Portal do Governo Brasileiro
Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
  • Uma extensão da Universidade Federal do Acre já funciona em Cruzeiro do Sul, a 700 quilômetros de Rio Branco. O campus da Universidade da Floresta oferece 220 vagas, ainda em instalações provisórias. Até o fim do ano, serão investidos R$ 7,5 milhões na expansão da educação superior no estado.

    Quando as obras do campus estiverem concluídas, em 2011, serão ofertadas 450 vagas por ano. A instituição oferece os cursos superiores de enfermagem, ciências biológicas, engenharia florestal, pedagogia, letras e licenciatura inglesa.

    A formação de professores do ensino básico está entre as prioridades do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Desde 2006, a Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com instituições públicas de ensino superior e com a adesão de estados e municípios, oferece formação inicial a professores em exercício que não tenham graduação. Este ano, a parceria abre 60 mil vagas em todo o País. No Acre, há pólos da UAB nos municípios de Acrelândia, Brasiléia, Cruzeiro do Sul, Feijó, Rio Branco, Sena Madureira, Tarauacá e Xapuri, que ofertaram este ano 850 vagas.

    Ao todo, serão oferecidos os cursos de licenciatura em teatro, música e artes visuais e de especialização lato sensu em gestão em saúde, facilitadores de educação permanente em saúde, gestão de projeto de investimentos em saúde e ativação de processos de mudanças na formação. As aulas serão ministradas em parceria com a Universidade de Brasília e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

    Maria Clara Machado

    Confira outras notícias da Caravana da Educação

  • O programa de expansão universitária ganhou grande impulso em 2006, com a ampliação do número de vagas em cidades-pólo pelo interior do País. Nos últimos quatro anos, o governo criou dez  universidades. Seis delas originadas de escolas, faculdades e centros tecnológicos. As demais surgiram do desmembramento de entidades que já pertenciam à União ou foram construídas sem estrutura institucional prévia.

    Desde 2003, foram construídos ou ampliados 48 campi. Um investimento de R$ 712 milhões, de acordo com dados da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC). Até o final de 2007, espera-se que 30 mil novos estudantes  ingressem em um dos cursos de graduação oferecidos pela rede pública federal, o que significa crescimento de 25% na oferta anual de vagas. Nos próximos quatro anos, com o fim das obras e o funcionamento dos novos cursos, 125 mil novas matrículas devem ser realizadas. Isso equivaleria a dobrar o número de vagas de toda a rede pública federal.

    Pela previsão do ministro da Educação, Fernando Haddad, cerca de 150 mil estudantes estarão inscritos no sistema público de educação superior no próximo ano. O diretor do Departamento de Desenvolvimento da SESu, Manuel Palácios, adianta ser possível colocar, até 2011, 30% dos jovens de 18 a 24 anos na universidade, como prevê o Plano Nacional de Educação (PNE). Mas é preciso considerar todos aqueles que ingressam na faculdade dentro dessa faixa etária, não apenas os que concluem os estudos no período. “As políticas de expansão da oferta pública de vagas e o aprimoramento de programas que melhoram a capacidade de atendimento estudantil nas instituições filantrópicas e particulares permitem, nessas condições de referência, o alcance do objetivo do PNE”, afirmou o diretor.

    Reforço — Para colocar em pleno funcionamento as novas unidades, o Ministério da Educação promoveu concursos públicos destinados à contratação de professores e funcionários técnico-administrativos. Foram criadas 9,2 mil vagas para docentes e mais de 15 mil para os demais servidores. A oferta significou um crescimento de 139% no número de professores concursados e de 68% no total de funcionários, em comparação com os índices dos quatro anos anteriores. No ano que vem, a meta é criar quatro mil vagas para docentes, duas mil para cargos técnico-administrativos e repor o déficit funcional provocado pelas aposentadorias.

    Nesta primeira fase do programa de expansão do ensino superior, foram contratados, aproximadamente, 2,4 mil professores para atuar nos novos campi e universidades do interior. “O principal investimento quando se implanta uma instituição de ensino deve ser destinado à composição e ao fortalecimento de seu corpo docente efetivo, responsável por desenvolver e aprimorar pesquisas acadêmicas em regiões até então sem esse tipo de investimento”, disse Palácios.

    Rafael Ortega

    Confira as notícias do Balanço 2006

  • Três novos campi levarão a Universidade Federal do Piauí (UFPI) ao interior do estado. Em Picos, Parnaíba e Bom Jesus, a extensão universitária garantirá o acesso de 1,6 mil estudantes por ano na região. Ao todo, R$ 20 milhões serão investidos para a implementação dos campi.

    O município de Picos, no centro-sul do estado, é o principal entroncamento rodoviário do Nordeste. Cortado pelo trecho inicial da rodovia Transamazônica, liga o Piauí ao Maranhão, ao Ceará, a Pernambuco e à Bahia. A instalação de uma universidade federal leva à região uma perspectiva de capacitação que extrapola os limites do município. Os recursos previstos para a implantação do campus de Picos chegam a R$ 6 milhões, dos quais R$ 3 milhões já foram repassados. A partir do investimento, os moradores do município e arredores poderão contar com os cursos de graduação em administração, enfermagem e biologia. Este ano, serão oferecidos os cursos de nutrição, sistemas de informação e licenciatura em matemática e em história, totalizando 700 vagas por ano.

