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  • Cerimônia de posse dos membros da comissão de implantação da Universidade Federal de Integração Latino-Americana (Foto: Júlio César Paes)Foi instalada nesta quinta-feira, 6, a comissão de implantação da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila). A cerimônia de posse dos membros ocorreu no Ministério da Educação, com a presença do ministro Fernando Haddad, do secretário executivo do MEC, Henrique Paim, e do secretário de Educação Superior, Ronaldo Mota. Fazem parte da comissão 13 especialistas, que terão a responsabilidade de realizar estudos e atividades para o planejamento institucional e para a organização da estrutura acadêmica e curricular da futura universidade.

    “A integração dos países da América do Sul é uma necessidade emergente. A criação da Unila representa a vontade do Brasil de dar passos mais largos no que se refere ao continente”, afirma o ministro Fernando Haddad. Para ele, isso se reflete no projeto político-pedagógico inovador da universidade e na pluralidade dos corpos docente e discente, que serão compostos de moradores de diversos países latino-americanos.

    Segundo Haddad, a comunidade acadêmica da Unila deve pensar em todos os aspectos da integração no continente, no que tange às perspectivas culturais, econômicas e políticas. “A universidade pode ter um curso de letras, por exemplo, mas terá que abordar autores de diversas localidades da América do Sul”, aponta.

    O recém-empossado presidente da comissão e ex-reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Hélgio Trindade, afirmou já ter percebido que a Unila tem boa receptividade na região. “Nossa tarefa é construir uma América Latina solidária. Que a nossa moeda comum seja o conhecimento e uma cultura de paz”, diz.

    O projeto de lei que cria a Unila, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro Fernando Haddad, em 12 de dezembro de 2007, atende à política de expansão e interiorização da educação superior pública federal e é um marco inovador no panorama da educação na América Latina. A universidade terá sede em Foz do Iguaçu, na tríplice fronteira brasileira, argentina e paraguaia. Será bilíngüe e deverá oferecer cursos nas áreas de ciências e humanidades, com o objetivo de formar estudantes que contribuam para a integração e o desenvolvimento regional do continente. A previsão é que a Unila atenda a dez mil alunos e contrate 500 professores.

    Letícia Tancredi

  • A completa instalação dos dez campi da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), prevista para 2008, deve impulsionar o desenvolvimento da metade sul do Rio Grande do Sul. A região compreende um extenso território, com problemas de desenvolvimento econômico e social, inclusive de acesso à educação superior. A comissão que definirá as políticas institucionais e curriculares da nova universidade foi implantada nesta quinta-feira, 29, em solenidade no Ministério da Educação. São sete educadores, presididos pela professora Maria Beatriz Luce.

    Apesar de ainda não estar oficialmente instalada, existem campi da nova universidade funcionando nos municípios de Alegrete, Itaqui, São Borja, São Gabriel, Uruguaiana, Bagé, Jaguarão, Santana do Livramento, Caçapava do Sul e Dom Pedrito. Estes campi estão ligados, até que o projeto de criação seja votado pelo Congresso Nacional, às universidades federais de Pelotas e Santa Maria. Com a instalação dos dez pólos, serão oferecidos 50 cursos para mais de 15 mil alunos.

    Economia — A Unipampa foi criada para minimizar o processo de estagnação econômica da região onde está inserida. Antônio Borges, reitor da Universidade Federal de Pelotas, uma das instituições responsáveis pela implantação da Unipampa, acredita que os benefícios para a região já são visíveis, como o impulso na indústria da construção civil e o surgimento de hotéis e restaurantes. “Já se pode ver a geração de emprego e renda e a promoção do desenvolvimento local a partir da educação” afirma o reitor. 

    A economia da região baseia-se na agropecuária. A instalação dos campi trará novas perspectivas para a população. A localização de cada campus, assim como a definição dos cursos que serão oferecidos serão feitas de acordo com as necessidades regionais. Em Caçapava do Sul, por exemplo, onde o subsolo é rico em calcário, cobre, prata e ouro, será ofertado o curso de geofísica, para impulsionar o pólo industrial de rochas ornamentais e de material de construção. Em Dom Pedrito, ficará o campus de zootecnia, por ser um município baseado na produção rural. Os campi de Jaguarão e Santana do Livramento, que são cidades de fronteira, darão prioridade à integração com os países vizinhos, oferecendo cursos de línguas, relações internacionais e comércio exterior.

    Cíntia Caldas

     

  • O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou nesta quinta-feira, 25, projeto de lei que cria seis escolas técnicas federais e três agrotécnicas, integrantes da primeira fase do plano de expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. O ato teve a participação do ministro da Educação, Fernando Haddad. Parlamentares também estiveram presentes à cerimônia.

    “O Brasil encontrou um caminho na educação procurado durante décadas”, disse Lula. Ele lembrou que a educação é uma bandeira que todos estendem, independente de partido político. “Não mediremos esforços para recuperar o que o país perdeu em 30 ou 40 anos”, ressaltou.

    Segundo o ministro Fernando Haddad, até o ano de 2010 o país terá 354 escolas técnicas. Até 2002, existiam apenas 140. “Nesse processo de ampliação da rede federal tecnológica, nenhum arranjo produtivo local foi desconsiderado. Nenhuma mesorregião será desassistida”, destacou Haddad.

