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  • Mais de cinco milhões de estudantes deverão fazer a Prova Brasil este ano. Implantado em 2005, o exame avalia o desempenho de estudantes de escolas públicas urbanas em língua portuguesa e matemática no final dos ciclos do ensino fundamental, ou seja, estudantes de 4ª e 8ª série.

    A Prova Brasil será aplicada entre os dias 5 e 20 de novembro. Como todos os alunos das turmas avaliadas fazem prova, é possível avaliar o desempenho por escola e por município. A outra avaliação da educação básica, o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), é amostral e permite apenas mensurar o desempenho geral do país, das regiões e dos estados.

    Ao conhecer o desempenho de sua escola no Prova Brasil, o diretor pode compará-lo ao de outras similares. Assim, ele saberá como é a situação da escola em relação às demais e iniciar um movimento de trocas de boas práticas para melhorar seu desempenho.

    Os secretários estaduais e municipais poderão ver o desempenho das várias escolas sob sua administração e elaborar, a partir daí, políticas para reforçar o aprendizado naquelas que necessitam de atendimento mais efetivo.

    A Prova Brasil é organizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em parceria com as redes estaduais e municipais de educação.

    Fernanda Conti

  • O resultado da Prova Brasil está previsto para ser divulgado ao final do primeiro semestre de 2008, como informa o diretor de avaliação da educação básica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Amaury Gremaud. “Esse resultado será oferecido em sistema de consulta e enviado às redes e escolas, para que possam analisá-lo dentro do conjunto da comunidade escolar”, explica.

    Assim que todos os alunos fizerem as provas, elas serão processadas, por meio de um programa de computador específico, para ser construída uma base bruta de dados. Em seguida, será feita uma análise do desempenho de cada estudante, para se obter a proficiência por aluno. “O objetivo não é dar notas individualizadas, mas sim tirar a média da escola”, afirma a coordenadora-geral da Prova Brasil, Luiza Uema.

    Segundo Luiza, a separação de todo o material, o processamento e a consolidação dos dados deve ser feita até o fim de janeiro. A partir daí, há a análise desses dados, por uma metodologia específica. Uma equipe de especialistas de cada disciplina será convocada para auxiliar na análise.

    “Todo esse processo leva um tempo, pelo volume de informações e dados. Uma prova comum, por exemplo, de um vestibular, tem um resultado mais rápido, porque é única para todos e gera uma nota final”, diz Luiza. Ela ainda explica que a Prova Brasil tem metodologia diferente e precisa ser analisada de várias outras maneiras, para que se comprove a consistência do exame. 

    Letícia Tancredi

  • A Prova Brasil começou a ser aplicada segunda-feira, 5, e vai até dia 20. Os sistemas de ensino estão preparados para receber as provas até a próxima semana, por isso, a Prova Brasil não está sendo feita simultaneamente em todo o Brasil.

    Até agora, o Distrito Federal está à frente dos outros estados. Conseguiu aplicar a prova em quase um quarto das turmas participantes e deve concluir até o final desta semana. A rede estadual de São Paulo também deve fechar esta semana, mas alguns municípios ficaram para a semana que vem, informa o coordenador de avaliação da educação básica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Amauri Gremaud.

    Uma empresa contratada é a responsável pela aplicação. São os profissionais que entraram em contato com as escolas e marcaram a data e os horários da prova. “A aplicação foi combinada com cada secretaria estadual de educação, por isso, alguns municípios e estados receberão a prova na próxima semana”, explica Gremaud.

    Prova — Cada aluno terá no máximo duas horas e meia para responder às questões de múltipla escolha. Nem sempre os alunos responderão às mesmas questões. Ao todo, foram confeccionados 21 tipos diferentes de cadernos de prova para cada série, sendo que cada aluno responderá a apenas um caderno de prova. Cada caderno é constituído por quatro blocos, sendo que dois são destinados a respostas de língua portuguesa e os outros dois abordam questões de matemática. Os alunos de 4ª ou 5ª série responderão a 22 itens de português e outros 22 itens de matemática. Já os estudantes de 8ª ou 9ª série responderão a 26 itens de português e 26 de matemática.

    Manoela Frade

  • As provas do Exame de Proficiência em Língua Portuguesa para estrangeiros (Celpe-Bras) serão aplicadas na próxima quarta-feira, 17. Cerca de 2,2 mil candidatos estão inscritos, em 56 instituições, sendo 19 brasileiras e 37 estrangeiras.

    Diferentemente de outras avaliações de proficiência, o Celpe-Bras avalia compreensão e produção oral e escrita e produção de forma integrada.  A prova sugere situações reais como conversa ao telefone, anotação de recado ou envio de e-mail.

    A lista dos aprovados no exame será divulgada no mês dezembro no Diário Oficial da União. No ano de 2006, nos dois exames realizados, cerca de 3,2 mil candidatos receberam certificados em um dos quatro níveis - intermediário, intermediário superior, avançado e avançado superior.