    Em Parnaíba, já havia o campus Ministro Reis Veloso, com os departamentos de ciências da administração e informática, ciências contábeis e jurídicas, ciências econômicas e sociais. A expansão levou à criação dos cursos de graduação em ciências biológicas, engenharia de pesca, fisioterapia, biomedicina, turismo, licenciatura em matemática e bacharelado em psicologia. Para a implementação dos cursos foram destinados R$ 6 milhões. Ao todo, 700 vagas serão oferecidas.

    Já no caso de Bom Jesus, o total de recursos para a implementação do campus é de R$ 8 milhões, dos quais 50% já foram repassados. De acordo com dados do IBGE, a população da região é de 590.841 pessoas. Estão matriculados no ensino médio, 32.127 estudantes. A região tem baixos índices de escolaridade entre crianças, jovens e adultos. Com a expansão, espera-se a melhoria na qualidade de vida da população e o crescimento econômico e social. Serão oferecidos os cursos de graduação em biologia, zootecnia, engenharia florestal, agronomia e medicina veterinária. O campus garante o ingresso de 200 alunos por ano no ensino superior.

    Ana Guimarães

    Confira outras notícias da Caravana da Educação

  • Será realizado nesta quinta-feira, 26, e na sexta, 27, no auditório do Parlamundi, em Brasília, o 1° Seminário Nacional do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Estarão presentes o ministro da Educação, Fernando Haddad, e o secretário de educação superior, Ronaldo Mota, além de reitores, pró-reitores de planejamento, administração e graduação de instituições federais de todo o País.

    Nos dois dias de reunião, Mota apresentará a versão preliminar das diretrizes do Reuni, aspectos políticos e indicadores, elaborada por representantes de universidades federais de todo o Brasil. Na sexta-feira, o ministro Fernando Haddad apresentará as expectativas em relação ao programa de reestruturação.

    Assessoria de Imprensa da SESu

  • O Ministério da Educação definiu as diretrizes do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Os investimentos previstos somam R$ 2 bilhões para o período 2008-2011. Entre as diretrizes estabelecidas estão a flexibilidade curricular nos cursos de graduação para facilitar a mobilidade estudantil; a oferta de apoio pedagógico, que permite a utilização de práticas modernas aos professores; e a disponibilidade de mecanismos de inclusão social, a fim de garantir igualdade de oportunidades de acesso e permanência na universidade pública a todos os cidadãos.

    O objetivo do programa é consolidar uma política nacional de expansão da educação superior pública que alcance, até o fim desta década, pelo menos 30% dos jovens com idade entre 18 e 24 anos. A meta é elevar, gradualmente, a taxa de conclusão média dos cursos presenciais para 90% e aumentar para 18 o número de alunos por professor.

    A relação de 18 estudantes por professor foi fixada com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) — Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996) —, no que se refere à carga horária dos professores, numa estimativa de salas de aula com 45 alunos de graduação e carga horária dos estudantes em torno de 20 horas semanais.

    As universidades que pretendam participar do Reuni no próximo ano devem encaminhar propostas à Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC) até 15 de outubro. As propostas aprovadas serão divulgadas em 23 de novembro. Todo conteúdo das diretrizes está página eletrônica da secretaria.

    Assessoria de Imprensa da SESu

  • As universidades federais podem apresentar ao Ministério da Educação, até o dia 29 próximo, propostas de reestruturação e expansão para o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Os projetos devem prever investimento em custeio, contratação de pessoal, aquisição, instalação e manutenção de equipamentos, construção e recuperação de instalações físicas das instituições.

    O Reuni visa ao aumento do número de vagas para ingresso de estudantes, redução das taxas de evasão, ampliação da mobilidade estudantil e articulação da educação superior com a educação básica, profissional e tecnológica. Nos próximos quatro anos, R$ 2 bilhões serão destinados às universidades federais, de acordo com a projeção de matrículas. Os recursos previstos para cada instituição estão assegurados até 2011. A não-apresentação de propostas em 2007 não prejudica o ingresso posterior no programa.

    A inscrição de projetos para a segunda chamada, a ser executada em 2008, vai até 17 de dezembro; para a terceira, com execução em 2009, até  28 de fevereiro de 2008. As propostas devem ser enviadas por meio do formulário eletrônico disponível na página da Secretaria de Ensino Superior (SESu/MEC).

    Assessoria de Imprensa da SESu

  • A Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), em parceria com o Ministério da Educação, reuniu 45 estudantes do Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Surititle, Venezuela e da Guiana Francesa para conhecerem a rota da expedição realizada pelo espanhol Francisco de Orellana ao longo do curso do rio Amazonas, no século XVI (1541 e 1542). A expedição chega domingo, dia 23, a Brasília.

    A viagem organizada pelo projeto Conhecendo a Amazônia – A OTCA e a Juventude – Caminhos de Orellana teve inicio no dia 24 de junho de 2006, em Quito, no Equador, e será concluída no dia 27 de julho, em Brasília. Trechos da expedição foram percorridos por terra, rios e pelo ar, passando pelo Equador, Peru, Colômbia e Brasil.