    As novas unidades de ensino serão construídas em Rio Branco (AC), Macapá (AP), em Campo Grande e Nova Andradina (MS), e no Distrito Federal. São lugares onde ainda não havia autarquias, às quais as escolas federais ficam subordinadas. Também serão construídas escolas em Marabá (PA), em Canoas (RS), em São Raimundo das Mangabeiras (MA) e em Porto Velho (RO).

    Recursos — Os recursos para a construção das escolas, aquisição de mobiliário e equipamentos para laboratórios, de R$ 23,8 milhões, estão previstos no orçamento de 2007 do Ministério da Educação. Para custeio e pessoal, serão R$ 27,1 milhões por ano. A admissão de professores e funcionários será feita mediante concurso público. No fim das duas fases do plano de expansão, haverá 274 mil vagas. A meta é chegar a 2010 com cerca de 500 mil.

    De acordo com Haddad, o processo de expansão da rede federal tecnológica dá origem a outro: a reestruturação das redes estaduais de ensino médio, em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). A proposta é dar ênfase à educação científica e à educação profissional. “O jovem deve dominar os fundamentos de sua profissão, para se adequar a quaisquer mudanças que venham a surgir no mercado de trabalho”, explicou.

    Letícia Tancredi

  • Antiga reivindicação dos hospitais universitários do Ministério da Educação, o adicional por plantão hospitalar (APH) tornou-se realidade na sexta-feira, 29 de agosto, com a publicação da Medida Provisória nº 441 no Diário Oficial da União. O artigo 298 estabelece que o adicional é devido aos servidores em efetivo exercício nas atividades desempenhadas em regime de plantão em áreas indispensáveis ao funcionamento ininterrupto dos hospitais universitários vinculados ao Ministério da Educação e de hospitais dos ministérios da Defesa e da Saúde.

    A atividade dos plantonistas é fundamental para o funcionamento dos hospitais. O texto da medida provisória  estabelece os procedimentos relativos à realização dos plantões nos hospitais-escola, define as condições operacionais e os valores que serão pagos pelo trabalho dos profissionais na condição de plantonistas.

    De acordo com o diretor do Departamento de Residência e Projetos Especiais em Saúde, José Wellignton dos Santos, os hospitais precisam manter em funcionamento contínuo serviços imprescindíveis. “No entanto, encontravam dificuldades, com a falta de profissionais para suprir, em caráter permanente, esse atendimento”, afirma. “A necessidade de regulamentação foi reconhecida pelo Tribunal de Contas da União expressada em reiteradas decisões do TCU.”

    Desde 2001, com a constituição de uma comissão interinstitucional dos hospitais de ensino, intensificaram-se os esforços em busca de uma proposta que viesse a criar o adicional.

    Além da função primordial de oferecer formação acadêmica aos estudantes dos cursos da área da saúde, com aprendizado prático em relação aos de salas de aula, os hospitais universitários são voltados para a pesquisa e extensão. Isso permite ao país obter avanços na área da saúde.

    Os hospitais universitários garantem assistência médico-hospitalar à sociedade em geral, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), e são referência em atendimento à população em alguma regiões na área de assistência médica pública.

    Assessoria de Imprensa da Sesu

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, e o reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Amaro Henrique Pessoa Lins, assinaram nesta quinta-feira, 15, em Brasília, convênio para implantação do Campus do Agreste, no município de Caruaru. É a oitava unidade criada em 2005 dentro do programa de expansão e interiorização do ensino superior do governo federal.

    Com a assinatura do convênio, o MEC vai disponibilizar a primeira parte dos recursos para que sejam iniciadas as obras. O ministério já aprovou R$ 7 milhões, que serão liberados em dois anos, para o projeto orçado em R$ 9,6 milhões. “Esse convênio consolida o processo de interiorização da UFPE. É um passo decisivo para a universidade”, disse Amaro Lins.

    “Temos um compromisso com a ampliação da oferta do ensino superior no país. Não há conflito entre a melhoria da qualidade da educação básica e a ampliação do ensino superior. Não há fragmentação, pois o processo é unificado. O MEC está centrando esforços e recursos na interiorização de 36 pólos de educação superior no país”, declarou o ministro da Educação.

    O campus será erguido numa área de 11 hectares, doada por empresários de Caruaru. Ainda este ano, será realizado concurso vestibular para o preenchimento de 580 vagas em cinco cursos de graduação, além da contratação de 40 docentes.

    Para o prefeito de Caruaru, Tony Gel, a implantação do Campus do Agreste “significa a concretização de um sonho de 40 anos e terá uma influência direta em 40 municípios do agreste central, meridional e setentrional do estado, num raio de 100 km, abrangendo uma população estimada em 1 milhão de pessoas”.

    O reitor da UFPE, emocionado, disse: “Estamos vivendo um momento histórico. Caruaru é importante pólo de comércio e indústria. Por isso a ênfase inicial será na gestão, administrativa e econômica, no design de produtos e marcas, nas licenciaturas em física e química e na pedagogia”.

    Participaram da solenidade, na Sala de Cristal do edifício-sede do MEC, o secretário de Educação Superior do MEC, Nelson Maculam Filho; o prefeito de Caruaru, Tony Gel, e os deputados federais André de Paula, Inocêncio de Oliveira, Fernando Ferro e Jorge Gomes, de Pernambuco.

    Repórter: José Leitão

  • Na véspera do Dia da Criança, o picadeiro do UniCirco, montado no Parque da Cidade, em Brasília, foi palco nesta-quinta-feira, 11, do lançamento de quatro projetos destinados a reduzir a violência contra crianças e adolescentes. Os projetos compõem um conjunto de ações governamentais que envolvem 14 ministérios, empresas públicas e estatais e organizações não-governamentais.