    Assessoria de Imprensa da Secretaria de Ensino Superior

  • Alunos de 15 áreas do conhecimento fazem a prova do Enade no próximo domingo, dia 11 (Foto: João Bittar)A prova do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) deste ano será aplicada no próximo domingo, 11, a 258.342 universitários. A prova reunirá alunos ingressantes e concluintes dos cursos de agronomia, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social, tecnologia em radiologia, tecnologia em agroindústria, terapia ocupacional e zootecnia.

    Ingressantes são os estudantes que, até 1º de agosto deste ano, concluíram entre 7% e 22% da carga horária mínima do currículo do curso. Concluintes, aqueles que, na mesma data, terminaram pelo menos 80% da carga horária mínima do currículo do curso ou que estejam em condições de concluí-lo neste ano letivo.

    Além de ingressantes e concluintes, farão a prova estudantes que deveriam fazer a prova em edições anteriores, mas não compareceram nem  regularizaram a situação. A participação no Enade é condição indispensável para a emissão de diploma.

    No dia do exame, o estudante deve apresentar documento de identidade original, cartão de informação e folha de respostas do questionário de avaliação do discente da educação superior. Os dois últimos documentos foram enviados pelos Correios a todos os participantes — caso o estudante não tenha recebido a correspondência, não será impedido de fazer a prova.

    Para a resolução das questões, é necessário levar dois lápis pretos de grafite número 2, apontador, borracha e caneta esferográfica de tinta preta. Não há possibilidade de alteração do local de prova.

    Para prestar o exame, o estudante deve chegar ao local de aplicação até as 12h15, pelo horário de Brasília. Os portões serão fechados, impreterivelmente, às 13h. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC) lembra que o horário de verão deve ser seguido mesmo em localidades que não o adotaram ou que estejam em outro fuso horário.

    Assessoria de Imprensa do Inep 

  • O Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos, Encceja 2008, será aplicado no próximo fim de semana, dias 13 e 14 de dezembro. Cerca de 722 mil inscritos deverão realizar as provas.

    O participante deve ficar atento ao horário das provas. Elas serão realizadas de acordo com o horário de Brasília. No dia do exame, o inscrito deverá chegar ao local de prova com uma hora de antecedência, portando caneta esferográfica de tinta preta.

    Para realizar o exame, é necessário que o participante leve o documento de identificação cadastrado e o Cartão de Confirmação de Inscrição já com as respostas do questionário socioeconômico preenchidas e as eventuais correções cadastrais. Não será permitido o uso de calculadora, aparelhos celulares, agendas eletrônicas, relógios não convencionais, pagers ou similares. O participante não poderá fazer consulta bibliográfica de qualquer espécie durante a prova.

    Quem ainda não tomou conhecimento do seu local de prova poderá se informar na página eletrônica do Encceja. A consulta deve ser feita de três formas: por meio do número de inscrição; fornecendo o nome completo, a data de nascimento e o nome completo da mãe; e ainda por meio do CPF ou carteira de identidade. O participante que tiver dúvidas deve ligar para o Fala, Brasil, no 0800-61-61-61. A ligação é gratuita de qualquer cidade do país.

    Anote e guarde em local seguro o número de inscrição, pois é por meio dele que o candidato poderá acessar informações futuras, inclusive os resultados da prova, que serão divulgados a partir da segunda quinzena de fevereiro de 2009. O Inep irá disponibilizar pela internet, na ocasião, um sistema para consulta dos resultados. Além disso, os participantes receberão, pelos Correios, o Boletim Individual de Desempenho no endereço indicado no ato da inscrição.

    Cada inscrito realizará quatro provas e, atingindo a pontuação mínima exigida em cada uma delas, será aprovado e certificado na proficiência da etapa de ensino na qual se inscreveu – ensino fundamental ou médio.

    Assessoria de Imprensa do Inep

  • As provas do Exame Nacional do Ensino Médio  (Enem) 2007 serão aplicadas em 850 municípios no próximo dia 26 de agosto, um domingo. Cada participante fará a prova no local mais próximo de sua residência. Até o dia 17 de agosto, todos os inscritos receberão, pelos Correios, no endereço indicado na ficha de inscrição, o cartão de confirmação da inscrição, contendo o número da inscrição e o local onde farão a prova.

    As provas começam às 13h e terminam às 18h (horário de Brasília). Os estudantes devem chegar ao seu local de prova com pelo menos uma hora de antecedência. Os portões de acesso serão abertos ao meio-dia e fechados às 12h55, não sendo permitida a entrada de nenhum inscrito após esse horário.

    O candidato deve levar um documento de identidade com foto, o comprovante de inscrição, a folha de respostas do questionário socioeconômico preenchida, lápis preto nº 2, caneta esferográfica de tinta preta e borracha macia. Os estudantes começarão a receber o boletim individual de resultados na segunda quinzena de novembro.

