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  • Foto: Wanderley PessoaO número de matrículas em cursos superiores de tecnologia representa 7% dos alunos no ensino superior brasileiro. De acordo com o mais recente censo da educação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), em 2004 havia 4.163.733 matrículas no ensino superior. No ensino tecnológico, eram 153.307. O que demonstra a necessidade de expansão do ensino tecnológico, que começou a ser feita pelo Ministério da Educação em 2003 ao aumentar os investimentos e ampliar as matrículas na rede federal.

    Dados do Inep revelam que em 1994 havia 23.861 vagas na educação profissional. Em 2004, o número passou para 200.458, aumento de 840%. Em relação aos cursos oferecidos, a quantidade cresceu de 261 em 1994 para 1.804 em 2004, ou seja, houve um aumento de 691% em dez anos.

    Segundo o secretário de Educação Tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, a expansão da educação tecnológica deu-se, principalmente, pela iniciativa privada que, nos últimos anos, foi favorecida pela política nacional. “A Lei nº 9.649, de 27 de maio de 1998, impedia a União de expandir a educação profissional. Mas, em 2005, a lei foi alterada pelo Congresso Nacional e a União pôde expandir sua rede de educação tecnológica”, disse.

    A alteração ocorreu em novembro de 2005 e passou a permitir à União criar escolas técnicas, agrotécnicas federais e unidades descentralizadas quando não for possível fazer parcerias com estados ou municípios, ONGs e o setor produtivo. De acordo com a legislação anterior, a União só poderia criar escolas se estados, municípios, ONGs ou instituições do setor produtivo se responsabilizassem pela manutenção. A medida prejudicava as regiões brasileiras com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

    A mudança viabilizou o início do plano de expansão da rede federal, que prevê a construção de cinco escolas técnicas federais, quatro escolas agrotécnicas federais e 33 unidades descentralizadas (Uned) vinculadas aos centros federais de educação tecnológica (Cefets).

    Inscrições – Em 1994, 107.854 candidatos se inscreveram para concorrer a uma vaga em cursos tecnológicos. Em 2004, houve 284.994 inscrições. Em relação aos concluintes, o crescimento foi de 332% entre 1994 e 2004 – de 7.896 formados para 26.240.

    O curso de graduação em tecnologia é voltado para a produção e inovação científico-tecnológica e para a gestão de processos de produção de bens e serviços. As áreas que mais oferecem cursos de tecnologia são a industrial, de informática e gestão.

    Flavia Nery

     

  • Os estudantes das escolas da rede federal de educação profissional e tecnológica tiveram bom desempenho na 1ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, realizada em agosto e outubro últimos. Dos 300 premiados com medalha de ouro, 43 (14,3%) estudam em centros federais de educação tecnológica (Cefets), em escolas agrotécnicas federais (EAFs) ou no Colégio Pedro II. Além dos 300 alunos com medalhas de ouro, outros 810 ganharam medalhas de prata e de bronze.

    Renato Zanetti, estudante do Cefet do Espírito Santo, em Colatina, foi um dos vencedores. Ele ainda não sabe se estudará engenharia elétrica ou mecatrônica quando terminar o ensino médio. Gosta de música, futebol e cinema. Zanetti estuda cerca de duas horas por dia e sempre faz exercícios para se preparar.

    Cristian Luís Gomes, do Cefet de Ouro Preto, Minas Gerais, também levou para casa uma medalha de ouro. Assim como Renato, ele está no terceiro ano e gosta de futebol. Marcel Silvestroni, do Cefet de São Paulo, revela que não estudou nada para os exames. “A maior parte das questões era sobre raciocínio lógico”, disse. Como seus colegas, tem 17 anos, gosta de futebol e de jogos de computador.

    "As premiações são um reconhecimento ao talento de cada um e mostram o mérito das escolas públicas de formar profissionais qualificados para construir o próprio futuro e o futuro do país", disse Eliezer Moreira Pacheco, secretário de educação profissional e tecnológica.

    A 1ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas foi promovida pelos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia, em parceria com o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e com a Sociedade Brasileira de Matemática. Envolveu 10,5 milhões de estudantes do ensino fundamental e médio de mais de 31 mil escolas de 5.197 cidades de todo o Brasil.

    Os números representam 57,52% das escolas públicas e 93% dos municípios. A olimpíada, que envolveu alunos do ensino médio e fundamental, equivale a modalidades como natação e futebol ou a concursos de literatura e festivais de música. A lista com os nomes dos alunos, escolas e professores premiados está na página eletrônica da olimpíada.

    Repórteres: Rodrigo Farhat e Ana Júlia Souza

  • O chefe de gabinete do Ministério da Educação, Ronaldo Teixeira da Silva, recebeu nesta quinta-feira, dia 2, no edifício-sede, uma comissão de alunos da Faculdade Garcia Silveira, descredenciada em 15 de abril, a pedido dos próprios estudantes. Eles pedem, agora, que o MEC reconheça as aulas ministradas até o dia 6 de maio, mesmo com a publicação, no mês anterior, da portaria que proíbe o funcionamento da instituição.

