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  • Certa época, por conta de dificuldades econômicas que Portugal passava, o Brasil começou a receber uma grande quantidade de imigrantes portugueses. Depois, aconteceu o inverso, e os brasileiros começaram a recorrer a Portugal. Os africanos, no entanto, encontraram portas fechadas na Europa e passaram a ter o Brasil como local de destino. “Isso tem a ver com a relevância que a migração entre Brasil e Portugal tem adquirido nos últimos tempos”, explica Wilson Fusco, demógrafo e pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), autarquia vinculada ao Ministério da Educação.

    Fusco é responsável pelo dossiê Migrações em Países Lusófonos, 33º volume da revista científica produzida pela Diretoria de Pesquisas Sociais da Fundaj. A edição traz um dossiê temático sobre os fenômenos de migração entre Portugal, Brasil e alguns países da África, citando autores nacionais e internacionais com experiência no tema. No estudo, Fusco analisa as migrações desde o período colonial, levando em conta tanto as impressões de trabalhos contemporâneos quanto a percepção que os autores da literatura do século XIX tinham sobre a migração. O periódico pode ser acessado on-line e em breve terá versão impressa.

    O pesquisador e demógrafo Morvan Moreira, que também trabalhou na elaboração do volume, chama a atenção para um novo segmento: a migração acadêmica para escolas e universidades portuguesas. “É um certo rejuvenescimento do processo migratório. Os brasileiros que buscam hoje Portugal para estudar são tão numerosos, que alguma universidades estão tendo uma fração extremamente expressiva de brasileiros em sala de aula.”

    Segundo os autores, esse estudo partiu da necessidade de lançar novos olhares e entender melhor os processos migratórios e suas novas modalidades. O dossiê conta com uma série de estudos originais, com participação de pesquisadores portugueses e um comitê editorial misto de brasileiros e portugueses. “Mostra como as relações da Fundaj com Portugal estão sendo reforçadas e ampliadas”, reforça Morvan.

    Além dos dois pesquisadores da casa, o estudo conta com colaboração de três pesquisadores externos à Fundação: Ricardo Ojima, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN); Jorge Malheiros e João Peixoto, ambos da Universidade de Lisboa (Portugal).

    Cadernos de Estudos Sociais é uma publicação semestral da Fundaj destinada a divulgar trabalhos realizados por pesquisadores de universidades e instituições de pesquisa do Brasil e do exterior. Sua linha editorial busca dar espaço para o debate de temas atuais da sociedade por meio de discussões teórico-metodológicas e de resultados de pesquisas, resenhas e notas de pesquisa.

    Acesse a versão online do Caderno de Estudos Sociais  

    Assessoria de Comunicação Social, com informações da Fundaj

  • Boston (EUA)— O Brasil tem, a partir de agora, vaga permanente garantida na Universidade Harvard para um professor-visitante por ano. O acordo que institui a medida foi assinado por representante da instituição norte-americana e pelo presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães, nesta terça-feira, 10, no campus da universidade, em Cambridge, Estados Unidos. A seleção dos professores caberá à Capes.

    “Queremos construir um Brasil do futuro, e uma parte dele pode passar por Harvard”, afirmou a presidenta da República, Dilma Rousseff, que participou da cerimônia de assinatura do acordo. Para ela, as relações no campo da educação, ciência e tecnologia não podem ter fronteiras.

    Para Drew Faust, presidente (reitora) da Universidade Harvard, este é um momento de grandes possibilidades para a educação superior nos dois países. “Trabalharemos para sustentar o progresso da educação”, disse.

    Na oportunidade, a Capes firmou novo convênio com a universidade norte-americana e com a Fundação Lemann para a ampliação do programa Ciência sem Fronteiras do Ministério da Educação brasileiro. Os acordos têm o propósito de estabelecer projetos conjuntos de pesquisa, parcerias universitárias, intercâmbio de pesquisadores, professores-visitantes e estudantes de graduação e pós-graduação, programas de treinamento de professores e formação em tecnologias educacionais.

    Após a assinatura dos acordos, Dilma proferiu palestra na Harvard Kennedy School of Government, na qual abordou temas referentes à educação em todos os níveis. “Com nossos esforços para reduzir a desigualdade na educação, o Brasil seguirá na trajetória para estar à altura dos desafios que se apresentam”, afirmou.

    Letícia Tancredi

    Republicada com correções
  • O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) recebeu 393,8 mil inscrições até às 20 horas de segunda-feira, 12. Os candidatos têm prazo até as 23h59 do dia 23 próximo para fazer a inscrição, on-line. A inscrição é gratuita para estudantes de escolas públicas e para aqueles que se declaram carentes. As provas serão aplicadas em 8 e 9 de novembro próximo, às 13 horas (de Brasília).

    Este ano, pelas previsões, mais de oito milhões de candidatos pretendem fazer o exame, que dá acesso a políticas educacionais do governo federal, como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e o Programa Universidade para Todos (ProUni). O ministro da Educação, Henrique Paim, fez alerta aos estudantes sobre os prazos. “Na última edição, tivemos dois milhões de estudantes que fizeram a inscrição no último dia. É muito importante que façam a inscrição logo”, recomendou.