    A Amazônia Continental é compartilhada por oito países e o território da Guiana Francesa. Com 7,5 milhões de quilômetros quadrados, ocupa mais de 40% da superfície da América do Sul. Em algumas dessas nações, a Região Amazônica representa mais da metade da superfície dos seus territórios nacionais e 67,79% da Bacia Amazônica e das florestas tropicais se encontram no território brasileiro.

    Seleção - Os expedicionários passaram por um processo de seleção de redações temáticas que foram enviadas pelas escolas públicas e privadas participantes diretamente ao ministério da Educação de cada país membro e do território da Guiana Francesa.

    O projeto pretende, além de oferecer uma oportunidade aos jovens de conhecer a Amazônia, fazer com que as escolas públicas e privadas dos países membros da OTCA e do território da Guiana Francesa, motivem seus professores a trabalharem com o tema amazônico.

    Os estudantes estão sendo acompanhados por uma equipe composta por 25 jornalistas e professores, de quatro países, com quem tiveram  oportunidades de diálogo e transmissão de conhecimentos sobre a geografia, a geologia, a antropologia, a história e a biodiversidade da região.

    José Leitão

  • Três estudantes brasileiros embarcaram, na quarta-feira, 18, rumo ao Panamá e à Espanha. Contemplados com bolsas do programa Ruta Quetzal, eles participam da 23ª edição da expedição cultural, que tem o apoio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) desde 1993.

    Na terça-feira, 17, Alicia Corbellini Piffer, do Centro Federal de Educação TecEstudantes brasileiros participam de expedição cultural no Panamá e na Espanha (Foto: Divulgação Stec)nológica (Cefet) de Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul; Victor Passos Gibson, do Cefet de Pernambuco, e Pedro Henrique Costa Pella, do Cefet do Espírito Santo, foram recebidos pelos embaixadores da Espanha, Ricardo Peídro, e do Panamá, Juan Bosco, em Brasília. Para o representante panamenho, a Ruta Quetzal é um programa de intercâmbio educativo e cultural que oferece aos estudantes uma visão ampla da América Latina e do mundo. “Para os jovens, mais importante do que conhecer a história é poder vivenciá-la”, disse.

    O embaixador panamenho disse aos estudantes que eles vão encontrar um país de dimensões reduzidas em comparação com o Brasil. No Panamá, há um predomínio das culturas européia e norte-americana e, também, grande diversidade étnica. Desde tempos coloniais, o país centro-americano serve como posto de intercâmbio comercial. “É ponto de convergência das Américas e dos oceanos Pacífico e Atlântico”, desatacou.

    Na Espanha, segundo o embaixador, os estudantes visitarão a exposição internacional Água e Desenvolvimento Sustentável, em Zaragoza. No país ibérico, os estudantes vão conhecer, ainda, Toledo, antiga capital imperial e centro difusor das culturas cristã e muçulmana.

    Este ano, jovens de 53 paises participarão da expedição. Para Alicia Piffer, estudante do curso técnico de enologia, a viagem é uma oportunidade de fazer amigos e conhecer culturas diferentes. Victor Gibson, do curso técnico de química industrial, acredita que o conhecimento de novas culturas contribuirá para seu amadurecimento e para melhorar o currículo. Pedro Henrique, do curso técnico de eletrotécnica integrado ao ensino médio, espera aprimorar os conhecimentos da língua espanhola.

    Para o secretário substituto da Setec, Getúlio Marques, dar apoio ao programa Ruta Quetzal significa avançar nas relações com espanhóis e latino-americanos. “É um programa que procuraremos fortalecer e ampliar”, diz.

    Ana Júlia Silva de Souza

  • As expedições realizadas pelo International Ocean Discovery Program (IODP), de pesquisas marinhas, que investiga a história e a estrutura da Terra, chegam à costa brasileira e à Amazônia pela primeira vez. O objetivo é estudar a evolução tectônica, climática e biótica do Portal Equatorial do Atlântico. As jornadas serão realizadas em 2020.

    A Expedição 387 – Amazon Continental Margin, que teve as inscrições realizadas até 1º de março, ocorrerá entre os dias 26 de abril e 26 de junho do próximo ano. O objetivo é perfurar a parte superior da bacia da Foz do Amazonas, na margem equatorial do Brasil.  

    Para a Expedição 387, inscreveram-se 20 pesquisadores brasileiros. O número mostra um aumento considerável em comparação às anteriores, quando a média foi de quatro candidatos por expedição. Podem se inscrever pesquisadores em nível de doutorado, pós-doutorado ou pesquisador pleno, que tenham mais de oito anos de título, em todas as especialidades relacionadas ao tema mar profundo. A Capes financia a participação do Brasil no consórcio JOIDES Resolution, desde 2013.

    Professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), Cleverson Guizan atuará como co-chief na expedição 387. “A participação do Brasil no IODP é uma oportunidade ímpar para a qualificação de pesquisadores e estudantes. A Capes vem nos proporcionar essa oportunidade, financiando a associação do Brasil ao IODP”, ressaltou.

    Já a Expedição 388 - Equatorial Atlantic Gateway, com inscrições realizadas até 1º de abril, estudará a evolução tectônica, climática e biótica do Portal Equatorial do Atlântico, em três locais, próximos ao Platô Pernambucano. A pesquisa acontecerá entre 26 de junho e 26 de agosto de 2020.