    As inscrições seguem até o dia 15 de junho e podem ser feitas pela internet, na página eletrônica do Enem, ou nas agências dos Correios.

    Cíntia Caldas

  • Os estudantes brasileiros residentes no Brasil, no Japão e na Suíça, inscritos para o Exame Nacional de Certificação de Jovens e Adultos (Encceja), antigo supletivo, devem ficar atentos para a mudança nas datas dos exames. As provas serão aplicadas nos três países nos dias 19 de novembro, para o ensino fundamental, e 20 de novembro, para o ensino médio. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC), responsável pelo Encceja, modificou as datas, antes fixadas em 22 e 23 de outubro, em função do referendo popular sobre o desarmamento, que será realizado no dia 23.

    No Japão, o Ministério da Educação aplicará as provas pelo sexto ano consecutivo, mas na Suíça será a primeira vez. O Japão tem, hoje, cerca de 270 mil brasileiros em atividade temporária e reúne a terceira maior comunidade brasileira no exterior — a primeira está nos Estados Unidos e a segunda, no Paraguai. Na Suíça, dados do consulado brasileiro em Zurique indicam que os brasileiros em atividade são cerca de 25 mil.

    A oferta do Encceja nesses países tem como objetivo melhorar os níveis de escolaridade dos filhos dos brasileiros para que, no retorno ao país, possam cursar o ensino profissional e ter acesso ao ensino superior.

    Até agora, 85 municípios de todo o Brasil aderiram ao programa, que oferece a oportunidade de certificação àqueles que não puderam concluir os estudos no período tradicional. No Brasil são 26 mil inscritos para o ensino fundamental e 29 mil para o médio. (Ionice Lorenzoni e Assessoria de Imprensa do Inep)

  • Os estudantes brasileiros residentes no Brasil, no Japão e na Suíça, inscritos para o Exame Nacional de Certificação de Jovens e Adultos (Encceja), antigo supletivo, devem ficar atentos para a mudança das datas dos exames. As provas serão aplicadas nos três países nos dias 19 de novembro, para o ensino fundamental, e 20 de novembro, para o ensino médio.

    O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), responsável pelo Encceja, modificou as datas – antes fixadas para 22 e 23 de outubro – em função do referendo popular sobre o desarmamento, que será realizado no Brasil, em 23 de outubro. O diretor de Avaliação para Certificação de Competências do Inep, Ataíde Alves, informa que números parciais levantados pelo instituto indicam que no Brasil cerca de 39 mil jovens e adultos, de 79 municípios de todas as regiões, farão as provas. O número dos inscritos no Japão e na Suíça, diz, ainda estão sendo contabilizados, pois naqueles países o Inep trabalha em convênio com a Secretaria Estadual de Educação do Paraná.

    Avanços – No Japão, o Ministério da Educação aplicará as provas pelo sexto ano seguido, mas na Suíça será a primeira vez. O Japão tem, hoje, cerca de 270 mil brasileiros em atividade temporária e constitui a terceira maior comunidade brasileira no exterior. A primeira está nos Estados Unidos e a segunda no Paraguai. Na Suíça, dados do Consulado Brasileiro em Zurique, indicam que os brasileiros em atividade são cerca de 25 mil. A oferta do Encceja nesses países tem como objetivo melhorar os níveis de escolaridade dos filhos dos brasileiros para que, no retorno ao país, possam cursar o ensino profissional e ter acesso ao ensino superior.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • Os jovens e adultos com trabalho temporário ou residentes no Japão e os que estão em atividade na Suíça, inscritos para o Exame Nacional de Certificação de Jovens e Adultos (Encceja), antigo exame supletivo, farão provas neste fim de semana. Sábado, 19, as provas são para os inscritos no ensino fundamental e domingo, 20, para os do ensino médio.

    No Japão, o MEC, em parceria com a Secretaria de Educação do Paraná, aplicará as provas pelo sexto ano seguido, mas na Suíça será a primeira vez. O Japão tem hoje cerca de 270 mil brasileiros em atividade temporária e constitui a terceira maior comunidade brasileira no exterior. A primeira está nos Estados Unidos e a segunda no Paraguai. Na Suíça, dados do Consulado do Brasil em Zurique indicam que são cerca de 25 mil em atividade. O objetivo da oferta do Encceja nestes países é melhorar os níveis de escolaridade dos filhos dos brasileiros para que, no retorno ao país, possam cursar o ensino profissional e tenham acesso ao ensino superior.

    Repórter: Ionice Lorenzoni

  • Ministro da Educação, Abraham Weintraub, acompanha toda a logística na sede do Inep, em Brasília (DF)

    Dyelle Menezes, do Portal MEC

    Desde às 13h30 deste domingo, 3 de novembro, as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019 estão sendo aplicadas em mais de 1,7 mil municípios de todo o país. São 10.133 locais de provas que reúnem os 5 milhões de participantes. O primeiro dia do exame termina às 19 horas.