    O Enem de 2014 será realizado em 1.699 municípios. Tanto no sábado, 8 de novembro, quanto no domingo, 9, os portões de acesso aos locais de provas serão abertos às 12 horas e fechados às 13 horas, também de acordo com o horário de Brasília.

    As inscrições devem ser feitas na página do Enem na internet.

     

    Assessoria de Comunicação Social

     

    Leia também:

    Exame será realizado em 8 e 9 de novembro, com novidades na acessibilidade e segurança




  • O Brasil estará representado pela primeira vez na International Conference on World-Class Universities, que será realizada em sua quarta edição em Xangai, China, do dia 30 próximo até 2 de novembro. No encontro, integrantes da comunidade acadêmica e representantes dos setores educacionais de aproximadamente 40 países vão debater temas relacionados à excelência universitária.

    Realizada a cada dois anos, a conferência divulga e discute experiências de universidades de todo o mundo em busca do melhor desempenho possível. O Brasil será representado pelo secretário de educação superior do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa. Ele apresentará aos participantes as políticas do governo brasileiro para a educação superior, com destaque para o funcionamento do sistema universitário e para os avanços alcançados com os principais programas da área. “O Brasil tem hoje universidades que caminham para alcançar a excelência, uma vez que ocupamos o lugar de 13º produtor de ciência nova no mundo, e 90% desse conhecimento é produzido pelas universidades públicas”, diz o secretário.

    Na avaliação de Costa, após a consolidação dos mecanismos estabelecidos pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) para o controle da qualidade de cursos e instituições, o Brasil pode ter algumas de suas universidades incluídas no grupo das instituições de excelência. “A Sesu [Secretaria de Educação Superior] trabalha na elaboração de um programa de apoio às universidades federais brasileiras que se destacam nas ações de ensino, pesquisa e extensão e que, em curto prazo, podem se transformar em universidades de excelência”, afirma.

    Entre as iniciativas a serem citadas pelo secretário durante a conferência estão, além do Sinaes, o Programa Universidade para Todos (ProUni), criado em 2005 para conceder bolsas de estudos em instituições particulares a estudantes de baixa renda; o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). “As políticas públicas brasileiras voltadas para o ensino superior despertam a atenção de todo o mundo porque em pouco tempo promovem a democratização do acesso, com uma preocupação muito grande na garantia de qualidade”, destacou.

    Assessoria de Imprensa da Sesu




  • Termina nesta terça-feira, 3, às 23h59, o prazo para inscrição on-line de candidatos às bolsas remanescentes do Programa Universidade para Todos (ProUni) do Ministério da Educação. Podem concorrer estudantes já matriculados em curso de instituição particular de educação superior participante do programa. As vagas, portanto, destinam-se àqueles que já estão na universidade e pretendem obter bolsa de estudos.

    Para concorrer, o estudante deve preencher requisitos estabelecidos pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, e atender a uma das condições:

    • Ter efetuado inscrição, em todas as opções, em cursos com registro de não formação de turma no processo seletivo regular do ProUni.
    • Ser professor da rede pública, no efetivo exercício do magistério da educação básica, e integrar o quadro de pessoal permanente da instituição.
    • Ter participado do Enem, a partir da edição de 2010, e obtido, em uma mesma edição, no mínimo 450 pontos na média das notas das provas e nota na redação que não tenha sido zero.

    As inscrições devem ser feitas na página do  ProUni na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

    Confira a Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005


  • Termina nesta sexta-feira, 3, o período de inscrições para o programa Inglês sem Fronteiras, do Ministério da Educação. O início das aulas está previsto para o dia 20 próximo. Nesta edição do programa, foram oferecidas 14,7 mil vagas em cursos presenciais gratuitos de inglês para estudantes da educação superior.

    Participam do programa 43 universidades federais de 26 unidades da Federação. Na classificação, terão prioridade:

    Estudantes de cursos das áreas do programa Ciência sem Fronteiras
    Estudantes que tenham feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010 e obtido média igual ou superior a 600 pontos, incluindo a redação
    Estudantes que tenham concluído até 80% da carga horária total do curso
    Estudantes com maior índice de rendimento acadêmico, conforme parâmetros da própria universidade, e bolsistas ou ex-bolsistas do programa Jovens Talentos para a Ciência de qualquer curso de graduação

    Os cursos abordam o desenvolvimento de habilidades linguísticas e a preparação para exames internacionais de certificação de fluência em língua inglesa. A carga horária estabelece quatro aulas semanais de uma hora, distribuídas em pelo menos dois encontros na semana, em locais e horários definidos pela instituição que oferece o curso. A duração dos cursos varia de 30 a 120 dias.

    O Inglês sem Fronteiras surgiu para aprimorar a proficiência em língua inglesa dos estudantes brasileiros de graduação e ampliar suas chances de acesso a instituições vinculadas ao Programa Ciência sem Fronteiras. O programa prevê a oferta de cursos a distância e presenciais de língua inglesa, além da aplicação de testes de proficiência.