    Programa – O International Ocean Discovery Program (IODP) é um programa internacional de pesquisas marinhas, que investiga a história e a estrutura da Terra, a partir do registro em sedimentos e rochas do fundo do mar, e monitora ambientes de subsuperfície. O programa reúne parte significativa da comunidade científica atuante nas ciências do mar em águas profundas de diversos países.

    Para alcançar seus objetivos, usa avançada tecnologia em perfuração oceânica como instrumento essencial para novas descobertas, permitindo a disseminação de dados e amostras a partir de arquivos globais, particularmente para os países membros do programa.

    O sistema de perfuração é apoiado por um parque analítico a bordo do Navio de Pesquisa JOIDES Resolution, composto por equipamentos de última geração voltados à pesquisa geofísica, geoquímica, microbiológica e paleoclimática. Além da infraestrutura embarcada, o IODP conta com apoio de diversas instituições de pesquisa e formação de recursos humanos nos países que participam do Programa.

    Simone Mantovanelli é paleomagnetista e participou, em 2016, da expedição 366, em uma jornada que coletou materiais para investigação dos processos físicos, químicos e biológicos em uma região de vulcões de lama. Para a pesquisadora, a expedição foi a chance de convívio com cientistas renomados. “Experiência maravilhosa”, classifica. “A oportunidade de ir para esses lugares coletar material é única.”

    Brasil – Desde 2013, o Brasil, por meio de financiamento viabilizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), é membro do consórcio JOIDES Resolution e colabora com o Programa IODP, tendo sua participação no programa internacional se iniciado em 2012. Para executar as atividades previstas no programa, a Capes conta ainda com o apoio de dois comitês: científico e executivo.

    Atualmente, a participação do Brasil prevê uma vaga em cada expedição no Navio de Pesquisa do JOIDES Resolution (até duas vagas podem ser oferecidas, dependendo da demanda), assim como a utilização, por parte de brasileiros, de amostras previamente coletadas de programas anteriores como o Deep Sea Drilling Project (DSDP) e do Ocean Drilling Program (ODP). Esse material é atualmente coletado pelo Programa IODP, por meio da preparação da Sample Request com apoio do Comitê Cientifico do Programa no Brasil.

    Há ainda vagas para um membro no Facility Board do Navio de Pesquisa JOIDES Resolution e uma vaga para representantes brasileiros no Scientific Evaluation Panel (SEP) e no Subgrupo Site Survey do SEP/IODP, respectivamente.

    Interatividade – A Capes lançou uma ferramenta que permite visualizar a participação do Brasil nas expedições realizadas pelo IODP. Com o Mapa Interativo IODP/Capes-Brasil, é possível acompanhar em um mapa-múndi os lugares explorados pelos pesquisadores integrados ao programa, sinalizando onde houve participação brasileira.

    É possível visualizar o mapa pelo portal da Capes. Na página as legendas coloridas indicam as expedições que já foram realizadas, as que ocorrem neste momento e as que estão agendadas. Clicando no ícone, também é possível ler um resumo do trabalho desenvolvido pelo pesquisador brasileiro em cada expedição.

    A micropaleontóloga Bruna Dias seguirá na expedição 378 em janeiro de 2020. “A ação permite a ampliação da rede de colaboração internacional com outros cientistas”, planeja. Os depoimentos de Bruna e dos pesquisadores podem ser acessados pelo portal.

    Acesse o Mapa Interativo IODP/Capes-Brasil

    Ouça os depoimentos dos pesquisadores

    Assessoria de Comunicação Social

  • A programação da TV Escola, nesta terça-feira, 17, traz para o ensino médio o programa Em busca do ouro, da série Ciência nua e crua 3. No programa, cinco cientistas refazem antigas expedições em busca de ouro na Nova Zelândia e são desafiados a coletar o metal no rio e construir, com poucos recursos, uma balança de extrema precisão e um detector de metais. O episódio é comentado por professores de física, química e matemática, e será apresentado às 12h.

    Química: experimentar sem medo de errar será apresentado às 16h e 23h e mostra como os alunos podem aprender conceitos químicos de forma experimental, sem medo de errar, construindo seu próprio conhecimento. Ainda para a mesma faixa de ensino, Princípios e bases da gestão democrática, fala da construção das instâncias da gestão democrática, a partir da redemocratização do país, às 20h.

    Na educação infantil, quatro episódios da série Iniciação esportiva, que apresenta regras e características de vários esportes. Às 7h, 9h, 13h e 21h. A história oculta do Egito mostra detalhes arquitetônicos da construção de pirâmides e tumbas dos faraós do Antigo Egito, às 17h. E, às 17h55, A história oculta do Império Romano, que trata das características urbanísticas da Roma Antiga.

    Alfabetização – O Salto para o futuro traz o episódio Oralidade, escrita e letramento, programa da série Letramento e leitura da literatura, que busca promover a reflexão sobre a relação entre alfabetização, trabalho com a linguagem na escola e letramento, além de analisar as questões implicadas na leitura literária, bem como na leitura de outros gêneros textuais. Às 19h, reprise às 11h e 15h do dia seguinte.