    Os candidatos respondem 90 questões sobre linguagens e ciências humanas e suas tecnologias. Também é o dia da redação, que precisa ser um texto dissertativo-argumentativo.

    A estudante Maria Fernanda Nogueira de Souza, 17 anos, chegou ao local de prova em Brasília assim que os portões foram abertos às 12h. "Eu acho que as provas de hoje vão estar tranquilas. Eu me preparei bem para isso. Espero ter notas boas e cursar Medicina", afirmou. Já a estudante Ana Paula Oliveira, de 18 anos, realiza o Enem 2019 com o intuito de cursar Direito. “Eu me preparei muito. Fiz cursinho e estudei bastante. Espero ir bem nas provas de hoje”, disse.

    A partir das 15h30 horas, os participantes poderão deixar os locais de prova. Antes disso, serão eliminados. Para levar o caderno de questões, os candidatos precisam sair a partir de 18h30, meia hora antes do término do primeiro dia do exame, que ocorre às 19 horas.

    Na sede do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em Brasília (DF), o ministro da Educação, Abraham Weintraub, acompanha toda a operação logística. Do local, monitora as atividades de todo o país e pode tomar decisões rápidas em caso de intercorrências.

    Mais cedo, Weintraub esteve no Centro Integrado de Comando e Controle (CICCN), na Polícia Rodoviária Federal, em Brasília (DF). No local funciona uma central de monitoramento das forças policiais que realizam um trabalho conjunto com os estados e o Distrito Federal.

    Novidades - Para garantir maior segurança, a edição 2019 do Enem trouxe uma novidade. O participante que levar aparelho eletrônico, como celular ou relógio, e este tocar durante a prova será eliminado na hora. Isso vale para ligações telefônicas e alarmes, por exemplo, mesmo que estiver lacrado.

    Com a nota obtida no Enem, os estudantes poderão cursar a graduação em universidades públicas e privadas. É possível também conseguir financiamento estudantil e participar de programas como Sisu e o Prouni. Quem tem o sonho de estudar fora do Brasil, pode ainda usar a nota para ingressar em cursos de 42 instituições de Portugal, pelo Enem Portugal.

    03/11/2019 - Primeiro dia de prova do ENEM 2019. Fotos: Luis Fortes/MEC

  • A 13ª edição das provas para obtenção do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras) será realizada nos dias 27 e 28 deste mês. Vão participar cerca de dois mil candidatos inscritos, distribuídos em 29 instituições de ensino superior do exterior e em 18 universidades brasileiras. O Celpe-Bras é desenvolvido e outorgado pelo Ministério da Educação por meio da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC). As provas são aplicadas simultaneamente no Brasil e em outros países com apoio do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

    Segundo José Andrade do Nascimento, do Departamento de Políticas Estratégicas da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC), coordenador do programa, o Celpe-Bras é o único certificado brasileiro de proficiência em português como língua estrangeira reconhecido oficialmente. É aceito em firmas e instituições estrangeiras de ensino como comprovação de competência na língua portuguesa e, no Brasil, é exigido pelas universidades para ingresso em cursos de graduação e em programas de pós-graduação. "O MEC é institucionalmente responsável pelo programa e se vale das estruturas que têm as instituições de ensino superior, tanto no Brasil quanto no exterior, para implementá-lo", explicou Andrade.

    O Celpe-Bras possui uma comissão formada por nove membros - todos professores da área de português para estrangeiros -, que formula as provas, faz o treinamento dos professores nas universidades brasileiras e no exterior, além da avaliação. São quatro os níveis de certificação: intermediário; intermediário superior; avançado; e avançado superior. Conforme informações da coordenação, o índice de aprovação é de 60%. Atualmente, 25 países fazem parte do programa. Polônia e Coréia do Sul, os mais novos integrantes, estão em processo de integração. Segundo Andrade, também é aguardada para breve a entrada de outros países africanos, uma vez que apenas a Namíbia está integrada.

    De acordo com o edital, o resultado das provas pode sair até 80 dias após a sua aplicação. Mas, normalmente, o MEC tem antecipado o resultado em cerca de 30 dias e divulgado no Diário Oficial da União e também na página do ministério na internet.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • A 13ª edição das provas para obtenção do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras) será realizada nos dias 27 e 28 deste mês. Vão participar cerca de dois mil candidatos inscritos, distribuídos em 29 instituições de ensino superior do exterior e em 18 universidades brasileiras. O Celpe-Bras é desenvolvido e outorgado pelo Ministério da Educação por meio da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC). As provas são aplicadas simultaneamente no Brasil e em outros países com apoio do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

    Segundo José Andrade do Nascimento, do Departamento de Políticas Estratégicas da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC), coordenador do programa, o Celpe-Bras é o único certificado brasileiro de proficiência em português como língua estrangeira reconhecido oficialmente. É aceito em firmas e instituições estrangeiras de ensino como comprovação de competência na língua portuguesa e, no Brasil, é exigido pelas universidades para ingresso em cursos de graduação e em programas de pós-graduação. "O MEC é institucionalmente responsável pelo programa e se vale das estruturas que têm as instituições de ensino superior, tanto no Brasil quanto no exterior, para implementá-lo", explicou Andrade.