    Mais informações no Edital nº 11, de 26 de novembro de 2013, da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação, e na página do programa Inglês sem Fronteiras na internet.

    Assessoria de Comunicação Social

  • Maria Paula Bucci e Reynaldo Fernandes divulgaram nesta sexta-feira os dados do censo de 2008 da educação superior (Foto: Wanderley Pessoa)Em 2008, ingressaram em cursos de graduação 1,9 milhão de novos alunos, o que representa crescimento de 8,5% com relação a 2007. Os dados do censo da educação superior de 2008, divulgados nesta sexta-feira, 27, informam que o país tem 5,8 milhões de estudantes em instituições públicas e particulares.

    O censo também mostra evolução nas matrículas da educação a distância. Elas aumentaram 96,9% com relação a 2007 e, em 2008, passaram a representar 14,3% do total de estudantes na graduação. De acordo com o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Reynaldo Fernandes, a educação a distância agregou outros públicos — pessoas mais velhas ou que ingressaram na segunda graduação. Outra explicação é a de que as matrículas em educação a distância eram praticamente zero em 2002 e 2003.

    Para Maria Paula Dallari Bucci, secretária de educação superior do Ministério da Educação, a mudança das regras da educação a distância em 2007 é outro fator de incentivo. De acordo com a nova legislação, a instituição que oferecer cursos a distância deve ter polos presenciais autorizados pelo Ministério da Educação. O processo de supervisão dos cursos, pela Secretaria de Educação a Distância (Seed) do MEC, é outro fator destinado a assegurar ensino superior de qualidade, segundo Maria Paula.

    Dados atualizados da Secretaria de Educação Superior (Sesu) indicam que a taxa bruta de matrículas em cursos de graduação é de 25,52% — a taxa bruta corresponde ao total de matrículas no ensino superior dividido pelo total de jovens de 18 a 24 anos. Já a taxa líquida é de 13,71%. O cálculo dessa taxa leva em conta apenas as matrículas no ensino superior de estudantes na faixa etária de 18 a 24 anos.

    O Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado em 2001, previa para 2011, último ano de vigência, o ingresso na universidade de 30% das pessoas com idade entre 18 e 24 anos, em todo o Brasil. O cálculo da taxa líquida, de acordo com o PNE, desconhece pessoas que cursam graduação com idade acima de 24 anos, explica Maria Paula.

    Mais informações sobre o censo da educação superior estão disponíveis na página eletrônica do Inep.

    Ionice Lorenzoni

    Leia também: Censo aponta crescimento no ingresso de alunos em 2008

     

    Republicada com correção de conteúdo.

     

  • Os candidatos a bolsas de estudo selecionados na lista de espera do Programa Universidade para Todos (ProUni) têm esta terça-feira, 29, e a quarta, 30, para apresentar a documentação à instituição particular de educação superior responsável pela seleção. Cabe ao estudante convocado, a partir de agora, proceder à matrícula diretamente com as instituições de ensino.

    Participaram da lista de espera os candidatos não selecionados nas chamadas regulares, os pré-selecionados pela segunda opção de curso e aqueles que não foram chamados por não formação de turma.

    O ProUni oferece bolsas de estudos integrais e parciais (50% da mensalidade) em instituições particulares de educação superior com cursos de graduação e sequenciais de formação específica. Os candidatos precisam comprovar renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio para a bolsa integral; para a parcial, renda familiar, por pessoa, de até três salários mínimos.

    Professores dos quadros permanentes das redes públicas estaduais e municipais, em efetivo exercício do magistério, que concorram a bolsas em cursos de licenciatura, pedagogia ou normal superior estão dispensados de comprovar renda.

    Criado em 2004 pelo governo federal, o programa é dirigido a estudantes egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular, na condição de bolsistas integrais.

    Na segunda edição de 2014, o ProUni oferece 115.101 bolsas em 22.139 cursos de 943 instituições.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Senado Federal aprovou na quarta-feira, 8, o Projeto de Lei Complementar nº 12/2013, originário da Câmara dos Deputados, que cria a Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufesba), com sede em Itabuna. O texto segue agora para a sanção da presidenta da República, Dilma Rousseff.

    O modelo pedagógico da Ufesba, além dos cursos tradicionais, prevê a oferta de cursos de bacharelado interdisciplinar, com três anos de duração, e uma rede de colégios universitários, a ser formada em diversos municípios baianos. Esses colégios permitirão ao estudante passar metade do curso na cidade de origem. A universidade deve atender mais de 11 mil estudantes.

    A Ufesba será uma das quatro novas instituições federais de educação superior implantadas com a política de expansão universitária promovida pelo governo federal. Inicialmente, além da sede em Itabuna, ela contará com câmpus nos municípios de Porto Seguro e Teixeira de Freitas. A Ufesba deve iniciar as atividades já em 2014 e estará completamente implantada em 2020.

    As três outras universidades federais em fase de implantação são a da Região do Cariri (UFRC), com sede em Juazeiro do Norte, Ceará; a do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), com sede em Marabá, e a do Oeste da Bahia (Ufob), em Barreiras.