    “O circo, que é o palácio da alegria e do encantamento, serve neste dia especial para que a União assuma o compromisso de zelar pelas suas crianças”, destacou o ator Marcos Frota, mestre-de-cerimônias do evento. “Muitas crianças não vão ter presentes amanhã, mas o mais importante é que tenham afeto, carinho e compreensão em suas casas”, disse o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

    Mais de cem crianças de escolas públicas do Entorno do Distrito Federal lotaram o picadeiro. Lula e o ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, deram explicações detalhadas sobre os programas Caminho para Casa, Na Medida Certa, Bem-me-Quer e Observatório Criança e Adolescente.

    O Caminho para Casa prevê o repasse de recursos a famílias de crianças que estejam na rua. Elas receberão R$ 1,5 mil, que serão aplicados na construção ou na reforma de um ambiente adequado para a convivência da criança ou do adolescente. O investimento do governo será de  R$ 2,9 bilhões.

    O Na Medida Certa prevê a superação do modelo prisional dedicado a jovens infratores. A uma nova estrutura caberá reconduzir os adolescentes à sociedade. “Não podemos eleger o menor infrator como bode expiatório dessa sociedade. É hora de assumirmos nossa responsabilidade de Estado”, destacou Vannuchi. A prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida são algumas das propostas do projeto, que contará com R$ 534 milhões para a execução.

    O Bem-me-Quer é voltado para as crianças vítimas de exploração sexual, trabalho infantil ou violência doméstica. Será desenvolvido em 11 regiões metropolitanas consideradas de maior vulnerabilidade. A construção de creches e pré-escolas e o desenvolvimento de atividades culturais e esportivas no turno oposto ao da atividade escolar são sugestões para retirar as crianças da situação de risco.

    Controle — O controle dos projetos será feito por meio do portal Observatório Criança e Adolescente, que também apresentará indicadores sobre a violação dos direitos das crianças e adolescentes no País.

    Maíra de Araújo Alves, aluna do primeiro ano do ensino médio no Colégio Estadual José de Assis, de Santo Antônio do Descoberto, cidade goiana do Entorno, era uma das estudantes presentes. Para ela, o lançamento dos programas indica a preocupação das autoridades. “Elas sabem que o futuro do Brasil está em nossas mãos”, disse.

    Ana Guimarães

  • Os governos do Brasil e do Japão planejam ações para prestar apoio a 50 mil filhos de brasileiros que vivem naquele país. Diante das dificuldades impostas pela língua, muitas crianças não se adaptam às escolas públicas japonesas. Estima-se que cerca de 40 mil jovens freqüentam estabelecimentos particulares de educação básica, com proposta pedagógica dirigida a brasileiros. Algumas não são reconhecidas pelo governo japonês, o que inviabiliza o prosseguimento dos estudos.

    O Ministério da Educação calcula que nove mil crianças brasileiras estão matriculadas em escolas públicas japonesas. De uma forma geral, são filhos de brasileiros que vivem situação mais estável naquele país. De acordo com os dados estatísticos disponíveis, 90% dos brasileiros que vão para o Japão retornam ao Brasil depois de quatro anos. Com essa perspectiva, matriculam seus filhos em escolas para brasileiros.

    O governo brasileiro pretende que a formação no ensino básico (fundamental e médio) adquirida no Japão em instituições de ensino para brasileiros garanta às crianças a continuidade dos estudos no Brasil. Para isso, é necessário um programa de avaliação das escolas, que deve ser proposto pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). Um grupo coordenado pela Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) também discute como oferecer formação aos professores e, assim, fortalecer as escolas.

    “A nossa reivindicação é que essas escolas sejam inseridas no sistema educacional japonês”, explica o secretário de educação básica, Francisco das Chagas Fernandes. “Muitas não são reconhecidas como escolas, são vistas pelo governo como empresas privadas.”

    O reconhecimento, além de permitir ao estudante a continuidade dos estudos em escolas japonesas, possibilita às instituições a assinatura de convênios e outras facilidades, como a redução de exigências legais para o funcionamento, o que reduz os custos.

    Além da SEB, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais  (Inep/MEC), o CNE e a Assessoria Internacional do MEC discutem formas de avaliação continuada dessas escolas. Em reunião na semana passada, representantes desses órgãos e do Ministério das Relações Exteriores definiram a criação de uma comissão que vai discutir o tema com o governo japonês.

    Repórter: Alexandre Marino

  • Na faixa de ensino fundamental da TV Escola, o tema desta terça-feira, 6, é educação, com a série É Tempo de Diversão, que apresenta oito programas em que crianças mostram suas atividades de lazer na escola e os jogos que fazem parte de sua cultura. A partir das 7h, serão exibidos, em seqüência, Philippe na Rússia, Râksa no Camboja, Diego no Brasil, Colomba no Chile, Sif em Marrocos, Clara na Alemanha, Madeleine no Reino Unido e Innocent em Ruanda, com reprise às 9h, 13h, 17h e 21h.

    O Salto para o Futuro exibe, às 11h e 15h, A Memória, programa da série Memória, Patrimônio e Identidade, que busca as relações entre memória e história, e mostra como os professores podem introduzir questões de memória histórica para seus alunos. Às 19h, é a vez de A Memória Oral, da mesma série, que discute a forma com que o patrimônio imaterial pode ajudar os alunos a se interessarem e, por conseguinte, construírem sua história.