    Silva disse que vai se reunir nos próximos dias com a Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC), com a interventora e com o gestor da Faculdade Garcia Silveira para encontrar uma solução que atenda à reivindicação os alunos. “Vamos analisar as possibilidades de transferência dos estudantes para outras instituições”, disse. O chefe de gabinete garantiu, a pedido do ministro Tarso Genro, que o compromisso do MEC é resolver a situação dos alunos.

    Repórter: Flavia Nery

  • A Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC) abriu inscrições para o prêmio Objetos de Aprendizagem. Podem participar alunos dos cursos de licenciatura e informática de instituições de ensino superior de todo o país. A premiação faz parte do projeto Rede Interativa Virtual de Educação (Rived), em parceria entre a Seed e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Um dos objetivos é intensificar a produção de animações e simulações (objetos de aprendizagem) para implementação do Rived nas escolas brasileiras.

    Serão premiadas animações e simulações que possam ser utilizadas como material didático e ajudem os professores a oferecer a alunos dos ensinos básico e profissionalizante e a estudantes com necessidades especiais uma educação contextualizada, que estimule o raciocínio. Os trabalhos devem ter elevado padrão de qualidade e ser desenvolvidos por dois alunos (um de licenciatura e outro de informática). Cada dupla só poderá se candidatar com um objeto de aprendizagem.

    Acesso — Os objetos premiados serão publicados na página eletrônica da Rived, para acesso público e irrestrito a toda a comunidade educacional, bem como na plataforma de educação a distância do MEC, o e-Proinfo, como conteúdo a ser utilizado nas capacitações desenvolvidas pelas instituições de educação. O edital está disponível na página eletrônica da Seed. (Assessoria de Imprensa da Seed)

  • A página eletrônica da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH) já colocou à disposição dos interessados a ficha de inscrição e o edital do prêmio Sistema Interamericano de Direitos Humanos. O prêmio é direcionado a estudantes dos cursos de direito e relações internacionais. Este é o segundo ano de realização do prêmio, coordenado pela SEDH.

    Os candidatos devem elaborar um trabalho com base em um caso hipotético. O Centro de Direitos Humanos e Direito Humanitário da American University cedeu o Caso Juana Olin Contra Iberolância, de autoria de Ariel Dulitsky, especialista da Comissão Interamericana de Direitos Humanos.

    Os trabalhos devem ser elaborados por equipes de dois alunos de graduação e um orientador. Eles devem ser inéditos e feitos, exclusivamente, pelos estudantes, com assistência do orientador. As inscrições podem ser enviadas até o próximo dia 21 e o resultado será anunciado no dia 29.

    A equipe vencedora estará isenta da taxa de inscrição na competição, que ocorrerá entre 21 e 26 de maio, na American University, em Washington, Estados Unidos. Além disso, no dia 31, os vencedores ganharão passagens para receber a premiação, em Brasília, por ocasião do 27º Período Extraordinário de Sessões da Corte Interamericana de Direitos Humanos, que ocorrerá no Superior Tribunal de Justiça.

    Objetivo - O objetivo do prêmio é divulgar e promover o funcionamento do Sistema Interamericano de Direitos Humanos nas instituições de ensino superior brasileiras. O Concurso Interamericano de Direitos Humanos foi criado para ensinar estudantes a usar o sistema legal Interamericano de Direitos Humanos como um meio legitimo para promoção e proteção das violações destes direitos. Mais informações na página eletrônica da SEDH e pelos telefones (61) 3429- 3817 e 3429-9357. (Assessoria de Imprensa da SEDH)

  • A Escola Agrotécnica Federal (EAF) de São Cristóvão, em Sergipe, vem semeando na comunidade a semente do cuidado, da prevenção às doenças sexualmente transmissíveis (DST) e da Aids. Desde 2001, por meio de uma iniciativa da coordenação de arte, saúde e prevenção no campo, os alunos desenvolvem atividades artísticas (teatro, música, pintura etc.) relacionadas à prevenção, para divulgar o projeto entre os alunos. Saúde e Prevenção nas Escolas foi o nome escolhido para o programa.

    “Não queríamos lecionar a prevenção às doenças sexualmente transmissíveis e Aids como todas as escolas fazem. Por isso, resolvemos inovar, buscar uma forma diferente de fazer a educação chegar aos nossos alunos”, conta o diretor do Departamento de Desenvolvimento Educacional da escola, Alberto Aciole Bonfim.

    “Virei uma espécie de agente comunitário”, comenta o aluno Osmar Pereira de Souza, 20 anos. Com a experiência adquirida na escola, Osmar passou a fazer palestras sobre sexualidade e prevenção para os agricultores da comunidade onde vive – município de Esplanada, próximo a Feira de Santana (BA) –, além de orientar os cinco irmãos sobre o assunto.

    “A disciplina dentro da escola é rigorosa, mas não podemos ignorar que muitos desses jovens já iniciaram a sua vida sexual. Em alguns casos, temos que fazer o papel de pais e conselheiros, pois a maioria dos alunos vem da zona rural, onde até a informação é precária”, conta Alberto. Além da prevenção, a escola tem um programa de profilaxia e tratamento de DST eventualmente detectadas entre os alunos.