    O Celpe-Bras possui uma comissão formada por nove membros - todos professores da área de português para estrangeiros -, que formula as provas, faz o treinamento dos professores nas universidades brasileiras e no exterior, além da avaliação. São quatro os níveis de certificação: intermediário; intermediário superior; avançado; e avançado superior. Conforme informações da coordenação, o índice de aprovação é de 60%. Atualmente, 25 países fazem parte do programa. Polônia e Coréia do Sul, os mais novos integrantes, estão em processo de integração. Segundo Andrade, também é aguardada para breve a entrada de outros países africanos, uma vez que apenas a Namíbia está integrada.

    De acordo com o edital, o resultado das provas pode sair até 80 dias após a sua aplicação. Mas, normalmente, o MEC tem antecipado o resultado em cerca de 30 dias e divulgado no Diário Oficial da União e também na página do ministério na internet.

    Repórter: Sonia Jacinto

  • Provinha Brasil pretende avaliar a alfabetização das crianças das redes públicas  (Foto: João Bittar)Responder como está a alfabetização das crianças das redes públicas é um desafio que têm, em 2008, os 5.564 municípios do país. A aplicação da Provinha Brasil nas turmas de alfabetização não é obrigatória, mas é um instrumento de auto-avaliação que o MEC oferece aos gestores do ensino fundamental e aos professores. Do conjunto de municípios, os 3.133 com os menores índices de desenvolvimento da educação (Idebs) receberão o material e as orientações impressos. Os demais têm acesso ao kit da Provinha Brasil pela internet.

    Dados da Coordenação de Ensino Fundamental da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) indicam que foi concluída na última sexta-feira, 25, a postagem do kit para os 3.133 municípios. Por orientação da secretaria, a gráfica que reproduziu as provas e as orientações aos gestores e professores postou primeiro os materiais para os municípios mais distantes, começando pelas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e depois para o Sudeste e o Sul. A Provinha Brasil foi elaborada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em conjunto com a SEB.

    Técnicos da Coordenação de Ensino Fundamental da SEB explicam que a Provinha é um instrumento dos municípios e que gestores, diretores e professores vão escolher o melhor momento de aplicá-la. Um dos objetivos do teste é identificar possíveis dificuldades das crianças em fase de alfabetização e corrigi-las, para que elas não cheguem às séries mais avançadas sem ter consolidadas as habilidades da leitura e da escrita. No documento que trata da Provinha, o Inep diz que o teste deve ser respondido por alunos com um ano de escolarização no ensino fundamental e que os gestores deverão se responsabilizar pelo sigilo das provas, aplicação e correção.

    Regiões — Três estados das regiões Nordeste e Sudeste reúnem o maior número de municípios com direito às provas impressas. A Bahia ocupa o primeiro lugar, com 385 municípios; Minas Gerais, com 307; e o Maranhão, com 207. Os estados da região Norte aparecem na relação com o menor número de municípios. Amapá e Roraima, com dez cada; Acre, com 21; e Rondônia, com 41. A lista dos 3.133 municípios com os menores índices de desenvolvimento da educação, por estado, contempla municípios de 26 estados.

    Os demais municípios que desejam aplicar a Provinha Brasil podem copiar todo o material diretamente do sítio do Inep. Basta que o gestor preencha os campos do usuário e senha, que é a mesma usada para o Educacenso. Até esta segunda-feira, 28, o Inep registrou 3.980 downloads da Provinha.

    Ionice Lorenzoni

    *Republicada com alteração de conteúdo

  • Alunos participarão da segunda Provinha Brasil em Novembro e Dezembro (Foto: João Bittar)As 138.456 escolas públicas que aplicaram a Provinha Brasil no início do ano letivo de 2008 receberão do Ministério da Educação o kit da segunda provinha, a ser aplicada nos meses de novembro e dezembro. O objetivo da segunda provinha é oferecer aos professores a oportunidade de fazer um diagnóstico do aprendizado dos seus alunos no período.

    De acordo com Edna Martins Borges, coordenadora-geral do ensino fundamental da Secretaria de Educação Básica (SEB), 3.133 municípios com Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de até 4,1 receberam o primeiro kit da Provinha Brasil, mas outros 1.547 tomaram a iniciativa de fazer o download e aplicar a prova. Na segunda edição, os 4.680 municípios receberão o kit do MEC, a título de estímulo. O kit é composto pelo caderno do aluno, caderno do professor/aplicador, um roteiro passo a passo de como aplicar a prova, um guia de correção e um material de reflexão sobre esse tipo de prova.