    Para o ensino médio, a sessão Sala de Professor traz O Alto Tom Amarelo – Vincent Van Gogh, às 12h, com reapresentação às 16h, 20h e 23h. Da série Paletas, o programa, com o auxílio de esboços, fotografias, cartas e quadros, contextualiza e analisa uma importante obra do pintor holandês Van Gogh e será comentado por professores de arte, língua portuguesa e psicologia.

    A TV Escola pode ser acessada pelos canais 27 (Sky), 237 (Direct TV) e 4 (Tecsat) e também por antena parabólica analógica e digital. As grades de programação estão disponíveis no endereço da Seed . (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • Foi lançado no fim do ano passado o CD Nós Fazemos Música, gravado por 330 alunos das escolas públicas de Guarulhos (São Paulo) que participam do projeto Canto-Coral-Cênico. As cinco mil cópias estão sendo distribuídas na rede municipal de educação e servirão como apoio pedagógico em sala de aula.

    No CD, gravado em julho, crianças de sete a onze anos cantam 15 músicas clássicas, infantis e MPB. Duas delas foram gravadas ao vivo: o Hino a Guarulhos, com letra da professora Nicolina Bispo e música do maestro Aricó Júnior, e o Trenzinho do Caipira, de Villa-Lobos.

    O principal objetivo do trabalho é documentar o projeto Canto-Coral-Cênico, criar um padrão de trabalho e aperfeiçoar o desempenho das crianças que participam dos corais.

    Desenvolvimento - O projeto, implantado nas escolas da rede municipal de educação em 2002, tem como propósito contribuir para o desenvolvimento dos estudantes, despertar a percepção musical e aplicar a música no contexto geral da educação. Nessa proposta, não há preocupação em formar músicos profissionais.

    Hoje, cerca de 80 professores e 3,2 mil alunos participam do projeto. (Assessoria de Imprensa da Secretaria de Educação de Guarulhos)

  • Integrar políticas e promover ações de educação, saúde e promoção social são parte das atividades da 2ª Reunião do Comitê Nacional do Pacto um Mundo para a Criança e o Adolescente do Semi-Árido, que ocorre nesta segunda-feira, 12, e terça-feira, 13, em Fortaleza (CE). O evento reúne representantes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), dos governos federal, estaduais, municipais, da sociedade civil e da iniciativa privada.

    O Semi-Árido tem hoje cerca de 13 milhões de crianças e adolescentes que vivem em 1.500 municípios da região, localizados nos nove estados do Nordeste e em áreas dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo.

    O comitê nacional do pacto coordena uma série de ações que ajudam a transformar a vida de crianças e adolescentes da região e já apresenta resultados. Um deles é a taxa de matrícula na pré-escola de crianças de quatro a seis anos, que aumentou de 56% para 63,5%, entre 2004, quando o pacto foi lançado, em 2006. Da mesma forma, a queda na taxa de mortalidade infantil – 14,4%, entre 2003 e 2005 – representou uma redução maior do que o dobro da média nacional no mesmo período. Além disso, o acesso aos exames pré-natal nesses municípios subiu de 31,4% para 33,6% (2003 a 2005). Assim, mais de dez mil mulheres passaram a receber acompanhamento adequado durante a gravidez.

    Acordo – Durante a reunião, os representantes dos governos e das organizações deverão estabelecer um acordo político para dar prioridade aos cinco eixos para melhorar a vida das crianças na região: articulação de políticas, programas e projetos de âmbito federal e estadual para apoiar os municípios no alcance das metas do pacto; implementação e acompanhamento de orçamento público para a infância; troca de experiências bem-sucedidas entre os parceiros do pacto; inclusão do Semi-Árido na agenda nacional de debate; e a promoção da educação no contexto da região.

    Para acompanhar os resultados, o comitê vai definir indicadores que serão alcançados até 2010. O objetivo é monitorar o impacto que as ações terão na vida da infância e adolescência da região. Os números indicarão, por exemplo, a redução da pobreza, da mortalidade infantil e da desnutrição, além do aumento das matrículas e da qualidade do ensino básico e do atendimento pré-natal, ações que contribuem para que o Brasil alcance os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.

    Participam da 2ª Reunião do Comitê Nacional do Pacto a representante do Unicef no Brasil, Marie-Pierre Poirier, o governador do Ceará, Cid Gomes, representantes de organizações signatárias do pacto, além de parlamentares, autoridades estaduais e municipais. O secretário executivo do Ministério da Educação, José Henrique Paim, participa da reunião nesta terça-feira, 13.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Unicef

  • Um dos principais resultados da 2ª Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente, a Carta das Responsabilidades Vamos Cuidar do Brasil, será entregue nesta quinta-feira, dia 27, ao presidente da República, após a Caminhada pelas Responsabilidades, na Esplanada dos Ministérios, às 16h. O documento foi elaborado pelos delegados de 11 a 14 anos nas oficinas realizadas durante a conferência, em Luziânia, Goiás, promovida pelos Ministérios da Educação e do Meio Ambiente.

    As oficinas, com base no princípio de que jovem educa jovem, foram conduzidas por 70 integrantes dos coletivos jovens de meio ambiente — grupos informais que têm como objetivo envolver-se com a temática ambiental e desenvolver atividades relacionadas à melhoria do meio ambiente e da qualidade de vida — e por 17 facilitadores internacionais. Nesse processo, a carta foi transformada em linguagem de rádio, publicidade, hip-hop e jornal. Ou seja, em produtos de educomunicação, por meio dos quais a voz dos adolescentes se expressa com mais força.