    Histórico - Fundada há 80 anos, a escola hoje conta com 600 alunos - 250 em regime de internato - e forma técnicos em agroindústria, agricultura e zootecnia, para uma região de economia essencialmente rural. A escola produz cereais, hortifrutis, bovinos, suínos, aves e peixes, além de produtos lácteos e charcutaria (embutidos de carne).

    Expansão - O programa de prevenção às DST/Aids da EAF de São Cristóvão para outras escolas agrícolas federais começou com a distribuição de folders e preservativos, oficinas e shows de MPB e performances teatrais em eventos culturais em escolas do interior do Brasil, junto à Secretaria de Saúde de Sergipe. Com isso, foi se disseminando a atividade entre alunos de outras escolas, que começaram a promover atividades semelhantes associadas à prevenção. (Assessoria de Imprensa da Setec)

  • Olimpíada busca talentos em escolas públicas municipais, estaduais e federais

    Luciano Marques, do Portal MEC

    Chegou a hora de conhecer os craques da matemática dos 4º e 5º anos das escolas públicas municipais, estaduais e federais. Isso porque nesta terça-feira, 29 de outubro, serão aplicadas as provas da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) Nível A.

    Assim como a edição Obmep para alunos do 6º ano do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio, essa etapa também é promovida pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), com apoio do Ministério da Educação (MEC), da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

    Este ano é a segunda edição do Nível A. Em 2018, a competição contou com mais de 1,5 milhão de alunos de 20 mil escolas de todo o Brasil. Para 2019, a prova foi alterada para facilitar a vida dos pequenos, como a diminuição de 20 para 15 questões.

    “Foram os professores que nos deram esse retorno”, explicou o diretor-ajunto do Impa e coordenador-geral da Olimpíada, Claudio Landim. “Realmente são crianças ainda muito pequenas e a prova não poderia ser tão longa”, observou.

    A prova terá 15 questões objetivas e os jovens terão uma hora e meia para resolvê-la. Ficou a cargo das secretarias de Educação Municipais e Estaduais e dos representantes das escolas federais a impressão e a distribuição do material de prova às escolas inscritas. Eles também são responsáveis pela correção das provas e eventuais premiações.

    A olimpíada tem como objetivo estimular o estudo da Matemática, contribuir para a melhoria da qualidade da educação básica, identificar jovens talentos, promover inclusão social e incentivar o aperfeiçoamento dos professores.

    Cronograma – Os alunos que participarem da 2ª edição da OBMEP Nivel vão ter acesso à divulgação do gabarito da prova no final de novembro, no site da Obmep.

  • Como parte das celebrações do Dia da Amizade Argentino-Brasileira, comemorado no dia 30 de novembro, cinco escolas de ensino médio no Brasil e quatro na Argentina conversaram durante uma hora, pela internet, sobre a integração entre os dois países e os rumos do Mercosul. O bate-papo foi realizado pelo portal eletrônico Educ.ar, administrado pelo Ministério da Educação, Ciência e Tecnologia da Argentina (MECyT).

    A conversa organizou-se em cinco canais temáticos, onde os alunos puderam discutir suas expectativas em relação ao Mercosul e à integração bilateral, a participação dos jovens no Mercado a partir das escolas e a visão que os alunos têm a respeito do Mercado Comum. A atividade foi pensada como uma maneira de promover a integração entre Brasil e Argentina por meio de jovens estudantes, permitindo que as relações entre os dois países vão além das trocas comercias

    Adair Aparecida, diretora do Instituto Nossa Senhora do Carmo, em Guaratinguetá (SP), declarou que a atividade foi muito bem recebida em sua escola. “Todos os professores acompanharam essa iniciativa com muito carinho. Nossos alunos gostaram muito de participar, disseram que as conversas foram interessantes e acredito que a temática do Mercosul foi bastante comentada por eles. Até me pediram para realizar mais eventos como esse”, relatou a diretora.

    Repórter: Lia Miranda

  • Estudantes do curso técnico em eletrônica do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Pelotas, Rio Grande do Sul, estão mostrando os resultados de suas pesquisas na Globaltech, feira de ciência e tecnologia que ocorre em Porto Alegre até domingo, dia 22. No estande do Ministério da Educação, eles exibem uma cadeira de rodas elétrica, um controlador externo de elevadores e uma marcadora de placas de circuito impresso.

    A cadeira de rodas, com autonomia para levar uma pessoa de até 80 quilos, a sete quilômetros por hora, seria normal, não fossem dois detalhes: os sistemas de ponto zero e de corrente. O primeiro indica ao usuário o tempo de carga restante da bateria. O segundo limita a potência do sistema e o protege em caso de sobrecarga. “Não há, no mercado, equipamento com tanta tecnologia”, garante o professor Rafael Galli, idealizador do projeto. A cadeira ainda pode ser dobrada. Para isso, basta retirar as duas baterias. “Ela pode ser levada no porta-malas do carro, como uma cadeira comum”, disse o professor.