    Edna explica que é importante que as escolas que aplicaram a Provinha no início do ano também administrem a segunda, para ter um termo de comparação do aprendizado das crianças. O resultado desse trabalho fornecerá respostas diretamente aos professores responsáveis pela alfabetização das crianças e aos gestores da escola. Devem fazer a provinha as crianças do segundo ano do ensino fundamental.

    Ionice Lorenzoni

    Republicada com correção de informações

  • Provinha Brasil: Deve ser aplicada entre a segunda quinzena de novembro e dezembro (Foto: João Bittar)As redes públicas dos 4.680 municípios que aplicaram a primeira Provinha Brasil, no início do ano letivo de 2008, receberão do Ministério da Educação a segunda provinha impressa para ser aplicada entre a segunda quinzena de novembro e dezembro. Esse conjunto de municípios, mais as escolas estaduais que oferecem as séries iniciais do ensino fundamental, têm cerca de 3,7 milhões de crianças cursando o segundo ano do ensino fundamental.

    A coordenadora-geral do ensino fundamental da Secretaria de Educação Básica (SEB), Edna Martins Borges, explica que foi o interesse dos municípios pela provinha que motivou o MEC a ampliar a oferta do material impresso. Em março deste ano, receberam a prova impressa os 3.133 municípios com Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de até 4,1 pontos. A segunda etapa inclui todos os municípios que fizeram o download daquela prova e custearam a impressão do material.

    O município de Cuité, na Paraíba, é um exemplo do interesse das secretarias municipais de educação pela provinha. Segundo Edna Borges, Cuité está entre as redes que fizeram o download e aplicaram a prova. Agora o município receberá o material impresso. Em 2009, informa a coordenadora, todas as redes, municipais e estaduais, que tiverem crianças no segundo ano do ensino fundamental receberão do MEC a prova impressa. O objetivo é estimular as redes a fazerem o diagnóstico do aprendizado dos seus alunos no início e ao final do ano letivo.

    O kit da Provinha Brasil é composto pelo caderno do aluno, caderno do professor/aplicador, um roteiro passo a passo de como aplicar a prova, um guia de correção e um material de reflexão sobre esse tipo de prova.

    A SEB preparou a relação, por estado e na ordem alfabética, dos 4.680 municípios que receberão, no início de novembro, a provinha impressa.

    Ionice Lorenzoni

  • A Provinha Brasil, avaliação da rede pública de ensino que pretende aferir a alfabetização de alunos entre seis e oito anos de idade, será aplicada, pela primeira vez, em abril deste ano. Para garantir o sucesso da realização dos testes, é necessária uma parceria efetiva entre governos federal e estaduais, prefeituras, diretores e professores da educação básica. O assunto foi discutido na 5ª reunião do Grupo de Trabalho das Capitais e Grandes Cidades, na quarta-feira, 20, em Brasília.

    “É importante que haja articulação entre as secretarias estaduais e municipais de educação e as escolas”, disse a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar Lacerda. Ela salientou que a adesão ao plano de metas do compromisso Todos pela Educação, que faz parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), é pré-requisito para o município participar da Provinha Brasil.

    Maria do Pilar acredita que a formação de professores pode ser beneficiada com a criação da provinha. Isso porque, a partir da análise dos resultados, será possível identificar os pontos fortes e fracos do processo da aprendizagem. “A avaliação não busca estabelecer comparações entre escolas e, muito menos, o afastamento de professores. Se a professora não estiver alfabetizando corretamente seus alunos, ela deve receber a devida capacitação”, enfatizou a secretária.

    Para o diretor de avaliação da educação básica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC), Amaury Gremaud, a Provinha Brasil é um marco importante nas avaliações por quebrar paradigmas e introduzir procedimentos novos. “Um deles é a relação entre o MEC e as secretarias estaduais e municipais. A idéia é trabalhar em parceria. O Inep desenvolve instrumentos úteis e as secretarias tomam decisões quanto à aplicação e uso dos resultados obtidos”, avaliou.

    Gremaud ressalta que a Provinha não é uma avaliação que tenha utilização imediata. “Há uma série de passos a serem dados para entender o que os resultados significam para a educação como um todo”, explicou.

    Kit — Os municípios que aderirem à Provinha Brasil receberão um kit com seis itens — uma cópia da prova; uma carta dirigida à Secretaria de Educação, com instruções e sugestões sobre a aplicação; um manual do aplicador; um guia de correção; um documento explicativo sobre as matrizes e escalas e outro sobre o que fazer com os resultados dos testes. A partir do recebimento do kit, a secretaria fica encarregada de organizar a aplicação da prova no município.