    A Carta das Responsabilidades Vamos Cuidar do Brasil foi inspirada na Carta das Responsabilidades Humanas, documento proposto pela rede internacional Aliança para um Mundo Responsável, Plural e Solidário. O objetivo é sensibilizar as pessoas a compartilhar as responsabilidades e mobilizar o país para os grandes desafios socioambientais. A carta contém os principais compromissos das crianças e adolescentes com o meio ambiente.

    A conferência é mais uma iniciativa do programa Vamos Cuidar do Brasil com as Escolas, iniciado em 2003, com a primeira edição do evento. Desde então, foram mobilizadas mais de 27 mil escolas e cerca de dez milhões de pessoas. Esse trabalho teve prosseguimento com a formação de 25 mil professores e 21 mil alunos, em 2004 e 2005, com o Programa de Formação Continuada de Professores e Estudantes em Educação Ambiental, promovido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC). (Assessoria de Comunicação Social)

  • Nesta quarta-feira, 15, o programa que irá abrir a TV Escola é Aqui no Meu País, que mostra crianças de diferentes localidades apresentando a cultura e os costumes de suas regiões, às 7h. Estação da Vida está marcado para as 12h e mostra uma aula sobre algas marinhas numa belíssima praia do Maranhão. Essa foi a experiência que os alunos de uma escola do ensino médio de São Luiz (MA) viveram em Panaquatira, um santuário ecológico de aves migratórias. O programa revela o que esses estudantes puderam aprender nesse laboratório a céu aberto.

    Às 19h, entra em cena o Salto para o Futuro com A Linguagem dos Mapas. O programa apresenta os mapas temáticos encontrados nos livros didáticos e Atlas e dados sobre determinados territórios por meio de uma linguagem específica. Ensina, também, como "ler" esses mapas, estabelecendo relações entre as informações neles contidas. O ensino de gráficos e diagramas também será abordado. Para mostrar como os mapas podem variar conforme as épocas e as culturas, será apresentada uma visita à exposição O Tesouro dos Mapas.

    A TV Escola pode ser acessada pelos canais 27 (Sky), 237 (DirecTV) e 4 (Tecsat) e também por antena parabólica analógica e digital. As grades de programação estão disponíveis no portal do MEC. (Assessoria de Imprensa da Seed)

     

  • Alunos de uma escola municipal do Rio gostaram de ouvir histórias do folclore amazônico, contadas de forma divertida, na Bienal do Livro. (Foto: Estação das Letras)Rio de Janeiro — Um dia de aprendizado bem diferente do tradicional. No lugar da sala de aula, um passeio na 13ª Bienal do Livro, no Riocentro, na Zona Oeste do Rio. As crianças da Escola Municipal Professora Dione Freitas Felisberto de Carvalho gostaram da experiência. As lendas da Amazônia encantaram tanto os alunos quanto as professoras, na terça-feira, 18, no Espaço da Leitura do Ministério da Educação e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC).

    Por uma hora, Alessandra Góes, sete anos, e Luiz Felipe de Oliveira,  ouviram divertidas histórias sobre o folclore dos povos da floresta contadas pela atriz Tecka Mattoso. As crianças estavam empolgadas com a aula diferente. No encerramento da visita, cada uma recebeu um livro.

    A programação da feira é extensa. A jornalista Paula Saldanha, autora e ilustradora de diversas obras, e sua mãe, Regina Yolanda, ensinam  a fazer livros. Paula, que foi alfabetizada com uma enciclopédia, revela que aos nove anos já lia Machado de Assis. “A leitura sempre fez parte da minha vida. Tanto que, ao idealizarmos o programa de televisão Expedições, pensamos em tirar da prateleira o que deveria ser passado para o público em casa”, relata.

    Hellen Falone

  • “Se você fosse um rio, seria um rio bonito ou poluído? Se fosse uma flor, seria tulipa ou margarida? E se você fosse gente, como eu, que tipo de gente você queria ser?” Com estas perguntas, por meio de uma apresentação teatral, seis crianças e adolescentes da região do Semi-Árido baiano despertaram, na manhã desta quinta-feira, dia 7, a reflexão dos participantes do Seminário Diferentes Diferenças, em Brasília.

    Filhas de famílias pobres de cidades próximas a Feira de Santana, elas deixaram o trabalho em pedreiras, carvoarias e no corte do sisal para passar o dia na escola, estudando e representando. As crianças fazem parte do programa Bolsa-Família, do governo federal, e do Baú de Leitura, criado pela organização não-governamental Movimento de Organização Comunitária (MOC), apoiado pelo Ministério da Educação.

    Segundo a coordenadora de educação do campo do MOC, Vera Carneiro, a realidade de trabalho infantil no Semi-Árido nordestino mudou com a implantação de ações socioeducativas na região. “As famílias achavam que, por serem pobres, as crianças tinham que trabalhar. Conseguimos mudar essa cultura. Hoje, elas entendem que a renda do trabalho infantil é menos importante do que a formação que as crianças estão recebendo”, disse.

    Mariana Alves, 14 anos, estudante da oitava série do ensino fundamental, diz que o programa vai ampliar as possibilidades de ter um futuro melhor. “Minha mãe só sabe assinar o nome, mas eu quero ser enfermeira”, afirmou. Magna Santana, 15 anos, cursa a primeira série do ensino médio. Ela se diz encantada com a leitura e não pretende parar com o hábito tão cedo. Já para Breno Santiago, dez anos, o projeto serve para despertar o lado artístico. “Quero ser ator. Gosto de cantar e dançar”, disse.