    Rafael projetou o equipamento com o mecânico Hiraldo Bunde e os engenheiros Danilo Franchine, Carlos Bunde, Márcio dos Santos e Marlon Rabassa Porto. O protótipo custou R$ 15 mil, mas o professor pretende colocá-lo em linha de montagem e tornar seu preço final equivalente ao de um computador — de R$ 3 mil a R$ 4 mil. “Ela poderia ser enquadrada em uma linha de crédito e ter o preço financiado”, disse Rafael. Uma cadeira de rodas elétrica, de tecnologia nacional, sai por volta de R$ 5 mil a R$ 7 mil.

    Circuito — O estudante Filipe Giusti montou uma marcadora de placas, ou plotter, com o colega Mateus Matias, no terceiro módulo do curso de eletrônica. O dispositivo traça gráficos ou desenhos por meio de canetas acopladas. Para o protótipo, Filipe e Mateus utilizaram três impressoras matriciais que encontraram fora de uso na escola. Delas, retiraram os carros, as correias e os motores.

    O funcionamento é simples. De posse de um desenho em bitmap (bmp), um processador envia as informações para o circuito, que imprime o desenho na placa de cobre por meio de uma porta paralela de computador. O estudante estima em R$ 100,00 o custo do produto. No mercado, um similar importado está entre R$ 2 mil e R$ 3 mil. Daniel Garcia, da GPA Informática, utiliza as placas para produzir equipamentos eletrônicos em sua empresa, mas não as fabrica. Ele pretende estudar, com Filipe, a viabilidade de produzir o equipamento em sua empresa.

    Elevatrô — Bruno de Oliveira levou para a Globaltech o Elevatrô, um controlador de elevadores com dispositivo externo visual. É um sistema de segurança, criado com o colega Guilherme Patzer, que permite enviar o elevador a um determinado andar e paralisá-lo se o peso exceder a carga máxima. A porta aberta em um andar ou a parada entre um patamar e outro também pode ser monitorada pelo porteiro do prédio por meio do sistema. Durante a feira, Bruno recebeu a visita de dois funcionários de empresas de elevadores interessados na tecnologia.

    Os organizadores da Globaltech esperam receber, até domingo, entre 20 e 30 mil visitantes. Nos dez mil metros quadrados, os Cefets de Pelotas, Minas Gerais e Amazonas dividem espaço com 99 expositores de todo o país, dentre eles, institutos tecnológicos, universidades e entidades de fomento à pesquisa e à inovação.

    Repórter: Rodrigo Farhat

     

     

  • Maceió — O Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Alagoas iniciou na segunda-feira, dia 23, mais uma edição do projeto Versiprosa. Até o dia 31, os estudantes apresentarão danças, peças teatrais, declamarão poemas e ouvirão palestras sobre os movimentos socioculturais que marcaram, historicamente, as décadas de 1960, 1970 e 1980. O tema é Pra não Dizer que não Falei de Flores e de Poesia, Prosa, Política, Cinema, Esporte, Moda...

    Na abertura, o diretor-geral do Cefet, Roland Gonçalves, destacou a organização do evento pelos alunos. No auditório da unidade Maceió, os estudantes projetaram uma decoração que lembra fatos como a repressão militar, a conquista do tricampeonato mundial pela Seleção Brasileira em 1970, movimentos culturais como a Tropicália e grupos musicais como Secos e Molhados e Beatles.

    Nesta quarta-feira, 25, serão apresentados os musicais O Tempo não Pára e Anos Rebeldes e um painel sobre futebol. À tarde, haverá mesa-redonda sobre o tema. Às 19h, o coral do Cefet fará uma apresentação com repertório da época.

    Mais informações sobre o evento na página eletrônica do Cefet.  (Assessoria de Imprensa do Cefet-AL)

  • Como fruto de um convênio entre o Centro Federal de Educação Tecnológica do Amazonas (Cefet-AM) e o Genius Instituto de Tecnologia, uma turma de 24 alunos da área de informática está fazendo um curso para formação de profissionais em inovações tecnológicas para indústrias. O curso é realizado no Centro de Capacitação Tecnológica Anísio Teixeira, inaugurado no Genius de Manaus, na terça-feira, 14.

    Durante seis meses, a turma formada por 24 jovens, integrantes de cursos de informática e áreas afins, terão que assistir a aulas teóricas e desenvolver projetos, que, basicamente, consistem em softwares embarcados (sistemas que agregam funções inteligentes em eletrodomésticos de consumo e outros produtos da indústria). Em setembro, será oferecida outra turma de mais 24 alunos.

    Pesquisa – Segundo o diretor do Cefet-AM, Raimundo Jimenez, o curso foi a primeira ação do Termo de Cooperação Técnica firmado com o Genius Instituto de Tecnologia, que investe em pesquisa e desenvolvimento de inovações tecnológicas desde 1999. Como a especialidade em software embarcado está em franca expansão, Raimundo Jimenez acredita que o curso será um passo grandioso para a inserção desses alunos no mercado de trabalho.