    A TV Escola pode ser acessada pelos canais 27 (Sky), 237 (DirecTV) e 4 (Tecsat) e, também, por antena parabólica analógica e digital. As grades de programação estão disponíveis no portal do MEC. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • O titular da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), Francisco das Chagas Fernandes, recebeu hoje a visita do Comitê Parlamentar de Educação da África do Sul. O grupo, formado por 12 parlamentares de cinco diferentes partidos, veio conhecer as experiências brasileiras de melhoria do ensino.

    Segundo o chefe da delegação, B.J. Tolo, a visita foi motivada pelos esforços do Brasil para elevar o nível da educação e de iniciativas para encurtar o tempo de conclusão da educação básica, como a educação de jovens e adultos. Segundo ele, a África do Sul vive momento semelhante ao do Brasil. "A educação, hoje, não preenche as demandas do mercado. Temos muitas pessoas com nível de escolarização insuficiente para as atividades profissionais necessárias ao desenvolvimento do país", explicou.

    Tolo informou que em seu país 42% da população adulta é analfabeta. "Queremos aprender como levar a população menos favorecida a ter acesso a educação, como vocês fizeram", afirmou. A delegação se interessou por detalhes do financiamento da educação básica, como a composição do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), a distribuição e a utilização dos recursos.

    Os parlamentares vão conhecer ainda o projeto de reforma universitária, na Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC), os programas da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC) e da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC).

    Heloisa dArcanchy

     

  • A população da Guiné-Bissau contará com reforço de experiências brasileiras para melhorar os padrões de qualidade da educação. Técnicos do Ministério da Educação participam de uma comissão de cooperação que irá àquele país do Oeste da África para discutir, entre os dias 3 e 9 de fevereiro, a viabilidade de uma série de acordos nas áreas de formação de professores e ensino tecnológico. Entre eles, a implantação do Programa de Formação de Professores em Exercício (Proformação), desenvolvido no Brasil desde 1999. Também estarão em pauta a qualificação do corpo docente da Universidade Amílcar Cabral e o desenvolvimento de um curso técnico em processamento de caju.

    O Proformação é um curso a distância, em nível médio, destinado a  melhorar o desempenho de professores da rede pública sem formação específica que lecionam nas quatro séries iniciais do ensino fundamental, em classes de alfabetização e na educação de jovens e adultos.

    Em maio de 2006, oito técnicos da Guiné-Bissau vieram ao Brasil conhecer o funcionamento do programa e receber capacitação para formação de professores. Agora, técnicos brasileiros irão à Guiné-Bissau para acompanhar a elaboração de material específico para professores, além da adaptação do programa às condições locais. Segundo a coordenadora nacional do Proformação, Luciane Sá de Andrade, assim que o projeto for aprovado pelo governo da Guiné-Bissau, técnicos brasileiros oferecerão apoio e assessoria técnica por cerca de três anos.

    Universidade — Na área de educação superior, a missão brasileira deve fechar acordo para formação de recursos humanos da Universidade Amílcar Cabral. O Programa de Trabalho em Matéria de Educação Superior e Ciência, supervisionado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), está pronto. Só falta receber o aval do governo guineense. “Buscamos fortalecer os processos de cidadania e auto-estima de um país irmão, que teve um passado comum de colonização e que fala nossa língua, pela disseminação do conhecimento”, disse a responsável pelo programa na Capes, Maria Luíza de Carvalho.

    Pelo acordo, entre 2007 e 2011, a Capes enviarará professores e pesquisadores à Guiné-Bissau com a missão de qualificar o quadro de professores da Universidade Amílcar Cabral nas áreas de planejamento urbano, pedagogia, economia e matemática, estatística, políticas públicas, gestão financeira, informática e educação física. Após a assinatura do acordo, serão distribuídas até 12 bolsas para o primeiro ano, por meio de seleção pública, a ser divulgada por edital ainda este ano. Cada bolsista passará de cinco a dez meses no país africano. Os valores das bolsas ainda não foram definidos.

    Ensino tecnológico — A partir de pedido de apoio do ministro da Educação da Guiné-Bissau para a criação de um curso de formação em agroindústria, técnicos brasileiros foram ao país africano, em outubro de 2006, para diagnosticar a infra-estrutura existente e as necessidades locais. Dois centros de formação, hoje abandonados, serão reabilitados para abrigar cursos de curta duração (120 horas) para formação de jovens e adultos em processamento de caju.

    O curso terá enfoque em processamento de alimentos, higiene, conservação, armazenamento e elaboração de derivados — sucos, geléias e cristalizados. “A Guiné-Bissau é um país essencialmente agrícola, mas importa tudo. No caso do caju, não aproveitam nada da polpa e só usam a castanha, que não é da melhor qualidade”, explicou Márcia Moreschi, técnica em planejamento da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC).

    Para implantação dos cursos, o MEC enviará professores do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Petrolina, Pernambuco, especialista em agricultura e agroindústria. Segundo Márcia, a idéia é estimular o microempreendedorismo naquele país, com vistas ao crescimento da economia interna e à geração de trabalho e renda.