    Diego Rocha


  • O Ministério da Educação definiu as datas para abertura das novas inscrições para o Programa Bolsa-Permanência para 2017. Os estudantes quilombolas e indígenas terão prazo de 1º de março a 28 de abril para realizar o pedido do benefício no primeiro semestre. Para o segundo semestre, o período é entre 1º de agosto e 29 de setembro. Para estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, também atendidos pelo programa, as datas de inscrição ainda não foram definidas.

    O Programa Bolsa-Permanência é uma ação do Governo Federal de concessão de auxílio financeiro a estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, indígenas e quilombolas, matriculados em instituições federais de ensino superior. O recurso é pago diretamente ao estudante de graduação por meio de um cartão de benefício.

    No início do programa, ainda atendendo quilombolas e indígenas, eram 4.736 estudantes. Com a ampliação do programa, que passou a incluir jovens em situação de vulnerabilidade social, o número saltou para 13.931 em 2016, o que gerou um estouro orçamentário e levou à suspensão de novas inscrições em maio deste ano, ainda na gestão Mercadante.

    Assessoria de Comunicação Social

  • O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), em resolução publicada nesta segunda-feira, 13, estabelece procedimentos para o pagamento de auxílio financeiro a estudantes de baixa renda das instituições federais de educação superior integrantes do programa Bolsa-Permanência. Estudantes indígenas e quilombolas matriculados em cursos de graduação dessas instituições também serão contemplados.

    A bolsa-permanência, lançada na quinta-feira, 9, será concedida a estudantes que atendam os critérios da política de cotas para ingresso na educação superior, estejam matriculados em cursos com carga horária além de cinco horas diárias e que tenham renda familiar mensal de até 1,5 salário mínimo por pessoa. A bolsa, de R$ 400, será paga pelo Banco do Brasil.

    O programa também atenderá indígenas que comprovem residência em comunidades tradicionais reconhecidas e quilombolas matriculados em universidades federais. Esses estudantes receberão R$ 900 de apoio financeiro, independentemente do curso.

    Cabe às secretarias de Educação Superior (Sesu) e de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação coordenar o desenvolvimento, a atualização e a manutenção de sistema informatizado específico para a gestão do programa. Também é responsabilidade das duas secretarias indicar ao FNDE as metas anuais para o pagamento de bolsas do programa e a respectiva previsão de desembolso, bem como fazer a estimativa da distribuição mensal de tais metas e dos recursos financeiros destinados ao pagamento das bolsas.

    A Resolução do FNDE nº 13, com os procedimentos para pagamento do auxílio do programa Bolsa-Permanência foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 13, seção 1, páginas 14 e 15. Na mesma edição, páginas 12 a 14, seção 1, foi publicada a Portaria do MEC nº 389, de 9 de maio de 2013, que cria o programa.

    Assessoria de Comunicação Social

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  • Médicos brasileiros ou estrangeiros residentes no Brasil, que obtiveram diploma de graduação em instituições estrangeiras reconhecidas no país de origem, podem se inscrever para o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida), do Ministério da Educação. As inscrições estão abertas até 10 de julho, pela internet.

    A primeira edição do exame, que a partir de agora será anual, consta de provas objetivas, de múltipla escolha e discursiva, marcadas para 28 de agosto, em caráter eliminatório. Os médicos aprovados estão aptos a fazer o exame de habilidades clínicas, em 1º e 2 de outubro, também eliminatório. As provas serão aplicadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

    De acordo com Cláudia Griboski, diretora de avaliação da educação superior do Inep, o candidato ao Revalida deve ficar atento a uma série de informações que serão solicitadas no ato da inscrição. Ela destaca, entre as mais importantes, a indicação da instituição pública onde o médico deseja obter a revalidação do diploma e o local onde vai fazer os exames escritos. Ele deve, ainda, ter o número do CPF e o diploma médico. Será obrigatório enviar as imagens de frente e verso do diploma ao preencher a inscrição.

    No Revalida 2011, 37 instituições públicas de ensino superior – federais, estaduais e municipais – aderiram ao exame e estão aptas a emitir certificado. As provas escritas serão aplicadas pelo Inep em cidades das cinco regiões do país – Brasília, Porto Alegre, Manaus, Fortaleza, Rio de Janeiro e Campo Grande. Na prova de habilidades clínicas, todos os candidatos serão avaliados em Brasília.

    Cláudia Griboski explica que todo o processo de revalidação dos diplomas deve estar concluído em dezembro deste ano. Quando o Inep concluir a etapa das provas, encaminhará o resultado a cada universidade que tiver candidatos inscritos. São esperados cerca de 800 médicos para o Revalida deste ano.

    Provas – O exame objetivo tem 110 testes que abordam conteúdos, competências, habilidades e nível de desempenho, descritos na matriz de correspondência curricular. O prazo para essa prova é de cinco horas; a prova descritiva terá cinco questões também relativas a conteúdos, habilidades e desempenho. A duração é de três horas. A prova de habilidades clínicas terá dez questões.