    O Baú de Leitura atende cerca de cem famílias da Bahia e de Sergipe a partir da distribuição, em escolas do campo, de 1,1 mil baús com 45 livros cada um. As obras abordam questões de diversidade, como etnia e gênero, meio ambiente e tecnologia (como o homem interfere e modifica a natureza), e cidadania. Durante seis meses, os livros são lidos e interpretados por cada turma, que escolhe as formas de representar o conteúdo a outros alunos. Após esse período, os baús são trocados entre as salas de aula contempladas.

    Interpretação — A apresentação que abriu o seminário é fruto da interpretação do livro Jeito de Ser, da escritora Nye Ribeiro. A obra incentiva a reflexão dos alunos sobre a diversidade cultural e étnica brasileira.

    Criado em 1999, o Baú de Leitura já promoveu a formação de mil educadores, com apoio do MEC e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). O MEC comprometeu-se a adotar a metodologia na melhoria da qualidade do ensino nas escolas do campo.

    Licenciatura — Para ampliar a oferta de ensino em comunidades do campo, o coordenador de educação do campo da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), Antônio Marangon, informou que será criado o curso de licenciatura de professores do campo. Inicialmente, cinco universidades federais — de Brasília, Minas Gerais, Sergipe, Paraíba e da Bahia — foram selecionadas para desenvolver o curso.

    A proposta pedagógica será voltada para disciplinas que tenham relação com a educação no campo, como ecologia, meio ambiente, reflorestamento, ciências agrárias e desenvolvimento sustentável, além daquelas do currículo comum. Os professores formados atuarão na educação básica. As aulas devem começar no próximo ano.

    Maria Clara Machado

  • Rio de Janeiro - A leitura é o melhor presente e a maior diversão para a estudante Amanda Farias, dez anos. No começo do ano, a menina que fala pouco e lê muito, pediu à mãe que não lhe desse mais presentes, apenas guardasse o dinheiro. A idéia era economizar para comprar novos livros na 13ª Bienal do Rio de Janeiro, que acontece até dia 23, no Riocentro (RJ).

    No domingo, 16, Amanda passou o dia na feira e adquiriu 13 obras. Viajou também no encontro com o poeta Ferreira Gullar, que falou sobre a criação do seu livro infanto-juvenil Um Gato Chamado Gatinho, no espaço da leitura do Ministério da Educação e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Outras crianças e muitos adultos também se divertiram com as histórias e a experiência deste autor maranhense premiado no Brasil e em vários países.

    Gullar - que nasceu José Ribamar Ferreira - contou que quando decidiu ser poeta, “a profissão dos defuntos”, dedicou-se integralmente à gramática. Estudou todas as gramáticas da época por dois anos. “Para escrever e fazer poesia é preciso vocação. Acho que os poetas, escritores e os músicos têm um papel muito importante: que é tornar a vida maior e melhor do que ela é”, disse o autor.

    Amanda planeja voltar à Bienal no próximo domingo, 23. Nos últimos dias da feira, acontece uma grande promoção e muitas obras são vendidas com até 30% de desconto. “Aí sim terei muito mais livros para ler nos próximos dois anos”, conta a menina de olhos claros e óculos rosa, toda sorridente.

    Agenda - A programação do espaço da leitura MEC/FNDE continua nesta segunda-feira, 17, pela manhã com oficina de encadernação de livros, com Lílian Dias e Tony Barreto; à tarde, das 13h às 14h, a autora Bia Hetzel leva o público para um “vôo” com Santos Dumont. Às 15h, Julio Emilio Braz, conta lendas aos visitantes, e das 17h às 18h, Fátima Café volta para “cozinhar” histórias. Na terça-feira, 18, às 10h30, Maurício Veneza conduz a oficina de ilustração. Às 13h, Rosa Amanda Strauzs, conta histórias de amor. Das 15h às 16h, Paula Saldanha e Regina Yolanda ensinam o público a fazer livros; e encerrando a programação, Tecka Mattoso, apresentará um caldeirão de histórias da Amazônia. 

    Hellen Falone

  • Parecia que estava tudo ensaiado. Os alunos da Escola Municipal Poeta Fernando Pessoa, do Jardim de Infância Varanda e Quintal e da Escola Municipal Maria Helena Sampaio Marques gritavam: “Professora, professora, eu quero falar!”. A professora em questão era a escritora Roseana Murray, que estava lendo a historinha Um Cachorro para Maya, de sua autoria. Depois ela leu Pêra, Uva, Maçã. Aí, a farra foi geral na arena instalada no estande do Ministério da Educação e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), na Bienal do Livro do Rio de Janeiro.

    A empatia com o público mirim aconteceu porque a escritora é muito conhecida entre as crianças da educação infantil e do ensino fundamental. A diretora da Escola Maria Helena Sampaio Marques, Denise Andrade, contou que usou o dinheiro do caixa escolar para comprar outros livros de Roseana Murray, “porque a gente sabe que as crianças adoram ler e ouvir as historinhas dela”, disse.

    Camila, cinco anos, após ouvir a historinha do cachorro Rex, do livro Um Cachorro para Maya, contou que tinha três gatinhos. Todos fugiram, mas seu pai lhe comprou outro. Matheus, oito anos, disse que seu cachorrinho também fugiu, mas ganhou outro. João, de cinco anos, revelou que sua cadela ficou doente e um primo lhe deu um filhote chamado Rex, igual ao do livro.

