marilene tem especialização em pedagogia escolar e em educação especial. Há 20 anos no magistério, atende atualmente a quatros turmas do sétimo ano e a três do nono.

     

    Na visão do diretor da escola, Alaércio Cesar Balan, os jogos em sala de aula proporcionam melhoria na atenção, no raciocínio lógico e nas habilidades: “A disciplina torna-se prazerosa”, avalia. Para ele, os jogos possibilitam aos alunos encontrar equilíbrio entre o real e o imaginário e ampliar conhecimentos. Há 12 anos no magistério e há cinco no exercício da direção, Balan é graduado em educação física, com especialização em gestão, supervisão e orientação educacional.


    Fátima Schenini

     

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  • Jogos vão reunir 2 mil alunos da rede federal em Brasília

    Jogos têm início em Brasília com presença de 2 mil alunos

    Carnes, carboidratos e saladas alimentam atletas dos jogos

  • Nayra Leonel colecionou medalhas de ouro nas regionais do Norte (Foto: Comunicação/Ifam) Desde a última sexta-feira, 26, várias modalidades esportivas realizam suas últimas provas na etapa Norte dos Jogos dos Institutos Federais (JIFS), em Manaus. Receberam medalhas os finalistas de algumas categorias do atletismo, como o salto em altura, além de esportes como natação e xadrez. Na manhã desta segunda-feira, 29, a equipe masculina de futebol de campo do Instituto Federal do Pará (IFPA) venceu, pelo placar de 1x0, o time do Instituto Federal do Amazonas (Ifam), na final da categoria.

    A competição se encerra na próxima quarta-feira, 31, e alguns esportes, ainda na fase classificatória, se encaminham para as finais. São eles: basquete feminino e masculino; handebol feminino e masculino; voleibol masculino; futsal feminino e masculino, e voleibol de areia masculino e feminino. Os campeões de cada modalidade vão representar a região Norte na etapa nacional da competição, que acontecerá entre 5 e 9 de outubro, em Brasília.

    Um destaque do fim de semana foi a nadadora Nayra Leonel, de 17 anos, do Ifam. Medalha de ouro nos 50 metros livre, nos 200 metros medley, 50 metros borboleta e nos 4 por 50 metros medley feminino, a jovem estará em Brasília para brigar pela medalha nacional pelo Norte do país. Para a etapa de outubro, ela promete treinar com ainda mais intensidade. “O ritmo muda muito, porque no (campeonato) nacional a gente geralmente encontra pessoas mais capacitadas que no regional”, avalia.

    Para o coordenador da modalidade nos JIFS 2016, Gustavo Bernhard, o nível mostrado pelos atletas prevê competições ainda mais emocionantes na etapa final, que acontecerá em Brasília. “Eles estão no final de temporada, então isso pesa um pouco, voltaram do recesso com um peso maior de cansaço e sem muito ritmo de competição. Mas o nível está bom sim, estamos preparados para a fase nacional e agora vamos esperar bons resultados por lá”, garante.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Atrair a atenção dos estudantes é dos muitos desafios enfrentados por professores, todos os dias. Foi buscando alternativas que despertassem o interesse em sala de aula que o professor de língua portuguesa, literatura e cultura do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), Rodrigo Alves, passou a desenvolver jogos para serem utilizados como atividades de fixação e revisão de conteúdos.

    Professor do campus de Divinópolis, Alves dá aulas há mais de 20 anos e teve a ideia de criar os jogos em 2012. Ele chamou alguns estudantes do próprio Cefet, conseguiu financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e passou a executar o projeto de extensão no mesmo ano.

    “A ideia surgiu primeiro da minha experiência como professor de literatura do ensino médio, porque passei a perceber a dificuldade dos alunos para lidar com as estratégias que são utilizadas para aprender a literatura – especialmente, a repetição de atividades nos livros didáticos. Aí, veio a ideia de tentar usar de um tipo de pegada pedagógica que se associasse à cultura juvenil. E me ocorreu utilizar os jogos”, conta.