    Repórter: Ana Júlia Souza

  • A estudante Keyla Daniela de Souza Almeida pretende ser professora de química. Aluna do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do Amazonas, ela está na sala de aula desde a semana passada para ensinar a disciplina a 35 estudantes do curso preparatório de ingresso nas universidades públicas do estado.

    Ao lado de Keyla, outros cinco estudantes de licenciatura do Cefet dão aulas todos os sábados, das 8h às 12h45, trabalho que se estenderá até 19 de novembro. Alunos dos cursos de química e ciência biológicas, eles recebem uma bolsa de R$ 100,00 para lecionar.

    Keyla tem vários motivos para participar dessa iniciativa. A experiência e a credibilidade do Cefet-AM são dois deles. No primeiro dia de aula, segundo ela, a reação da turma ao seu desempenho foi ótima.

    As outras disciplinas cobradas nas provas do vestibular — física, geografia, história, matemática e português — são ministradas por professores do Cefet.

    Repórter: Rodrigo Farhat

  • A estudante do curso de radiologia do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), Evelise Gomes Lara, obteve o primeiro lugar no concurso científico estadual promovido pelo Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia, e seu colega de classe, Rodrigo Modesto Gadelha Gontijo, ficou em segundo lugar. Os trabalhos de conclusão do curso, na categoria tecnólogo, foram apresentados no 2º Congresso Nacional dos Profissionais das Técnicas Radiológicas, em outubro.

    Evelise concorreu com um projeto sobre a importância da radiologia diagnóstica para a cirurgia ortopédica: um estudo de caso. O projeto, explica, tem como objetivos destacar a qualidade da radiografia para fins diagnósticos em procedimentos pré e pós-cirúrgicos; analisar a postura do tecnólogo em radiologia quanto à radioproteção durante a realização de exames em salas cirúrgicas; e identificar as adaptações e as técnicas para aquisição de imagens em pacientes traumatizados.

    O trabalho apresentado por Rodrigo é sobre avaliação temporal do fluxo neutrônico do reator Triga IPRR-Ri e foi desenvolvido no Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear. De acordo com ele, o centro possui excelente infra-estrutura e pesquisadores de alto nível, o que possibilitou a experimentação das práticas vistas em sala de aula.

    Ana Julia Silva de Souza, com informações do Cefet-MG

  • Termina nesta quarta-feira, 20, a avaliação dos 4.003 estudantes que participam neste ano de cursinhos pré-vestibulares oferecidos pelo Ministério da Educação, por meio do Projeto Inovador de Cursos (PIC), que integra o Programa Diversidade na Universidade. A avaliação teve início no dia 14. A exemplo dos alunos da graduação, os estudantes do Diversidade também fazem provas ao ingressar no cursinho e ao concluir. Os alunos recebem formação em 21 instituições sem fins lucrativos, em 12 estados. O investimento do MEC em 2006 é de R$ 3,6 milhões.

    A prova, que é elaborada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) e pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), é uma das formas de avaliação do programa e do aluno. Além do desempenho do estudante, a instituição é avaliada quanto à gestão da aplicação dos recursos públicos, o projeto pedagógico e a oferta de formação cultural e social.

    De acordo com a coordenadora do PIC, Renata Mello Rosa, o objetivo do MEC com este programa é colocar, pelo menos, 20% desses alunos no ensino superior. Na avaliação de 2005, o índice ficou em 18%. Para ampliar as possibilidades de aproveitamento, consultores da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que é a gestora do Diversidade na Universidade, e a Secad realizaram, de abril a junho, 24 oficinas com professores e as equipes das instituições. O objetivo do reforço, diz Renata Mello Rosa, é qualificar as instituições para que elas cumpram com eficiência sua tarefa na formação dos alunos.

    Em 2006, participam do programa estudantes negros e indígenas do Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Bahia, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Maranhão, Pará e Ceará. Eles estão matriculados em 21 instituições sem fins lucrativos, onde fazem 900 horas de curso preparatório para o vestibular, participam de atividades de formação cultural e social para reforço da consciência cidadã, combate ao racismo, estudo de questões étnicas, e recebem uma bolsa mensal de R$ 40,00 a R$ 60,00 para freqüentar as aulas.

    Trajetória − O Programa Diversidade na Universidade foi criado em 2002, mas o projeto-piloto foi executado em 2003 e, em 2004, o programa foi remodelado. Em 2005, participaram do PIC 5.375 estudantes de seis estados (Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Bahia e Maranhão) e o repasse foi de R$ 2,9 milhões. Os cursinhos em 2005 tinham carga horária entre 400 horas (tipo intensivão) e 900 horas, mas os avaliadores constataram que os cursos de curta duração foram pouco eficientes. Desde o início de 2006, todas as instituições são obrigadas a oferecer cursos de 900 horas, o que possibilita ao aluno rever detalhadamente a matéria e fixar os conhecimentos, explica Renata.