    Maria Clara Machado

  • Os alunos da rede pública de São Tomé e Príncipe terão merenda escolar, diariamente, com base na experiência do  programa de alimentação aplicado nas escolas brasileiras. Para agilizar as ações e dar assistência técnica ao país africano, duas representantes do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) estarão em São Tomé e Príncipe de 3 a 9 de fevereiro.

    Manuais e guias de alimentação escolar, cardápios, resoluções e legislação que normatizam a distribuição da merenda escolar no Brasil serão apresentados em São Tomé e Príncipe. A idéia é montar o programa com base em parâmetros como universalização, acompanhamento e descentralização de recursos para aquisição local dos alimentos, como é feito no Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), ligado ao FNDE.

    O diálogo do FNDE está sendo feito com representantes do Ministério de Educação em São Tomé, da embaixada do Brasil naquele país, do Programa Mundial de Alimentos (PMA) da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) do Ministério das Relações Exteriores.

    Segundo Alaíde Oliveira do Nascimento, assistente da Diretoria de Ações Educacionais do FNDE, o país africano tem condições climáticas boas para  trabalhar a agricultura familiar e a compra de alimentos sem a necessidade de importação, o que favorece a aplicação do programa.

    Assistência técnica — A bem-sucedida experiência com a alimentação escolar nas escolas públicas de ensino fundamental — que beneficia 37 milhões de estudantes — está credenciando o Brasil a dar assistência técnica na área para países africanos e da América Latina. As negociações avançam, também, em Cabo Verde, Moçambique, Angola e Haiti. Com orçamento de R$ 1,5 bilhão em 2006, o Pnae é considerado um dos maiores programas na área de alimentação escolar no mundo.

    Súsan Faria

  • Professor Krerley Oliveira incentiva o estudo de 400 estudantes de 30 municípios de Alagoas para competição matemática

    A matemática mudou a vida do morador do bairro carente Benedito Bentes, em Maceió. Ainda no ensino médio, Krerley Oliveira, teve a oportunidade de treinar seus conhecimentos matemáticos através de um projeto especial baseado em olimpíada. A experiência pessoal o motivou a incentivar outros alunos de Maceió em competições matemáticas.

    Quando a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) foi criada em 2005 o professor Krerley fez questão de divulgar a novidade pessoalmente. "Saí de carro por todas as secretarias regionais para divulgar a competição", conta.

    A iniciativa de treinar alunos começou pequena, mas, atualmente já prepara 400 estudantes de 30 municípios de Alagoas aos sábados. "São muitas histórias", descreve sobre os resultados positivos alcançados.

    "Certa vez recebemos um aluno que estava fora de sua faixa etária na escola. Mas que se interessou em estudar aos 17 anos. Nós o incentivamos e ele fez graduação, mestrado, doutorado, foi estudar fora do país", conta. Ele lembra que muito tempo depois descobriu que estava fora da idade escolar porque estava envolvido com drogas.

    Para Krerley a competição e os prêmios distribuídos pela Obmep são apenas a consequência do trabalho e do estudo. "Para mim a matemática é a chance de ajudar outras pessoas. Sou cientista matemático profissional e a carreira tem um lado acadêmico mas eu tento desenvolver um lado social porque vim de uma comunidade muito carente. Tento proporcionar oportunidades para outras pessoas".

    Obmep 2020 – As inscrições para a 16ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) 2020 estão abertas e seguem até 20 de março. Criada em 2005, a Obmep tem o objetivo de estimular o estudo da matemática, identificar jovens talentos na área e contribuir para a melhoria da educação básica. A competição é destinada a estudantes do 6º ano do ensino fundamental a 3ª série do ensino médio.

  • No segundo dia do Encontro Técnico Nacional do Programa Dinheiro Direto na Escola, na Academia de Tênis Resort, em Brasília, a Secretaria Estadual do Rio Grande do Norte apresentou a experiência que o estado adquiriu em dez anos de participação no programa, gerido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC).

    A coordenadora do grupo auxiliar de programação e orçamento da secretaria, Elizabeth Barbosa de Lima, contou que o PDDE foi adotado pelos potiguares desde sua criação, em 1995. “No início, o recurso do PDDE era o único que tínhamos para as escolas. Hoje, já temos um programa similar mantido com recurso do Tesouro estadual, o Pague.”

    Segundo Elizabeth Lima, o recurso era centralizado na secretaria e, por essa razão, havia insatisfação das escolas por receberem materiais que não atendiam suas demandas. Outra reclamação era a freqüente demora na entrega dos materiais solicitados.

    Somente em novembro de 1995 a secretaria decidiu criar as unidades executoras (UEx) – que, no Rio Grande do Norte, são chamadas de “caixas escolares”. Devido a entraves burocráticos, as caixas só começaram a atuar de fato em 1997.

    Para a coordenadora, os primeiros anos foram os mais difíceis, porque não havia uma estrutura que desse suporte ao programa. Só depois da criação das caixas escolares foi que a secretaria formou quatro equipes da assessoria de planejamento para visitar e capacitar 60 centros escolares considerados modelos, que serviram de multiplicadores de conhecimento.

    Como apoio, essas equipes elaboraram, artesanalmente, um manual de orientação e uma cartilha para os alunos. O esforço surtiu efeito e, das 1.224 escolas existentes, 635 constituíram caixas escolares e passaram a gerenciar os recursos do PDDE.