    Até 2010, os estudantes formados em medicina em universidades estrangeiras precisavam revalidar os diplomas em instituição pública brasileira, mas cada universidade adotava procedimentos próprios. Segundo Cláudia Griboski, com a criação do Revalida, o Ministério da Educação unifica o processo e o exame passa a ser anual.

    Ionice Lorenzoni

    Confira informações no edital nº 8/2011, que trata de datas, locais, relação das instituições, documentos exigidos e ficha de inscrição do Revalida.



  • Estudantes e Coordenadores de Curso têm até esta sexta-feira, 22, para apresentar interposição de recurso diante do indeferimento ou ausência de análise das solicitações de dispensa de prova do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) 2018. Conforme Edital do Enade, para todas as solicitações de dispensa indeferidas cabe interposição de recurso junto ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), por iniciativa do estudante ou do Coordenador, exclusivamente pelo Sistema Enade.

    O período para recursos foi aberto em 4 de fevereiro. O Inep enviou comunicações, via e-mail, para todos os estudantes que têm direito à interposição de recurso. Os coordenadores de curso também receberam comunicações personalizadas, solicitando que alertem os estudantes. Há três situações distintas para interposição de recursos. São elas:

    - Solicitação de dispensa apresentada pelo estudante por motivos de ordem pessoal ou de compromissos profissionais indeferida pela IES: o estudante pode acessar o Sistema Enade, verificar a justificativa apresentada pelo Coordenador do Curso para indeferimento da solicitação e apresentar recurso com a inclusão de justificativas e documentações complementares, quando necessário.

    - Solicitação de dispensa por motivos de ordem pessoal ou de compromissos profissionais não analisada pela IES: o estudante pode acessar o Sistema Enade e apresentar recurso com a inclusão de justificativas e documentações complementares, quando necessário. 

    - Solicitação de dispensa por motivos de compromissos acadêmicos vinculados ao curso avaliado no Enade ou por ato de responsabilidade da IES indeferida pelo Inep: o coordenador do curso pode acessar o Sistema Enade, verificar a justificativa apresentada pelo Inep para indeferimento da solicitação e apresentar recurso com a inclusão de justificativas e documentações complementares. 

    Dispensa – Os nomes dos estudantes em situação regular foram disponibilizados no Sistema Enade em 2 de janeiro, quando também foi aberto o período para solicitação de dispensa. De 2 a 31 de janeiro, tanto por iniciativa do estudante quanto da Instituição de Educação Superior (IES), foi possível apresentar documentos que justificassem a ausência na prova. A Solicitação de Dispensa de Prova por iniciativa da IES era um direito dos estudantes que tiveram compromissos acadêmicos vinculados ao curso avaliado pelo Enade (mobilidade acadêmica) e para estudantes que não compareceram ao local de prova em decorrência de ato de responsabilidade da IES. Quando o motivo da ausência foi pessoal ou profissional, a solicitação de dispensa é responsabilidade do estudante. No mesmo período, os Coordenadores de Curso deveriam analisar e deliberar sobre as solicitações dos estudantes.

    Regularização – Estudantes que permanecerem em situação irregular perante o Enade 2018 mesmo após o período de recursos, em decorrência do não cumprimento de um ou mais critérios para obtenção de regularidade (prova e Questionário do Estudante), poderão ser regularizados por ato do Inep no segundo semestre de 2019, após o encerramento das inscrições da próxima edição do Enade. A regularidade no Enade é pré-requisito para a colação de grau.

    Acesse o Sistema Enade

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Instituição com maior oferta de vagas entre as 95 que aderiram ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu), a Universidade Federal do Piauí (UFPI) abre quase um terço dessas vagas em cursos noturnos. Do total de 5,9 mil registradas no sistema, 1,56 mil são oferecidas no turno da noite.

    Os 30 cursos noturnos da UFPI, divididos entre licenciatura e bacharelado, estão distribuídos na sede, em Teresina, e nas unidades da instituição nos municípios de Floriano, Parnaíba, Bom Jesus e Picos.

    UFPI — Oferta de cursos noturnos pelo Sisu

    Câmpus

    Vagas

    Cursos

    Teresina

    816

    14

    Parnaíba

    256

    5

    Picos

    300

    6

    Floriano

    140

    3

    Bom Jesus

    50

    1

    Total

    1.562

    29



    No país, a oferta de cursos noturnos ocupa a segunda colocação na distribuição das vagas oferecidas pelas 95 instituições de ensino superior federais e estaduais que aderiram ao Sisu para o primeiro semestre de 2012. Os noturnos abrem 38,8 mil das 108,5 mil vagas disponíveis no sistema. Ficam em primeiro lugar os de jornada integral (46,6 mil). Os demais se dividem entre matutinos (13,2 mil) e vespertinos (9,8 mil).

    Agenda— Os candidatos a vagas na educação superior por meio do Sisu podem consultar, pela internet, a relação das instituições de ensino que aderiram ao sistema para o processo seletivo do primeiro semestre de 2012, cursos que oferecem e número de vagas. Está à disposição um roteiro para orientar o processo de inscrição, que estará aberto de 7 a 12 de janeiro próximo.