    Alves reuniu, então, alguns estudantes do Cefet para ajudar na criação.  Os primeiros jogos são os analógicos, ou seja, de papel. Embora a produção de jogos digitais venha aumentando à medida que o projeto se expande, as versões mais tradicionais continuam a ser produzidas. Inclusive pela dificuldade que algumas escolas ainda têm com o acesso à tecnologia. “Os próprios alunos, quando entram em contato com os jogos por meio dos grupos experimentais, começam a dar sugestões, principalmente, nos jogos analógicos. A criação tem sido coletiva e a receptividade, muito boa”, observa o professor.

    Trabalhado ainda como um protótipo, o projeto está chegando no momento de sair dos muros do Cefet. Para isso, Alves e sua equipe pretendem construir kits para serem distribuídos nas escolas, de preferência, as públicas. A ideia tem sido apresentada em diversas feiras, como a Inova Minas, realizada na capital mineira entre os dias 15 e 17 de setembro. Também foi apresentada em um evento do Colégio Técnico de Campinas (Cotuca-Unicamp), no qual conquistou o segundo lugar na categoria protótipos.

    Em novembro, os jogos serão apresentados na segunda edição da Feira Internacional de Negócios, Inovação e Tecnologia (Finit), em Belo Horizonte, promovida pelo governo do estado. Participam startups, grandes empresas, estudantes, pesquisadores, profissionais da área de tecnologia e interessados nas temáticas do evento. É lá que o professor espera captar apoio para converter os jogos nos kits e começar a distribuição.

    Além do professor orientador Rodrigo Alves, fazem parte do projeto bolsistas da Fapemig; os estudantes de engenharia mecatrônica Guilherme Gazzinelli e Matheus Lara; os voluntários do curso técnico de informática Laura Santos, Lucas Niess e Mário Vitor Kern; e o ex-aluno Orlando Enrico Liz.

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • O salto em distância é uma das modalidades incluídas no programa Atleta na Escola, que este ano reúne mais de 44 mil unidades de ensino (foto: agazetafluminense.blogspot.com)As 44,7 mil escolas públicas e particulares de educação básica que aderiram à segunda edição do programa Atleta na Escola, além de 4.285 municípios, 26 estados e o Distrito Federal, têm prazo até 19 de agosto para realizar as competições e selecionar os estudantes para a etapa nacional. As modalidades são arremesso de peso, judô, voleibol, corrida de velocidade, corrida de resistência e salto em distância. Participam do Atleta na Escola alunos de 12 a 17 anos.

    A fase nacional, denominada Jogos Escolares da Juventude, é promovida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Estudantes de 12 a 14 anos participarão da etapa nacional no período de 4 a 13 de setembro próximo, em Londrina (PR); os de 15 a 17 anos, de 6 a 15 de novembro, em João Pessoa (PB).

    De acordo com o coordenador do programa, Renausto Amanajas, da Diretoria de Formação e Conteúdos Educacionais da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação, a expectativa do MEC e do Ministério do Esporte, promotores do evento, era reunir 40 mil escolas este ano, mas o número foi superado e alcançou 44.713 unidades. Os recursos investidos pelo MEC, de R$ 65,6 milhões, provêm do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).

    Para desenvolver o Atleta na Escola, os ministérios firmaram parcerias com as confederações brasileiras de atletismo, de judô e de voleibol. A parceria, explica Amanajas, visa à orientação técnica do programa e à capacitação de professores e monitores que atuam nas modalidades esportivas. Segundo o coordenador, a proposta é capacitar 30 mil monitores e educadores do programa Mais Educação, usando a plataforma E-ProInfo.

    Paraolímpico— Este ano, o programa Atleta na Escola contempla também o esporte paraolímpico, nas modalidades atletismo, bocha, goalball, judô, natação, tênis de mesa, tênis em cadeira de roda, voleibol sentado, futebol de 5 (para deficientes visuais) e futebol de 7 (para paralisados cerebrais). A data-limite de competição nos estados e Distrito Federal é 29 de setembro. A etapa nacional será realizada de 24 a 29 de novembro, em São Paulo.

    As modalidades foram definidas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), na faixa de 12 a 17 anos, feminina e masculina. Segundo o coordenador do programa, o Atleta na Escola apoiará a fase estadual nas modalidades paraolímpicas.

    Ionice Lorenzoni

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