    O livro Pêra, Uva e Maçã, segundo a criançada, está incompleto “porque tem salada mista!”. Então, a autora perguntou o que a pêra significa na brincadeira. “Aperto de mão!” E a uva? “Abraaaaaço!” E a maçã? Todos disseram “beijo na booooooca”, para surpresa da escritora e dos professores. Satisfeita com o sucesso de sua obra entre a garotada, Roseana disse que achava impossível prender a atenção das crianças por 50 minutos. Mas mudou de opinião: “Devo admitir que não só foi possível como muito agradável”.

    Nesta sexta-feira, 21, às 10h30, está programada uma oficina de encadernação para leigos, com Lilian Dias e Tony Barreto. Às 13h, um encontro de leitura: nossa vida é uma história, com Francisco Gregório Filho. Às 15h, novo encontro de leitura, desta vez sobre histórias africanas, com Rogério Andrade Barbosa. Finalizando as atividades, às 17h, Fátima Café vai contar histórias para as crianças.

    Lucy Cardoso

  • A partir deste mês, o projeto Foto-Vivência, executado pelo Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Rio de Janeiro, fará capacitação de multiplicadores da criatividade. São 41 participantes — 20 do Rio de Janeiro, 20 da Bahia e um do Ceará —, que vão aprofundar os conhecimentos para se tornarem facilitadores e geradores de projetos sociais nas suas escolas e comunidades.

    O projeto surgiu no Cefet-RJ para aprimorar a criatividade dos seus alunos. Na década de 80, empresas do Rio de Janeiro que empregavam técnicos formados pela escola mostraram que faltava alguma coisa naqueles profissionais. Com um alto nível de capacidade técnica e de produção, eles apresentavam pouca criatividade, fator determinante na solução de problemas e tomada de decisões em qualquer empresa ou instituição.

    Foi quando o professor Paulo Bocchetti, mestre em educação e sociedade, decidiu iniciar, em 1991, uma pesquisa sobre o tema, intitulado projeto Foto-Vivência, baseado num conjunto de estudos, pesquisas e atividades vivenciais relacionados ao comportamento do ser humano na comunidade, no trabalho e na escola. “Para pôr em prática, formulamos um curso de 96 horas, dividido em três módulos de 32 horas. Os módulos abordam atividades relacionadas a 45 temas, que vão desde técnicas de respiração e relaxamento até o desenvolvimento da confiança e da tolerância”, conta o professor. Segundo Paulo, as atividades são realizadas em turmas de até 30 pessoas, com palestras, dinâmicas em grupo e outras atividades socializadoras.

    Desde a primeira turma em 1991, que foi com alunos do Cefet, até hoje, 1.800 pessoas já fizeram o curso. Com os bons resultados no Rio de Janeiro, a escola decidiu expandir o projeto para outros estados. “Após a análise de alguns dados, verificamos que a tensão foi reduzida em 70% dos alunos que tinham feito o curso e a depressão chegou a cair cerca de 64% no ambiente de trabalho e nas relações pessoais”, explica Paulo.

    Multiplicadora — A psicóloga e coordenadora do Núcleo de Projetos do Cefet-RJ, Jaqueline Salgado Andrade, é uma das 41 multiplicadoras do projeto. Ela observou nas turmas que fizeram o curso, por meio de estatística e depoimentos, que muitos alunos adquiriram uma nova visão de mundo. “Muitos não tinham conhecimento das questões relacionadas à qualidade de vida, relações interpessoais e criatividade”, conta Jaqueline. Depois da qualificação dos multiplicadores, o Cefet deve oferecer cursos em três escolas da região Nordeste, no segundo semestre.

    A idéia de levar o Projeto Foto-Vivência a todas as escolas da Rede Federal de Educação Tecnológica foi aprovada pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC). Segundo o professor Paulo, a intenção é implantar em todas as escolas da Rede Federal de Educação Tecnológica um Núcleo de Comportamento e Desenvolvimento Humano. A Setec repassará os recursos de apoio ao projeto e a RedeNet — consórcio de escolas técnicas das regiões Norte e Nordeste —fará a articulação. Inicialmente, o projeto será implantado nas escolas das regiões Norte e Nordeste.

    Informações sobre cursos, oficinas e o Projeto Foto-Vivência pelo correio eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou no telefone (21) 2566-3022.

    Sophia Gebrim

  • O ministro da Educação, Fernando Haddad, recebe os finalistas ao Prêmio Técnico Empreendedor 2008 (Foto: Júlio César Paes)Uma quitanda que oferece produtos orgânicos para a comunidade e produção de biodiesel a partir de óleo usado e vendido a preço de custo a pequenos pescadores. Esses são dois dos projetos selecionados para concorrer ao Prêmio Técnico Empreendedor 2008. O ministro da Educação, Fernando Haddad, recebeu os finalistas nesta terça-feira, 30, e conheceu algumas iniciativas.

    “Quitanda escológica?”, perguntou espantado o ministro a uma das concorrentes que havia lhe dito o nome do trabalho do qual participa. Ela explicou que a palavra “escológica”, criada pela equipe participante, serve  para evidenciar a preocupação da escola com as questões ecológicas. A quitanda criada pelo projeto vende à comunidade produtos orgânicos, plantados na escola.