    O Sisu selecionará os candidatos por meio da nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011.

    Ionice Lorenzoni

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  • O reajuste, que beneficiará 23,1 mil médicos-residentes, faz parte de uma série de medidas adotadas pelo governo federal para estimular a formação de especialistas no país e oferecer mais médicos com formação adequada à população brasileira (foto: João Bittar/MEC – 10/3/07)Os Ministérios da Saúde e da Educação reajustaram em 24,8% o valor da bolsa paga aos profissionais que estão cursando residência médica e de outras áreas da saúde. A medida beneficia 23.134 residentes, que passarão a receber R$ 2.976,26 por mês. O aumento, segundo portaria interministerial, começará a ser repassado a partir desta segunda-feira, 1º de julho. Este é o maior reajuste já dado aos residentes do país e vai impactar em R$ 133,05 milhões no orçamento do Governo Federal.

    A ação faz parte de uma série de medidas que vêm sendo adotadas pelo Governo Federal para estimular a formação de especialistas no país e ofertar mais e melhores médicos à população brasileira. Está previsto incentivo de R$ 100 milhões aos hospitais para ampliação e oferta de novas bolsas.

     

    Dos 23.134 médicos cursando residências no país, 2.284 profissionais participam do Pró-Residência, iniciativa do Ministério da Saúde para oferta de bolsas em instituições públicas estaduais e municipais e sem fins lucrativos. Os demais 7.834 residentes atuam em instituições federadas, com incentivo pago pelo Ministério da Educação. Para outros profissionais de saúde, existe a residência multiprofissional, com oferta de 5.285 bolsas.

     

    Vagas – Na criação das novas vagas de residência serão priorizadas as especialidades de que o país mais precisa, tais como pediatria, psiquiatria, neurologia, radiologia e neurocirurgia. As novas vagas estarão abertas aos municípios ou regiões que tiverem mais de 50 mil habitantes, com o mínimo de 100 leitos hospitalares e cinco leitos por residente. Com a oferta de mais 12 mil bolsas, o número de vagas de residência vai se igualar ao de graduados.

     

    As medidas serão acompanhadas de um incentivo anual de R$ 100 milhões em hospitais e unidades de saúde que expandirem programas de residência. Serão repassados R$ 200 mil por hospital para aplicação em reforma e entre R$ 3 mil a R$ 8 mil por mês por vaga criada.

     

    Aliado ao investimento na formação, o Ministério da Saúde já tem contratados R$ 7,1 bilhões para construção, ampliação e reforma de unidades de saúde visando melhorar a qualidade do atendimento à população e reduzir o tempo de espera.


    Assessorias de Comunicação Social do MEC e do Ministério da Saúde

     

  • Um estudo sobre a artrite reumatoide, doença crônica autoimune, foi realizado com a participação de pesquisador do Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (CHC-UFPR), além de outros três centros de estudos do Brasil. Sebastião Cezar Radominski, chefe da especialidade de reumatologia do CHC e professor da UFPR, vem pesquisando um novo medicamento para a artrite reumatoide no Centro de Estudos em Reumatologia desde 2005.

    “A pesquisa desenvolveu um medicamento inovador, de uma nova classe terapêutica (anti-JAK3), o tofacitinibe, que age bloqueando a sinalização para a inflamação agora dentro do núcleo das células, reduzindo a progressão da doença e impedindo a destruição articular”, diz Radominski. Segundo ele, cerca de 80 pacientes participaram dos estudos clínicos de fases 2 e 3. A maioria está ainda nos estudos de extensão em longo prazo no centro de estudos.

    Com perfil de segurança e eficácia semelhantes aos imunobiológicos, que são administrados de forma injetável em instituições de saúde, esse novo fármaco pode ser usado por via oral, tornando o procedimento economicamente muito mais viável.

    Após estudos de fase 3, o medicamento foi aprovado, em 2012, pelo Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos e, no fim de 2014, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Portanto, está disponível para uso no Brasil, desde maio último, por intermédio de planos de saúde e vendas em farmácia, sob prescrição médica. No momento, aguarda incorporação na tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) para uso em toda a rede pública. A partir das pesquisas de Radominski, o Ministério da Saúde incorporou os medicamentos abatacepte, golimumabe, tocilizumabe e rituximabe contra a artrite reumatoide na tabela do SUS, em 2013.

    Autoimune – A artrite reumatoide leva à inflamação e à destruição das articulações em médio e longo prazo. Se não for tratada em suas fases iniciais, pode acarretar deformidades irreversíveis. É uma das maiores causas de incapacidade, especialmente em mulheres adultas jovens, com impacto na qualidade de vida. É também um dos principais motivos de próteses articulares totais nessa faixa etária, além de provocar o aparecimento de osteoporose precoce, especialmente por uso crônico de corticoides.

    Embora esse mal não tenha cura, a descoberta de novos tratamentos, como os chamados imunobiológicos (anti-TNFs e outros), constitui uma revolução e alento no tratamento nos últimos 15 anos. Ainda assim, cerca de 30% dos pacientes permanecem com a doença em atividade, apesar de todos os avanços recentes.