    Pague – A partir de 2003, o governo do Rio Grande do Norte instituiu o Programa de Autogerenciamento da Unidade Escolar (Pague), nos mesmos moldes do PDDE. O diferencial do Pague é que atende, além do ensino fundamental, também o ensino infantil e o médio. O programa potiguar é alimentado com recursos do Tesouro estadual e, este ano, dispõe de um orçamento de R$ 10 milhões. “O critério do Pague é o per capita, mas o valor é maior para as escolas que não têm ensino fundamental, já que estas recebem o recurso do PDDE”, disse Elizabeth Lima.

    A coordenadora lembrou que, tanto no PDDE quanto no Pague, a independência financeira e a participação da comunidade são vantagens que mobilizam e estimulam toda a comunidade escolar.

    Repórter: Lucy Cardoso

  • Pela primeira vez, o governo federal acena com a possibilidade de uma parceria entre o MEC e os Colégios de Aplicação das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes), para melhorar a qualidade da educação básica nas escolas estaduais e municipais. Essa foi a boa notícia da reunião com representantes do Ministério da Educação, na opinião do presidente do Conselho Nacional dos Dirigentes das Escolas de Educação Básica (Condicap), Hudson Rodrigues Lima. A reunião foi realizada na última quarta-feira, 31, com o ministro interino da Educação, Nelson Maculan, e o secretário Executivo adjunto, André Lázaro.

    “A proposta da criação de um grupo de trabalho dentro da estrutura do ministério será estratégica para consolidar a interface entre as secretarias do MEC, porque os Colégios de Aplicação ocupam todos esses espaços por serem unidades de educação básica ligadas a instituições de ensino superior”, conclui Hudson Lima. O Conselho considera que o potencial desses colégios será melhor aproveitado. Eles podem funcionar como parceiros na formação continuada de professores – que faz parte das políticas de educação básica do ministério hoje – e também servir como modelo de boas experiências em educação.

    A rede de Colégios de Aplicação de 15 instituições federais de ensino (Ifes) atende quase 13 mil alunos e 1.300 professores distribuídos entre 16 colégios no Brasil. Essas escolas, que são centros de excelência de ensino, funcionam de acordo com as necessidades da instituição a que pertencem. Os professores dessas instituições são envolvidos com o ensino nos níveis pré-escolar, básico, médio e superior.

    Uma nova reunião com o MEC está prevista para dia 5 de julho. Na ocasião serão discutidos, entre outros temas: a possibilidade de um aumento nos recursos para as Ifes da ordem de R$ 3 milhões, para o fomento das atividades dessas escolas; e a criação de um código específico para os colégios de aplicação, dentro dos censos escolares, que possibilite a identificação e facilite a participação dos mesmos em programas e projetos de educação.

    O Condicap também quer decidir onde o grupo de trabalho irá funcionar, dentro da estrutura da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC). O último item da pauta é definir a identificação dos colégios de aplicação dentro do Plano Plurianual do MEC para especificar recursos orçamentários para essas unidades.

    Repórter: Juliana Meneses

  • Dez experiências inovadoras na área de educação, realizadas por secretarias municipais, serão premiadas em Brasília nesta quarta-feira, 13. Trata-se do Prêmio Inovação em Gestão Educacional 2006, promovido pelo Ministério da Educação e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), no âmbito do Programa de Apoio aos Dirigentes Municipais de Educação (Pradime).

    Cada município receberá um financiamento de R$ 50 mil do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), para ser aplicado no desenvolvimento, ampliação ou avaliação do projeto. Além disso, os secretários municipais premiados participarão de um programa de capacitação, que está sendo preparado pelo Ministério da Educação.

    As dez experiências foram eleitas entre 260 inscritas. Os projetos foram selecionados por uma comissão julgadora externa e o critério fundamental para a escolha foi a adequação da experiência aos objetivos e metas do Plano Nacional de Educação. Dentro dessa perspectiva se destacaram experiências que tinham como foco a democratização da gestão do ensino público, o aumento da escolaridade da população, a melhoria da qualidade de ensino ou a redução das desigualdades sociais e regionais, no tocante ao acesso e à permanência, com sucesso, na educação pública.

    O prêmio integra as atividades do Laboratório de Experiências Inovadoras, que pretende valorizar as boas práticas em gestão educacional, disseminar as experiências e incentivar outros municípios a também criar projetos para a melhoria do ensino. O espaço virtual deverá se constituir em fórum de discussão e troca de experiências, aberto, também, aos municípios que não foram premiados ou que não se inscreveram no prêmio. O laboratório, concebido pelo Ministério da Educação e Inep, conta, ainda, com o apoio do FNDE, da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). (Assessoria de Imprensa do Inep)

    Leia mais...
    Municípios criam projetos para educar e ganham prêmios

  • Experiências inovadoras na educação, realizadas por secretarias municipais, serão premiadas em Brasília, no dia 13 próximo, com a entrega do Prêmio Inovação em Gestão Educacional 2006, promovido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC), no âmbito do Programa de Apoio aos Dirigentes Municipais de Educação (Pradime). Cada município receberá um financiamento de R$ 50 mil do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) para aplicar no desenvolvimento, na ampliação ou na avaliação do projeto. Os secretários municipais premiados participarão de um programa de capacitação.