    Ionice Lorenzoni

  • Até o dia 28 de abril, cerca de 223 mil estudantes beneficiários do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) devem fazer a renovação (aditamento) dos contratos. O procedimento é semestral e obrigatório para os alunos que desejam continuar recebendo financiamento da Caixa Econômica Federal. Até quarta-feira, 19, 160.191 alunos já haviam feito o procedimento.

    A renovação do Fies depende da situação do contrato de cada aluno. Será simplificado se o estudante não fez alterações no documento assinado com a Caixa Econômica no último semestre. Neste caso, basta ir à instituição onde estuda e assinar a renovação. Se houve mudanças no cadastro, o aluno deve obter na sua instituição o documento Regularidade de Matrícula e ir diretamente à agência da CEF que assinou seu contrato acompanhado de seus fiadores e, se casado, também do cônjuge.

    São consideradas mudanças no contrato: alteração do CPF ou do estado civil do estudante ou de seus fiadores; troca de fiador; redução do percentual do prazo de financiamento; modificação no valor do limite do crédito global; restrição cadastral do aluno, do cônjuge ou dos fiadores; parcela trimestral de juros em atraso; e alteração no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) da mantenedora da instituição de ensino.

    No processo de renovação para o primeiro semestre de 2006, os alunos que, amparados em medidas liminares da Justiça, obtiveram o Fies sem apresentar fiadores, devem apresentá-los agora. A exigência de fiadores foi restabelecida em março deste ano com a suspensão da decisão da 5ª Vara Federal de Brasília, proferida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Hoje não há mais ordem judicial de abrangência nacional que impeça a CEF de exigir fiadores para celebração ou renovação de contratos do Fies.

    História – Desde que foi criado, no segundo semestre de 1999, até 2004, o Fies emprestou ao aluno até 70% do valor da sua mensalidade. A partir de 2005, o empréstimo passou a ser de 50% da mensalidade e o número de financiamentos subiu de 50 a 60 mil para 100 mil ao ano.

    O Financiamento Estudantil já atendeu cerca de 388 mil alunos com investimento acumulado de R$ 3,6 bilhões. Mais informações podem ser obtidas na página eletrônica do Fies ou pelos telefones do MEC (0800 616161) ou do Disque-Caixa (0800 574 0101).

    Flavia Nery

  • Cerca de R$ 800 mil foram investidos na reforma da Escola Agrotécnica Federal de Catu (Foto: Divulgação/Setec)Catu (BA) — Robson Barbosa, 18 anos, aluno do curso técnico em agropecuária da  Escola Agrotécnica Federal (EAF) de Catu, na Bahia, está entusiasmado com a nova estrutura da sua escola. A Agrotécnica de Catu foi entregue à população na manhã desta terça-feira, 22, totalmente reformada. Foram mais de quatro meses de obras, onde a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) investiu cerca de R$ 800 mil na reforma das instalações e aquisição de equipamentos.

    Segundo o jovem, valeu a pena esperar. “Durante os quatro meses que a escola esteve em reforma, tivemos aulas em locais improvisados, tudo isso para não interromper as atividades”, conta Robson. A reação dele foi a mesma dos demais alunos, ao chegarem à instituição esta manhã. “Quando vimos as salas, todas com televisão e aparelho de DVD, novas cadeiras e ar-condicionado, um sentimento de satisfação tomou conta de todos nós”, ressalta o estudante.

    Inaugurada há mais de 44 anos e com mais de 500 alunos matriculados, a agrotécnica, que contava com apenas sete salas de aula, hoje possui 13 salas totalmente equipadas. O antigo laboratório de informática também foi reformado, passando de 16 para 30 computadores, todos com acesso à internet. Além disso, foi construída uma plataforma de elevação para pessoas com necessidades especiais.

    A EAF de Catu oferece o curso técnico de agropecuária (integrado ao ensino médio), informática (para jovens e adultos) e produção e operação de petróleo. Do total de alunos, 122 estudam em regime de internato e recebem três refeições diárias. “Todos os banheiros foram reformados, também, e isso é de grande importância para os alunos que ficam tempo integral na instituição”, diz Robson, que é um dos alunos internos da agrotécnica.

    “Já foi comprovado que a qualidade da estrutura escolar estimula a aprendizagem dos alunos”, afirma o diretor da agrotécnica, Sebastião Edson Moura. Segundo ele, trata-se de um incentivo tanto para os alunos quanto para os servidores da instituição, que sentem satisfação em trabalhar e estudar num ambiente novo e equipado. “Podemos dizer que foi com grande satisfação que todos nós recebemos essa reforma, tão esperada e necessária para a população de Catu”, finaliza o diretor.

    Assessoria de Imprensa da Setec

  • Foto: Wanderley PessoaA integração dos povos latino-americanos é o principal objetivo do concurso histórico-literário Caminhos do Mercosul, que há três anos reúne alunos do ensino médio dos países que compõem o bloco — Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai — e dos associados Bolívia e Chile. Este ano, os estudantes fizeram redações sobre Brasília. Como prêmio, ganharam uma visita à cidade. Nesta terça-feira, dia 4, foram recebidos pelo ministro da Educação, Fernando Haddad.