    Os medicamentos imunobiológicos disponíveis atualmente são de uso injetável, seja intravenoso ou subcutâneo, o que pode ser um obstáculo à adesão ao tratamento por boa parte dos pacientes. A ação dos fármacos atuais se dá por bloqueio de proteínas, o que leva a inflamações fora do núcleo das células.

    Assessoria de Imprensa da Ebserh

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    Às vésperas de encerrar o período de enquadramento dos cursos e a inscrição dos estudantes habilitados ao Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2018, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) registrou mais de 11 mil cursos enquadrados até esta quarta-feira, 8 de agosto. A expectativa do Inep é de que o enquadramento chegue a 11.500 cursos até domingo, 12, quando termina o prazo das instituições de educação superior. Deste total, estima-se que 9 mil cursos terão estudantes concluintes inscritos por seus respectivos coordenadores e avaliados pelo Enade.

    O enquadramento de curso é o processo pelo qual uma instituição vincula seus cursos às respectivas áreas de avaliação do Enade, correlacionadas ao projeto pedagógico dos cursos, com base nas Diretrizes de Prova publicadas no Portal do Inep. O enquadramento e a inscrição dos estudantes devem ser feitos, respectivamente, pelos procuradores educacionais institucionais e pelos coordenadores de cursos, no Sistema Enade. Entre 13 e 31 de agosto eles terão oportunidade de fazer retificações nos processos.

    Este ano, o Enade vai avaliar os estudantes dos cursos que conferem diploma de bacharel em 14 áreas, além de 13 áreas que conferem diploma de tecnólogo. Administração, direito e ciências contábeis têm o maior número de cursos enquadrados até o momento.

    Devem ser inscritos no Enade 2018 todos os estudantes ingressantes e concluintes habilitados de cursos de bacharelado e superiores de tecnologia vinculados às áreas de avaliação previstas no Edital Inep nº 40/2018. O estudante habilitado deverá ser inscrito independentemente de haver registro de participação em edições anteriores. Os estudantes ingressantes habilitados, inscritos pelas instituições, ficarão dispensados da participação no Enade e terão sua situação de regularidade atribuída pelo Inep ao final do período de inscrições. Os estudantes concluintes devem preencher o Questionário do Estudante e realizar a prova do Enade 2018, que será aplicada em 25 de novembro.

    Uma novidade do Enade 2018 é que não há mais inscrição pelo coordenador de curso dos estudantes irregulares de anos anteriores. Estudantes irregulares perante o Enade, por ausência na prova ou ausência de preenchimento do Questionário do Estudante, terão sua situação regularizada, por ato do Inep, a ser regulamentado em normativa específica, com início previsto em 3/9/2018. Já os estudantes irregulares por ausência de inscrição, em decorrência de omissão da instituição, terão sua situação regularizada por declaração de responsabilidade da instituição, a partir de 3/9/2018.

    Avaliados – Em 2018, o Enade vai avaliar os estudantes dos cursos que conferem diploma de bacharel nas áreas de: administração, administração pública, ciências contábeis, ciências econômicas, comunicação social – jornalismo, comunicação social – publicidade e propaganda, design, direito, psicologia, relações internacionais, secretariado executivo, serviço social, teologia e turismo. Também serão avaliados os cursos que conferem diploma de tecnólogo nas áreas de: tecnologia em comércio exterior, tecnologia em design de interiores, tecnologia em design de moda, tecnologia em design gráfico, tecnologia em gastronomia, tecnologia em gestão comercial, tecnologia em gestão da qualidade, tecnologia em gestão de recursos humanos, tecnologia em gestão financeira, tecnologia em gestão pública, tecnologia em logística, tecnologia em marketing e tecnologia em processos gerenciais.

    Enade – O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes é componente curricular obrigatório dos cursos de graduação e é composto por dois instrumentos obrigatórios: uma prova para avaliação de desempenho dos estudantes e um Questionário do Estudante. De acordo com a legislação, devem ser inscritos no exame os estudantes ingressantes e concluintes dos cursos de graduação avaliados na edição. No histórico escolar do estudante ficará registrada a situação de regularidade em relação ao Enade.

    Confira as Diretrizes de Prova do Enade

    Acesse o Sistema Enade

    Conheça o Edital Inep nº 40/2018

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep


  • A partir de zero hora desta terça-feira, 26, os estudantes interessados em participar do segundo processo seletivo de 2018 do Programa Universidade para Todos (ProUni) podem fazer a sua inscrição. Serão ofertadas 174.289 vagas, sendo 68.884 integrais e 105.405 parciais, em 1.460 instituições de ensino superior. As inscrições deverão ser realizadas apenas pela página do ProUni na internet, até as 23 horas e 59 minutos do dia 29.

    Para se candidatar, é necessário ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2017, ter alcançado no mínimo 450 pontos de média e ter tido nota superior a zero na redação. Importante lembrar que as notas de outras edições do Enem não valem para pleitear uma bolsa.