    Criado em 2002, o prêmio estimula e reconhece atividades de empreendedorismo desenvolvidas por alunos dos cursos técnicos e tecnológicos de instituições públicas de educação profissional e tecnológica. Este ano, 17 equipes de todo o país estão entre os finalistas. Integram as equipes 54 alunos e 27 professores. Eles participam em três categorias: cooperativismo, inclusão social e tema livre.

    Os concorrentes estão em Brasília para um passeio turístico pela capital, visita às instituições promotoras do prêmio e para participar da cerimônia de premiação que ocorrerá hoje, terça-feira, às 19h, no Hotel San Marco. O prêmio é resultado de parceria entre a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Serão oferecidos R$ 125 mil em prêmios.

    Maria Clara Machado

  • A crise provocada no Timor-Leste pelo atentado contra o presidente José Ramos-Horta não impediu que os 34 bolsistas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC), que trabalham na formação de professores naquele país, realizassem suas atividades normalmente nesta segunda-feira, 11. À noite, eles foram orientados pela embaixada brasileira a permanecer em suas casas.

    Ramos-Horta foi ferido a tiros por um grupo rebelde, por volta das 7h, horário local (20h de domingo no Brasil). O líder do grupo, o ex-militar Alfredo Reinado, morreu no local. De acordo com agências de notícias internacionais, o presidente foi operado e está internado em estado grave em um hospital na cidade de Darwin, Austrália. O primeiro-ministro do Timor, Xanana Gusmão, também atacado, escapou ileso. Ele decretou toque de recolher e estado de emergência de 48 horas em todo o país.

    O representante da Capes no Timor e coordenador do grupo de bolsistas, Fernando Spagnolo, contou que estava na sede do Ministério da Educação local, às 9h (22h no Brasil), quando foi confirmada a notícia. O Ministério foi fechado. Na noite da segunda-feira, por volta de 22h (11h no Brasil) ele informou que a situação estava tranqüila.
     
    Segundo Spagnolo, a cobertura do Jornal Nacional do Timor sobre os dois atentados durou menos de dez minutos. “O fato político foi muito grave. Mas esperamos que isso marque o início do fim da crise que se arrasta desde 2006”, afirmou.

    Missão - O ministro dos Negócios Estrangeiros do Timor Leste, Zacarias da Costa, esteve no Brasil e visitou o ministro da Educação, Fernando Haddad, no dia 28 de janeiro, para reforçar os laços da cooperação educacional entre os governos brasileiro e timorense.

    Assim que foi declarada a independência de Timor-Leste, em maio de 2002, o Brasil assinou dois acordos com o país: de cooperação educacional e técnica. O apoio brasileiro foi solicitado para retomar a língua portuguesa como idioma mais falado no Timor, cuja população fala o tétum (idioma local) e o indonésio, conseqüência da ocupação do país pela Indonésia, entre 1975 e 1999.

    Os bolsistas brasileiros participam de programas de formação de professores em exercício, de capacitação de professores de educação pré-secundária e secundária, de ensino da língua portuguesa instrumental, de promoção da qualidade no ensino de ciências e de implantação da pós-graduação na Universidade Nacional Timor Lorosae.

    Adriane Cunha

  • Cronograma abrange os processos de autorização de cursos de medicina e direito. (Foto: João Bittar)Está definido o cronograma das primeiras instituições de educação superior e de cursos a serem avaliados este ano pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). O cronograma compreende a avaliação institucional externa, para renovação de reconhecimento de curso — áreas aferidas no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), em 2007 — e para os processos de autorização de cursos de medicina e direito.

    Para definir as 60 instituições desse primeiro grupo, foram considerados os cursos avaliados no Enade de 2007 e que estão em processo de renovação de reconhecimento. O objetivo é garantir, ainda neste primeiro semestre, os resultados do primeiro ciclo do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).

    A avaliação institucional é uma das três dimensões do Sinaes, que compreende ainda a de cursos e a de estudantes, o Enade. A avaliação externa é realizada por comissões designadas pelo Inep. A partir de 8 de março, as instituições do primeiro grupo começarão a receber visita dos avaliadores.

    A novidade na avaliação externa é que o cronograma conterá a relação nominal das instituições. “Esse novo procedimento tornará o processo cada vez mais transparente e permitirá que as instituições conheçam a composição de cada grupo de avaliação no momento da divulgação”, explica a diretora de Avaliação da Educação Superior, Iguatemy Lucena. As instituições desse primeiro grupo têm até 24 de janeiro  para pagar a taxa de avaliação e até 18 de fevereiropara o preenchimento do formulário eletrônico. Posteriormente, o Inep divulgará o cronograma de novos grupos de instituições a serem avaliadas ainda neste semestre.

    Para medicina e direito, a composição do primeiro grupo de 2009 considerou a ordem de entrada dos respectivos processos de autorização, como vinha sendo feito pelo Inep desde o ano passado.

    O Inep espera, até junho, apresentar os primeiros resultados do Sinaes. “É nossa meta reunir um conjunto significativo de instituições (aquelas cujos cursos foram avaliados no Enade de 2007) que tenham concluído a avaliação desses cursos (renovação de reconhecimento) e que também já tenham passado por avaliação externa e auto-avaliação institucional”, afirma Iguatemy.

    Para o Inep, a implementação do Sinaes exige ações articuladas. “A complexidade do sistema impõe a necessidade de uma articulação efetiva entre as diretrizes da Conaes (Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior), os instrumentos de avaliação, as ações e os respectivos prazos a serem observados pelas instituições em cada fase que antecede a visita das comissões”, afirma a diretora.

    Assessoria de Imprensa do Inep

    Republicada com alteração de informações

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