    As dez experiências vencedoras foram eleitas entre 260 inscritas. Os projetos, selecionados por uma comissão julgadora externa. O critério fundamental foi a adequação da experiência aos objetivos e metas do Plano Nacional de Educação (PNE). Dentro dessa perspectiva, destacaram-se experiências que tiveram como foco a democratização da gestão do ensino público, o aumento da escolaridade da população, a melhoria da qualidade de ensino ou a redução das desigualdades sociais e regionais no tocante ao acesso e à permanência, com sucesso, na educação pública.

    O prêmio integra as atividades do Laboratório de Experiências Inovadoras, que pretende valorizar práticas em gestão educacional, disseminar experiências e incentivar municípios a criar projetos para a melhoria do ensino.

    Serão premiados os municípios de Joinville (Santa Catarina), Curvelândia (Mato Grosso), São Gabriel do Oeste (Mato Grosso do Sul), São Mateus (Espírito Santo), Rio Branco (Acre), Amparo (São Paulo), Sobral (Ceará), Ponta Grossa (Paraná), Igrejinha e Três Passos (Rio Grande do Sul). Mais informações na página eletrônica do Inep. (Assessoria de Imprensa Inep)

  • A Rede de Alimentação Escolar para a América Latina e Associação Brasileira de Saúde e Alimentação Escolar promovem, de 28 a 31 de outubro, em Recife (PE), o 3º Congresso Internacional de Alimentação Escolar na América Latina e no Caribe. O encontro promove a troca de experiências sobre garantir a segurança alimentar e nutricional das crianças do continente.

    Pesquisadores e cientistas debatem vários temas, entre eles, Abordagem nutricional para escolares portadores de necessidades especiais: como atender sem discriminar; Parceria entre universidade e políticas públicas visando à saúde e nutrição do escolar; e Exercício do controle social na alimentação escolar.

    Técnicos e dirigentes do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) participarão do encontro. No dia 30, o presidente do fundo, Daniel Balaban, apresentará o tema Realidades políticas para o desenvolvimento de uma política para a alimentação escolar, ao lado da ministra da Educação da Bolívia, Magdalena Cajias. Ele vai expor o histórico do trabalho do FNDE nos últimos quatro anos, a expansão do Programa Nacional de Alimentação Escolar e o interesse de outros países em implantar programas semelhantes ao brasileiro.

    O FNDE presta assessoria técnica na área da alimentação escolar a quatro países africanos: Moçambique, Angola, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. Egito, Timor Leste, Haiti, Bolívia, El Salvador, Nicarágua, Honduras, Suriname e Equador já mostraram interesse em conhecer a experiência brasileira.

    Rede – Criada em 2004, por iniciativa do Programa Mundial de Alimentos da Organização das Nações Unidas e da School Nutrition Association (Associação de Nutrição Escolar), a Rede de Alimentação Escolar para a América Latina tem o objetivo de promover o trabalho conjunto entre os países e apoiar programas de nutrição de instituições públicas e privadas, acadêmicas e da sociedade nos países da América Latina e do Caribe.

    O congresso será realizado no Brasil, pois o país é vanguarda na área. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 1996, e a Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional contemplam o direito à alimentação escolar. O primeiro congresso da rede foi realizado em 2005 no Chile e o segundo, no ano passado, no México. Veja a programação do 3º congresso. 

    Assessoria de Comunicação Social do FNDE

  • Revista Nova EscolaO professor Ava Poty Rendy é um dos ganhadores do 9º Prêmio Professor Nota 10. Tratado pelos não-índios como Ismael Morel, o professor leciona educação física na Escola Indígena Mbo'eroy Guarani/Caiová, em Amambaí (MS). É a quarta vez que um educador indígena é contemplado pelo concurso.

    Nesta edição, o prêmio promovido pela Fundação Victor Civita teve 3.851 trabalhos inscritos. Apenas dez foram selecionados por 16 educadores especialistas em várias disciplinas.

    Para o coordenador-geral de Educação Escolar Indígena do MEC, Kleber Gesteira, a iniciativa atesta a competência e a criatividade dos professores indígenas e mostra as boas experiências desenvolvidas em todo o país. “Uma das principais ações do ministério, de fomento à educação indígena, é o apoio às licenciaturas específicas para os professores índios que os habilitam a cuidar de toda a educação básica em suas próprias aldeias, além de trazer o assunto para as universidades”, explica.

    O projeto de Ava Poty tem um traço em comum com os de seus colegas premiados: a revalorização e revitalização da cultura nativa. O professor passou a utilizar as danças típicas dos guaranis caiovás nas aulas de educação física e criou um grupo permanente de dança formado pelos alunos de 1ª a 4ª séries da escola.

    Cultura – De acordo com Ava Poty, as manifestações culturais dos guaranis caiovás estavam esquecidas pela comunidade local, que sofre forte influência de atuação religiosa estranha à sua cultura. Em sua avaliação, o prêmio que projetou o município nacionalmente é de todos os professores da educação indígena. “Precisamos mostrar que há gente habilitada e com coragem desenvolvendo educação indígena de qualidade”, diz.

    Juliana Meneses

     

Fim do conteúdo da página