    Os 1.242 municípios prioritários — apresentaram baixo índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) e têm recebido assistência do MEC —, além de 500 localidades que tiveram índice inferior a 3,1 nos anos iniciais do ensino fundamental, receberão as provas já impressas como estímulo a participar da avaliação. As demais redes terão de reproduzir o material por conta própria, seja por copiadoras, duplicadoras, gráficas ou  licitação. O material estará disponível na página eletrônica do Inep.

    Os alunos avaliados são os que iniciam o segundo ano de escolarização. Ou seja, que tenham estudado por um ano. Se a rede já aderiu ao ensino fundamental de nove anos, a prova será aplicada aos alunos do segundo ano. Se o modelo ainda é o de oito anos, farão as provas os estudantes da segunda série. Por isso, a idade pode variar.

    Habilidades — As questões da prova baseiam-se em habilidades como diferenciar letras de outros sinais gráficos, distinguir diferentes tipos de letras, identificar sílabas de palavras ouvidas ou lidas, identificar finalidades de textos e elementos de uma narrativa e escrever palavras e textos. São sete os níveis de conhecimento identificados no pré-teste, realizado no ano passado com 20 mil crianças de 12 estados. O nível três, no qual o aluno já lê palavras, é considerado satisfatório para o fim do primeiro ano de escolarização.

    Ao contrário da Prova Brasil, aplicada aos alunos da quarta e da oitava séries (ou quinto e nono anos, no ensino fundamental de nove anos), a Provinha Brasil não interfere no resultado do Ideb. O objetivo é verificar as dificuldades que as crianças encontram na leitura e na escrita e modificar o percurso no processo de aprendizagem. “Uma das metas do PDE é a alfabetização de todas as crianças até, no máximo, oito anos de idade. Para corrigir rumos, é preciso fazer uma verificação precoce”, explica Gremaud. Portanto, a própria professora, de posse dos resultados, pode intervir no planejamento pedagógico e fazer as modificações necessárias.

    No fim do ano, o Inep deve aplicar nova prova, semelhante à do início do ano, para aferir o conhecimento adquirido dos mesmos alunos avaliados, caso as escolas queiram comparar resultados.

    Letícia Tancredi

  • Provinha Brasil é um instrumento colocado à disposição das redes para auto-avaliação (Foto: João Bittar)Em abril e dezembro deste ano, crianças do ciclo de alfabetização, que vai dos seis aos oito anos, farão a Provinha Brasil. Os próprios professores aplicarão a prova em suas turmas, nos municípios que aderiram ao Plano de Ações Articuladas (PAR), uma das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).

    De acordo com a secretária de educação básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar Lacerda, a Provinha Brasil será estruturada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC) e oferecida às escolas, que se encarregarão de aplicá-la. Pela proposta de exame, testada pelo Inep com 22 mil alunos no fim do ano passado, parte das questões será lida pelo professor e respondida pelos alunos e parte lida pelos estudantes. O objetivo é verificar a compreensão que a criança tem de um enunciado e o domínio da leitura.

    “Não tem ranking. Provinha é um instrumento colocado à disposição das redes para auto-avaliação. Ao oferecer a prova no início e no fim do ano letivo, o objetivo do MEC é dar instrumentos às escolas para comparar o aprendizado dos alunos do ciclo de alfabetização e, se necessário, oferecer reforço escolar.

    Segundo Maria do Pilar, além de orientar o professor sobre o desempenho individual do aluno e do conjunto da turma e possibilitar o planejamento de aulas de reforço, a Provinha permite verificar se o estudante que entrou com seis anos aprendeu mais em relação àquele  matriculado aos sete. Com o crescimento do número de matrículas no ensino fundamental de nove anos, a partir do ingresso na escola aos seis, esse dado ganha importância por permitir a avaliação do aprendizado dos que chegam à escola pública mais cedo.

    O Censo Escolar de 2007 aponta 14,2 milhões de matrículas no ensino de nove anos, o que representa 44,3% das matrículas do ensino fundamental.

    Ionice Lorenzoni

    *Republicada com correção de informações

  • Provinha Brasil: avalia as habilidades de leitura e escrita de crianças matriculadas nos dois primeiros anos iniciais do ensino fundamental de escolas públicas (Foto: Júlio César Paes)A aplicação da Provinha Brasil às crianças matriculadas na rede municipal púbica de Lagoa Santa (MG) mudou a rotina de trabalho de gestores municipais e professores. A experiência foi relatada nesta terça-feira, 29, durante o encontro PDE: Uma Visão Institucional, em Brasília.

    Em Lagoa Santa, contou Francisca Pereira, diretora do Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (CEALE), vinculado à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a provinha propiciou uma reflexão sobre a prática pedagógica. “Muitas vezes, o trabalho dos professores é muito solitário. A prova soma um olhar externo ao olhar de dentro da escola”, disse Francisca, que acompanhou a aplicação da prova no município.