    “A iniciativa fortalece a integração das culturas, reforça nossas identidades e destaca o que o povo latino-americano tem de melhor, além de colocar em perspectiva a possibilidade de que os países possam se unir do ponto de vista econômico, cultural e educacional”, disse o ministro. Segundo ele, esta geração está voltada para a união da América Latina.

    Foto: Wanderley PessoaForam premiados 36 estudantes, seis de cada país. “É uma experiência única, singular e inestimável de enriquecimento cultural e pessoal. Apesar de nunca nos termos visto, está um clima bom entre nós”, disse Vanessa Veiga de Oliveira, 17 anos, de Contagem, Minas Gerais.

    O encontro ajuda a aproximar estudantes de realidades diferentes, como a paraguaia Liz Mercedes Vera e o uruguaio Ignácio Cassinelli, ambos de 16 anos. A garota, que escreveu o texto em guarani, está adorando conhecer Brasília. Ignácio, no Brasil pela segunda vez, aprende português em escola particular de Montevidéu. “Todo mundo conversa com todo mundo. Estamos abertos a conhecer outras culturas”, disse Ignácio. As gêmeas uruguaias Rocio e Lucía Gonzales, 16 anos, também aprenderam português em curso particular.

    “É uma experiência interessante trocar informações com jovens com que eu não teria chance de encontrar de outra maneira”, afirmou a chilena Christie Vera, 16 anos, de Arenas. Visão compartilhada pela brasileira Juliana Melcop de Castro Schor, 16 anos, de Recife. “Não conhecemos muito os nossos vizinhos, que têm língua, costumes e hábitos diferentes”, afirmou. “Se o Mercosul conseguir união aduaneira e política, o grupo vai ficar unido e a região, fortalecida.”

    O grupo vai ficar em Brasília até domingo, dia 9, em visita a pontos turísticos. Em 2006, o Paraguai sediará o evento. O tema será definido em novembro, em Montevidéu, durante a reunião de ministros da Educação dos países do Mercosul.

    Repórter: Raquel Maranhão Sá

  • Leonarda, aluna indígena do curso de nutrição. Foto: Tereza SobreiraUma parceria entre a Universidade de Brasília (UnB) e a Fundação Nacional do Índio (Funai) possibilitou a realização do primeiro vestibular com vagas específicas para indígenas, já que as outras universidades do país que destinam vagas a este grupo étnico o fazem por meio de cotas. Quinze alunos foram aprovados na UnB, e 12 deles iniciaram as aulas nesta semana. As vagas foram disputadas por 1.183 inscritos de todo o país, nos cursos de medicina, enfermagem e obstetrícia, ciências biológicas, nutrição e ciências farmacêuticas.

    O convênio, assinado em 2004 e com duração de dez anos, vai formar cem índios. Em 2005, alunos indígenas foram transferidos de universidades particulares do Distrito Federal. A partir deste ano, o acesso será definido em exame vestibular, com matérias normais e uma parte específica, com questões referentes à causa indígena.

    “O projeto trabalha com o conceito de autonomia dos índios, com a formação de profissionais para atuar nas comunidades”, diz Neide Martins Siqueira, coordenadora de apoio pedagógico da Coordenação Geral de Educação da Funai.

    Durante o curso, os alunos desenvolverão projetos ligados às suas comunidades, o que será facilitado pelo conhecimento da cultura e especificidades de cada uma. Além disso, assinam uma carta de compromisso em que se comprometem a retornar às suas comunidades e desenvolver projetos ao fim de sua formação acadêmica.

    O convênio prevê o acompanhamento dos alunos. A UnB dará assistência pedagógica e a Funai, apoio financeiro, segundo a necessidade de cada aluno. Os estudantes terão estada, alimentação e material didático garantidos. Segundo Neide, a Funai quer ampliar a parceria com outras universidades para aumentar o acesso da comunidade indígena ao ensino superior.

    Aprovados – Os aprovados representam diversas etnias. Dos macuxis, em Roraima, foram duas aprovadas, uma em medicina (primeiro lugar) e outra em nutrição. De Pernambuco, um aprovado em medicina da etnia Aticum. Dois pataxós da Bahia, dois barés, um mundurucu e um baniua do Amazonas e um tupiniquim (Espírito Santo) completam a lista dos aprovados. Jocinaldo Silva, 28 anos, passou em medicina. Natural de Salgueiro (Pernambuco), cresceu vendo a dificuldade da comunidade com os médicos. “Os médicos ficam pouco tempo, tinham dificuldade de adaptação”, explica.

    Ele estudou em escola pública mas sofreu com interrupções por falta de escola na comunidade. Concluiu o ensino médio em 2003 e começou a cursar matemática numa faculdade privada. “A matemática foi o possível, a medicina é o sonho”, diz o índio aticum, que lecionava matemática na escola municipal Professor José Mendes, em Salgueiro.