    Além disso, só podem participar estudantes brasileiros que não possuem curso superior e que tenham cursado o ensino médio completo na rede pública ou como bolsista integral na rede privada. Alunos que fizeram parte do ensino médio na rede pública e a outra parte na rede privada na condição de bolsista, ou que sejam deficientes físicos, ou professores da rede pública também podem solicitar bolsas.

    Para ter direito a uma bolsa integral o candidato deve ter uma renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio. As bolsas parciais de 50% são destinadas aos alunos que têm uma renda familiar per capita de até três salários mínimos. Quem conseguir uma bolsa parcial, e não tiver condições financeiras de arcar com a outra metade do valor da mensalidade, pode utilizar o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

    Os resultados com a lista dos candidatos pré-selecionados estarão disponíveis na página do ProUni na internet, a partir do dia 2 de julho para a primeira chamada e 16 de julho para a segunda.

    ProUni – O ProUni é um programa do Ministério da Educação que concede bolsas integrais e parciais de 50% em cursos de graduação e sequenciais de formação específica em instituições de educação superior privadas. As instituições que participam do programa têm isenção de alguns tributos.

    Na primeira edição do ProUni deste ano, foram ofertadas aproximadamente 243 mil bolsas, sendo 113.863 integrais e 129.124, parciais. Desde que foi criado, em 2004, o ProUni já atendeu 2,5 milhões de estudantes, sendo que 70 % com bolsas integrais. 

    Acesse a página do ProUni 

    Assessoria de Comunicação Social

     

  • Termina nesta quinta-feira, 21, às 23h59 (horário de Brasília), o prazo para os inscritos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de 2014 verificarem os dados cadastrados on-line pelas instituições de educação superior. Caso o estudante considere necessário, pode pedir retificação, a ser feita pela instituição de ensino que o inscreveu.

    Participarão das provas, que serão aplicadas em 23 de novembro próximo, às 13h (de Brasília):

    •  Estudantes dos cursos de ciências exatas, licenciaturas e áreas afins que tenham expectativa de conclusão do curso até julho de 2015.
    •  Estudantes de ciências exatas, licenciaturas e áreas afins que tiverem concluído mais de 80% da carga horária mínima do currículo do curso até o fim do período de inscrição.
    •  Estudantes de cursos superiores de tecnologia nas áreas de controle e processos industriais, informação e comunicação, infraestrutura e produção industrial, com expectativa de conclusão até dezembro próximo, e que tiverem concluído mais de 75% da carga horária mínima do currículo até o fim do período de inscrição.

    Criado em 2004, o Enade integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Sob a responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), o exame afere o rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação ao conteúdo programático, suas habilidades e competência. É obrigatório para os selecionados e condição indispensável para a emissão do histórico escolar.

    Os dados sobre a inscrição no exame devem ser conferidos pelos estudantes na página do Enade na internet. A lista de cursos avaliados nesta edição consta da Portaria Normativa nº 8, de 14 de março de 2014. São 33 cursos nas áreas de ciências exatas, licenciatura e áreas afins.

    Assessoria de Comunicação Social, com informações do Inep



  • A Advocacia-Geral da União (AGU) e os ministérios da Educação e da Saúde conseguiram quatro vitórias na primeira instância da Justiça Federal pela antecipação de tutela para que os estudantes que participaram do Programa de Valorização do Profissional de Atenção Básica (Provab) recebam o acréscimo de 10% ou 20% de suas notas nos programas de seleção para residência médica. A pontuação extra é garantida pela Resolução nº 3/2011, da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC.

    As ações foram movidas contra a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, a Universidade Estadual de São Paulo (Unicamp), a Fundação Carlos Chagas e a Faculdade de Medicina da Universidade Paulista Julio de Mesquita. As decisões obrigam as instituições a incluir a pontuação adicional nos resultados finais dos processos seletivos para residência médica para o ano de 2014 para os candidatos que apresentarem certificação do Provab.

    O programa de valorização tem como propósito reconhecer e estimular a atuação de médicos, enfermeiros e cirurgiões-dentistas em equipes multiprofissionais que atuam na atenção básica e nas estratégias de saúde da família. Podem participar profissionais que já concluíram a graduação e tenham registro profissional no respectivo conselho de classe.

    De acordo com o Provab, que está inserido no programa Mais Médicos, os participantes do programa firmarão contrato de trabalho de pelo menos 12 meses com os municípios. As prefeituras terão o compromisso de contratar os profissionais com remuneração equivalente àquela praticada pela estratégia de saúde da família e oferecer moradia à equipe contratada, quando for o caso. Aos profissionais que optarem por participar do programa por dois anos, será oferecido curso de especialização em saúde da família, sob responsabilidade de universidade pública integrante do Sistema Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (Una-SUS).

    O candidato à residência médica que tiver cumprido integralmente o estabelecido no programa de valorização faz jus à pontuação adicional, no exame de ingresso, de 10% para a participação por um ano e de 20% para dois anos.

    Assessoria de Comunicação Social

    Acesse as decisões judiciais na página do Provab na internet
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