    O instrumento avalia as habilidades de leitura e escrita de crianças matriculadas nos dois primeiros anos iniciais do ensino fundamental de escolas públicas. O objetivo é diagnosticar os problemas na alfabetização para que todas as crianças saibam ler e escrever até os oito anos de idade.

    Francisca explicou que, ao receber o material de aplicação da prova, os professores passaram a refletir sobre o trabalho em sala de aula, o que induziu também a discussão sobre a formação continuada dos profissionais.

    Além disso, o sistema de avaliação-diagnóstica, como Francisca chama a provinha, mudou a organização do trabalho nas escolas ao ser incluída nos projetos pedagógicos das instituições. A  secretaria municipal elaborou um calendário durante todo o mês de maio, com leitura e discussão do material da prova com os professores, aplicação e correção dos testes e análise dos resultados. “Houve uma integração entre secretaria e escolas, um trabalho coletivo”, disse.

    Francisca destacou que, diante da identificação dos problemas de leitura e escrita enfrentados pelos alunos, foram elaboradas estratégias para superá-los já na educação infantil. “Os professores descreveram em detalhes cada habilidade avaliada por aluno e propuseram soluções lúdicas, com jogos de consciência fonológica para as crianças da educação infantil e jogos de consciência fonológica e fonêmica para os anos iniciais do ensino fundamental”, exemplificou.

    A prova é aplicada a meninos e meninas do segundo ano do ensino fundamental para verificar o que aprenderam após um ano de alfabetização. Com a prova, o professor pode saber o nível de desempenho de sua turma de forma imediata porque a aplicação e avaliação pode ser feita pelo próprio professor. A intenção não é classificar as escolas ou punir os alunos, mas oferecer subsídios ao trabalho do professor. A partir do diagnóstico das deficiências dos alunos, é possível melhorar a qualidade do ensino.

    A adesão das secretarias estaduais e municipais de educação à Provinha Brasil é voluntária. Este ano, o MEC distribuiu kits de aplicação impressos a 3.133 municípios. Além disso, cerca de 4,6 mil downloads do material foram realizados por secretarias de educação.

    Maria Clara Machado

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    PDE: apenas três municípios não aderiram

  • Provinha Brasil é um instrumento que verificará o processo de alfabetização e letramento das crianças com até oito anos de idade a partir de abril (Foto: João Bittar)Secretários de educação e gestores municipais de todo o país conheceram detalhes sobre a aplicação da Provinha Brasil ― instrumento que verificará o processo de alfabetização e letramento das crianças com até oito anos de idade a partir de abril. A secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar Lacerda, ressaltou a importância de se aplicar a provinha, durante o 3º Fórum Nacional Extraordinário dos Dirigentes Municipais de Educação, nesta terça-feira, 25, na Academia de Tênis, em Brasília.

    “A provinha não é uma avaliação como a Prova Brasil”, esclareceu a secretária, em referência à avaliação aplicada a alunos de 4ª e 8ª séries do ensino fundamental. “É um instrumento de gestão”, destacou. Segundo Pilar, a provinha será útil para que professores, diretores e as redes escolares reflitam sobre o processo de alfabetização. A partir dos resultados dos testes aplicados a crianças após um ano de alfabetização, professores e gestores poderão verificar quanto cada aluno sabe ler e escrever, quais suas dificuldades e habilidades.

    “Queremos estimular a escola a melhorar a alfabetização das crianças”, disse a secretária. Para Pilar, a provinha é uma ação que pode ajudar estados e municípios a cumprir a segunda diretriz prevista no plano de metas Todos pela Educação, que norteia as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Pela diretriz, todos os estados e municípios que aderem ao plano devem se comprometer a alfabetizar todas as crianças até os oito anos de idade. O plano de metas apresenta 28 diretrizes cujo foco é o aprendizado do aluno.

    Material ― A Provinha Brasil virá acompanhada de um kit com seis volumes. O material inclui a prova que será aplicada às crianças, orientações para aplicação e correção das provas e também sugestões de medidas para melhorar o processo ensino/aprendizagem. O material será distribuído até a primeira semana de abril a 3.133 municípios que possuem escolas com as primeiras séries do ensino fundamental e que tenham apresentado nota no Índice de Desenvolvimento da Educação (Ideb) até 4,1. A média nacional é 3,8. Os demais municípios poderão baixar a prova e todo o material pela página eletrônica do programa. Para isso, os gestores deverão usar a mesma senha do Educacenso.

    A prova é composta por 27 questões ― 24 de múltipla escolha e três de escrita ― e pode ser aplicada pelo próprio professor da turma de alfabetização. Mas a secretária de Educação Básica faz um alerta. “A tendência é que o professor ajude o aluno a fazer a prova”, afirmou. O professor terá de ler as questões e explicar que a prova é apenas um exercício para ajudá-lo a preparar as aulas, mas é o aluno que deve responder aos itens. “A prova é muito adequada a um menino ou menina de sete a oito anos”, disse.

    Maria Clara Machado

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