    “As vagas ajudarão a reduzir a exclusão dos índios das universidades, mesmo que não sejam a solução definitiva”, acredita Jocinaldo. Ele quer se formar e voltar à comunidade para devolver a chance recebida, trabalhando, também, com desenvolvimento social. Ele afirma que está preparado para alguma rejeição, já que o assunto cotas e reservas de vagas é polêmico. “Já enfrentei preconceito em outras situações, mas não me abala”, diz Jocinaldo, que acredita que a forma de superar a desconfiança é demonstrando ter mérito e capacidade.

    Repórter: Rodrigo Dindo

  • Os candidatos do Programa Universidade para Todos (ProUni) que não foram pré-selecionados podem consultar o resultado de reclassificação por meio de ligação gratuita pelo número 08006161.

    O aluno disca o número da senha do Enem e fica sabendo se foi selecionado. A reclassificação ocorrerá, automaticamente, a partir da eliminação dos alunos pré-selecionados que não comprovaram as informações ou que foram reprovados na etapa de seleção da própria instituição. Os alunos também podem acompanhar o resultado nas instituições de ensino ou na página eletrônica do ProUni no portal do MEC.

    O prazo de comprovação de documentos do aluno reclassificado no ProUni junto à instituição que escolheu para cursar vai até o dia 24 de março. (Assessoria de Comunicação Social do MEC)

  • Foto: Tereza SobreiraA partir de segunda-feira, dia 9, os estudantes pré-selecionados pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) devem comparecer à instituição de ensino superior na qual foram aprovados para comprovar as informações da ficha de inscrição. O prazo se estenderá até 3 de fevereiro. Os alunos precisam confirmar renda familiar por pessoa de até R$ 450,00 para a bolsa integral ou até R$ 900,00 para a parcial, além do estudo na rede pública ou em escola particular com bolsa integral.

    A lista dos pré-selecionados para o ProUni foi divulgada nesta sexta-feira, dia 6, pelo ministro interino da Educação, Jairo Jorge da Silva (foto). Das 91,1 mil bolsas ofertadas neste primeiro semestre, 86 mil foram preenchidas, o que representa 94,4% do total. “O aumento de 130% dos inscritos em relação a 2005 e o significativo preenchimento das vagas nessa primeira fase mostram que o ProUni vem se consolidando e tem uma avaliação extremamente positiva”, declarou o ministro.

    Jairo Jorge destacou, ainda, o crescimento da nota média no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que passou de 61 pontos em 2004 para 67 em 2005. “Para efeito de comparação, os estudantes de escolas particulares tiveram média de 52 pontos. Isso mostra que os jovens selecionados têm mérito e capacidade, mas não tinham oportunidade”, afirmou. Motivados pelas bolsas de estudo, 2,2 milhões de alunos fizeram o Enem no ano passado, mais do que o dobro em relação a 2004.

    O ProUni recebeu inscrições de 797.840 estudantes, número 130% maior do que em 2005. Cada candidato pôde se inscrever em até cinco cursos. Assim como no ano passado, a nota de corte do Enem para o programa foi de 45 pontos, numa escala de zero a cem. Mais de um milhão de estudantes tiveram desempenho suficiente para se candidatar ao ProUni.

    O número de instituições que participam do Universidade para Todos também cresceu: de 1.142 em 2005 para 1.232 este ano. Das 91,1 mil bolsas oferecidas, 63.027 são integrais e 28.073, parciais. Outras 40 mil, aproximadamente, estarão disponíveis no segundo semestre.

    Remanescentes — Para as 5,1 mil bolsas remanescentes — 5,6% do total ofertado — será aberto um novo prazo de inscrição, entre os dias 10 e 14 próximos, na página eletrônica do programa. O MEC vai divulgar, pela internet, as instituições e os cursos disponíveis nessa segunda fase. O resultado dos candidatos aprovados nessa etapa será anunciado no dia 16.

    Segundo Celso Carneiro Ribeiro, diretor do Departamento de Modernização e Programas da Educação Superior do MEC, os 20 melhores colocados pela nota do Enem escolheram os cursos de medicina (14 candidatos), ciências da computação (dois), direito, engenharia elétrica, ciências biológicas e química (um por curso). “Vale lembrar que esses estudantes ainda precisam confirmar os dados da ficha de inscrição na instituição de ensino para garantir a bolsa do ProUni”, disse Ribeiro.

    Foto: Tereza SobreiraA primeira colocada na seleção, Ana Carolina Gaudard e Silva, 18 anos, atingiu 97,6 pontos no Enem. Moradora de Campos, Rio de Janeiro, obteve bolsa integral para a Faculdade de Medicina de Petrópolis. Após ter cursado o ensino médio no Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Campos, ela comemora a conquista, pois será a primeira pessoa da família a ter curso superior. “O ProUni é uma oportunidade sem igual para que jovens de baixa renda entrem na universidade e sigam seus sonhos”, afirmou.

    Para seu pai, Washington de Oliveira e Silva, é uma realização familiar. “O ProUni veio democratizar o ensino superior porque as oportunidades ficaram iguais para todos”, afirmou.

    Repórter: Flavia Nery

     

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